Estudos Clínicos em Bioquímica LL
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Diabetes Mellitus
Caso Clínico 1
Caso Clínico 2
Caso Clínico 3
Caso Clínico 4
Caso Clínico 5
Caso Clínico 6
Material Complementar
Referências
1/9
Diabetes Mellitus
Além das funções digestivas, libera dois hormônios: insulina e glucagon (Figura 1).
A insulina é o hormônio responsável pelo transporte da glicose para dentro das células.
Alguns indivíduos podem ter defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em
ambas, o que ocasionará aumento de glicose no sangue (hiperglicemia), resultando no
desenvolvimento do Diabetes Mellitus (DM).
Os sinais clínicos mais frequentes do DM são: polidipsia (sede excessiva), polifagia
(aumento do apetite), poliúria (produção do excesso de urina) e perda de peso (Figura 2).
Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovada por
Exames Laboratoriais;
Uma complicação grave que pode ocorrer no DM1 é a cetoacidose diabética. A deficiência
de insulina estimula a lipoproteína lipase resultante do aumento nos níveis de ácidos graxos
livres. Quando esses ácidos graxos livres alcançam o fígado, são esterificados à acetil–CoA,
que são oxidadas nas mitocôndrias do fígado e produzem corpos cetônicos (Figura 3).
Figura 3 – Catabolismo durante o jejum. O aumento da
secreção de glucagon e a diminuição da secreção de
insulina durante o jejum favorecem o catabolismo. Essas
alterações hormonais promovem a liberação de glicose,
ácidos graxos, corpos cetônicos e aminoácidos para o
interior da corrente sanguínea. Observe que o fígado
secreta glicose derivada tanto da decomposição do
glicogênio hepático quanto da conversão de
aminoácidos na neoglicogênese
Fonte: FOX, 2007
O diagnóstico laboratorial do diabetes pode ser realizado por meio de glicemia de jejum,
glicemia 2 horas após teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e Mellitus (DM) pode
hemoglobina glicada (HbA1c) (Tabela 1).
Glicemia de
< 100 100 a 125 ≥ 126
jejum (mg/dL)
Glicemia 2 horas
após TOTG com
< 140 140 a 199 ≥ 200
75g de glicose
(mg/dl)
Hemoglobina
< 5,7 5,7 a 6,4 ≥ 6,5
glicada (%)
Pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia, tais como poliúria, polidipsia, polifagia
e emagrecimento, devem ser submetidos à dosagem de glicemia ao acaso e, independente
do jejum, não havendo necessidade de confirmação por meio de segunda dosagem, caso se
verifique glicemia aleatória ≥ 200mg/dl.
É importante diagnosticar o DM o quanto antes, pois se os níveis de hiperglicemia
persistirem, ocorre o desenvolvimento das complicações crônicas que são categorizadas
como distúrbios microvasculares e macrovasculares, que resultam em retinopatia,
nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e doença arterial
periférica.
A Doença Renal do Diabetes (DRD) é uma das complicações mais comuns. É a principal
causa de insuficiência renal crônica e de pacientes em hemodiálise. O rastreamento da DRD
deve ser feito logo após o diagnóstico do Diabetes Tipo 2 ou, no caso de Diabetes Tipo 1, 5
anos após o diagnóstico.
Estimativa da taxa de Filtração Glomerular (etTFG): deve ser estimada por meio de
equações que empreguem a creatinina sérica e sejam ajustadas para idade, gênero e
etnia. Os Laboratórios deverão calcular a TFG estimada com a equação CKD-EPI ou
MDRD e reportá-la no laudo sempre que for solicitada dosagem de creatinina sérica.
TG B100, CII,
VLDL 300 a 800 < 1,006
endógenos CIII e E
*Apo: apoliproteína; VLDL: lipoproteínas de muito baixa densidade; IDL: lipoproteínas de densidade
intermediária; LDL: lipoproteínas de baixa densidade; HDL: lipoproteínas de alta densidade; TG:
triglicerídios
SCIELO
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VEJA EM SCIELO
Categoria de risco
‡ Quando os níveis de triglicérides estiverem acima de 440mg/dl (sem jejum). O médico solicitante faz
outra prescrição para a avaliação de triglicérides com jejum de 12 horas e deve ser considerado um
Se uma placa instável se rompe, o conteúdo liberado forma um coágulo que pode resultar
na oclusão completa e súbita da artéria afetada e infarto da área do miocárdio irrigada por
ela.
A Proteína C Reativa (PCR) é uma proteína plasmática sintetizada no fígado que funciona
como um marcador sensível e dinâmico de inflamação e é útil para a detecção de Risco
Cardiovascular.
Níveis de PCR estão associados ao aumento do risco de doença arterial periférica, infarto
do miocárdio, AVC e morte súbita cardiovascular. Sua concentração na circulação pode
aumentar até 10 mil vezes durante a resposta aguda do organismo a uma infecção ou
trauma tissular maior. Essa proteína praticamente inexiste na circulação de pessoas
saudáveis.
Os pacientes com DHGNA têm risco 3 vezes maior de desenvolver DM2. Já os pacientes
diabéticos com EH têm aumento de 2 a 4 vezes na ocorrência de hepatopatia grave, cirrose
e CHC, além de aumento de 3 vezes no risco de mortalidade geral quando comparados à
população sadia.
Caso Clínico 1
Parte 1
Contexto 1
Um jovem de 19 anos de idade é encontrado pelo pai em estado de coma. Imediatamente,
ele ligou para o serviço de emergência e, ao chegar, os paramédicos realizaram o exame
físico e verificaram mucosas secas e pele desidratada. O paciente foi levado para o hospital
e lá foram feitos alguns exames laboratoriais: Glicemia 490mg/dl. Foram detectados
autoanticorpos circulantes da ilhota (anti-insulina, anti-GAD, anti-ICA512).
Pergunta 1
Qual das seguintes opções é o diagnóstico mais provável?
Ingestão de grande quantidade de açúcar.
Síndrome de Cushing.
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Parte 2
Contexto 2
O paciente realizou outros exames e teve como resultado: exame de urina para glicose (4+) e
para corpos cetônicos (3+). Ph arterial <7,3.
Saiba mais sobre Cetoacidose diabética.
Capítulo 7 – Diabetes e outras desordens dos carboidratos. p. 52-4
do livro: MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o Laboratório –
Princípios e interpretações. 5. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2009.
Pergunta 2
Os resultados mostram que o paciente estava em cetoacidose
diabética.
Leia as afirmativas a seguir:
Apenas I
Apenas II
Apenas I e II
Apenas II e III
I, II e III
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Parte 3
Contexto 3
O pai do paciente relatou que o filho tinha descoberto há pouco tempo que tinha Diabetes
Tipo 1 e que estava fazendo injeções de insulina diariamente. Foi solicitado, também, o
exame de hemoglobina glicada (HbA1c) que teve como resultado 14%.
Pergunta 3
Qual é o valor de (HbA1c) recomendado como um bom controle
glicêmico?
>7%
6,5%
5,7%
6,4%
<7%
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Parte 4
Contexto 4
O rastreamento da Doença renal do diabetes (DRD) deve ser iniciado logo ao diagnóstico de
DM nos pacientes com DM2 e após cinco anos do início nos casos de DM1. No entanto,
pacientes com DM1 que se encontrem na puberdade ou com DM persistentemente
descompensado têm de ser rastreados independentemente dessas indicações.
Diagnóstico da doença renal do Diabetes. Avaliação, prevenção e
tratamento da doença renal do Diabetes Mellitus p. 318-20.
OLIVEIRA, J. E. P.; MONTENEGRO JUNIOR, R. M.; VENCIO, S. (org.).
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, São Paulo: Clannad,
2019-2020. Leia mais abaixo:
SAUDE
VEJA EM SAUDE
Pergunta 4
O rastreamento precisa ser anual e basear-se em:
Creatinina
Ureia
Medida da albuminúria
Ácido úrico
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C O NT I NU A R
Parte 5
Caso Clínico 2
Parte 1
Contexto 1
Mulher de 55 anos, obesa, chega à Clínica com queixas de sede intensa e micção excessiva.
Foram realizados exames de glicemia no sangue, cujo resultado foi 380mg/dl e exame de
urina, que mostrou a presença de 4+ de glicose e níveis de insulina elevados.
Pergunta 1
Qual é o diagnóstico mais provável?
Infecção urinária.
Síndrome de Cushing.
Tumor de pâncreas.
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Parte 2
Contexto 2
A paciente recebeu o diagnóstico de Diabetes Tipo 2 (DM2). Na mesma ocasião, foi
realizada a HbA1c teve resultado de 12%, demonstrando hiperglicemia crônica. Nesse caso,
é importante avaliar, também, o comprometimento renal. Umas das principais
complicações crônicas é a Doença Renal do Diabetes (DRD), a principal causa de
insuficiência renal crônica e de indivíduos que ingressam na hemodiálise.
Pergunta 2
Indivíduos com diagnóstico do DM2 devem realizar o rastreamento
para DRD. Leia as afirmativas a seguir:
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas I.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
Todas.
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Parte 3
Contexto 3
A paciente apresentou níveis de EUA de 250 mg/g e uma eTFG de 22 ml/min/1,73m².
Pergunta 3
A classificação da DRC de acordo com a eTFG e EUA é:
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Parte 4
Contexto 4
A paciente apresentou aumento dos níveis de colesterol LDL, colesterol total e triglicerídeos,
assim como diminuição do colesterol HDL. O Diabetes Mellitus tem efeito severo nos vasos
sanguíneos, particularmente, na patogênese da aterosclerose, que causa o bloqueio dos
vasos pelo acúmulo de gordura e formação de placas de gordura.
Pergunta 4
Que outra complicação pode ocorrer devido à aterosclerose?
Hepatite.
Erisipela.
Retinopatia diabética.
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Parte 5
Caso Clínico 3
Parte 1
Contexto 1
Paciente de 67 anos, masculino, chegou à emergência com dor forte no peito e relatou ter
história familiar de infarto agudo do miocárdio. Na avaliação clínica, foi diagnosticado com
hipertensão e os exames de sangue apresentaram os seguintes valores: Colesterol total
(CT): 258 mg/dL, Colesterol HDL: 36 mg/dL Triglcerideos (TG): 176 mg/dL, Colesterol LDL-c:
187 mg/dL, Glicemia de jejum (GJ): 120 mg/dl Hemoglobina glicada: 6,0%.
Pergunta 1
De acordo com valores do perfil lipídico, quantas horas de jejum é
ideal para o paciente?
8 horas.
12 horas.
6 horas.
14 horas.
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C O NT I NU A R
Parte 2
Pergunta 2
O perfil lipídico indica alterações importantes. Leia as afirmativas a
seguir:
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
I, II e III.
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Parte 3
Contexto 2
Os marcadores cardíacos também são exames importantes e úteis para o diagnóstico do
infarto agudo do miocárdio. O músculo cardíaco é composto por fibras contráteis actina e
miosina. O médico solicitou exames das enzimas troponina I, CK-MB e Mioglobina.
Figura 7
Fonte: Adaptada de KUMAR, 2021
Pergunta 3
Os resultados dos exames estão relacionados conforme o gráfico a
acima.
É correto afirmar que:
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
I, II e III.
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Parte 4
Contexto 3
Para o diagnóstico do IAM, é essencial a combinação do histórico, das alterações
Eletrocardiográficas (ECG) características e dos marcadores bioquímicos de lesão do
miocárdio presentes no plasma. As alterações características do ECG são específicas do
IAM, mas são inconclusivas ou ausentes em até 30% dos pacientes, conforme representa a
figura a seguir. É nesse grupo de pacientes que os marcadores cardíacos são mais úteis.
Figura 8 – Alterações no ECG durante um IM em
evolução, desde a pré-admissão até 1 ano depois.
Fonte: MURPHY, 2019
Pergunta 4
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) aplica-se aos pacientes nos
quais há suspeita de isquemia miocárdica. No Infarto Agudo do
Miocárdio, o ECG apresenta ondas Q, alterações do segmento ST,
inversão da onda T e bloqueio do ramo esquerdo.
Assinale a alternativa CORRETA:
Ondas Q significam que a área da necrose miocárdica
se estende por toda a espessura da parede
ventricular.
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C O NT I NU A R
Parte 5
Contexto 4 – Resolução do Caso Clínico
O quadro desse paciente é típico de uma Síndrome Coronária Aguda, o que, nesse caso,
pode ser a manifestação de um Infarto do Miocárdio (IAM) fulminante. O resultado é do
Eletrocardiograma com o histórico e os resultados elevados da troponina plasmática,
embora esta possa não estar elevada em pacientes com Síndrome Coronariana aguda até 12
horas após o início da dor.
Caso Clínico 4
Parte 1
Contexto 1
Paciente de 72 anos, hipertenso, procurou atendimento médico de rotina. Relata ter história
familiar de infarto. Seu pai faleceu aos 59 anos. Nega tabagismo, faz caminhadas eventuais
aos finais de semana e conta ter episódios de dor torácica fugazes e sem relação com
esforços. Na avaliação médica, apresentou Pressão Arterial 148 × 68, circunferência
abdominal de 105cm. Os Exames Laboratoriais apresentam os seguintes resultados:
Colesterol total: 263 mg/dL, Colesterol HDL 35 mg/dL, Triglicerídeos: 150 mg/dL, Coleserol
LDL: 198 mg/dL PCR-us: 2 mg/L GJ: 130 mg/dL e Hemoglobina glicada: 6,7%.
Pergunta 1
A estimativa o colesterol LDL passou a ser calculada por uma nova
fórmula a partir de 2017. Leia as afirmativas:
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e III.
Apenas II e III.
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C O NT I NU A R
Parte 2
Contexto 2
É importante controlar os níveis de colesterol elevado, pois é um dos principais fatores de
risco modificável para Doença Cardiovascular, Doença Arterial Coronariana e AVC
Isquêmico. Estudos mostram que a redução do colesterol LDL diminui a taxa de desfechos
cardiovasculares.
Pergunta 2
De acordo com o risco cardiovascular do paciente em questão, qual
é a meta terapêutica do colesterol LDL?
< 50 mg/dl.
< 70 mg/dl.
C O NT I NU E
Parte 3
Contexto 3
Os níveis da Proteína C Reativa Ultrassensível do paciente, PCR-us: 2 mg/L apresenta
médio risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular.
Pergunta 3
Em relação a esse marcador, leia as afirmativas e assinale a
alternativa correta:
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
I, II e III.
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Parte 4
Contexto 4
O paciente apresentou níveis de GJ: 130mg/dl e hemoglobina glicada: 6,7%.
Pergunta 4
Em relação aos resultados, é correto afirmar:
I - O paciente é pré-diabético.
II - A hemoglobina glicada (HbA1c) é um exame utilizado tanto no
diagnóstico quanto no monitoramento do DIABETES.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
I, II e III.
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C O NT I NU A R
Parte 5
Caso Clínico 5
Parte 1
Contexto 1
Paciente do sexo masculino, 50 anos, procurou atendimento por aumento do volume
abdominal. Refere história de etilismo há 14 anos, sem história de tabagismo, uso de drogas
ou transfusões sanguíneas prévias. No exame físico, estava ictérico e apresentava aranhas
vasculares no tórax e eritema palmar. O abdome estava globoso, além de baço palpável
2cm a seguir do rebordo costal.
Pergunta 1
Como o Laboratório pode ajudar na avaliação desse paciente?
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Parte 2
Contexto 2
O fígado exerce papel essencial na hemostasia. Todos os fatores de coagulação, exceto o
fator VIII, são sintetizados nos hepatócitos.
Pergunta 2
Qual teste de coagulação pode ser realizado a fim de avaliar a
função hepática?
Proteína C.
Proteína S.
Antitrombina.
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Parte 3
Contexto 3
O paciente apresentou aumento de TP.
Pergunta 3
Foi realizado também os marcadores de função hepática, que teve
como resultados AST em 72 U/L (VR: 21-42 U/L), ALT em 34 U/L (VR:
21-42 U/L), fosfatase alcalina em 120 U/L (VR: 40-130 U/L).
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
I, II e III.
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C O NT I NU E
Parte 4
Contexto 4
A albumina tem uma meia-vida biológica longa no plasma (∼20 dias). Portanto, as quedas
significativas na albumina são lentas se a síntese diminuir subitamente. O paciente
apresentou valores de bilirrubina total em 2,5 mg/dl (VR: < 1 mg/dl), bilirrubina direta em 2
mg/dl (VR: < 0,4 mg/dl) e albumina em 2,9 g/dl (VR: 3,5-5,5 g/dl).
Pergunta 4
A __________ é uma proteína plasmática importante, sendo
sintetizada exclusivamente pelos hepatócitos. Na cirrose, devido ao
dano progressivo do parênquima hepático, ocorre ___________ na
capacidade de síntese desta proteína.
Albumina; aumento.
Albumina; diminuição.
Hemoglobina; aumento.
Hemoglobina; diminuição.
Transferrina; aumento.
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Parte 5
Caso Clínico 6
Parte 1
Contexto 1
A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é considerada a Doença Hepática
Crônica mais comum em todo o mundo, com prevalência de 6 a 35% na população em geral,
podendo atingir 95% dos obesos, 92% dos dislipidêmicos e 69% dos diabéticos. Nos EUA,
atualmente, é responsável pela terceira maior causa de transplantes hepáticos. Estima-se
que, em 2025, será a principal causa de transplante de fígado.
Pergunta 1
A fibrose é o fator prognóstico mais importante na DHGNA e está
correlacionada com desfechos relacionados ao fígado e à
mortalidade. A presença de fibrose avançada identifica pacientes
que necessitam de investigação hepatológica com biópsia
confirmatória. Em 20 anos, 3 a 5% desses pacientes podem evoluir
para cirrose ou CHC, com alta mortalidade. Leia as afirmativas e
assinale a alternativa a correta:
I - No Diabetes Melito, pode ocorrer progressão da esteato-hepatite
não alcoólica diretamente em carcinoma hepatocelular.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
I, II e III.
SUBMIT
C O NT I NU A R
Parte 2
Contexto 2
Todos os indivíduos com EH devem ser rastreados para características de SM,
independentemente das enzimas hepáticas. Todos os indivíduos com enzimas hepáticas
persistentemente anormais devem ser rastreados para DHGNA, pois se trata da principal
causa inesperada para enzimas hepáticas elevadas.
Pergunta 2
Qual exame possui níveis elevados e deve ser distinguido daqueles
de pacientes com hemocromatose?
Ferro.
Reticulócitos.
Tempo de trombina.
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Parte 3
Contexto 3
O paciente em questão apresenta diabetes e dislipidemia. No exame físico, pode-se
observar hepatomegalia em até 75% dos casos.
Pergunta 3
Em relação aos fatores associados, leia as afirmativas a seguir:
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas II e III.
I, II e III.
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Parte 4
Pergunta 4
A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é uma
condição clinicopatológica caracterizada por acúmulo de
__________.
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Parte 5
Material Complementar
Livros
Capítulo 24 – O sistema endócrino – Pâncreas endócrino. p. 1131-61 do livro: KUMAR, V. et al.
Robbins & Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro:
GEN/Guanabara Koogan Ltda., 2021.
Capítulo 12 – O coração, p. 565-6 do livro: KUMAR, V. et al. Robbins & Cotran – Patologia –
Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: GEN/Guanabara Koogan Ltda
Leitura
Porto, J. R. et al. Avaliação da função renal na doença renal. CP RBAC., Rio de Janeiro, v. 49,
n. 1, p. 26-35, 2017. Disponível em:
RBAC
VEJA EM RBAC
PRMJOURNAL
VEJA EM PRMJOURNAL
Estratificação do Risco Cardiovascular para Prevenção e Tratamento da Aterosclerose e
Metas Terapêuticas. p. 14-7. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção
da Aterosclerose – 2017. Disponível em:
CARDIOL
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VEJA EM CARDIOL
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Referências
LOTAIF, Leda. Doença renal crônica – Um perigo para quem tem diabetes e
pressão alta. Nefrologista do HCor. Disponível em:
https://youtu.be/ulUgPnz1b8s?list=PL5VSGSV4sr8AMfb-
FMWe1yMAF904qUBmk.
MONITORIZAÇÃO da glicemia em casa. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2017/07/24/monitorizacao-da-glicemia-em-
casa/.