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Noções sobre o Sistema Imunitário


Células do sistema imunitário
As células predominantes no SIH são os leucócitos, também
designados por glóbulos brancos, assegurando as funções de
resposta inata e adaptativa. A Figura esquematiza as células
constituintes de cada tipo de imunidade, sendo possível identificar
vários grupos de acordo com o tipo de função que desempenham.

Os leucócitos são o componente celular mais importante do sistema


imunitário, representam cerca de 5% do volume de sangue existente
no corpo humano adulto e têm uma ação indispensável no sistema
imunitário, tanto ao nível da resposta inata como adaptativa. Os
leucócitos são produzidos na medula óssea e no tecido linfático,
sendo posteriormente libertados no sangue e transportados para todo
o organismo. Para serem eficazes, os leucócitos têm de ser
conduzidos para os locais onde são necessários, os seja, onde existe
uma infeção.
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Noções sobre o Sistema Imunitário
Para tal, são libertados pelas células dos tecidos
vários mediadores químicos e componentes de
microrganismos que atuam como sinais
químicos para atrair os leucócitos. A fagocitose
consiste na destruição de microrganismos pelas
células fagocitárias, cujas mais importantes são
os neutrófilos e os macrófagos.
Os granulócitos, correspondentes a cerca de
60% do total de leucócitos, são células com
núcleo multilobulado e que contém grândulos
citoplásmicos preenchidos com elementos
químicos, nomeadamente enzimas.
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Noções sobre o Sistema Imunitário
É possível identificar três formas distintas:

- neutrófilos: embora tenham um tempo de vida curto


(até 2 dias), existem em maior número e, juntamente
com os macrofagos, são importantes no processo de
fagocitose de microorganismos na resposta imune
inata;

- eosinofilos: libertam químicos tóxicos que atacam


alguns parasitas; reduzem a resposta inflamatória
através da produção de algumas enzimas;

- basófilos: libertam mediadores químicos (histamina)


para promover a inflamação.
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Noções sobre o Sistema Imunitário
Os agranulócitos dividem-se em dois tipos de células:
monócitos e linfócitos, correspondendo respetivamente a
cerca de 30 a 40% % e aproximadamente 7% do total de
leucócitos no sangue.

Após a sua produção na medula óssea, ao sair do sangue


os monócitos transformam-se em macrófagos, fagocitando
bactérias, células mortas, fragmentos de células e outros
corpos estranhos existentes nos tecidos.

Os macrófagos têm também a habilidade de apresentar


antigénios a outras células, sendo também denominadas
de células apresentadoras de antigénio (Antigen
Presenting Cell - APC). Juntamente com os neutrófilos,
estas células desempenham um papel predominante e
essencial na resposta imune inata.
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Noções sobre o Sistema Imunitário
Os linfócitos, constituídos por um núcleo redondo em cujo citoplasma forma um fino
anel em redor. A resposta é adaptativa na medida em que o sistema se adapta,
reconhecendo tipos específicos de patogénios.

Após a primeira infeção com um determinado patogénio não referenciado pelo SIH e
a consequente resposta, o sistema aprende a lidar com esse patogénico,
memorizando-o.

Esta característica permite que as sucessivas infeções com o mesmo patogénio


sejam tratadas de uma forma mais rápida e eficiente pelo SIH. Ao contrário da
resposta inata, a adaptativa é mais lenta especialmente na primeira infeção com um
patogénio desconhecido, sendo detetada normalmente em 96 horas e podendo
demorar cerca de três semanas a ser tratada.

As células predominantes do sistema imune adaptativo são os linfócitos, dividindo-se


em células-B e células-T. A sua principal função é a produção de anticorpos e outros
mediadores químicos responsáveis pela destruição de microrganismos.

Embora sejam produzidos na medula óssea, os linfócitos deslocam-se pelo sangue


para os tecidos linfáticos (gânglios linfáticos, baço, amígdalas, nódulos linfáticos e
timo), onde proliferam e produzem mais linfócitos.
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Noções sobre o Sistema Imunitário
As células natural killer (termo oriundo do inglês Natural Killer Cell), também
conhecidas como células exterminadoras naturais ou células NK são definidas como
células citotóxicas não específicas que são importantes na resposta precoce às
células tumorais e infecções virais.

As células NK são oriundas da medula óssea, linfócitos granulares grandes que


correspondem a 5-15% das células mononucleares do sangue periférico. Possui
tamanho ligeiramente maior que o do linfócito pequeno, e a presença do citoplasma
granular abundante, permitem diferenciá-las do linfócito T. Comumente elas são
referidas como linfócitos granulares grandes. Seu citoplasma, bem como o dos
linfócitos T, é caracterizado por grânulos citotóxicos que contêm dois potentes
mecanismos que medeiam a lise da célula-alvo.

As células NK e os linfócitos T expressam numerosas moléculas de superfície


semelhantes e exterminam as células infectadas e as células neoplásicas por meio de
mecanismos similares. Duas moléculas encontradas na membrana, CD16 e CD56,
são comumente utilizadas para identificação das células NK. Estas últimas também
expressam receptores em sua membrana.
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Componentes Celulares do SI
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Componentes Celulares do SI

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