William Schnoebelen - Maçonaria

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 155

MAÇONARIA

DO OUTRO LADO DA LUZ

William Schnoebelen
Ex-Maçom do 32º grau

Tradução de Lucian Benigno


MASONRY – BEYOND THE LIGHT
Maçonaria – Do Outro Lado Da Luz
1ª Edição em inglês © 1991 William Schnoebelen
1ª Edição em português © 1995 CLC Editora
CLC EDITORA
Caixa Postal 700, 12201-970
São José dos Campos (SP)
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 2

Para uns, é uma excelente organização cristã. Mas, para os maçons de grau
mais elevado que sabem o que se passa nos bastidores, é algo muito diferente.
William Schnoebelen estudou muito para alcançar o 32º grau da maçonaria.
Porém, quanto mais subia mais impiedade descobria.
Se você pensa que uma pessoa pode ser um bom cristão e um bom maçom
ao mesmo tempo, precisa conhecer os fatos. Saiba que:
 Para ser maçom, precisa primeiro fazer um juramento que, na verdade, é
uma negação de Jesus Cristo.
 O pai da moderna maçonaria disse: "Lúcifer é Deus!"
 Conheça todos os fatos ocultos com alguém que aprendeu o que os
maçons dos graus menores jamais ouvem ... a maior das trevas está por
trás da luz da maçonaria.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 3

CONTEÚDO

Prefácio.......................................................................... 4
Introdução....................................................................... 5
1. A Melhor Coisa Que Já Me Aconteceu!....................13

PARTE 1 – A "Religião" da Maçonaria

2. É Possível que a Maçonaria Seja Uma Religião?............18


3. Serve o Maçom a Dois Mestres?..................................... 23
4. O Deus "Genérico" da Maçonaria.....................................28
5. O Verdadeiro Nome do Deus da Maçonaria.....................36
6. Quem é Jesus para a Loja?..............................................44
7. Guardando os Mandamentos de Deus.............................54
8. Juramentos Perigosos e Proibidos?.................................66
9. A "Estrela do Oriente".......................................................72
10. Jardins-de-Infância para o Satanismo?............................80
11. Sinais, Toques e Confusões da Maçonaria!.....................89
12. Salvação de Pelica...........................................................99

PARTE 2 – A História da Maçonaria

A Estrutura da Franco-maçonaria Americana ................108


13. Pode Uma Árvore Má Produzir Bons Frutos?................109
14. Não Há Ajuda Para o Filho da Viúva?............................115
15. Os Filhos do Baphomet..................................................123
16. A Fraternidade Rosacruz................................................132
17. A Loja-Mãe e os Illuminati..............................................137
18. Albert Pike e o Sexo com Demônios..............................146
19. A Ligação com a Bruxaria..............................................158
20. Fecha-se a Armadilha da Maçonaria!.............................169
21. A Maldição e a Esperança..............................................178
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 4

22. Como Proteger a Sua Família........................................189


23. Combatendo o Inimigo...................................................201
Apêndice I ............................................................................210
Apêndice II ...........................................................................215
Notas ...................................................................................218
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 5

PREFÁCIO

ESTE livro é produto de um esforço imenso, e eu gostaria de agradecer às muitas


pessoas que oraram pela sua conclusão.
O Enganador não gosta dos livros escritos a respeito deste assunto difícil e
controvertido, e a batalha espiritual tem sido intensa.
Reconheço humildemente o apoio das orações de pessoas (numerosas demais
para mencionar) por detrás deste livro, e oro para que ele traga glória e honra ao nome
do meu "Venerável Mestre", Jesus Cristo.
Algumas pessoas extraordinárias foram indispensáveis para a confecção do livro.
Gostaria de agradecer especialmente a minha esposa, Sharon, pelo apoio amoroso e
paciência com seu "marido escritor", bem como pelos seus vislumbres perspicazes e
pelo imenso auxílio na datilografia e na organização. Gostaria de agradecer a Ed
Decker, que tanto foi uma fonte importante de inspiração quanto um crítico e editor
prestativo durante os estágios formativos deste projeto.
Também preciso mencionar os vislumbres úteis, a sabedoria e a assistência na
pesquisa da parte de Mick Oxley, Aron Rush e Jim Zilonka.
O propósito deste livro é falar "a verdade em amor" (Efésios 4:15), para que
muitos sejam trazidos das trevas para a luz!
William J. Schnoebelen

O Espírito me levantou entre a terra e o céu e me levou a Jerusalém em visões de Deus, até
a entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos
ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.
Eis que a glória do Deus de Israel estava ali, como a glória que eu vira no vale. Ele me disse:
Filho do homem, levanta agora os olhos para o norte. Levantei os olhos para lá, e eis que da banda
do norte, à porta do altar estava esta imagem dos ciúmes, à entrada. Disse-me ainda: Filho do
homem, vês o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui,
para que me afaste do meu santuário? Pois verás ainda maiores abominações.
Ezequiel 8:3-6
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 6

INTRODUÇÃO

O CORDEIRO OU A PELICA?

O sol quente do meio-dia batia forte quando eu desci do meu carro. Apesar de ser
um dia ensolarado de verão em Iowa, a luz que raiava no meu coração era mais
brilhante ainda! Enquanto eu atravessava a rua, dirigindo-me à loja maçônica da
minha cidade, havia uma alegria em meus passos que ninguém, exceto Jesus, poderia
trazer!
Deus estava no Céu e tudo parecia certo no mundo. Eu havia entregado a minha
vida a Jesus fazia apenas poucos dias, e sentia uma nova leveza interior, que era
estimulante e gerava forças. Sentia-me quase como se andasse alguns centímetros
acima do asfalto quente e trêmulo.
Entrar na comparativa escuridão do templo maçônico trouxe algum alívio do
calor. A grande estrutura de pedra proveu um amparo contra o sol. Estava no templo
porque havia sido convidado para um almoço. Essa não era a minha Loja, pois eu tinha
sido franco-maçom na vizinhança de Wisconsin e havia mudado para o Iowa apenas
poucos meses antes.
As jurisdições maçônicas estão dispostas de tal forma que cada estado nos
Estados Unidos tem sua própria Grande Loja, e cada uma é autônoma. Apesar de que a
Grande Loja de Iowa reconheceu a minha Grande Loja em Wisconsin como legítima,
tive de fazer alguns arranjos para unir-me a esta Loja na nova comunidade. Até então,
eu era apenas um convidado.
Tinha ido num fim de tarde a uma das reuniões regulares da Loja, e fui desafiado
pelos oficiais locais quanto ao meu conhecimento do "trabalho ritual" e sobre a minha
posse do cartão atualizado. Como as duas coisas estavam em ordem, foi-me permitido
adentrar no ritual, e posteriormente fui convidado para este almoço, que era uma
oportunidade de confraternização. Aceitei alegremente, sentindo que seria uma boa
oportunidade para conhecer o pessoal.
Todavia, entre a reunião e o almoço, fiz uma transição extraordinária entre um
reino e outro. Deus havia entrado na minha vida de uma maneira miraculosa. Através
de uma série notável de eventos, dobrara os joelhos ao lado da minha cama, segurando
um folheto amarrotado da Chick em meus dedos trêmulos. Aquele folheto declarava
que tudo o que eu precisava fazer para ser aceitável à vista de Jesus era pedir-lhe para
perdoar meus pecados e para ser meu Senhor e Salvador.
Depois de passar a vida em "altos" e "baixos" metafísicos variados, eu quase me
recusava a fazer isso. Tendo gastado quase toda a minha vida de trinta e quatro anos
pulando de galho em galho religioso, buscando o que eu pensava que era Deus, isso
me parecia simples e rápido demais. Mesmo ajoelhado, perguntei-me pela centésima
vez: Será que pode ser tão simples? Um sussurro atravessou meu coração, dizendo
"Sim".
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 7

Decidindo finalmente aceitar o que a Bíblia e Deus realmente diziam, rendi-me


aos pés de Jesus. Nunca soubera o quanto eu era vazio até que Jesus me preencheu
com o seu Espírito Santo! Era o novo modelo "Nascido de Novo" do Bill
Schnoebelen, infinitamente melhorado, que entrou neste templo maçônico.
Enquanto descia as escadas, do templo para o refeitório, estava cheio de
expectativa. Empolgava-me a idéia de fazer alguns novos amigos nesta cidade e,
portanto, não estava preparado para o que ocorreria em seguida.
No momento em que sentei junto à longa mesa ricamente posta com alimentos e
porcelanas, senti um banho de água fria naquela alegria que tão recentemente
iluminara a minha alma. Olhei para as mesas, procurando algo que indicasse a origem
do que eu estava experimentando. Será que alguém mais sentia aquilo? Cerca de cem
homens estavam sentados à minha volta, num convívio fraternal! Pelos apertos de
mãos e pelas histórias contadas em meio ao barulho da prataria e dos risos, não parecia
que meus "irmãos" tinham sido atingidos.
Quando se deu graças, meu espírito pareceu ficar ainda mais entristecido. No
final da oração invencivelmente não sectária, todos respondemos na forma tradicional
com "Assim seja!" As palavras tinham gosto de absinto em minha língua!
Não acredito que tenha tocado em nenhum alimento naquela hora. Meu estômago
parecia tão pesado quanto a minha alma. Eu não conseguia apagar a profunda
inquietude que sentia. Nunca havia experimentado nada semelhante a isso antes em
um encontro fraternal. O companheiro à minha direita, que poucos anos atrás era meu
superior, tentou engajar-me na conversa. Tentei interessar-me quando ele falou, depois
que descobriu que eu era um templário, sobre um certo clube especial templário ao
qual ele pertenceu. Todavia, meu coração não estava envolvido na conversa.
Na hora em que comecei a comer a sobremesa com indiferença, havia pouca
dúvida sobre o que estava me incomodando. Semelhantemente ao que o pessoal do
Centro-Oeste americano chama de "calor do trovão", o Espírito Santo estava
acendendo-me uma mensagem no horizonte da minha consciência, em meio à
comunhão fraternal: FUJA DESTE LUGAR, MEU FILHO!
Eu estava perplexo pelo que sentia, e continuei olhando em volta para ver se
algum dos outros homens estava exibindo sinais de inquietação. Contudo, a jovialidade
estava em quarta marcha! Pela primeira vez em cerca de nove anos na Maçonaria,
senti-me como um micróbio invasor sendo atacado por anticorpos! Essa sensação,
apesar de perturbadora, envolvia uma apreensão mais profunda e mais familiar –
CULPA! Sem nenhuma razão aparente, sentia-me culpado por estar onde estava!
Só gradualmente fui capaz de isolar finalmente essa culpa. Sentia do mesmo jeito
que, quando ainda criança, minha mãe me pegava fazendo alguma travessura – com
uma reprovação gentil, paciente, porém inconfundível ! FUJA DESTE LUGAR, MEU
FILHO!
Finalmente, não pude mais suportar. Na primeira hora, desculpei-me e saí do
almoço. Ao sair novamente para a tarde limpa e luminosa, senti-me inexplicavelmente
como se estivesse emergindo de uma tumba fria, úmida. Cruzei a rua tão rápido
quanto pude e parei ao lado do carro, tentando sacudir aquela sensação pegajosa que
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 8

me envolvia como uma mortalha. Olhei para trás e avistei o enorme templo, sentindo-
me inesperadamente como a mulher de Ló no livro de Gênesis.
Talvez tenha sido a imaginação extenuada, mas quando olhei o edifício branco
diante de mim, tremeluzindo na luz agradável do sol, ele pareceu ajustar-se
ligeiramente na terra. Era como se eu visse uma tampa sendo girada para fechar algum
tipo de pote. Quase podia ouvir as piadas e gargalhadas dos homens ficando
fraquinhas e soando como que dentro de um vidro de conservas, ao perceberem que a
armadilha estava se travando.
Foi como se eu tivesse escapado só com a minha pele. Tremendo, apesar do sol
quente, subi no carro e agradeci a Deus audível e sinceramente por preservar-me do
que quer que estivesse acontecendo. Ainda estava espiritualmente "gelado" quando
cheguei em casa.
Este foi um tempo de grande busca espiritual para mim. Fui salvo por Jesus
enquanto membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD) – os
mórmons. Ainda era bem novo no Reino de Deus, e perguntava-me se deveria
continuar mórmon. Isso me levou a um estudo bíblico intenso, que foi possível porque
eu não tinha um emprego de tempo integral na época.
Perguntava desesperadamente para Deus se poderia ou não permanecer na igreja
mórmon e ainda ser fiel a este novo relacionamento maravilhoso com Jesus Cristo.
Perturbou-me profundamente o fato de que não fiquei tão atribulado espiritualmente
por assistir as reuniões da igreja dos SUD quanto com a minha visita ao templo
maçônico local. Nem mesmo havia considerado a maçonaria na minha "equação"
religiosa, visto que eu fora repetidamente ensinado pelos meus irmãos da Loja lá de
Wisconsin que a maçonaria não é uma religião. Sendo uma alma confiante, acreditei
neles.
Entretanto, os estudos bíblicos e as palestras com meus líderes mórmons estavam
me convencendo que a confiança precisa ser temperada tanto com conhecimento
bíblico quanto com discernimento. Percebi nestes líderes SUD uma inquietação com
as minhas questões escriturísticas, para não dizer um certo espírito enganoso – pelo
menos sentia-os sapatear delicadamente em torno das questões, em vez de tratar delas.
Estava vendo que meus líderes não estavam sendo francos comigo, e assim meu
ceticismo vazou para a minha atitude em relação ao que tinham me dito sobre a Loja.
Finalmente comecei a encontrar coisas na Bíblia que desnudaram o pecado da
Loja Maçônica. O precioso Espírito Santo estava iluminando a minha mente conforme
eu orava, jejuava e buscava a Sua orientação. Versículos da Escritura que já tinha lido
muitas vezes subitamente iluminaram-se como fogos de artifício numa noite escura.
Comecei a ver porque estava tão atribulado no almoço da Loja. Continuei a
descobrir versículos claros que denunciaram muitas das práticas nos rituais da Loja.
Ao convencer-me do pecado da franco-maçonaria, perguntei a mim mesmo o que
deveria fazer, além da decisão óbvia de nunca mais voltar ao templo maçônico.
A ajuda veio de uma fonte inesperada. Como mórmon, tinha ouvido falar de um
livro que era supostamente um ataque iníquo a nossa igreja da parte de um mórmon
expulso por adultério. Finalmente reuni coragem para comprar o livro, chamado Os
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 9

Fabricantes de Deuses. O livro serviu para convencer-me de que minhas reservas


sobre o mormonismo eram procedentes, e que este era de fato uma seita não-cristã.
Conforme o tempo passou, descobri que as acusações feitas pelos líderes da
igreja sobre os autores, Ed Decker e Dave Hunt – especialmente sobre Decker, o ex-
mórmon do par, eram absolutamente mentirosas, feitas para invalidar e destruir o seu
testemunho cristão. O fato de que os líderes da igreja mórmon evidentemente
espalhariam boatos sem pestanejar não melhorou meu conceito sobre eles.
Surpreendentemente o livro também fez várias das pedras da loja caírem junto.
Nos capítulos sobre o templo mórmon, os autores brilhantemente traçaram paralelos
entre os ritos do templo e os da franco-maçonaria. Ainda mais importante ainda para
mim, apresentou as raízes ocultas e luciferinas da maçonaria de tal forma que
reconheci que até mesmo a maçonaria americana precipitou-se no caldeirão do inferno
e da perdição. Pensava que só as variedades européias eram ocultas de verdade.
Desta forma Os Fabricantes de Deuses mataram dois coelhos com a mesma
cajadada, convencendo-me tanto da falsidade da seita mórmon quanto do perigo da
maçonaria. O livro proveu um ponto de partida para começar uma pesquisa séria dos
perigos da Loja. Minha própria bagagem no ocultismo, feitiçaria e até satanismo, antes
de unir-me à igreja mórmon, proveu-me um conhecimento abrangente da maçonaria
oculta e esotérica (secreta, de alto nível) e da magia cerimonial.
Adicionalmente, estive envolvido com a maçonaria por cerca de nove anos e
passei tanto pelo Rito Escocês quanto pelo de York, pelo Santuário Místico e pela
Ordem da Estrela do Oriente. Tive postos em meia dúzia de corpos maçônicos,
incluindo o de Vigilante Júnior da minha Loja Azul, a Kilbourne n° 3 de Milwaukee,
Wisconsin, e Patrono Associado da Estrela do Oriente. Cada um destes títulos é obtido
através de envolvimento zeloso, esforço de memória e estudo. Fui um maçom
fanático.
Agora, pela ajuda e graça de Deus, fui instrumentalizado biblicamente para avaliar
todas as experiências e o conhecimento que Ele me permitiu acumular durante
dezesseis anos na bruxaria e nove na maçonaria. Este livro, acompanhado de muitas
súplicas, é o resultado da minha avaliação. Ele sondará as raízes profundas onde a
maçonaria penetrou no ocultismo e na bruxaria e como, na verdade, ela pode não
passar de uma religião rival do cristianismo bíblico, a despeito do protesto dos seus
líderes.
Sem perceber isso, os maçons cristãos passaram a confiar mais na "pelica" dos
seus aventais brancos do que no Cordeiro de Deus, morto desde a fundação do mundo
(Apocalipse 13:8). Perderam sua percepção bíblica do fato de que, ao adorarem no
altar da Loja diante do seu "Venerável Mestre", tentam, de fato, servir a dois mestres:
seu verdadeiro Mestre, Jesus Cristo, e o "Mestre" maçônico, que nada mais é do que
um pecador falível como eles mesmos. Jesus avisou:
"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao
outro ou se devotará a um e desprezará ao outro." (Lucas 16:13).
Este é o triste dilema no qual se encontram os cristãos maçons, ao tentar
continuamente escolher suas prioridades. Quase invariavelmente, Jesus é
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 10

negligenciado – pois o deus da franco-maçonaria é um amo possessivo, enquanto


nosso Senhor é gentil e paciente conosco.
Mas a Sua paciência tem limites. É evidente que estamos atingindo um ponto de
crise no cristianismo ocidental. Conforme o mundo vai ficando mais tenebroso e mais
terrível pelo pecado e pela falta de esperança, a maioria das denominações abandonou
a fonte de água da vida e escavou cisternas que logo tornaram-se rotas e cheias com a
sujeira da sabedoria deste mundo (Jeremias 2:13).
Em grande parte, a heresia da franco-maçonaria tornou-se a heresia do
cristianismo americano. Os fracos landmarks (literalmente "marcos na terra";
fundamentos da maçonaria) não serão capazes de permanecer em pé quando os fortes
ventos do juízo começarem a soprar pela terra. Deus não fechará seus olhos com esse
fogo estranho sendo oferecido sobre o Seu altar sagrado (Levítico 10:1-3)! Aqueles
homens cristãos que cingiram seus lombos com a pelica da maçonaria subitamente
descobrirão que estão terrivelmente nus diante do julgamento do Deus verdadeiro.
O apelo deste livro é o de alguém que estava nas trevas, mas foi trazido à luz do
mundo! É um apelo a todo maçom que professa ser um seguidor de Jesus Cristo. É o
mesmo apelo feito pelo apóstolo Paulo há muitos séculos atrás:
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade
pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?
Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?
Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do
Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus,
e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separar-vos, diz o Senhor;
não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para
mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso" (II Coríntios 6:14-18).
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 11

A MELHOR COISA QUE JÁ ME ACONTECEU

Freqüentemente sou indagado sobre a Loja e sobre o tipo de ministério com o


qual estou envolvido. As pessoas perguntam:
Qual é o grande problema com a maçonaria? É apenas um bando
inofensivo de rapazes andando por aí com chapéus divertidos. Por que
você está tão contrariado com eles?
Essa questão faz vista grossa ao dano terrível que a franco-maçonaria pode e de
fato aflige ao cristão e à Igreja. Deve-se esclarecer, contudo, que os próprios maçons
não são o problema. São apenas vítimas em uma batalha maior. A maçonaria é uma
religião anti-cristã, e quando cristãos, especialmente líderes cristãos, juntam-se a ela,
devemos nos alarmar.
Não podemos esperar que homens não-salvos entendam melhor. Seus olhos estão
obscurecidos pelo pecado. São o que eu era quando tornei-me maçom – pagãos. Caso
eles queiram unir-se a uma religião pagã como a maçonaria, o problema é deles.
Contudo, quando cristãos tomam parte em rituais pagãos é um assunto totalmente
diferente. Eles devem entender melhor, mas ou não querem saber a verdade sobre a
sua Loja, ou estão por demais ocupados para perscrutar sob a superfície da franco-
maçonaria para investigar se todos os seus chavões piedosos são genuínos. Deus avisa:
"O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu,
sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas
sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me
esquecerei de teus filhos" (Oséias 4:6).
Esse aviso terrível voltou para assombrar as famílias de incontáveis maçons que
aconselhamos em nosso ministério.
Espera-se que o pai, no lar cristão, seja um sacerdote para sua família. Mas o que
acontece a ele e a sua família se ele precipita-se no paganismo da franco-maçonaria?
Inicia-se uma sutil ruptura espiritual. Essa é a razão mais óbvia pela qual avisamos os
da Loja de que nada é como parece. Um evento recente ilustra o que digo.
Recebi uma ligação em nosso ministério de um companheiro que estava um
bocado preocupado. Este recebera alguma informação sobre os perigos da maçonaria,
que havíamos enviado conforme solicitado. Ele estava fora de si e pediu que seu nome
fosse retirado de nossa mala postal. Disse-lhe que o faríamos, mas que queria saber qual
era o problema.
"Sou maçom," proclamou orgulhosamente, "e não aprecio receber esse lixo que
você envia! É um punhado de mentiras!"
"Entendo...", respondi.
"Não me importo de lhe dizer que sou Batista da Convenção, que fui toda a
minha vida, e que a Loja fez de mim um cristão melhor que qualquer outra coisa que
eu consiga imaginar!"
"Bem, senhor, lamento por estar tão ofendido," disse, "mas eu gostaria apenas de
lhe dizer que fui maçom por nove anos até que fui salvo, e então o Espírito Santo
convenceu-me do pecado disso..."
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 12

"Ouça!" ele interrompeu. "A franco-maçonaria é a melhor coisa que já aconteceu


em toda a minha vida, e ...
Interrompi. "Espere um minuto, senhor! A maçonaria foi a melhor coisa que já
lhe aconteceu?" "Sim!" ele gritou.
"Melhor que Jesus Cristo?" Silêncio.
"Você está me dizendo que a maçonaria tem sido para você uma experiência
melhor que Jesus?"
"N... não é isso que eu quis dizer !" ele finalmente tentou contornar.
"Mas veja o que você realmente falou! O que isso lhe diz sobre a sua vida
espiritual na... ?"
"Só tire o meu nome da sua lista postal !" ele ordenou, e desligou.

CONDENAÇÃO TRAZ CÓLERA!

Aquela resposta é tragicamente típica. Os cristãos maçons elegantemente,


gradualmente, deixaram de prestar atenção ao seu "primeiro amor", Jesus (Apocalipse
2:4). Eles seriam os últimos a reconhecer ou admitir, mas a franco-maçonaria tomou o
lugar mais proeminente nas suas vidas, e Jesus foi movido para um segundo lugar.
Então, subitamente, algo impressionou suas consciências, e é como a remoção da
crosta de uma velha ferida. Os maçons "cristãos" reagem com ira quando alguém diz
algo contra sua Loja – uma ira freqüentemente desproporcional ao que de fato foi dito.
Sentem o poder convincente do Espírito Santo operar em suas vidas, talvez pela
primeira vez em anos, e isso os perturba. Suas consciências, tão anestesiadas e
cauterizadas (I Timóteo 4:2), foram subitamente desmascaradas pela verdade.
O discernimento espiritual, já necrosado, foi vivificado. Como um pé que
"adormeceu", sua percepção de certo e errado luta gradualmente, dolorosamente
voltando à vida, e isso magoa! A ira é muito freqüentemente, o resultado e um retorno
às confortáveis mentiras da Loja. Escutam o sussurro da canção da sereia ninar seus
ouvidos: "Está tudo bem; não há nada a temer."
A menos que esses maçons sejam exortados paciente, amorosa e continuamente
pela verdade, geralmente jamais permitirão que a verdade dolorosa chegue a eles.
Uma paralisia espiritual os envolve como um manto quentinho, e eles mudam de
posição e voltam a dormir.

UMA QUESTÃO VITAL

Por que isso acontece? Por que homens "piedosos", cristãos que muitas vezes são
diáconos, presbíteros ou até mesmo pastores ficam tão aborrecidos por causa da mera
pregação da verdade evangélica? Qual é o problema grave com a franco-maçonaria?
Para responder a essas questões muito importantes examinaremos porque a maçonaria
é espiritualmente perigosa à luz do único livro que realmente conta, a Bíblia Sagrada.
A que conclusões cheguei no meu estudo da Palavra de Deus que me mostraram
que eu não poderia mais ser maçom e ao mesmo tempo seguidor do meu recentemente
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 13

encontrado Mestre e Senhor, Jesus Cristo? A fonte principal de informação é a Bíblia.


Mas por causa da grande confusão e do entendimento errôneo sobre a franco-
maçonaria (parte do qual criado intencionalmente), citaremos os livros oficiais da
maçonaria ao comparar seu ponto de vista com o da Bíblia, e também faremos
referências às fontes seculares de autoridade reconhecida.
Quais são estes livros "oficiais" da franco-maçonaria? Essa é uma questão
delicada, visto que a maçonaria é secreta. Todavia, dos meus nove anos na "Obra"
(como às vezes a maçonaria é chamada), creio que a hierarquia de livros que uso para
referências fará com que todo maçom honesto reconheça como um bocado definitiva:
1) Os Rituais. Estes são os próprios livros que contêm os trabalhos, editados com o
imprimatur de toda Grande Loja de cada estado. São as autoridades mais altamente
reconhecidas, como a Bíblia o é para os cristãos. Faremos citações destes livros rituais,
mesmo que eles sejam considerados "secretos" e protegidos por juramentos temíveis, de
sangue, pois o Senhor nos ordenou trazer à luz as coisas ocultas das trevas (Efésios 5:11).
Esses livros dos rituais são diferentes em cada estado, e há ligeiras variações
entre eles. Eles também não estão disponíveis para os profanos (não-maçons), de
modo que usaremos o Ritual Monitor, de Duncan (em inglês), que é antigo mais ainda
é impresso, e é substancialmente (95% ou mais) idêntico ao trabalho ritual moderno na
franco-maçonaria.
2) Escritos com autoridade. Se os livros de ritual são as "bíblias" da Loja, estes
escritos com autoridade seriam o equivalente, no cristianismo, aos escritos dos Pais da
Igreja. São obras de referência, compêndios filosóficos ou tratados eruditos escritos
por homens de indiscutível estatura dentro da maçonaria. Muitos deles são maçons do
33° grau, tais como Henry Wilson Coil, Albert Mackey ou Albert Pike.
Outro livro é a assim chamada Bíblia Maçônica que é simplesmente uma edição
da Bíblia com o selo maçônico estampado na frente e cerca de 100 páginas de
ilustrações e texto adicionais mostrando como os ensinos e lendas maçônicos
supostamente podem ser apoiados pela Bíblia.
Também está incluída a literatura que circula pelos corpos oficiais, tais como
panfletos, etc., levando a marca impressa de uma Grande Loja ou de Conselhos
Supremos, ou do Rito de York ou Escocês.
3) Escritos educacionais ou filosóficos. Estes livros, os inferiores na hierarquia
da autoridade definitiva, são as obras dos eruditos ou historiadores maçônicos menos
notáveis – homens que são maçons, e que até mesmo podem ter o cobiçado grau 33°,
mas que não são autoridades mundiais como os autores mencionados acima. Estes
livros são concebidos para inspirar, informar ou edificar o leitor maçom.
Uma comparação da Bíblia com os livros maçônicos provará se a franco-
maçonaria é tão inofensiva quanto alega ser.
Jesus é Deus, e os mandamentos que ele nos deu no Novo Testamento não são
menos obrigatórios que os do Antigo. Não nos esqueçamos de que toda a Bíblia – cada
palavra – é Palavra inspirada de Deus (II Timóteo 3:16), e que os registros dos
apóstolos, como Paulo, devem ser tomados a sério, como provenientes do próprio
Jesus.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 14

A Bíblia é nossa fonte de orientação quanto ao que é e o que não é pecado. Até
mesmo os maçons, em seus rituais, ensinam que a "Bíblia Sagrada é a norma e guia da
nossa fé."1 Portanto, esperamos que os maçons concordem conosco que o que a Bíblia diz
que é pecado, é pecado mesmo !
O pecado é a porta de entrada que Satã usa para atacar a nós e a nossas famílias.
Se um pai maçom está fazendo habitualmente algo pecaminoso, sem se arrepender,
isso bem que pode estar tornando a família vulnerável ao abuso por parte dos
domínios das trevas! As minhas opiniões ou as suas opiniões sobre o pecado não
contam. É a opinião do Senhor que importa, e Suas opiniões podem ser encontradas
com mais segurança na Bíblia!
Estou esperançoso de que cada cristão e até cada maçom dará um "Amém" de
coração ao que foi colocado! Com essa premissa em mente, e com esta base
estabelecida, vejamos como a franco-maçonaria confundiu os padrões de Deus.

É POSSÍVEL QUE A MAÇONARIA SEJA UMA RELIGIÃO?

No decorrer dos anos, a maçonaria tentou cuidadosamente criar a imagem pública


de que não é uma religião e que, contudo, é a "religião civil" dos Estados Unidos.
As instituições maçônicas obtêm acesso onde a nenhuma denominação religiosa é
permitido, realizando coisas que, vindas de qualquer outra, seriam consideradas
violação da separação entre igreja e estado. Os maçons são as pedras fundamentais de
alicerce dos edifícios públicos. Permite-se que façam apresentações em escolas
públicas do que eles consideram virtudes maravilhosas.
Por outro lado, a maçonaria promove a si mesma como uma organização religiosa,
uma sociedade que "aprimora homens piedosos". A maçonaria professa ser religiosa sem
ser uma religião. Essa posição pode ser encontrada em várias de suas literaturas públicas.
A franco-maçonaria tem razões muito boas para apresentar-se como uma sociedade
beneficente. De outra forma, iria distanciar-se de algumas das religiões mais populosas do
mundo, assim como do povo desinteressado, que não vai à igreja porque não tem tempo
para nada religioso. Com toda franqueza, devemos perguntar-nos se as alegações da
maçonaria são fidedignas. Se a maçonaria for uma religião, o que a Bíblia tem a dizer a
seu respeito?

O QUE É RELIGIÃO

Se a loja fosse só um "clube", seria inofensiva. Entretanto, por todos os padrões


imparciais e pelas palavras dos seus próprios eruditos, é uma religião. O Aurélio assim
define "religião":
1. Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como
criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s). 2. A
manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral,
preceitos éticos [etc].
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 15

Será que a maçonaria crê num ser divino? A resposta é um enfático SIM! Um dos
padrões para a admissão na maçonaria é a crença num ser supremo. Isso consta no
Ritual Monitor.1
No primeiro grau (aprendiz), o candidato mal acaba de entrar pela porta da Loja
para ser iniciado e é sumariamente desafiado com a questão: "Em quem depositais a
vossa confiança?" Sua resposta deve ser: "Em Deus." De outra forma não lhe é
permitido continuar com o ritual de iniciação. Como oficial de uma Loja operante fui
instruído assim, e estava preparado para remover o candidato do aposento da Loja se
necessário.
Visto que a maçonaria requer a crença num ser supremo tem, portanto, a primeira
marca distintiva de uma religião.
Henry Wilson Coil, autoridade maçônica tida em elevada consideração, escreveu:
A franco-maçonaria certamente requer a crença na existência de... um Ser Supremo,
perante quem ela é responsável. O que pode uma igreja acrescentar, exceto ao reunir
numa fraternidade os que têm sentimentos semelhantes? Isso é exatamente o que a Loja
faz.2

HÁ UM RITUAL MAÇÔNICO?

Será que a maçonaria exprime essa crença na doutrina ou no ritual? A resposta a


essa questão é Sim. A maçonaria é altamente ritualizada, muito mais que a maioria das
igrejas cristãs. As cerimônias da Loja estão repletas de orações, ritos funerais e
iniciações.
Um oficial da Loja tem que memorizar literalmente horas de "trabalho" ritual
(linhas de recitação), que devem ser repetidas com absoluta perfeição em toda reunião
da Loja. Tão importante é o palavreado preciso, o trabalho com os pés e a encenação,
que são providas "Escolas de Instrução", que os oficiais são encorajados a freqüentar.
Peritos em ritual maçônico da Grande Loja observam os grupos em ação ritual e os
criticam por infrações menores, quer no palavreado ou nos gestos.
Freqüentei tais escolas, e posso garantir que a disciplina é severa. Maçons
conduzem funerais, abrem e fecham cada evento com oração e celebram ritos
iniciáticos de passagem para graus mais elevados.
Coil, autor maçônico, faz uma observação importante:
A franco-maçonaria tem um serviço religioso para entregar o corpo de um irmão
falecido ao pó de onde veio e para apressar o retorno do espírito livre de volta à Grande
Fonte de Luz. Muitos franco-maçons fazem esse vôo sem nenhuma outra garantia de uma
aterrissagem segura, exceto sua crença na religião da franco-maçonaria. Se essa for uma
esperança enganosa, a fraternidade deve abandonar os serviços funerais e devotar sua
atenção à atividades onde esteja segura de sua autoridade e em sua área. Talvez o
máximo que possamos dizer é que a franco-maçonaria não tem geralmente sido
considerada uma seita ou denominação, apesar de que pode tornar-se, caso suas práticas
religiosas, credos, doutrinas e dogma forem tão ampliados no futuro como foram no
passado."3
Isso certamente se enquadra na segunda marca distintiva de uma religião.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 16

TÊM OS MAÇONS UM CÓDIGO DE ÉTICA?

Será que a maçonaria tem um sistema de crença, conduta ou filosofia? É óbvio,


conforme evidenciam os ritos, a caridade da fraternidade e os volumes de literatura.
Normas solenes de comportamento são requeridas de todo maçom, especialmente do
que atingiu o Terceiro Grau, o de Mestre Maçom. Os maçons juram esperar uma
morte sob tortura às mãos dos seus irmãos maçons como resultado imediato de violar
qualquer das suas regras. Além da crença em um deus, o sistema de crenças maçônico
também inclui:
1) A imortalidade da alma.
2) O julgamento dos maçons pelas obras que produziram.
3) A crença de que a caridade e a beneficência devem estender-se a todos,
especialmente aos irmãos maçons e a suas famílias, viúvas e órfãos.
Têm os maçons um código de ética? A resposta é afirmativa. Acima de tudo
mais, os maçons devem manter invioláveis os segredos dos seus irmãos maçons. Essa
discrição lhes é ordenada da forma mais severa, e os juramentos de cada grau tem
todos os mínimos detalhes sobre o que pode e o que não pode ser feito por um maçom
de um dado grau. Por exemplo, um Mestre Maçom não pode ter "relação sexual
ilícita" com a esposa, irmã, mãe ou filha de um irmão Mestre Maçom. Ele não deve
trapacear, agir de modo injusto ou defraudar um maçom. Nunca deve golpear com ira
um maçom, exceto em legítima defesa da família ou da propriedade.
Sua vida deve exemplificar as virtudes maçônicas da "irmandade, moralidade e
amor fraterno."5 Isso evidentemente é um código de ética altamente desenvolvido,
embora um tanto seletivo. É óbvio que a franco-maçonaria tem todas as características
distintivas de uma religião, de acordo com o dicionário!
Qual é, então, nossa resposta ao anúncio da maçonaria de que ela não é uma
religião? Antes de negá-lo como mero item promocional de suas relações públicas,
vejamos o que realmente se diz "em casa." Visto que a Loja é uma sociedade secreta,
pode ser instrutivo observar o que líderes maçônicos escreveram só para maçons, e
não para profanos ou "goteiras"6 (não-maçons) lerem.
Caso isso soe um tanto paranóico, nosso ministério tem várias cópias do livro
Morals and Dogma, (em inglês) de Albert Pike, com a seguinte impressão no
frontispício: LIVRO ESOTÉRICO, PARA USO EXCLUSIVO DO RITO ESCOCÊS; DEVE
SER DEVOLVIDO EM CASO DE AFASTAMENTO OU MORTE DA PESSOA QUE O
RECEBEU.

QUE DIZEM AS FONTES FIDEDIGNAS?

Algumas das autoridades maçônicas tidas em mais alta estima compartilham seus
pontos de vista sobre a questão de se a maçonaria é uma religião. Leia as palavras de
Albert Pike, 33° grau, chamado o "Platão da franco-maçonaria."7 Ele foi o antigo
"Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho dos Grandes Soberanos
Inspetores Gerais do Grau Trinta e Três":
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 17

Toda loja maçônica é um templo religioso e seus ensinos são instruções religiosas.8
É a religião universal, eterna, imutável.9
A maçonaria não propaga nenhum credo, exceto o seu próprio, mais simples e
sublime: aquela religião universal ensinada pela natureza e pela razão.10
Aquele rito chega na beira do véu... pois lá declara-se que a maçonaria é uma forma
de adoração.11
Provavelmente o principal historiador e erudito da franco-maçonaria nos tempos
modernos foi Albert Mackey, 33° grau. Ele declarou: "A religião da franco-maçonaria
não é cristianismo."12
Essas autoridades maçônicas, cada uma delas tida em elevadíssima consideração
por metade das Grandes Lojas na América,13 concordam que a maçonaria é uma
religião, e não é cristianismo. O dicionário e as palavras das suas próprias autoridades
e eruditos assim o declaram.
Em adição à observação de Mackey de que a maçonaria não é cristianismo,
podemos fazer mais do que apenas aceitar a sua palavra. Nos próximos capítulos
veremos se a religião da franco-maçonaria é de algum modo compatível, ou oposta, ao
verdadeiro cristianismo baseado na Bíblia.

SERVE O MAÇOM A DOIS MESTRES?

Se a franco-maçonaria é uma religião, mas não é cristianismo, que é, então? Pode


um cristão pertencer a duas religiões? Ele pode servir a dois mestres, ao "Venerável
Mestre"' (título do líder da Loja) e a Jesus? A menos que a maçonaria seja idêntica ao
cristianismo, é um credo rival à fé bíblica!
Jesus diz que você não pode servir a dois mestres! Irá amar a um e aborrecer-se
com o outro (Mateus 6:24). Jesus proibiu seus discípulos de chamarem a alguém de
"Mestre" (Mateus 23:8-10). O líder da Loja não somente é chamado de "Mestre", mas
de "Venerável Mestre".
Jesus ordenou: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mateus
4:10). A Bíblia (a régua e prumo de todo maçom cristão) proíbe a adoração de
qualquer outro deus além de Jeová! Cada livro da Bíblia ordena a adoração exclusiva
do Deus único. Não só os maçons estão apropriando-se de um título reservado a Jesus,
mas estão dando aos seus "Mestres" um adjetivo que significa que eles são dignos de
adoração! [No termo em inglês isso fica ainda mais claro: Worshipful Master, isto é,
Adorável Mestre].
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 18

"ESPELHO, ESPELHO MEU – HÁ ALGUÉM MAIS VENERÁVEL DO QUE EU?"

O maçom precisa ver quão sério é adorar alguém além de Deus. Lembre-se do
que aconteceu no Novo Testamento quando alguém tentou adorar um homem de Deus.
Em Atos 10:25, Cornélio estava tão entusiasmado com o fato de Pedro ter ido à sua
casa que, quando o apóstolo entrou, caiu a seus pés e o adorou. Mas "Pedro o
levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem'' (Atos 10:26). Até mesmo
quando João, em meio a visões extraordinárias, caiu aos pés de um anjo, o anjo
gentilmente o advertiu: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os
profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus (Apocalipse 22:9).
Eis aqui um dos maiores apóstolos da história cristã e um anjo, ambos recusando
serem adorados até mesmo por homens com a melhor das intenções. Entretanto, toda
Loja maçônica tem um "Venerável Mestre".
E a coisa tampouco melhora daí para cima! Cada Grande Loja tem um "Supremo
Venerável Grande Mestre" presidindo sobre ela. Um maçom cristão deve perguntar-
se: Se um Grande Mestre é o mais venerável, onde fica Deus? Um segundo-mais-
venerável? Um divino 'segundo colocado' ou um "Mister Simpatia"?
O maçom pode protestar que se está indo longe demais por causa de meros
títulos, e alegar que ninguém venera literalmente o Mestre de uma Loja. Deve um
cristão aceitar a minúcia farisaica que tal distinção requer? Conforme um pastor me
aconselhou anos atrás: "Será que é problema do cristão descobrir quão perto ele pode
acampar das 'fronteiras do Egito' (pecado)? Ou ele deve ficar tão longe quanto
possível daquelas fronteiras e permanecer dentro da 'terra de Canaã'?" Não nos dá
Paulo uma resposta quando nos exorta a evitar "toda forma de mal" (II
Tessalonicenses 5:22)?
Jesus, que é o Senhor de todo cristão maçom, evidentemente importou-se o
suficiente com meros títulos, a ponto de proibir seu uso em Mateus 23. Se Ele proíbe,
isso deve bastar para qualquer cristão. Não obstante, não apenas maçons chamam a
seus líderes de "Mestres", mas referem-se a si mesmos como Mestres Maçons!
Parece que, para o cristão na Loja, o dilema reduz-se a se deve aceitar as palavras
de Jesus ou escolher ignorar os mandamentos de Deus a favor da fraternidade.

SERVINDO A DOIS MESTRES?

Cristãos maçons protestarão que não "servem" realmente ao Venerável Mestre de


sua Loja. Apesar de que esses homens podem exercer tal função ilusória, infelizmente
é só uma ilusão.
O Mestre Maçom jura solenemente sobre a Bíblia que irá "reconhecer e obedecer
a todas as indicações e ordens enviadas por uma Loja de Mestres Maçons ou dadas por
um irmão daquele grau, dentro da minha circunscrição."2 Será que o Mestre Maçom
leva esse juramento a sério?
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 19

Caso não o faça, ele não é realmente um maçom. Caso seja, deve levar tudo isso
a sério. Ele conclui o juramento dizendo: "Tudo isso prometo e juro solene e
sinceramente... Que Deus me ajude..." Ele também jura que, no caso de quebrar
qualquer parte desse juramento, terá, entre outras coisas, seu corpo cortado e suas
entranhas retiradas!3 Isso é suficientemente sério?
O maçom jurou obedecer a todas as ordens do seu Mestre. Se essa obediência
absoluta não implica em ser um "servo" do Mestre, a linguagem perdeu todo seu
sentido. Se o cristão na Loja faz seu juramento de boa fé, tem, de fato, de servir a dois
mestres: Jesus e o Mestre da Loja.
Eu e Ed Decker, o autor de The Question of Freemasonry (A Questão da Franco-
maçonaria) tivemos a oportunidade de entrevistar dois franco-maçons na barraca de
uma feira estadual. Ambos eram muito simpáticos, ansiosos em lustrar
eloqüentemente o bem que a Loja realiza, e era evidente que eram zelosos no seu
ofício.
Perto do fim da conversa, perguntamos aos homens se freqüentavam regularmente
a igreja. Ambos hesitaram e gaguejaram um pouco. Um disse que tinha sido criado
num lar metodista, mas que não tinha ido à igreja havia algum tempo. O outro disse
que não tinha tido tempo para isso ultimamente.
Era evidente que, conforme o zelo desses homens pela maçonaria aumentava, as
chamas do cristianismo tremeluziam e morriam, se é que algum dia foram acesas.
Quando Ed e eu fomos embora, especulamos sobre quão pouca boa vontade
aqueles homens teriam em dedicar todo o dia num grandioso testemunho de Jesus. Mas
eles estavam lá, promovendo a franco-maçonaria com um fervor que faria corar
qualquer pregador de rua! Sem percebê-lo, será que tinham vindo a amar a Loja e a
aborrecer a Jesus Cristo?
Há um princípio mais profundo aqui – uma verdade bíblica desconfortável. Paulo
nos avisa:
Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse
mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência
para a justiça (Romanos 6:16)?
Quando pecamos, tomamo-nos servos do pecado. Quanto mais pecamos, mais
escravizados nos tornamos. Isso não é novidade para qualquer um que já caiu na
armadilha do pecado. Paulo diz que "quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos
em relação à justiça" (Romanos 6:20).
Aqui existem duas possibilidades. Todos os homens são escravos, e a única coisa
que varia é o mestre que escolhemos servir! Podemos laborar na escravidão ao pecado,
ou podemos nos tornar escravos do Senhor Jesus Cristo. Não há outras alternativas.
Se a franco-maçonaria te incentiva a quebrar os mandamentos de Deus, ela te faz
servo de um outro mestre um nada simpático, cujo nome é Lúcifer.
Jesus nos chama, dizendo:
Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração;
e achareis descanso para a vossa alma. (Mateus 11:28-29).
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 20

Essa é uma maravilhosa promessa para o maçom, especialmente porque o ritual


maçônico coloca tanta ênfase no trabalho e no salário. O ritual ensina que o motivo
pelo qual alguém torna-se Mestre Maçom é "trabalhar e receber o salário do Mestre."4
Todavia, nunca se esclarece que salário é esse.
Em Romanos 6, Paulo oferece um vislumbre quanto a natureza desses ordenados:
Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as cousas de que, agora, vos
envergonhais; porque o fim delas é a morte. Agora, porém, libertados do pecado,
transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a
vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:21-23).
Essa é uma das formas de distinguir o cristianismo das outras religiões. Todos os
outros Mestres exigem que se trabalhe pelo salário, que será a recompensa no além. Só
Jesus oferece a vida eterna como um presente. Obviamente, se um maçom fez por
merecer algo, isso deixa de ser um presente. Romanos 4:4-5 diz:
Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas
ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída
como justiça.
O cristão maçom, que já depositou sua fé na obra consumada de Cristo, agora
também tem fé no salário de um Mestre Maçom. Mas, que é esse salário?
Faz lembrar aquele "salário do pecado" quando contemplamos o Mestre Maçom
jurar que promete retirar as entranhas do Maçom que deixar de obedecer a sua Loja.
Quer saiba disso, quer não, o maçom é escravo de uma religião cujo salário é a morte.
Conforme o profeta Ezequiel avisou: "a alma que pecar, essa morrerá." (Ezequiel
18:4).

O DEUS "GENÉRICO" DA MAÇONARIA

Você pode ter uma boa idéia de como é uma religião com base no seu deus, e
essa é uma das questões centrais que devem ser analisadas ao se comparar a franco-
maçonaria com o cristianismo. Será que o "Deus" da franco-maçonaria é semelhante
ao Deus da Bíblia?
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 21

É difícil aprender o nome da deidade da maçonaria, visto que este é um segredo


bem guardado! Para os de fora, o deus da loja é geralmente referido como o "Grande
Arquiteto do Universo" (ou o G.A.D.U.). Parece que tudo está certo, apesar de soar
um pouco vago. Infelizmente, é exatamente desta forma que se pretende que pareça.
A suavidade dos títulos do deus da maçonaria diminui conforme sobe o grau.
Como na maioria das sociedades secretas, quanto mais se avança no clube, mais o
material revelado fica bizarro. Por exemplo, na primeira oração que o candidato ouve,
dirige-se à deidade como "Soberano Árbitro dos Mundos."1 Nos graus inferiores a
deidade é referida tanto como "Deus" (como quando o candidato jura, dizendo: "Deus
me ajude..."), ou como G.A.D.U.
Quando se progride para os graus mais elevados, a natureza de Deus começa a
tomar uma forma menos precisa. A comparação mais próxima que consigo imaginar é
com os alimentos genéricos no supermercado. O deus da maçonaria é um deus
"genérico". Seu rótulo está em branco, de maneira que se quiser escrever nele Alá,
Krishna ou até Satã, você poderia, e possivelmente nenhum maçom objetaria.
Este é, evidentemente, o "Deus-do-menor-denominadorcomum". Albert Mackey,
autoridade maçônica, colocou a coisa assim:
Pode estar certo... que Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no
templo, o judeu na sinagoga, o maometano na mesquita e o cristão na igreja.2
Alguém, usando apenas a lógica, poderia prosseguir com a idéia de Mackey,
dizendo que esse "deus" está igualmente presente com o satanista no seu antro
macabro, quando ele arranca o coração de uma criança. Para que não aconteça do
maçom achar que essa declaração é absurda, vejamos apenas quão discriminatórias
são as autoridades sobre a natureza do deus que adoram. Henry W. Coil, o erudito
maçônico tido em mais alta conta, declara:
A pedra de toque maçônica é um Ser Supremo, e qualquer qualificação que se
adicione é uma inovação... O monoteísmo foi adotado como o único dogma religioso da
franco-maçonaria por alguns autores... Isso obviamente viola princípios maçônicos, pois
requer a crença em um tipo específico de deidade suprema.3
Deste modo, se você disser ao satanista que ele não pode ser maçom porque o seu
ser supremo, o diabo, não é um deus de primeira qualidade, estará violando os
"princípios maçônicos".
Quando me apresentei para a filiação na Loja, eu era um bruxo, e freqüentava a
Igreja Episcopal.4 Era suficientemente estúpido para pensar que o Deus da bruxaria,
Lúcifer, era o Ser Supremo, o pai de Jesus. Assim, quando dois maçons me
convidaram para candidatar-me e perguntaram se eu acreditava em Deus, disse que
sim, sem hesitação, sabendo que meu deus era Lúcifer.
Fui recebido na Loja de braços abertos, e fiquei lá por nove anos. Durante esse
tempo nenhum dos meus "irmãos cristãos" sequer me deu testemunho sobre Jesus.
Isso seria uma quebra do protocolo maçônico!
Após dois anos, conheci dois maçons de grau elevado que também eram
adoradores de Lúcifer. Um era um famoso ritualista do Rito de York, e o outro era um
Mestre de uma Loja.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 22

UM DEUS COMUM O BASTANTE PARA TODOS?

É claro que esse deus genérico é um deus com o qual qualquer um pode sentir-se
confortável, exceto os crentes na Bíblia! Ele é um deus que não ofende a ninguém.
Contudo, será que esse "cara lá de cima" liberal é o Deus certo, o Deus bíblico?
O Deus da herança judaico-cristã não é algum tipo de lousa em branco no qual
você pode traçar o contorno de qualquer ídolo que quiser. Ele é descrito na Bíblia
muito claramente. Desde o monte Sinai, ele troa:
Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não
terás outros deuses diante de mim (Êxodo 20:2-3).
Em outra parte dos Dez mandamentos, ele adverte:
Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus
zeloso, que Visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração
daqueles que me aborrecem (Êxodo 20:5).
Você consegue imaginar o deus incolor da Loja sendo zeloso [ciumento]? As
descrições não se encaixam. O Deus que citamos não se agrada de ser identificado
com outro deus. Ele insiste por toda a Bíblia que Ele é o único Deus verdadeiro e que
não tolerará a adoração de nenhuma outra deidade (Deut. 6:4; Isaías 43:10, 44:6-8; I
Timóteo 2:5).

UM DEUS CABEÇA-DE-TOMATE?

Que pensam os maçons de tal deus? Coil escreveu:


Os homens têm de decidir se querem um deus como o antigo Jahweh dos hebreus,
um deus partidário, tribal, com o qual podem falar e argumentar, e do qual podem se
esconder, se necessário, ou um espírito divino ilimitado, eterno, universal, não-
denominacional e internacional, tão vastamente distante do pontinho chamado homem que
não pode ser conhecido... Assim que o homem começa a louvar seu deus e a revesti-lo
com os atributos humanos mais perfeitos, tais como justiça, misericórdia, beneficência etc,
a essência divina é depreciada e despojada.5
Podemos parar aqui um instante e desembrulhar isso um pouco? Como grande
parte do que os maçons escrevem, exige um pouco de análise para tirar o nevoeiro.
Em primeiro lugar, nos é dito que os homens podem decidir que tipo de deus
querem. Pode-se ter o quadro mental do maçom passando por algum restaurante
celestial self-service. Pois bem, gostamos da misericórdia de Jeová, portanto, vamos
pegá-la. Mas apreciamos a ética de Shiva, que está ali, portanto, vamos escolhê-la.
Precisamos de sorte, então coloquemos Ganesh aqui.
Essa abordagem de Deus é blasfema. Teologicamente, você acaba ficando com
uma deidade "colcha de retalhos" – os olhos de um deus, o nariz de outro, os ouvidos
de um terceiro, se quiser. Você termina com um tipo de Deus "cabeça-de-tomate". Se
você se cansar dos seus ouvidos, simplesmente retire-os e coloque um conjunto
diferente.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 23

Esse conceito relaxado de Deus não é exclusivo dos maçons. Infelizmente, veio a
prevalecer como idéia de Deus na cultura secular, e a influência maçônica na "religião
civil" americana pode ter algo a ver com isso!
UM CONSENSO MAÇÔNICO

Coil não está só ao delinear essa teologia maçônica de Deus. Albert Pike, outra
autoridade altamente estimada proclamou:
A maçonaria, em volta de cujos altares o cristão, o judeu, o muçulmano, o hindu e os
seguidores de Confúcio e Zoroastro podem ajuntar-se como irmãos e unir-se em oração
para adorar aquele Deus que está acima de todos os Baalim, precisa deixar ao encargo de
cada um dos iniciados a busca do fundamento da sua fé e esperança nos registros das
escrituras de sua própria religião.6
Note que nessa citação, como na de Coil, o Deus da maçonaria é uma deidade
que todas as religiões podem adorar. Isso é em si mesmo fascinante, pois os deuses da
maioria destas religiões têm tido seus seguidores matando-se um ao outro no decorrer
dos séculos. Que deidade é possível que todos esses tipos diversos de pessoas adorem
em comum, exceto um deus tão vazio e desprovido de personalidade que seja em
última análise sem sentido?
Na citação precedente, o Deus da Bíblia é amontoado com todas essas outras
deidades e referido como parte dos "Baalim". Pike diz então que o deus da maçonaria
está elevado acima de todos eles. O termo, Baalim, significa falsos deuses.

Assim Pike está chamando o Deus da Bíblia de deus falso, alguém que é
subserviente ao deus da franco-maçonaria. Em outro lugar, Pike generosamente
escreveu:
(A maçonaria)... reverencia todos os grandes reformadores. Vê em Moisés, o
legislador dos judeus, em Confúcio e Zoroastro, em Jesus de Nazaré e nos iconoclastas
árabes grandes instrutores de moralidade e reformadores eminentes, ou mais ainda; e
permite a cada irmão da ordem atribuir a cada um deles características mais elevadas e
até mesmo divinas, conforme seu credo e verdades demandarem.7
Essa é boa! Especialmente porque todos os homens mencionados nessa
declaração liberal morreram e apodreceram em seus túmulos há séculos, exceto Jesus
de Nazaré! Mas os maçons jamais podem confessar essa verdade gloriosa!
Outro autor maçônico moderno, Manly P. Hall, 33° grau, concorda com os
escritores mencionados acima:
O verdadeiro maçom não é limitado por credos. Ele percebe com a iluminação divina
de sua Loja que, como um maçom, sua religião deve ser universal: Cristo, Buda ou
Maomé, o nome pouco importa, pois ele reconhece só a luz e não o portador. Ele adora
em todo santuário, dobra-se diante de cada altar, quer no templo, na mesquita ou na
catedral, percebendo com sua compreensão mais genuína a unidade de toda a verdade
espiritual.8
Perceba que o maçom não é "limitado por credos". Isso quer dizer que todos os
maçons que permanecem em suas igrejas e professam o Credo dos Apóstolos, ou
assinaram declarações doutrinárias para serem membros de uma igreja, ou não são
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 24

ótimos maçons ou estão representando falsamente seu cristianismo. Não se espera que
os verdadeiros cristãos sejam limitados por credos?
Considere também o fato de que Hall, como fez Pike, indica que de alguma
maneira o maçom tem um entendimento mais elevado do que os que adoram nos
altares cristãos, budistas ou islâmicos. Desta forma, não importa em que o maçom
acredite do lado de fora da Loja, suas crenças dentro da Loja são mais sublimes e
verdadeiras.

ESCOLHENDO UM DEUS SIMPÁTICO?

A abordagem de Coil é o avesso do conceito bíblico de Deus! Não selecionamos


e escolhemos um deus como se compra um carro! Jesus nos diz em João 15:
Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros
e vos designei... Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia,
não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi... (João 15:16, 19).
Muitos de nós estamos familiarizados com Mateus 20:16, onde o Senhor diz:
"muitos são chamados, mas poucos escolhidos." Não escolhemos a Deus. Ele nos
escolhe! Se concordarmos em aceitar o deus feito de retalhos que Coil descreve,
estaremos colocando uma criação de nossa própria mente no lugar do Criador
Onipotente (Romanos 1:22-23).
Perceba também que Deus é diferenciado pelo nome "Jahweh". Ele é referido por
termos não-complementares, tais como "deus tribal". Isso o faz parecer um idolozinho
colocado numa pedra em algum lugar pelos pagãos, sendo adorado por rústicos
ignorantes.
Ele é descrito como um Deus com o qual se pode conversar, ou até argumentar.
Isso é em grande parte verdade. Mas Ele também é descrito como alguém de quem se
pode esconder. Obviamente, Coil nunca leu muito a Bíblia que está numa posição de
glória sobre seu altar maçônico. Se tivesse lido, poderia ter encontrado o Salmo 139:7-
10, que diz do Deus bíblico:
Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos
céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo
as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda de lá me haverá de guiar
a tua mão, e a tua destra me susterá.
Davi prossegue proclamando que Deus o viu até mesmo no útero de sua mãe
(Salmo 139:13, 14). Certamente não podemos nos esconder deste Deus.

UMA MÁGICA DE UM IDÓLATRA?

Após denegrir Deus, Coil então descreve a sua divindade: um "espírito divino
ilimitado, eterno, universal, não-denominacional" – tão distante dos homens que não
se pode aproximar dele. Ele também não possui nenhuma das qualidades da
personalidade. Ele não é justo, nem misericordioso. Ele pode nem mesmo ser um "ele"!
Parece com um "isso".
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 25

Coil diz que atribuir qualidades como o amor à deidade é depreciá-la ou despojá-
la. Nesse caso, Jesus seria um enorme despojador! Ele ensinou que Deus nos ama, que
Ele é misericordioso, justo e compassivo. Ele também é um Deus que odeia o mal. A
Bíblia dá testemunho de um Deus que realmente influencia a humanidade, um Deus
que se entristece, que ri, que se alegra – em suma: um Deus apaixonado. Grande parte
dos escritos dos profetas apresenta um Deus que se entristece com os pecados de Seu
povo, de forma bastante semelhante a um pai que passa a noite em claro consumado
com a dor por causa de um filho teimoso.
Os livros proféticos e apocalípticos falam sobre a ira de Deus. A imagem é de
uma panela fervendo, prestes a transbordar. Essa não é a deidade plácida, inatingível,
que Coil glorifica. É um ser vital, que se importa e está intimamente envolvido nos
afazeres das suas pecaminosas mas amadas criaturas, que não tem medo de externar
suas expressões apaixonadas de preocupação.
É interessante notar que essa deidade impassível, absolutamente distante, de Coil,
é muito semelhante ao Deus-força representado no movimento da Nova Era. Não é
coincidência que até 1990 o nome da revista americana oficial do Rito Escocês
maçônico fosse The New Age (A Nova Era).
Esse deus não é muito diferente da deidade glorificada no islamismo como Alá,
ou na feitiçaria. Parte do motivo dessa semelhança é que este nebuloso "isso" é tão
vago que quase qualquer deidade pode se encaixar nele, exceto o Deus da Bíblia, O
que Coil faz é empregar a velha mágica idólatra. Em primeiro lugar, ele proclama um
deus tão incognoscível que se torna completamente irrelevante para os seres humanos.
Depois ele completa o ciclo e diz, com efeito:
"Já que esse deus é tão distante e difícil de entender, deixe-me provê-lo com outro
um pouquinho mais próximo, que representa a deidade distante, inescrutável. Que isso
(preencha o espaço vazio aqui: 1. árvore; 2. pedra; 3. ídolo; 4. letra "G") seja um símbolo
do deus desconhecido, e podemos adorá-lo."
Esse truque é tão velho quanto o pecado, mas é um que Satã nunca cansa de
impingir aos filhos dos homens. Cria-se um deus tão vago que é incompreensível, e
então cria-se um ídolo intermediário para representar a deidade e receber sua
adoração. Quer seja o maçom dobrando-se diante do esquadro e do compasso em seu
altar, o pio hindu orando a um ídolo de Brahman ou o devoto católico rezando para
São Judas por um chaveiro perdido, o resultado final é o mesmo. Eles:
...mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais
homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o
seu corpo entre si (Romanos 1:23-24).
Apesar de os escritores maçônicos fazerem sua teologia parecer muito filosófica,
trata-se apenas do velho jogo de armação de Satanás de mover Deus para longe da
vista, negando-lhe qualquer valor prático, substituindo-o então por um ídolo em Seu
lugar.
Não há como negar que o Deus bíblico está muito além da compreensão humana,
e que seus caminhos são muito mais elevados que os nossos. A diferença entre Ele e a
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 26

deidade genérica da Loja é que Ele tomou uma iniciativa muito importante em direção
à humanidade.
Ele construiu a ponte sobre a fenda por nós. Ele enviou Seu Filho (Deus verdadeiro
de Deus verdadeiro e contudo totalmente humano) ao mundo para tocar em nós, sofrer
entre nós e salvar-nos. Jesus é semelhante a nós, mas sem pecado (Hebreus 4:15). Ele
preocupou-se o suficiente para vir ao nosso mundo e tomar nosso sofrimento sobre Seus
ombros. Nenhum outro deus alega fazer isso, e nenhum outro deus teria essa ousadia!

O VERDADEIRO NOME DO DEUS DA MAÇONARIA

Na publicidade há uma prática conhecida como "vara e anzol". Uma loja anuncia
um item a um preço fantástico. Todavia, quando o consumidor chega na loja, descobre
que o item já foi vendido. Mas por "coincidência" a loja tem outro item em estoque
que é muito semelhante, mas que não está na promoção.
A natureza humana sendo como é, o comprador está tão decidido a comprar o
item pelo qual ele veio que irá comprar o mais caro ao invés de ficar sem.
Na franco-maçonaria essa prática é realizada todo o tempo. A única diferença é
que, tratando-se de religião, a Comissão de Direitos do Consumidor não se envolve.
Que pena!
O candidato, desde o primeiro grau, é levado a crer que lhe irão ser comunicados
segredos importantes – segredos tão estrondosos que devem ser protegidos por
juramentos solenes sobre a Bíblia, e sérios o suficiente para serem cobertos por penas
capitais. Após fazer o juramento, aprende um cumprimento secreto e uma palavra que
é facilmente encontrada no Antigo Testamento (Boaz).1 Um conjunto similar de
"segredos" lhe é comunicado no segundo grau.
Ambos os graus custam dinheiro (e isso não é simbólico). Quando passei por eles
no meio da década de 70, custavam cerca de cinqüenta dólares cada para os graus da
Loja Azul. Isso significa que o maçom no segundo grau tem, no mínimo, cem dólares
a menos!
A expectativa do candidato é edificante. No segundo grau ele aprende quais são
as profissões liberais, e que a letra "G" representa Deus [God, em inglês] e a geometria
(ou ele pensa que aprende essas coisas). As profissões liberais podem ser encontradas
em qualquer enciclopédia, e não é necessário ser um gênio para perceber que
geometria e "God" começam com "G".
Quando o candidato desembolsa outros cinqüenta dólares ou algo assim, e faz um
trabalho mental árduo de memorização, incluindo o juramento de sangue do segundo
grau que se estende por seis longos parágrafos, ele está pronto para o segredo máximo
da maçonaria (ou assim ele pensa). Aqui é onde entram a "vara e anzol".
Ele é conduzido através da agitada iniciação do terceiro grau. Após isso lhe é dito
que o grande SEGREDO da maçonaria, o nome sagrado de Deus (que é guardado por
horas de ritual e três juramentos arrepiantes) foi perdido para sempre! Ele acabou de
descolar pelo menos cento e cinqüenta dólares e investiu meses para aprender que a
"Palavra do Mestre" perdeu-se.2
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 27

Ao invés, lhe é dada uma palavra substituta, "Mah Hah Bone", que é sussurrada
em seu ouvido enquanto abraça o Mestre da Loja nos Cinco Pontos da Fraternidade.

APRENDENDO O VERDADEIRO NOME DE DEUS

A maioria dos maçons não sabe o que esperar no caminho dos segredos. Talvez a
maior parte não esteja realmente desapontada, visto que a maioria deles juntou-se à
Loja pelas razões mais superficiais: prosseguir e entrar no Templo (onde estão todos
os convites), ou por uma carreira profissional posterior.
Contudo, se você freqüenta as reuniões da Loja Azul por tempo suficiente
(geralmente umas duas semanas bastam), aprende que há graus mais elevados que o
Mestre Maçom pode atingir.
Esses graus prosseguem em uma das duas formas da franco-maçonaria
americana. Geralmente, um dos seus irmãos maçons irá encorajá-lo a unir-se ou ao
Rito de York ou ao Rito Escocês. Aqui, dizem-lhe, você aprenderá segredos realmente
valiosos.
Essa é a "vara e anzol", visto que estes graus mais altos invariavelmente custam
mais dinheiro. O custo por grau é menor, mas ambas as confluências na estrada da
franco-maçonaria podem levar o maçom muitas centenas de dólares além do que ele já
tinha pago.
Caso se perceba que o novo Mestre Maçom é cristão, provavelmente será
direcionado ao Rito de York, visto que tem os "graus cristãos". Se for um maçom mais
secular, ou talvez um pouco apressado, ele é aconselhado a seguir o Rito Escocês, que
lhe projeta através dos vinte e nove graus num par de fins-de-semana, e o habilita a ir
em frente e integrar-se ao Santuário (organização para-maçônica norte-americana).
O Santuário é ainda mais caro, mas é a parte "divertida" da maçonaria, dizem-
nos. Permite-se aos homens embebedarem-se lá, e circularem com uns carrinhos
divertidos em desfiles – espera-se que não ao mesmo tempo!
Nestes dois "corpos superiores", o conteúdo dos segredos maçônicos começa a
tomar um tom mais solene. No Rito de York, em especial, o candidato maçônico
percebe que ele está passando a adquirir conhecimento de uma natureza
profundamente mística. Ele aprenderá o nome verdadeiro de Deus!
Essa é supostamente a "Palavra do Mestre" que foi perdida para sempre, mas que
é milagrosamente recuperada quatro graus (e duzentos dólares) depois. Isso deveria
ser excitante para quase todos, inclusive para o maçom que está dentro só por causa
dos convites ou da influência.
No grau do Real Arco, a peça fundamental do Rito de York, o candidato é
conduzido através de um drama no qual ele supostamente adentra a câmara sob as
ruínas do Templo do Rei Salomão durante o tempo do retorno dos israelitas do exílio
babilônico.
Dentro dessa câmara, ele e dois companheiros descobrem a Arca perdida da
Aliança. No topo da Arca está uma prancha dourada sobre a qual está gravado
"Grande Santa Palavra do Real Arco".3 Isso está escrito em um alfabeto com cifras
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 28

arcanas que o candidato não consegue ler. Dizem-lhe que é o nome de Deus em três
línguas.
Sob o "Real Arco", uma posição especial envolvendo três "companheiros" do
Real Arco, essa palavra é comunicada como o nome inefável de Deus – perdido com a
morte do Grande Mestre Hiram Abif no terceiro grau, mas agora restaurada no grau do
Real Arco.
O nome fornecido é JA-BUL-ON. O Sumo Sacerdote do Real Arco diz que este é
"o Logos divino, ou 'Verbo', mencionado em João 1:1-5."
Esse nome estranho supostamente é o nome verdadeiro da deidade da franco-
maçonaria, finalmente revelado! É tão "sagrado" que só pode ser revelado na presença
de três maçons do Real Arco, ajoelhado sob o Real Arco formado pelas suas mãos que
se alcançam mutuamente! Este é um assunto denso.

A TRINDADE ÍMPIA

O candidato do Real Arco é levado a crer que este é o nome perdido de Deus que
costumava ser pronunciado com grande solenidade pelo Sumo Sacerdote do Templo
no Santo dos Santos. Isso é refletido pelo fato de que o oficiante principal no capítulo
do Real Arco é chamado de Sumo Sacerdote, e até mesmo veste uma imitação das
insígnias do Sumo Sacerdote judaico quando é feito o trabalho ritual.
É o nome inefável de Deus (pelo menos do deus maçônico) e é, de fato,
assustadoramente secreto. Porém, em nossa pesquisa do deus da maçonaria, é também
uma pista importante. A análise do nome, conforme apresentado ao candidato, revela
algumas associações perturbadoras para qualquer um que esteja preocupado com a
verdade bíblica e com a reverência devida ao nome de Deus.
JAH (a primeira sílaba) representa o nome Yahweh ou Jeová, o nome do Deus de
Abraão, Isaque e Jacó.
Esse nome é tão altamente reverenciado que aparece apenas umas poucas vezes
na Authorized Version (em inglês, Versão Autorizada), como por exemplo no Salmo
68:4 e no uso da palavra Aleluia, que significa "Louvai a Jah!" Até aí, tudo bem.
BUL (a segunda sílaba) representa o nome Baal ou Bel. É o nome do deus de
Jezabel e Acabe, que talvez tenha sido o casal mais iníquo de todos os que sentaram
no trono de Israel (I Reis 16:29-33).
ON (a sílaba final) representa o nome do deus-sol egípcio. É o nome de sua
cidade sagrada, Heliópolis (em grego, cidade do sol), no Egito (Gênesis 41:45, 50).4
Esse é o deus de Faraó!
Imagino quão feliz o Deus da Bíblia está com a blasfêmia do Seu nome – um
nome tão santo que pessoas foram apedrejadas por tomá-lo em vão – tão santo que só
poderia ser falado no Lugar Santíssimo do Templo – tão santo que os piedosos
escribas judeus através dos séculos não ousavam escrevê-lo nos seus textos devido ao
temor extraordinário, e no lugar, colocaram o nome "Adonai" ou "Senhor". Este é o
mesmo nome do qual Deus disse: Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 29

vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão (Êxodo
20:7).
Quão satisfeito você crê que Deus está com esse mesmo nome sendo lançado
num compactador de lixo metafísico e batido junto numa confusão mistificante com
dois dos ídolos mais notórios do Antigo Testamento?
Não é necessário ser um erudito bíblico para ver que o deus representado por esse
"Grande Santo Real Arco" é uma trindade muito ímpia.
Ele também representa uma destilação perfeita da atitude para com Deus,
conforme notada no último capítulo, onde ficou claro que provavelmente qualquer
deus deve servir para um maçom. Aqui se dá realidade concreta àquela realidade.
Lembre-se que o ritual acima identifica esse Ja-Bul-On com o "Verbo" de João 1.
Até mesmo a leitura mais superficial de João 1, especialmente do versículo 14, revela
que o Ser referido é Jesus Cristo, e não essa monstruosidade teológica de três cabeças!
Na melhor das hipóteses, é a coisa mais blasfema identificar Jesus, a quem a franco-
maçonaria recusa a adorar, com uma deidade que é dois terços satânica!
É evidente que esse Ja-Bul-On não é o Deus da Bíblia. E se ele (ou isso) não é
Deus, deve ser um falso deus – uma máscara de Satã.

O ANJO DO ABISMO

Essa é uma declaração bem provocante e, infelizmente, não é difícil encontrar


apoio para ela. Para começar, examinaremos brevemente a outra "confluência" na
estrada maçônica, o Rito Escocês.
No grau dos Cavaleiros do Oriente e do Ocidente (17°) no Rito Escocês, há
muitos ensinos insalubres e iníquos, mas cobriremos um só. Assim como Jabulon é o
nome sagrado do grau do Real Arco (do Rito de York), há também uma palavra
sagrada no 17°.
Esse nome é Abaddon.5 Um passeio rápido pelo Novo Testamento revelará que,
de acordo com a Palavra de Deus, não há nada de sagrado no nome Abadom.
e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é
Abadom, e em grego, Apoliom (Apocalipse 9:11).
Esses dois termos significam "destruidor", e o anjo do abismo é Abadom [em
inglês, Abaddon], outra palavra para Satanás, a quem Jesus identifica (João 10:10)
como o que vem para roubar, matar e destruir! Que palavra sagrada!
Essa não é a única evidência para identificar o deus da maçonaria. Várias
referências ambíguas (e nem tão ambíguas) são feitas nos escritos de alguns dos
maçons já citados. Albert Pike, atualmente o maçom mais elevado nos Estados
Unidos, escreveu o seguinte:
Lúcifer, o Portador da Luz ! Nome estranho e misterioso para se dar ao Espírito das
Trevas! Lúcifer, o Filho da Alva! Será ele o que traz a Luz, e com seu resplendor
insuportável cega as Almas fracas, sensuais ou egoístas? Sem dúvida que não! Pois as
tradições estão cheias de Revelações Divinas e Inspiração, e a Inspiração não pertence a
uma Era, nem a um Credo.6
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 30

Apesar desta declaração ser de uma ambigüidade genial, devemos lembrar que a
coisa buscada em cada iniciação maçônica é "LUZ".
A pergunta que se faz ao iniciado no momento crítico é sobre o que ele mais
deseja. Impelido pelo Diácono, o candidato diz "Luz" no primeiro grau, "mais luz" no
segundo grau, e assim sucessivamente.7 Não é portanto sem sentido que esse eminente
maçom nos diga que Lúcifer é a fonte desta luz.
Em outro lugar, escrevendo sobre Satã, Pike ensina que ele:
...não é uma pessoa, mas uma Força, criada para o bem, mas que pode servir para o
mal. É o instrumento da Liberdade ou do Livre Arbítrio.
Representam esta força, que preside a geração física (isto é, o sexo), sob a forma
mitológica e chifruda do Deus PAN; de onde provém o bode do Sabbat (festa de bruxas),
irmão da Antiga Serpente e Portador de Luz, ou Fósfor, do qual os poetas fizeram o falso
Lúcifer da lenda.8

Pike também é citado como fornecendo a seguinte instrução num concílio de


franco-maçons de nível muitíssimo elevado:
A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza
da doutrina Luciferina.
Caso Lúcifer não fosse Deus, iria Adonay [assim está escrito], cujas ações provam
sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, será que
Adonay e seus sacerdotes o caluniariam?
Sim, Lúcifer é Deus, e infelizmente Adonay também é deus. Pois a lei eterna é que
não há luz se não houver sombra, não há beleza sem a feiúra, não há branco sem o preto,
pois o absoluto só pode existir como dois deuses: as trevas sendo necessárias como
moldura para a luz assim como o pedestal é necessário para o que é imponente...
Desta forma, a doutrina do Satanismo é uma heresia; e a religião filosófica pura e
verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonay; mas Lúcifer, Deus de Luz e
Deus do Bem, está batalhando pela humanidade contra Adonay, o Deus das Trevas e do
Mal.10

Pike não está só, ao rufar os tambores por Lúcifer. O erudito maçônico Manly P.
Hall escreve:
Quando o maçom descobre que a Chave do valentão do pedaço é a aplicação
apropriada do dínamo da força vital, ele aprendeu o Mistério da sua Arte. As energias
ferventes de LÚCIFER estão em suas mãos e antes que ele possa caminhar avante e para
o alto, deve provar sua habilidade para aplicar apropriadamente esta energia.10

DEIXANDO AS MÁSCARAS CAÍREM

Os maçons estão numa busca por luz. Mas parece que fazem tudo quanto podem
para desviar-se de Jesus, que disse: "Eu sou a Luz do mundo." Essas citações podem
pasmar a pessoa que pensa que os maçons são uma ordem simpática de homens que
ajudam crianças inválidas.
Foi amplamente demonstrado a partir de fontes com autoridade, os livros de
ritual, que a franco-maçonaria não adora o Deus da Bíblia.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 31

Francamente, resta apenas um outro ser que podem adorar – quer eles o chamem
de Grande Arquiteto ou Jabulon. Ainda é Satanás, residindo por trás das máscaras
desses outros nomes.

QUEM É JESUS PARA A LOJA?

Essa é uma questão que se faz presente em todas as épocas. Como cristãos,
cremos que a Bíblia tem a resposta que tem autoridade. Em contraste com um século
ou algo assim de "cristianismo" liberal, secularismo e disparates da Nova Era, a Bíblia
assevera que Jesus Cristo é ímpar. Ele é Deus Todo-Poderoso vindo na carne (João
1:1, 14; Colossenses 1:15; 2:9 etc.)!
Com o ressurgimento da maçonaria como uma força a ser levada em conta dentro
de nossas igrejas, temos visto uma proliferação de versões diferentes de Jesus.
Temos o "Jesus" do filme A Última Tentação de Cristo, lascivo, dobrado pela
fraqueza, e o "Jesus" do rock de Jesus Cristo Superstar, que morreu e nunca mais
ressuscitou. Há os "Jesuses" mais perigosos da Igreja Mórmon e das Testemunhas de
Jeová. E também há o "Jesus" da Nova Era, um mestre ascendido que teve de
reencarnar muitas vezes e que precisa apresentar-se a Maitreya.
Subitamente, há mais "Cristos" por aí do que você consegue acertar com a
bengala! Parece que os maçons individuais e denominações eclesiásticas que abriram a
porta para a franco-maçonaria bateram simultaneamente a porta para que o Espírito
Santo não entrasse.
Eles estão tentando comer ao mesmo tempo na mesa do Senhor e na mesa dos
demônios (I Coríntios 10:21). Isso não dá certo! Precisamos descobrir qual é a
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 32

resposta maçônica à questão todo-importante de Jesus em Mateus 16:15: "Quem dizeis


que eu sou?"

O CASO DO CRISTO DESAPARECIDO

Não há menção de Jesus no ritual da Loja Azul. Apesar de se fazerem orações em


cada reunião da Loja e em todos os ritos de iniciação, Jesus não pode ser mencionado!
Pelo contrário, os ritos maçônicos escalam um crescendo de louvor a um
companheiro descrito como um caso de um "exemplo de virtude, força e integridade
dificilmente igualada ou jamais excedida na história do homem." Diz-se que este
homem é "um dos maiores homens, e talvez o maior maçom que o mundo jamais
conheceu..."1 Ao invés de Jesus, a figura central da Loja é um companheiro chamado
Hiram Abif.
Se você conhece bem a sua Bíblia, pode reconhecer esse Hiram como o artífice
do Templo mencionado em I Reis 7 e II Crônicas 4. O verdadeiro Hiram é um fio
pequenino na urdidura e na trama do tecido da Palavra de Deus.
Para o maçom, Jesus é deixado de lado a favor de Hiram, o filho da viúva. Não se
permite ao maçom orar a Jesus ou testificar sobre Jesus na Loja. Um cristão maçom
não pode nem mesmo compartilhar a alegria de ter Jesus com um "irmão maçom" na
Loja. Precisamos examinar por que Jesus é tão estranhamente ausente do ritual
maçônico.
Se a maçonaria é uma religião, e ela certamente o é, devemos fazer sua aferição
final pelo que ela pensa de Jesus Cristo. Se o ponto de vista que a Loja tem de Jesus
está de acordo com a Bíblia, não há problema. Mas à medida em que o Jesus maçônico
move-se em direção a estes outros Cristos estranhos, nessa extensão temos heresia!

UM GUETO PARA JESUS?

Já consigo ouvir os alaridos de protesto dos maçons, dizendo que a maçonaria é


uma instituição cristã, e que há graus maçônicos para os quais é requerido que alguém
seja cristão para se qualificar.
Recebi recentemente uma carta de uma das centenas de viúvas piedosas que
escrevem para o nosso ministério buscando ajuda para entender seus maridos,
perdidos para a Loja. Ela havia compartilhado nossos folhetos com ele, que
respondeu: "Você não pode ser um maçom sem ser cristão." Ele também lhe disse que
Jesus "era o Grande Arquiteto." Infelizmente, as duas declarações estavam incorretas!
Quando leio cartas como esta, eu choro. Não sei se o marido desta pobre mulher
é espiritualmente lento demais para entender a confusão em que ele entrou quando se
uniu à Loja, ou se ele está seguindo um procedimento maçônico e falando para ela da
boca para fora!
Indiquei para essa mulher que há uma diferença enorme entre Jesus, o Criador do
universo (João 1:1-3) e o Jesus carpinteiro cósmico. Criar significa fazer algo do nada
absoluto. Mas um construtor ou arquiteto deve trabalhar com matéria-prima, madeira e
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 33

cimento. Chamar Jesus de Grande Arquiteto é diminuir seu poder espantoso de chamar
o universo à existência a partir do nada!
Há uma parte da franco-maçonaria que requer que a pessoa seja um cristão
nominal para participar. É ritual do Cavaleiro Templário. É o pináculo do Rito de
York.
Eu chamo esse grau de "gueto de Jesus". Exatamente do mesmo modo que os
judeus desafortunados da Europa foram forçados a viver em guetos apertados por
causa da perseguição, e hoje muitos vivem em guetos por causa da pobreza, assim o
Senhor Jesus é comprimido em um miserável grau, de uma pletora de uns quarenta e
três graus!
Este é o único grau em que as orações são oferecidas em nome de Jesus, e onde a
cruz ocupa um lugar no simbolismo. Lembre-se, porém, que este é o mesmo Rito de
York que adora Jabulon, e os oficiais do capítulo aplicam blasfemamente o nome
sagrado de Deus, "EU SOU O QUE SOU" a si mesmos em cada reunião.2
Este é o mesmo Rito de York que insiste em que seus companheiros façam
juramentos de sangue comprometendo-se a ter sua orelha cortada, sua língua rasgada
desde a ponta até a raiz, seu coração arrancado e colocado para apodrecer num monte
de estrume, ou seu crânio golpeado e seus miolos expostos aos raios do sol do meio-
dia, se eles tão-somente violarem seus juramentos!3 Que belos valores cristãos!
Enquanto não há dúvida de que a piedade cristã externa transpira do ritual do
Cavaleiro Templário, chegando ao ponto de cantar-se Rude Cruz, é preciso enfatizar que
exterioridades não tornam cristã uma instituição.
Eu sou o primeiro exemplo. Fui admitido como Cavaleiro, apesar que eu não
conhecia Jesus de modo algum! Como tantos, pensava que eu era cristão porque tinha
sido molhado com água na infância. Nada na ordem do Cavaleiro Templário mostrou-
me o erro dos meus caminhos!
Que tipo de instituição cristã permite que uma pessoa não-cristã se assente em
seu meio durante anos, e até assuma o ofício de Prelado (um capelão) e jamais se
preocupa em perceber se a pessoa é realmente crente?

CALCANDO COM OS PÉS O FILHO DE DEUS?

O fato lastimável é que as semelhanças entre o ritual do Cavaleiro Templário e o


cristianismo são apenas cosméticas. Em primeiro lugar, o caráter extremamente
marcial da ordem está um bocado fora do lugar para uma instituição que supostamente
segue o Príncipe da Paz. Grande parte do trabalho ritual da ordem consiste de
exercícios quase militares e em brandir espadas ao redor.
Adicionalmente, o ritual do Cavaleiro Templário claramente evita o evangelho
cristão da graça (Efésios 2:8-9).
Ao invés, o candidato à iniciação é conduzido através de uma suposta
"peregrinação" de sete anos como "Peregrino Penitente"4 e como "Peregrino
Guerreiro".5 Ao invés de ser salvo pelo sangue de Jesus (que dificilmente é
mencionado), o candidato é ensinado que é salvo por meio de obras de penitência
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 34

(uma palavra que nem mesmo é encontrada na Bíblia) e fazendo longas peregrinações
e batalhando para defender a "religião cristã".6

UM SACRAMENTO SINISTRO?

O ponto alto da iniciação do Cavaleiro Templário é quando o candidato é trazido


diante de uma mesa grande, triangular, coberta com veludo negro, iluminada por velas
e contendo onze cálices prateados e um crânio humano entronizado sobre a Bíblia.7
(Crânios são figuras proeminentes em toda essa iniciação).8
Isso pretende ser a Última Ceia. Contudo, parece mais uma zombaria sinistra. O
efeito visual é mais satânico do que cristão, especialmente para a pessoa que está
acostumada com a Mesa do Senhor nas igrejas. Não obstante, o ambiente é o menor
dos problemas.
Pede-se ao candidato para participar de cinco libações (drinques). As três
primeiras libações são dadas, respectivamente, em memória dos heróis maçônicos Rei
Salomão, Hiram, o Rei de Tiro, e Hiram Abif. 10 A quarta libação é para a memória de
Simão de Cirene, e a quinta é a mais sinistra de todas.
Jamais se diz ao candidato para quem a quinta libação é bebida (ou "selada"), e
esta lhe é oferecida num crânio humano! O "Eminente Comandante" lhe diz para
repetir um breve juramento que diz, em parte:
como os pecados de todo o mundo foram lançados uma vez sobre a cabeça de nosso
Salvador, que possam todos os pecados da pessoa a quem esse crânio uma vez
pertenceu, em adição aos meus próprios, serem amontoados sobre a minha cabeça, e que
essa libação possa aparecer no julgamento contra mim, se eu algum dia consciente ou
voluntariamente violar meu voto mais solene de Cavaleiro Templário; que Deus me
ajude..."
Consegue imaginar algum cristão fazendo esse juramento, achando que ele está
participando de uma "ordem cristã"?
Considere que a atrocidade de UM PECADO é suficiente para enviar um ser
humano para o inferno eterno! Então você jura solenemente em nome de Deus que todos
os pecados de outra pessoa, MAIS os pecados de sua própria vida que foram (se você
é um cristão) comprados e pagos pelo sangue de Jesus, devem ser reaplicados à sua
vida!
O Espírito Santo tem algo a dizer sobre as pessoas que fazem tais coisas:
Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver
rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado
digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o
qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da Graça? (Hebreus 10:28-29)
"Vender de volta" a Satã, sob juramento solene, pecados pelos quais Jesus já
morreu, é uma bofetada incrivelmente nefanda na face do próprio Senhor que os
Templários dizem venerar! Apesar de que a maior parte dos que fazem este juramento
não entende o que diz e acham que é uma coisa leviana e frívola a se fazer, suas
conseqüências espirituais são devastadoras!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 35

Esta é uma blasfêmia sobre a Ceia do Senhor – uma paródia profana quase tão
má quanto a Missa Negra do satanismo. É desfazer o próprio pacto que Jesus começou
(Mateus 26:28).
Um Cavaleiro Templário cristão que participa desta comunhão maligna está
bebendo "o cálice do Senhor e o cálice dos demônios" (I Coríntios 10:21). Paulo nos
adverte:
Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será
réu do corpo e do sangue do Senhor (I Coríntios 11:27).
Tudo isso é clímax de um juramento anterior, para que sua cabeça possa ser
"golpeada e colocada sobre a seta mais alta da cristandade."12
Isso não é cristianismo, mas uma fraude cuidadosamente inventada; e uma fraude
à qual alguém só pode unir-se após fazer doze juramentos que negam a Cristo!
Contudo, muitas líderes cristãos são membros orgulhosos da ordem!

DINHEIRO DO MICKEY?

Uma cédula falsa eficaz precisa parecer tão semelhante ao dinheiro de verdade
quanto possível. Só um tolo gastaria todo seu tempo falsificando notas e colocando um
desenho do Mickey nelas.
Entretanto, as pessoas se esquecem disso quando percorrem a arena espiritual.
Por algum motivo, elas presumem que, se algo faz lembrar o cristianismo, é fé cristã
genuína! Nada poderia estar mais longe da verdade. Não importa o que Satanás possa
ser, ele não é tolo! Ele não cria versões religiosas da nota do Mickey!
Assim como as notas falsas de vinte dólares com as quais o departamento do
tesouro americano tem de lidar, o "dinheiro de mentirinha" de Satanás é 98% perfeito!
Um falsário tentará e criará chapas perfeitas, achará tinta exatamente da mesma matiz
e o tipo exato de papel com o mesmo nível de fios. Por que as pessoas não presumem
que Satanás fará a mesma coisa?
Algumas cédulas falsificadas só podem ser detectadas por peritos do
departamento do tesouro! Para usar uma analogia popular, aqueles agentes conhecem
uma nota falsa porque estudaram o dinheiro de verdade até seus olhos doerem!
Semelhantemente, os verdadeiros cristãos crentes na Bíblia devem estudar a Bíblia
cabalmente e diariamente para detectar a falsificação de Satanás.
Como crentes, temos de dar crédito a Satanás por ser pelo menos tão sutil quanto
alguns vigaristas! Ele não vai abrir uma Loja Maçônica e pendurar um sinal na porta
com os dizeres: "Primeira Loja de Satanás: Abandonai a Esperança Todos Vós os Que
Aqui Entrais." Assim ele não conseguiria muitos membros. Não, ele esforçar-se-ia ao
máximo para certificar-se que a sua Loja parecesse boa. Porém, visto que ele é o
diabo, sempre faz coisas erradas e deixa pequeninas pistas, gretas no seu engano, de
forma que uma pessoa que conhece a Bíblia as detectará.
Será que é Deus naquelas aberturas? Não, elas ocorrem porque Satanás é o
legalista final, e usa qualquer anzolzinho que puder para lhe pegar. Assim, os fatores
de "tolerância" espiritual podem ser muito elevados.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 36

Um amigo meu foi levado para um passeio numa imensa empresa hidroelétrica
em nosso estado. Mostraram-lhe turbinas pesando centenas de toneladas. O guia
explicou que eles não se atreviam a tocar seus dedos desprotegidos na área onde os
componentes do núcleo encontravam a cabine exterior da máquina. A gordura de um
único dedo poderia descalibrar e destruir a turbina de centenas de toneladas. A
tolerância de trabalho tinha esse nível de precisão!
Deus é um "engenheiro" bem melhor que qualquer ser humano, e somos a jóia de
Sua criação. O Senhor "trabalhou-nos" com tal precisão que faz um relojoeiro suíço
parecer uma massa de modelar! Como disse o salmista, somos formados de modo
assombrosamente maravilhoso (Salmo 139:14).
Por essa razão, "quase cristão" não basta para o Senhor. A ordem do Cavaleiro
Templário é uma falsificação bem produzida do cristianismo, mas é só isso. O fato de
que é uma brilhante jóia de ortodoxia falsificada pousada numa almofada de heresia é
suficiente para fazer alguém duvidar de sua autenticidade. Esse pequeno "gueto de
Jesus" nada mais é do que uma isca, um farelo da vasta mesa pagã da franco-
maçonaria jogada para os cristãos.

UM FALSO CRISTO?

Não se pode confiar em aparências piedosas. Há muitas seitas que parecem


cristãs, e apresentam uma aparência de piedade (como, por exemplo, as Testemunhas
de Jeová). Precisamos ver qual o tipo de Jesus que a Loja professa e então comparar
este tipo de Jesus com o Messias Bíblico.
Jesus é mencionado nos escritos maçônicos em meio a uma multidão de outros
"grandes mestres" ou "reformadores".13 Ele nunca aparece como alguém especial,
acima de outros tais como Buda ou Maomé. Este não é o Jesus da Bíblia.
Até mesmo no trabalho ritual de maior autoridade, a franco-maçonaria recusa
adamantinamente confessar quer o senhorio, quer a ressurreição de Cristo. Por
exemplo, no ritual da Quinta-feira Santa do 18° grau do Rito Escocês, chamado Rosa-
Cruz de Heredom, encontramos o seguinte:
Reunimo-nos neste dia para comemorar a morte de (Jesus), não como inspirado ou
divino, pois isso não cabe a nós decidir.14
A maçonaria não considera Jesus nem como divino e nem como ressurreto dentre
os mortos. Ao preferir não ter nenhum padrão, a maçonaria faz para si um padrão.
Tentando não ofender a ninguém, ofende Aquele com quem ela mais deveria estar
preocupada.
Albert Pike deu uma aula sobre a "ceia fraternal" do Rito Escocês, que é um tipo
de ceia do Senhor para o grau de Príncipe da Misericórdia. É uma gozação vampiresca
e blasfema da instituição de Cristo, pois ele ensina:
...assim, no pão que comemos, e no vinho que bebemos esta noite podem entrar e
formar parte de nós as próprias partículas que uma vez formaram partes dos corpos
materiais chamados Moisés, Confúcio, Platão, Sócrates ou Jesus de Nazaré. No sentido
mais verdadeiro, comemos e bebemos os corpos dos mortos...15
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 37

Pike ensina que nós estamos comendo partes do corpo morto de Jesus! Sinto
muito ter de informar, mas o Jesus bíblico não está morto! Ele está vivo, e não há
partículas de pó de Seu corpo físico flutuando por aí pela atmosfera para que nós
consumamos!
A ressurreição de Cristo é o pilar central do cristianismo. Jesus levantou dos
mortos como a Bíblia ensina, e o escrito de Pike é uma heresia horrenda e perversa da
pior magnitude. Ele negou a ressurreição de Cristo! Ele chamou a Divindade do
cristianismo de um dos Baalim, ou falsos deuses.16
A maçonaria é coletivamente adamantina em sua recusa de dobrar os joelhos e
reconhecer Jesus como o Deus Todo-Poderoso. Fazer isso seria renunciar a seu
insípido e sombrio Grande Arquiteto por um relacionamento vital com Jesus em todo
Seu poder e glória.
Como o movimento da Nova Era, do qual é precursora, a franco-maçonaria nega
a deidade ímpar de Jesus, de modo que pode outorgar a deidade a todos nós. Eminentes
autores maçônicos bajulam-se mutuamente para negar a deidade de Cristo. Clymer, um
maçom de elevado nível, escreveu:
...ao deificar Jesus, a humanidade como um todo é despojada de Christos como uma
potência eterna no interior de toda alma humana, um Cristo latente (embrionário) em cada
homem. Ao deificar assim um homem (isto é, a Jesus), orfanaram toda a humanidade.17
Semelhantemente, a autoridade maçônica J. D. Buck alega:
Primeiro os teólogos fizeram um fetiche da Divindade Impessoal, Onipresente; e
então arrancaram o Christos dos corações de toda a humanidade de modo a deificar
Jesus, para que pudessem ter um deus-homem particularmente deles.18
Perceba as palavras meticulosamente escolhidas, concebidas para exprimir
condescendência ou até mesmo desprezo pelo cristianismo, palavras como
"despojada" ou "fetiche". Este último termo referia-se originalmente ao talismã de um
médico bruxo, mas nos anos recentes passou a significar também um item que os
pervertidos sexuais acham excitante! É evidente que a maioria destes autores
maçônicos pouco se importa com Jesus e menos ainda com Seus discípulos que
insistem em levá-Lo a sério.
Essa "linha partidária maçônica" está mantendo grande parte do que os bruxos
gostam de ensinar sobre Jesus. Quando indagados se Jesus era Deus, muitos dos meus
amigos bruxos diziam: "Claro. Por que ele deveria ficar de fora?" Não é de admirar
que haja uma curiosa unanimidade entre franco-maçons, bruxos e devotos da Nova
Era.
Tudo isso deixa evidente que a maçonaria, na melhor das hipóteses, negligencia
Jesus, e na pior, nega sua deidade e ressurreição. Isso apenas deveria bastar para
determinar a malignidade desta seita. Mas vejamos outro elemento pelo qual podemos
julgar o caráter cristão da Loja. O próprio Senhor Jesus avisou:
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz
a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mateus 7:21).
Quão favoravelmente a loja se encaixa, usando-se esses padrões?
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 38

GUARDANDO OS MANDAMENTOS DE DEUS

A franco-maçonaria faz um bocado de propaganda a respeito de quão nobre e


piedosa é, e muitas pessoas sinceras acreditam honestamente que ela é uma organização
cristã.
Na Loja em que fui membro fizemos muitas coisas boas, incluindo doar bolsas de
estudos para colégios. Não importava o que fizéssemos, nos certificávamos sempre
que os jornais estavam informados. Isso fazia parte das boas relações públicas.
"A maçonaria aprimora os homens piedosos", costumava dizer aos meus amigos,
e o fato é que consegui que um par deles se juntasse à Loja. Contudo, nenhuma destas
ações nobres qualificam realmente a Loja como uma instituição cristã. As boas obras
não fazem uma organização tornar-se cristã; nem mesmo podem fazer um único
cristão (Efésios 2:8-9).

UNAMO-NOS TODOS À MÁFIA!

Uma cara senhora cristã trouxe seu marido até nosso escritório, para palestrarmos
sobre a Loja. Ele era um maçom 32° grau cabeça-dura, mas também alegava ser
cristão. Compartilhei algumas coisas com ele sobre a natureza da crença maçônica em
Deus e em Jesus, mas ele estava irredutível.
Ele disse que era membro do Templo, e tinha visto como muitas crianças
necessitadas tinham sido ajudadas pelos hospitais maçônicos! Ele perguntou-me como
uma coisa tão maravilhosa poderia ser realizada por uma organização que era tão pagã
quanto eu afirmava.
Falei-lhe dos grandes hospitais e igrejas que haviam sido construídos na cidade
com dinheiro doado pelos líderes da Máfia, católicos. Grande parte deste dinheiro
provavelmente foi doado no esforço, orientado de forma incorreta, de expiar seus
crimes.
Perguntei-lhe se isso fazia da Máfia uma organização cristã. Deveríamos todos
integrar-nos à Máfia por causa das suas boas obras? Suas orelhas enrubesceram e ele
disse que não, que provavelmente não deveríamos.
Perguntei-lhe se ele percebera que a Máfia, com sua omerta (juramentos de
sangue secretos), seus símbolos arcanos e suas vendetas (confrontos sanguinários entre
famílias) era de fato uma criação de franco-maçons. Ele negou, é claro, e eu
apresentei-lhe a evidência de que o colega europeu de Albert Pike, Mazzini, estava
envolvido na criação da Máfia. O infeliz sujeito finalmente desejou ouvir à razão e a
orientação da Bíblia.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 39

UMA DOUTRINA DEFEITUOSA DE SALVAÇÃO

Isso mostra quão falacioso é a maçonaria apontar para suas organizações de


caridade para provar sua validade. Este capítulo trata, de forma breve, da questão de se
a Loja é fiel aos mandamentos de Deus.
Quando maçons mencionam suas boas obras, estão seguindo um ponto de vista
religioso antibíblico de como se pode agradar a Deus. Infelizmente este é um ponto de
vista demasiadamente comum. Pensam que Deus põe as boas obras que você fez de
um lado da balança e os pecados do outro. Se tiver mais peso do lado "bom" pode ir
para o céu (a Loja Celestial). Essa doutrina é religiosa, mas não cristã!
A Bíblia ensina que o pecado é uma ofensa contra um Deus infinito e santo, e até
mesmo um pecado é suficiente para destruir o relacionamento que você tem com Deus.
Até mesmo na lei humana, a qualidade da pessoa contra a qual alguém peca pode fazer
diferença na punição. Uma pessoa que atira num traficante de drogas que estava
atirando primeiro provavelmente receberá uma sentença mais branda do que a de
alguém que atira de propósito numa criança.
A criança é mais inocente e inofensiva que um traficante adulto, armado até os
dentes. É também tão visceralmente hediondo matar uma criança pequena, que segue-
se uma indignação quase universal. Deus é infinitamente mais inocente até mesmo que
a mais pura criancinha. Apesar de que não podemos encontrar palavras humanas para
descrever as qualidades de Deus, Ele é um Ser tão inimaginavelmente grandioso e
santo que um pecado contra Ele tem uma gravidade grande demais para ser calculada.
Isso significa que não há o tal do pecadilho. Isso também implica em que até
mesmo se cometêssemos pecado uma só vez em nossas vidas (um nível impossível de
santidade), aquele pecado pesaria mais que todas as boas obras que pudéssemos ter
realizado em nossas vidas.
A Lei de Deus é perfeita e completa (Salmo 19:7-8). Portanto, se pecarmos
contra uma parte dela, pecamos contra toda a lei. Se você atirou no pé de uma pessoa,
você será acusado de agressão à mão armada! Até mesmo se você atirou apenas numa
parte relativamente menor de um corpo humano, será ainda acusado de agressão
contra a pessoa inteira. Não lhe será dada uma sentença inferior por "agressão ao dedo
do pé". A Bíblia ensina:
qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos
(Tiago 2:10).
Esta é a razão pela qual todas as boas ações, todos os hospitais e instituições de
estudo no mundo não podem resolver um único pecado! Isaías declara: Mas todos nós
somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós
murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam
(Isaías 64:6).
Portanto, não podemos confiar numa abordagem do tipo "o bem pesa mais do que
o mal". Devemos, para sermos honestos com as Escrituras, concluir que "Não há justo,
nem um sequer" (Romanos 3:10) e que "todos pecaram e carecem da glória de Deus"
(Romanos 3.23). Portanto, ao examinar a maçonaria, precisamos deixar de lado
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 40

cuidadosamente, mesmo que relutantes, todos os seus atos de caridade. Todas essas
coisas, aos olhos de Deus, são como "trapo da imundícia".

TOCANDO A SUA PRÓPRIA TROMBETA

No nosso ministério a maçons, recebemos um bocado de correspondência de


maçons aos quais foi dada a nossa literatura e que se sentiram ofendidos por ela. Um
sujeito escreveu e anexou um calhamaço de recortes do seu jornal local. Cada um
deles continha algum maravilhoso relato da caridade maçônica. Havia mais ou menos
uma dúzia de retratos de um Mestre de Loja cumprimentando pessoas, que ele
presenteava com um cheque.
Escrevi a resposta e perguntei se ele percebia quão distante estava a sua Loja dos
mandamentos de Jesus. Ele ensinou aos seus discípulos:
Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes
vistos por eles; doutra sorte não tereis galardão junto de vosso Pai celeste. Quando, pois,
deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas
e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já
receberam a recompensa. Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que
faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em
secreto, te recompensará (Mateus 6:1-4).
Essa não é uma descrição das corporações maçônicas. Fazem questão que todos
conheçam as grandes obras de caridade da Loja.
Em seu Sermão da Montanha, o Senhor ensinou sobre o fazer boas obras:
Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mateus 5:16).
A franco-maçonaria definitivamente está 'tocando a sua própria trombeta', ao
contrário destes dois ensinos de Jesus! Ela não glorifica a Jesus pelo que faz. Glorifica
apenas a si mesma. Os maçons deixam sua "luz" brilhar apenas para atrair membros e
amenizar as críticas.
Sem dúvida, alguns maçons estão dando seu dinheiro pelos melhores motivos.
Contudo, temos que questionar seu julgamento. Ao darem dinheiro para uma
organização que se recusa a glorificar a Jesus, estão despejando os seus recursos num
ralo! Seu sacrifício é genuíno, mas precisam lembrar-se:
Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a
gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é
como a idolatria e culto a ídolos do lar (I Samuel 15:22-23).
Lembre-se destes versos, pois eles voltarão para assombrar o cristão maçom que
permanece na Loja. Deus não se agrada e nem é honrado pelo sacrifício que é oferecido
de modo desobediente ou rebelde, não importa quão grande. A maçonaria viola o
mandamento de Jesus Cristo com sua atitude em relação ao dar. E este é o menor dos seus
pecados coletivos !

A GRANDE OMISSÃO

Jesus ordenou a Seus discípulos:


Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 41

Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado (Mateus 28:18-20).
Ordena-se aos discípulos que testifiquem sobre Jesus a "todas as nações". Isso
significa ganhar almas para o Reino. A maçonaria proíbe esta prática dentro da Loja,
desta forma vedando o que Jesus ordena!
É difícil para o cristão maçom acreditar? Que ele tente testemunhar de Jesus a
outro maçom e veja quão longe chega antes de ser reprimido por isso. Pode ser que
haja Lojas onde todos são cristãos e isso é tolerado, mas estas não são "lojas regulares
e bem governadas". Por exemplo, o Texas Ritual Monitor (a fonte básica do dogma
maçônico) proíbe "toda discussão sectária dentro dos aposentos da loja" (p. 89).
O monitor do ritual do Rito Escocês ensina:
Ninguém tem o direito de ditar algo a outro em questões de crença ou fé; nenhum
homem pode dizer que tem a posse da verdade, como ele tem a de um bem.1
Albert Pike ensinou que o credo do maçom assegura o seguinte:
Ninguém tem qualquer direito, de modo nenhum, de interferir nas crenças religiosas
de outro.2
Examinemos o que as "antigas" injunções da franco-maçonaria (alguns dos
ensinos mais veneráveis e dogmáticos da Loja "Mãe" na Inglaterra) têm a dizer sobre
o assunto. Estas datam de 1723, e são parte dos princípios de maior autoridade da
moderna franco-maçonaria que, segundo se crê, iniciou-se em 1717:
Mesmo nos tempos antigos, afirmou-se que os maçons de cada país eram da religião
daquele lugar ou nação, qualquer que fosse ela; contudo, hoje entende-se isso mais como
um expediente destinado exclusivamente a forçá-los àquela religião com a qual todos
concordam, deixando para si mesmos suas opiniões particulares.3
Todas essas fontes deixam claro que a maçonaria tem julgado conveniente passar
para trás os mandamentos de Cristo, e insistir para que os maçons que alegam ser
cristãos desobedeçam a Jesus, como condição para participarem nos seus ritos. Isso é
um bocado ruim, mas as coisas são mais feias ainda.

ESSES JURAMENTOS ABOMINÁVEIS!

Talvez nenhum elemento da maçonaria da Loja Azul seja mais problemático para
o cristão do que a questão dos juramentos. Os cristãos crentes na Bíblia vêem dois
problemas com estes juramentos. O primeiro é que eles existem. O segundo é que o
juramento envolve a submissão pessoal do candidato a um horrível assassinato se em
alguma ocasião ele quebrar esses votos.
Precisamos deixar que a Bíblia interprete a si mesma, ao invés de permitir que
homens a interpretem por nós (II Pedro 1:20). Apesar de que muitos cristãos têm
enfraquecido seu padrão quanto a este assunto, Jesus ensinou claramente que não
devemos fazer nenhum tipo de juramento. De fato, Jesus esforçou-se tanto para ser
claro sobre a questão que gastou cinco versos com este mandamento no sermão da
montanha:
Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás
rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 42

algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de
seus pés, nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça,
porque não podes tomar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim;
não, não. O que disto passar vem do maligno (Mateus 5:33-37).
Isso deveria concluir o assunto, mas, surpreendentemente, incontáveis homens
cristãos fazem juramentos quando unem-se à Loja, totalmente distraídos. Para que não
esquecessem o mandamento registrado em Mateus, este é repetido:
Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por
qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes
em juízo (Tiago 5:12).
Novamente, um mandamento bastante claro contra qualquer tipo de juramento.
Tiago até mesmo o prefacia com as palavras: "Acima de tudo... " Essa é uma
linguagem bem forte.
A Ordem Maçônica ordena solenemente o que Jesus proíbe e proíbe o que Ele
ordena. Como uma ordem assim poderia ser cristã, quando está em disputa contínua
com o Fundador da fé cristã?

COMPRAR GATO POR LEBRE!

Suponha que eu lhe peça para comprar de mim uma casa, às cegas. Eu lhe
garanto que é uma casa maravilhosa, com centenas de metros quadrados e com todos
os acessórios. Tudo o que eu peço por ela é apenas um milhão de dólares em dinheiro.
Também quero que você me dê o dinheiro mesmo antes de ver a casa, ou saber se ela
existe, ou até mesmo se eu sou o seu dono.
Evidentemente você seria desajuizado se aceitasse uma oferta assim e me desse o
dinheiro. Nenhum adulto compraria uma casa sem vê-la e sem determinar que eu tinha
o direito de vendê-la. Seria fazer um negócio no escuro.
Contudo, muitos que, quanto ao resto, são astutos homens de negócio, e jamais
comprariam um título de clube, quanto mais uma casa, antes de examinarem tudo
cabalmente, estão desejosos de jogar com o seu destino eterno no equivalente
espiritual do "gato por lebre", a Loja! Como você sabe, o maçom entra na Loja
supostamente com total ignorância do que vai acontecer.

UM DILEMA PARA O CANDIDATO

Pede-se ao candidato cristão à iniciação maçônica que dispa suas roupas e retire
todos os metais. Ele é vendado depois de ser vestido com um pijama azul engraçado
com um buraco cortado no peito e sem as pernas. Uma corda é colocada em torno do
seu pescoço e ele é conduzido até a porta da Loja. Ele bate, e uma voz desafiante vem
de dentro: "Quem vem lá?" Ele está totalmente confuso, de modo que o sujeito que o
está guiando diz em seu lugar:
Sr. ______, o qual tem estado nas trevas, e que agora busca ser trazido à luz, e
receber uma parte dos direitos e benefícios da venerável Loja, erigida por Deus e dedicada
a São João, da mesma forma que todos os irmãos e companheiros já fizeram.4
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 43

Imagine um cristão, talvez até mesmo um diácono ou um pastor dizendo isso!


Um cristão deve ter a "Luz do Mundo", Jesus Cristo, habitando em seu coração (João
8:12)! Somos ensinados no primeiro capítulo do poderoso evangelho de João sobre
Jesus:
A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as
trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era
João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos
virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a
saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem (João 1:4-9).
Perceba a ironia, poder-se-ia dizer o atrevimento, do ritual maçônico, de alegar
como seus patronos João, o Revelador, e João, o Batizador – um o autor das próprias
palavras que proclamam que Jesus é a única "verdadeira luz", e do outro estas palavras
proclamam que foi testemunha da luz de Jesus! Contudo, neste ritual, ele forçam o
cristão a dizer que tem "estado nas trevas".
João diz que a luz de Jesus resplandece nas trevas, e que as trevas não a
compreenderam! Um cristão maçom que proclama que ele mesmo está nas trevas e
suplica a "luz" da franco-maçonaria é como alguém que está num brilhante meio-dia
pedindo emprestado uma lanterna para poder ver! Tal homem negou implicitamente,
quando não explicitamente, o mesmo Senhor que o resgatou (II Pedro 2:1).
Que "luz" poderia possivelmente a maçonaria oferecer que já não tenha sido dada
ao cristão?
As pessoas nas igrejas em que eu prego perguntam-me quanto uma pessoa tem de
ascender na maçonaria antes de perceberem que ela não é de Deus. Respondo que isso
deveria ser evidente para todos até mesmo antes de fazerem o primeiro juramento no
primeiro grau!
Depois que o candidato é admitido na Loja, ainda vendado e com uma corda
envolvendo seu pescoço, ele é chamado pelo Mestre da Loja. Ele é levado pelo recinto
da Loja e então dirigido a se aproximar ritualmente do altar da maçonaria. Lá ele se
ajoelha, com uma mão por baixo da Bíblia Sagrada, de um esquadro e de um
compasso (os principais ícones maçônicos), e a outra mão estendida no alto deles.
O Mestre então deixa seu trono no Oriente e aborda o candidato ainda vendado
do outro lado do altar. Ele fala:
Sr. _________, antes de lhe ser permitido qualquer avanço na maçonaria, é meu
dever informá-lo que você deve realizar um juramento solene, referente a este grau, que
eu, como Mestre desta Loja, lhe garanto que não irá interferir materialmente com as
obrigações que você tem com Deus, consigo mesmo, com a família, o país, ou o próximo.
Você deseja fazer tal juramento?5
Que você diria nesta hora? Você está ajoelhado numa posição desajeitada, semi-
despido e vendado, diante de um número desconhecido de pessoas completamente
estranhas. Mas acaba de lhe ser oferecida a oportunidade de fazer um negócio no
escuro. Você tem de aceitar a palavra do Mestre de que o juramento que você está em
vias de realizar é tão inofensivo quanto ele alega. Por causa da intimidação real
envolvida nessa situação, a maioria dos homens não se preocupa em refletir
criticamente sobre a sua decisão.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 44

Alguns não sabem o que poderia acontecer se eles se recusassem a jurar. Pelo que
eles sabem, poderiam ser mortos. Afinal de contas, ouviram "essas histórias" sobre os
maçons.

CAVALGAR O BODE?

Os maçons riem destas ansiedades, com o disfarce de brincar de cavalinho. Não


sei se o que vou descrever agora é uma tentativa planejada pelos maçons para diluir a
crítica feita sobre a Loja, usando humor obsceno, ou se é simplesmente uma
brincadeira de garotos. De qualquer modo, tive o "privilégio" de estar presente durante
iniciações em várias Lojas, e os observei fazendo com cada candidato o que
descreverei a seguir.
No meu caso pessoal, esse tipo curioso de guerra psicológica começou quando
fui entrevistado como candidato para a Loja, em minha própria cozinha. Os dois
sujeitos que vieram perguntaram à minha esposa, Sharon, se estava de acordo em que
eu me ajuntasse à Loja. Ela consentiu, e eles lhe asseguraram que cuidariam bem de
mim, de modo que nada me acontecesse.
Um deles riu por entre os dentes de modo congenial, e bateu nas minhas costas,
dizendo: "Nós nos asseguraremos de limpar todo o piche e as penas dos seus cabelos
antes de enviá-lo para casa." Os dois riram bastante, num clima de conspiração, e
Sharon olhou para mim como se quisesse dizer: "Você realmente quer se unir a uma
organização com esse pessoal repugnante?"
Isso continuou na própria iniciação, enquanto eu esperava na ante-sala. O sujeito
que estava encarregado de me vigiar disse que eu não deveria me preocupar por ter de
montar o bode na iniciação – a maior parte do pessoal montou e nunca caiu.
Outro companheiro chegou e disse que eu não deveria me preocupar com "aquelas
histórias" sobre montar o bode. Um terceiro companheiro piscou para mim e disse que
eles só perderam um par de candidatos no ano passado por morte violenta, de modo
que eu não precisava me preocupar.
Tudo foi feito de maneira ardilosa. Em muitas das iniciações que observei ou que
realmente tomei parte, vi diversas variações desse tipo de humor da fraternidade. O
único elemento comum nas muitas pilhérias e alusões perturbadoras foi esse negócio
de cavalgar o bode.
Isso é interessante quando alguém recorda o que Albert Pike ensina sobre o bode
do sabá das bruxas, e a forma com que as bruxas da Idade Média indicavam sua
dedicação a Satã. Elas tinham de concordar com uma relação sexual com "o bode"
(geralmente um sumo-sacerdote equipado com uma cabeça de bode, mas
ocasionalmente uma figura realmente demoníaca que era semelhante ao bode). Ou
tinham de efetuar o assim chamado osculum infamum (beijo obsceno), que envolvia
beijar o traseiro do bode para demonstrar sua fidelidade a Satanás.6
Eu não tive de cavalgar o bode, nem fiquei cheio de piche e penas durante a
minha iniciação, nem nada parecido. Contudo, tal gozação pode enervar um candidato,
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 45

a ponto de ele ficar muito relutante em deixar de cooperar, quando confrontado com a
possibilidade de recusar-se a fazer esse juramento misterioso.
A maçonaria não é assunto para brincadeiras. Mas, assim como as pessoas que
fazem piadas sobre a morte e o sexo porque esses assuntos os assustam, este gracejo
pode ser uma maneira de tratar com o terrorismo espiritual que a maçonaria invoca.
Pode ser um vestígio, um eco de um tempo passado, de antes de serem vestidas as
máscaras da respeitabilidade, quando os maçons sabiam que de fato tinham de
submeter-se a "o bode".
Sob as circunstâncias nas quais ele se encontra, o aspirante a maçom não tem
opção viável senão escolher este gato-por-lebre.
No próximo capítulo examinaremos esses juramentos, e veremos porque estão
tão distantes da benignidade gentil que o mestre tenta invocar para aumentar a
confiança do candidato.

JURAMENTOS PERIGOSOS E PROIBIDOS?


Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 46

Deixamos o nosso intrépido candidato no altar, tentando decidir se fará ou não o


juramento. O que o candidato não sabe é que o Venerável Mestre o está enganando, ao
assegurar que o juramento é inofensivo. Ele pode não perceber essa fraude, mas está
transferindo ao iniciado uma "verdade" que, como veremos, está realmente repleta de
mentiras.
A maior parte dos candidatos deseja continuar e fazer o juramento. Um exame
detalhado, mesmo que só dos juramentos da Loja, já está além do escopo deste
capítulo, mas veja aqui o clímax do juramento de iniciação do Aprendiz:
Tudo isso eu juro e prometo com a maior solenidade e sinceridade, com uma
resolução firme e inabalável de realizar o mesmo... prendendo a mim mesmo com uma
penalidade nada menor do que ter minha garganta cortada, minha língua partida e meu
corpo enterrado nas areias ásperas do oceano, em águas rasas, onde as ondas tenham
fluxos e refluxos, se eu conscientemente violar esse meu compromisso de Iniciação de
Aprendiz. Que Deus me ajude e me guarde inabalável na devida realização do mesmo.
(Venerável Mestre: ) Em sinal de sua sinceridade, você agora separará suas mãos e
beijará o livro que descansa em suas mãos, que é a Bíblia Sagrada.1
Eis aqui as mentiras do ritual! É evidente que se tivesse a garganta cortada e a
língua rasgada, isso violaria o dever do candidato para consigo mesmo, para não
mencionar sua família, que o ama e depende dele.
Mais importante ainda, esse juramento viola o dever cristão para com Deus
(conforme apontado no último capítulo).
Estes juramentos quebram o recorde de violação dos mandamentos de Deus!
Se o candidato leva o juramento a sério, ele viola o sexto mandamento (Êxodo
20:13), "não matarás", ao jurar seu próprio assassinato.
Alguns maçons dizem que o juramento é uma simulação e que não significa o
que ele diz. Se é o caso, o maçom viola o terceiro mandamento (Êxodo 20:7), que
proíbe tomar o nome do Senhor em vão. Ele invocou o nome de Deus e até mesmo
beijou a Bíblia para garantir sua sinceridade. Se ele não levou o juramento a sério,
tomou o nome do Senhor em vão.
Por jurar sobre o Esquadro e o Compasso, desobedeceu o segundo mandamento,
contra a idolatria (Êxodo 20:4), visto que esses objetos estão na mesma categoria das
imagens esculpidas. Repousam sobre um altar de adoração e são tratados pelos
maçons com extrema reverência. Como veremos pelas bocas das próprias autoridades
maçônicas, tais objetos são de fato formas dos ídolos mais antigos da história.
Conforme indicado anteriormente, o deus da franco-maçonaria não é o Deus
bíblico e, ao participar na cerimônia de juramento, o candidato violou o primeiro
mandamento (Êxodo 20:2-3), de não ter outros deuses além do Senhor Deus.
Isso significa quebrar quatro dos Dez Mandamentos com uma pancada só!

SEU DEVER PARA COM SEU PAÍS

Os juramentos maçônicos definitivamente interferem nas obrigações do maçom


para com sua terra! Por exemplo, no ritual do terceiro grau, o candidato jura:
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 47

Manterei invioláveis os segredos de um caro Mestre maçom, quando comunicados ou


recebidos como tais por mim, excetuando assassinato e traição.2
No grau do Real Arco do Rito de York, até mesmo essa pequena exceção é
cuidadosamente removida. O candidato jura:
Manterei todos os segredos de um Companheiro Maçom do Real Arco (quando me
comunicados como tal, ou se eu souber que são segredos), sem exceções.3
Neste grau, o candidato também jura:
Não falarei mal de um Companheiro Maçom do Real Arco, nem nas costas, nem na
sua face, mas o avisarei de todo o perigo que se aproximar, no limite das minhas
possibilidades.4
Finalmente, no grau do Real Arco, o candidato promete:
...empregar um Companheiro Maçom do Real Arco em preferência a quaisquer outras
pessoas de iguais qualificações.3
Tais juramentos podem interferir com as obrigações do maçom para com sua
nação. Já ouvi vários maçons jactando-se de que, durante a Segunda Guerra Mundial,
os franco-maçons alemães deram tratamento especial aos militares maçons dos
Estados Unidos. Para uns poucos, até mesmo escapar era permitido. Em retrospectiva
isso foi bom para os norte-americanos, mas aqueles maçons alemães cometeram alta
traição.
Gostaríamos que os maçons dos Estados Unidos tivessem feito a mesma coisa
para os maçons alemães? Eu ouso dizer que não! E não é só isso; adicionalmente, os
juramentos acima mencionados também eventualmente poderiam requerer os
seguintes cenários muito problemáticos:
1) Um oficial da corte que sabia da declaração de prisão contra um irmão maçom
teria de avisá-lo imediatamente, de modo que este pudesse fugir da jurisdição.
2) Um maçom que ficasse sabendo dos crimes de um irmão maçom, incluindo até
mesmo estupro, roubo ou abuso de crianças, teria de guardar em segredo seu
conhecimento desses crimes, até mesmo no tribunal!
3) Um maçom do Real Arco que soubesse que um companheiro maçom é assassino ou
traidor teria que guardar em segredo esse conhecimento !
4) Um maçom do Real Arco seria obrigado a empregar um companheiro maçom,
inclusive para profissões sofisticadas e que exigem habilidade, mesmo se ele não tiver
as qualificações requeridas.
Adicionalmente, apesar de que isto não é mencionado nos juramentos, os maçons
têm um julgamento "mais justo" nos tribunais que são presididos por juízes maçons. A
maioria dos juízes [nos Estados Unidos] é maçom, e muitos advogados também o são.
Se um maçom aparece na corte contra um não-maçom, tudo o que tem a fazer é uma
certa quantidade de gestos obscuros ou palavras ao juiz, e o juiz será obrigado a
decretar em seu favor. Ninguém no salão da corte entenderá (exceto outro maçom, que
seria proibido de trazer o incidente à luz).
É fácil ver como estes elementos dos juramentos poderiam estar definitivamente
em detrimento do bem-estar nacional. Os maçons, costuma-se dizer, "cuidam de si
mesmos", o que fazem numa medida assustadora.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 48

É evidente que passaram a perna no nosso pobre candidato! Ele prometeu, de


antemão, guardar segredos sobre os quais ele ainda não sabe nada, e obedecer a um
juramento que ele ainda não ouviu. Seria possível que tudo isso fosse piedoso?

UMA QUESTÃO DE FÉ

É surpreendente que mais cristãos maçons não consigam ver a luz e sair logo.
Será que eles não vêem que eles é que são o verdadeiro templo, e não o templo
maçônico?
Seus corpos foram comprados pelo sangue de Jesus e não têm o direito de
entregá-lo para ser cortado pelos maçons. Seus corpos não lhes pertencem (I Coríntios
6:20), e eles jamais deveriam permitir que os maçons tocassem no que pertence a
Jesus. O corpo do cristão é um templo do Espírito Santo (I Coríntios 3:16) e deve ser
preservado santo.
Essa é uma verdade espiritual essencial. Na tentativa da maçonaria de "construir
templos nos corações dos homens", ela esqueceu-se de que, no caso do homem cristão,
está tentando edificar onde Jesus já reivindica o terreno. Em última análise, além e
acima de todas as violações dos mandamentos e da duplicidade política, esse é o
problema mais sério do cristão maçom.
A maior parte dos maçons que são cristãos permanece na loja por confiar. Vez
após vez os maçons nos dizem: "Meu pai foi maçom, meu avô foi maçom! Eles eram
homens bons. Se eles estavam envolvidos, não poderia ser errado!" Esses maçons
preferiram confiar nos homens que respeitam do que na Palavra de Deus.
A vasta maioria dos cristãos franco-maçons associa-se porque alguém que eles
amam ou respeitam é maçom. Freqüentemente, é um membro da família. Assumem
que esta pessoa estimada já verificou tudo e chegou à conclusão de que tudo está
perfeitamente bem com a Loja, e que ela é boa o bastante para eles.
De modo que, quando vêem todas as coisas bizarras, como os juramentos e a
religiosidade sem Cristo, tendem a deixá-las de lado, dizendo para si mesmos: "Se
meu pai (ou quem quer que seja) está envolvido com isso, deve estar certo." Eles
reprimem o Espírito Santo.
Mas não percebem que seu pai associou-se exatamente pela mesma razão, porque
alguém que ele respeitava e confiava era maçom. A vasta maioria dos maçons nunca
se importou em examinar em que estão envolvidos. Deste modo, edificaram seu
próprio "templo de confiança" sobre uma fundação bem frágil.
É como um destes momentos cômicos, em que a família vai a um piquenique, e
cada um está pensando que o outro trouxe a sobremesa. Cada membro da Loja
pressupõe que o outro examinou a maçonaria, e que tudo está certo. Infelizmente, 99%
dos maçons são ignorantes da sua própria Arte. Estão ocupados demais, ou
preguiçosos demais para investigá-la por si mesmos.
Nenhum destes homens pode trazer seus pais consigo diante do tribunal de Cristo
e dizer: "Eu me associei à Loja por causa dele; o pecado é dele." Jesus espera que
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 49

tomemos a responsabilidade pelas nossas ações. Ele espera que confiemos nele e em
Sua Palavra, até mesmo quando isso é difícil:
O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu,
sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas
sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me
esquecerei de teus filhos (Oséias 4:6).
Cada um destes homens é um elo em uma corrente de confiança. Infelizmente, no
final das contas, essa corrente foi forjada numa bola de ferro, que está para ser lançada
no lago de fogo!
É trágico que um número maior dentre eles não tem tido o discernimento ou a
coragem de que necessitam. Não compreendem o custo do "pacto com o diabo" que
fizeram no altar da Loja. Paulo escreveu:
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se
alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que
sois vós, é sagrado. Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por
sábio neste século, faça-se estulto para se tomar sábio. Porque a sabedoria deste mundo
é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia
deles. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos
vãos (I Coríntios 3:16-20).
Os maçons jactam-se de sua "Arte" e, de fato, a sabedoria mundana é comunicada
através dela. Todavia, será que fazer um juramento permitindo a destruição do corpo
de um cristão (o templo do Espírito Santo) não é uma das piores formas de
profanação?
O Senhor Jesus derruba continuamente a sabedoria dos sábios e a confunde com
a tolice absoluta diante da Sua poderosa Palavra e poder! Muitos maçons estão
fazendo o que eu fiz, renunciando à Loja. Tornamo-nos néscios, para que nos
tornemos verdadeiramente sábios!
Aquele que habita no corpo de todo cristão é muito, muito maior que todos os
templos maçônicos do mundo. Quem, exceto Satanás, ousaria dizer que eles poderiam
melhorar o que Jesus já purificou? O Senhor avisou a Pedro: "Ao que Deus purificou
não consideres comum (Atos 10:15)."

A “ESTRELA DO ORIENTE”

Além da própria franco-maçonaria, nosso ministério é freqüentemente questionado


sobre a Ordem da Estrela do Oriente (OEO), de modo que trataremos um pouco das
coisas que dizem respeito à "Estrela" (como é carinhosamente chamada).
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 50

A ordem da Estrela do Oriente foi fundada em 1868 como um acessório feminino


da Loja. É aberta a todas as mulheres parentes de maçons, e funciona sob a autoridade
da Loja. Um Mestre Maçom, chamado Digno Patrono, TEM de estar presente em
todas as reuniões da Estrela. Geralmente há também outro maçom presente, um
Patrono Associado. Fora disso, todos os trabalhos são conduzidos por mulheres.
Perguntar o que a Estrela faz é mais ou menos como perguntar o que a Loja faz. A
resposta natural é: Não muito. Entretanto, esse pouco que a Estrela faz, faz com uma
tremenda quantidade de pompa e circunstância.
As reuniões da Estrela, como as da Loja, consistem na abertura da reunião, em
que se agitam varinhas e bandeiras, e cantam-se hinos. Os oficiais ritualmente
declaram seus postos e funções, e os oficiais do Grande Capítulo são apresentados e
honrados de modo tediosamente previsível. Isso pode facilmente servir para matar o
tempo – algo em torno de meia hora ou quarenta e cinco minutos.
Então são lidas as minutas, os membros doentes são mencionados e quaisquer
negócios mundanos são realizados, como em outro clube qualquer. Se há membros
para serem iniciados, isso é feito, e isso pode levar pelo menos uma hora.
Então o capítulo é encerrado solenemente, com mais um bocado de alvoroço
cerimonial, seguido por uma hora social. NO FIM DAS CONTAS, a função principal de
um capítulo da Estrela, do mesmo modo que a Loja, é conseguir mais membros! Tudo
o mais é secundário.
O que torna a Estrela ímpar é seu caráter feminino, seu uso de uma grande estrela
de cinco pontas, e cinco personagens bíblicas como traços rituais chaves, enquanto a
iniciada é conduzida através do seu "Labirinto". Estas cinco "heroínas" da Bíblia são a
Filha de Jefté, Rute, Ester, Marta e Eleita. Conforme a candidata é levada através do
Labirinto, cada oficial do "Ponto" ensina-lhe uma lição piedosa, baseada na vida da
mulher que representa.
Considerando a vasta quantidade de juramentos na maçonaria, é instrutivo notar que,
das muitas heroínas bíblicas, uma personagem muito curiosa, a filha de Jefté, é a primeira
apresentada. Quem organizou tudo isso tinha um horrendo senso de humor, visto que ela
é caracterizada na Bíblia como uma filha inocente que foi literalmente sacrificada por
causa da fidelidade de seu pai a um voto precipitado (Juízes 11:29-40).
Essa é uma metáfora perfeita do que acontece espiritualmente com as mulheres
nas famílias maçônicas!
A Estrela é considerada pelas mulheres maçônicas como uma excelente
instituição cristã dentro da maçonaria. Fui um Patrono Associado em um capítulo e
pude ver como se crê nisso.
Cantam-se clássicos cristãos como Quão Grande És Tu. O lema do capítulo é
extraído da Bíblia: "Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo." (Mateus 2:2).
Dois dos "pontos" da "Estrela" são do Novo Testamento.
Por toda essa religiosidade a Estrela é na verdade um dos exemplos mais
manifestos de fel satânico em toda a maçonaria! O símbolo da Estrela é uma estrela
invertida, de cinco pontas, conhecida na bruxaria como pentagrama.1
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 51

O pentagrama é considerado como um dispositivo mágico muito poderoso, e é


talvez o mais conhecido dos símbolos da bruxaria! Sua associação com a feitiçaria é
inegável, e é o símbolo mais comum do Satanismo do mundo atual.
O pentagrama invertido é o símbolo oficial das duas maiores igrejas satânicas, a
Igreja de Satanás e o Templo de Set. Essa estrela invertida, com a cabeça do bode
dentro dela (chamada "Baphomet") está na capa da Bíblia Satânica!2 Você pode vê-la
nas pixações satânicas e nos lugares de rituais! É também encontrada nos discos dos
grupos de rock satânicos, tais como o Black Metal do Venom3 ou no álbum Hell
Awaits, do Slayer4. A associação do pentagrama (especialmente invertido) com
feiticeiras, magia e o mal é muito mais antiga que a Estrela do Oriente.5 O pentagrama
tem aparecido em textos mágicos por séculos, e pode ser anterior ao tempo de Cristo.
Por que uma organização supostamente cristã tem o símbolo principal da
adoração do diabo como seu logotipo?

JOGANDO COM PALAVRAS

Para responder a essa questão, precisamos entender o que a "Estrela do Oriente"


realmente significa. Infelizmente, uma das principais estratégias que as seitas usam é
jogar com a interpretação comum das palavras. Tratar com qualquer seita envolve
atravessar uma selva de definições.
A seita usa palavras que tem significado comum, como "Jesus" ou "salvo", ou
versos bíblicos bem conhecidos, mas terão todo o cuidado de não explicar aos
membros potenciais que eles aplicaram um significado implícito a esses termos, uma
segunda camada de significado!
Esse é o problema da OEO. As pessoas que fundaram a ordem no século 19
confiaram que todos já estariam familiarizados com Mateus 2:2 como um "verso de
Natal". Contudo, à luz do simbolismo satânico envolvido com a OEO, precisamos
olhar para uma outra camada de significado aplicada àquele versículo da Escritura.

UMA ESTRELA NO ORIENTE?

O texto bíblico não diz "estrela oriental". Diz "estrela no Oriente." Um exame do
texto revela que estamos sendo submetidos a uma fraude verbal. Visto que os magos
eram do Oriente (isto é, Pérsia), a estrela que viram sobre Belém não pode ter se
mostrado oriental para eles, mas ocidental.5
Este texto indica que os magos estavam no Oriente quando viram a estrela. Então,
eles dirigiram-se ao Oeste, para Belém! Como pode observar, há uma importante razão
pela qual a OEO é chamada de Ordem da Estrela do Oriente e, infelizmente, nada tem a
ver com Mateus 2:2!
A frase "Estrela do Oriente" tem um significado técnico no ocultismo. Refere-se
à estrela Sírius6, que é o astro mais importante para o Satanismo! É consagrada ao
deus Set7 Lembra-se de Set, o deus maligno do Egito que matou Osíris? Set é,
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 52

provavelmente, uma forma antiga do nome Satanás! A Estrela do Oriente é a estrela de


Set.
Assim, quando a OEO usa Mateus 2:2: "Porque vimos a sua estrela no Oriente e
viemos para adorá-lo", confiam que todas essas senhoras simpáticas presumirão que
esse "sua" refere-se a Jesus.
Todavia, fazem-se aqui jogos mortais com palavras. Apesar de que a maioria das
mulheres envolvida na OEO sem dúvida supõe que estão adorando a Jesus enquanto
estão ajoelhadas em volta de um enorme pentagrama satânico, é óbvio que o "sua"
realmente refere-se à estrela de Set, não à de Jesus.
A herança de Sírius é tão central ao Satanismo que precisamos examinar seu
lugar na maçonaria. Só essa questão deve bastar para expor as raízes satânicas da Loja.

"A ESTRELA FLAMÍGERA"

Será por coincidência que o pentagrama invertido é usado como emblema da


OEO? Aprendemos dos seus monitores e autoridades sobre a profunda reverência com
que a maçonaria trata o pentagrama. Por exemplo, no primeiro grau, aprendemos sobre
os "Ornamentos" maçônicos. Ensina-se ao maçom novato:
Os ornamentos da Loja são o pavimento de mosaico, o mosaico recortado e a
estrela flamígera... a Providência Divina... é representada hieroglificamente pela
estrela flamígera no centro.8
O centro da Loja é a "estrela flamígera", que supostamente simboliza a Divina
Providência. A ilustração da página seguinte indica o lugar proeminente dado ao
pentagrama no recinto da Loja.
Todavia, podemos cavar mais fundo no significado da estrela. No comentário de
Albert Pike sobre este grau, encontramos a mesma duplicidade que achamos nas
outras coisas da Loja. Ele explica:
Enxergar na "ESTRELA FLAMÍGERA" de cinco pontos uma alusão à Divina
Providência é uma extravagância; e torná-la comemorativa da Estrela que se diz ter
guiado os Magos é dar-lhe um significado comparativamente moderno. Originalmente
representava Sírius, a Estrela-cão, a precursora da inundação do Nilo... Depois tornou-
se a imagem de Hórus, o filho de Osíris, ele próprio simbolizado pelo Sol, o autor das
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 53

Estações e o Deus do Tempo... Tornou-se o sinal ou símbolo sagrado e potente dos


Magos, o PENTALFA...9
Pike prontamente deixa de lado a mentira delicada do grau e confirma que a
estrela flamígera nem é a Divina Providência, nem é a "estrela no oriente" de Jesus. É
um ídolo egípcio, o símbolo de Sírius!
Sírius é considerada magicamente como a estrela mais perigosa no céu. O povo
egípcio chegava ao cúmulo do sofrimento durante sua ascendência. Alcançava o
apogeu no céu egípcio em 23 de julho. Esse era o período mais quente e seco do ano
para aquela civilização, quando o Nilo chegava à sua vazante mais baixa – o Nilo, do
qual o Egito dependia para irrigação.
Assim, Sírius era uma estrela do mal sufocante, incinerante. Era o presságio mais
pavoroso nos céus.
Sua associação com o cão ou a hiena é antiga. Curiosamente, temos em algumas
línguas modernas uma referência à este período sufocante do ano. O tempo de grande
calor e umidade de meados de julho a meados de agosto freqüentemente é chamado,
pelos falantes da língua inglesa, de "Dog-days" ("dias do Cão"). A referência é à
Estrela-cão, Sírius.
Ao identificar Sírius, chegamos bem perto de identificar a verdadeira deidade da
maçonaria, contudo através de mais uma de suas máscaras.

ADOÇÃO ESPIRITUAL

Há outro grande problema na Estrela – um motivo pelo qual nenhuma mulher


cristã deveria querer fazer parte dessa organização. A Estrela é parte do que se
conhece como maçonaria "de Adoção". Isso significa que mães, filhas, esposas e irmãs
de franco-maçons são "adotadas" espiritualmente na ordem maçônica, mesmo se elas
não forem de fato maçons. Deste modo, submetem-se à autoridade maçônica.
Set (Lúcifer) é o deus reconhecido da maçonaria. Sendo assim, que significa para
uma mulher cristã ser adotada na Estrela? Ela está se colocando debaixo da autoridade
espiritual de Lúcifer.
Ela pode ou não saber disso, mas ao dobrar-se diante do altar da Estrela, o
pentagrama invertido do Baphomet, ela está rendendo-se (mesmo que inocentemente)
aos deuses da maçonaria. Isso DARÁ a Satanás uma brecha para entrar na vida dela,
não importa o quanto seja uma cristã devotada.
A mulher que é cristã já foi adotada na família de Deus (Romanos 8:15-17). Mas
o que lhe acontece quando desajuizadamente entra nos templos de Lúcifer e rende-se
ao seu poder? No mínimo, isso cria um incrível distúrbio interior. Ela tornou-se
membro de duas famílias – famílias que estão eternamente em guerra uma contra a
outra.
Se ela é uma cristã muito firme, pode ser capaz de resistir a tal guerra civil
interna – mas precisa entender que esse conflito chegará até os filhos, muito mais
vulneráveis (Êxodo 20:5)!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 54

Pensem nisso, senhoras. Notem as conseqüências espirituais e morais do


envolvimento de milhares de boas mulheres protestantes na Estrela desde a Segunda
Guerra Mundial até hoje. Os filhos nascidos daquelas mulheres, os nascidos na
geração do "desenvolvimento infantil", têm-se entregado ao ocultismo, à imoralidade e
ao mal numa escala sem precedentes na história dos Estados Unidos! E por quê?
Por que os homens e mulheres nascidos em "bons lares cristãos", desde 1945 até
hoje, têm feito tantas iniqüidades? O número de abortos cresce violentamente, a
cultura de drogas "hippie" varreu uma geração quase toda, ocultismo e bruxaria estão
agora em todas as livrarias.
Creio que, em parte, a origem de todas essas coisas terríveis pode ser atribuída ao
fato de que as mulheres desta geração foram as primeiras que se entregaram com
algum entusiasmo à Estrela.
Com a Estrela, Lúcifer tem levado a adaga exatamente no coração da
maternidade norte-americana! Ele pegou mulheres que jamais seriam flagradas
fazendo alguma coisa relacionada com bruxaria ou imoralidade, e as seduziu com um
culto de aparência piedosa, de modo que passaram a adorar os deuses do sacrifício de
crianças e da promiscuidade sexual. Seus filhos estão ceifando a colheita sinistra de
Lúcifer, ou Set, nessa práticas muito pecaminosas!

DECLARAÇÕES DE UM “IPSISSIMUS”

O que é realmente representado pelo deus da "Estrela do Oriente"? O Dr. Michael


Aquino é o líder do Templo de Set, uma requintada igreja satanista. Aquino chama a si
mesmo de "Ipsissimus", um termo tirado da Golden Dawn, uma influente sociedade
maçônica/rosacruz que serviu de incubadora para alguns dos mais proeminentes
magos deste século, incluindo S. L. Mathers, Dr. Wynn Westcott, Aleister Crowley e
Arthur E. Waite. Todos esses homens também eram franco-maçons de grau elevado!
O título, Ipsissimus, é o mais elevado que se pode obter, e implica que você é um
deus na terra. Poucas pessoas levam o título, mesmo dentro do mundo egomaníaco do
satanismo. Aquino o fez, e emergiu como o porta-voz mais articulado do atual
movimento satânico.
Aquino afirma ter tido visões de Set, e ter sido ungido como um tipo de "profeta",
para continuar o caminho iniciado por Aleister Crowley antes de sua morte, em
1947.10 Fornecer as credencias desse homem era necessário para indicar sua
autoridade para falar sobre o assunto de Set.
Aquino escreveu que Set é a formulação mais antiga do ser que agora é chamado
de Satanás, a encarnação do senso de alienação e isolamento que o homem sente no
universo.11 O homem, afirma Aquino, está num estado ímpar de separação do restante
da criação, e sente-se terrivelmente só. Set representa essa realidade do
relacionamento fraturado do homem com seu universo. Essa é uma definição secular
limitada, mas útil, da palavra "pecado".
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 55

Isso é o que a "estrela flamígera" no coração de cada Loja maçônica representa: a


Estrela-cão, Sírius – o símbolo de Set! Eis a razão pela qual o pentagrama, o símbolo
da bruxaria, é também uma parte proeminente da maçonaria e da Ordem da Estrela do
Oriente. Eles têm o mesmo deus Satanás, ou Set!

JARDINS-DE-INFÂNCIA PARA O SATANISMO?

Tendo visto o perigo da franco-maçonaria, suscita-se imediatamente a questão:


"Que dizer das ordens juvenis da maçonaria? Será que até ELAS são perigosas?
As principais são a Ordem de DeMolay para os rapazes e as ordens das "Rainbow
Girls" (moças do arco-íris) e das Filhas de Jó para as jovens.
Em alguns aspectos, estas organizações são como os Escoteiros ou as
Bandeirantes. E provêem diversão e companheirismo aparentemente inocente.
Contudo, os pais que enviam seu filho (ou sua filha) a um destes grupos maçônicos
presumindo que será exposto apenas a influências saudáveis está, infelizmente,
enganado.
A DeMolay é uma ordem na qual o drama ritual central gira em torno do
julgamento de Jacques DeMolay, o último Grande Mestre dos Cavaleiros Templários.
O ritual busca ensinar lealdade, honra e fidelidade à promessas e obrigações.
As Filhas de Jó usam as personagens de Jó e suas filhas para ensinar virtudes
piedosas semelhantes, contudo, com uma apresentação mais feminina. O grupo do
Arco-íris é ainda mais delicado que as Filhas de Jó e, no caso desses, pouca coisa
parece estar fora do lugar.
Não obstante, até mesmo suas qualidades inócuas devem enviar um sinal de
alerta, visto que estão tão intimamente associadas com as ordens maçônicas adultas.

AUTORIDADE ESPIRITUAL

Essa ligação tão íntima é o principal motivo de preocupação, porque transborda


para a questão da autoridade espiritual. Espero que nenhum genitor cristão precise ser
lembrado da responsabilidade que tem pelas preciosas almas jovens que Deus lhes
confiou (Deuteronômio 6:4-7, Efésios 6:4).
Adicionalmente, o próprio Jesus deixou uma advertência referente àqueles que
deixam seus pequeninos no caminho do erro:
Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim,
melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e
fosse afogado na profundeza do mar (Mat. 18:6).
Os pais têm autoridade espiritual sobre os seus filhos; e se eles são cristãos, o
Senhor pôs uma cerca especial de proteção sobre a família (Jó 1:10). Só umas poucas
coisas podem derrubar essa barreira e permitir o acesso de Satanás. Uma delas é o
envolvimento dos pais na idolatria, permitindo que seus filhos adorem em altares
estranhos!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 56

Este é um princípio espiritual que tem pouco a ver com as aparências destes
grupos juvenis. A maioria deles, exceto o DeMolay, seria um bocado inofensivo, caso
desconsiderássemos o ensino de que a salvação vem por meio de boas obras (como se
ensina em toda a maçonaria).
Entretanto, todos estes grupos estão sob o alvará da autoridade maçônica. A
NENHUM dos grupos é permitido reunir-se ou funcionar sem a presença de um
Mestre Maçom. Ninguém pode associar-se, a menos que isso seja narrado a um Mestre
Maçom.
Estes grupos são "programas de mamadeira", projetados para atrair jovens para as
ordens maçônicas adultas. Isso é tecnicamente chamado de "Maçonaria de Adoção", e
o jovem que ingressa é adotado espiritualmente pela família maçônica, mesmo não
sendo realmente um maçom.
O ESPÍRITO da franco-maçonaria vem assombrar cada reunião dos DeMolays
ou do Arco-íris! Quer saiba, quer não, o maçom presente traz consigo um sacerdócio
luciferino, que envolve todos os presentes.
Até mesmo um jovem cristão que foi adotado na família de Deus (Romanos 8:15-
17) fica sob esta autoridade espiritual caso ele ou ela ingresse em uma dessas ordens.
Isso, ao invés de ajudá-los, deixa-os de ânimo dobre (Tiago 1:5-8), numa fase já difícil
de suas vidas.
Não importa o quanto essas cerimônias pareçam inocentes, funcionam sob a
sombra de um poder espiritual anticristo, que o Mestre Maçom traz consigo.

VOCÊ DEIXARIA SEU FILHO COMPARECER A UMA REUNIÃO DE


BRUXAS?

Até mesmo a pergunta é absurda! Todavia, um conciliábulo de bruxas pode ser


menos perigoso do que uma reunião das moças do Arco-íris! Pelo menos uma garota
cristã estaria em guarda, caso soubesse que estava em um sabá de feiticeiras! Ela
estaria orando no espírito em seu pequeno coração e ficaria precavida contra tudo o
que fosse dito ou feito.
O mesmo principado espiritual que preside a bruxaria também reina em todas as
ordens maçônicas juvenis! Com a maçonaria sendo baseada nos cultos de fertilidade
sexual, a pessoa jovem caminha inocentemente num campo minado espiritual sem
uma advertência e sem ter conhecimento disso, quando se associa a uma ordem
maçônica juvenil. Os jovens ficam no templo de Satanás, envolvidos por cerimoniais
insípidos que não avisam sobre o perigo que escondem logo abaixo.
Dessemelhante da filha no encontro das bruxas, tais jovens não têm motivo para
estar em guarda. Seus pais é que os enviaram para lá! Seus amigos estão todos por lá.
Há adultos presentes! Tudo DEVE estar certo, mas abriram uma porta de entrada para
Satanás começar a corroer as suas almas! Romperam a cerca que Deus construiu em
volta deles, freqüentemente com a ajuda dos seus pais (Eclesiastes 10:8).
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 57

Numa idade em que hormônios poderosos estão funcionando em plena


capacidade, estes jovens estão se rendendo, por ignorância, a uma espiritualidade que
é projetada para provocar a luxúria!
Os ritos e símbolos da maçonaria são, em espírito, sexuais. Uma pessoa jovem
que recebe ensino moral em casa tem essa orientação sutilmente minada ao submeter-
se ao sacerdócio espiritual do Mestre Maçom que está no comando!
A maçonaria exalta a sensualidade ao nível da deidade, mas de forma disfarçada,
alegórica. Como anteriormente mencionado, o esquadro, o compasso e outros símbolos
maçônicos são referências veladas aos órgãos de reprodução humana – talismãs
desenhados para aumentar os desejos sexuais.
Apesar destas ordens aparentemente ensinarem princípios piedosos, elas estão
injetando combustível nos fogos ardentes das emoções dos adolescentes. Os direitos
dos pais, dados por Deus, são diluídos pela autoridade muito real de um deus estranho
que apela para tudo que é carnal e mundano na pessoa jovem.

POMPA E CIRCUNSTÂNCIA

Por falar em carnalidade, vamos examinar uma característica menos perigosa,


mas ainda problemática, destes grupos jovens. Eles tendem, por sua própria natureza,
a deixar a criança orgulhosa. O desejo de ser alguém "especial" e de dominar seus
semelhantes freqüentemente dá uma coceirinha entre os adolescentes. E não é algo que
os pais cristãos devem encorajar.
As ordens jovens fazem um grande esforço para "coçar" esse desejo carnal de ser
"alguém grande" (Atos 8:9). Os jovens passam a sentir-se especiais porque pertencem
a um clube secreto. Os que se tornam oficiais geralmente recebem títulos
impressionantes: Honrada Rainha, Mestre Conselheiro.
Eles são vestidos com toda a pompa da nobreza: coroas, roupões formais, mantos
de cetim e colares do cargo. Tudo isso serve para glorificar seus egos ao invés de
conformá-los à imagem humilde de Jesus (Filipenses 2:5-9; Romanos 12:12).
Estas ordens fazem do ensino da religião um grande show, mas NÃO é disso que
os nossos jovens precisam! Eles precisam de Jesus, e do Seu evangelho de graça!
Sutilmente, mas de forma completa, uma doutrina de salvação pelas obras é ensinada
em cada uma destas ordens.
O caráter secreto e o elitismo são também contrários ao verdadeiro cristianismo,
que não exclui, pelo contrário, adota, quem quer que venha.

CLÍNICA "JACK O ESTRIPADOR"


PARA MULHERES VIOLENTADAS?

Há uma ordem juvenil que se sobrepõe às outras quanto ao seu envolvimento


audacioso com o mal. É a ordem DeMolay para rapazes. Apesar de que todas as
ordens juvenis compartilham dos perigos mencionados acima, a DeMolay é
especialmente perigosa porque serve como incubadora para os futuros maçons.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 58

Apesar de que nunca estive nos DeMolays, tenho um amigo chegado e


companheiro de ministério que esteve, mas que agora é salvo por Jesus. Com base na
sua experiência pessoal como membro, ele refere-se à DeMolay como um "jardim-de-
infância do Satanismo". Ele crê que foi um grande trampolim para projetá-lo no
ocultismo e na bruxaria.
É um gracejo muito horrendo dar a uma ordem maçônica para homens jovens o
nome de Jacques DeMolay, o último grande mestre dos Templários.
O ritual DeMolay faz do seu xará um grande herói. Sustenta-se que ele é o
modelo da lealdade e da virtude masculina. O que o ritual da ordem não diz aos jovens
sob sua tutela é que DeMolay foi queimado na estaca por ser homossexual, pedófilo
(amante de criancinhas), por praticar feitiçaria e adorar um deus falso chamado
Baphomet (Veja mais informações sobre a história dos Templários no capítulo 15)!
Chamar a ordem pelo nome de DeMolay é como batizar uma casa de repouso
para mulheres violentadas com o nome de Jack o Estripador, ou uma casa para mães
solteiras com o nome do assassino serial Ted Bundy! Apesar de que a história dos
Templários é controvertida, DeMolay morreu amaldiçoando os que o executaram –
dificilmente um modelo de masculinidade para o jovem cristão!
Por que, então, com todos os grandes homens da história (incluindo Jesus), os
maçons escolheram um homem tão corrompido, controverso e obsceno para ser o
modelo para seus homens jovens?
Por que não Estêvão, o primeiro mártir? Por que não Josué? A resposta é: porque
DeMolay é um dos "ídolos" centrais do panteão da franco-maçonaria, provavelmente
superado em grandeza apenas por Hiram Abif. O ritual DeMolay prepara o jovem que
está em vias de ser maçom para uma vida de envolvimento em sociedades dedicadas à
adoração de Baphomet!

PROTEJA SEUS FILHOS!

Satã sabe que muitos pais cristãos estão buscando desesperadamente bons lugares
para enviar seus filhos, para terem comunhão. Ele atacou em todos os flancos com
filmes sujos, música de heavy metal, pornografia, drogas e gangues. Os pais precisam
estar muito atentos com os ataques mais sutis aos seus jovens.
As ordens maçônicas juvenis são veneno em garrafas sem rótulo. Elas são até
mesmo mais perigosas pelo fato de serem endossadas por pastores desinformados.
Muitos pais aflitos têm escrito para nosso ministério dizendo que permitiram que
seus filhos entrassem na DeMolay ou nas Filhas de Jó porque seu pastor devotou-lhes
uma reunião especial de domingo, e permitiu-lhes que se apresentassem com todas as
suas insígnias reais na igreja, para que a congregação toda pudesse admirá-las. Que pai
deixaria de confiar seus filhos a algo endossado pelo seu próprio pastor?
O número de membros das ordens maçônicas está diminuindo, e eles estão
buscando novos jovens desesperadamente. A razão PRIMÁRIA da existência destas
Ordens é bombear jovens adultos para organizações maçônicas agonizantes – para
aclimatá-los aos rituais exóticos e pretensiosos, e aos juramentos secretos, tanto
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 59

emocionalmente quanto espiritualmente! Apesar de que a maioria dos maçons não o


percebe, eles também existem para enlaçar os jovens, homens e mulheres, na delicada
teia de aranha da opressão demoníaca.
Nem todas as crianças que se unem a estes grupos juvenis tornam-se
endemoninhados excêntricos, assim como nem todas as crianças que experimentam
um pouco de crack tornam-se dependentes! Porém, o número dos que acabam
espirrando para o ocultismo ou a feitiçaria não é desprezível. Eles estão sendo
expostos desnecessariamente a sério perigo espiritual ao entrarem para estes grupos!
Caso seu filho tenha amigos com parentes maçons, fique atento quanto a
tentativas de atraí-lo à estas ordens. Suas atividades sociais parecem inofensivas, mas
são usadas para atrair crianças à sua teia.
Preste atenção aos seus próprios parentes distantes (primos, etc.), caso sejam
maçons, pois podem estar trabalhando a mente dos seus filhos. Em comunidades (ou
igrejas) onde a Loja é muito forte, a pressão dos companheiros é também um fator
real. Todo mundo que é "alguém" no colégio estará na DeMolay ou na Arco-íris. As
crianças acham extremamente difícil resistir a esse tipo de pressão.
Uma criança não pode ingressar nestes grupos, na maioria dos lugares, sem a
permissão expressa dos pais, de modo que você precisa tomar uma posição firme. Se
seu filho lhe pede para entrar, tome algum tempo para discutir abertamente a questão.
Trate o assunto como se o filho estivesse pensando em entrar para os mórmons ou para
a igreja do Reverendo Moon!

COMUNIQUE-SE COM ELES!

Assegure-se de que as suas linhas de comunicação estejam abertas todo o tempo.


Certifique-se de que seus filhos saibam que eles podem vir até você em qualquer
ocasião, com qualquer problema, sem serem condenados! Isso é muito importante!
Diga ao seu filho, em termos simples, o que está neste capítulo. Esclareça que as
pessoas que estão nestas organizações não são más, mas vítimas enganadas. Ajude-os
a entender que o perigo não é menos real por ser invisível. Ajude-os a ver que a
própria maçonaria é uma seita descomunal e perigosa, mas que seus membros são
vítimas. Na maioria dos casos, quem é advertido fica precavido!
A melhor coisa, e a mais importante, que você pode fazer pelos seus filhos é
interceder diariamente por eles! Suplique, cada vez que lembrar disso, que sejam
cobertos pelo sangue de Jesus. Ensine-lhes a serem guerreiros da fé nas orações! A
melhor defesa é um bom ataque!

QUEIMANDO SEUS FILHOS!

Deixar de proteger seus filhos destes grupos é, em sentido espiritual, o que o povo
de Israel foi condenado por fazer em Jeremias 32:34-35. Você estaria queimando seus
filhos nos fogos de Moloque, um ídolo pagão da fertilidade.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 60

Nos dias de Israel, isso eqüivalia a sacrifício humano de verdade. Hoje, as almas
jovens e tenras dos nossos adolescentes estão sendo passadas pelos fogos do ocultismo
e da Loja maçônica!
Na nossa sociedade, há muitos "fogos" pelos quais passar: drogas, imoralidade,
filmes de horror e música rock. Mas, nos grupos juvenis da maçonaria, o jovem
freqüentemente é pressionado a ingressar com as "bênçãos" dos pais ou mesmo do
pastor. Salomão advertiu: "o que perturba a sua casa herda o vento" (Provérbios
11:29). Sua própria vida foi uma prova trágica disso! Sua idolatria dividiu o reino de
Israel, e seus filhos de fato herdaram o vento.
Perturbamos as nossas casas quando permitimos que nossos filhos unam-se a
essas sociedades pagãs. Uma sutil desarmonia espiritual é criada em suas vidas quando
sentam, semana após semana, sob a penumbra tenebrosa da franco-maçonaria, e ainda
esperamos que eles sejam adolescentes bons e retos.
Lembremos da "maldição da pedra do moinho'' (Mateus 18:6) e protejamos
nossos jovens para não terem de passar por mais fogos do que aqueles aos quais a
nossa cultura já os expõe!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 61

SINAIS, TOQUES E CONFUSÕES DA MOÇONARIA!

Parte do fascínio e do perigo da maçonaria está no seu uso de sinais e toques (gestos
rituais).
O perigo vem, em primeiro lugar, do fato de que muitas destas coisas são ocultas e, em
segundo lugar, porque são usadas para perpetuar um padrão que se encaixa "no esquema" de
favoritismo, em questões comerciais e governamentais. Esse é o modo de os maçons
reconhecerem uns aos outros sem falar uma palavra.
Em primeiro lugar, há os famosos anéis, prendedores de gravata e alfinetes de lapela.
Alguns deles são óbvios, como o Esquadro e o Compasso. Esses simbolizam os órgãos
reprodutores humanos, presos no coito (quando mostrados junto), outros são um pouco mais
sutis, e alguns são um tanto demoníacos.
Entre as jóias do Rito de York, há símbolos menos conhecidos. Um é a pedra de
fundação, que é dos três graus inferiores. Supõe-se que é a "pedra que os construtores
rejeitaram," que tornou-se "a principal pedra, angular" (Salmo 118:22). É do Mestre de
Marca (quarto grau) e representa Hiram Abif, a "figura de Cristo" da maçonaria, que
supostamente talhou a pedra de fundação.1
É uma pedra trapezoidal com um duplo círculo gravado sobre ela. Dentro do círculo
estão as letras: H.T.W.S.S.T.K.S. Isso representa: Hiram, the widow's son, sent to King
Solomon.2 (Hiram, o filho da viúva, enviou ao Rei Salomão – veja a ilustração 1). Esse
conceito, como um todo, denigre Jesus em favor do herói maçônico, Hiram. A Bíblia deixa
claro que Jesus é a pedra mencionada no Salmo 118 (veja Mateus 21:42; Marcos 12:10).
l. Pedra de Fundação (Mestre de Marca) 2. Cruz em Tau do Real Arco

Outro símbolo comum do Rito de York é a cruz em forma de Tau (veja a


ilustração 2). Esta cruz distintiva, que geralmente parece com a letra "T", na verdade é
o símbolo do deus pagão morto e ressuscitado, Tamuz (Ezequiel 8:13-14).3 É um
símbolo para mais um "Cristo" maçônico falsificado.
Outra jóia do Rito de York que você pode ver é o símbolo dos Templários (veja a
ilustração 3). É uma grande cruz maltesa com um círculo no centro. No interior do
círculo está uma cruz latina vermelha dentro de uma coroa. Em volta dos braços da
cruz está o lema do Comando: "In Hoc Signo Vinces" (Neste sinal, conquista!)4.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 62

Apesar de que isso pode parecer inócuo o bastante, o lema é originalmente


atribuído ao imperador Constantino, que o usou em conjunção com uma visão
supostamente celestial para começar a subversão e a politização do cristianismo
bíblico para a seita alexandrina falsa e apóstata.5
3. Símbolo Templário

Um jogo é feito com a palavra "sinal", assim como na frase da Estrela do Oriente:
"sua estrela no oriente". O sinal que Constantino mencionou NÃO era uma cruz cristã,
mas um tipo de "X" que tinha tanto associações cristãs quanto pagãs.6 Na magia
moderna, é o sinal do deus egípcio morto e ressuscitado, Osíris? (outra versão de
Hiram Abif "morto e ressuscitado").
Mais uma vez a maçonaria degradou a Jesus e o substituiu pelo seu próprio
"cristo".

A "CRUZ DE BAPHOMET"

4. Cruz do Rito Escocês, ou de "Baphomet"

Um símbolo maçônico geralmente menos visto é a cruz do 33° grau, visto que diz
respeito só aos graus mais elevados. É mais comumente chamada de Cruz do Cruzado
ou Cruz de Jerusalém (veja a ilustração 4). Ela supostamente foi usada pelo primeiro
Grande Mestre dos Cavaleiros Templários, Godfrey de Bouillon, depois que ele
libertou Jerusalém dos muçulmanos.8
Esse símbolo está no chapéu do Soberano Grande Comandante de todos os
maçons do 33° grau com uma forma ligeiramente modificada. É parte da assinatura
mágica de Aleister Crowley, o satanista supremo deste século!9 É também encontrada
como o logotipo da versão inglesa da nova Bíblia católica, a Bíblia de Jerusalém!10
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 63

O SINAL DO CRESCENTE

Outra jóia mais comum, contudo sinistra, usada pelos maçons é o alfinete do
Santuário (veja a ilustração 5). Apesar de que aparece em vários modelos, usualmente
é alguma forma de crescente combinado com uma cimitarra. Isto identifica o portador
como um membro do Santuário, quer um maçom do 32° grau ou um Cavaleiro
Templário.
Além das suas associações com a feitiçaria, o crescente é o símbolo sagrado do
islamismo," uma religião falsa e um dos maiores rivais do cristianismo! A cimitarra é
uma espada desenvolvida pelos exércitos islâmicos. Ela espalha o "evangelho" do
islamismo, de que "Só Alá é deus, e Maomé é o seu profeta."
5. Alfinete do Santuário

Ao invés das técnicas comuns de pregação, os muçulmanos têm uma abordagem


única. Ela é chamada de jihad, ou "Guerra Santa". A cimitarra é o símbolo supremo do
jihad. Esta espada foi usada para cortar as cabeças daqueles que se recusaram a
ajoelhar-se para Alá, incluindo milhões de cristãos através dos séculos! Você gostaria
de usar na sua lapela um símbolo da chacina de incontáveis cristãos?

O RENASCER DO FÊNIX

No Rito Escocês, o símbolo mais importante é a águia de duas cabeças. Este é o


ícone mais comum do 32° grau. Apesar das suas associações com a realeza prussiana
do século 18, a maioria das autoridades maçônicas concordam que este é, em última
análise, o símbolo de um pássaro mítico conhecido como fênix. Albert Pike também
associa a águia ao deus egípcio Mendes (lembra-se do "Bode de Mendes" satânico?).12
Diz-se que este pássaro (chamado Bennu pelos antigos egípcios) vive 500 anos,
incinera a si mesmo até as cinzas numa pira fúnebre, e então ergue-se das cinzas em
juventude renovada, para viver outro ciclo de 500 anos. É um símbolo comum da
reencarnação (uma doutrina do ocultismo e da bruxaria) e da imortalidade.13 Este é um
reflexo da crença do maçom na imortalidade (mas, NOVAMENTE, sem Jesus!). O
fênix é um falso símbolo de uma "ressurreição" errada e sem Cristo, a ressurreição dos
perdidos (João 5:29)!
As duas cabeças da ave, que apontam para direções diferentes, representam a
doutrina maçônica (gnóstica) da necessidade tanto do bem quanto do mal, da luz e das
trevas;" este é o dualismo – um dogma contrário à Bíblia.15
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 64

Manly P. Hall registrou que esta águia representa o "Supremo Hierofante (Sumo
Sacerdote)", um ser perfeito "no qual todos os opostos são reconciliados".16
Ele declara que o único homem que pode usar este símbolo é "alguém que nasceu
novamente e aproximou-se do trono da divindade. Ele é mais do que um homem,
contudo é menos que um deus; portanto, ele é um deus-homem."17 Isso evidentemente
NÃO é uma referência à experiência cristã. É um substituto pagão da maçonaria –
tornar-se um "deus-homem".

UMA PIADA MUITO SUJA

Para os maçons que querem encobrir o fato de serem membros para os não-
maçons, mas ainda fazê-lo conhecido aos seus irmãos da Loja, há um alfinete especial
(ou prendedor de gravata) que podem usar. Parece um taco de golfe de cabeça para
baixo e com duas bolas no alto (veja a ilustração 6). Muitas pessoas presumem que a
pessoa é um entusiasta do golfe, mas é realmente um trocadilho visual maçônico.
É chamado em inglês de "Two Ball Cane" (bengala de duas bolas), e é um
trocadilho com a palavra de passe secreta do Mestre Maçom, "Tubalcaim". Indica que
o homem que usa o alfinete é um Mestre Maçom, mas isso não seria reconhecido por

um não-maçom. Isso também é um trocadilho óbvio com o "deus" da maçonaria, o


órgão reprodutor masculino! É bonito isso? ... especialmente quando há homens que
usam essas coisas odiosas na igreja no domingo!
6. A "Bengala de Duas Bolas" ou Prendedor de Tubalcaim
(em inglês, "two ball cane")

ESSE AVENTAL!

O avental é uma das identificações mais conhecidas dos maçons. Geralmente não
é usado em público, exceto em eventos maçônicos tais como montagens abertas de
oficiais (um grande instrumento de recrutamento), lançamentos de pedras
fundamentais ou funerais. Há na verdade muitos tipos de aventais, mas
mencionaremos apenas uns poucos deles.
Os maçons recebem um avental "de pelica" branco liso quando atingem seu grau
de Mestre Maçom. Hoje em dia eles são geralmente revestidos de plástico para mantê-
los limpos, e dificilmente são vestidos até a morte e o enterro do maçom.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 65

Nas reuniões, a maioria dos maçons coloca um avental branco, de algodão, de


uma caixa na porta do recinto da Loja. É um avental genérico, branco, comum, usado
pela vasta maioria dos maçons – com exceção dos que sobem a escada dos graus e dos
que tornam-se oficiais da Loja.
Os aventais dos oficiais são fantasiados, e muitas vezes são feitos de couro e
decorados com o "instrumento" (esquadro, prumo, nível etc) pertencente ao ofício,
bordado sobre eles em veludo azul. Os aventais dos oficiais da Loja são ainda mais
fantasiados, com pendões e bolas de prata.
De estado para estado nos Estados Unidos os aventais dos oficiais são diferentes,
mas todos eles contêm símbolos ocultos, como olhos-que-tudo-vêem, as duas colunas,
e esquadros e compassos. Um Past Master (Mestre Aprovado) de uma Loja também
tem um avental especial que pode guardar. Seu avental tem um retrato do deus-sol,
Baal, envolvido por um compasso.
Os aventais mais antigos dos oficiais (de 1800-1900) eram inacreditavelmente
ornados, e um bocado belos, mas fervilhados de simbolismos mágicos. Até mesmo o
mais simples avental maçônico é projetado para ser um instrumento do oculto.18
Apesar de que isso nunca é dito ao maçom, ele origina-se do avental de folhas de
figueira que Adão e Eva fizeram no jardim do Éden para cobrir sua nudez.
Deus jogou fora aqueles aventais (Gênesis 3:21), porque eles eram símbolos da
tentativa do homem de fazer a restituição pelos seus próprios pecados. Ao invés, Deus
matou um animal, desta forma derramando sangue, e lhes fez vestimentas de pele. Ele
estava ensinando Adão e Eva que sem derramamento de sangue os pecados não podem
ser cobertos. O avental maçônico, exatamente igual a seu ancestral de folha de
figueira, é uma tentativa de fugir dessa importante realidade espiritual.
Na verdade, no mormonismo praticado no templo, no satanismo e a magia
cerimonial, os aventais são símbolos do sacerdócio de Lúcifer.19 Satanás consegue que
os maçons usem a pele do cordeiro e confiem nela, ao invés de confiar no sangue DO
CORDEIRO! Que ridículo!

SINAIS E TOQUES

Os maçons podem identificar-se através de palavras ou gestos secretos que são


numerosos demais para serem completamente catalogados. Todavia, pode ser útil
conhecer alguns dos básicos. Em primeiro lugar, os maçons geralmente identificam-se
pelo aperto de mãos. Uma pressão com o polegar no espaço entre a segunda e a
terceira junta da mão da outra pessoa é suficiente para alguém identificar-se como
Mestre Maçom.20
Quando não é possível um aperto de mão (como num tribunal), um maçom pode
aproximar-se assim da corte:
"três passos retos, regulares... (andando) com o seu pé esquerdo um passo
completo, e levando o calcanhar direito até a cavidade do seu pé esquerdo; agora dê um
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 66

passo com o seu pé direito, e traga o calcanhar do pé esquerdo até a cavidade do pé


direito; então dê um passo com o pé esquerdo, e junte os dois calcanhares."21
Isso parece complicado, mas todo oficial maçônico fez isso milhares de vezes, e
pode fazê-lo parecer tão natural quanto possível.
Outra forma é através de frases, sejam simples ou complexas, dependendo das
circunstâncias. Por exemplo, um advogado maçom poderia dizer no tribunal:
"Esperava ter um julgamento no PRUMO, Meritíssimo", com apenas uma sombra de
ênfase na palavra prumo. Ele também poderia dizer que está "no NÍVEL''. Estas frases
são parte da conversação normal, mas, com a devida pronúncia, o outro maçom entende.
O mesmo expediente pode ser usado na hora da barganha, na compra de um carro
ou de uma casa. Ao ir a uma joalheria para comprar pedras preciosas, eu poderia dizer
ao gerente: "ouvi dizer que aqui posso fazer um negócio no prumo." Ele (caso não me
conheça pessoalmente como maçom) poderia dizer: "vejo que você é um homem
viajado."
Eu responderia: "Sou. Viajei do ocidente ao oriente e do oriente ao ocidente
novamente."
Ele poderia perguntar: "Por que você deixou o ocidente e viajou ao oriente?"
Eu responderia: "Em busca do que estava perdido."
Isso bastaria. Ele saberia que eu sou um Mestre Maçom, e geralmente poderia
deixar as minhas gemas pelo preço de custo! Isso poderia parecer inofensivo em
transações menores de negócios, mas imagine o que aconteceria se fosse feito em um
tribunal! E isso está sendo feito, todos os dias!
Outra frase (ou gesto), que só deve ser usada em situações extremas é o Grande

Sinal Maçônico do Grito de Socorro.


Sinal de Mestre Maçom Grande Sinal Maçônico
do Grito de Socorro

Nosso advogado maçom poderia, em determinado momento, afundar sua cabeça


nas mãos e clamar: "Oh! Senhor meu Deus, não há ajuda para o filho da viúva?"
Apesar de que isso poderia parecer um tanto estranho para o ouvinte mediano, seria
entendido como um grito de socorro. Se um juiz ou jurado maçom o ouvir, deve, por
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 67

uma obrigação de honra (de um juramento de sangue)23 absolver tal pessoa, ou pelo
menos lutar por uma suspensão do julgamento!
O gesto que acompanha (ou que pode ser empregado sozinho, caso necessário, é
a pessoa levantar seus braços acima da cabeça (quase como na posição de "mãos ao
alto") e então abaixá-los em três etapas, girando os antebraços nos cotovelos até que
fiquem perpendiculares ao chão, com as palmas para baixo.
Todo maçom, vendo esse gesto (ou ouvindo as palavras acima), deve, por uma
obrigação de juramento, fazer todo o possível para salvar o outro maçom do perigo,
até arriscando a própria vida!

SALVAÇÃO DE PELICA

Há dois "testes" para checar a validade de qualquer movimento. O primeiro é:


Quão elevado é o seu ponto de vista sobre a Bíblia? É a Palavra inerrante de Deus?
Todas as suas partes são perfeitas e auto-suficientes para o entendimento doutrinário
(II Timóteo 3:16)?
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 68

O segundo é: O que o grupo ensina sobre a salvação? O que alguém precisa fazer
para ser salvo?
Já temos dado corda suficiente para os maçons se enforcarem. Eles têm um deus
diferente, e um ponto de vista diferente sobre Jesus e Seus mandamentos. Isso deveria
bastar para fazer qualquer cristão fugir da Loja como um gato escaldado. Entretanto,
para não deixar nada ao acaso, examinemos brevemente essas duas questões-chave.
O fato de mencionarmos a Bíblia pode surpreender muitos maçons. Afinal, a
Bíblia não é uma das "três grande luzes da maçonaria"? Os juramentos não são feitos
sobre uma Bíblia? A Bíblia não é aberta solenemente como parte de cada ritual de
abertura da Loja? E as passagens da Bíblia não são citadas copiosamente durante o
ritual, e os próprios personagens do drama maçônico não são tirados das suas páginas?

GUARDA-PÓS?

Durante a primeira semana em que vim trabalhar em nosso ministério, foi-me


dada uma carta para responder de um maçom irado que leu nossos folhetos. Ele
exprimiu seu ultraje com a nossa declaração de que os maçons não crêem na Bíblia.
Ele disse: "A Bíblia é aberta em todas as reuniões da Loja. Eu sempre guardo as
Bíblias em casa!"
Ele guarda Bíblias? Infelizmente tive de rir. Era como se ele estivesse criando
ratos ou algo assim! Do resto da carta do sujeito, posso dizer que ele conhecia muito
pouco sobre a Palavra de Deus. De fato, ele sabia menos que as crianças de cinco ou
seis anos que vi em nossa escola dominical.
Pude visualizar a estante ou a mesa onde fica a Bíblia. Ela provavelmente estava
empoeirada, e era aberta apenas para registrar os eventos importantes da família.
Provavelmente era uma Bíblia muito bonita, mas devia ter rachaduras com a falta de
uso. Em suma, era muito parecida com as Bíblias de um número demasiadamente
grande de lares cristãos.
Esse homem parecia ter uma consideração quase supersticiosa por sua Bíblia. Era
como se fosse alho usado para repelir vampiros. Ele presumia que, se de algum modo,
em algum lugar, a Bíblia estivesse presente, tudo o mais seria cristão.
A Bíblia no altar da Loja onde eu freqüentava nunca era lida. Eu, como o
Primeiro Diácono (um oficial da Loja), era proibido de abri-la depois de Malaquias.
Ela tinha de ficar no Antigo Testamento. Então, o que a Loja realmente ensina sobre a
Bíblia? É a Palavra inerrante de Deus, ou é só um guarda-pó?

FALAM AS AUTORIDADES

Os maçons crêem que a sua instituição é baseada na Bíblia, porque aparecem


temas bíblicos diluídos. Deve-se lembrar, contudo, que a essência de uma falsificação
é a sua semelhança com o original. Portanto, precisamos examinar de perto as
declarações dos rituais e das autoridades maçônicas. Albert Pike, por exemplo,
escreveu o seguinte sobre a Bíblia:
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 69

Os instrutores, mesmo do cristianismo, são, em geral, os que mais ignoram o


verdadeiro sentido do que ensinam. Não há livro do qual se conheça tão pouco quanto a
Bíblia. Para a maioria dos que a leram, ela é tão incompreensível quanto o Zohar (um livro
cabalístico do misticismo judaico – nota do autor).1
Em outro lugar, Pike denigre a Bíblia e eleva eloqüentemente a "Cabala", um
sistema de misticismo semi-judaico que é considerado abominável pelos judeus
ortodoxos. Entende-se que o cabalismo é uma heresia judaica porque nega o
monoteísmo (a crença em um Deus) e ensina uma doutrina gnóstica chamada
"emanacionismo", a crença de que um Deus impossível de se conhecer manifesta-se
em dez emanações ou formas.
Pike prefere fugir dos quatro mil anos de ortodoxia judaico-cristã:
Só a cabala consagra a aliança da Razão Universal e da Palavra Divina... a Bíblia,
com todas as alegorias que contém, exprime, de uma maneira incompleta e apenas
velada, a ciência religiosa dos Hebreus...
Os livros judaicos foram escritos somente para rememorar as tradições, e foram
escritos em símbolos ininteligíveis aos profanos. O Pentateuco e os poemas proféticos
eram meramente livros elementares de doutrina, moral ou liturgia; e o verdadeiro segredo
e a filosofia tradicional era escrita apenas ao contrário, sob um véu ainda menos
transparente. Assim, nasceu uma segunda Bíblia, desconhecida, ou pelo menos
incompreendida pelos cristãos; uma coleção, dizem, de absurdos monstruosos; um
monumento, diz o adepto, onde está tudo de sublime que a genialidade da filosofia e a da
religião conseguiu formar ou imaginar... Alguém fica cheio de admiração, ao penetrar no
Santuário da Cabala, ao ver uma doutrina tão lógica, tão simples, e ao mesmo tempo tão
absoluta.2
Em meio a toda essa prolixidade metafísica está enterrada a idéia de que a Bíblia,
conforme concebida pelos cristãos, é relativamente desprovida de valor, comparada ao
depósito de conhecimento oculto disponível ao iniciado.
Como ex-cabalista, gastei muitos anos estudando a Cabala. Quando finalmente
deixei a Palavra de Deus falar com a minha vida de forma clara, ela rapidamente fez
desmoronar o castelo de cartas que construí para mim mesmo! Evidentemente Pike
despreza a Bíblia.
Em outro lugar, Pike chama os Pais da Igreja de "patetas"! Não é um bom
começo. Albert Mackey, 33° grau, declara:
A Bíblia é usada entre os franco-maçons como um símbolo da vontade de Deus;
todavia, ela pode ser manifesta. Portanto, o que quer que represente essa vontade para
quaisquer pessoas pode ser usado como um substituto da Bíblia na Loja maçônica. Deste
modo, em uma Loja constituída só de judeus, só o Antigo Testamento pode ser colocado
sobre o altar, e os franco-maçons turcos podem usar o Alcorão. Quer seja o Evangelho
para os cristãos, o Pentateuco para os judeus, o Alcorão para os muçulmanos, ou os
Vedas para os adeptos do bramanismo, isso em todo lugar conduz maçonicamente à
mesma idéia – a do simbolismo da Vontade Divina revelada ao homem.4
Novamente mostrando que a Bíblia é considerada apenas um símbolo do
"Volume da Ciência Sagrada". Coil adverte:
A opinião maçônica prevalecente é de que a Bíblia é só um símbolo da Vontade
Divina, Lei ou Revelação, e não que seu conteúdo seja Lei Divina, inspirado ou revelado.
Portanto, nenhuma autoridade responsável defendeu que um franco-maçom tem que
acreditar na Bíblia ou em alguma parte dela.5
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 70

A BÍBLIA MAÇÔNICA FALA

Na própria Bíblia Maçônica, que é dada a cada iniciado maçônico, há um artigo


do Rev. Joseph Fort Newton, intitulado A Bíblia na Maçonaria. Neste artigo, que deve
ter muita autoridade, já que é entregue a todo maçom num momento tão solene,
encontramos o seguinte:
...como tudo o mais na maçonaria, a Bíblia, tão rica em simbolismo, é ela mesma um
símbolo – isto é, uma parte tomada pelo todo. É um símbolo soberano do Livro da Fé, a
Vontade de Deus, tal como o homem a aprendeu em meio aos anos – aquela revelação
perpétua de Si mesmo que Deus está fazendo à humanidade em todas as terras e em
todas as épocas. Assim, pela própria honra que a maçonaria dá à Bíblia, ELA NOS
ENSINA A REVERENCIAR CADA LIVRO DA FÉ em que o homem pode encontrar ajuda
para hoje e esperança para o amanhã, juntando as mãos com o homem do islamismo que
jura sobre o Alcorão, e com o hinduísta que pactua com Deus sobre o livro que ele mais
ama.
Pois a maçonaria sabe o que muitos esqueceram: que muitas são as religiões, MAS
HÁ UMA SÓ RELIGIÃO... Portanto, ela convida ao seu altar homens de todos os tipos de
fé, sabendo que, se eles usam NOMES DIFERENTES PARA "O QUE NÃO TEM NOME E
TEM CEM NOMES" estão orando ao DEUS E PAI DE TODOS; sabendo também, que
apesar de lerem volumes diferentes, estão de fato lendo o MESMO VASTO LIVRO DA FÉ
humana segundo revelado na luta e no desespero da raça em sua busca por Deus. De
modo que, grande e nobre como a Bíblia seja, a maçonaria a vê como um símbolo do Livro
eterno da Vontade de Deus...

Oliver Day Street, outro erudito da Loja, diz-nos o seguinte:


Nenhuma Loja entre nós deve ser aberta sem sua presença (da Bíblia). Mesmo
assim, ela não é mais do que um símbolo; representa a verdade divina em todas as
formas...
Mas a sombra não deve ser confundida com a substância. Não há nada de sagrado
ou santo no mero livro. É só papel ordinário... Só o que a Bíblia tipifica e traduz é que é
sagrado para nós. Qualquer outro livro tendo o mesmo significado teria o mesmo
resultado... De fato, deve-se usar o livro que para o indivíduo em questão representa da
forma mais completa a verdade divina.6
Depois, o mesmo autor declara um tanto categoricamente:
Ousamos asseverar que nem a Constituição, os Regulamentos, nem o Ritual de
qualquer Grande Loja no mundo requer a crença nos ensinos da Bíblia... (precisamos)
reconhecer francamente que a Bíblia é só um símbolo. Aqueles maçons cristãos que
impõem a crença nos ensinos da Bíblia simplesmente confundiram o símbolo com a
própria coisa.7
Onde isso deixa o cristão sincero, crente na Bíblia? Evidentemente "confuso".
Como pode um cristão alinhar-se a tal ensino?
Essa doutrina evidentemente está tremendamente afastada da Bíblia. Assim como
a maçonaria tem um deus genérico, tem também uma "Bíblia" genérica. Segundo essa
lógica, uma Loja composta inteiramente de satanistas deveria reunir-se
apropriadamente com uma cópia da Bíblia Satânica no altar. Os mórmons deveriam
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 71

reunir-se usando o Livro de Mórmon e assim por diante. Qualquer velho "livro
sagrado" deveria servir. Isso faz um picadinho completo com a inerrância da Escritura.
A devoção da franco-maçonaria à Bíblia é, na melhor das hipóteses, superficial;
na pior, insolente. Tal instituição não pode ser de Deus.

"QUE DEVO FAZER PARA SER SALVO?"

Essa questão, tão vital e essencial, tem ecoado através das eras. A resposta da
Bíblia é simples: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo..." (Atos 16:31).
A resposta da franco-maçonaria, como talvez seja previsível, não é tão simples.
Visto que a maçonaria não honra Jesus como Senhor, evidentemente não aponta para
Ele como o único caminho para a salvação. Como todas as outras seitas, a maçonaria
oferece a salvação pelas obras.
Muitos cristãos maçons ficam surpresos de ouvir essa acusação, visto que estão
convencidos de que a Loja aconchega-se confortavelmente no seio do protestantismo.
Para os que precisam ser convencidos, examinemos primeiro o nível de maior
autoridade da maçonaria, o Monitor Ritual. Nas leituras do terceiro grau, temos a
seguinte instrução:
...aquele Olho-Que-Tudo-Vê, ao qual o sol, a lua e as estrelas obedecem, e sob cuja
proteção cuidadosa até mesmo os cometas realizam suas estupendas revoluções,
contempla o recesso íntimo do coração humano, e nos recompensará de acordo com as
nossas obras.8
Isso é um bocado claro, e totalmente contrário à Bíblia, que ensina:
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie (Efésios 2:8-9).
Isto significa que o sistema de salvação que opera na franco-maçonaria não é
bíblico. Na mesma leitura, diz-se que o símbolo da "espada apontando para o coração
humano", lembra o maçom de que "Deus nos recompensará de acordo com o que
fazemos nesta vida."9
A culminação do terceiro grau é uma ordem, que é lida ao novo Mestre Maçom e
à Loja. Em parte, eles são exortados:
Assim, quando a dissolução está tão próxima, e os ventos frios da morte vêm
sussurrar em nossa volta... devemos obedecer com alegria às intimações do Grande
Guardião dos Céus, e ir dos nossos labores na terra para... o Paraíso de Deus. Então, pela
beneficência da passagem – uma vida pura e inocente – com uma firme confiança na
Providência Divina, ganharemos a pronta admissão naquela Loja Celestial acima, onde o
Supremo Grande Guardião preside para sempre... Quando, colocados à sua destra, ele se
agradará de nos pronunciar maçons justos e retos...10
Vê? Em nenhum lugar Jesus é mencionado, ou o fato de que ninguém é justo. É
tudo salvação por obras!

CONFIANDO NA PELICA?

Apesar de que não há referência a Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, nos seus
ritos, os Maçons são exortados a confiar em algo além das suas boas obras – sua Pelica
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 72

ou avental de couro branco... "um emblema da inocência e o distintivo do maçom".11 Esse


é o avental visto freqüentemente quando os maçons aparecem em público com suas
vestes pomposas. É dado no primeiro grau e, essencialmente, permanece com eles em
todos os rituais.
Ouça o que o ritual de iniciação do aprendiz tem a dizer sobre esse estranho
aventalzinho:
Em todas as eras o cordeiro tem sido considerado um emblema de inocência; aquele,
portanto, que veste o couro de cordeiro como um emblema da maçonaria é continuamente
lembrado da pureza de vida e de conduta que é necessária para obter a admissão na Loja
Celestial acima, onde o Supremo Arquiteto do Universo preside.12
Isso ensina que ganhamos a admissão aos céus por meio de obras. Não é a
salvação bíblica, mas "outro evangelho" (Gálatas 1:8)! Em outro lugar, o ritual do
terceiro grau continua a tocar a harpa para o avental de pelica:
...Que o registro de toda a sua vida e das suas ações possa ser tão puro e imaculado
como o belo emblema que coloquei em suas mãos esta noite. E quando naquele último
grande dia suas pobres almas tremulantes ficarem nuas e sozinhas diante do grande trono
branco, que a sua porção seja ouvir daquele que está sentado como Juiz Supremo as
palavras de boas vindas: "Muito bem, servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor."
Pede-se ao maçom que deu as costas ao Cordeiro de Deus que confie em suas
boas obras, simbolizadas por uma pele de cordeiro!
Há um novo elemento nessa apresentação ritual. Ainda temos a salvação pela
"pureza de vida e retidão de conduta", apesar de que a Palavra de Deus diz: "Não há
justo, nem um sequer" (Romanos 3:10). Aqui promete-se ao maçom que ele
comparecerá ao Julgamento do Grande Trono Branco mencionado no Livro do
Apocalipse.
O único problema neste ensino (e aqui vemos a sutileza vil de Satã) é que, de
acordo com Apocalipse 20:11, 12, o Grande Trono Branco é o lugar do julgamento
dos perdidos!
Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a
terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os
pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram os livros. Ainda outro livro, o
livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o
que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além
entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas
obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a
segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse
foi lançado para dentro do lago de fogo.
O julgamento do Trono Branco é onde os homens são julgados pelas suas obras e
então lançados no lago de fogo, porque as suas obras não podem salvá-los. Os
indícios estão no ritual para qualquer um ver. Se conhecessem a Bíblia, veriam que o
que a maçonaria como um todo está lhes prometendo é o lago de fogo!
Deveria ser evidente para os que tomam a Bíblia a sério que a maçonaria é um
outro sistema de salvação. Não estima a Bíblia como a Palavra inerrante de Deus. Não
confessa Jesus como o Senhor! Nem mesmo adora o Deus da Bíblia. Desta forma, ela
cai sob a maldição que Paulo menciona aos Gálatas:
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 73

Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de
Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e
querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do
céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim,
como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele
que recebestes, seja anátema (Gálatas 1:6-9).
Isso significa que todos o Veneráveis Mestres e os outros instrutores maçônicos
estão sob a maldição de Deus, exatamente da mesma forma que os bem conhecidos
sectários, como os mórmons. Todos eles pregam salvação pelas boas obras.
A diferença é que a franco-maçonaria não é reconhecida como uma seita. O ex-
Venerável Mestre (agora um autor cristão) Jack Harris chama-a de: "A Seita Invisível
em Nosso Meio." Podemos ouvir sermões sobre outras seitas, mas poucos pastores ou
evangelistas desejam chamar a maçonaria de pecado.
Até aqui temos examinado a superfície da maçonaria, e deixamos seus ritos e
autores falarem por si mesmos. Contudo, como qualquer "coisa oculta das trevas", há
muito mais sob a superfície. Nenhuma parte deste sistema bem trabalhado poderia ter
aparecido simplesmente por acaso. Bem que a franco-maçonaria pode ser a
falsificação "por excelência" de Satanás!
Quais são as origens da maçonaria, e como ela veio a ser tão maligna? O que há
na Loja que faz com que pastores que em todo o resto são fortes – tremam? Como ela
conseguiu capturar algumas das mais antigas denominações do protestantismo? Em
muitos casos, a franco-maçonaria transformou aquelas igrejas em tigres eclesiásticos
banguelas que fogem de Satanás no campo de batalha espiritual.
Na segunda seção deste livro sondaremos abaixo da superfície e exploraremos as
partes inferiores da franco-maçonaria. Tão amaldiçoadas quanto a superfície, as partes
escondidas são ainda mais abomináveis. Veremos como "a Fraternidade", como é
chamada, tem as raízes afundadas nos fossos mais tenebrosos do inferno, do satanismo
e da bruxaria.

A Estrutura da Franco-maçonaria Americana


RITO DE YORK RITO ESCOCÊS
33° Grande Soberano Inspetor Geral
Ordem dos Cavaleiros Templários 32° Sublime Príncipe do Real Segredo
Ordem dos Cavaleiros de Malta 31° Inspetor Inquisidor
30° Cavaleiro Kadosh
Ordem da Cruz Vermelha 29° Grande Cavaleiro Escocês de Santo André
Mestre Super Excelente 28° Cavaleiro do Sol, Adepto
Mestre Seleto 27º Cavaleiro Comandante do Templo
Corpos Auxiliares
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 74

Real Mestre (para mulheres) 26° Príncipe da Misericórdia


25° Cavaleiro da Serpente de Bronze
Ordem da Estrela o Oriente 24° Príncipe do Tabernáculo
Filhas do Nilo
Maçom do
Real Arco Santuário Branco 23° Chefe do Tabernáculo
22° Cavaleiro do Machado Real
(para jovens) 21° Cavaleiro Noaquita ou Prussiano
De Molay 20° Mestre, Loja Simbólica
Filhas de Jó 19° Pontífice
Mestre
Mais Excelente Arco-íris 18° Cavaleiro da Rosa Cruz
17° Cavaleiro do Oriente & Ocidente
16° Príncipe de Jerusalém
15° Cavaleiro da Espada
14° Perfeito Elu
Past Master 13° Real Arco de Salomão
12° Mestre Arquiteto
Mestre de Marca 11° Elul de Doze
10° Elul de Quinze
9° Elul de Nove
8° Intendente de Construção
7° Preboste e Juiz
6° Secretário Confidencial
5° Mestre Perfeito
4° Mestre do Segredo
LOJA AZUL:
Mestre Maçom 3°
Companheiro 2°
Aprendiz 1°

PODE UMA ÁRVORE MÁ PRODUZIR BONS FRUTOS?

A maçonaria está infinitamente afastada do verdadeiro cristianismo, e a despeito


das suas coisas boas, sua herança espiritual é maldita. As boas ações não compensam a
desobediência a Deus (I Samuel 15:22).
A título de aviso, a minha intenção é determinar o que eu aprendi dos anos de
experiência tanto no ocultismo quanto na franco-maçonaria: que a Loja é parte de uma
rede descomunal de organizações mundiais de bruxaria.
Poder-se-ia dizer, com licença poética, que a franco-maçonaria é o maior
ajuntamento de bruxos do mundo. Sem dúvida, essa declaração deve surpreender a
maioria dos maçons. Contudo, as aparências podem enganar, e a maçonaria, como
qualquer sociedade secreta, tem camadas dentro de camadas – é uma versão maligna
do quebra-cabeça de caixas chinês.
Cada caixa desvela um aumento maior de iniqüidade. Contudo, estas "caixas"
continuam fechadas aos maçons que não avançaram aos níveis mais elevados. Visto
que a maioria dos maçons não ascendem acima do 32° grau no Rito Escocês ou do
Cavaleiro Templário no Rito de York, eles não têm mais do que vislumbres do que
está atrás do véu.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 75

Esses vislumbres deveriam bastar para fazer um cristão fugir da Loja. Estes
maçons estão sendo enganados deliberadamente pelos seus líderes. Albert Pike
observa:
Os Graus da Loja Azul estão apenas no pátio exterior ou pórtico do Templo. Parte
dos símbolos são apresentados lá para o iniciado, mas ele é intencionalmente
desencaminhado por falsas interpretações. Não se planeja que ele os deva entender, mas
planeja-se que ele imagine que os entenda.1
A Loja Azul é o "pátio exterior". Isso mostra o quanto a maçonaria é enganadora.
O candidato do terceiro grau é informado que a Loja do Mestre Maçom encontra-se
num lugar que representa "...o infindável Sanctum Sanctorum ou Santo dos Santos do
templo do Rei Salomão."2
Dá-se a impressão de que a Loja representa o santuário interior do templo. Agora
Pike nos diz que estamos, naquele ponto, apenas no portal exterior. Isso é típico de
sociedades secretas. Na hora que você pensa que lhe disseram tudo, abre-se uma nova
caixa, e um novo nível de segredos lhe aguarda. É a artimanha da "vara e anzol"
novamente.

ESCONDENDO AS VERDADES REAIS?

Os "segredos" curiosos da maçonaria dos níveis inferiores (apertos de mão e


palavras) são só iscas vermelhinhas, projetadas para deixar os "matutos" contentes.
Eles não são os verdadeiros segredos da maçonaria! Pike ensina:
A maçonaria, como todas as religiões, todos os Mistérios, o Hermetismo e a Alquimia,
encobre seus segredos de todos, exceto dos Adeptos e Sábios, ou Eleitos, e usa
explicações falsas e interpretações errôneas dos seus símbolos para desencaminhar
aqueles que só merecem ser desencaminhados; oculta deles a Verdade, que chama de
Luz, e os atrai para longe dela. A Verdade não se destina aos que são indignos ou
incapazes de recebê-la, ou que poderiam pervertê-la.3
Com declarações como essas registradas, de modo que qualquer um possa ler,
como um maçom honesto pode saber em que acreditar? Todos os tipos de significados
benignos são atribuídos aos instrumentos de trabalho do maçom nos graus inferiores.
Por exemplo, contam-lhe assim o significado do esquadro e do compasso:
...o esquadro, para tornar retas as nossas ações; o compasso, para nos circunscrever
e manter dentro das obrigações de toda a humanidade, e principalmente com um irmão
maçom.4
Contudo, se o candidato tomar tempo para ler alguns dos livros da biblioteca da
sua Loja, ele descobrirá alguns significados mais perturbadores. Aqui o esquadro e o
compasso estão relacionados com o "ponto no interior do círculo".
O nível mais profundo do simbolismo é revelado por Albert Mackey, 33° grau:
O ponto no interior do círculo é um símbolo importante na franco-maçonaria, mas tem
sido depreciado na sua interpretação pelas leituras modernas (dadas nas Lojas), de modo
que tão cedo quanto o estudante maçônico esquecer essa interpretação, melhor será. O
símbolo é na verdade uma alusão bela, se bem que um tanto abstrusa, à antiga adoração
do sol, e apresenta-nos pela primeira vez àquela variação dela, conhecida pelos antigos
como a adoração do falo.5
Em sua enciclopédia definitiva, o mesmo autor escreve:
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 76

O falo era uma representação esculpida do órgão de geração masculino e diz-se que
a sua adoração originou-se no Egito. Nos Mistérios... encontramos a origem remota do
ponto no interior do círculo, um antigo símbolo que foi primeiro adotado pelos antigos
adoradores do sol... e incorporado no simbolismo da franco-maçonaria.6
Agora vemos que os símbolos centrais da franco-maçonaria na verdade
representam os órgãos reprodutores humanos! Aprendemos, no que é chamado de
franco-maçonaria esotérica, que o esquadro é o símbolo do linga (ou força de deus na
bruxaria) e os compassos são os símbolos dos órgãos femininos, chamados de yoni ou
shakti (força deusa) pelos ocultistas7
De modo que, eis aqui o cristão maçom, servindo na Loja e adorando num altar
com símbolos dos órgãos masculino e feminino entrelaçados sobre uma Bíblia aberta!
Que blasfêmia! Considere ser destruído por falta de conhecimento (Oséias 4:6)!

RAÍZES IMUNDAS?

Consideremos, a partir das palavras dos seus rituais e dos seus instrutores, o
próprio solo do qual brota a maçonaria. De acordo com o terceiro grau, o primeiro
franco-maçom foi Tubalcaim.8 Na Bíblia, descobrimos que Tubalcaim descende da
linhagem amaldiçoada da Caim (Gênesis 4:17-22).
É interessante notar, que descobrimos à luz da obsessão maçônica pelo
assassinato, que o pai de Tubalcaim, Lameque, foi a primeira pessoa a vangloriar-se
de um assassinato (Gênesis 4:23-24). Que belo lar para o fundador da franco-
maçonaria ser criado!
O próximo "santo" maçom mencionado é Ninrode, que é descrito por Mackey
como "um dos fundadores da maçonaria".9 Em Gênesis 10:8-9, Ninrode é chamado de
"poderoso na terra" e "valente caçador diante do SENHOR". Os comentaristas
geralmente identificam Ninrode como o fundador da Babilônia, e o arquiteto da Torre
de Babel.10 Isso certamente o qualifica como um maçom, mas não faz muito bem para
a sua reputação.
Os construtores da Torre de Babel, em Gênesis 11:4-5, 7-8, apresentam uma
mentalidade maçônica orgulhosa e surpreendentemente moderna:
Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue até
aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a
terra. Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens
edificavam;
Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a
linguagem de outro. Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e
cessaram de edificar a cidade.
É óbvio que o Senhor não aprovou os planos de Ninrode. Esta foi a primeira
tentativa do que hoje chamamos de globalismo, o esforço de unificar todas as pessoas
sob um sistema religioso-político comum. Na Bíblia, Babilônia representa o mal que
se volta contra Jerusalém, a cidade de Deus.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 77

Ninrode auxiliou a fundar a matriz de todas as seitas.11 A religião que surgiu em


torno dele e de sua rainha, Semíramis, veio a ser o protótipo virtual para todas as
seitas.
Os ritos do "deus morto e ressuscitado ou rito do rei divino" formam um dos
rituais que está no âmago da bruxaria e de todas as seitas da fertilidade.12 Ninrode foi
morto e partido em pedaços pelo seu avô, Ham. Ele e Semíramis tornaram-se os
primeiros de uma longa linhagem de pares deusa-mãe e deus-pai. Seu filho,
Ninrodinho Júnior, foi o supostamente ressuscitado deus-pai.13
Vemos várias trindades através dos séculos: Ísis, Osíris e Hórus, e infelizmente
também o culto que envolve Nossa Senhora e o menino no catolicismo. A idéia de um
deus assassinado que ressuscita dos mortos é um dos temas centrais de todos os cultos
de mistério. Surpreendentemente, também é o núcleo ritual da franco-maçonaria.
Ninrode provavelmente é um dos dois ou três homens mais malignos de todo o
Antigo Testamento, e identificá-lo como um líder maçom não ajuda a melhorar a
saúde espiritual da Loja.

O TEMPLO DE SALOMÃO E O "FILHO DA VIÚVA"

O próximo marco significativo na história maçônica é o tempo da construção do


templo do Rei Salomão. Tal evento provê o contexto para uma grande porcentagem do
ritual na Loja. Contudo, não há indicação real de que a maçonaria existisse nos dias de
Salomão. De fato, a maioria dos historiadores maçônicos sérios desconta como mito a
lenda de que Salomão era um Mestre Maçom.
Contudo, os maçons criaram um incrível armazém de personagens que compõem
o ritual. Eles são: o Rei Salomão, Hiram – Rei de Tiro, e Hiram Abif – o Filho da
Viúva. Todos os três são mencionados na Bíblia, apesar de que Hiram Abif é só uma
nota de rodapé na construção do templo de Salomão.
Hiram Abif supostamente possuía a "Palavra do Mestre". Apesar de que a Bíblia
só o identifica como um artífice que fez o trabalho com metal no templo, o anedotário
maçônico faz ele parecer o arquiteto de todo o projeto.
Para encurtar bastante uma longa história, Hiram é abordado por três "rufiões",
Jubela, Jubelo e Jubelum. Cada um deles é um Companheiro (isto é, um maçom do
segundo grau) que quer o segredo da Palavra do Mestre porque o templo está próximo
de ser completado.
O primeiro rufião fere-o na garganta, e Hiram cambaleia pelo perímetro do
templo, só para ser atacado pelo segundo rufião que o acerta no peito. Ele rodopia um
pouco mais e então é acertado com um malho na cabeça pelo terceiro rufião e cai
morto.
Os três criminosos colocam o corpo sob os pedregulhos do templo e depois
arrastam-no para fora da cidade e o enterram numa colina sob uma árvore de acácia.
Salomão e o Rei Hiram enviam um grupo de busca e, eventualmente, o corpo é
encontrado na colina do Monte Moriá. Ambos vão para lá.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 78

Após muito estardalhaço ritualizado, Salomão toma a mão em decomposição de


Hiram Abif como a "Forte Agarra da Pata do Leão", a Agarra do Mestre Maçom, e
arrasta a sua carcaça para fora do chão, aparentemente ressuscitando-o (apesar de que
isso nunca fica claro).14 Este ato é o ritual central de toda a franco-maçonaria. O
problema é que jamais ocorreu.
Toda a história da maçonaria desloca-se para a frente desde a ressurreição de
Hiram. Supostamente, os segredos da maçonaria foram mantidos em segredo até que
foram codificados pela chamada "Loja Mãe" na Inglaterra, em 1717. Essa Loja Mãe é
a fonte da maior parte das ordens maçônicas americanas de hoje, apesar de que há
outras formas de franco-maçonaria.
Esta é a origem da franco-maçonaria – a história que ela escolheu escrever para si
mesma. Como você pode ver, é construída quer sobre personagens maus da Bíblia,
quer sobre um véu de mito tecido em torno de certos nobres heróis da Bíblia. Não é
um bom começo.

NÃO HÁ AJUDA PARA O FILHO DA VIÚVA?

As tentativas da maçonaria de ancorar-se na história e doutrina bíblicas encalham


nas rochas da realidade. Mas porque deveríamos nos surpreender?
Já sabemos que o material ensinado nos graus da Loja azul é projetado para
enganar o maçom. Só aqueles maçons que seguem os graus mais elevados e desejam ir
para aquelas velhas bibliotecas mofadas (como eu fiz) vêem a fonte real da maçonaria,
tanto doutrinariamente quanto historicamente!
Lembro-me da primeira vez que fui até a imensa biblioteca-catedral do Rito
Escocês na Rua Van Buren, em Milwaukee, nos Estados Unidos. Era uma tarde
ensolarada e o lugar belamente estabelecido brilhava com os tons de madeira antiga e
de belos tapetes. Tinha também um aroma que eu aprendera a amar – o cheiro de
livros antigos!
Lá vi meu primeiro exemplar de Moral e Dogma, de Pike, e as obras de Mackey.
Também encontrei livros de Manly P. Hall e de outros ocultistas. Havia até mesmo
uma edição barata da obra monumental de Hall, The Secret Teachings of All Ages and
Countries (Os ensinos secretos de todas as épocas e países). Vasto em sua
abrangência, este livro trata com toda a forma imaginável de misticismo, adivinhação
e idolatria debaixo do sol!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 79

Posso dizer que esses livros não tinham sido muito lidos. De fato, fui o primeiro a
retirar o livro de Pike em meses. Contudo, Moral e Dogma era a "bíblia" do Rito
Escocês. Foi nesses livros, entre outros, que encontrei a confirmação do que meus
instrutores na bruxaria vinham me dizendo há anos. Vi claramente que a maçonaria
era uma forma da "Velha Religião" da adoração do diabo.
Esta é uma acusação forte, mas os livros estão lá para qualquer maçom verificar.
Eles provavelmente estão juntando pó em dúzias de bibliotecas exatamente como
naquela de Milwaukee! Muitas Lojas Azuis também têm boas livrarias, dependendo
do seu tamanho. A questão é: será que o maçom mediano tem coragem para escavar
nesses livros e encontrar por si mesmo de onde vem a sua Loja?
Para auxiliar nessa busca, examinaremos alguns dos conceitos que fazem da
franco-maçonaria uma forma de bruxaria, e veremos o que os líderes da maçonaria
ensinam sobre o assunto.

UMA RELIGIÃO DE MISTÉRIO

As autoridades na franco-maçonaria gabam-se de que ela é uma forma dos


"Antigos Mistérios".1 Isso parece fascinante, mas o que significa? No seu nível mais
superficial, uma religião de mistério é uma religião em que doutrinas secretas são
escondidas do público.
O cristianismo não é uma religião de mistério. Todos os seus elementos estão
imediatamente disponíveis aos não-cristãos. É um "livro aberto". Qualquer um pode
assistir a seus ritos.
Nas religiões de mistério, a religião como um todo ou uma parte dela é
zelosamente escondida dos "profanos" (isto é, dos de fora). Dois exemplos de religiões
de mistério hoje na América são a igreja mórmon e os franco-maçons, apesar de que a
maioria dos americanos não os reconhecem como tais.
No mormonismo, os rituais do templo estão disponíveis apenas a uns poucos
seletos. Nenhum estranho (ou mórmons "indignos") pode entrar nos templos depois
que eles são dedicados, apesar de que a maior parte da adoração mórmon é aberta ao
público.
A franco-maçonaria é outra questão. Exceto por aparecimentos públicos (como
paradas, funerais) e cerimônias como lançamento de pedras fundamentais, toda a
maçonaria é vedada ao profano. Isso faz dela uma religião de mistério consumado.
Mas, que são "os mistérios"? O dicionário os define assim:
Conjunto de doutrinas e cerimônias religiosas que só eram conhecidas e praticadas
pelos iniciados.2
Virtualmente todas as antigas culturas, quer Romanos, Celtas ou Egípcios,
tiveram algum tipo de religião de mistério.3 Apesar de que estes grupos eram
chamados por nomes diferentes em lugares diferentes, tinham certos elementos em
comum.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 80

DUAS VISÕES MUNDIAIS

As características básicas desta Religião Pagã de Mistério (Apocalipse 17:5) são:


1) Politeísmo (crença em muitos deuses ou deusas) ou panteísmo (crença de que
Deus É o universo, e que isso é tudo o que ele é).
2) Uma visão cíclica da história (a crença de que há ciclos de vida eternos,
repetitivos).
3) A veneração ou adoração dos processos regenerativos da natureza (sexo) como
um "mistério sagrado".
Isso contrasta com o cristianismo bíblico, que sustenta o seguinte:
1) Monoteísmo (a crença em um Deus).
2) Uma visão linear da história (a crença de que o tempo tem um começo e um
fim, e de que Deus tem movimentado, movimenta e movimentará a história em
invasões espetaculares e miraculosas de Seu poder e amor).
3) A adoração de Deus através do Seu Filho Jesus Cristo.

É óbvio que estas duas abordagens filosóficas são um tanto quanto diferentes, o
que é outro motivo pelo qual um cristão não pode ser maçom e ser leal aos dois
conjuntos de crenças.
O que se quer dizer com o segundo e o terceiro constituinte das religiões de
mistério? A visão cíclica da história vê o tempo como uma eterna roda de períodos, e
os próprios períodos como reflexos das interações divinas no cosmo. Assim, o tempo
nunca vai realmente terminar. É um tipo de espiral ascendente através dos ciclos de
reencarnação.
Apesar de que nem todos os participantes dos cultos de mistério crêem
necessariamente na reencarnação, os eruditos maçons entendem que ela é uma parte
essencial do seu sistema de crenças.4 As estações são vistas como um cortejo de
deuses.
Talvez a forma mais conhecida desse cortejo esteja nos mistérios Eleusinos, onde
entende-se que o ciclo da deusa do cereal, Deméter, e sua filha, Perséfone, são
manifestações do incremento e do decremento da fertilidade na terra.5 Perséfone é
raptada pelo senhor tenebroso do submundo e levada para lá. Deméter faz uma
barganha com ele e permite-se que ela volte a ter a sua filha em tempo para a
primavera.
Essa é a explicação para a mudança das estações. Os lamentos da deusa pela
perda de Perséfone durante o outono e o inverno produzem – pode imaginar? – O
outono e o inverno! Esse mito contém um outro em seu interior, mais tenebroso. E este
é o mito central da franco-maçonaria.

A ADORAÇÃO DA SEXUALIDADE!

Intrincadamente atado com o cortejo das estações está o interesse pela fertilidade
da terra. Hoje a maior parte de nós consegue a sua comida no supermercado, mas para
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 81

nossos ancestrais, a fome e a seca eram perigos muito reais. A vinda da primavera era
um período de júbilo, assim que os botões das plantas começavam a aparecer. Até
mesmo em nossa cultura urbanizada, quem não se alegra ao ver as primeiras flores de
maçã depois do inverno?
Não há nada de errado em alegrar-se com a primavera, ou celebrar as belezas que
Deus nos deu. Tudo deve ser recebido com agradecimento (I Timóteo 4:3). Contudo, a
diferença entre a visão de mundo judaico-cristã e aquela das religiões de mistério é
que os adeptos creram que o deus reside nos próprios processos da fertilidade. Eles
creram que os elementos de reprodução das plantas, animais e humanos eram a
semelhança do deus!
O grande mistério das religiões de mistério era a adoração do sexo! Parte desse
mistério estava envolvido nos próprios mecanismos da reprodução humana! Há uma
doutrina na bruxaria chamada de Máxima Hermética: "Como no alto, também em
baixo, mas de modo diferente." Essa idéia é a base de grande parte da magia e da
astrologia.6 Isso significa que a reprodução humana é um reflexo de um universo mais
amplo.
As pessoas que estabeleceram os mistérios notaram as diferenças entre a
sexualidade masculina e a feminina. Usando essa máxima hermética, deduziram que
havia uma deusa eterna e um deus finito que morria e precisava ser ressuscitado
anualmente, e vincularam isso com as estações.
Eles fizeram do sol (que parece mover-se para o sul e enfraquecer seu poder no
inverno) um símbolo do deus. Fizeram da lua (que cresce e diminui de acordo com o
ciclo da mulher) o símbolo da deusa filha; e da terra, com sua impassividade e
fertilidade óbvias, o símbolo da mãe deusa eterna.

O "FILHO DA VIÚVA" – UM DEUS MORIBUNDO?

Na mentalidade destas pessoas, o deus "nascia" todo ano no solstício de inverno


(23 de dezembro, quando o sol está mais distante). O deus sol "engravida" a terra no
solstício de verão (22 de junho, quando o sol está mais poderoso [no hemisfério
norte]), e então começa a minguar e a morrer.
Muitos pagãos europeus crêem que o deus morre por volta da época da festa de
finados ou do dia das bruxas (31 de outubro). Aí a deusa dá a luz um novo "deus
menino" em 23 de dezembro e o ciclo começa novamente.
Estes são os "ossos duros de roer" do ciclo, mas há enfeites que são relevantes
para a maçonaria. Em uma forma bem conhecida deste mito, temos a história de Ísis e
Osíris. Ísis é a principal deusa do Egito. Ísis era a irmã, amante, esposa e
possivelmente até a mãe de Osíris.
Osíris tinha um irmão iníquo, Set, que o matou.7 Ísis procurou por ele, chorando,
enquanto a terra do Egito estava improdutiva. Eventualmente, Ísis encontrou seu
amante sumido, e soprou a vida de volta nele.
Set, contudo, não era um bom perdedor! Ele cortou Osíris em pedaços e os
espalhou aos quatro ventos. A lenda relata que Ísis ficou arrasada e recolheu de volta
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 82

todas as partes. Entretanto, ela não conseguiu encontrar uma parte vital (conhecendo a
mentalidade pagã, imagine que parte!).8 Faltando essa parte vital, ela não conseguiu
voltá-lo à vida.
Ao invés disso, ela o entronizou no submundo como o Senhor dos Mortos,
enquanto Set tornou-se a versão egípcia do diabo. Contudo, Ísis e Osíris tiveram um
filho, Hórus, que eventualmente matou Set e vingou seu pai.9 Nesta história vemos as
íntimas correlações entre a lenda maçônica de Hiram Abif e a lenda de Osíris.
Ambos são "Filhos da viúva" (sendo que Ísis era tanto a viúva quanto a mãe de
Osíris, na forma de Neftis). Ambos são artífices.10 Ambos são mortos por homens
iníquos, que são, por sua vez, mortos em vingança. Com ambos se faz tentativas de
ressurreição sem sucesso. Nas mortes de ambos, uma coisa de grande poder é perdida
(a Palavra do Mestre e o órgão de geração de Osíris11).
Ambos são lamentados com grande cerimônia. No rito da Loja, o Rei Salomão
faz o "Grande Sinal do Grito de Socorro" e diz: "Oh! Senhor meu Deus, receio que a
Palavra do Mestre esteja perdida para sempre."12 Ambos são enterrados,
desenterrados, enterrados novamente e finalmente enterrados uma terceira vez, depois
de uma tentativa de ressuscitá-los."
Não obstante, visto que a maçonaria é uma modalidade masculina dos mistérios,
o papel da deusa é diminuído. Porém, ele ainda está contido em parte do simbolismo
da "Lenda de Hiram".
A preleção do terceiro grau discute o monumento erigido à memória de Hiram
(pouco importa o fato de que um hebreu não construiria um monumento a alguém).
...A tradição maçônica nos informa que um monumento maçônico foi erigido à sua
memória, consistindo de "uma bela virgem, chorando por causa de uma coluna partida;
diante dela foi aberto um livro; na sua mão direita, um ramo de acácia, na esquerda uma
urna; atrás dela o Tempo, soltando e contando as argolinhas no seu cabelo".13
Ísis era virgem e mãe, de modo que a "bela virgem" é Ísis chorando. A coluna
partida é o membro que falta em Osíris, a acácia, uma alusão à vida eterna pregada
pelos egípcios, bem como a ênfase na vegetação dos cultos da fertilidade. A urna é
uma evocação dos vasos canópicos14 usados nos funerais egípcios para armazenar os
órgãos vitais das múmias.
Finalmente temos o "Tempo", o deus Saturno, uma forma posterior do deus
misterioso e maligno, Set. Na astrologia, Saturno é chamado de "maior maléfico" ou
mal maior. Um conjunto de coincidências sinistramente perturbadoras, não é?
Contudo, há aspectos ainda mais tenebrosos neste "mito misterioso".

OS PERITOS FALAM NOVAMENTE

Algumas pessoas podem achar que estas conexões são tênues, e pensar que
estamos exagerando as ligações entre a franco-maçonaria e essas seitas. Porém, peritos
maçons concordam com esta análise. Pike ensina o seguinte:
Nos mistérios também ensinava-se a divisão da Causa Universal em causa Ativa e
Passiva; delas, Osíris e Ísis (o céu e a terra) eram símbolos... os Princípios Ativo e Passivo
do Universo eram normalmente simbolizados pelas partes geradoras do homem e da
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 83

mulher, aos quais, em eras remotas, nenhuma idéia de indecência era associada; o Falo e
o Cteis, emblemas da geração e da produção que apareciam como tais nos Mistérios...
eram simbolizados pelo que agora chamamos de Gemini, ou Gêmeos, no período remoto
em que o Sol estava naquele Signo no Equinócio Invernal, e no qual eram Macho e
Fêmea; e o Falo talvez tenha sido tomado dos órgãos reprodutivos do Touro.15
Peço desculpas pelo conteúdo deste material, mas serve para contrastar a atitude
desse "Platão da franco-maçonaria" para com esses cultos pornográficos comparada
com sua atitude em relação a aqueles "patetas" (palavras dele), os Pais da Igreja cristã.
Um parágrafo depois, ele escreve:
Os Pais da Igreja contentavam-se em vituperar e ridicularizar o uso desses emblemas
(os símbolos sexuais). Mas como esses símbolos não criavam idéias indecentes em
tempos mais remotos, e eram usados tanto pelos jovens mais inocentes como pelas
mulheres virtuosas, será mais sábio para nós buscar penetrar no seu significado.16
Em outro lugar, Pike proclama:
A maçonaria, sucessora dos Mistérios, ainda segue a forma de ensino antiga.
Suas cerimônias são como antigos shows místicos.17
Albert Mackey também louva esses antigos mistérios:
... os ritos de adoração secretos dos deuses Pagãos. Cada um dos deuses pagãos
tinha, além da adoração pública e aberta, uma fechada dedicada a ele, à qual ninguém era
admitido exceto aqueles que tinham sido selecionados pelas cerimônias preparatórias
chamadas de Iniciação.18
Finalmente, Pike faz a seguinte afirmação:
A ciência oculta dos antigos magos era oculta sob as sombras dos Antigos Mistérios;
ela foi revelada de forma imperfeita, ou melhor, desfigurada, pelos gnósticos; imagina-se
que esteja sob as coisas obscuras que cobrem os ditos crimes dos templários; e é
encontrada desenvolvida em enigmas que parecem impenetráveis nos Ritos da Alta
Maçonaria.19

A franco-maçonaria quer ser associada aos antigos Mistérios pagãos. Seguiremos


essa trilha que Pike e outros nos deixaram, e descobriremos como estes ritos bizarros e
depravados conseguiram penetrar em incontáveis Lojas adormecidas por toda a
cristandade.

OS FILHOS DO BAPHOMET

A conexão entre a maçonaria e o culto de Sírius é central para entender-se o


perigo da Loja. A maioria dos maçons jamais ouviu falar em Sírius. Não percebem
que quando entram na Loja e ajoelham-se diante dos seus altares, submetem-se a si
mesmos e a suas famílias à autoridade do deus Estrela-cão, Set!
Isso não é para ser levado na brincadeira! Precisamos ver como Set veio dos
templos do Egito para as Lojas modernas. Traçaremos agora brevemente as raízes
históricas e espirituais da maçonaria.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 84

Contrário ao anedotário maçônico, não há evidência real de que essa Arte


existisse antes da Idade Média. A maçonaria faz tentativas óbvias de evocar os antigos
mistérios. Este fato, contudo, não enfraquece nem um pouco o perigo espiritual da
franco-maçonaria hoje!
É como aconteceu depois da Segunda Guerra Mundial. As pessoas enterraram
minas que nunca explodiram. Se eles deixam a bomba em paz, tudo bem. Contudo, se
alguém mexe nelas, podem explodir no seu rosto, apesar de terem ficado na terra
durante anos!
Semelhantemente, apesar de que pode não haver nenhuma ligação temporal entre
as seitas pré-cristãs e a maçonaria, seu uso desses ídolos antigos é o equivalente a ficar
martelando uma bomba há muito enterrada.
Lembro-me de uma conversa que tive com um companheiro maçom que era
ocultista. Ele tinha uma imensa coleção de livros de ocultismo, incluindo os escritos
do maçom/mágico Manly P. Hall. Ele era um maçom estimado e estava em vias de
tornar-se Venerável Mestre.
Este homem observou que a maioria dos maçons que ele conhecia eram como
crianças que acharam um jogo de xadrez. Ficaram fascinados com as formas elegantes
das peças. Talvez comecem a jogar damas com as peças de xadrez – desconhecendo
seu poder. Passam pelas jogadas sem entender.
O maçom típico está brincando com ídolos dos quais não tem compreensão
alguma. Estes ídolos são preparados pelo poder de Satanás para detonar em sua face!
Os próprios símbolos não precisam ter nenhum poder, mas o pecado que está
envolvido em seu uso abrirá a porta para os demônios terem acesso ao maçom e à sua
família.

RAÍZES CLÁSSICAS?

A linhagem da maçonaria pode ser traçada até Ninrode. Ele foi o pai de todas as
religiões de mistério envolvendo a morte e a ressurreição de um deus sexual. Contudo,
de acordo com eruditos maçons, o mais antigo (c. 500 a.C.) surgimento de uma
sociedade secreta de construtores verdadeiramente semelhante aos maçons ocorreria
com os "Artífices Dionisíacos"1 (artífice é outra palavra para construtor).
Dioniso foi o deus grego chifrudo do vinho e da maluquice, e foi um deus morto
e ressuscitado concebido por uma virgem, que foi engravidada por um deus, Zeus.2 Os
ritos dionisíacos tinham muito em comum com os sabás das feiticeiras3 e com a
maçonaria, incluindo encenação de morte e ressurreição, juramentos e ameaças de
morte.
A escola pitagórica também merece ser mencionada. Os rituais maçônicos
referem-se ao filósofo e matemático, Pitágoras (582-507 a.C.), como "antigo amigo e
irmão"4 dos maçons. Pitágoras foi um gênio, mas também era ocultista, um produto da
cultura grega pagã.5 Ele foi o fundador de uma fraternidade que acreditava em
reencarnação.6
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 85

O TRONO DO PAVÃO

Outra fonte da maçonaria pode ser traçada no Oriente Médio, perto do sítio de
Nínive e da moderna Bagdá. Um grupo chamado os Yetzidis adoravam o "anjo
pavão", e como os maçons, tinha camadas de segredos dentro de sua fé.
Aparentemente ninguém sabe quão antiga era a seita Yetzidi, mas a perseguição pelos
muçulmanos começou no século 13.
O nome secreto do seu deus era Shaitan, a palavra árabe para Satanás.7 É uma
variação do hebraico ha satan, usado em Jó 1:6 com referência a Satanás. O pavão era
o símbolo de Shaitan por causa do seu orgulho.
Só restaram fragmentos dos seus escritos.8 Parece que eles foram adoradores
descarados de Satanás, apesar de que não há evidência de que tenham realizado
sacrifícios humanos, como fizeram alguns dos cultos de Mistério. Alguns especulam
que os Yetzidis podem de algum modo estar envolvidos com o próximo elo nesta
corrente bizarra – o culto de Hassan I Sabah.

O “VELHO HOMEM DAS MONTANHAS”

Hassan I Sabah foi uma das figuras mais intrigantes da história. Chamado de "O
Velho Homem das Montanhas", foi um líder na heresia islâmica chamada
Ismaelianismo. O islamismo estava rebentando com fanatismo, e ser um herege era ser
executado com a espada.
Hassan era esperto e percebeu que os muçulmanos mais "ortodoxos" estavam em
maior número. Ele sabia que a única maneira de vencer seria pela subversão. Ele criou
uma ordem de soldados de elite com drogas, especialmente o Haxixe, e o que
chamaríamos hoje de programação mental.
Esses homens programados estavam desejosos de morrer pelo seu novo mestre. A
Ordem de Hassan era chamada de Hashishim, ou Assassinos. A palavra assassino
deriva diretamente dele.9 Ele foi um gênio maligno que parece ter inventado muitas
das nossas técnicas modernas de espionagem – em especial a toupeira. Ele "enterrava"
seus homens em abrigos profundos nas cortes do inimigo e anos depois, em resposta a
um sinal, a "toupeira" enterrava a adaga encurvada dos Assassinos no coração do alvo.
Quando Hassan morreu, ele deixou para trás uma herança extraordinária, porque
houve uma polinização cruzada entre as suas idéias e as idéias dos seus equivalentes
europeus, os Cavaleiros Templários. Como ratos que transportam moléstias, os templários
voltaram para a Europa com os segredos de Hassan, e lá eles se espalharam como um
incêndio.

FILHOS DE BAPHOMET

Os templários são uma curiosidade fascinante, tanto que excitaram o interesse de


mais pessoas através dos séculos do que qualquer outra ordem militar. Sua verdadeira
história é controvertida, e suas explorações alcançaram do nobre ao depravado.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 86

Nenhuma história dos franco-maçons poderia ser compreendida sem os templários.


Curiosamente, os templários também inspiraram o interesse de uma hoste incrível de
ocultistas, bruxas, satanistas e outras pessoas estranhas.
Os templários começaram com uma idéia nobre proteger peregrinos em sua
viagem para a Terra Santa durante as Cruzadas. Os "Cavaleiros Pobres do Templo de
Salomão" (conforme eram conhecidos) começaram em 1118 como uma ordem de
monges guerreiros.11 Seu primeiro Grande Mestre (observe o título) foi Hugues de
Payens.
Dessemelhante de outras ordens de cavalaria, os templários eram monges, e votos
eram obrigatórios. Foi "a primeira vez.., na história (que) soldados deveriam viver
como monges."12 Parte da razão do seu nome origina-se de haverem construído sua
sede no sítio que, segundo se crê, é o lugar do Templo de Jerusalém, um lugar-chave na
lenda maçônica.
Todavia, as coisas azedaram. A ordem tornou-se muito rica e corrupta. Os
templários estabeleceram-se como a instituição mais poderosa da cristandade –
provavelmente a instituição mais poderosa de toda a Europa, igualada, mas não
ultrapassada pelo papado. Então, em 1291, veio o desastre. Os cruzados foram
derrotados e os templários foram afastados.

UMA TRAMA REAL

Os templários eram combatentes que não tinham nenhuma batalha para lutar.
Aparentemente eles voltaram vencidos de uma guerra longa e impopular numa terra
distante. Seu moral não estava alto, mas eles voltaram à Europa com uma fortuna
incrível, um sistema de guarnições militares, e as melhores frotas do mundo.
Eles suscitaram a ira de Filipe IV, da França, um dos reis mais poderosos da
Europa. Este tinha conseguido matar um papa, envenenar um segundo e instalar o
sucessor que escolhera, Clemente V. Aí ele tomou o papado, trancou e guardou a tiara
papal fora de Roma e a deixou em Avignon, na França.14
Filipe temia os templários, mas estava determinado a ficar com a sua fortuna.
Confiando em que seu "papinha de estimação" cooperaria, o rei prendeu todos os
templários franceses.
Na alvorada da sexta-feira, 13 de outubro de 1307, os ataques começaram. Todas
as propriedades que pertenciam aos templários foram conquistadas. Apesar de que a
maioria dos templários foi presa, sua riqueza jamais foi encontrada. Aparentemente a
Ordem sabia que o ataque se aproximava, pois o Grande Mestre, Jacques de Molay,
queimou muitos dos livros da ordem.15 Juramentos hórridos de sigilo guardaram a
natureza dos verdadeiros ritos dos templários.
Esta falta de fontes de material é que criou a controvérsia. Sob Filipe, muitos dos
cavaleiros foram torturados. Evidentemente, qualquer confissão extraída sob tortura
deve ser considerada com suspeita. Não obstante, há certas coincidências que levam a
pensar que pode haver um núcleo de verdade em algumas das confissões.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 87

A CABEÇA FALANTE

Os templários foram acusados de praticar magia negra, pederastia,


homossexualismo, assassinato de bebês, blasfemar o nome de Jesus, e dar beijos
"obscenos" mútuos.16
Freqüentemente menciona-se também a alegação de que os templários adoravam
um ídolo misterioso chamado Baphomet. Este ídolo foi descrito de vários modos: um
homem com cabeça de bode, uma cabeça com três faces, ou uma cabeça barbuda, que
ensinava aos cavaleiros da Ordem segredos mágicos.

BAPHOMET

Examinemos de perto esta figura misteriosa. Uma teoria comum para a origem do
Baphomet é que é uma variação do nome de Muhammed (Maomé).17 Mesmo essa
sendo a explicação que menos incomoda, ainda é muito preocupante. Adorar Maomé
seria traição tanto política quanto espiritual.
A segunda explicação é que o nome seja um tipo de charada chamado Notariqon.
É a forma que os cabalistas (magos cerimoniais) usam para escrever as palavras ao
contrário e como acrônimos. Pelo Notariqon, Baphomet é "Tem.O.H.P.Ab." Em latim,
significaria: "Templi Omnium Hominum Pacis Abbas", ou Pai do Templo da Paz de
Todos os Homens.17
Baphomet

Isso não soa mau, exceto pelo contexto da era em que se encontra. Pois cavaleiros
no meio de uma guerra religiosa adorando uma estranha cabeça falante chamada de
"Pai do Templo da Paz de Todos os Homens" de fato soa estranho, especialmente
quando olhamos para a franco-maçonaria, o movimento da Nova Era, e as suas
doutrinas da "paternidade de Deus e da fraternidade de homens".
Um dos principais místicos muçulmanos, Idris Shah, afirma que Baphomet
deriva-se da palavra árabe Abufihamat, que significa "Pai do Entendimento".18 Isso se
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 88

encaixa bem com a teoria de que os templários eram sobreviventes de uma seita
gnóstica do Oriente Médio de adoradores do Falo, que acreditavam na salvação
através da gnose (ou do conhecimento).19
Outra teoria apresentada é que o nome é realmente Bapho-Mitras, significando
"Pai Mitra".20 Mitra foi um deus-sol adorado em Roma na época do início do
cristianismo. Ele era considerado rival de Jesus, e seu nascimento ocorreu em 25 de
dezembro.21 Mitra era representado como um homem com a cabeça de um touro ou
como um matador de touro, e havia uma versão do ídolo como um homem com cabeça
de bode.
O franco-maçom, satanista e pervertido Aleister Crowley tomou para si o nome
Baphomet quando assumiu a liderança da organização ocultista-maçônica O.T.O.
(Ordem dos Templários do Oriente). Crowley escreveu que Baphomet representava
um tipo de deus fálico.22
Kenneth Grant, o moderno líder mundial da O.T.O., afirma que o Baphomet esconde
a fórmula da magia homossexual dos templários.22 Outro ocultista respeitado
mundialmente na última geração, o falecido Dion Fortune, disse que o Baphomet
representa uma prática que, na sua forma mais baixa, foi "uma das causas da degeneração
dos Mistérios gregos".23
Um erudito maçônico, Manly P. Hall, identifica claramente o Baphomet com o
"Bode de Mendes" satânico, provavelmente a mais bem conhecida representação de
Lúcifer em todo o ocultismo. Ele diz que eles provavelmente o obtiveram dos árabes.24

UM DEUS CHIFRUDO

Estas são águas profundas, que revelam as múltiplas camadas de significado nos
cultos de mistério. Contudo, duas ameaças comuns também emergem nessas
confissões – uma cabeça masculina sem o corpo, e o homem-animal chifrudo.
As acusações que a Inquisição fez contra a Ordem em 1308 dizem que eles adoravam
uma cabeça que tinha o poder de tornar a terra fértil.25 Essas qualidades da cabeça
encaixavam-se com a antiga adoração druida da cabeça separada, a cabeça de Bran, o
Bendito, um deus que aparece num poema galês, o Mabinogion.26 Eles encaixam certinho no
panteão da bruxaria celta, especialmente quanto às suas características de trazer a fertilidade.
Baphomet é outro nome do deus das bruxas, que é também o deus dos
templários! Este deus é também conhecido como o "Deus Chifrudo", porque é
freqüentemente mostrado com chifres, ou com a aparência de um animal de chifres
(cervo, bode ou touro).27
Este deus é adorado hoje em conciliábulos de todo o mundo e pode ser um dos
ídolos mais antigos da história. Pinturas nas cavernas de Ariége, na França, mostram o
xamã (ou "feiticeiro") vestindo um traje com chifres.28 Até mesmo Ninrode é
freqüentemente mostrado usando uma máscara ritual com chifres.29
Outra forma muito comum do deus das bruxas nas ilhas britânicas é o chamado
"Homem Verde".30 Esta figura geralmente tem uma cabeça verde com vinhas saindo de
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 89

sua boca – e nunca tem um corpo! As semelhanças aqui são muito impressionantes para
ser meramente coincidência.
É importante lembrar que os sacerdotes originais da Grã-Bretanha pagã eram os
druidas, e que eles tinham as chamadas "universidades bardas" (uma espécie de
seminário satânico) por toda a França, Grã-Bretanha e o Mediterrâneo quase mil anos
antes da chegada dos templários. Como veremos, a influência dos templários também
foi grande nas ilhas britânicas.

NEGANDO JESUS CRISTO

Uma das acusações mais sérias e mais incríveis arremessadas contra os


templários é que eles negavam Jesus como parte dos seus rituais de iniciação. Visto
que supostamente a Ordem era cristã, jurava defender os lugares santos em Jerusalém
e proteger os peregrinos, como eles poderiam estar envolvidos em algo blasfemo?
Surpreendentemente, uma confissão-chave desse tipo de negação não foi extraída sob
tortura, mas no lugar de reunião ligeiramente mais "civilizado" da Inglaterra.
Pode ser que nunca saibamos a plena extensão de verdade ou de falsidade das
acusações contra os templários. Muitos dos cavaleiros preferiram ser queimados na
estaca do que confessar essas coisas.
Em 1314, o Grande Mestre Jacques de Molay enfrentou o mesmo destino,
negando todas as acusações. A lenda diz que quando ele estava sendo executado,
manteve que era inocente e proclamou que tanto o rei, Filipe, e o papa, morreriam
dentro de um ano! A maldição funcionou, pois tanto o rei quanto o papa de fato
morreram dentro do ano.
Se maldição foi simplesmente um apelo para a justiça divina ou um verdadeiro
ato de bruxaria é uma pergunta sem resposta.
Tampouco as mortes das duas potestades podem ser atribuídas com alguma
segurança ao sobrenatural. Se os templários tinham uma aliança com os Hashishim,
podem ter selecionado alguma técnica de assassinato. É portanto possível que tanto o
rei quanto o papa tenham sido assassinados para continuar a "lenda" do poder
formidável dos templários, até mesmo além do túmulo.
Se essa era a intenção, foi bem sucedida, muito além dos sonhos mais alucinados de
qualquer um. Os templários têm sido um dos assuntos mais duradouros nas sociedades
secretas e nas ordens ocultas até hoje.
Há mais um ingrediente a ser acrescentado na mistura antes de ficar pronta a
maçonaria da Grande Loja, tal como a conhecemos hoje, como veremos a seguir.

A FRATERNIDADE ROSACRUZ

Os historiadores maçônicos admitem uma conexão com os Rosacruzes. Quase


todos concordam que a franco-maçonaria deve muito a certas sociedades ocultas ou
grupos que floresceram (geralmente em segredo) durante a Idade Média tardia. Os
principais dentre eles foram os rosacruzes e os cavaleiros templários.1
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 90

Alguém pode achar que é forçada qualquer ligação entre os templários e a franco-
maçonaria, mas os elos entre as duas sociedades secretas são mais do que conjectura.
Têm 800 anos de idade.
Por exemplo, o velho castelo templário de Athlit foi desenterrado na Terra Santa.
O castelo foi construído em 1218 e abandonado em 1291. Algumas das lápides
continham sinais – um esquadro de pedreiro, uma pedra de prumo e um martelo de
montagem. Dentre os túmulos que têm símbolos maçônicos, só há dois outros mais
antigos!2
Nenhuma instituição tão poderosa quanto os templários poderia simplesmente
evaporar. Alguns autores especulam que alguns dos templários acabaram na Escócia,
onde suas tradições tornaram-se parte do desenvolvimento do assim-chamado "Rito
Escocês" da maçonaria.3
Surgiram rapidamente imitadores dos templários. O mais notável deles foi a
Ordem da Liga.4 Em 1348, poucos anos depois da queda dos templários, Edward III da
Inglaterra criou esta ordem, que existe até hoje.
Há uma lenda por trás da fundação da Ordem da Liga por Edward. Supostamente
o rei estava dançando com uma senhora na presença da sua corte. De repente, a liga da
senhora caiu no chão. O incidente chocou a corte, e toda a dança cessou. Edward
galantemente ajoelhou-se e colocou a liga em sua própria perna, dizendo: "Honi Soit
qui mal y pense", que significa: "Vergonha para aquele que pensar mal disso".5
Em honra da ocasião, o rei fundou a Ordem da Liga, e a frase que disse veio a ser
seu lema. Ele criou a ordem com 26 cavaleiros (13 vezes 2). Esse evento um tanto
estranho torna-se mais estranho ainda quando alguém se dá conta de que no século 14
as pessoas não se chocavam com as roupas de baixo das senhoras. Essa era uma
tumultuosa Inglaterra semi-pagã, e aquela liga causou escândalo por uma razão
inteiramente diferente.
A liga era (e ainda é) o símbolo da sumo-sacerdotisa das bruxas.6 Quando uma
sumo-sacerdotisa torna-se uma "bruxa rainha", isso é, quando seu conciliábulo de
bruxas divide-se, gerando outro com as suas próprias sacerdotisas, ela adquire uma
fivela de prata, com a forma da lua em quarto-crescente, para a sua liga. Para cada
conciliábulo criado após isso, uma nova fivela é acrescentada. Alguns historiadores
especulam que a senhora com a qual Edward estava dançando era uma "bruxa
rainha".7 Caindo sua liga numa corte de professos cristãos seria a ocasião para que a
mulher fosse presa.
Por expressar aprovação, Edward deu sua bênção à senhora e à sua religião. Ele
pode ter desejado dizer: "Vergonha para aquele que pensar mal da feitiçaria", o que é
sustentado pela escolha do rei de dois grupos de 13 cavaleiros, sendo 13 tanto o
tamanho de um conciliábulo quanto o número de festas lunares (sabats) num dado ano.
Até hoje, o monarca da Inglaterra é o chefe da Ordem da Liga (bem como
patrono da maçonaria), e quando vestido com todos os trajes da ordem veste um manto
com 168 ligas, além de uma realmente vestida na sua perna. Isso soma 169 – treze
vezes treze. A rainha da Inglaterra pode, consciente ou inconscientemente, ser a bruxa
rainha da sua nação!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 91

O que aconteceu com os ensinos secretos da Ordem dos templários em meio a


todas estas cópias? Onde foi acabar essa estranha mistura do cristianismo, dos
Hashishim e dos Yetzidis?

A FAMA FRATERNITATIS

Seguindo uma linha que é tecida por toda a história da estrutura subjacente da
maçonaria, vemos que suas pontas têm duas idéias comuns:
1) Incorporação dos elementos das religiões de mistério, especialmente a idéia de
um deus-herói que é morto e ressuscitado por um poder oculto e
2) A idéia de uma fraternidade oculta com segredos, desde a antigüidade. Ser
membro nessa fraternidade era possível apenas após uma perigosa iniciação.
Quanto à história e às lendas ocultas, o mais nítido sucessor imediato da
verdadeira herança dos templários é a fraternidade iniciada por um homem misterioso
(mítico?) conhecido como Christian Rosenkreutz (ou CRC).
O primeiro traço da sua fraternidade surge três séculos após a dissolução dos
templários. Em 1614, surgiu um tratado chamado "Fama Fraternitatis, a Declaração da
Digna Ordem da Rósea Cruz".8 Este tratado narra a história de como Rosenkreutz, um
nobre germânico, fundou a Ordem no século quatorze, após viajar e estudar ocultismo
no Oriente Médio.9 Com seus primeiros quatro seguidores, CRC fundou a
"Fraternidade da Rosa Cruz". Eles construíram uma sede, chamada "A Casa do
Espírito Santo", onde todos os membros reuniam-se anualmente."10

A CAVERNA DE CHRISTIAN ROSENKREUTZ

CRC morreu na idade madura de 150 anos porque quis. Antes da sua morte, ele
modelou sua sabedoria oculta numa organização secreta que deveria existir por todos
os séculos posteriores para salvar a humanidade. Esta sociedade era secreta porque
tinha poder para curar. Ele foi sepultado numa caverna da Casa do Espírito Santo.
O relato do tratado afirma que um dos discípulos de CRC descobriu sua tumba
em 1604 e descobriu inscrições estranhas e um manuscrito escrito com letras
douradas. Sobre a porta da caverna havia uma inscrição, que foi interpretada como:
"Em 120 anos eu voltarei." No interior da caverna, ele encontrou depositado um corpo
perfeitamente conservado, vestido com as roupas dos rosacruzes.11
A descoberta do túmulo de CRC supostamente introduziu uma nova era.12 Os
membros dessa fraternidade secreta foram chamados de rosacruzes. Eles afirmavam
que nunca sentiam fome, que tinham poder oculto13 e que tinham tido também acesso
a segredos perdidos da ciência e da medicina.
Esse é o núcleo do mito rosacruz, assim como a lenda de Hiram é o âmago da
lenda maçônica. Após o aparecimento desse tratado, surgiu uma "mania" de literaturas
rosacruzes em toda a Europa. Grande parte dela era fraudulenta. Contudo, um item
merece a nossa atenção.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 92

Em 1616 surgiu um livro intitulado "O Casamento Químico de Christian


Rosenkreutz". Apesar de ser alegadamente narrado por CRC, seu autor foi um erudito de
Tünbingen Johann chamado Valentin Andrae (nascido em 1586).14 O livro é a alegoria
oculta de um casamento, no qual alguns dos convidados são assassinados e trazidos
novamente à vida através da alquimia. Uma das personagens principais é uma mulher
misteriosa chamada Virgo Lucífera.15 Seu nome significa "Virgem de Lúcifer".
O documento é tanto uma iniciação quanto uma alegoria da transformação
alquímica. A alquimia é vital para o entendimento das profundezas do mal, dos quais
descende a franco-maçonaria. Todavia, a alquimia é um assunto complicado; tudo o
que precisamos saber para os nossos propósitos é que, tanto para os rosacruzes quanto
para os maçons, a alquimia era o meio de produzir a pedra filosofal, que lhes daria a
imortalidade. Ela os capacitaria a viver para sempre. Para os alquimistas, a vida eterna
que buscavam era a imortalidade física real (uma paródia blasfema da vida eterna que
Jesus oferece).16

A MATRIZ DA MAÇONARIA

Apesar de que a febre do rosacrucianismo cessou, alguns ainda criam que eram
parte de uma fraternidade de "Filósofos Desconhecidos" conhecida como a
"Universidade Invisível". Os rosacruzes modernos afirmam que Michael Maier, Sir
Francis Bacon, Dr. John Dee, Wolfgang Amadeus Mozart, Benjamin Franklin,
Thomas Jefferson e Sir Isaac Newton eram membros.
Visto que a essência de ser um rosacruz era um segredo absoluto, o fato de que
alguns desses grandes homens jamais deram qualquer evidência substancial de filiação
à fraternidade prova muito pouco. Quer tais clamores sejam verdadeiros ou falsos, a
idéia de uma "universidade" oculta de sábios com poderes extraordinários por detrás
dos cenários tem permanecido uma compelente fantasia. Como muitas de tais
fantasias, ela tem um lado tenebroso e um elemento de verdade. Houve líderes e
pensadores proeminentes que professaram advogar o rosacrucianismo.
As semelhanças entre o rosacrucianismo e a maçonaria são evidentes. Ambos têm
suas lendas e mestres enterrados com segredos, e ambos prometem imortalidade aos
membros de suas fraternidades que laboram diligentemente em sua "Arte".
Obviamente, a matriz ou molde no qual se derramou e modelou a moderna maçonaria
foi a ordem rosacruz!
O processo ocorreu como explicou Albert Pike:
Recorrendo à construção, os alquimistas inventaram Graus, e desvelaram
parcialmente sua doutrina aos iniciados... subseqüentemente por instrução oral; pois seus
rituais, para alguém que não tivesse a chave, eram apenas palavreado incompreensível e
absurdo.17
Quando a "sabedoria" oculta dos rosacruzes uniu-se a algumas corporações de
construtores nos séculos 16 e 17 foi o início da seita moderna da franco-maçonaria.
Uma das mais antigas referências à maçonaria em inglês liga a Loja à feitiçaria:
Pois somos irmãos da Rosa Cruz;
Temos a palavra Maçônica e a segunda visão,
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 93

Coisas que vão ocorrer predizemos corretamente...18


Tais palavras aparecem num poema de 1638 de autoria de Henry Adamson de
Perth, chamado A Trinódia das Musas. Como muitos sabem, os bruxos afirmam
possuir a "segunda visão".
Conforme veremos no próximo capítulo, a maior parte dos primeiros maçons era
na verdade rosacruz. E isso é só o começo!

A LOJA MÃE E OS ILLUMINATI

Rosacruzes bem conhecidos, tais como Robert Fludd e Elias Ashmole, estavam
entre os primeiros e mais proeminentes franco-maçons "especulativos".1 Ashmole
mantinha contatos com a "Universidade Invisível", que se reunia em Oxford e incluía
líderes intelectuais como Christopher Wren (o arquiteto da Catedral de St. Paul).2
Ashmole possuía cinco manuscritos do Dr. John Dee, o célebre feiticeiro que
surgiu com o sistema de magia Enoquiana que agora compõe a fortaleza do ritual
satânico e da evocação demoníaca.3 Ashmole editou um daqueles manuscritos e
tornou-se bem conhecido como ocultista.4 Ele foi iniciado entre os maçons em 1646.5

ARTESÃOS GUERRILHEIROS

Os "franco-maçons" originais eram construtores que trabalhavam com pedras e


que formavam uma corporação de ofício. O aumento nas construções de catedrais na
Europa pela Igreja na Idade Média criou um verdadeiro mercado para Construtores
especializados.
As guildas (associações profissionais) forneciam a garantia de que os artífices
eram qualificados. Naqueles dias, praticamente todos eram iletrados, de modo que um
"Certificado do Conselho Profissional" seria inútil. Todavia, visto que muitos
construtores viajavam de cidade em cidade para trabalhar em catedrais, especula-se que
os sinais da maçonaria seriam usados para determinar o nível de competência de um
trabalhador.
Não há nada de muito sinistro nisso. Contudo, depois da queda dos templários,
algumas idéias curiosas começaram a ser refletidas no trabalho dos artífices – de
natureza claramente oculta. Olhe para as grandes catedrais da Idade Média, como
Chartres ou Notre Dame, e você encontrará obras-mestras de sua arte. Elas estão
cheias de símbolos ocultos – gárgulas demoníacas, unicórnios e outras coisas de difícil
descrição. Por quê?
Apesar de que a Europa medieval era católica, grande parte do povo comum era
pagão – pelo menos na prática, quando não também na teoria. Muitas das festas, dos
santos e até mesmo dos lugares das catedrais das igrejas medievais eram de fato festas,
deuses e lugares de adoração pagãos.6 A catedral de Notre Dame em Paris foi
construída no sítio de um templo importante do Deus Chifrudo da bruxaria,
Cernunnos7
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 94

Provavelmente a maioria dos pedreiros era pagã! Eles podem ter se ressentido
com a intrusão das catedrais em seus lugares sagrados. Esses pedreiros bem poderiam
ter sido "artesãos guerrilheiros". Eles eram da antiga religião, e achavam que fariam
uma boa pilhéria com os bispos se construíssem catedrais que eles (os construtores)
incrustassem com os símbolos da bruxaria! Isso não é especulação, pois os resultados
podem ser vistos gravados na pedra!

BOSQUES PAGÃOS

Além de usar o tema do "Homem Verde", gárgulas e outras bestas míticas na


catedral, há um motivo mais central nestas estruturas. Um dos elementos distintivos da
arquitetura "gótica" é o uso de tetos arcados apoiados por colunas que estendem-se
para o alto e interligam-se no ápice. Qualquer um que tenha visto essas catedrais não
pode deixar de notar que esses tetos góticos são muito semelhantes a árvores
arqueando-se sobre o adorador.
A Bíblia fala de "bosques" onde se mantinha a adoração pagã (Êxodo 34: 13,
Juízes 3:7 etc). Os druidas realizavam seus rituais entre os bosques de árvores. Tais
bosques estavam entre os mais antigos templos pagãos.
Ordenou-se firmemente aos israelitas que eliminassem os bosques pagãos que
foram usados para adoração (Êxodo 34:13, Juízes 3:7 etc). Portanto, foi por um
gracejo diabólico que esses maçons criaram uma lembrança em pedra destes templos
idólatras mais antigos.

CHARADAS EM PEDRA

Notre Dame é digna de nota por outro motivo. Maçons de grau elevado percebem
que grande parte do simbolismo nos seus ornamentos é realmente um código sobre
mistérios da alquimia que os maçons costumavam transmitir a seus sucessores. Estes
segredos são, de fato, a própria essência da maçonaria moderna!9
Os segredos jamais poderiam ser escritos, em parte porque eram "sagrados" e
foram comunicados apenas só da boca para o ouvido, e em parte porque dificilmente
alguém nas guildas sabia ler. Muito do que se vê, especialmente no portal central de
Notre Dame, são na verdade auxílios à memória, que os maçons mais antigos usavam
para ilustrar seus segredos para os homens mais jovens no ofício.
Eram charadas gravadas na pedra, e pretendia-se que durasse séculos! A maioria
destas charadas não podia ser decifrada sem as chaves que eram providas na iniciação
maçônica. Ao adepto, a fachada revela os segredos supremos da maçonaria, o assim-
chamado "segredo real", contido numa formulação alquímica.
Um exemplo é a janela Rosa em Notre Dame (simbolismo rosacruz!). Até hoje há a
expressão "Sub rosa", significando "sob a rosa". Algo comunicado "sob a rosa" era
totalmente secreto, e nunca poderia ser revelado.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 95

A ironia disso é que hoje, na América, se você perguntasse a um maçom do grau


32, cujo título é "O Sublime Príncipe do Real Segredo", qual é o Real Segredo, você
seria agraciado com um olhar fixo para o vazio, nove em cada dez vezes.

OS RIACHOS AJUNTAM-SE

Até o século XVII havia só "maçons operativos". Contudo, em cerca de 1600, a


maçonaria evidentemente começou a iniciar não-construtores para suas fileiras.10 Isso
formou o catalisador final que trouxe a maçonaria moderna à existência. A maior parte
dos maçons traça sua fundação à primeira Loja "Mãe", que encontrava-se numa
taberna em Londres em 1717.11
Mantendo suas ligações com os templários, esses primeiros maçons reuniram-se
em 24 de junho de 1717, na festa de São João, o dia mais sagrado para os Cavaleiros
Templários,12 e que também é um grande feriado satânico! Em 1726, essa loja tornou-
se a "Grande Loja de toda a Inglaterra". Isso foi seguido por cismas entre outras
"Grandes Lojas", tanto na Inglaterra como no continente. Em 1773, a segunda Grande
Loja mais influente, o Grande Oriente, foi formado na França.13

OS VIDENTES

Isso nos leva a uma data mais importante na franco-maçonaria moderna – 1° de


maio de 1776! Naquela data foi introduzido o elemento final da equação maligna da
franco-maçonaria. Já vimos como as vertentes dos cultos de fertilidade, do misticismo
islâmico, da alquimia, dos templários e do rosacrucianismo combinaram-se com as
corporações de construtores da Europa.
Imagine todas essas coisas como pedras de um arco – um portal para a bruxaria.
Essas pedras de arco precisavam de uma pedra fundamental para segurá-las. Satanás
tinha o homem exato para o serviço, e poderia alterar para sempre a face da
maçonaria. As mudanças seriam sutis, quase invisíveis, mas atrelariam essas filosofias
exóticas e antigas num engenho espiritual de enorme poder destrutivo.
A pedra fundamental do arco foi provida por um obscuro professor de direito
canônico de formação Jesuíta, que ensinava na Universidade de Ingolstadt, na Baviera,
chamado Adam Weishaupt. Dia 1° de maio, outro grande feriado da bruxaria,14 foi a
data selecionada para a fundação da sua sociedade secreta, chamada Antigos e
Iluminados Videntes da Baviera (AIVB para encurtar).
Foi fundada como uma mistura de segredos maçônicos, misticismo islâmico e
disciplina mental jesuíta. O elemento que a tomou ainda mais ímpar e perigosa foi o
seu uso científico da droga Haxixe Alamout para produzir um estado mental
"iluminado". Essa era a droga dos Assassinos.
A iluminação há muito tem sido um elemento desejado da maçonaria e de outros
grupos do ocultismo. O candidato maçom pede, e lhe é prometida, a "luz na
maçonaria". Quanto mais ele sobe a escada das iniciações, "mais luz" ele recebe. É por
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 96

causa da ênfase dessa sociedade na iluminação que a AIVB veio a ser conhecida pelo
seu título mais comum, os Illuminati.

MESTRES ILUMINADOS?

O tema dos Illuminati é um dos preferidos dos teóricos em conspirações,


freqüentemente identificado com a idéia de um governo vasto e sombrio que busca
dominar o mundo. As pessoas ficam surpresas em aprender que há de fato Illuminati.
O termo é o plural da palavra latina Illuminatus, que quer dizer "o que é iluminado".
Deste modo, significa uma pessoa que recebeu a plena inteireza da iniciação que está
disponível através da franco-maçonaria.
Tecnicamente falando, um Illuminatus é um Mestre Maçom que recebeu toda a
"luz" que a maçonaria pode conceder. Ele está além do 32° grau e até mesmo além do
33°! Tais pessoas são conhecidas como Mestres ou Mestres do Templo, e são
conhecidos coletivamente por outros nomes, além de os Illuminati. Às vezes são
chamados de Grande Fraternidade Branca ou Argentinium Astrum (Estrela Prateada).
Indiferentemente de como eles sejam chamados, formam uma estrutura de elite
de "super-maçons", com um entendimento dos princípios da Arte muito superior até
mesmo do típico maçom do grau 33!

O NASCIMENTO DE UMA CONSPIRAÇÃO

Um historiador traça a origem dos videntes bávaros numa seita muçulmana do


16° século de iluminados no Afeganistão, chamada de Roshaniya.15 Vemos mais uma
vez a influência penetrante do islamismo nessas sociedades secretas. É possível que
Weishaupt tenha adquirido seu conhecimento do haxixe desta conexão afegã.
Weishaupt afiliou-se aos maçons, entrando para a Loja de Munique em 1777. Ele
trabalhou incansavelmente para enxertar o Iluminismo na franco-maçonaria.
Weishaupt fez parecer que a sua sociedade trabalhava com finalidades nobres, como a
fraternidade da humanidade.
Através do uso de drogas e do ocultismo, Weishaupt produziu a versão do 18°
século dos Hashishim. Sua "iluminação" era muito mais interessante do que a
oferecida pela Loja regular. Ele jogou com o egoísmo que corre pela maçonaria, e
criou uma ordem secreta dentro de uma ordem secreta!16
Muitos acham que o objetivo de Weishaupt era criar um império de "Reis
Filósofos" geniais, com ele mesmo como o rei número um. O grau mais elevado da
sua ordem era o de "Homem-Rei".17 Com certeza ele acreditava em promover um caos
controlado, necessário para a revolução. De vários modos, a Revolução Francesa e o
Reino de Terror eram típicos dos planos de Weishaupt.
A histeria anti-cristã da Revolução Francesa ficou em marcante contraste com
seu equivalente norte-americano. A entronização, por parte da revolução, de uma
prostituta seminua como a "Deusa Razão" sobre os altares de Notre Dame é uma peça
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 97

clássica do teatro iluminista! A Revolução e o seu "Terror" exemplificam o ponto de


vista de Weishaupt sobre a humanidade e sobre o fluxo da história. Para entendermos
melhor o impacto que o Iluminismo teve no ensopado sinistro da franco-maçonaria,
precisamos examinar a filosofia que lhe é subjacente.

A LEI DOS CINCO

O ramo dos Illuminati no qual fui introduzido, supostamente descendia


diretamente dos capítulos europeus da AIVB. Deles aprendi algo da antropologia
maligna dos "Videntes" da Baviera. Não possuía também eu a "visão"? Não era eu
parte de uma forma mais elevada de humanidade? Essas foram as coisas que fui
levado a acreditar, iludido pelo Iluminismo. Fui ensinado que eu era o passo seguinte
na escada da evolução, e que Os Iluminados estavam tão acima dos seres humanos
como as pessoas estão acima dos macacos!
De algum lugar, talvez até mesmo das regiões da sua mente dirigidas por drogas,
Weishaupt produziu a "Lei dos Cinco". Seu concílio confidencial original foi
estruturado em torno do pentagrama (símbolo da Estrela Flamígera, Sírius). De acordo
com nosso ensino, esse concílio foi feito de cinco homens: o amigo de Weishaupt,
Kölmer, Francis Dashwood (do clube satânico Fogo do Inferno), Alphonse Donatién
DeSade (de quem se originou a palavra "sadismo"), Meyer Amschel Rothschild
(fundador da grande casa bancária) e Weishaupt.
O número cinco é associado, na magia, a marte. Contudo, no Iluminismo ele
sempre teve níveis ainda mais profundos de significado. Em qualquer visão de mundo
ocultista, nada é considerado coincidência. Tudo tem significado. Portanto, é
altamente significativo que as pessoas tenham cinco dedos nas mãos e nos pés, que o
corpo tenha cinco apêndices e que haja cinco sentidos.
A imagem mais poderosa da feitiçaria iluminista é o sinal de Dagon (I Samuel 5):
a mão com a palma para a frente, os cinco dedos estendidos. Essa Lei dos Cinco
pautou a história. Weishaupt ensinou que tudo ocorria em grupos de cinco. A história
humana veio num ciclo de cinco estágios. Alguém que entenda esses estágios poderia
manipular a história para suas próprias finalidades.
Os cinco estágios eram:
I. Caos (Verwirrung), o ponto de partida de todas as sociedades, e o lugar da
humanidade em seu estado "natural". Relaciona-se, na mente de Weishaupt, aos cultos de
deusas na antigüidade, especialmente à adoração de deusas como Lilith, Eris, Diana ou
Kali.
II. Discórdia (Zweitracht). Aqui, de acordo com o ensino de Weishaupt, uma classe
dominante emerge e apodera-se do controle. Isso causa problemas porque o "povo
mediano", que não está no topo, ressente-se da imposição da autoridade sobre eles, e
tenta combatê-la. Weishaupt relacionou este período com a introdução (ou imposição) da
adoração do deus masculino (isto é, o Deus da Bíblia, ou Marduque, ou Osíris).
III. Confusão (Unordnung). Weishaupt viu este período de tempo como um tempo em
que as pessoas tentariam restaurar o equilíbrio entre as duas forças precedentes.
Supostamente é uma tentativa de reprogramar a natureza humana e fazê-la encaixar-se no
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 98

estágio II. Ele relacionou este período com o deus-infante (Loki, Horus, etc.) ou com um
tipo de demônio.
IV. Burocracia (Beamtenherrschaft). O resultado da síntese que substitui o estágio
III. Neste período, todas as coisas precisam ser obsessivamente mantidas organizadas,
pois o povo não consegue mais tomar conta de si mesmo. Weishaupt acreditou que
haveria um vazio espiritual neste estágio, e que absolutamente nenhuma deidade deveria
ser reconhecida. O único deus passa a ser a burocracia dominante. O povo não pode
suportar este vazio e escapa para a fantasia, as drogas ou a loucura. Os governantes
devem continuar parecendo controlar e conhecer tudo, e os encargos sobre a classe
inferior escrava os torna inadequados para fazer qualquer coisa. Perdem seus empregos,
terminam em pensões ou hospitais.
É durante essa fase que ocorre a destruição da classe média. Sem a classe média
para gerar capital, a inteira desordem acaba na...
V. Conseqüência (Grummet). Esta, ensina Weishaupt, foi a implosão da sociedade
em direção a ela mesma. A burocracia vai à falência sob o peso dos seus próprios
procedimentos opressivos e perde-se o controle da avalanche. A magia e a natureza agora
dominam novamente, e o ciclo prepara-se para recomeçar. Daí vem o lema do 32° grau do
Rito Escocês: "Ordem do Caos".
Essa é uma dissertação extensa, mas para entender o que a organização de
Weishaupt pretendia e o que hoje acontece nos escalões mais altos da maçonaria, é
essencial sumariar essa teoria dos cinco estágios. Pode não haver um ponto de verdade
nela, e com certeza falta a noção de um Deus soberano, mas temos de entender que
Weishaupt acreditava que ela era verdadeira.

UM RAIO DO CÉU AZUL


Os membros do concílio da Illuminati realmente acreditavam que estavam
cavalgando um ciclo de inevitabilidade cósmica. Como um surfista, eles só tinham de
achar o ponto certo na onda e agarrar-se a ele. Ao combinar sua AIVB com as Lojas
maçônicas, Weishaupt construiu a base de poder que ele precisava. Ele sentiu que
havia chegado o estágio da destruição de todas as instituições sociais do continente. A
França revolucionária era, em grande parte, uma experiência do Iluminismo.
Não tivesse Deus interferido, e toda a Europa bem que poderia ter seguido o
caminho da França e do subseqüente "Terror". A infiltração de Weishaupt na
maçonaria poderia ter sido completa se um mensageiro da AIVB não tivesse sido
derrubado do seu cavalo e morto por um raio golpeador em 1785.19 O mensageiro
transportava papéis escritos com os códigos do Iluminismo, que tratavam dos planos
da AIVB para subverter os maçons e os governos da Europa.
A ordem foi arruinada pela polícia e tornou-se clandestina. Mas ninguém
realmente sabe o quanto a AIVB realmente conseguiu penetrar nas Lojas, de modo
que hoje há uma imensa quantidade de polinização cruzada entre o Iluminismo e a
franco-maçonaria. Tanto o Grande Oriente quanto os ritos ocultos de Memphiz-
Mitzraim (franco-maçonaria egípcia) apresentam influências da mão de Weishaupt.
Parece que foi Weishaupt que deu asas às ambições geopolíticas dos maçons, de
uma forma não vista desde os templários. Apesar de que a maçonaria sempre teve seus
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 99

envolvimentos com a política, o uso que Weishaupt fez da Lei dos Cinco, das drogas e
das intrigas do ocultismo serviu de alavanca para as correntes malignas da Loja.
Esta fusão final da política com a bruxaria criou a franco-maçonaria que
conhecemos hoje.

ALBERT PIKE E O SEXO COM DEMÔNIOS

Logo após a Loja coar o Iluminismo, no fim do século 18, surgiu outra figura
extraordinária na maçonaria. Seu nome era Albert Pike (1809-1891), e seu impacto
sobre a franco-maçonaria foi tão poderoso quanto o de Weishaupt.
Enquanto Weishaupt teve de trabalhar do lado de fora, Pike conseguiu trabalhar
sobre seu alicerce e operar dentro do "sistema". Ele tornou-se maçom em 1850 e
então, numa ascensão meteórica ao poder, foi eleito Grande Comandante da Jurisdição
Meridional dos Estados Unidos em 1859.
Arthur E. Waite cita o Dr. Joseph Fort Newton como dizendo que Pike "achou a
maçonaria em uma cabana de madeira e a deixou num templo". Ele foi o "gênio-
mestre da maçonaria".1 Como mencionado anteriormente, Manly P. Hall chama-o de
"Platão da franco-maçonaria".
De fato esse é um grande louvor, especialmente para um homem que exprimiu
desdém pelo cristianismo, e que considerava Jesus como um instrutor cujo corpo está
agora no pó. Hoje, a maior parte dos defensores da maçonaria está se afastando de
Pike, visto que seus escritos, especialmente a obra Moral e Dogma, são
excepcionalmente irritantes para alguém que tenta provar que a maçonaria é uma
sociedade benevolente que não está em conflito com o cristianismo.
Seu impacto não pode ser negado, visto que ele fez com que a maçonaria do Rito
Escocês viesse a ser a instituição que é hoje. O fato de que, em adição aos seus títulos
maçônicos, ele era também o "Soberano Pontífice de Lúcifer" o torna alguém a ser
estudado com muita atenção.2 A evidência é de que Pike considerava Lúcifer como o
deus verdadeiro. Ele, como Weishaupt, parece ter sido gnóstico e maniqueísta – no
mínimo um dualista.
Visto que Pike escolheu seguir as religiões de mistério de Baal, voltou suas
costas para Deus. Se lermos seus escritos e as declarações que lhe são atribuídas,
descobriremos que ele reconhecia Lúcifer como o verdadeiro deus e Adonay (o Deus
da Bíblia) como o deus do mal.3 Os "frutos" de Pike definitivamente são de natureza
satânica (Mateus 7:15-20). Em algum ponto, ele deixou de ser um maçom típico. Ele
recebeu "mais luz" e decidiu lançar seu quinhão com Satanás.

MÁ COMPANHIA!

Pike parece ter sido definitivamente ensinado pelo franco-maçom e


revolucionário italiano Giuseppi Mazzini (1805-1872). Mazzini e Pike eram os
"gêmeos idênticos" malignos da maçonaria do século 19, com Pike dirigindo o
espetáculo nos Estados Unidos e Mazzini na Europa. Ambos eram militares com faro
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 100

para rebelião. Pike era um general do lado dos Confederados na Guerra Civil
Americana, apesar de ser um "Ianque", nascido em Boston!1
Mazzini formara na Sicília uma sociedade chamada Oblonica, que traduzindo
livremente significa: "Conto com um punhal". Como é típico com os maçons, Mazzini
formou uma ordem dentro de outra ordem. Esse grupo de elite interior foi chamado
por um termo muito mais familiar ao leitor – a Máfia!
Apesar de que a maior parte das pessoas sabe o que a Máfia é, poucas percebem
que ela foi fundada como uma organização maçônica terrorista. O nome Máfia
emergiu por volta de 1860, e é um acrônimo para Mazzini autorizza furti, incendi,
avvelenamenti – Mazzini autoriza roubos, incêndios e envenenamentos.4
O toque da Illuminati também é evidente na Máfia. Lembra da Lei dos Cinco da
Illuminati e do seu sinal – a mão com a palma para a frente e os cinco dedos
estendidos? Alguns poderão lembrar que a Máfia foi conhecida por um outro termo: Il
Mano Nigro – a mão negra! No apogeu da sociedade, os crimes da Máfia
freqüentemente foram selados por uma impressão palmar negra na cena, como se
alguém tivesse pegado sua palma, pressionado na tinta e feito uma impressão da mão
na parede.
A Máfia tem também seus juramentos de sangue, seu código de silêncio, a
Omerta, e ela "cuida de si própria". É uma organização maçônica ideal.
Pike, por outro lado, ajudou a criar o que eu chamaria de "maçonaria feita de
percal": a Ku Klux Klan! Pike, o antigo general Confederado, foi um ardiloso
estrategista que sabia que se ele pudesse deixar uma sociedade terrorista secreta no sul
para lutar contra a liberdade do povo negro como uma ação de retaguarda, a derrota do
sul não seria em vão.
Apesar de que estes fatos podem atordoar os maçons, a Loja sempre foi racista!
Quase nenhum homem negro já foi admitido nas Lojas porque entre as qualificações
necessárias está que o candidato seja um "homem, nascido livre, de boa reputação e
bem recomendado".5 Este é o que significa o termo "livre" na franco-maçonaria. Você
precisa ser um "maçom livre e aceito".
Esta regra manteve os negros de ancestrais escravos fora da Loja até cerca de
uma década atrás. Os homens negros foram forçados muito cedo na história dos
Estados Unidos a gerar a sua própria adaptação da maçonaria, que é chamada de
Maçonaria de Prince Hall.

UMA ALIANÇA IMPURA

Em 1870, Pike e Mazzini completaram um acordo para criar um rito supremo,


universal da maçonaria, que abarcaria todos os outros ritos, até mesmo os diferentes
ritos nacionais.6 Ele centralizaria todos os altos corpos maçônicos no mundo sob uma
cabeça. Essa cabeça seria, em última análise, Lúcifer. Contudo, Pike e Mazzini seriam
seus regentes humanos. Para este fim, o rito do Paladium foi criado como o pináculo
da pirâmide do poder.7
Domenico Margiotta, um maçom do 33° grau, escreveu:
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 101

O Paladismo é um rito necessariamente Luciferiano. Sua religião é o neo-gnosticismo


maniqueísta, o ensino de que a divindade é dupla e que Lúcifer é igual a Adonay, com
Lúcifer sendo o Deus da Luz e da Bondade combatendo a favor da humanidade contra
Adonay, o Deus das Trevas e do Mal... Albert Pike apenas especificou e desvendou os
dogmas dos graus elevados de todas as outras maçonarias pois, não importa qual seja o
rito, o Grande Arquiteto do Universo não é o Deus adorado pelos cristãos?7
Por favor, note com atenção essa última declaração! A doutrina Luciferiana,
somos ensinados, está implícita nos graus mais baixos, e só torna-se um ensino
explícito nos graus mais altos. O supremo da altura era o Paladium.
Este seria uma aliança internacional entre os principais maçons. Traria nas
Grandes Lojas, no Grande Oriente, os 97 graus do Memphiz-Mitzraim (O Rito Antigo
e Primitivo) e do Rito Escocês. O nome, Paladium, foi tomado de uma ordem
maçônica fundada em 1720 que havia acabado, apenas para reemergir em Charleston
sob Pike.
Apesar de que alguns apologistas maçons como Arthur Edward Waite afirmam
que não havia nenhum Paladium Luciferiano sob Pike, seus protestos não têm
consistência.
O próprio Waite era um bruxo e ensinava as pessoas através dos seus livros como
conjurar demônios e vender suas almas para o diabo!
Apesar de que ele afirmava ser um mago cristão (??) de "luz branca", escreveu
livros com títulos como O Livro dos Pactos e da Magia Negra. Quão ingênuos eles
acham que somos? Ninguém pode ser um mago cristão mais do que se pode ser um
vendedor ambulante de crack cristão!
Fui trazido para a Loja Paladium (Rua Resurrection, n° 13) em Chicago no final
da década de 70, e recebi o grau de "Paladino" naquela Loja em 1981 do filho e um
dos principais ocultistas do fim do século 19 – um associado de Aleister Crowley.
Evidentemente havia (e há) maçonaria de Paladium operando no século 20.
Envergonho-me de admiti-lo, mas eu, eu mesmo, fiquei na Loja e uni-me na
imprecação tradicional do Paladium, que é (traduzida do francês): "Glória e Amor para
Lúcifer! Ódio ! Ódio! Ódio! a Deus, maldito! maldito! maldito!" Apesar de que não
posso ter certeza absoluta, não tenho razão para duvidar da autenticidade da iniciação
que recebi. Ela veio com certeza do fosso do inferno!

DIRIGINDO A ENGENHOCA DO MALIGNO

O que torna os ritos do Paladium tão distintivos? O que faz deles a cola que
mantém juntas todas estas formas de franco-maçonaria? Um dos argumentos
levantados contra a idéia de uma conspiração na história ou na religião é o simples
fato de que a maior parte das pessoas não pode sentar-se junta e concordar a respeito
das cores dos parquímetros duma cidade, muito menos sobre o destino do mundo.
Essa questão está bem colocada, e esse é o motivo pelo qual se reviveu o
Paladium. Ele pegou o combustível da perigosa visão de Weishaupt para a
humanidade e conectou essa energia com os pistões da franco-maçonaria. Então esses
pistões foram dirigidos concatenadamente pelo Paladium.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 102

Há basicamente duas maneiras de conseguir que as pessoas ajam de acordo. Uma


é através da força, quer seja militar, quer de natureza moral ou legal. A outra é através
de uma transformação espiritual. Se de algum modo você puder ligar todo mundo na
mesma fonte de energia espiritual, se eles se renderem àquele poder, e se aquele poder
não estiver preocupado com o livre arbítrio, então pode-se obter uma forma
considerável de unanimidade. Isso pode ser visto em menor grau no que é chamado de
"psicologia de massas".
Em um grau maior isso pode ser visto com Hitler e Khomeini. Muitos americanos
ficaram assombrados e espantados com o fervor e a persistência das demonstrações
anti-americanas durante a crise dos reféns no Irã. Não se apontavam armas para as
cabeças daquelas centenas de fundamentalistas muçulmanos que lançavam
diariamente seus discursos violentos contra o "Grande Satã". Semelhantemente, os
documentários de curta-metragem em que vemos as paradas nazistas têm um número
assustador de pessoas marchando juntas.
É evidente que tanto Hitler quanto Khomeini estavam ligados a algum tipo de
energia maligna e de algum modo atrelavam aquela energia às pessoas que os
seguiam. Exerciam um poder surpreendente sobre as milhares de pessoas que se
tinham submetido a eles como líderes espirituais e nacionais.
Agora, gire o botão da energia ainda mais para cima e entenderá como o
Paladium funcionou.

"O PODEROSO MORTO"

O que você poderia oferecer a alguém que já tenha alcançado o pináculo da


maçonaria? Muitos, se não a maioria, já têm riqueza e poder. A única sedução
adicional de poder seria esta antiga:
É certo que não morrereis. ...como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal
(Gênesis 3:4-5).
A tais homens seria oferecida a imortalidade e uma sabedoria divina. Em comum
acordo com a maior parte das outras seitas do tipo gnóstico, o Paladium ensina que a
serpente disse a verdade no Jardim do Éden. Basicamente, os candidatos são expostos
no Paladium a um programa de cinco pontos:
1. Adoção: É quando o maçom é trazido à "comunhão" de Lúcifer. Ele é
orientado a fazer um juramento e submeter-se ao templo de Lúcifer. Em última análise,
ele é levado a fazer um pacto com Lúcifer. Isso basicamente é "vender a alma" ao
diabo. O maçom promete submeter-se, corpo, alma e espírito a Lúcifer, geralmente
por um período de sete anos. Em troca, Lúcifer promete conceder-lhe todos os seus
desejos mundanos. Após os sete anos terminarem, e ele foi um bom servo, Lúcifer lhe
dará outros sete anos. Se ele falhar de algum modo, sua vida é tomada.
2. Iluminação: através de drogas e das técnicas ocultas dos videntes, seria aberto
o assim chamado Terceiro Olho, não apenas parcialmente (como na parapsicologia),
mas completamente. Acredita-se que este "olho", também chamado chacra de Ajna,
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 103

seja o ponto de contato entre os humanos e a consciência de Lúcifer. Supõe-se que


seja localizado na testa, acima e entre os dois olhos visíveis.

"Abrir" um pouco o olho é experimentar poderes psíquicos. Abrir o olho


completamente é ter sua mente inundada com a "pura" consciência do próprio Lúcifer.
Este é o motivo pelo qual um dos símbolos maçônicos é o "Olho-Que-Tudo-Vê". É
um símbolo da iluminação.
Essa é a forma com que Satanás falsificou o Novo Nascimento. Nele, você
adquire um "relacionamento pessoal" com Lúcifer. Começa a pensar os pensamentos
dele e ver com os seus olhos. Começa a olhar os humanos como ele vê. Esta não é
uma bela experiência!
3. Conversação: Envolve comunicar-se com "O Poderoso Morto". Tanto a
minha experiência pessoal quanto o testemunho histórico concordam que o espiritismo
(comunicações com os mortos) desempenha uma parte significativa no Paladium.
Encoraja-se a mediunidade, e é vital a "conversação" com os sábios da história.
Falamos (alegadamente) com luminares tais como Jesus, Platão, São Francisco de
Assis, o Rei Artur, o imperador Nero, Aleister Crowley e até mesmo Hitler! Somos
muito ecumênicos! Esses seres "sábios e poderosos" aconselharam-nos e ensinaram-
nos como trazer mais perfeitamente nossos corpos e vontades sob a sujeição de
Lúcifer.
4. Relações sexuais: O iniciado seria levado a "casar-se" literalmente com esses
mortos. Geralmente isso era feito usando um médium do gênero apropriado possuído pelo
"espírito do morto" (na verdade um demônio), e então um casamento sacrílego era
consumado. Acreditava-se que a "virtude" mágica do espírito fluiria do médium para o
iniciado através do ato íntimo.
Algumas vezes um espírito de verdade deveria ser invocado usando o que é
chamado de VIII trabalho (auto-abuso mágico) na esperança de que um sucubus
(demônio "fêmea") ou incubus (demônio "masculino") se manifestasse. A idéia era que
a sabedoria e o poder divino gradualmente seria, através de repetidas relações sexuais,
totalmente infundidos na mente, corpo e vontade do iniciado.
Uma vez que esse objetivo medonho seja alcançado, o iniciado é trazido para a:
5. União: Neste ponto, a alma do iniciado é totalmente eclipsada pelo espírito
maligno. Em outras palavras, virtualmente "não há ninguém em casa", exceto o
demônio! Isso é conhecido como "possessão perfeita" e leva muitos anos convidando
os demônios para vir e dominar a pessoa. Neste ponto, o iniciado deixa de ser um
indivíduo autônomo. Ele não é mais do que uma "luva" carnal com uma "mão"
demoníaca interior controlando cada movimento seu.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 104

Visto que o Senhor mostrou que o reino de Satanás não é dividido contra si
mesmo (Mateus 12:25-26), podemos presumir que estes demônios querem cooperar
para realizar seus alvos. Isso é especialmente verdade visto que Satanás não é um
mestre amável e pode ser inacreditavelmente cruel quando pune a desobediência.
Homens e mulheres que chegaram ao estágio 5 (não há um número muito grande
deles) ficam tão completamente dedicados à vontade de Satanás que tornam-se "santos
satânicos". Eles irão para onde for e farão qualquer coisa para agradar a seu mestre.
É através de pessoas como essas que a "Lei dos Cinco" de Weishaupt pode ser
utilizada. Os líderes observam o que entendem serem viradas no ciclo político e têm
seus "santos" preparados para mudar-se para áreas-chave, agir sem compaixão nem
nenhuma migalha de humanidade. Tais "seres iluminados" consideram os humanos
assim como consideramos o gado. Uma fome aqui, um massacre ali – que são umas
poucas centenas de milhares de vidas humanas comparadas à nobre causa do Grande
Arquiteto?
Que tipo de pessoa poderia precipitar os assassinos de multidões na Rússia
Estalinista ou no holocausto Nazista? Quem poderia forçar uma fome dirigida por
políticos sobre o povo da Etiópia? Esse é o trabalho de homens e mulheres (ou de seus
subordinados) que são o equivalente geopolítico internacional multimilionário de
Charles Manson ou Jim Jones! São pessoas que na verdade não são mais pessoas. São
terroristas cósmicos – fantoches controlados por demônios.
Como são marionetes, movem-se em uníssono, mentalizando um fim que é
transgeracional. Apesar de que algum dia em breve morrerão, as mentes-mestras que
os controla irá continuar a viver, e garantirão para si mesmos novas "casas" nas quais
morarão (Mateus 12:43-45). Estes demônios não se importam se seus alvos levam
gerações para serem atingidos. Acham que o tempo está a seu lado.
Qual o jovem banqueiro, advogado, político ou até mesmo pregador em ascensão
que não desejaria convidar um "ser poderoso" sábio e imortal para si mesmo, para ser
consultado? Uma vez que "o sábio", que é a fonte do tal "antigo conhecimento" tenha
sido convidado a entrar, é cada vez mais um convidado difícil de despejar. A pessoa
torna-se literalmente dependente do poder e da influência deste seu novo "amigo".
Com o desenvolvimento da Nova Era e da "canalização", Satanás conseguiu
começar um marketing de massa com o que era reservado para a elite. Como
"viciados" espirituais, essas pessoas submetem-se a níveis crescentes de depravação
porque se lhes prometeu que a união com esses seres demoníacos lhes daria a
imortalidade e os habilitaria a evoluir até serem deuses, através da alquimia e da magia
negra.
A metáfora que me passaram é a seguinte:

“AMACIAR” UM PAR NOVO DE SAPATOS?

Fui ensinado que, cada vez que um destes "seres poderosos" viesse a mim,
alargaria o meu espírito, como se amacia um par novo de sapatos. Cada vez que uma
pessoa calça os sapatos, eles se conformam ao modelo de seu pé. Semelhantemente,
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 105

cada vez que o demônio entra no iniciado, seu corpo etéreo (espiritual) "cresce" de
modo a servir um pouco melhor ao ser divino.
Demônios diferentes viriam a mim em ocasiões diferentes – primeiro, como
"guias espirituais", mas depois afirmaram serem mestres de nível elevado, ou até
mesmo deuses. Lembro-me da primeira vez que um suposto ser divino tentou possuir-
me. A energia era tão intensa que meu corpo transpirava profusamente. Minha forma
realmente expandiu-se, a ponto de fisicamente romper completamente a costura do
roupão que eu estava usando. Isso se deu na presença da minha esposa, e não foi uma
alucinação! Essa coisa é pavorosamente real!
Depois de quase dez anos de prática, eu era capaz de acomodar o mesmo tipo de
ser de alto nível, dificilmente sofrendo algo mais sério do que uma aceleração das
batidas do coração. Eu havia "crescido" para eles (ou pelo menos estava sendo levado
a crer que este era o caso). O único efeito permanente foi que meus cabelos ficaram
prematuramente grisalhos, o que aconteceu virtualmente do dia para a noite quando
tinha meus vinte e poucos anos, e então espalhou-se progressivamente.
Pela graça de Deus, permitiu-se que eu chegasse apenas ao quarto nível deste
terrível processo, antes que Ele interviesse através das orações de uma mulher cristã.
Apesar de que o sangue de Jesus pode purificar de todo o pecado (I João 1:7), não
tenho certeza de quantas pessoas poderiam ser "salváveis" espiritualmente tendo
atingido o quinto passo.
Entretanto, conheci o que é como ter minha mente preenchida com a fumaça
escaldantemente quente do "brilho" de Lúcifer. Experimentei "mais luz" na maçonaria
com uma vingança! Conheci a sensação de estar ligado mentalmente a uma vasta teia
de aranha de comunicações, e ser parte de um exército invisível de escravos
totalmente sob o comando do próprio Enganador.
Até o maçom típico experimenta (em graus variados) os dois primeiros graus
desta progressão infernal: Adoção e Iluminação. Ele é adotado na família de Lúcifer
quando aquela corda de reboque é colocada em volta do seu pescoço, a qual é
removida no fim do juramento do primeiro grau! Aquele juramento o prende a
Lúcifer, quer ele saiba, quer não.
Similarmente, pretende-se que a "iluminação" experimentada quando a venda nos
olhos do candidato é removida no final do juramento choque-o (junto com o som de
todos os maçons no templo batendo palmas em uníssono) para que entre num "estado
alterado de consciência". Apesar de que isso não parece funcionar direito na maioria
dos casos, seu objetivo é abrir os portais espirituais para o mal posterior.
Assim vemos que até mesmo o simples maçom já colocou um pé na estrada das
relações sexuais com demônios. Quão longe progredirá naquela estrada depende de
um grande número de variáveis, e entre elas pesa bastante o número de pessoas orando
por ele e se o homem tem uma base cristã ou não. Eu não era cristão quando fui
iniciado. Contudo, com o passar dos anos, o Senhor levantou pessoas para orar por
mim.
Não fui um maçom típico. Uni-me à Loja por sugestão dos meus mentores no
ocultismo, porque eles entenderam que os graus da Loja deveriam ser uma parte
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 106

essencial da minha "evolução" espiritual. Fiz isso obedientemente, e fiz o meu


máximo para ser um maçom fiel.
Fui instruído a tomar primeiro a senda do Rito de York. Uma vez que tornei-me
um Cavaleiro Templário (o equivalente ao grau 32 do Rito Escocês), fui considerado
"digno" dos graus maçônicos europeus. Meu progresso através destes graus foi
abastecido por estranhas iniciações, terríveis demais para relatar. Num amortecimento
gradual da minha consciência, fui levado através dos ritos egípcios da maçonaria e
recebi o grau 90°, um nível que poucos maçons americanos até mesmo sabem que
existe!
Ao mesmo tempo, trabalhava duro nos corpos maçônicos regulares. Eu buscava
servir, e eles proveram a oportunidade. Fui oficial de praticamente todos os corpos
maçônicos, exceto no Rito Escocês e no Santuário. A maçonaria havia se tornado uma
parte importante da minha vida, especialmente porque eu tinha vindo a conhecer o
verdadeiro segredo da Loja através do meu envolvimento com o ocultismo nos cargos
de alto nível.
Pelo caminho, conheci um par de outros "peregrinos" que estava profundamente
envolvido com a maçonaria esotérica, mas a maioria dos maçons estava extasiada nas
trevas com a "luz" que tinha. Eles nem mesmo sabiam qual era o segredo que
guardavam tão cuidadosamente.
Como operários em um projeto secreto, permitia-se-lhes apenas saber o mínimo
necessário para trabalhar no sistema. Esses pobres homens, muitos dos quais
freqüentadores de igrejas, ignoravam a inteireza do quadro, e ficariam horrorizados ao
aprender a verdade escondida por detrás das camadas de alegoria.
Vamos tirar o véu deste "santuário" e expor as trevas da luz da franco-maçonaria!

A LIGAÇÃO COM A BRUXARIA


Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 107

É vital compreender que o intercâmbio no passado entre a maçonaria e esses


grupos do ocultismo não parou no século 18. Se algo aconteceu, foi o crescimento
mais proeminente no século passado.
Há algo na Loja que sempre atraiu feiticeiros. A lista de ocultistas e de bruxos do
século passado que foram franco-maçons parece com o Quem é Quem do ocultismo
do século 20:
Arthur Edward Waite – escritor do ocultismo e historiador maçom.
Dr. Wynn Westcott – membro da Societas Rosicruciana in Anglia e membro
fundador da organização de ocultismo Ordem da Golden Dawn.
S. L. Mac Gregor Mathers – co-fundador da Golden Dawn.
Aleister Crowley – principal satanista do seu século e fundador da religião anti-
cristã da Thelema.
Dr. Gerard Encaussé (Papus) – autor mestre, instrutor de taro e líder da
sociedade oculta dos Martinistas.
Dr. Theodore Reuss – dirigente da O. T. O., uma sociedade de
ocultismo/satanismo alemã, que fez de Crowley seu dirigente nas Ilhas Britânicas.
George Pickingill – bruxo-mestre da Inglaterra no século 19, líder dos
"conciliábulos Pickingill".
Annie Besant – líder da organização de ocultismo Sociedade Teosófica, e
hierarca co-maçônica. (Sim, há mulheres maçons!)
Alice Bailey – fundador da organização da Nova Era, Lucis (anteriormente
Lucifer) Trust [confiança em Lúcifer].
Bispo C. W. Leadbetter – teósofo, mentor do fracassado "Cristo" da Nova Era,
Krishnamurti, e prelado da organização oculta Igreja Católica Liberal.
Manly P. Hall – adepto rosacruz, autor, fundador da Sociedade de Pesquisa
Filosófica.
Gerald B. Gardner – fundador do moderno reavivamento da Wicca (feitiçaria
branca).
Alex Sanders – auto-intitulado "Rei dos Bruxos" em Londres, e um dos mais
influentes líderes da Wicca depois de Gardner.
Você realmente gostaria de pertencer a uma organização que recebeu esses
poderosos feiticeiros em seu meio de braços abertos?
Adicionalmente, há muitos outros ocultistas menores (como eu era) que estão na
Loja, atraídos pelo seu poder misterioso. No mínimo três ou quatro dos meus amigos
bruxos eram maçons, e todos os meus líderes bruxos eram! Há uma razão real para
esta forte afinidade entre a maçonaria e a bruxaria. É que a Loja está ligada na rede
internacional de feitiçaria, uma hierarquia do mal.
Reconhecendo que o Olho-Que-Tudo-Vê é um símbolo do ocultismo, seu uso no
Grande Selo dos Estados Unidos não é desprovido de significado (veja o verso de
qualquer nota de um dólar). Você notará que o Olho está empoleirado no alto de uma
pirâmide incompleta com a data 1776 A. D. em algarismos romanos na sua base.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 108

Lembre-se que 1776 também é o ano em que Weishaupt fundou os Illuminati! O


trapezóide (o que a pirâmide inacabada realmente é) é um dos símbolos mais
significativos do Satanismo.1 O símbolo naquele selo é na verdade uma metáfora da
hierarquia opressiva que reina sobre a Loja maçônica, e sobre grande parte do governo
dos Estados Unidos. A pirâmide é algo como a ilustração na página seguinte.
Ser um maçom (de qualquer grau) é como passar pela vida com todo aquele lixo
espiritual pesando sobre você. É como ter um macaco do tamanho do King Kong nas
tuas costas! Apesar de que todos os níveis da maçonaria têm a sua quota de bruxos, o
Paladium, os Illuminati, os Ritos Antigos e o Supremo Conselho são os lugares mais
prováveis para encontrá-los, de uma forma ou de outra.
O maçom está em "jugo desigual" com todos esses incrédulos e bruxos em
rebelião contra a Palavra de Deus (II Coríntios 6:14-18). Só isso já basta para
nocautear o recheio de qualquer homem!
Lúcifer:
"A Luz da Insignificância Ilimitada"

UM ESQUEMA DA PIRÂMIDE ESPIRITUAL!

A franco-maçonaria é como o fabuloso "esquema da pirâmide". E uma hierarquia


na qual os níveis mais elevados aproveitam-se dos níveis mais baixos. Exatamente
como nos esquemas de marketing, a pessoa no alto da pirâmide recebe a maior parte
das rendas por causa do esforço de centenas ou de milhares de pessoas sob ele.
O mesmo elemento opera dentro da Loja e, num grau muito menor, numa reunião
de feiticeiras!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 109

Isso funciona de três maneiras: Primeiro, é uma pirâmide financeira. Como já


mencionado, um maçom deve gastar centenas de dólares, talvez perto de mil, para
atravessar os graus. Adicionalmente, ele precisa pagar taxas a cada ano para cada um
dos corpos em que ele ingressou. Dependendo do nível de envolvimento, isso pode
chegar ao montante de várias centenas de dólares por ano.
Apesar de que alguma parte do dinheiro vai para as necessidades, e algum para a
caridade, algum também termina em lugares dos quais os membros da Loja não têm
conhecimento. É evidente que os nossos líderes locais não estavam enriquecendo, mas
havia um bocado de dinheiro flutuando em algum lugar entre as fileiras.
Em nenhum lugar isso é mais evidente do que na organização dos "garotos ricos",
o Santuário. A impressão do público é que o Santuário é uma organização filantrópica,
e que todos os milhões de dólares que ele arrecada são afunilados para os seus
hospitais. Não obstante, recentemente veio à luz que menos de 2% do dinheiro
arrecadado em todos esses eventos de alta visibilidade realmente vai para os hospitais
do Santuário. Estes hospitais já foram completamente doados, e têm enormes
suprimentos.

PARA ONDE FOI TODO O DINHEIRO?

A maior parte foi diretamente para os grandiosos templos e clubes de campo que
o Santuário dirige. Além disso, lembre-se de todas as coisas "divertidas" que os
membros do Santuário fazem, os carrinhos, a banda Oriental, as brigadas de camelo e
assim sucessivamente! Todas essas coisas custam dinheiro, e algumas delas, muito
dinheiro! Grande parte deste dinheiro vem dos bolsos de "bons homens cristãos",
enquanto organizações missionárias continuam a pedir esmolas por todo o mundo!

A CONEXÃO COM O ISLAMISMO

Por todo este livro tem havido alusões às freqüentes ligações históricas entre a
religião dos muçulmanos e as origens da maçonaria. A conexão mais óbvia com o
Islam no mundo da Loja é, evidentemente, o Santuário. A maioria das pessoas não
sabe que o título verdadeiro da organização do Santuário é "Antiga Ordem Árabe,
Nobres do Santuário Místico". O problema não é o Santuário evocar abertamente a
cultura árabe: o próprio "santuário" é realmente o santuário sagrado do islamismo, a
Caaba, em Meca! Poucos do lado de fora percebem que por trás do seu exterior
exótico e cheio de palhaçadas, o cerimonial do Santuário está completamente
envolvido no islamismo, em última análise estranho ao Deus da Bíblia!
Por exemplo, o iniciado do Santuário precisa fazer o terrível juramento
costumeiro sobre o livro santo da fé islâmica, o Alcorão, em adição à Bíblia,
terminando assim:
...possa Alá, o deus dos árabes, muçulmanos e maometanos, o Deus dos nossos
Pais, apoiar-me no pleno cumprimento do mesmo, Amém, Amém, Amém (Monitor do
Ritual do Santuário, Allen Publishing, pp. 35-39).
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 110

O membro do Santuário jura em nome de Alá. Contrário à crença popular, o Alá


do islamismo não é apenas outro nome para o Deus verdadeiro. Ele não é mais
parecido com o Deus da Bíblia do que o "Grande Arquiteto".
A história mostra que antes do "profeta" Maomé elevar Alá a sua posição atual,
ele era essencialmente uma pequena rocha de um ídolo de segundo nível no interior do
santuário pagão, a Caaba. Ele era um numa multidão de cerca de 365 pequenas
"rochas" lá, e era o deus tribal da tribo de Maomé, a Quraish.
Mas hoje essa "rocha" é adorada por 600 milhões de muçulmanos! Como
qualquer outro ídolo, há um demônio por trás dela! (Levítico 17:7; Deuteronômio
32:16-17). Aquele demônio recebe energia para ser adorado do seu mestre, Satanás! É
certo que esse "Alá" fica cheio de satisfação impura ao observar bons homens
"cristãos" dobrarem-se e jurar lealdade a ele!
Os muçulmanos negam a deidade de Jesus Cristo e Sua ressurreição, para não falar
do evangelho da graça. O islamismo nega todos os fundamentos cardeais da fé cristã.
Você não pode ser um cristão fiel e chamar a Alá de "Deus dos nossos pais!" O
Santuário chama um demônio denominado "Alá" de seu deus!

PROSTITUTAS CELESTIAIS

Freqüentemente as pessoas espantam-se com o alto nível de imoralidade que


envolve as convenções do Santuário. Uma das minhas amigas ficou altamente
ofendida quando lhe disse que estava entrando para o Santuário. Ela disse-me que,
sempre que os membros do Santuário estavam na cidade, ela era continuamente
incomodada, e até mesmo abordada fisicamente de modo impróprio por eles.
Os membros do Santuário são exortados a considerar seu chapéu vermelho (Fez)
como análogo ao avental branco, e a nunca fazer algo, enquanto usando-o, que
pudesse envergonhar suas mães. Ou eles têm mães muito estranhas, ou suas
consciências foram completamente entorpecidas!
Submetendo-se ao deus do islamismo, ficam completamente sob o poder de uma
religião que tem um estranho ponto de vista sobre o que há após a morte. Tanto nesta
vida quanto na próxima, as mulheres são vistas como propriedade. Grande parte das
pessoas sabe que os muçulmanos são polígamos, e que as mulheres islâmicas nas
nações estritamente muçulmanas não têm virtualmente direito algum. Elas precisam
estar cobertas da cabeça aos pés, e são tratadas basicamente com se não tivessem alma
ou identidade própria.
No paraíso islâmico, os homens são aguardados por belas virgens, mulheres
angelicais. Essas mulheres não têm mente, e existem só para servir as necessidades
sexuais dos "santos" islâmicos. Elas são basicamente prostitutas celestiais! Se esse
espírito islâmico veio sobre os "Nobres" do Santuário, não é surpresa que eles
comportem-se como adolescentes obcecados pelo sexo nessas convenções.
Mulheres relataram-nos que no clube dos "Brincalhões", um grupo de elite dentro
do Santuário, seus maridos abusaram delas física e sexualmente, e até mesmo as
compartilharam com outros Brincalhões, como num clube de trocas de casais. Se isso
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 111

for verdadeiro na Ordem maior, pode explicar a horrível atitude islâmica contra as
mulheres, que considera-as praticamente como objetos.
Com ou sem imoralidade, os poderes islâmicos que surgem no Santuário deviam
torná-lo um lugar do qual todos os cristãos deveriam fugir.
O próprio Fez vermelho, associado ao Santuário, é na verdade um artigo do
vestuário cerimonial dos muçulmanos marroquinos. Diz-se que sua cor reflete o fato
de que, séculos atrás, os exércitos muçulmanos invadiram Fez e chacinaram milhares
de cristãos que lá residiam. O sangue dos mártires cristãos escorreu pelas ruas, e os
guerreiros islâmicos "santos" mergulharam seus turbantes no sangue e tingiram-nos de
escarlate. Assim, o Fez é a comemoração do assassinato de milhares de cristãos! Não é
de se admirar que Satanás sorria quando cristãos o usam com orgulho!
Como Jesus é glorificado por homens que supostamente são Seus discípulos,
passeando ao redor em carrinhos engraçados e caríssimos em paradas, usando chapéus
vermelhos malignos, enquanto milhões de pessoas jamais ouviram a boa notícia da
salvação através da cruz?
Não estou tentando ser aqui um desmancha-prazeres, e eu gosto de divertir-me
tanto quanto os outros. Todavia, isso só deveria ser feito após cumprir suas obrigações
espirituais! Estima-se que a média dos cristãos nos Estados Unidos dê 3 centavos de
dólar por dia para missões. Isso certamente é menos do que o membro típico do
Santuário gasta com suas atividades! Todos os livros de missiologistas que já li
concordam que os norte-americanos estão lá atrás no seu apoio às missões
estrangeiras. Estamos longe de sermos dizimistas!
Não estou tentando ser legalista. Não seremos salvos por dizimar. Contudo, se a
imensa maioria dos homens cristãos não está dando o dízimo completo (e não estão)
há algo de errado. Isso literalmente é drenar milhões de dólares da Igreja numa época
em que muitas organizações missionárias piedosas (tanto eclesiásticas quanto para-
eclesiásticas) são capazes apenas de "ir levando". Que bela trapaça Satanás fez com a
Igreja!

VAMPIRISMO PARANORMAL?

No ocultismo, costumávamos falar sobre vampiros paranormais – pessoas que


pareciam sugar a vida de outras pessoas. É claro que os praticantes de magia negra
superam-se nessa prática. As pessoas sentem-se drenadas. O que a maioria não
percebe é que uma organização pode operar de forma muito semelhante.
De vários modos a Loja funciona como uma esponja espiritual. Pense em todos
os milhões de homens-hora que os maçons dedicam ao seu trabalho na Loja:
memorização do material do grau, necessário para o avanço, freqüência às reuniões,
atividades da Loja extracurriculares (jantares, banquetes, funerais, piqueniques). Os
maçons que são cristãos vazam horas de tempo e de energia cada semana para a Loja,
e ela apenas lambe e pede mais.
Eu sei, eu costumava estar profundamente envolvido com o trabalho na Loja.
Ficava fora de casa pelo menos duas noites por semana! Então, sendo um oficial da
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 112

Loja, gastava horas adicionais memorizando o trabalho ritual. Tinha de estar lá antes
de a Loja abrir e depois dela fechar. Eu tinha de estar presente em todas as obrigações
da Loja, especialmente nos funerais.
Pense na própria reunião na Loja. É aberta de forma solene, com um ritual que
pode tomar de quinze a vinte minutos. Se há uma iniciação, a reunião pode durar duas
horas, às vezes três ou quatro para o terceiro grau. Toda essa energia está indo para
algum lugar, amigos, e não é para Deus!
Posso falar apenas da experiência da feitiçaria, mas freqüentemente nossos
líderes parecem sugar sua energia diretamente de nós. Eles são perfeitos vampiros
paranormais, quer saibam ou não. Alguém, em algum lugar, está obtendo uma
quantidade medonha de energia dessas milhares de reuniões da Loja. Em última
análise, é claro, é Lúcifer que deleita-se em recebê-la como adoração!
Esta energia não está sendo gasta em atividades piedosas na igreja. Esses homens
poderiam estar ministrando estudos da Bíblia, dirigindo grupos de jovens, visitando os
enfermos ou testemunhando para a vizinhança. Mas não, eles estão sentados em um
aposento da Loja, observando a realização de antigas e poeirentas encenações,
enquanto a luz do Espírito Santo está tremeluzindo dentro deles.
Vez após vez, vemos cristãos que não discernem a armadilha, unem-se à Loja, e
ela gradualmente passa a sugar-lhes toda a vitalidade do seu caminhar com Jesus. Ela
aterra a chama do seu zelo e transforma-os em relapsos mortos. Alguns param de ir à
igreja.
Talvez isso não ocorra com todos os cristãos maçons e, neste caso, isso se dá
unicamente por causa da misericórdia de Deus. O Espírito Santo não continuará a
abençoar um homem que continuamente participa da mesa do diabo (I Coríntios
10:21; Gênesis 6:3). Mais cedo ou mais tarde será necessário ceder de algum lado.
Infelizmente, geralmente é na atividade da igreja.

A IMAGEM DOS CIÚMES!

O templo maçônico é um templo de bruxaria! Há pouca dúvida disso. Ocultas nos


seus símbolos estão as deidades e até mesmo as ferramentas de trabalho da bruxaria!
Como vimos, o esquadro e o compasso são representações dos órgãos reprodutivos –
o "altar sagrado" da feitiçaria! A estrela flamígera no centro da Loja é o pentagrama dos
bruxos, símbolo do deus do Satanismo, Set! A letra "G" representa a capacidade de gerar,
a potência sexual.
O avental é um instrumento da magia cerimonial e um símbolo do sacerdócio de
Lúcifer. Ele também funciona como uma paródia sacrílega do véu do Templo de
Salomão, visto que vela o "Santo dos santos" - no caso, a região genital do maçom.
Ambos, o iniciado maçom e o iniciado bruxo, ficam no canto nordeste de seus
respectivos templos. De ambos são tirados todos os metais (por motivos ocultos),
ambos têm os olhos vendados e são amarrados com uma corda. Ambos são desafiados
na porta dos seus templos encostando-se afiados instrumentos penetrantes nos seus
peitos nus. Ambos precisam fazer juramentos pavorosos de guardar em segredo coisas
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 113

que ainda não sabem. Ambos são "iluminados" em um momento chave de suas
iluminações após os juramentos ao ter suas vendas removidas.
As semelhanças são muitas e impressionantes, e deveriam gelar a espinha de
qualquer maçom. Alguns especulam que essas similaridades existem porque os
fundadores da bruxaria branca do século 20 (a Wicca) eram todos maçons e, por
conseguinte, os ritos da Wicca são cópias da maçonaria.
Se isso for verdade, apenas deixa o maçom em uma triste situação espiritual.
Significa que ele está espiritualmente ligado à uma organização cujos ritos podem
facilmente escorregar para a bruxaria e a adoração do diabo, e encaixar-se com
perfeição! Se a franco-maçonaria fosse tão piedosa, como seria possível ser um
elemento de intercâmbio tão comum entre bruxas e satanistas?
Virtualmente todas as semelhanças acima mencionadas são parte das antigas
práticas pagãs. Bruxos de dois mil anos atrás faziam a mesma coisa que os maçons
fazem hoje. Os escritores maçônicos orgulham-se disso (apesar de que não usam a
palavra "bruxo": falam "religiões de mistério", mas é a mesma coisa).
Vamos encarar isto, os alfinetes de gravata com um taco e duas bolas que tantos
maçons americanos usam com orgulho em suas igrejas no domingo são ídolos sexuais.
O Deus verdadeiro da Bíblia não é um órgão sexual! Isso pode parecer uma declaração
ridiculamente óbvia, mas os maçons precisam ser lembrados dela. É a própria
"imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme" (Ezequiel 8:3).
Os deuses das nações pagãs em volta de Israel, como Baal, eram todos ídolos
sexuais! Isso é precisamente o que Deus não quer na Sua Igreja, e contudo, os maçons
ostentam tanto seus ídolos quanto seu quadro de membros.
É um testemunho da graciosidade e da bondade do Deus Pai que estas igrejas não
tenham sido aplanadas pelo sopro das Suas narinas, que não tenham sido vomitadas da
Sua boca (Apocalipse 3:16).
Não obstante, tanto elas quanto seus membros individuais bem podem estar
pagando um terrível preço por continuarem a pestanejar com o pecado da franco-
maçonaria em seu acampamento!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 114

FECHA-SE A ARMADILHA DA MAÇONARIA!

Após sair da maçonaria, assombrei-me com uma das primeiras passagens da


Escritura que o Senhor me mostrou, visto que tem uma semelhança impressionante
com o que hoje ocorre nas lojas de todo o mundo.
Depois de ver a "imagem dos ciúmes", Ezequiel é levado em visão ao Templo, em
Jerusalém. O profeta chocou-se ao ver, nas paredes do Templo, ídolos pintados em seus
corredores internos, com setenta dos "anciãos" da casa de Israel adorando-os com
incenso. O Senhor diz a Ezequiel:
Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um
nas suas câmaras pintadas de imagens? Pois dizem: O SENHOR não nos vê, o
SENHOR abandonou a terra (Ezequiel 8:12).
Então o profeta é conduzido ainda mais longe, e vê as mulheres chorando pelo
deus "morto e ressuscitado", Tamuz (Hiram Abif?). O horror final aos olhos de Deus,
contudo, foi a seguinte cena:
Levou-me para o átrio de dentro da Casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do
templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas
para o templo do SENHOR, e com o rosto para o oriente; adoravam o sol, virados para
o oriente (Ezequiel 8:16).
Isso é exatamente o que acontece em cada reunião da Loja! Apesar de que o
templo maçônico supostamente representa o Templo de Salomão, sua posição está
exatamente no avesso da forma em que o verdadeiro templo estava localizado.
O Senhor deliberadamente fez com que os ritos do Templo estivessem de frente
para o Oeste, longe do sol nascente, que era o principal símbolo dos deuses pagãos da
época. Para olhar de frente a arca da aliança, era necessário voltar-se para o oeste. Na
Loja, todas as devoções são feitas em direção ao leste!
Não é só isso, o ritual maçônico declara atrevidamente:
Como o sol nasce no leste, para abrir e governar o dia, assim o Venerável Mestre
ergue-se no leste, para abrir e governar sua Loja, estabelecer os trabalhadores e dar-lhes
instruções apropriadas.1
Eis aqui uma identificação direta do "Mestre" da Loja com o deus sol (Baal).
Como a maçonaria pode ser uma representação dos ritos do Templo de Salomão,
quando a coisa toda está "orientada" do modo errado? É um conceito semelhante ao da
Missa Negra, onde todos os símbolos cristãos, como a cruz ou a oração do Pai Nosso
são invertidos ou ditos de trás para a frente.

O LUGAR DE TREVAS
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 115

Quando um novo maçom vê a Loja, não notará que há lugares para oficiais em
dois ou três dos pontos cardeais: o Mestre no oriente, o Segundo Vigilante no sul e o
Primeiro Vigilante no oeste. Só o norte não tem dignitários. Na palestra, ensina-se ao
candidato:
Sendo que esta e todas as outras lojas são, ou deveriam ser, uma verdadeira
representação do templo do Rei Salomão, que estava situado ao norte da eclíptica; o sol e
a lua, por conseguinte, lançam seus raios do norte. Portanto nós, maçonicamente,
chamamos o norte de lugar de trevas.2
Essa deveria ser uma observação interessante para todos os que têm familiaridade
com a Bíblia! Em primeiro lugar, o lugar santo do Templo e o Santo dos santos não
dependiam da luz do sol ou da luz. Não, eram iluminados pelo castiçal de sete braços
(Êxodo 25:31-40; 26:35).
Mais importante ainda, a Bíblia ensina que o norte é o lugar de residência de
Deus. Deus é entronizado no norte (Isaías 14:13; Ezequiel 1:4; Salmo 48:2). Quão
interessante é que o maçom na adoração volte suas costas para o verdadeiro templo de
deus, e que ele também considere o lugar onde está o trono de Deus um "lugar de
trevas".
Veja, os cordões para tropeçar estão em todos os lados! As armadilhas espirituais
esperam pelos maçons em todas as esquinas. Dificilmente existe alguma faceta do
ritual ou da doutrina da Loja que não contenha alguma blasfêmia, algum perigo
oculto! O moral da história para o cristão maçom são estas questões:
 Quantas coisas precisam estar erradas em uma instituição antes que você renuncie a
ela?
 Para quantos pecados ela precisa lhe levar antes que diga "basta"?
Para um cristão sincero, a resposta deveria ser: "Só um". Mostramos-lhe dúzias!
Você precisa entender a dinâmica espiritual destas armadilhas, e quão astutamente os
maçons têm sido iludidos pelo próprio mestre Enganador – Satanás.

BEM-VINDO AO MAIOR CONCILIÁBULO DO MUNDO!

Os maçons são adotados na ordem maçônica. A palavra adoção é chave aqui por
ser uma cópia deliberada do ato sagrado que ocorre quando alguém nasce de novo.
Você é adotado na família de Deus (Romanos 8:15; João 1:12)!
Na maçonaria, você está preso na escravidão aos principados e potestades
pagãos! Quando o neófito maçom realiza seu juramento solene, o Mestre da Loja
ordena ao Primeiro Diácono que remova a corda do seu pescoço "visto que agora
seguramos o irmão com um laço mais forte". Assim como acontece com o novo bruxo,
o candidato maçônico é trazido preso por uma corda.
De uma forma limitada, explica-se que a corda é um símbolo da autoridade do
Mestre. O maçom deve responder às ordens dadas pelo Mestre "dentro da extensão da
sua corda". Contudo, o significado mais profundo desta corda, que é dado em
iniciações de bruxos, não é explicado ao maçom.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 116

Na tradição oral da feitiçaria que pertencia, fomos ensinados que a corda


simbolizava o cordão umbilical que ligava a deusa da bruxaria, a "Grande Mãe" ou
"Rainha do Céu" (como a Bíblia a chama) aos seus filhos ocultos, os bruxos.
Em uma paródia excessivamente literal do ensino de Jesus sobre ser nascido de
novo, a corda representa o fio de vida que amarra o novo maçom aos deuses da
bruxaria! Ela prende o maçom como um "nascido de novo como pagão", um "filho
oculto" da deusa e do seu chifrudo consorte, Lúcifer!
Para o cristão maçom, isso cria uma incrível tensão espiritual. Ele foi feito um
filho de Deus, e agora foi também adotado na feitiçaria! Isso diz respeito a ser um
homem de ânimo dobre (Tiago 1:8)!
Na bruxaria, a corda tem um sentido mais mundano. É usada para simbolizar a
escravidão, tanto física quanto espiritual. Se um feiticeiro quer impedir que alguém
faça algo, faz um fantoche ou um boneco da pessoa e então prende-o com a sua corda
cerimonial. Semelhantemente, o maçom que é preso três vezes em três graus fica
enrolado nas bobinas de energia ocultas da "antiga serpente", como um gatinho no
aperto de uma jibóia!
Como pode tal homem ser muito útil a serviço do Rei dos Reis quando ele tem
um pé no templo e na família da feitiçaria?

UM “BATISMO” MAÇÔNICO?

Não só Satanás provê uma falsificação do processo da regeneração, mas também


dá um batismo ao maçom. Bizarro como possa parecer, o maçom é forçado a
experimentar uma paródia do ritual do batismo em água!
A maioria dos cristãos entende que o batismo em água simboliza o novo crente
morrendo com Jesus (ao ir para a água) e sendo levantado com Jesus (quando tirado da
água pelo ministro) (Romanos 6:4).
Num eco sacrílego dessa bela verdade, o novo Mestre maçom "morre" com o
"cristo" maçônico Hiram Abif, e então é "levantado com ele", com a forte agarra da
pata do Leão, pelo "Rei Salomão". Esta é a origem da frase: "ser levantado ao grau
sublime de Mestre maçom".
Entende-se que a ressurreição de Hiram seja o que os ocultistas chamam de
"experiência de soerguimento da consciência". Supõe-se que induza a um estado
alterado de consciência, na verdade um portal aberto para a opressão demoníaca!
Veja a que provação o Mestre maçom é exposto. Depois de passar pela
costumeira ladainha por uma hora ou duas, como nos dois primeiros graus, ele recebe
um golpe psicologicamente humilhante do Mestre da Loja – lhe é dito com austeridade
que ele não é um Mestre maçom, e nem nunca será!5 Ele é então advertido que pode
nem mesmo sobreviver ao que está em vias de experimentar.
Ele é vendado e levado rapidamente por todos os lados da Loja, e abordado
violentamente pelos três homens. Finalmente, ele é atacado na cabeça por um "malho
de montagem" e fazem com que caia de costas violentamente num trampolim
provisório. Ele então é arrastado como um corpo morto, "enterrado" duas vezes e
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 117

finalmente "levantado" pela mão forte de um Mestre maçom, e lhe é dada a palavra
secreta do Mestre "Mah-Hah-Bone" em voz baixa pelo Mestre, fingindo ser Salomão.
Essa é uma patente recriação dos antigos ritos de ressurreição das antigas seitas
de culto ao sexo pagãs, anteriormente mencionadas, e um escárnio da ressurreição do
Senhor e do batismo cristão! Após "morrer" com o "cristo" maçônico (na verdade Baal
ou Tamuz), o Mestre é levantado com ele.
Não só ele foi "nascido de novo" com o cordão umbilical da deusa bruxa
estrangulando seu pescoço, mas também tem um rito batismal pagão! Como deve
entristecer o Espírito Santo ver cristãos submeterem-se a esse lixo profano!

VIROSES NO BIO-COMPUTADOR

Em seguida vem o que a maçonaria faz com a tua mente. Recebi a "honra" de ter
como meu Vigilante na Loja (para ajudar a memorizar o ritual) um maçom do grau 33
de verdade, que era um oficial da Grande Loja. Ele era um cavalheiro bondoso, mais
velho, que foi paciente comigo conforme eu me esforçava para aprender o trabalho do
grau necessário para avançar.
Quando eu ficava desanimado, ele sorria e me impelia. Sentava-se ao meu lado
em sua sala de estar e contava-me que por fazer a memorização tinha acontecido todo
tipo de coisa interessante com a sua mente. Ele era um grande executivo, e disse que a
memorização clareou a sua mente e habilitou-o a ter uma percepção mais astuta nos
negócios. Ele creditava a isso seu rápido progresso numa empresa imensa.
Conforme eu decorava, descobri que a minha mente começava sutilmente a
mudar. Eu estava começando a pensar como um maçom.
Passar aquelas frases estranhas, de sons arcanos, vez após vez pela minha cabeça,
possuía um poder quase hipnótico, como de um mantra! Percebo agora que tais
fenômenos foram os primeiros passos que me moveram em direção ao iluminismo.
Dava-se à minha mente cada vez mais "luz". Meu "software" estava sendo
completamente apagado e reescrito para conformar-se ao molde do deus tenebroso da
maçonaria! Na bruxaria, chamamos isso de "meta-programação" (meta significando
"além"). As fitas do meu cérebro estavam sendo reprogramadas no primeiro passo da
minha suposta "evolução", do homo sapiens para o que chamamos de homo noeticus –
o "novo homem", o super-homem!
Apesar de parecer estranho, há um bocado de verdade nisso. Mentalmente, assim
como fisicamente, você é o que "come"! Se você gasta seu tempo lendo a Bíblia,
conforma-se como o chamamos) é programado para pensar pensamentos piedosos,
direcionados ao céu. Esta é a razão pela qual a Palavra de Deus ordena-nos para lê-la
avidamente e pensar em coisas amáveis e puras (Filipenses 4:8).
Mas se tudo o que você lê são livros sem valor, desprezíveis ou de ocultismo, é
"entra lixo – sai lixo!" Imagine se o seu pobre cérebro foi constantemente abarrotado
com "fitas" de rituais da maçonaria rodando vez após vez.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 118

Imagine aquelas fitas como cientificamente projetadas para serem viroses de


computadores espirituais que penetram as profundezas do software da sua mente e
comem pelo caminho todas as coisas de valor!
Eu trabalhava numa linha de montagem quando estava no primeiro grau da
maçonaria, e isso era mentalmente enfadonho. Gastava horas por vez para fixar a
decoreba maçônica na minha cabeça. Apesar de que não há meio de provar isso, posso
olhar para trás e ver que aquelas horas incontáveis que gastei memorizando os rituais
foram ocasiões em que Satanás teve uma chance de curto-circuitar a minha mente!
Quando nasci de novo, percebi que a minha mente foi impressionantemente
renovada e regenerada pelo sangue de Jesus. Grande parte dos padrões de pensamento
maçônico foram instantaneamente limpos. Esta é a razão pela qual, quando retornei à
Loja naquela manhã de verão, senti-me como um estrangeiro, um estranho. Tive de
renunciar aos meus juramentos da Loja e retirar-me do quadro de membros.

FUNDO MUSICAL MAÇÔNICO?

Pode parecer que estou levando longe demais esta metáfora do computador. Pode
realmente a simples memorização da Loja causar dano espiritual? No mínimo, pode
custar ao cristão maçom tempo que ele poderia ter gasto em leitura bíblica, oração ou
serviço cristão.
Você gostaria de comparecer perante Jesus e dizer-Lhe que estava ocupado
demais memorizando as doze cláusulas do juramento do Mestre maçom para ir até a
porta ao lado e falar a seu vizinho sobre Ele? Eu não, obrigado!
Além disso, percebemos um formidável amortecimento espiritual ao falar com
maçons sobre o Senhor. É como derramar água numa rocha! De onde pode vir este
amortecimento?
Quando a minha esposa e eu éramos relativamente novos no ministério de
evangelismo, viajamos de volta a Milwaukee para falar com um dos nossos amigos e
pupilos anteriores na bruxaria, a quem recentemente tínhamos sido abençoados de
levar ao Senhor. Tanto ele quanto seu irmão mais jovem havia estado em nossos
conciliábulos, e ele queria que nos encontrássemos com o irmão para explicar-lhe o
que tínhamos descoberto sobre Jesus.
Eu havia levado esse irmão mais jovem, Tom, a entrar para a minha Loja. Ele era
uma das pessoas mais bondosas, de coração terno e sincero entre todos os nossos
grupos, e era profundamente religioso. Entretanto, ele ainda não era um cristão em
sentido bíblico. Ele havia nos seguido pela Wicca, pela maçonaria e pelo
mormonismo, e agora queríamos ajudá-lo a fazer meia-volta.
Gastamos horas com Tom, e expliquei-lhe o evangelho. Ele estava desejoso de
orar e pedir para Jesus entrar no seu coração. Ele queria renunciar em oração, à Wicca
e ao mormonismo. Mas, a despeito do seu amor e respeito por nós (que era mútuo), ele
não podia posicionar-se e ver algo de errado na maçonaria. Quando falamos sobre
isso, havia como uma camada de esmalte sobre seus olhos.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 119

Ele estava muito orgulhoso por causa da memorização que havia completado,
visto que tinha sido criado em um lar prejudicado e não pegava direito o que se falava.
Era de fato uma realização de que se orgulhar. Todavia, estava tão agarrado ao
trabalho, que queria dar as costas para Jesus. Ele poderia deixar o mormonismo e a
feitiçaria branca, mas não a maçonaria.
Partimos com abraços, mas ele não orou para receber o Senhor. Logo, a despeito
das suas boas intenções, ele começou a escorregar para o ocultismo. Não ouvimos
falar dele por muitos anos, mas oramos por ele. Seu espírito, que era muito doce e
solícito, rendeu-se inerte pela exposição freqüente à encenação bolorenta da Loja!
Satanás envolveu sua mente no recheio de algodão macio do ritual, isolando-o da
verdade de Deus.
Tom é o nosso mais caro exemplo de literalmente dúzias de maçons aos quais
testemunhamos, só para descobrir que Satanás havia astutamente posto suas mentes em
quarentena contra nossos esforços. Ele tem suas fitas de "fundo musical maçônico"
tocando tão alto em seus ouvidos que eles não podem ouvir as meigas sugestões do
Espírito Santo.
Que estratégia! Não só Satanás tem sido bem sucedido em prender cristãos
maçons em laço espiritual através de juramentos de sangue, pecado e idolatria, mas
também conseguiu capturar as suas mentes! Ele inverteu em suas cabeças o
mandamento do Senhor! Ao invés de conformarem suas mentes e renová-las em
Cristo (Romanos 12:2; Filipenses 2:5; 4:2), ele está transformando-os em robozinhos
maçônicos que dificilmente conseguem citar João 3:16, mas podem dar-lhe com
facilidade o inteiro Discurso G do segundo grau!
Satã conseguiu escarnecer não apenas da experiência da regeneração e do
batismo, mas até mesmo do próprio processo de santificação, com seus próprios rituais
retorcidos. Não obstante, ele não está contente em colocar na armadilha a mente, a
alma e o corpo do cristão maçom – ele quer também sua família!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 120

A MALDIÇÃO E A ESPERANÇA

 Uma adolescente tem ataques epilépticos tão terríveis que nenhuma medicação pode
ajudar. A renúncia de seus pais à maçonaria começa um processo que culmina com
ela sendo curada da epilepsia pelo poder de Jesus!
 Uma oficial de alto nível da Estrela do Oriente acorda com terrores noturnos
envolvendo um demônio com cabeça de bode que tenta molestá-la, na noite seguinte
após ela ter realizado os rituais da Estrela. Essas ocorrências pavorosas acabaram
quando ela renunciou à Estrela e saiu.
 Um neto com severas dificuldades de aprendizado é milagrosamente recuperado, até
ter uma mente bastante rápida dentro de dias, após sua avó renunciar aos laços
maçônicos em sua família.
 Uma mulher aleijada pela Esclerose Múltipla é trazida à remissão completa ao
cortar seus laços com a Estrela do Oriente e pedir ao Senhor para perdoá-la por
aquela associação.
 Um adolescente suicida que está no satanismo e na música black metal vem para a
frente para orar e receber a Jesus, após sua mãe renunciar às ligações com a
maçonaria, mantidas por gerações através do avô da criança.
Estes são apenas uns poucos relatos de pessoas (e freqüentemente crianças) cujas
vidas foram severamente embaraçadas pelo envolvimento com a maçonaria. Não
menciono-as para assustá-lo, mas para mostrar-lhe que não há tragédia que a cruz do
Calvário não possa curar!
Satã pode entrar e descarregar sua ira com um massacre espiritual e físico, num
lar em que o pai é um maçom! Pais que dão a impressão de serem bons, pessoas
tementes a Deus, estão abismados porque seu filhinho está doente, ou porque seu filho
adolescente está envolvido com satanismo, promiscuidade sexual ou tentando cometer
suicídio. Visto que a informação do tipo que você encontra neste livro tem sido
mantida longe da maior parte da mídia cristã, os pais freqüentemente ficam perplexos
ao aprender que a maçonaria pode ser como um câncer no lar.
Isso se dá devido à ausência de ensino aproveitável sobre a seita da maçonaria
nas igrejas, e em virtude da falta de pregação sobre a questão da autoridade espiritual
no lar. Muitos pastores sentem-se desconfortáveis com o assunto porque acham que é
"não-liberado" ou "chauvinista" pregar que o marido é o cabeça da esposa (I Coríntios
11:3-10).
A Palavra de Deus nunca é ultrapassada. Pela falta do ensino idôneo sobre isso,
muitos casamentos naufragaram, e muitos filhos tornaram-se perdidos no mar bravio
da adolescência. É essencial que tanto o marido quanto a esposa entendam o princípio
da autoridade no lar, e assim compreendam os perigos do envolvimento maçônico.

AUTORIDADE DE CABEÇA
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 121

Paulo ensina ser "Cristo o cabeça de todo o homem, e o homem, o cabeça da


mulher" (I Coríntios 11:3). É assim que homens e mulheres foram criados por Deus.
Dois outros versículos-chave desta passagem dizem-nos:
Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua
própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada. ... Porque o homem não foi feito da
mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da
mulher, e sim a mulher, por causa do varão. Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos,
trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade (I Coríntios 11:5, 8-10).
Apesar de que essa é uma passagem bastante profunda, não é tão profunda que
não possa ser interpretada se nos voltarmos à própria Bíblia para obter auxílio. A
primeira parte é a mais clara. O marido deve ser o cabeça da esposa, até mesmo como
Cristo é o cabeça do marido. Paulo esclarece este princípio em outro lugar, dizendo-
nos:
porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja; sendo
este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também
as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como
também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-
a purificado por meio da lavagem de água pela palavra (Efésios 5:23-26).
Não é tanto uma questão de o marido "assenhorar-se" de sua esposa quanto de o
marido dar-se a si mesmo por sua esposa, dispondo a sua vida por ela como Jesus fez
com a igreja. Esta não é uma permissão para comportamento abusivo por parte dos
maridos de qualquer modo, maneira ou forma. A esposa precisa ser submissa ao
marido, mas o marido deve ser como Cristo no seu cuidado e dedicação à sua esposa.
Ele deve ser o canal através do qual o Espírito Santo pode 'santificar e purificar' a sua
esposa.

ESTENDENDO SUA COBERTURA

A última parte da passagem citada acima é a mais enigmática. Que significa o


texto: "Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal
de autoridade"? Este versículo, e o que o precede, geralmente foram interpretados de
forma totalmente literal, na medida em que as mulheres sentiam-se obrigadas a usar
véus ou chapéus na igreja.
No entanto, a palavra aqui é "autoridade", o que significa mais do que um véu. Se
ficarmos de lado e deixarmos a Bíblia interpretar esta passagem, tudo ficará claro. Em
Rute 3:8-9, achamos o elegante costume hebreu a que Paulo se refere:
Sucedeu que, pela meia-noite, assustando-se o homem, sentou-se; e eis que uma
mulher estava deitada a seus pés. Disse ele: Quem és tu? Ela respondeu: Sou Rute, tua
serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és resgatador.
Rute pede a Boaz, seu resgatador, para que se case com ela, independente da sua
obrigação por causa do parente morto de Boaz, Malom, ex-marido de Rute. Para ele,
cobri-la com a sua capa era uma forma de dizer que ele a desposaria, tomando-a sob seu
manto de proteção, assim como nós, a Igreja, estamos sob o manto da proteção de
Jesus.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 122

Quando um homem piedoso casa-se com uma mulher, ele vem a ter "autoridade"
sobre ela por causa dos anjos. Não está claro que anjos estão sendo referidos. Alguns
dizem que não são anjos bons, mas anjos caídos, que poderiam atacar ou tentar a
esposa. Outros dizem que são anjos bons, que ficam escandalizados ao ver uma esposa
fora da autoridade do seu marido.
Apesar de que não podemos ter certeza, prefiro a primeira explicação,
especialmente visto que há dois outros lugares nas Escrituras que parecem indicar que
os anjos caídos podem ser muito perigosos para mulheres desprotegidas (Gênesis 6:2;
Judas 6-7). Assim, é dever do homem prover a cobertura espiritual para a sua esposa.
Por que isso? Porque é desta forma que o Senhor fez as relações no casamento. É
a forma em que os homens e as mulheres foram colocados juntos. Num casamento
bom, cristão, o marido é a cobertura da esposa – seu pastor, seu "pára-raios", se
preferir chamar assim. Ele suporta toda a oposição por ela, como Cristo fez por nós.
Ele deve ser tanto uma fonte inigualável de bênção para ela quanto seu forte protetor
contra o ataque, quer espiritual quer físico.
Uma mulher piedosa pode manter-se num casamento com um marido apóstata ou
não-salvo, mas é uma luta. Muitas vezes, tais homens são salvos ou trazidos ao
arrependimento pelo testemunho paciente de suas esposas (I Coríntios 7:14). Em tais
situações, a mulher freqüentemente torna-se o protetor do homem fraco. Não é assim
que Deus planejou, mas é como acontece um mundo decaído.
Este é o motivo pelo qual a franco-maçonaria é uma mancha desprezível no
deleite do casamento. A autoridade espiritual é uma espada de dois gumes que pode
cortar pelos dois lados. Se um marido está em um grave pecado, como a maçonaria,
todo o poder espiritual maligno da Loja é vertido, através dele, na sua esposa e (ainda
pior) nos seus filhos, mesmo se eles jamais colocaram um pé dentro do edifício da
Loja!
De modo que quando o "benzinho" chega em casa da reunião da Loja, nuvens de
diabinhos maçônicos acompanham sua esteira quando ele passa pela porta. É como
trazer o vírus da gripe do escritório para casa, exceto que esse "vírus" é mais
contagioso espiritualmente, e sumir com ele custa mais do que líquidos e repouso!

O DIABO LEVA O MAIS FRACO

Se, como mencionado acima, a esposa for realmente uma personalidade forte e
firme no seu relacionamento com o Senhor, ela pode ser capaz de suportar as
bofetadas da idolatria do seu marido.
Todavia, os filhos são um assunto completamente diferente. Não se pode esperar
que espiritualmente afastem o mal por si mesmos, da mesma forma que fisicamente.
Tragicamente, os filhos sofrem o impacto da maçonaria do seu papai.
Isso acontece não só por causa da probabilidade dos filhos se envolverem com a
DeMolay, Arco-íris ou Filhas de Jó (ordens maçônicas juvenis), apesar de que o
perigo é real. Mais importante, elas serão afetadas espiritualmente pela idolatria na
vida do seu pai.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 123

Mesmo que não haja problemas evidentes no momento, os pais precisam estar
atentos aos perigos de longo alcance do seu envolvimento com a Loja. Isso coloca um
bocado de tensão invisível sobre as crianças, o qual pode não se apresentar realmente
até um período de crise na vida da criança. Freqüentemente, uma das crises mais sérias
do desenvolvimento é o começo da puberdade! Geralmente é quando "todo o inferno"
literalmente se libera.
Isso pode ser comparado à ruptura de um pequeno fio em uma aeronave. É
invisível a olho nu, e aparentemente não causa nenhum problema. Todavia, o
envolvimento maçônico é como um cupim na família que a devora espiritualmente de
dentro para fora.
Como aquele fio partido, nunca manifesta-se até que uma tensão extraordinária
golpeia a pessoa, um "turbilhão" para continuar a metáfora – uma crise na família ou
uma crise pessoal – e a crise amplia-se numa boca insaciável escancarada, e a máquina
cai. Temos então "desastre e incêndio" espirituais.
A Palavra de Deus fala diretamente dessa terrível conseqüência:
O que perturba a sua casa herda o vento, e o insensato é servo do sábio de coração
(Provérbios 11:29).
Muito freqüentemente, durante a puberdade, quando a pessoa jovem está lutando
com questões-chave como a aparência do corpo, impulso sexual e formação da
identidade, a fraqueza espiritual oculta causada pelo envolvimento do pai (ou da mãe)
com a franco-maçonaria faz com que a ruptura torne-se uma ventania que golpeia.

COMBUSTÍVEL NO FOGO

Duas das forças mais poderosas que atuam nos adolescentes são o impulso sexual
e a necessidade de rebelar-se e afirmar sua própria individualidade. Ambas são parte
da maluquice que é ser adolescente, e são tornadas incrivelmente piores pela
autoridade maçônica no lar. Por que isso se dá?
Como foi abundantemente esclarecido antes, a franco-maçonaria é
essencialmente um culto da fertilidade – uma seita que gira em torno da reprodução
sexual. Seus símbolos sagrados são ídolos sexuais.
Na magia, esses ídolos são planejados especialmente para invocar fortes desejos
sexuais e fertilidade. Em termos simples, são talismãs ou dispositivos mágicos para
aumentar a luxúria! Evidentemente, a última coisa que um adolescente precisa é de
mais luxúria!
Ele ou ela já tem um corpo cheio de hormônios em fúria, e está envolvido por
uma cultura cheia de imagens sexuais, e vídeos e música pornográficos. Ter um pai
que traga para casa influências espirituais da Loja que aumentem a luxúria é como
colocar gasolina em uma labareda que já está se propagando! As influências lascivas
dos principados maçônicos são assombrosamente fortes. Até mesmo muitos adultos
não conseguem resisti-las, e com certeza é pedir demais de nossos adolescentes
imaturos.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 124

Como podemos esperar que nossos filhos esperem até o casamento se nosso
envolvimento com uma religião de antigos mistérios abriu as comportas da cobiça
para nossas casas?
Como nós, pais, podemos esperar que nossos filhos respeitem a autoridade, e
honrem a Palavra de Deus e seus ensinos, quando os recusamos a obedecê-la? Filhos
têm um faro fino para a hipocrisia, e se eles conhecem algo de suas Bíblias, facilmente
verão que o papai não deveria estar escorregando para a reunião da Loja em cada noite
de segunda-feira. Suas ações falarão mais alto que suas palavras.
Adicionalmente, apesar de que a maioria das crianças provavelmente não saberá
muita coisa sobre a maçonaria com que seu pai e/ou sua mãe está envolvido, ao fato de
que seus pais são membros do "maior conciliábulo do mundo" traz o pecado da
bruxaria para casa. A Bíblia nos ensina: ... rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a
obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar (I Samuel 15:23).
Pais admiram-se por seus filhos serem rebeldes, porém estão fora da vontade de
Deus ao estarem na Loja. A rebeldia dos pais simplesmente vai passar, como por um
coador, para os filhos, e especialmente durante sua adolescência, pode rebentar uma
explosão de anarquia!

OS PECADOS DOS PAIS...

Há uma propaganda na TV que mostra um pai criticando seu filho que está
usando drogas, só para descobrir que seu filho conheceu as drogas observando seus
pais. O anunciante funestamente enuncia: "Pais que usam drogas têm filhos que usam
drogas." É igualmente fácil dizer: "Pais que cometem idolatria têm filhos que
cometem idolatria".
Muitos comentaristas têm observado o aumento dramático das seguintes práticas
entre adolescentes no último par de gerações:
1) Sexo pré-marital 2) Aborto
3) Uso ilegal de drogas 4) Enlamear-se no ocultismo e no satanismo

Seria simplista responsabilizar uma só coisa por todos esses fenômenos. Eles
estão interrelacionados. Considere o fato de que todos estes pecados dos adolescentes
(e eles são pecados) estão diretamente vinculados à franco-maçonaria.

1) Sexo pré-marital
Como já mencionado, a maçonaria é uma seita que promove, pela sua influência
espiritual, os apetites carnais. Não é de se admirar que filhos de cristãos tenham
começado a experimentar o sexo ilícito enquanto seus pais participavam do grande
aumento no número de membros da maçonaria, na década de sessenta.

2) Aborto
Isso é sacrifício de crianças. Foi "esterilizado" e vestido com roupa de médico,
mas literalmente é uma mãe (de qualquer idade) colocando seu bebê num altar pagão
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 125

para ser morto. Não importa se o sumo-sacerdote sacrificante é um satanista vestido de


negro com uma adaga ou um médico de branco com sua máquina de sucção.
Nossos filhos abortado estão sendo sacrificados em altares aos "deuses" da
conveniência, "liberação sexual" e "direito à privacidade".
Que tem isso a ver com a maçonaria? O deus da Loja é Baal, ou Abadom, ou
qualquer outro deus pagão. Na Bíblia, um dos mais proeminentes de tais deuses é
Moloque. Tanto Moloque quanto Baal requerem sacrifícios humanos de seus devotos.
A Bíblia chama essa prática detestável de 'dar seus filhos a Moloque' (Levítico 20:2)
ou 'dedicar a descendência a Moloque' (Levítico 18:21). Isso era uma injúria capital! É
assim que os antigos cultos de mistério adoravam, de acordo com a Bíblia e os
historiadores seculares.1
Se o pai de uma moça ajoelhou-se e jurou obediência a um deus como Baal ou
Moloque (mesmo que sem conhecimento disso), deveria surpreender-se de que sua
filha acha fácil, ou até mesmo necessário, oferecer seu bebê de acordo com a liturgia
maligna daquele deus? Isso é algo a considerar em meio a nossa cruzada piedosa pelos
direitos do que ainda não nasceu.
Estamos lutando em todas as batalhas jurídicas nos tribunais e na mídia e nas ruas
em frente das clínicas de aborto, e aí perdemos a guerra porque temos aberto nossas
casas e famílias ao homem forte de Moloque ingressando em sua Loja?
Talvez se a maçonaria fosse atirada para fora de nossas igrejas e lares, nossas
filhas não achariam tão fácil considerar o aborto. Precisamos combater primeiro e
principalmente esses baluartes espirituais, e a franco-maçonaria é um dos maiores
(Efésios 6:12)!

3) Uso ilegal de drogas


A feitiçaria e as drogas caminham juntas como a fumaça e o fogo do provérbio –
você não consegue ter um sem o outro. Os primeiros traficantes de droga foram os
feiticeiros, e uma parte importante dos antigos cultos de mistério era a ingestão de
drogas alucinógenas.2
Não devemos nos surpreender que os filhos dos que se envolvem com a
maçonaria sejam suscetíveis às drogas. O "portal" foi aberto pelo envolvimento do seu
pessoal na Loja, mesmo se os seus jamais tocaram numa droga. Lembre-se de que
crianças, e mesmo adolescentes, são muito mais frágeis espiritualmente do que seus
pais, e os desejos que os pais podem resistir podem ser compelentes demais para um
jovem.

4) Enlamear-se no ocultismo e no satanismo


Se os pais de uma criança estão "em jugo desigual" (II Cor. 6:14) numa associação
fraternal com uma organização mundial que tem milhares de feiticeiros e satanistas, essa criança
estará aberta ao canto de sereia do ocultismo.
Através da franco-maçonaria, os tentáculos da feitiçaria penetram profundamente
em milhares de homens e suas famílias. É o cavalo de Tróia do protestantismo
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 126

contemporâneo, que transformou muitas das principais igrejas bem-estabelecidas em


mortos petrificados.

DETENDO A JAMANTA!

Satanás é um estrategista astuto demais para pôr todos os seus ovos de serpente
numa só cesta. Ele lançou um assalto com diversas garras contra nossos jovens – TV,
música rock, secularismo nas escolas, drogas etc. Mas o primeiro passo que ele teve de
concluir foi emporcalhar o ninho da Igreja cristã, trazendo a maçonaria para dentro
dela.
Apesar de que a atividade da Loja está minguando em muitos lugares, o ímpeto
espiritual vil criado pelo envolvimento espiritual dos pais e avôs na franco-maçonaria
está em movimento, como uma bola de neve de pecado.
Como uma jamanta desgovernada, essa corrente da religião de mistérios pagãos
atrai a si mesma todos os córregos vizinhos de ocultismo, MTV, drogas e vídeos com
cenas violentas, até mover-se pesadamente sob seu próprio poder, esmagando toda
uma geração de crianças sob seu peso maligno!
Só o poder da Cruz pode pará-la! Nada senão o Sangue de Jesus pode fazer parar
a jamanta da corrupção! Mas com ele precisa vir verdadeiro quebrantamento e
arrependimento de coração! Com ele precisa vir uma disposição de renunciar à
maçonaria pelo mal que ela é, a despeito de todo o seu embelezamento cosmético.
Com ele precisa vir um desejo genuíno de obedecer ao "retirai-vos do meio deles,
separai-vos", não importando o que amigos, família ou sócios nos negócios possam
dizer.
Se o cristão maçom ama sua família, e mais importante ainda, se ele ama de
verdade a Jesus Cristo, ele estará desejoso de deixar de lado as "obras infrutíferas das
trevas" (Efésios 5:11), não importa quão encantadoras possam ser. Ele vai querer
chamar o pecado pelo seu nome.
Só fazendo assim, e seguindo o procedimento sugerido no último capítulo para
renunciar às práticas da maçonaria diante do Senhor e por renunciar legalmente ao
estado de membro da maçonaria, ele estará apto a parar a jamanta do mal.
Jesus pode romper os grilhões do pecado e da morte que prendem o cristão
maçom na Loja, mas ele deve arrepender-se e confessar ao Senhor. Só então o ímpeto
que ameaça a ele, sua família e sua igreja pode ser freado e detido impotente.
Infelizmente, o cristão maçom terá que calcular "o custo" (Lucas 14:28). Eu seria
menos que honesto se não mencionasse que a ira da Loja pode ser enorme e
assustadora. Carreiras foram arruinadas, reputações destruídas e até mesmo lares ou
empresas queimados até o chão por maçons irados porque seu "brinquedo" foi
criticado. Ocorrem até ameaças de morte.
Isso mostra quão profundamente as fontes do Enganador perfuraram os corações
dos servos da franco-maçonaria.
Esses atos violentos são raros, mas podem ocorrer. Não seria a primeira vez que
um crente em Jesus sofreu perseguição ou martírio por causa do seu testemunho. Um
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 127

verdadeiro escravo ligado a Jesus Cristo precisa contar toda a maçonaria como
"refugo" (Filipenses 3:8), comparada com a alegria ilimitada de servir a Ele!
... todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (II
Timóteo 3:12).
O maçom recentemente liberto precisa buscar apoio em orações e receber
discipulado de homens de Deus que tenham um verdadeiro coração de pastor! Ele
precisa olhar para Jesus, mas também estar ciente do mal que a Loja pode operar
naqueles que ele mais ama. Ele precisa, pelo poder e autoridade de Jesus, esmagar os
brinquedos demoníacos da Loja debaixo dos seus pés e 'esquecendo das coisas que
para trás ficam e avançando para as que diante estão', precisa prosseguir para o alvo,
para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filip. 3:13-14).

COMO PROTEGER A SUA FAMÍLIA

Por todo este livro, você viu um quadro sinistro da devastação que a maçonaria
criou dentro do lar e da igreja cristã.
Você viu como o envolvimento dos pais, especialmente do pai, na adoração de
Baal que é a Loja, pode gerar fortalezas do mal e da rebeldia no lar, a despeito dos
melhores esforços dos pais de manterem padrões cristãos.
Jesus Cristo oferece uma solução simples para esses problemas através da Sua
Cruz e do sangue derramado. No entanto, os cristãos envolvidos com a maçonaria
devem desejar estender a mão para Jesus.
Devem confessar a maçonaria como um pecado, renunciá-la e tê-la fora de suas
vidas e das vidas da sua família. Só então podem resistir com confiança à atividade de
Satanás contra eles e aqueles que eles mais amam.
A vasta maioria dos maçons não tem idéia do perigo ao qual foram expostos. São
vítimas. Não sabem que os símbolos da Loja que usam com tanto orgulho são ídolos
da luxúria. Eles foram deliberadamente enganados pelos que estão nos níveis mais
altos da Arte. Todavia, isso não os desculpa. Oséias 4:6 ainda aplica-se.
Se você beber um refrigerante com veneno, ele o matará, mesmo se você não
souber que o veneno estava ali. Se um bebê, ignorante da lei da gravidade, engatinhar
para fora de um sofá, cairá com um baque dissonante no chão. Essas realidades, que
todos aceitam, são baseadas em leis criadas pelo Senhor. A ignorância dessas leis não
protege alguém das conseqüências da sua violação.
A ignorância do veneno espiritual da maçonaria não protege o maçom ou a sua
família dos julgamentos de Deus, ou dos tapas de Satanás. Entretanto, pessoas que
aceitam as leis da gravidade como sólidas e invioláveis descuidam de perceber que o
mesmo Deus que planejou aquelas leis também planejou leis espirituais que são
exatamente tão poderosas e exatamente tão difíceis de evitar.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 128

A lei de Deus com respeito ao pecado (qualquer pecado) na vida de um cristão é


simples. O apóstolo João diz:
Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que
Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele
e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém andarmos na
luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus,
seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a
nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (I
João 1:5-9).
A maçonaria, exatamente como qualquer outro pecado, necessita ser confessada.
Deve haver arrependimento, e as oportunidades para retornar ao pecado devem ser
fechadas. Isso significa que o maçom que é cristão deve renunciar formalmente à
ordem maçônica e a todas as organizações associadas por meio de uma carta escrita.

TENHO QUE RENUNCIAR?

Alguns questionam porque este passo é necessário, e perguntam: "Não basta ir a


Deus com arrependimento? Por que eu tenho de renunciar formalmente?" Isso é em
parte uma questão de coração, mas também é uma questão de não dar ao diabo lugar
em nossas vidas (Efésios 4:27).
Se um cristão estava combatendo o alcoolismo, teríamos dificuldade em pensar
que seu arrependimento foi genuíno se ele mantém garrafas de uísque escondidas por
toda a casa. Se um cristão teve um problema com a pornografia e arrependeu-se dele,
poderíamos duvidar da sua sinceridade ou da sua fé se descobríssemos que ele ainda
tem revistas sujas no seu quarto. É como dizer no seu coração:
Estou pedindo ao Senhor que me perdoe, e que me ajude a ficar longe deste pecado,
mas somente para a possibilidade de Ele não conseguir, estou pegando este par de
revistas Playboy para ir agüentando este período difícil.
Isso mostra falta de verdadeira fé no poder redentor que Jesus tem de
verdadeiramente libertar alguém. O conselho da Bíblia é destruir todos os livros e
artefatos maçônicos (aventais, anéis, chapéus de Fez, etc.) ou, no caso de livros, talvez
doá-los para ministérios respeitáveis de pesquisa. – Veja Atos 19:18-20.
Satanás é o acusador dos irmãos (Apocalipse 12:10). Se você mantiver-se
legalmente como membro da Loja, mesmo se por anos você não entrar num templo
maçônico, ele pode usar isso para atacá-lo, e destruir o seu testemunho. Ele pode
sussurrar:
Você não está realmente livre da maçonaria. Você ainda está nos livros. Que tipo de
cristão você é?
Ele pode também tentar e conseguir que você retorne para a Loja, só para ver os
velhos amigos.
Mais significante ainda é que Satanás pode usar essa conexão legal entre você e a
Loja para atacar sua família. Quando você, como ex-maçom, orar pela proteção do
sangue de Jesus sobre a sua esposa e seus filhos, Satanás pode comparecer diante do
trono de Deus acusando-o. Ele poderá verazmente dizer:
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 129

Esse homem não se arrependeu de verdade. Ainda tenho o direito de atribular sua
casa, visto que ele ainda está ligado legalmente com a minha Loja. Ele ainda me serve.
É por essa razão que as orações sinceras de muitos cristãos são rebatidas pelo
teto. Satanás é o legalista supremo, e a sua mente é como uma armadilha de aço!
Pense nele como o promotor mais persistente do mundo. Se ele puder encontrar a
menor brechinha pela qual possa atacar um cristão, ele atacará. Reter sua posição de
membro na Loja lhe provê exatamente essa brecha.

A INIQÜIDADE DOS PAIS

A franco-maçonaria não é apenas um pecado qualquer. É um pecado de idolatria!


É a adoração, consciente ou inconscientemente, de deuses falsos – deuses que foram
adorados por feiticeiros e pagãos por milhares de anos. Por causa do caráter especial
deste pecado, ele merece uma cláusula especial nos Dez Mandamentos. O Senhor
ordenou:
Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima
nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem
lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade
dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem (Êxodo
20:4-5).
Perceba que, no caso da idolatria, a iniqüidade dos pais é visitada nos filhos, até
nos bisnetos! Que armadilha terrível o Enganador deixou para o maçom. Não só ele
está em dificuldades espirituais, mas a menos que se arrependa e peça a intervenção do
sangue de Jesus, sua posteridade também será oprimida!
Muitas vezes pessoas têm vindo até nós para aconselhamento, incapazes de entender
porque estão tendo tal problema ao andar com o Senhor. Sendo questionadas,
freqüentemente emerge que há um pai ou avô que esteve envolvido com a maçonaria. É
difícil uma família nos Estados Unidos que está livre desta praga miserável nas quatro
gerações anteriores!
Outra maldição que se apega às gerações e que pode assediar os crentes é a
maldição das dez gerações de Deuteronômio 23:2. Deus ordena que uma pessoa de
nascimento ilegítimo deva ser mantida fora da congregação do Senhor, ela e seus
ancestrais por dez gerações! Isso não afeta a salvação de uma pessoa, mas pode
impedir alguma vitória no seu andar com o Senhor.
Poucas pessoas podem traçar sua genealogia até dez gerações atrás, e a natureza
humana sendo do jeito que é, em algum lugar naquelas dez gerações pode ter havido
um ancestral nascido fora do matrimônio. Não pode ser prejudicial pedir ao Senhor
para purificar a linhagem familiar daquele anátema. Basta uma breve oração!
É excitante ver o alívio e a paz nas suas faces quando tão-somente vão ao seu
doce Senhor Jesus em oração e pedem-Lhe para perdoar e purificar tais maldições que
seguem as gerações. Em minutos, têm uma nova alegria em seus corações! Uma porta
enorme foi batida na face de Satanás, e ele não poderá mais aborrecê-los e as suas
famílias!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 130

Pecados que assediam e problemas de saúde freqüentemente desaparecem com


essa confissão. É de fato surpreendente ver Satanás fugindo rapidamente como um
gato escaldado diante do sangue de Jesus; quando ele não tem mais o direito legal de
permanecer.
Algumas pessoas podem achar estranho confessar os pecados de seus ancestrais.
Isso é bíblico? O Salmo 106:6-7; Neemias 9:2-3 e Daniel 9:5-6 contém cada qual
poderosas orações de confissão nas quais lamenta-se também o pecado dos
antepassados. Obviamente Neemias e Daniel levaram muito a sério esse mandamento.

LEI OU GRAÇA?

Pode se protestar: – Isso é coisa do Antigo Testamento. Não estamos debaixo da


lei, mas debaixo da graça.
Para o cristão, isso é verdade em sentido espiritual. Nada disso afeta a salvação
da pessoa. Os cristãos que estão em servidão à maçonaria ou sob uma maldição de
geração irão para o céu quando morrerem. Seus espíritos foram regenerados!
Não obstante, Satanás vai fazer o máximo que puder para tornar miserável a sua
jornada pela vida. Alguns dos cristãos mais "triunfalistas" se esquecem de que vivemos
com um pé no Reino dos Céus e um pé no mundo caído, onde a Lei ainda domina
sobre os nossos corpos físicos e espirituais.
Se fosse de outro modo, os cristãos não morreriam nem adoeceriam. As mulheres
cristãs não teriam dores no parto. Os fazendeiros cristãos não teriam que contender
com espinhos e abrolhos.
Apesar de que o cristão está sentado com Jesus nos lugares celestiais (Efésios
2:6) durante esta vida, seu corpo e seu espírito estão muito vinculados com a terra.
A Lei ainda pode ter lugar em nossos membros locais, especialmente se há um
pecado não confessado! A maioria dos ataques contra as famílias dos maçons são de
natureza física ou espiritual (emocional, mental ou volitiva). Doença, filhos rebeldes,
desordens mentais e drogas, tudo isso inferniza a família que tem nas suas veias a
maçonaria. Se o envolvimento com a maçonaria pode no final custar a vida eterna do
maçom é uma questão terrível demais até mesmo para se meditar sobre ela.
Eu gostaria de não pensar que seja assim. Contudo, ele está certamente tentando a
ira de Deus, ajoelhando-se nos altares de Baal e fritando seu tempo no serviço de
algum outro Venerável Mestre.
O décimo capítulo de Hebreus contém advertências que geram calafrios naqueles
que acham que podem tentar a misericórdia de Deus. O versículo 31 diz: "Horrível
cousa é cair nas mãos do Deus vivo."
Se essa doutrina não faz sentido para você, encorajo-o a verificá-la na Palavra e
evitar todas as noções pré-concebidas (Atos 17:11). Nos anos de oração com as
famílias maçônicas para a libertação dessas maldições, temos visto testemunhos
maravilhosos do poder de Jesus de salvar até o mais distante!
Os princípios bíblicos são perigosamente ignorados pela família envolvida com a
maçonaria! Aceite o que o Senhor diz em Sua Palavra, mesmo se isso sacudir um
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 131

pouco a sua gaiola espiritual. Você não tem nada a perder, a não ser seus esquadros e
compassos!

DE VOLTA AO TRABALHO

Tendo deixado o alicerce, consideremos o poder da cruz e do sangue de Cristo


que pode ser aplicado aos rudimentos fracos e pobres da Loja.
Se você é um maçom que não tem a certeza de ser salvo pelo sangue de Jesus,
veja as instruções do final deste capítulo.
Se você é um cristão maçom nascido de novo, eis o que precisa fazer. Isso é uma
lista para rápida verificação. Exemplos de orações aparecem no Apêndice I.
Primeiro, peça ao Senhor para perdoá-lo do pecado da maçonaria. Você precisa
renunciar à Loja diante dEle em oração como um sistema religioso falso e pedir a
ajuda do Espírito Santo para nunca voltar a ela.
Segundo, peça a Deus para cortar todos os laços de gerações entre você e os seus
ancestrais maçônicos, e todos os grilhões entre você e os seus netos e bisnetos (se
houver), e purificar todas essas ligações no nome de Jesus Cristo.
Achamos que é de ajuda selar essas orações com uma simples unção com óleo
sobre a testa da pessoa que renuncia a essas coisas e/ou sobre membros da família,
como um sinal da reconsagração ou de se selar novamente seus corpos, almas e
espíritos como Templos purificados do Espírito Santo e a você como um servo do
Deus vivo e verdadeiro (Tiago 5:13-14; Apocalipse 7:3).
Terceiro, destrua ou desfaça-se de todos os paramentos maçônicos que tiver em
casa. Aventais, chapéus de Fez, livros e todos os outros combustíveis devem ser
queimados. Jóias devem ser destruídas ou, se extremamente valiosas, derretidas e
refundidas. Trataremos disto depois.
Quarto, escreva uma carta para a sua Loja Azul e todos os outros corpos
maçônicos dos quais é membro, pedindo que seu nome seja removido completamente
do rol de membros. A carta deve ser bondosa e breve, mas não ofenderia compartilhar
os motivos pelos quais está fazendo isto. Um exemplo de carta de desligamento é
incluído no Apêndice II.
Quinto, se o seu envolvimento com a maçonaria foi notável ou muito público
(por exemplo, se você foi um Mestre de Loja ou um oficial da Grande Loja), o que
pode trazer escândalo para a causa de Cristo, pode ser necessário que você faça uma
declaração pública de arrependimento na sua igreja. Busque a orientação do seu pastor
quanto a isso (a menos, é claro, que o seu pastor seja ele mesmo maçom!).
Se a sua esposa ou filhos foram ativos em organizações maçônicas como a
Ordem da Estrela do Oriente, DeMolay ou Filhas de Jó, precisam dar eles mesmos
passos similares. Isso leva a outra área com a qual se deve tratar.

O ELO ESPIRITUAL
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 132

"Elos espirituais" são vínculos formados por associações íntimas com pessoas
que amamos, especialmente a intimidade sexual. Deus ordenou que a aliança do
casamento unisse os dois em "uma carne".
Originalmente não havia o conceito de um sacerdote ou de um rabino
abençoando um casamento. O próprio ato da relação sexual constituía um casamento.
A Bíblia diz-nos que foi assim que os patriarcas casaram-se (Gênesis 24:67; 29:23).
Isso significa que a intimidade com uma pessoa cria o vínculo de um pacto. Eles
se tornam uma só carne. Dali em diante, o que quer que aconteça com um parceiro
pode vazar para o outro. Isso pode nem sempre acontecer, mas também pode
acontecer. Se um marido está envolvido com a maçonaria, a escravidão que ele
experimenta na Loja provavelmente infiltra-se na esposa e lhe rouba muitas vitórias
espirituais.
Por causa do princípio de autoridade, supõe-se que um marido seja uma proteção
espiritual. Todavia, ao permitir que a maçonaria torne imundo seu "ninho" espiritual,
ele traz maldições sobre o lar, ao invés de bênçãos.
Se o marido devido ao envolvimento maçônico, permitiu o acesso dos demônios
à sua alma, esses demônios podem vir por meio dele para sua esposa, a menos que ela
rompa aqueles elos espirituais iníquos através da oração.
Mesmo arriscando-me a ser grotesco, podemos dizer que a escravidão e ingresso
de demônios são as formas terminais de uma doença venérea, AIDS espiritual se
preferir. Até que o marido (ou esposa, se ela é que está envolvida com a maçonaria)
desligue-se completamente da Loja, é possível que a intimidade conjugal possa reabrir
os portais da escravidão e do acesso demoníaco.
Infelizmente, algumas formas de maçonaria envolvem um uso pelo menos
recreativo (quando não ritualizado) de prostitutas.
Os membros do Santuário são especialmente notados por essa prática maligna.
Tanto marido quanto esposas precisam perceber que a razão pela qual o Senhor guarda
e protege a castidade conjugal tão cuidadosamente é que o envolvimento em qualquer
relacionamento adúltero traz consigo escravidão.
O esposo infiel pode trazer espíritos demoníacos para casa consigo das
convenções do Santuário e afligir sua esposa espiritualmente mais sensível com um
tormento inimaginável quando ajuntarem-se novamente no leito conjugal (I Coríntios
6:15-17).
A infidelidade no casamento não apenas traz consigo o perigo de doença física,
mas também das trevas espirituais. Tivemos de orar com várias esposas dos membros
do Santuário para que obtivessem livramento de opressão demoníaca, a despeito do
fato de que essas mulheres estavam fazendo tudo que podiam para viver para o Senhor
Jesus.
Isso é trágico, especialmente visto que pode ser parado pelo arrependimento por
parte do que está em pecado, e por purificar os vínculos da aliança entre os cônjuges
pelo sangue de Jesus.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 133

E QUE DIZER DE TODAS AQUELAS JÓIAS?

Quando discutimos a destruição dos paramentos maçônicos, o choro começou


imediatamente em alguns lados. As jóias maçônicas podem ser um tanto valiosas, visto
que a franco-maçonaria freqüentemente atrai os ricos e poderosos. Um grande número
de diamantes e/ou pedras preciosas, e anéis de ouro de bom tamanho freqüentemente
estão entre as jóias que devem ser destruídas.
O ideal seria a destruição total. Isso asseguraria que o mal espiritual neles não
passaria para alguma outra pessoa que de nada suspeitasse. Creio que Deus honraria
tal sacrifício de fidelidade e obediência de formas maravilhosas.
Eu pessoalmente, quando fui salvo, tinha livros esotéricos e paramentos rituais
que custavam mais de 3.800 dólares. Dentro de poucas semanas, o Espírito Santo não
me deu paz até que me desfiz deles. Após algum tempo no telefone, encontrei um
pastor que quis me ajudar a queimar ou destruir tudo!
O que é maravilhoso é que, três anos depois, passei para o ministério de
evangelismo das seitas. Para o trabalho de escrever e pesquisar que eu fazia, precisava
de alguns dos materiais raros que eu destruíra.
Eu orei e entreguei o assunto ao Senhor. Dentro de um mês, minha esposa e eu
conduzimos um ex-companheiro na bruxaria ao Senhor, e dentro de poucas semanas
ele levou outro mago a Jesus.
Isso motivou uma reação em cadeia, e ele apresentou-se à minha porta um dia
antes de sairmos para o ministério de tempo integral com um baú cheio de livros
esotéricos de cada um deles. Louvado seja Deus pela Sua fidelidade! O Senhor
respondeu a minha oração e restaurou cerca de 90% do que eu havia queimado, agora
que eu estava no ministério de tempo integral e maduro o bastante para usá-lo.
Conto essa história só para mostrar como Deus se agrada de abençoar aqueles
que não têm medo de ir ao extremo da fé para servi-Lo.
A destruição em grande escala de jóias pode ser mais do que algumas famílias de
maçons (ou carteiras) podem suportar, e pode haver outra opção. Isso envolve ou
derreter a jóia, ou remover todas as marcas maçônicas dela. Algumas pessoas fizeram
um joalheiro fazer um novo acabamento ou refundir seus anéis maçônicos, talvez com
um símbolo cristão. Pode ser uma opção, especialmente se o anel custa muito ou se
tem pedras preciosas nele.
Biblicamente, isso seria 'despojar os egípcios' (Êxodo 3:22). Os israelitas
receberam muitas jóias dos egípcios quando deixaram Gósen, e grande parte delas
provavelmente era idólatra, considerando a religião do Egito. A vasta maioria do ouro
foi derretido ou batido, convertendo-se nos próprios componentes da arca da aliança,
do candelabro e de outras coisas sagradas do tabernáculo no deserto.
Se você escolher retrabalhar a jóia, simplesmente ore sobre o anel, unja-o com
óleo e abençoe-o após ter sido feito o novo acabamento, e dedique-o ao Senhor, como
foi feito em Israel.
Se essa não for uma opção prática ou viável, e a única alternativa for vender as
jóias, isso cumpre seu objetivo número um, que é ter as coisas fora de casa. Não é o
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 134

melhor arranjo, mas ainda estaria honrando a Deus. Eu oraria sobre os materiais e
suplicaria o sangue de Jesus sobre eles, e amarraria todos os espíritos maçônicos antes
de entregá-la aos novos proprietários.
Você pode considerar dar os rendimentos da venda para alguma organização
missionária cristã de confiança, e certamente deve entregar o dízimo dos valores.
Mesmo agora que estou concluindo este capítulo, recebi um relato maravilhoso
de uma mãe que veio até nós buscando aconselhamento. Seu filho, que é cristão,
ultimamente estava com problemas no seu caminhar cristão.
Ele também sentia-se constrangido no seu quarto. Seu avô havia sido um membro
do Santuário, e na ocasião da sua morte, tinha dado sua fez ao seu neto, que estava
montando uma formidável coleção de chapéus. O garoto valorizou a fez como o
legado de um tesouro por parte de seu avô, bem como pela sua beleza exótica.
Sua mamãe o trouxe ao nosso escritório. Ao descobrir a natureza maligna da fez,
sua resposta foi realmente nobre! Quando aprendeu que deveria ser destruída,
perguntou se ele mesmo poderia fazê-lo. Tomamos os passos precedentes e com uma
marreta ele espatifou todas as jóias dela, incluindo o crescente islâmico e a cimitarra, e
então deu-nos para ser queimada.
Um mês ou dois mais tarde, a mãe nos informou que seu filho tinha agora uma
paz inacreditável no seu quarto, e seu caminhar com Jesus havia decolado de uma
forma inacreditável! Deus abençoou o sacrifício sincero desse jovem, e abençoará
também o seu.
Estes são princípios espirituais genuínos, e se os ignorarmos será para nosso
próprio perigo, e para perigo daqueles que amamos!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 135

COMBATENDO O INIMIGO

Apesar de que devemos primeiro purificar nossos lares do mal da maçonaria,


para aqueles que preocupam-se com a oração pela comunidade e pela nação, há outra
frente de batalha que precisamos discutir.
Como a maioria dos crentes sabe, uma das obrigações mais importantes do
cristão é orar pelos seus governantes (I Timóteo 2:1-2).
Surge uma outra questão quando oramos intercedendo por nossos líderes. Muitos
advogados, juízes e políticos são franco-maçons. Alguns dos senadores mais
poderosos, congressistas e juízes da suprema corte são maçons.
Adicionalmente, a maior parte dos edifícios públicos nos Estados Unidos, tanto
os de Washington, D.C., quanto os de muitas assembléias legislativas estaduais, têm
pedras fundamentais que foram "dedicadas" por maçons. Isso eqüivale a uma maldição
luciferiana!
Muitos cristãos estão perplexos com os "sinais duplos" que recebem de políticos
e até de professores cristãos. Freqüentemente nos é dito que tal-e-tal político é um
"grande homem de Deus" ou um "cristão firme", contudo ele está sempre
curiosamente ausente das votações. Admite-se que os políticos tenham compromissos,
mais ainda parece que há duas agendas operando em muitas ocasiões.
Semelhantemente, apesar de que muitos líderes cristãos falaram que os Estados
Unidos é uma "nação cristã" e sobre a fé que os fundadores da nação tinham em Deus,
parte disso é errôneo. Muitos dos fundadores dos Estados Unidos e primeiros heróis
foram franco-maçons, incluindo Jefferson, Franklin, Washington, John Paul Jones,
Paul Revere e (curiosamente) Benedict Arnold.
Alguns desses, como Franklin e Jefferson, também foram deístas e/ou ocultistas.
Franklin pertenceu ao satânico "Clube do Inferno", de Londres, uma sociedade
satânica. Afirma-se que Jefferson foi rosacruz. Apesar de ser um homem brilhante,
Jefferson retirou pedaços da sua Bíblia, até que criou a celebrada Bíblia de Jefferson,
que removeu todas as referências ao pecado, à expiação e à divindade de Jesus Cristo.
Dificilmente pode-se chamar tal homem de cristão!
É interessante notar, todavia, que apesar de toda a propaganda com que os
maçons tentam forçar o envolvimento de George Washington com a Loja, parece que,
na verdade, seu compromisso foi mínimo. Apesar de que incontáveis folhetos
maçônicos têm o retrato de Washington presidindo uma Grande Loja com todos os
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 136

paramentos, esse quadro tem tanta verdade quanto a estória do pequeno George com a
cerejeira!
Washington, que de acordo com todos os relatos era um cristão, na verdade não
teve paciência com a Loja, e aparentemente teve um envolvimento muito pequeno
com ela após seu ingresso em 1752. De fato, Washington escreveu para o Rev. G. W.
Snyder em 1798 que, longe de "presidir sobre as Lojas inglesas nesse país",
Washington não havia estado numa Loja maçônica "mais do que uma ou duas vezes
nos últimos trinta anos".2 O envolvimento de Washington com a Loja foi grandemente
exagerado pelos maçons ansiosos de aproveitar sua reputação.

ESAÚ E JACÓ

Quando o Novo Mundo foi descoberto, os Europeus chegaram para as colônias


com duas visões diferentes para essa nova terra. Os puritanos e outros vieram
buscando a liberdade religiosa e visavam uma chance de estabelecer uma civilização
baseada na Bíblia.
Mas outros viram a América como a "Nova Atlântida", um lugar onde o
ocultismo poderia prosperar sem que o cristianismo pudesse inibi-lo. Muito antes de
1776, foi fundada uma colônia de rosacruzes em Ephrata, Pensilvânia! A América
colonial estava cheia de grupos ocultistas, e tanto a bruxaria quanto a franco-maçonaria
chegaram cedo pelos navios!
Quase como no nascimento de Esaú e Jacó, desde o nascimento da América tem
havido uma luta entre duas forças, desde "o útero". A América nasceu do difícil
acordo entre o cristianismo, por um lado, e o ocultismo, pelo outro. Essa tensão existe
até hoje.
Muitos políticos "cristãos", incluindo senadores conservadores populares como
Jesse Helms, Strom Thurmond e Robert Dole são maçons do 33° grau, e muitos
políticos menos conhecidos, atuais ou do passado, como os senadores Nunn, McClure,
Stennis, Hatfield, Johnston, Burdick, Glenn, Hollings, Bentsen, Stafford Grassley,
Specter e Simpson, e os congressistas Jim Wright, Don Edwards, Claude Pepper, Dan
Glickman, William Ford e Trent Lott são maçons!3
O ex-presidente Gerald Ford era 33° grau, como foi o Gen. Douglas MacArthur.
Outros presidentes que foram maçons incluem Buchanan, Garfield, Harding, Jackson,
McKinley, Monroe, Polk, Teddy Roosevelt, Franklin Roosevelt, Taft e Truman.4 Davy
Crockett e Sam Houston também foram maçons.
Quando eu era maçom (1975-1984), era de conhecimento comum entre todos os
meus irmãos da Loja que George Bush tinha o grau 33. Todavia, atualmente seu
escritório enviou uma carta declarando que o presidente "não é" maçom. Não se diz
que ele nunca foi maçom, e ele pode ter se desligado só para evitar conflitos com o
Direito Religioso.
Celebridades cristãs como Roy Rogers, Burl Ives e Norman Vincent Peale
também são do 33° grau! Ronald Reagan, por muito tempo um apreciador do Direito
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 137

Religioso, foi feito maçom enquanto na Casa Branca. Posteriormente ele envolveu-se
na prática da astrologia e carrega consigo a pata de um coelho sortudo!
Não negamos a sinceridade da fé desses homens, mas ou eles foram enganados
ou escolheram fazer o "pacto com o diabo" para alcançar os corredores do poder. Eles
podem ter percebido que poucos políticos podem atingir a proeminência hoje sem
dobrar os joelhos para Baal na Loja maçônica. Este é um motivo pelo qual devemos
orar desesperadamente pelos nossos líderes!
Também é vital contrabalançar essa lista de "heróis", maçons, tanto do presente
quanto do passado, com os homens de fé cristãos e os da história americana dos quais
ficou registrado que condenaram a Loja. Estes incluem Charles Finney (um ex-
maçom), Dwight Moody, R. A. Torrey, Billy Sunday, John R. Rice (um ex-maçom),
John Quincy Adams e Ulisses S. Grant.

UM CANAL PARA “O CRISTO”

Uma das manifestações mais freqüentes dessa batalha espiritual é a aliança muito
evidente entre o movimento da Nova Era e os franco-maçons.
A maior parte dos cristãos entende algo sobre a Nova Era, que é uma mistura de
hinduísmo, psicologia e gnosticismo. Apesar de que conceitos da Nova Era têm
circulado desde o Jardim do Éden, a origem da atual manifestação destas crenças pode
ser traçada na Sociedade Teosófica e em suas ramificações, Alice Bailey e Lucis
Trust.
O movimento da Nova Era tornou-se uma mistura americana ímpar do hinduísmo
e do espiritismo "yuppieficado". Uma das suas doutrinas-chave é a vinda de um cristo,
chamado pela maioria dos líderes da Nova Era de Senhor Maitreya. Apesar de que não
podemos fazer uma análise extensa da Nova Era aqui, é importante entender que a
Nova Era ensina o seguinte:
1) Deus é uma força impessoal, não um Ser pessoal.
2) Todos estão destinados a tornarem-se deuses através da evolução espiritual.
3) Todos são filhos de Deus. Não é necessário nascer de novo.
4) "O Cristo" não é Jesus, mas o instrutor de Jesus, Maitreya.
5) Não há morte de verdade, só reencarnação.
6) Não há pecado, só o conceito hindu de karma.
7) Todas as religiões levam a Deus. Não há nenhum caminho verdadeiro para ele.
8) Religiões que ensinam que só há um único caminho para Deus (isto é, o
judaísmo e o cristianismo) são anti-evolucionárias e precisarão mudar sua
forma de pensar ou serem destruídas.
Obviamente isso é contrário à verdade bíblica, mas é muito aparentado com a
teologia genérica da maçonaria. Uma parte chave da luta pelas almas dos homens
nesta nação está ocorrendo em níveis subterrâneos através da conexão da Nova Era
com a maçonaria.
Adicionalmente, membros da Loja maçônica e da Nova Era estão se infiltrando
nas igrejas cristãs.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 138

Os atuais líderes do movimento da Nova Era estão dizendo que a maçonaria será
tanto o canal político como o espiritual pelo qual o "cristo" se manifestará. Uma carta
do Centro Tara, um dos principais grupos da Nova Era, afirma:
O movimento maçônico é um dos três canais principais pelos quais prossegue a
preparação para a Nova Era. Nele encontram-se discípulos dos Grandes que estão
persistentemente reunindo o ímpeto e irão em breve adentrar em sua tarefa designada.
A mesma carta cita Alice Bailey, uma antiga líder da Nova Era, como dizendo:
O movimento maçônico... atenderá a necessidade daqueles que podem e devem
exercer o poder. É o guardião da lei; é o lar dos mistérios e o lugar de iniciação. Detém em
seu simbolismo o ritual da Deidade, e o caminho de salvação é preservado pictoricamente
em seu trabalho. Os métodos da Deidade são demonstrados em seus templos, e sob o
Olho que Tudo Vê a obra pode ir adiante. É uma organização muito mais oculta do que se
pode perceber, e é planejada como a escola de treinamento para os vindouros ocultistas
avançados.6
Vemos que, através das Lojas, os líderes da Nova Era esperam influenciar não
apenas indivíduos, mas toda a consciência global!
Benjamim Creme, o "profeta" do seu Maitreya, e um dos mais famosos líderes da
Nova Era no mundo, escreveu:
Através da tradição maçônica e de certos grupos esotéricos, virá o processo da
iniciação. Nesta era vindoura milhões de pessoas receberão a primeira e a segunda
iniciação através dessas instituições transformadas e purificadas... As novas religiões irão
se manifestar, por exemplo, através de organizações como a franco-maçonaria. Na franco-
maçonaria encontra-se embebido o âmago do coração secreto dos mistérios ocultos –
envolto em número, metáfora e símbolo. Quando eles forem purificados... mostrarão ser
uma verdadeira herança oculta. Através das Ordens da maçonaria, o caminho das
iniciações será trilhado e será recebida a iniciação...7
Há milhões de maçons no mundo. Apesar de que só a ínfima fração destes
homens entende a verdadeira natureza espiritual da Loja, cada um deles tem se
ajoelhado no altar e se "plugado" na corrente maçônica – a "luz"!
Ao "levantar-se" (o que chamamos de batismo maçônico), eles foram enxertados
em Lúcifer. As forças da maçonaria foram profundamente embebidas na sua psique.
Podem ficar lá adormecidas por décadas em 99% dos maçons, como um vírus de
computador que espera para ser ativado. Mas quando esse falso cristo quiser, ele será
subitamente energizado.
Em sentido espiritual, todo maçom é como uma bomba-relógio esperando para
explodir. Eles não percebem, mas há dentro deles uma maquininha satânica fazendo
tique-taque, e ela tem uma agenda maligna.
Quando esse falso messias aparecer, irá esmurrar um botão psíquico, e todos os
maçons se apressarão a obedecer! Desde o pináculo da pirâmide maçônica, correntes
de poder maligno serão despejados para as fileiras, e cada maçom sentirá os propósitos
pérfidos do "Senhor" Maitreya agitando-se dentro dele.
Se isso soa absurdo, considere como, em muitas igrejas, Satanás já tem obtido
seus favores. Tenho falado em igrejas onde o pastor foi derrubado por maçons porque
ousou permanecer firme na verdade bíblica!
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 139

Estive em igrejas onde os membros maçônicos amavam mais a maçonaria do que


Jesus, onde eles desobedeciam seus pastores para seguir seu Venerável Mestre.
Esses homens são escravos totalmente devotados à Loja! Marcharão adiante
como peões para fazer as ofertas do seu novo mestre, mesmo se ele for um falso cristo.
Imagine se um de tais "peões" fosse o presidente dos Estados Unidos. Pelo menos 17
presidentes foram maçons, incluindo a maioria dos mais recentes.
Isso é uma guerra, e deve se combater com armas espirituais! Não ousaríamos
confiar nesses maçons e nas suas alegações de cristianismo. Podem ser cristãos, mas
têm dupla lealdade, quer saibam disso ou não. Um flautista lúgubre esconde-se dentro
deles, aguardando pacientemente para tocar uma música que abafará o que tenha
sobrado da voz do Espírito Santo. Precisamos orar pelos nossos líderes, especialmente
se soubermos que eles são maçons "cristãos"!

FICANDO NA BRECHA

Uma palavra sensata para os que intercedem é a passagem de Ezequiel 22:30-31:


Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante
mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei. Por isso, eu
derramei sobre eles a minha indignação, com o fogo do meu furor os consumi; fiz cair-lhes
sobre a cabeça o castigo do seu procedimento, diz o SENHOR Deus.
A imagem aqui é quase como a lenda do garotinho holandês com o seu dedo no
dique! Deus está procurando aqueles que irão se colocar em oração nas brechas, e irão
tapar os buracos nas paredes das nossas igrejas e do governo – buracos que foram
criados pelo pecado e pela idolatria.
Infelizmente, parece que ultimamente há mais fendas na parede do que
intercessores para ajudar a preenchê-las. Vemos nossa nação desabando em torno de
nós – imoralidade, doença, drogas e aborto. O Senhor está despejando a Sua
indignação sobre a terra.
Os cristãos precisam combater nas linhas de frente, no próprio campo do
inimigo! Precisamos arruinar as fortalezas do pecado e da descrença nas cidadelas do
poder. A franco-maçonaria é uma das maiores dessas fortalezas. Isso em parte ocorre
por causa da sua patente idolatria, e da sua conexão integral com a política.
Os cristãos precisam começar as operações militares contra os principados da
franco-maçonaria em sua área, e na terra como um todo.
Ed Decker enfatizou o problema dos edifícios dedicados com pedras angulares
maçônicas, no seu impressionante tratado Freemasonry, Satan's Door to America
(Franco-maçonaria, a Porta de Satanás para a América).8 Lá ele revela o fato de que
até mesmo as ruas de Washington, D.C., são dispostas em padrões maçônicos,
incluindo o esquadro, o compasso e o pentagrama invertido. Isso em adição aos
enormes ídolos maçônicos, como o monumento de Washington, o maior símbolo
fálico do mundo, ou o Pentágono – um descomunal talismã de guerra!
Aqueles que se preocupam com o movimento a favor da vida podem também
orar contra o homem forte da maçonaria que manifesta-se sobre o sacerdócio de vestes
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 140

negras da Suprema Corte, com alguns de seus membros indubitavelmente franco-


maçons. Se eles servem a deuses como Baal e Moloque, que requerem sacrifícios de
crianças, não é de se admirar que legislem de modo a permitir o assassinato de bebês
em larga escala.
Tanto nos níveis nacionais quanto locais, os cristãos que oram precisam
engalfinhar-se espiritualmente com os principados e as potestades maçônicas (Efésios
6:12).
Baphomet, Jah-Bal-On, Baal, Hiram Abif e Tubalcaim são principados
demoníacos chave que governam os trabalhos da maçonaria.
Precisa-se ter autoridade sobre eles no nome de Jesus para amarrar suas
influências em todas as áreas (Mateus 16:19; 18:18). Grupos de oração nas igrejas são
melhores ainda, por causa do número maior dos que oram de acordo (Mateus 18:20)!
Pode ser útil ir até os edifícios governamentais que geram maior preocupação e
marchar fisicamente em torno deles, cantando hinos sobre o sangue e reivindicando-os
para Jesus – novamente, quanto mais irmãos, maior a festa! Como filhos do Deus
vivente, podemos pedir que se apliquem as promessas de Deuteronômio 11:24, que
diz:
Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, desde o deserto, desde o Líbano, desde o
rio, o rio Eufrates, até ao mar ocidental, será vosso.
Encontre as pedras angulares (elas quase sempre estão no canto nordeste), pegue
um pouco de óleo, unja-as, requeira-as para Jesus e suplique o sangue sobre todo o
edifício (escola, agência de correio etc). Ore para que as fortalezas da maçonaria
possam ser derrubadas, usando II Coríntios 10:4-5 como sua autoridade e entregando a
sua comunidade para Deus!
Também, ore para que os pastores das igrejas na sua comunidade possam ser
encorajados pelo Espírito Santo para falar publicamente contra a Loja, e tratar o
assunto com a congregação local. Ore pela orientação do Espírito Santo enquanto fizer
isso, e Ele poderá lembrar-lhe as necessidades específicas para a sua comunidade.
Finalmente, ore para que a liderança maçônica na sua cidade se arrependa.
Encontre os nomes dos Mestres das Lojas e os coloque especificamente na sua lista de
orações. Implore o sangue de Jesus sobre eles e, se eles não forem nascidos de novo,
ore para que possam ser levados a um lugar em que possam ouvir o evangelho.
Se eles forem salvos, mas enganados sobre a maçonaria, ore para que o Espírito
possa convencê-los do seu pecado, e levantar muitas vozes fortes, educadas e ungidas
na comunidade para falar contra a adoração de Baal da Loja.
Se puder realizar tudo isso, e encorajar seus amigos cristãos a unir-se a você em
oração, vocês colocarão de fato o diabo e a loja para correr da sua cidade. Então, pela
graça de Deus, poderemos pedir que se cumpram as preciosas promessas da Bíblia:
Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se
converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus
pecados e sararei a sua terra (II Crônicas 7:14).
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 141

APÊNDICE I

ORAÇÕES DE RENÚNCIA

Se você é maçom, precisa fazer uma oração de arrependimento, renunciando à


Loja. Você pode querer orá-la com um amigo ou seu pastor, apesar que isso de modo
algum é essencial. Não há nada de "mágico" nas próprias palavras, é claro, desde que
exprima toda a idéia. Apenas ore de todo seu coração. Você pode dizer algo assim:
"No nome do Senhor Jesus Cristo e pela autoridade que possuo como crente
nEle, declaro-me redimido da mão do diabo. Pelo sangue de Jesus foram perdoados
todos os meus pecados. O sangue de Jesus, o Filho de Deus, purifica-me agora de todo
pecado. Por meio dele, sou justo, como se eu nunca tivesse pecado.
"Pelo sangue de Jesus, sou santificado, tornado santo, separado para Deus – sou
membro de uma geração escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa, um povo
particular; que eu possa apresentar o Seu louvor, Senhor Deus, que me chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz (I Pe. 2:9). Meu corpo é um templo do Espírito
Santo, redimido e purificado pelo sangue de Jesus.
"Pertenço ao Senhor Jesus Cristo, corpo, alma e espírito. Seu sangue me protege
de todo o mal. No nome de Jesus, confesso agora que tenho sido culpado do pecado de
idolatria na Loja maçônica (I João 1:9). Concordando com o Senhor, chamo esse
envolvimento de pecado, e peço-Lhe para removê-lo completamente da minha vida e
das vidas da minha família.
"No nome de Jesus, repreendo absolutamente todos os espíritos mentirosos e
enganadores da franco-maçonaria, que pensem que ainda podem exigir algo de mim
ou da minha família (Tiago 4:7). No nome de Jesus, renuncio aos espíritos da franco-
maçonaria, Baal, Jahbalon ou Jabulon, Baphomet e Tubalcaim, e declaro que não têm
mais nenhum poder sobre mim, jamais, pois fui comprado e pago pelo sangue de
Jesus, derramado no Calvário.
"Renuncio a absolutamente todos os juramentos feitos no altar da franco-
maçonaria, no nome de Jesus; e pelo poder do seu sangue derramado eu também me
desvencilho de qualquer pecado que acompanha gerações, e da escravidão que pode
estar me oprimindo através dos juramentos feitos pelos meus pais ou ancestrais
(Êxodo 20: 5), e cravo todas essas coisas na cruz de Cristo (Colossenses 2:14).
"Também rompo absolutamente todo o poder do diabo, através desses
juramentos, sobre meus próprios filhos e netos, e ordeno ao diabo que os deixe, pois
estão sob o sangue do Cordeiro de Deus! Também peço ao Senhor para purificar, com
o sangue de Jesus, qualquer possível pecado relacionado à ilegitimidade, até a décima
geração (Deuteronômio 23:2).
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 142

"Em virtude do sangue de Jesus, Satanás não tem mais poder sobre mim ou
minha família, e não tem mais lugar em nós. Renuncio completamente a ele e às suas
hostes, e declaro que eles são meus inimigos.
"Jesus disse: 'Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome
expelirão demônios' (Marcos 16:17). Sou crente, e no nome de Jesus exerço minha
autoridade e expulso todos os espíritos do mal. Ordeno-lhes que deixem-me agora, de
acordo com a Palavra de Deus e no nome de Jesus. Esquecendo-me 'das cousas que
para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo,
para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus' (Filipenses 3:13-14). No
nome de Jesus. Amém."

ORAÇÃO PARA ROMPER LAÇOS ÍMPIOS DA ALMA

Se a questão é o "laço para a alma", eis aqui um exemplo de oração:


"Pai, no nome de Jesus Cristo, e pela autoridade que possuo nele como crente,
peço-lhe para cortar absolutamente todos os laços ímpios para a alma com meu
marido/esposa (e qualquer outra pessoa com a qual fui íntimo). Peço-lhe para romper
todo e qualquer relacionamento estabelecido entre nós e Satanás ou seus espíritos
malignos, e peço-lhe que o bendito Espírito Santo reconstrua esses relacionamentos e
laços de aliança de acordo com a Tua perfeita vontade.
"Peço-lhe para limpar completamente esses relacionamentos de todo pecado e do
acesso demoníaco pelo sangue do Senhor Jesus Cristo. Declaro a Satanás no nome de
Jesus Cristo que ele não tem mais acesso ao meu corpo, alma ou espírito através
desses laços, e a porta está fechada e selada pelo sangue do Cordeiro!
"Também declaro a Satanás pela autoridade do nome de Jesus Cristo que ele
também não tem poder sobre meus filhos. Todo acesso aos meus filhos através dos
laços da alma estão agora cortados pelo poder de Deus, e eu trago o pleno poder da
Cruz, do Sangue, da Ressurreição e da Ascensão de Jesus Cristo contra os planos e
esquemas de Satanás para mim e para a minha família. No poderoso nome de Jesus,
Amém."
Apesar de que eu detesto mencionar este assunto desagradável, em nosso
ministério temos encontrado muitos casos de pais maçons, avôs e tios, que abusaram
sexualmente de crianças da família. Isso freqüentemente provém do espírito de luxúria
que os talismãs sexuais da Loja provocam. Ao aconselhar essas pessoas, muitas vezes
é necessário fazer a oração acima com elas para fechar os portais que foram abertos ao
serem violentadas incestuosamente quando eram crianças pequenas!
Infelizmente há pouca diferença entre as estatísticas de abuso de crianças entre os
lares "cristãos" e os não-cristãos, quer se fale de abuso sexual, emocional ou físico. A
maçonaria pode ser um dos principais motivos por que isso acontece! Portanto, esse é
um assunto com o qual pode se ter de tratar. Alguns adultos levam esse segredo
horrível em silêncio por toda a sua vida. Outros suprimiram-no até esquecer-se dele.
É evidente que o pecado não era da parte da criança, talvez a menos que ela já
fosse adolescente quanto o incesto começou! Mesmo então, a culpa muito maior está
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 143

na porta do pai ou do parente que calcou com os pés a posição de confiança sagrada
que o Senhor lhe concedeu sobre uma preciosa e jovem alma, e usou de maneira
gravemente errada o poder e a autoridade que exercia sobre o mais jovem.
De qualquer modo, toda a intimidade sexual entre criança e adulto cria um laço
para a alma, bem como destrói o amor saudável e a segurança entre pais e filhos.
Portanto, essas coisas também precisam ser colocadas sob o sangue de Jesus. A criança
(se tiver idade para entender), adolescente ou sobrevivente adulto de abuso sexual
precisa pedir ao Senhor para limpar esses laços ímpios com o parente, como na oração
acima.
Horríveis como sejam estas coisas, precisamos lembrar que o sangue de Jesus
purifica-nos de todo o pecado e que Ele está esperando para perdoar-nos até mesmo
das mais medonhas transgressões. Entregue o assunto a Ele em oração, e Ele lhe
restaurará!

AJUDA OU ACONSELHAMENTO ADICIONAL

Um cristão sempre deve buscar primeiro a ajuda do seu pastor nestes assuntos,
evidentemente presumindo-se que o próprio pastor não seja maçom. Às vezes, todavia,
os pastores (que provavelmente podem não ser especialistas em tudo) podem não
saber como tratar com as questões da franco-maçonaria, da escravidão a pecados de
família e da libertação. Também, pode ser útil falar com um ex-maçom que agora
esteja servindo a Jesus.
Para isso, há ministérios evangelísticos especializados dentro do Corpo de Cristo,
projetados como um recurso para os que estão buscando ajuda para escapar da
escravidão da Loja. Você pode contactar o autor deste livro nos Estados Unidos aos
cuidados de:
With One Accord
P. O. Box18
Issaquah, WA 98027 (206) 391-7715

Em outras partes dos Estados Unidos, você também pode contactar:


Mick Oxley*
In His Grip Ministries
Box 257-E – Rt#1,
Crescent City, FL. 32012
(904) 649-5361
* Ex-Mestre Maçom.

Rev. Harmon Taylor*


HRT Ministries
Box 43, Redford, NY, 12148-0043
* Ex-Grande Capelão do Estado de Nova Iorque.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 144

Evangelista Jim Shaw*


Box 884, Silver Springs, FL. 32688-0884
* Ex-Maçom 33° Grau.

No Brasil:
Instituto Cristão de Pesquisas
Rua Barão de Itapetininga, 151, 8° andar, cj. 82
Centro - São Paulo - SP

Correspondência:
Caixa Postal 5011 - Agência Central de São Paulo
CEP 01061-970 - São Paulo SP Brasil

APÊNDICE II

CARTA DE DESLIGAMENTO

Este é um exemplo do tipo de carta que alguém pode enviar para desligar-se da
Loja. Apesar de que não se precisa usar as mesmas palavras, o ideal é esforçar-se para
fazer uma apresentação da verdade das Escrituras de maneira breve, gentil e amorosa.
Ore para que o Senhor lhe dê uma abordagem realmente amorosa. É claro que se você
for um membro da Loja altamente estimado, talvez possa escrever uma carta mais
longa.
Alguns sugeriram que é útil endereçar a carta a todos os membros da Loja, como
se faz abaixo. Os regimentos internos de algumas Lojas exigem que uma carta
endereçada desta forma seja lida para toda a Loja. Isso lhe daria o máximo impacto
como testemunho. Envie uma cópia para o secretário da sua Loja, uma para o "Mestre"
da Loja e mais outras para quantos dos amigos que estão na Loja você quiser:

Ao Mestre, Oficiais e membros da ______________________


Caros Amigos:
É com pesar que submeto meu pedido de desligamento da Loja, e de todos os
corpos maçônicos. Tomei este passo a despeito do fato de que valorizo muito as
amizades e as associações que desenvolvi dentro da maçonaria com o passar dos anos.
Todavia, Aquele a quem amo mais do que a todos vocês disse: "Quem ama seu pai ou
sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais
do que a mim não é digno de mim" (Mateus 10:37).
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 145

Os que chamam a si mesmos de cristãos e crêem no nome de Jesus são chamados


para este tipo de discipulado radical. Para ser leal ao meu Senhor, que me amou e se
entregou por mim, preciso guardar seus mandamentos. Se fui chamado para amá-Lo
mais do que à minha própria família, quanto mais fui chamado para amá-Lo mais do
que aos amigos e irmãos da fraternidade?
Infelizmente, a despeito do amor fraternal que tenho por todos vocês, descobri
que para seguir a Jesus Cristo, preciso cortar meus laços com todas as formas da
fraternidade maçônica. Isto não se deve a vocês, nem a todas as coisas boas que a
maçonaria faz. É simplesmente porque a maçonaria não honra a Jesus Cristo como o
Deus Todo-Poderoso que veio na carne para salvar-nos dos nossos pecados.
Nosso Senhor disse: "Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não
ajunta espalha" (Mateus 12:30).
A maçonaria recusa-se a confessar Jesus diante dos homens, e Jesus advertiu:
"Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei
diante de me Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens,
também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus" (Mateus 10:32-33).
Qualquer coisa que se apresentar como uma instituição moral ou religiosa, e que
contudo não confessar Cristo como Deus está negando a Jesus! Estou profundamente
triste, irmãos, mas não posso fazer parte disso.
A maçonaria se estabelece como um complemento da igreja, o que parece ótimo.
A maçonaria tem orações, rituais e cerimônias solenes nas quais invoca-se a
autoridade da Bíblia. A Loja não é secular, mas religiosa. Mas no meu estudo da
Bíblia, parece claro que a maçonaria pede que nós, maçons, façamos coisas contrárias
aos ensinos bíblicos.
Por exemplo, Jesus ordena-nos fazer "discípulos de todas as nações" (Mateus
28:19-20) e pregar o evangelho para todos (Marcos 16:15); todavia, o protocolo
maçônico proíbe-me, como cristão, de compartilhar meu Salvador com meus irmãos
da Loja que não são cristãos. Devo ficar educadamente de lado e vê-los ir para o
inferno, "porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens,
pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12). A quem devo obedecer, ao meu
Senhor ou à minha Loja?
A própria Bíblia que está no altar ordena essas coisas. É uma das "três grandes
luzes" da maçonaria, porém vocês ignoram seus ensinos pelo bem da harmonia!
Jesus também nos ordena que não juremos (Mateus 5:34-37), e Seu comando
soberano é ecoado por Tiago (5:12). Porém os juramentos solenes estão no coração do
trabalho de grau da maçonaria. Meus irmãos, as coisas não devem ser assim!
Finalmente, o apóstolo Paulo ordena aos crentes em Jesus Cristo: "Não vos ponhais
em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a
justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?" (II Coríntios 6:14).
Levo muito a sério minhas obrigações maçônicas, e por isso mesmo percebo a
corda que se enrola no pescoço como um jugo poderoso que prendeu-me a muitos
maçons que não adoram o Deus verdadeiro e Seu Filho Jesus, não importa quão
sincero sejam em suas devoções. Preciso levar mais a sério as ordens do meu Deus.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 146

Permanecer na maçonaria é comprometer minha amizade com Jesus, que morreu por
mim.
Percebo que quaisquer benefícios que a maçonaria tenha não podem ser
comparados com as alegrias da plena associação com o Senhor Todo-Poderoso do
Universo que morreu para que eu pudesse viver – e que ama a todos os maçons, como
eu também amo, apesar de que eles não Lhe dão lugar nas suas cerimônias.
Vocês, meus irmãos, precisam decidir por si mesmos o que farão com o deus da
maçonaria, mas "Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR" (Josué 24:15).
Deus abençoe vocês ao buscarem a Sua vontade neste assunto importante.
Com amor cristão,

NOTAS

Capítulo 1
1. Duncan, Malcolm C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, David McKay
Company, Inc., New York, s.d., p. 36.

Capítulo 2
1. Duncan, Malcolm C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 31.
2. Coil, Henry Wilson, Coil's Masonic Encyclopedia, Macoy Publishing,
Richmond, VA, I96I, p. 51.
3. Ibid., p. 51.
4. Duncan, Malcolm C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, pp. 95, 134.
5. Ibid., p. 95.
6. Ibid., p. 12.
7. Hall, Manly P., The Phoenix, The Philosophical Research Society, Los
Angeles, 1975, p. 37.
8. Pike, Albert, Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of
Freemasonry Supreme Council of the Thirty-Third Degree, Charleston, 1950,
p. 213.
9. Ibid., p. 219.
10. Pike, Albert, Morals and Dogma... p. 213.
11. Ibid., p. 718.
12. Mackey, Albert, Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, Macoy
Publishing, Richmond, VA., 1966, p. 618.
13. Ankerberg, John; Weldon, John, The Secret Teachings of the Masonic Lodge,
Moody Press, Chicago, 1990, p. 16-17.

Capítulo 3
1. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 102.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 147

2. Ibid., p. 95.
3. Ibid., p. 96.
3. Ibid., p. 143.

Capítulo 4
1. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 30.
2. Mackey, Albert, Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, pp. 409-410.
3. Coil, Henry Wilson, Coil's Masonic Encyclopedia, pp. 516-517.
4. Schnoebelen, William, Wicca: Satan's Little White Lie, Chick Publications,
Chino, CA, 1990.
5. Coil, Henry Wilson, Coil's Masonic Encyclopedia, pp. 516-517.
6. Pike, Albert, Morals and Dogma.., p. 226.
7. Ibid., p. 525.
8. Hall, Manly P., The Last Keys of Freemasonry, Macoy Publishing Richmond,
VA, 1976, p. 65.

Capítulo 5
1. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 36.
2. Ibid., pp. 118, 120.
3. Ibid., p. 249.
4. Flexner, Stuart Berg, The Random House Dictionary of the English Language,
Hauck, L. C. Random House, New York, 1987, p. 1352.
5. Blanchard, J., Scottish Rite Masonry Illustrated, The Complete Ritual, Ezra
Cook Publications, Chicago, 1974, pp. 453-457.
6. Pike, Albert, Morals and Dogma... p. 321.
7. Duncan, p. 35.
8. Pike, p. 102.
9. de LaRive, A. C., La Femme et l'Enfant dans la Franc, Maçonnerie
Universele, Paris, 1889, p. 588.
10. Hall, Manly P., The Lost Keys of Freemasonry, p. 48.

Capítulo 6
1. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 122.
2. Ibid., p. 221.
3. Ibid., pp, 155, 190, 208, 230.
4. Illustrated Ritual of the Six Degrees of the Council and Commandery, Charles
Powner, Co., Chicago, 1975, p. 202.
5. Ibid., p. 212.
6. Ibid.
7. Ibid., p. 217.
7. Ibid., pp. 200, 224, por exemplo.
9. Ibid., p. 217.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 148

10. Ibid., p. 215.


11. Ibid., pp. 227-228.
12. Ibid., p. 211.
13. Pike, Albert, Morals and Dogma... p. 525.
14. Clausen, Henry C., Practice and Procedure for the Scottish Rite, Supreme
Council of the Thirty-Third Degree of the Ancient and Accepted Scottish Rite
of Freemasonry, Washington, D.C., 1981, pp. 75-77.
15. Pike, p. 539.
16. Ibid., p. 226.
17. Clymer, R. Swineburne, The Mysticism of Masonry, 1900, p. 47.
18. Buck, J. D., Symbolism or Mystic Masonry, 1925, p. 57.

Capítulo 7
1. Blanchard, J., Scottish Rite Masonry Illustrated, The Complete Ritual, Ezra
Cook Publications, Chicago, 1974, II, p. 47.
2. Pike, Albert, Morals and Dogma.., p. 167.
3. Mackey, Albert, Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, p. 192.
4. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 29.
5. Ibid., p. 33.
6. Robbins, Russell Hope, The Encyclopedia of Witchcraft and Demonology,
Crown Publishers, New York, 1959, p. 420.

Capítulo 8
1. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 34-35.
2. Ibid., p. 95.
3. Ibid., p. 230.
4. Ibid., p. 229.

Capítulo 9
1. Shephard, Leslie A., Encyclopedia of Occultism and Parapsychology, Avon
Books, New York, 1980. 2, p. 552.
2. Lavey, Anton Szandor, The Satanic Bible, Avon Books, New York, 1969,
front cover.
3. Godwin, Jeff, The Devil's Disciples, Chick Publications, Chino, CA, 1987, p.
172.
4. Godwin, Jeff, Dancing With Demons, Chick Publications, Chino, CA, 1989, p.
181.
5. Schnoebelen, William J., The F.A.TA.L. Flaw, Saints Alive in Jesus, Issaquah,
WA, 1987.
6. Michell, John, The City of Revelation, Ballentine Books, New York, 1972, p.
4.
7. Grant, Kenneth, The Magical Revival, Samuel Weiser, New York, 1973, pp.
4344, 65.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 149

8. Ronayne, Edmond, Blue Lodge and Chapter, Ezra A. Cook, Chicago, s.d., pp.
87-88.
9. Pike, Albert, Morals and Dogma... pp. 14-15.
10. Lyons, Arthur, Satan Wants You, Mysterious Press, 1988, pp. 126-127.
11. Aquino, Michael A., The Wewelsburg Working, 19 de outubro de 1984.

Capítulo 11
1. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, pp. 158-183.
2. Ibid., pp. 158-172.
3. Hislop, Rev. Alexander, The Two Babylons, Loizeaux Bros., Neptune, NJ,
1959, p. 204.
4. Illustrated Ritual of the Six Degrees... p. 232.
5. Hislop, pp. 202-205.
6. Ibid., p. 204.
7. Regardie, Israel, The Golden Dawn, Llewellyn Publications, Minneapolis,
1971, vol. III, p. 49.
8. Whitemore, Carrol E. Symbols of the Christian Church, Abingdon Press,
Nashville, 1959, p. 12.
9. Crowley, Aleister, The Equinox, Vol. 3, No. l, Samuel Weiser, New York,
1973, pp. 226, 248.
10. Jones, Alexander (editor geral), The Jerusalem Bible, Doubleday & Co.,
Garden City, NY, 1970, frontispício.
11. Flexner, Stuart Berg, The Random House Dictionary of the English Language,
Segunda Edição, Random House, New York, 1987, p. 475.
12. Pike, Albert, Morals and Dogma... p. 291.
13. Flexner, p. 1455.
14. Pike, p. 14, 792.
15. O dualismo é a crença de que há no universo duas forças iguais, mas opostas, o
bem e o mal. Contrário à crença popular, o diabo não é o oposto de Deus,
porque isso implicaria que o diabo e Deus seriam iguais. Eles não são! Deus é
tão superior ao diabo em poder que isso está além da compreensão.
16. Hall, Manly P., The Secret Teachings of All Ages, página cc.
17. Ibid.
18. Crowley, Aleister, 777, impresso privativamente pela O. T. O., 1907, p. 13.
19. Schnoebelen & Spencer, Mormonism's Temple of Doom, pp. 20-23.
20. Duncan, op. cit., p. 97.
21. Ibid., p. 92.
22. Ibid., p. 143.
23. Ibid., p. 95.

Capítulo 12
1. Pike, Albert, Morals and Dogma... p. 105.
2. Ibid., pp. 744-745.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 150

3. Ibid., p. 732.
4. Mackey, Albert, Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, p. 133.
5. Coil, Henry Wilson, Coil's Masonic Encyclopedia, pp. 520.
6. Street, Oliver Day, Symbolism of the Tree Degrees, Masonic Service
Association, Washington, D.C., 1924, pp. 44-45.
7. Ibid., pp. 46-47.
8. Duncan, op. cit., p. 129.
9. Roberts, Allen E., The Craft and Its Symbols; Opening the Door to Masonic
Symbolism, Macoy Publishing, Richmond, VA, 1974, p. 76.
10. Duncan, p. 132.
11. Ibid., p. 39.
12. Allen, Raymond Lee et al. Tennessee Craftsmen or Masonic Textbook,
Tennessee Grand Lodge, Nashville, 1983, p. 17.

Capítulo 13
1. Pike, p. 819.
2. Duncan, p. 137.
3. Pike, pp. 104-105.
4. Duncan, p. 36.
5. Mackey, Albert, The Manual of the Lodge, Clark Maynard Co., New York,
1870, p. 156.
6. Mackey, Albert, Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, p. 560.
7. Schnoebelen, William; Spencer, James R., Mormonism's Temple of Doom,
Triple J Publications, Boise, ID, 1987, p. 13.
8. Ronayne, Edmond, Handbook of Freemasonry, Ezra Cook Publications,
Chicago, IL, 1976, p. 177.
9. Mackey, Albert, Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, p. 513.
10. Alexander, David; Alexander, Patricia, Eerdmans' Handbook to the Bible,
Eerdmann's, Grand Rapids, MI, 1984, p. 135.
11. Hislop, Rev. Alexander, The Two Babylons, pp. 28-38.
12. Schnoebelen, William, Wicca: Satan's Little White Lie, Chick Publications,
Chino, CA, 1990, pp. 169-175.
13. Chick, Jack T. Angel of Light, The Crusaders, Vol. 9, Chick Publications,
Chino, CA, pp. 13-16.
14. Duncan, pp. 102-121.

Capítulo 14
1. Pike, Albert, Morals and Dogma... p. 839.
2. Flexner, Stuart Berg, The Random House Dictionary of the English Language,
Random House, New York, 1987, p. 1272.
3. Cavendish, Richard, Man, Myth and Magic, Marshall Cavandish Corporation,
New York, 1970, 14, p, 1925.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 151

4. Steinmetz, George H., The Royal Arch – Its Hidden Meaning, Macoy
Publishing, Richmond, VA, 1946, pp. 51-52.
5. Frazer, Sir James George, The Golden Bough, Macmillan & Co., New York,
1960, p. 459.
6. Powell, Neil, Alchemy, the Ancient Science, Wilson, C., Aldus Books Ltd.,
London, 1976, p. 30.
7. Eliot, Alexander; Campbell, Joseph, Myths, McGraw-Hill Books, New York,
1976, p. 258.
8. Grant, Kenneth, Aleister Crowley and the Hidden God, Samuel Weiser, New
York, 1974, p. 151.
9. Ibid., pp. 151-152.
10. Eliot, p. 258.
11. Schnoebelen, William J.; Spencer, James R., Whited Sepulchers, The Hidden
Language of the Mormon Temples, Triple J Publications, Boise, ID, 1990, p.
21.
12. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, pp. 118, 120.
13. Ibid., p, 125.
14. Flexner, p. 305.
15. Pike, p. 401.
16. Ibid., p. 402.
17. Ibid., p. 22.
18. Mackey, Albert, Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry, p. 497.
19. Pike, p. 839.

Capítulo 15
1. DaCosta, Hippolyto Joseph, The Dionysian Artificers, Philosophical Research
Society, Los Angeles, 1964 (1820).
2. DaCosta, p. xiv.
3. Flexner, Stuart Berg, The Random House Dictionary of the English Language,
Random House, New York, 1987, p. 557.
4. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 129.
5. Edwards, Paul, The Encyclopedia of Philosophy, Macmillan, New York, 1972,
vol. VII, p. 37.
6. Fargis, Paul, The New York Public Library Desk Reference, Webster's New
World, New York, 1989, p. 217.
7. Furnivall, F. J., The Compact Edition of the Oxford English Dictionary, Oxford
University Press, Oxford, 1979, 2, p. 2762.
8. Lavey, Anton Szandor, The Satanic Rituals, University Books, Secaucus, NJ,
1972, pp. 151-155.
9. Furnivall, F. J., I, p. 125.
10. Baigent, Michael, Leigh Richard, The Temple and the Lodge, Arcade
Publishing, New York, 1989, p. 45.
11. Ibid., p. 42.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 152

12. Seward, D., The Monks of War, St. Alban's Press, 1974, p. 37.
13. Baigent, Leigh, p. 43.
14. Ibid., p. 51.
15. Ibid., p. 53.
16. Valiente, p. 102.
17. Furnivall, F. J., l, p. 165.
18. Valiente, p. 102.
19. Wright, Thomas, in "Essays on the Worship of the Generative Powers during
the Middle Ages of Western Europe ", Knight, R. P., London, 1865.
20. Grant, Kenneth, The Magic Revival, Samuel Weiser, New York, 1973, p. 71.
21. Shephard, Leslie A., Encyclopedia of Occultism and Parapsychology, Avon Books,
New York, 1980, 2, p. 632.
22. Grant, Kenneth, The Magic Revival, p. 72.
23. Fortune, Dion, Psychic Self-Defense, Samuel Weiser, New York, 1972, p. 149.
24. Hall, Manly P, The Secret Teachings of All Ages, An Encyclopedia Outline of
Masonic, Hermetic, Qabbalistic and Rosicrucian Symbolical Philosophy, The
Philosophical Research Society, Los Angeles, 1978, p. ci.
25. Baigent, Leigh, p. 78.
26. Gantz, Jeffrey, Mabinogion, Penguin, London, 1976.
27. Valiente, pp. 182-183.
28. Ibid., p. 60.
29. Hislop, Rev Alexander, The Two Babylons, pp. 33-35.
30. Valiente, p. 160.

Capítulo 16
1. Haywood, H. L., The Great Teachings of Masonry, Macoy, Richmond, VA,
1971, p. 94.
2. Baigent, Michael; Leigh, Richard, The Temple and the Lodge, Arcade
Publishing, New York, 1989, pp. 10-11.
3. Ibid., p. 106.
4. Ibid., p. 92.
5. Valiente, Doreen, An ABC of Witchcraft, Phoenix, Custer, WA, 1988, p. 159.
6. Farrar, Janet; Farrar, Stewart, Eight Sabbats for Witches, Robert Hale, London,
1981, veja a foto n° 15.
7. Valiente, p. 159.
8. McIntosh, Christopher, The Rosy Cross Unveiled, The Aquarian Press, Ltd.,
Wellingborough, Northamptonshire, 1980, p. 19.
9. Daraul, Arkon, A History of Secret Societies, Citadel Press, Secaucus, NJ,
1961, pp. I9I-192.
10. Hall, Manly P., The Secret Teachings of All Ages... pp. cxxxvii.
11. Ibid., p. cxxxviii.
12. Daraul, p. 192.
13. Ibid.
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 153

14. Hall, Secret Teachings... p. cixi.


15. Ibid.
16. Powel, Neil, Alchemy, the Ancient Science, Aldus Books, Ltd., London, 1976,
pp. 8-11.
17. Pike, Albert, Morals and Dogma... p. 731.
18. Baigent, Leigh, pp. 118-119.

Capítulo 17
1. Hall, Manly P, The Secret Teachings of All Ages... pp. cxxxix.
2. Yates, Francis, The Rosicrucian Enlightenment, St. Alban's Press, 1975, p.
226.
3. Lavey, Anton Szandor, The Satanic Bible, Avon Books, New York, 1969, pp.
155-156.
4. Baigent, Michael; Leigh, Richard, The Temple and the Lodge, Arcade
Publishing, New York, 1989, p. 155.
5. Pick, F. L; Knight, G. N., The Pocket History of Freemasonry, London, 1983,
p. 45.
6. Valiente, Doreen, An ABC of Witchcraft, Phoenix, Custer, WA, 1988, p. 91.
7. Ibid., 1988, p. 18I.
8. Ibid., 1988, p. 318.
9. Canseliet, Eugene, Fulcanelli: Master Alchemist, 'Le Mystere des Cathedrales',
Neville Spearmint, London, 1971.
10. Waite, Arthur Edward, A New Encyclopedia of Freemasonry, Weathervane
Books, New York, 1970, p. 326.
11. Coil, Henry Wilson, Freemasonry through Six Centuries, Macoy Publishing,
Richmond, VA, 1967, p. 131.
12. Waite, p. 330.
13. Ibid., 1970, p. 66.
14. Farrar, Janet; Farrar, Stewart, Eight Sabbats for Witches, pp. 80-81.
15. Daraul, Arkon, A History of Secret Societies, Citadel Secaucus, NJ, 1961, p.
220.
16. Heckethom, Charles William, The Secret Societies of All Ages and Countries,
University Books, New Hyde Park, NY, 1966, pp. 305-306.
17. Waite, p. 387.
18. Schnoebelen, William, Wicca: Satan's Little White Lie, Chick Publications,
Chino, CA, 1990, p. 116-117.
19. Webster, Nesta H. Secret Societies and Subversive Movements, Britons
Publishing Co., London, 1964, p. 235.

Capítulo 18
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 154

1. Waite, Arthur Edward, A New Encyclopedia of Freemasonry, Weathervane


Books, New York, 1970, p. 278.
2. Margiotta, Domenico Adrianno Lemmi, 1894.
3. de LaRive, A. C., La Femme et l'Enfant dons la Franc, Maçonnerie
Universelle, Pais, 1889, p. 588.
4. Heckethom, Charles William, The Secret Societies of All Ages and Countries,
University Books, New Hyde Park, NY, 1966, p. 279.
5. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual and Monitor, p. 29.
6. Epperson, A. Ralph, The Unseen Hand: An Introduction to the Conspiratorial
View of History, Publius Press, Tucson, AZ, 1985, p. 223.
7. Queensborough, Lady (Edith Starr Miller), Occult Theocracy Christian Book
Club of America, Los Angeles, 1933, p. 217.

Capítulo 19
1. Schnoebelen, William J., Spencer, James R., Whited Sepulchers, the Hidden
Language of the Mormon Temples, Triple J Publications, Boise, ID, 1990, pp.
4450, citando o boletim informativo de Anton Lavey, "The Cloven Hoof", vol.
VIII, #6.

Capítulo 20
1. Duncan, M. C., Duncan's Masonic Ritual Monitor, p. 15.
2. Ibid., p. 52.
3. Ibid., p. 36.
4. Ibid., p. 65.
5. Ibid., p, 102.

Capítulo 21
1. Schnoebelen, William J., Wicca: Satan's Little White Lie, pp. 116-12, 166-174
2. Ibid., pp. 104-111.

Capítulo 23
1. Knollenberg, Bernard, George Washington, The Virginia Period, Duke
University Press, Durham, NC, 1964, p. 102.
2. Ibid., p. 145.
3. Congressional Record – Senate, 9 de Setembro de 1987, S 11868-70.
4. Ibid., p. 11870.
5. Dolinko, Cary N. et al., Freemasonry, 19 de maio de 1987, Tara Center.
6. Ibid.
7. Creme, Benjamin, The Reappearance of the Christ, pp. 84, 87.
8. Decker, J. Edward, Freemasonry Satan's Door to America, Free The Masons
Ministries, Issaquah, WA, 1988.

Bibliografia em Português:
Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 155

Testemunhos Sobre Sociedades Secretas. (Organizador anônimo). Edições Cristãs,


Ourinhos, 2° edição brasileira, 1987.
Silva, Paulo Florêncio, Maçonaria – Contra ou a Favor? A Bíblia Responde. Série
Proposta, Edição do Autor, Vitória, 1987.
Horrell, J. Scott, "Maçonaria: Tensões e Perguntas" (artigo publicado na revista Vox
Scripturae, volume Ill, n° 1, pp. 73-100). Edições Vida Nova, São Paulo, março
de 1993.
Figueiredo, Joaquim Gervásio (33°), Dicionário de Maçonaria, 3ª. edição revista e
ampliada. Editora Pensamento, S Paulo, 1978.
Camino, Rizzardo da Camino, Grande Dicionário Maçônico. Editora Aurora, Rio de
Janeiro, 1990.
Gemes, Manoel (33°), A Maçonaria na História do Brasil (segunda edição). Editora
Aurora, Rio de Janeiro, 1976.
Kloppenburg, Boaventura, A Maçonaria no Brasil. Orientação para os Católicos.
Vozes, Rio de Janeiro, 1956.
Rinaldi, Natanael, Quem Disse Que Um Cristão Pode Ser Maçom? Instituto Cristão
de Pesquisas, São Paulo, s.d.

Literatura Maçônica

Grande Oriente de São Paulo: Ritual e Instruções de Aprendiz Maçom do Rito


Escocês Antigo e Aceito. São Paulo, abril de 1984.
Grande Oriente do Brasil: Ritual do 1° Grau – Aprendiz do Rito Moderno. Rio de
Janeiro, 1970.
Sereníssima Grande Loja Simbólica do Estado de São Paulo: Ritual do Grau de
Aprendiz Maçom. São Paulo, 1955.
Sup. Cons. do Brasil para o Rit. Esc. Ant. e Ac.: Grandes Constituições Escocesas.
Tijuca, 1964.
Grande Oriente do Brasil: Ritual do Terceiro Grau – Mestre do Rito Moderno. Rio
de Janeiro, 1971.
Grande Oriente do Brasil: Constituição do Grande Oriente do Brasil. Rio de
Janeiro, 1971.
Sereníssima Grande Loja Simbólica do Estado de São Paulo: Constituição e
Regulamento Geral (Código Penal e Processual e Beneficência Maçônica). São
Paulo, 1952.

Você também pode gostar