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Exame Final Nacional de Português

Prova 639 | 1.ª Fase | Ensino Secundário | 2020


12.º Ano de Escolaridade
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho | Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

Duração da Prova: 120 minutos. | Tolerância: 30 minutos. 8 Páginas

VERSÃO 1

A prova inclui 5 itens, devidamente identificados no enunciado, cujas respostas contribuem


obrigatoriamente para a classificação final (itens II ‒ 1., II ‒ 2., II ‒ 3., II ‒ 4. e III). Dos restantes
10 itens da prova, apenas contribuem para a classificação final os 8 itens cujas respostas obtenham
melhor pontuação.

Indique de forma legível a versão da prova.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Não é permitida a consulta de dicionário.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o
grupo, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

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GRUPO I

Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.

PaRtE a

Leia os dois textos e as notas. Na resposta aos itens de 1. a 3., tenha em consideração ambos os textos.

Ora uma noite, voltando de jantar em casa da velha marquesa de Louredo, a «tia Louredo»,
que morava a Santa Clara, esbarrou no Rossio com José Lúcio Castanheiro, então empregado
no Ministério da Fazenda, na repartição dos Próprios Nacionais. Mais defecado1, mais
macilento2, com uns óculos mais largos e mais tenebrosos, o Castanheiro ardia todo, como
5 em Coimbra, na chama da sua Ideia — «a ressurreição do sentimento português!» E agora,
alargando a proporções condignas da capital o plano da «Pátria», labutava devotadamente na
criação duma revista quinzenal, de setenta páginas, com capa azul, os «Anais3 de Literatura e
de História». Era uma noite de maio, macia e quente. E, passeando ambos em torno das fontes
secas do Rossio, Castanheiro, que sobraçava um rolo de papel e um gordo fólio encadernado
10 em bezerro, depois de recordar as cavaqueiras geniais da Rua da Misericórdia, de maldizer
a falta de intelectualidade de Vila Real de Santo António — voltou sofregamente à sua Ideia,
suplicou a Gonçalo Mendes Ramires que lhe cedesse para os «Anais» esse romance que ele
anunciara em Coimbra, sobre o seu avoengo4 Tructesindo Ramires, alferes-mor de Sancho I.
Gonçalo, rindo, confessou que ainda não começara essa grande obra.
15 — Ah! — murmurou o Castanheiro, estacando, com os negros óculos sobre ele, duros e
desconsolados. — Então você não persistiu?... Não permaneceu fiel à Ideia?...
Encolheu os ombros, resignadamente, já acostumado, através da sua missão, a estes
desfalecimentos do Patriotismo. Nem consentiu que Gonçalo, humilhado perante aquela Fé
que se mantivera tão pura e servidora — aludisse, como desculpa, ao inventário laborioso da
20 Casa, depois da morte do papá...
— Bem, bem! Acabou! Procrastinare lusitanum est5. Trabalha agora no verão... Para
Portugueses, menino, o verão é o tempo das belas fortunas e dos rijos feitos. No verão nasce
Nuno Álvares no Bonjardim! No verão se vence em Aljubarrota! No verão chega o Gama
à Índia!... E no verão vai o nosso Gonçalo escrever uma novelazinha sublime!... De resto
25 os «Anais» só aparecem em dezembro, caracteristicamente no Primeiro de Dezembro. E
você em três meses ressuscita um mundo. Sério, Gonçalo Mendes!... É um dever, um santo
dever, sobretudo para os novos, colaborar nos «Anais». Portugal, menino, morre por falta de
sentimento nacional! Nós estamos imundamente morrendo do mal de não ser Portugueses!

Eça de Queiroz, A Ilustre Casa de Ramires, edição de Helena Cidade Moura, 18.ª ed.,
Lisboa, Livros do Brasil, 2015, pp. 18-19.

Pela sombra passeavam rapazes, aos pares, devagar, com flores na lapela, a calça
30 apurada, luvas claras fortemente pespontadas de negro. Era toda uma geração nova e miúda
que Carlos não conhecia. Por vezes Ega murmurava um «olá», acenava com a bengala. E
eles iam, repassavam, com um arzinho tímido e contrafeito, como mal acostumados àquele
vasto espaço, a tanta luz, ao seu próprio chique. Carlos pasmava. Que faziam ali, às horas
de trabalho, aqueles moços tristes, de calça esguia? Não havia mulheres. Apenas num banco
35 adiante uma criatura adoentada, de lenço e xale, tomava o sol; e duas matronas, com vidrilhos
no mantelete6, donas de casa de hóspedes, arejavam um cãozinho felpudo. O que atraía pois

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ali aquela mocidade pálida? E o que sobretudo o espantava eram as botas desses cavalheiros,
botas despropositadamente compridas, rompendo para fora da calça colante com pontas
aguçadas e reviradas como proas de barcos varinos...
40 — Isto é fantástico, Ega!
Ega esfregava as mãos. Sim, mas precioso! Porque essa simples forma de botas explicava
todo o Portugal contemporâneo. Via-se por ali como a coisa era. Tendo abandonado o seu feitio
antigo, à D. João VI, que tão bem lhe ficava, este desgraçado Portugal decidira arranjar-se à
moderna: mas, sem originalidade, sem força, sem carácter para criar um feitio seu, um feitio
45 próprio, manda vir modelos do estrangeiro — modelos de ideias, de calças, de costumes, de
leis, de arte, de cozinha... Somente, como lhe falta o sentimento da proporção, e ao mesmo
tempo o domina a impaciência de parecer muito moderno e muito civilizado — exagera o
modelo, deforma-o, estraga-o até à caricatura.

Eça de Queiroz, Os Maias, edição de Helena Cidade Moura,


Lisboa, Livros do Brasil, 1998, pp. 702-703.

NOtaS
1 defecado – magro.
2 macilento – pálido.
3 Anais – narração de factos históricos, organizados ano a ano.
4 avoengo – antepassado.
5 Procrastinare lusitanum est – expressão latina que significa que adiar uma tarefa é uma atitude típica dos portugueses.
6 mantelete – capa curta, leve e com rendas.

1. Explique em que medida a atitude de Gonçalo Mendes Ramires se distingue da atitude de José Lúcio
Castanheiro, por um lado, e se aproxima, por outro lado, da atitude das personagens do excerto de Os Maias.

2. Em ambos os textos, é apresentada uma visão crítica sobre Portugal e os portugueses.

Explicite um dos aspetos criticados em cada excerto.

3. Complete as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada espaço.

Na folha de respostas, registe apenas as letras – a), b) e c) – e, para cada uma delas, o número que
corresponde à opção selecionada em cada um dos casos.

Nos excertos transcritos, é possível encontrar várias características do estilo de Eça de Queirós,
nomeadamente o uso do discurso indireto livre, presente em a) , bem como do diminutivo, que
pode exprimir vários valores, entre eles um sentido pejorativo como em b) . Além disso, o recurso
frequente à adjetivação permite extrair múltiplos sentidos, como na expressão «negros óculos sobre ele,
duros e desconsolados» (linhas 15 e 16) em que c) .

a) b) c)

1. «suplicou a Gonçalo Mendes 1. «novelazinha» 1. o primeiro adjetivo caracteriza o objeto


Ramires que lhe cedesse para (linha 24) e os outros dois se referem à reação
os “Anais” esse romance que da personagem
ele anunciara em Coimbra» 2. «arzinho»
(linhas 12 e 13) (linha 32) 2. os três adjetivos caracterizam os olhos
da personagem
2. «Nós estamos imundamente 3. «cãozinho»
morrendo do mal de não ser (linha 36) 3. todos os adjetivos contribuem para
Portugueses!» (linha 28) caracterizar o estado de espírito da
personagem
3. «Sim, mas precioso!» (linha 41)

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PaRtE B

Leia o poema.

Sofro, Lídia, do medo do destino.


A leve pedra que um momento ergue
As lisas rodas do meu carro, aterra
Meu coração.
5 Tudo quanto me ameace de mudar-me
Para melhor que seja, odeio e fujo.
Deixem-me os deuses minha vida sempre
Sem renovar
Meus dias, mas que um passe e outro passe
10 Ficando eu sempre quási o mesmo, indo
Para a velhice como um dia entra
No anoitecer.

Ricardo Reis, Poesia, edição de Manuela Parreira da Silva,


Lisboa, Assírio & Alvim, 2000, p. 181.

4. Apesar da referência a «Meu coração» (v. 4), que remete para o campo das emoções, Ricardo Reis
assume uma atitude racional.

Tendo em conta os seis primeiros versos do poema, explicite em que consiste essa atitude racional, bem
como o motivo que leva o sujeito poético a assumi-la.

5. Transcreva a comparação presente no final do poema e interprete o seu sentido.

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6. Complete as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada espaço.

Na folha de respostas, registe apenas as letras – a), b) e c) – e, para cada uma delas, o número que
corresponde à opção selecionada em cada um dos casos.

Neste poema, evidenciam-se diversas características da linguagem e do estilo de Ricardo Reis. Duas
dessas características são:
‒ a existência de um interlocutor, identificado através de um recurso expressivo, a a) , que está
presente no verso 1;
‒ a musicalidade, para a qual contribuem tanto a aliteração, por exemplo no b) , como a própria
estrutura métrica da ode, na qual se verifica c) .

a) b) c)

1. anástrofe 1. verso 2 1. a existência de decassílabos graves


conjugados com tetrassílabos agudos
2. apóstrofe 2. verso 3
2. a existência de versos todos eles com
3. comparação 3. verso 6 um número de sílabas diferente

3. a existência de elisões na escansão


de todos os versos do poema

PaRtE C

7. Escreva uma breve exposição sobre a importância que a crítica assume no Sermão de Santo António (aos
Peixes), de Padre António Vieira.

A sua exposição deve respeitar as orientações seguintes:

• uma introdução ao tema;

• um desenvolvimento no qual identifique dois aspetos criticados pelo pregador e explique o modo como
essa crítica é alegoricamente construída em cada um dos casos;

• uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.

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GRUPO II
Leia o texto.

Em 1980, num episódio da série Cosmos, Carl Sagan referiu que existem mais estrelas
no universo do que grãos de areia em todas as praias do mundo. Essa afirmação tem sido
muito debatida, e ainda não existe um veredicto final sobre a sua veracidade, em grande parte
porque qualquer dos dois números é muito difícil de estimar. Diversas estimativas indicam que
5 cada um destes números poderá ser da ordem de dez mil triliões.
Curiosamente, dez mil triliões é também uma estimativa razoável para o número de bits de
informação que são adicionados, em cada ano, às bases de dados do mundo inteiro, gerados
pelos milhares de milhões de utilizadores da Internet, quando acedem à Web, quando fazem
uma compra, quando tiram uma fotografia, quando se deslocam de um local para outro ou
10 quando fazem uma chamada telefónica.
Lamentavelmente, estamos a afogar-nos em informação, mas à míngua de conhecimento,
para usar as palavras de John Naisbitt. Com tantos dados, seria de esperar que as
decisões políticas e económicas, tomadas pelas empresas, sociedades e estados, fossem
progressivamente mais e mais bem informadas. Porém, isso parece não estar a acontecer.
15 Num mundo que atribui cada vez mais importância aos dados, a sua utilização como
evidência para a tomada de decisão parece ser, paradoxalmente, cada vez mais rara. Embora
algumas decisões tomadas ao nível do urbanismo, dos transportes, das políticas fiscais ou
dos estímulos económicos sejam efetivamente tomadas com base em dados objetivos ou
em cenários macroeconómicos verosímeis, a verdade é que muitas outras decisões, políticas
20 e económicas, são tomadas de uma maneira pouco informada, muitas vezes com base em
emoções, ideologias, opiniões ou crenças.
Segundo Hans Rosling, não é só a ignorância que nos leva a tomar opções desinformadas e,
muitas vezes, erradas. Pelo contrário, muitas vezes somos enganados pelos nossos instintos.
Ao longo de milhões de anos, a evolução criou em nós comportamentos e respostas específicas,
25 que eram úteis no ambiente primitivo em que viviam os nossos antepassados, mas que, agora,
nos levam a decisões precipitadas, irracionais e, em muitos casos, profundamente erradas.
Em parte, isto é causado porque a informação que nos chega foi concebida não para nos
informar, mas sim para nos chocar, assustar ou impressionar. Numa sociedade em que cada
consumidor escolhe os jornais que lê, os canais que vê e as rádios que ouve, existe uma enorme
30 pressão para noticiar os factos da forma mais dramática possível. Isso cria imediatamente um
grande enviesamento a favor das notícias bombásticas, dos desastres, das catástrofes e das
guerras. As boas notícias raramente são noticiadas, porque não chamam tanto a atenção.
Uma pessoa que morre por não ter chegado ao hospital a tempo recebe mais atenção do que
os milhares de pessoas que são rotineiramente salvas em cada dia.
35 É por isso que o comportamento racional, de indivíduos e sociedades, exige a cada um de
nós uma disciplina mental, disciplina essa que, lamentavelmente, muitas vezes não temos.

Arlindo Oliveira, «Bits, estrelas e grãos de areia», in Público, 5 de agosto de 2019, p. 6. (Texto adaptado)

1. Nos dois primeiros parágrafos, os exemplos apresentados visam

(a) contestar a veracidade da afirmação de Carl Sagan.


(B) demonstrar a irrelevância de vários cálculos científicos.
(C) realçar o excessivo número de estimativas inverosímeis.
(D) evidenciar o elevado volume de informação virtual.

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2. Segundo o autor, o nível de desenvolvimento superior que o ser humano atingiu

(a) garante que a informação crescente constitua uma mais-valia no processo de tomada de decisões.
(B) contrasta com o facto de as suas decisões continuarem a ser tomadas de forma instintiva.
(C) conduz sistematicamente à tomada de decisões baseadas apenas em dados objetivos.
(D) dificulta a tomada de decisões exclusivamente racionais e com uma base científica.

3. Relativamente ao terceiro parágrafo, o quarto parágrafo

(a) retoma a ideia anterior e introduz uma ideia nova.


(B) contradiz a ideia anterior, fundamentando com exemplos.
(C) retoma a ideia anterior e ilustra-a com exemplos.
(D) contradiz a ideia anterior, citando um especialista no assunto.

4. De acordo com o quinto parágrafo, a diversidade e a quantidade de informação de que o ser humano
dispõe, através de diferentes canais, têm promovido

(a) o acesso rápido a informação fidedigna.


(B) a liberdade de pensamento individual.
(C) o sensacionalismo de algumas notícias.
(D) a valorização de acontecimentos relevantes.

5. Em «nos chega» (linha 27), o pronome encontra-se anteposto ao verbo, porque está

(a) integrado numa oração subordinante.


(B) dependente de uma oração coordenada.
(C) dependente da expressão «Em parte».
(D) integrado numa oração subordinada.

6. Identifique a função sintática desempenhada por:


a) «que cada um destes números poderá ser da ordem de dez mil triliões» (linhas 4 e 5);
b) «pelos nossos instintos» (linha 23).

7. Complete as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada espaço.

Na folha de respostas, registe apenas as letras – a), b) e c) – e, para cada uma delas, o número que
corresponde à opção selecionada em cada um dos casos.

Do étimo latino ARENA derivaram as palavras portuguesas arena e areia. Do mesmo étimo derivaram
também as palavras a) . Na evolução de ARENA para areia, ocorreu, entre outros processos
fonológicos, a b) . Por seu lado, na evolução de STELLA para estrela ocorreu, entre outros
processos fonológicos, a c) .

a) b) c)

1. areinho e ária 1. apócope 1. sonorização


2. ariana e arenito 2. síncope 2. metátese
3. arenoso e arear 3. crase 3. prótese

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GRUPO III

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta
palavras, faça a apreciação crítica do cartoon abaixo apresentado, da autoria de Agim Sulaj.

Fonte: www.cartoonmouvement.com
(consultado em 07/10/2019).

O seu texto deve incluir:


– a descrição da imagem apresentada, destacando elementos significativos da sua composição;
– um comentário crítico, fundamentando devidamente a sua apreciação e utilizando um discurso
valorativo;
– uma conclusão adequada aos pontos de vista desenvolvidos.

Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma
única palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam (ex.: /2020/).

2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – entre duzentas e trezentas e cinquenta palavras –,
há que atender ao seguinte:
− um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto
produzido;
− um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.

FIM
COtaÇÕES

As pontuações obtidas nas respostas a estes Grupo


5 itens da prova contribuem obrigatoriamente II III Subtotal
para a classificação final.
1. 2. 3. 4.
Cotação (em pontos) 13 13 13 13 44 96
Grupo I
Destes 10 itens, contribuem para a classificação final 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
da prova os 8 itens cujas respostas obtenham melhor Subtotal
pontuação. Grupo II
5. 6. 7.
Cotação (em pontos) 8 x 13 pontos 104
tOtaL 200

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