Este Dia Servir A de Recorda C Ao'
Este Dia Servir A de Recorda C Ao'
Este Dia Servir A de Recorda C Ao'
17-23 de fevereiro
‘Este dia servirá
de recordação’
PÁGINA 3 CÂNTICOS: 109, 18
24 de fevereiro–2 de março
‘Façam isso em
memória de mim’
PÁGINA 18 CÂNTICOS: 99, 8
ARTIGOS DE ESTUDO
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Esta publicaçao nao e vendida. Ela faz parte de uma obra edu- A Sentinela e publicada quinzenalmente pela Associaçao Torre de Vigia de Bıblias e Tratados.
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‘Este dia servirá de recordação’
“Este dia terá de servir-vos de recordação e tereis de
celebrá-lo como festividade a Jeová.” — ÊXO. 12:14.
SABE EXPLICAR?
O que os israelitas no Egito deviam fazer na preparação e
na celebração da primeira Páscoa?
Quando Jesus e os apóstolos realizaram a última refeição
pascoal, e o que aconteceu mais tarde naquele dia?
Que lições importantes podemos aprender do relato da
primeira Páscoa e do Êxodo?
UMA RECORDAÇÃO
IMPORTANTE PARA VOCÊ
12Voltemos à situação no Egito. Moisés disse que o
povo de Deus deveria guardar a Páscoa; ela se torna-
ria um regulamento “por tempo indefinido”. Como
Com o pôr do sol, começou o dia 15 de nisã. Isso signifi-
ca que, naquele ano, o costumeiro sábado semanal (sétimo dia
da semana) coincidiu com o primeiro dia da Festividade dos
Pães Não Fermentados, que também era considerado um sába-
do. Visto que esses dois sábados caíram no mesmo dia, ele foi
chamado de “grande” sábado. — Leia João 19:31, 42.
12, 13. Como os filhos judeus estavam envolvidos na celebra-
ção da Páscoa?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 11
parte dessa observância anual, seria natural que os fi-
lhos fizessem perguntas a seus pais sobre o significa-
do dessa ocasião. (Leia Êxodo 12:24-27; Deut. 6:20-
23) Assim, a Páscoa serviria de “recordação” mesmo
para as crianças. — Êxo. 12:14.
13À medida que surgissem novas gerações, lições
importantes seriam ensinadas de pai para filho. Umas
delas era que Jeová podia proteger seus adoradores. Os
filhos aprendiam que ele não era uma deidade irreal,
abstrata. Jeová é um Deus real, vivo, que se interessa
e age em favor de seu povo. Ele provou isso “quando
feriu os egípcios”, mas protegeu os primogênitos israe-
litas.
14Hoje, os pais cristãos não explicam todo ano a
seus filhos o significado daquela Páscoa. Mas será que
você ensina a seus filhos a mesma lição — que Deus
protege seu povo? Transmite a eles sua forte convicção
de que Jeová continua sendo um Protetor real para seu
povo? (Sal. 27:11; Isa. 12:2) E você faz isso por meio
14. Os pais cristãos podem usar o relato da Páscoa para aju-
dar os filhos a entender que lição?
12 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
de conversas agradáveis com eles, em vez de dar uma
palestra técnica sobre o assunto? Esforce-se em usar
essa lição para promover o crescimento espiritual de
sua família.
15A capacidade de Jeová proteger seu povo não é a
única coisa que podemos aprender da Páscoa. Ele tam-
bém os libertou, ‘fazendo-os sair do Egito’. Pense no
que isso envolvia. Eles foram guiados por uma coluna
de nuvem e de fogo. Depois, atravessaram pelo leito do
mar Vermelho, caminhando por entre duas enormes
muralhas de água. Uma vez seguros do outro lado, vi-
ram as águas desabarem sobre o exército egípcio. Daí,
os israelitas libertos puderam clamar: “Cante eu a Jeová
. . . Lançou no mar o cavalo e seu cavaleiro. Minha
força e meu poder é Jah, visto que ele me é por salva-
ção.” — Êxo. 13:14, 21, 22; 15:1, 2; Sal. 136:11-15.
16Se você tem filhos, está ajudando-os a confiar em
Jeová como Libertador? Será que eles percebem que
você tem essa confiança com base em suas conversas
15, 16. O relato da Páscoa e do Êxodo pode ser usado para
destacar o que sobre Jeová?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 13
e decisões? Sem dúvida, seria uma boa ideia usar uma
sessão de Adoração em Família para considerar os tre-
chos que lemos em Êxodo capítulos 12-15 e enfati-
zar como Jeová libertou seu povo. Em outras sessões,
você poderia destacar esse ponto numa consideração
de Atos 7:30-36 ou Daniel 3:16-18, 26-28. De fato, tan-
to jovens como idosos precisam confiar que o papel de
Jeová como Libertador não é simplesmente algo do
passado. Assim como ele libertou seu povo nos dias de
Moisés, ele nos libertará no futuro. — Leia 1 Tessa-
lonicenses 1:9, 10.
PARA NÓS LEMBRARMOS
17Os cristãos verdadeiros não comemoram a Páscoa
judaica. Essa celebração fazia parte da Lei mosaica, e
nós não estamos debaixo dessa Lei. (Rom. 10:4; Col.
2:13-16) Nós damos importância a outro acontecimen-
to: a morte do Filho de Deus. Mesmo assim, há aspec-
tos daquela primeira Páscoa instituída no Egito que têm
significado para nós hoje.
17, 18. O sangue usado na primeira Páscoa deve nos fazer
lembrar do quê?
14 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
18O sangue do cordeiro aspergido nas ombreiras e
na parte superior do portal das casas foi um meio para
salvar vidas. Atualmente, não oferecemos sacrifícios de
animais a Deus — nem na data da Páscoa, nem em
qualquer outra ocasião. Mas existe um sacrifício supe-
rior que pode resultar em salvação eterna. O apóstolo
Paulo escreveu sobre a “congregação dos primogênitos
que foram alistados nos céus”. O meio para preservar
a vida desses cristãos ungidos é “o sangue da asper-
são” — o de Jesus. (Heb. 12:23, 24) Os cristãos com
esperança de viver para sempre na Terra dependem do
mesmo sangue para sua salvação. Eles devem regular-
mente se lembrar da seguinte garantia: “Mediante ele
temos o livramento por meio de resgate, por intermé-
dio do sangue desse, sim, o perdão de nossas falhas,
segundo as riquezas de sua benignidade imerecida.”
— Efé. 1:7.
19Os israelitas foram instruídos a não quebrar
19. Por que o modo como Jesus morreu fortalece nossa con-
fiança nas profecias?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 15
nenhum osso do cordeiro ao abatê-lo para a refeição
pascoal. (Êxo. 12:46; Núm. 9:11, 12) Que dizer do
“Cordeiro de Deus” que veio pagar o resgate? (João
1:29) Ele foi pregado entre dois criminosos. Os judeus
solicitaram que Pilatos mandasse quebrar os ossos da-
queles três homens. Isso apressaria sua morte para que
eles não fossem deixados nas estacas em 15 de nisã,
que era um sábado duplo. Os soldados quebraram as
pernas dos dois criminosos, mas, “ao chegarem a Je-
sus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as
pernas”. (João 19:31-34) Isso correspondeu ao que foi
feito com o cordeiro pascoal, que nesse sentido era
“uma sombra” do que aconteceria em 14 de nisã de
33 EC. (Heb. 10:1) Assim, esses acontecimentos cum-
priram as palavras do Salmo 34:20, o que deve fortale-
cer nossa confiança nas profecias.
20Mas existem diferenças entre a Páscoa e a Refei-
20. Que diferença notável existe entre a Páscoa e a Refeição
Noturna do Senhor?
16 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
ção Noturna do Senhor. Essas diferenças mostram que
a Páscoa que os judeus deviam celebrar não prefigura-
va o que Cristo instruiu seus discípulos a fazer em me-
mória de sua morte. Lá no Egito, os israelitas come-
ram a carne do cordeiro, mas não seu sangue. Isso é
diferente da ordem que Jesus deu a seus discípulos.
Ele disse que aqueles que reinariam “no reino de Deus”
deveriam comer do pão e beber do vinho como sím-
bolos de sua carne e de seu sangue. Analisaremos
isso em mais detalhes no próximo artigo. — Mar.
14:22-25.
21Ainda assim, não há dúvida de que a Páscoa foi
uma ocasião muito marcante nos tratos de Deus com
Israel e tem lições importantes para cada um de nós.
Então, embora o objetivo da Páscoa fosse ‘servir de re-
cordação’ apenas para os judeus, nós, como cristãos,
devemos conhecê-la e aprender as valiosas lições que
ela nos ensina como parte de ‘toda a Escritura inspi-
rada por Deus’. — 2 Tim. 3:16.
21. Por que é proveitoso conhecer a Páscoa?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 17
‘Façam isso em
memória de mim’
“Depois de ter dado graças, partiu [o pão] e disse:
‘Isto significa meu corpo em vosso benefício. Persisti
em fazer isso em memória de mim.’” — 1 COR. 11:24.
COMO RESPONDERIA?
Basicamente, como é definida a data da Celebração da
morte de Cristo?
O que o pão e o vinho usados na Refeição Noturna do
Senhor representam?
Qualquer que seja nossa esperança, por que é importante
estarmos presentes à Celebração?
OS EMBLEMAS
5Quando Jesus pediu que seus apóstolos preparas-
sem uma sala para a refeição da Páscoa, ele não fa-
lou nada sobre uma decoração elaborada; em vez dis-
so, é provável que ele quisesse apenas um local limpo
e apropriado, com espaço suficiente para os convida-
dos. (Leia Marcos 14:12-16.) Eles deviam preparar
certos itens para a refeição, como pão não fermenta-
do e vinho tinto. Quando terminou a refeição pascoal,
Jesus se concentrou nesses dois emblemas.
4. (a) Que perguntas surgem a respeito da Celebração da
morte de Cristo? (b) Como é determinada a data da Celebra-
ção em cada ano? (Veja o quadro “A Celebração em 2014”.)
5. Que preparativos Jesus pediu que seus apóstolos fizessem
para a última Páscoa?
20 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
A CELEBRAÇÃO EM 2014
Todo mês, a Lua completa uma volta ao redor da
Terra. Existe um momento durante esse ciclo em
que a Lua fica alinhada entre a Terra e o Sol. Essa
fase é chamada de “lua nova”. Nesse ponto, a Lua
não é vista da Terra num período de 18 a 30 horas.
Em 2014, a lua nova mais próxima do equinócio
da primavera (no hemisfério norte) será em 30 de
março, às 20h45, hora de Jerusalém. O pôr do sol
seguinte em Jerusalém (em 31 de março) ocorrerá
cerca de 21 horas depois. É pouco provável que a
essa altura a primeira faixa da Lua esteja visível. É
mais provável que o primeiro pôr do sol em que o
crescente inicial da Lua pode ser visto em Jerusa-
lém seja em 1.° de abril. Com base no método usa-
do pelos antigos judeus, será no pôr do sol desse
dia que começará o primeiro mês (1.° de nisã).
É por isso que as congregações das Testemunhas
de Jeová em todo o mundo foram informadas de
que 14 de nisã começará no pôr do sol da segun-
da-feira de 14 de abril de 2014. Por volta dessa data
haverá lua cheia. — Para mais detalhes sobre como
calcular a data, veja A Sentinela de 1.° de outubro
de 1977, páginas 607-608.
EMBLEMAS SIGNIFICATIVOS
8O apóstolo Paulo deixou claro que todos os
7. A que tipo de vinho Jesus estava se referindo, e que tipo
pode ser usado hoje na Celebração?
8. Por que os cristãos se interessam no significado do pão e
do vinho?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 23
cristãos, não só os apóstolos, deviam realizar a Re-
feição Noturna do Senhor. Ele escreveu o seguinte a
seus irmãos em Corinto: “Eu recebi do Senhor o que
também vos transmiti, que o Senhor Jesus . . . tomou
um pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e dis-
se: ‘Isto significa meu corpo em vosso benefício. Per-
sisti em fazer isso em memória de mim.’” (1 Cor.
11:23, 24) É por isso que os cristãos hoje realizam
esse evento especial todo ano e se interessam no sig-
nificado do pão e do vinho.
9Alguns religiosos argumentam que Jesus disse li-
teralmente: ‘Este é o meu corpo’, e por isso acredi-
tam que, de forma milagrosa, o pão se tornou sua car-
ne. Mas isso não está de acordo com os fatos.
O erudito alemão Heinrich Meyer comenta: “Visto que o cor-
po de Jesus ainda estava intacto (ainda vivo), e que, até então,
Seu sangue não havia sido derramado, nenhum dos convidados
[os apóstolos] poderia ter imaginado . . . que eles estavam na rea-
lidade comendo o próprio corpo e bebendo o próprio sangue do
Senhor; [por isso] Jesus não tinha a intenção de que Suas pala-
vras simples fossem entendidas de uma forma que era inadmissí-
vel para eles.”
9. Que conceito errado alguns têm sobre o pão usado por Je-
sus?
24 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
O corpo de Jesus estava ali, na frente dos apóstolos
fiéis, assim como o pão não fermentado que eles co-
meriam. Fica claro que Jesus estava falando sim-
bolicamente, como fez em muitas outras ocasiões.
— João 2:19-21; 4:13, 14; 10:7; 15:1.
10O pão que os apóstolos estavam vendo e que
logo comeriam significava o corpo de Jesus. Que
corpo? Visto que Jesus partiu o pão, mas nenhum de
seus ossos foi quebrado, houve uma época em que os
servos de Deus achavam que o pão significava o “cor-
po do Cristo”, a congregação de ungidos. (Efé. 4:12;
Rom. 12:4, 5; 1 Cor. 10:16, 17; 12:27) Com o tem-
po, porém, entendeu-se que, tanto pela lógica como
pelas Escrituras, o pão representa o corpo humano
de Jesus, que havia sido preparado para ele. Jesus “so-
freu na carne”, sendo até mesmo pregado numa es-
taca. Assim, na Refeição Noturna do Senhor, o pão
representa o corpo físico no qual Jesus “levou os
10. O que o pão usado na Refeição Noturna do Senhor repre-
senta?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 25
nossos pecados”. — 1 Ped. 2:21-24; 4:1; João 19:33-
36; Heb. 10:5-7.
11Isso nos ajuda a entender o que Jesus disse a se-
guir sobre o vinho. Lemos: “Ele fez o mesmo tam-
bém com respeito ao copo, depois de tomar a refei-
ção noturna, dizendo: ‘Este copo significa o novo
pacto em virtude do meu sangue.’” (1 Cor. 11:25)
Muitas Bíblias vertem essas palavras como a versão
Almeida, revista e atualizada: “Este cálice é a nova
aliança no meu sangue.” (O grifo é nosso.) Será que
o copo que Jesus estava segurando era o novo pac-
to? Não. A palavra “copo”, ou “cálice”, se referia ao
que estava dentro dele — o vinho. O que Jesus disse
que o vinho significava ou representava? Seu sangue
derramado.
12No Evangelho de Marcos, encontramos estas
palavras de Jesus: “Isto significa meu ‘sangue do pac-
to’, que há de ser derramado em benefício de mui-
11, 12. (a) O que Jesus disse sobre o vinho? (b) O que o vi-
nho usado na Refeição Noturna do Senhor representa?
26 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
tos.” (Mar. 14:24) De fato, o sangue de Jesus seria
“derramado em benefício de muitos, para o perdão
de pecados”. (Mat. 26:28) Assim, o vinho tinto re-
presenta apropriadamente o sangue literal de Jesus.
Esse sangue torna possível obtermos livramento por
meio de resgate, ou seja, “o perdão de nossas falhas”.
— Leia Efésios 1:7.
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