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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO CAÁLA – HUAMBO

CURSO: ENFERMAGEM GERAL

1º ANO

O MUNDO MICROBIANO

Cadeira: Introdução a Saúde Pública


Grupo: nº 05
1º Ano
Turma: 105
Período: Noite

O Docente

Lic. Valentim Chilemo Catelo

ISPC-CAÁLA/2023-2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO CAÁLA – HUAMBO

CURSO: ENFERMAGEM GERAL

1º ANO

O MUNDO MICROBIANO

ELEMENTOS DO GRUPO Nº 05:


 Eduardo C. Chissende
 Job Chilala Francisco
 Marta Cassapi Nunes
 Sabino Fonseca
 Severino Dovala Binji
 Teresa Américo
 Yuri Cabral de Almeida

Cadeira: Introdução a Saúde Pública


1º Ano
Turma: 105
Período: Noite

O Docente

Lic. Valentim Chilemo Catelo

ISPC-CAÁLA/2023-2024
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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4

1. CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................. 5

1.1. MICRORGANISMOS: O QUE SÃO E TIPOS ............................................................ 5

1.1.1. TIPOS DE MICRORGANISMOS ......................................................................... 5

1.2. VÍRUS............................................................................................................................... 5

1.3. BACTÉRIAS .................................................................................................................... 6

1.4. FUNGOS .......................................................................................................................... 6

1.5. PROTOZOÁRIOS........................................................................................................... 6

1.6. ALGAS UNICELULARES .............................................................................................. 7

1.7. TEORIA MICROBIANA DAS DOENÇAS ................................................................... 7

1.8. FLORA MICROBIANA DO CORPO HUMANO ......................................................... 8

1.9. TAXONOMIA ................................................................................................................... 9

1.10. ÁREAS DE APLICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA................................................... 9

CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 11

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INTRODUÇÃO

O mundo microbiano, nos remete a tratar da palavra Microbiologia deriva do grego:


mikros (“pequeno”), bios (“vida”), e logos (“ciência”). Esta Ciência estuda os
organismos microscópicos e suas atividades biológicas, isto é, verificam as diversas
formas, estruturas, reprodução, aspectos bioquímico-fisiológicos, e seu
relacionamento entre si e com o hospedeiro, podendo ser benéficos e prejudiciais. A
Microbiologia trata os organismos microscópicos unicelulares, onde todos os
processos vitais são realizados numa única célula. Veremos outros assuntos a ser
tratado, quanto de suas classificações e outros.

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1. CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. MICRORGANISMOS: O QUE SÃO E TIPOS

Microrganismos ou micro-organismos são seres cuja estrutura só é identificada


com a utilização de um microscópio. Esses organismos são estudados na
Microbiologia e os principais tipos são: fungos, bactérias, protozoários e algas
unicelulares. Além deles, podem existir animais microscópicos, como os ácaros.

Os vírus também são seres microscópicos, mas muitos autores não os consideram
seres vivos por não apresentarem todas as características básicas da vida.

Embora muitos microrganismos tenham aplicações benéficas, como fabricação de


alimentos e medicamentos, alguns podem ser patogênicos e causadores de
doenças.

1.1.1. TIPOS DE MICRORGANISMOS

Os seres vivos podem ser divididos em dois grandes grupos de acordo com sua
organização celular: procariontes e eucariontes. Os procariontes, maioria dos
microrganismos estão nesse grupo, apresentam organização mais simples e os
eucariontes são seres mais complexos e com núcleo celular bem definido.

1.2. VÍRUS

O que são: são seres acelulares, cujo tamanho varia entre 20 e 300 nm.

Características: são diversificados e capazes de sofrer mutação. Eles são parasitas


intracelulares, pois para se reproduzirem precisam invadir uma célula e utilizar todos
os seus recursos. Esses organismos são causadores de muitas doenças. Por serem
tão pequenos são capazes até de infectar fungos e bactérias.

Onde são encontrados: podem ser encontrados em qualquer lugar. Embora sejam
capazes de infectar qualquer tipo de célula, fora delas eles permanecem inertes.

Exemplos: SARS-CoV-2 é um vírus pertencente à família dos coronavírus e é


causador da doença COVID-19. A AIDS é causada pelo vírus da imunodeficiência
humana (HIV).

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1.3. BACTÉRIAS

O que são: organismos simples, unicelulares, procariontes e heterótrofos, que


pertencem ao Reino Monera. Suas dimensões podem variar de 0,3 por 0,8 μm até
10 por 25 μm.

Características: são formas de vida abundantes no planeta, cujo tamanho não


ultrapassa um micrômetro. Podem viver isoladas ou formar colônias.

Onde são encontradas: no solo, na água doce e salgada, no ar, superficialmente e


dentro dos organismos e nos materiais em decomposição.

Exemplos: as bactérias do gênero lactobacillus são importantes para o equilíbrio do


trato gastrointestinal e as bactérias Streptococcus pneumoniae são causadoras da
doença pneumonia.

1.4. FUNGOS

O que são: são seres que fazem parte do Reino Fungi, eucariontes, heterótrofos e
podem ser uni ou pluricelulares.

Características: podem ser macroscópicos, como cogumelos e líquens, ou


microscópicos que são unicelulares, como mofo, bolores e leveduras.

Exemplos: o fungo Penicillium foi utilizado para o desenvolvimento do primeiro


antibiótico, a penicilina. Fungos do gênero Candida são causadores da doença
candidíase.

Onde são encontrados: no solo, na água, em vegetais, nos animais, no homem e


em detritos em geral.

1.5. PROTOZOÁRIOS

O que são: são seres eucariontes, unicelulares e heterótrofos, que fazem parte do
Reino Protista.

Características: apresentam grande variedade de formas e podem ocupar


ambientes úmidos.

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Onde são encontrados: grande parte é aquático de vida livre, mas alguns são
parasitas e vivem dentro do corpo de outros seres vivos.

Exemplos: as amebas são protozoários do tipo sarcodíneos, a Entamoeba coli, por


exemplo, habita no intestino grosso. O protozoário flagelado que parasita animais
selvagens, Trypanossoma cruzi, é causador da doença de Chagas.

1.6. ALGAS UNICELULARES

O que são: organismos autótrofos fotossintéticos, protistas, eucariontes e


unicelulares.

Características: são seres clorofilados que liberam grandes quantidades de


oxigênio para o ambiente. Na cadeia alimentar são classificadas como produtores
em ambientes aquáticos.

Exemplos: o fitoplâncton é formado por algas e cianobactérias. O picoplâncton é o


que apresenta o menor tamanho, pois varia de 0,2 a 2 µm.

Onde são encontradas: a maioria das algas conhecidas são aquáticas, mas elas
podem ser encontradas em qualquer lugar da Terra, em que tenham ambientes
úmidos.

1.7. TEORIA MICROBIANA DAS DOENÇAS

Em 1762, Von Plenciz, afirmou que os seres vivos seriam as causas de doenças, e
que microrganismos diferentes eram responsáveis por enfermidades diferentes. O
médico Oliver W. Holmes (1809-1894) insistia que a febre puerperal era contagiosa
e, provavelmente, causada por um germe transmitido de uma mãe para outra por
intermédio das parteiras e dos médicos. Quase na mesma época, o médico
húngaro Ignaz P. Semmelweis (1818-1865) introduzia o uso de antissépticos na
prática obstétrica. Na França, Louis Pasteur estudou os métodos e processos
envolvidos na fabricação de vinhos e cervejas. Observou que a fermentação de
frutas e grãos resultava em álcool, e era produzido por micróbios. Pasteur sugeriu
que os tipos indesejáveis de microrganismos deveriam ser eliminados pelo calor,
não tão intenso que prejudicasse o gosto do suco de fruta, mas suficiente para
tornar inócuo o micróbio. Assim, mantendo os sucos a uma temperatura de 62-63 o
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C, durante uma hora e meia, obtinha o resultado desejado. Este processo tornou-se
conhecido como pasteurização e hoje é amplamente utilizado nas indústrias de
fermentação, e dos derivados do leite, visando a destruição dos microrganismos
patogênicos.

Na Alemanha, o médico Robert Koch (1843-1910) estudou o problema do


carbúnculo hemático, que é uma doença do gado bovino, caprino e, às vezes, do
homem. Ele descobriu os bacilos típicos com extremidades cortadas em ângulos
retos, no sangue de animais mortos pela infecção carbunculosa. Inoculou as
bactérias em meios de cultura, examinou-as ao microscópio para verificar de que
apenas uma espécie tinha se desenvolvido e injetou-as em outros animais para
verificar se estes se tornavam doentes e desenvolviam os sintomas clínicos do
carbúnculo. A partir destes animais experimentais, Koch isolou micróbios iguais aos
que tinha encontrado originalmente nos animais infectados.

Esta foi a primeira vez que uma bactéria foi comprovada como causa de doença
animal. A partir disto foram estabelecidos os postulados de Koch: 1) Um
microrganismo específico pode sempre ser encontrado em associação com uma
dada doença; 2) O organismo pode ser isolado e cultivado, em cultura pura, no
laboratório; 3) A cultura pura produzirá a doença quando inoculada em animal
sensível; e 4) É possível recuperar o microrganismo, em cultura pura, dos animais
experimentalmente infectados.

1.8. FLORA MICROBIANA DO CORPO HUMANO

O nosso corpo é habitado por milhões de diferentes bactérias, espalhadas por quase
todas as regiões do corpo. Entre as regiões em que possuímos uma flora
normal ativa estão a pele, o nariz, a boca, o cólon, o aparelho digestivo e muitos
outros locais.

Sabemos que o intestino e a boca possuem grande variedade de espécies


da microbiota normal. Na boca, por exemplo, existem mais de 500 espécies de
bactérias, que desempenham um papel importante de prevenção e proteção
da mucosa contra infecções e evitam a colonização de leveduras.

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A flora ou microbiota quando considerada normal oferece algumas relações
específicas com o corpo hospedeiro. A seguir alguns exemplos:

 Mutualismo – é uma relação em que todos os relacionados se beneficiam,


nesse caso os organismos e nós, os hospedeiros.
 Comensalismo – é uma relação em que um dos organismos é beneficiado,
enquanto o outro não é, mas esse outro organismo também não será
prejudicado.
 Parasitismo – é uma relação em que um dos organismos se beneficia,
enquanto outro será prejudicado, o hospedeiro pode sofrer de danos leves até
danos fatais. No caso do parasitismo existem as opções do parasita ser
externo ou interno. O parasitismo pode ser considerado uma relação
patogênica. Nessa relação o organismo invasor irá provocar danos ao
hospedeiro durante uma infecção. Um patógeno oportunista normalmente
leva vantagem quando a defesa do organismo hospedeiro está prejudicada.

1.9. TAXONOMIA

Com a realização da caracterização dos microorganismos, eles foram divididos e


classificados. A seguir será mostrada as classificações que foram feitas ao longo do
tempo.

1.10. ÁREAS DE APLICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA

Existem numerosos aspectos no estudo da Microbiologia, que são divididos em duas


áreas principais: a Microbiologia Básica e a Microbiologia Aplicada. A Microbiologia
básica estuda a natureza fundamental e as propriedades dos microrganismos,
enfatizando sobre as características morfológicas coloniais e celulares;
características fisiológicas (necessidades nutricionais específicas e condições
necessárias ao crescimento e reprodução); atividades fisiológico-bioquímicas
(Metabolismo); características genéticas; características ecológicas e sua relação
com outros organismos e com o hospedeiro; potencial de patogenicidade; e
classificação taxonômica.

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CONCLUSÃO

A presente pesquisa indica como as doenças aqui mencionadas são causadas por
vírus, bactérias, protozoários e prions – tipos de micro-organismos. Esta pesquisa
apresentou uma enorme variedade de organismos microscópicos e mostrar como os
microbiologistas utilizam técnicas e procedimentos específicos para estudar os
micro-organismos que causam doenças como a Aids e a diarreia – e doenças que
ainda não foram descobertas. É sempre essencial aprender de como o corpo
responde às infecções microbianas e como certas drogas combatem as doenças
provocadas por micro-organismos. Finalmente, aprendeu-se sobre os papéis
benéficos que os micro-organismos apresentam no mundo que nos cerca

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. PELCZAR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia - conceitos e


aplicações. v.1, 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

2. Jornal Brasileiro de Patologia Médica Laboratorial- Antony Van Leeuwenhoek-


Inventor do Microscópio, volume 45, n.2,2009.

3. Jornal Brasileiro de Patologia Médica Laboratorial-Alexander Fleming e a


descoberta da penicilina,volume45,n.5,2009.

Site consultados:

 http://educacao.uol.com.br/biografias/joseph-lister.jhtm

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Postulados_de_Koch

 https://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-
sobre-a-micro/384-a-historia-do-surgimento-da-microbiologia-fatos-marcantes

 https://aia1317.fandom.com/pt-
br/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_ao_mundo_microbiano

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