Trabalho de Biologia Grande Pra Caramba
Trabalho de Biologia Grande Pra Caramba
Trabalho de Biologia Grande Pra Caramba
Percepção sensorial
Em casa ou na escola, podemos, com ações simples, estimular as crianças e ajudá-las
a desenvolver a percepção sensorial. Conheça agora os diferentes sistemas
envolvidos nesse aprendizado e como estimular cada um deles em crianças em
período de aprendizagem.
Sistema táctil
A pele é o órgão que permite a percepção sensorial táctil, através do toque e
sensações, como alternância de temperaturas e o contato com diferentes texturas.
Brincadeiras que estimulam o sistema táctil envolvem, em sua maioria, as mãos. Usar
objetos variados e materiais como areia, massinha, entre outros, desperta essa
percepção sensorial.
Em sala de aula, você pode brincar de colocar uma venda dos olhos das crianças para
que elas adivinhem os objetos que passam pela sua mão. As crianças se divertem e se
desenvolvem.
Sistema auditivo
O ouvido é o órgão responsável pelo sistema auditivo — cuja função é ouvir e definir
sons. Na escola, a professora pode usar a sua voz, mas também outros recursos para
estimular essa percepção, como músicas e brincadeiras com rimas e ritmos.
A ideia é estimular essa função de uma forma lúdica, de maneira que desperte a
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atenção das crianças. Existem várias maneiras de fazer isso. Brincadeiras de
adivinhação de sons (natureza, animais) são divertidas e estimulam o sistema
auditivo.
Sistema oral
A língua é o órgão principal do sistema oral e o paladar é o sentido que precisa ser
desperto. Comidas doces, salgadas, azedas, amargas, macias, duras, toda essa
variação exercita o paladar.
Qualquer atividade que envolva culinária pode desenvolver a percepção oral. Brincar
com os sabores, pedir à criança que perceba os sabores é divertido e favorece a
estimulação do paladar.
Sistema olfativo
O órgão responsável pelo sistema olfativo é o nariz, que distingue os diferentes
odores. Perfumes, aromas, temperos podem estimular esse sentido. Por isso,
atividades que envolvem alimentos são muito indicadas aqui.
Em sala de aula, você pode fazer atividades de preparo de alimentos, tomando
consciência de cada aroma, percebendo as suas diferenças. Atividades na cozinha
com as crianças estimulam essa percepção sensorial tão importante, mas pouco
explorada.
Sistema visual
Os olhos são responsáveis pela percepção visual. Estimular esse sentido é
relativamente fácil, pois uma simples mudança de ambiente ou luminosidade já o faz.
Em sala de aula, a simples ação de mudar a decoração, colocar desenhos nos murais,
abusar das cores, já estimulam essa percepção.
Da mesma forma, toda atividade que envolve a visão, como teatros e fantoches para
as crianças, estimulam a percepção visual. Usar esses recursos na sala de aula, traz
dinamismo para o dia-a-dia e ainda estimula a percepção sensorial das crianças.
Sistema Vestibular
O sistema vestibular é responsável pelo equilíbrio e, ainda que não seja um sentido,
faz parte da percepção sensorial. A noção de lateralidade também é responsabilidade
desse sistema, localizado no ouvido.
Brincadeiras como pular corda e amarelinha estimulam essa função do cérebro.
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Brincadeiras antigas, mas que seguem sendo queridinhas dos pequenos, divertem e
ajudam no desenvolvimento dessa percepção sensorial.
Sistema proprioceptivo
O sistema proprioceptivo está relacionado com a percepção espacial, coordenação
motora, gravidade, peso e movimentos em geral. Toda atividade que envolve
movimento corporal, como dança e jogos como vôlei, futebol, queimada, estimulam
essa percepção sensorial.
Outras brincadeiras que envolvem ações, como pega-pega, dança da cadeira e outras
do mesmo estilo, desenvolvem e estimulam o sistema proprioceptivo.
Reprodução e Desenvolvimento
Graças à reprodução, a perpetuação da vida é possível, desde o seu surgimento. A
forma de reprodução que se desenvolveu mais cedo foi a assexuada, processo este
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em que um único indivíduo é capaz de dar origem a outros, com o mesmo genótipo.
A divisão binária, esporulação, brotamento e estaquia são alguns exemplos.
- Ciclo haplobionte
diplonte: a partir da
união de gametas, o
zigoto é formado. Este,
por sucessivas mitoses,
dá origem a um
indivíduo diploide.
Através de meioses, há
a formação de gametas,
que permitirá com que
o indivíduo continue o
ciclo. Ex.: animais."
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- Ciclo diplobionte: Há alternância de gerações entre indivíduos haploides e
diploides. Ex.: plantas, algumas algas e cnidários.
No que se diz respeito ao desenvolvimento do embrião dos animais, eles podem ser:
Sistema Nervoso
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O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso central e sistema
nervoso periférico
Encéfalo
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e
apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;
Cérebro
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Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex
cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita,
etc.
Cerebelo
Tronco Encefálico
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como
os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o
espirro e a deglutição.
Medula Espinhal
Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem
dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir
mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de
neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurônios motores que levam impulsos
do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.
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De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em sistema nervoso
somático e sistema nervoso autônomo.
Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da nossa
vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e apresenta
duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento dos órgãos, e o
sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema nervoso
simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contrai a
pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas, para que as
condições internas do organismo se mantenham constantes.
Sistema imunitário
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Linfócitos B – são as células responsáveis pela produção de anticorpos, quando
maduras. Nesta fase são chamadas de plasmócitos.
Órgãos imunitários primários – são assim denominados por serem os principais locais
de formação e amadurecimento dos linfócitos. São constituídos pela medula óssea e
pelo timo. O primeiro órgão é responsável pela produção dos linfócitos B e os
linfócitos T e pelas demais células sanguíneas. É também na medula que ocorre o
amadurecimento dos linfócitos B. Já ó timo é responsável pelo amadurecimento das
células T.
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linfócitos T matadores e os linfócitos B. Este processo ocorre até que os antígenos
desapareçam.
Homeostase
Homeostase é um termo formado pelos radicais gregos homeo e stais, que
significam, respectivamente, “o mesmo” e “ficar”. Indica um estado de
equilíbrio interno, que se mantém relativamente constante independente das
alterações que ocorrem no meio externo. Como meio interno entende-se o
líquido intersticial, ou seja, o líquido que circula em nossas células.
Vale salientar que fatores externos influenciam o nosso organismo, porém, se todos
os sistemas estiverem trabalhando adequadamente, nosso corpo manterá as
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condições de equilíbrio do meio interno de maneira praticamente constante e terá
meios de reverter alterações. Vale salientar que, nos seres humanos, a homeostase é
conseguida quando estamos, por exemplo, com nossa temperatura, pH do sangue e
concentração de glicose dentro dos níveis normais.
→ Feedback negativo
Para se trabalhar essa temática em sala de aula é importante abordar os seguintes pontos: os
processos envolvidos na digestão, como ela ocorre e quais são suas etapas; como ocorre a ingestão,
digestão, absorção e eliminação dos alimentos; quais são os tipos de nutrientes e sua importância;
doenças e disfunções relacionadas ao sistema digestório e/ou à alimentação e também como obter
uma dieta equilibrada.
Ao início da aula, como forma de levantar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do
assunto, pode-se entregar a cada um deles um desenho esquemático do trato digestivo (sem os nomes
dos órgãos envolvidos) e pedir para que eles escrevam o nome de cada um dos órgãos do trato
digestivo e dos órgãos acessórios no esquema. Após a entrega das atividades, ao final da matéria,
será possível verificar a evolução do aprendizado dos alunos em classe. Em seguida, questione a
turma sobre a constituição do sistema digestório e suas funções, e, então, a partir de um esquema do
trato digestivo feito no quadro, escreva, com a ajuda dos alunos, os nomes de cada órgão.
Para que os discentes possam compreender a localização de cada órgão do sistema digestório, pode
ser utilizado um modelo anatômico didático para ilustrar a localização e a forma de cada um dos
órgãos. Ou então, caso não seja possível ter acesso a um desses modelos, podem ser utilizadas
imagens do trato digestivo. Outra possibilidade é fazer com que os alunos percebam em si mesmos a
localização dos órgãos desse sistema. Indague sobre os tipos de nutrientes. Em seguida explique a
importância e a função dos nutrientes energéticos (glicídios e lipídios), nutrientes plásticos
(proteínas), sais minerais e vitaminas.
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Assim que os alunos souberem reconhecer todos os órgãos do trato digestivo (boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus), bem como os órgãos acessórios ao
sistema digestório (dentes, língua, glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas) e também
os nutrientes, trabalhe com eles todos os processos envolvidos na digestão, desde a entrada do
alimento pela boca até a saída dos resíduos da digestão pelo ânus. Dessa maneira, enfatize a função
de cada órgão no processo digestivo, dizendo como ele atua na digestão do alimento.
Como atividade extraclasse, peça para que a turma anote, por quatro dias, todas as refeições feitas,
discriminando horário, porções e os principais nutrientes presentes em cada alimento. Solicite,
também, que eles separem embalagens e/ou rótulos de alimentos industrializados e que descrevam,
por escrito, os ingredientes mais comuns presentes nesses produtos. Na próxima aula, discuta com os
alunos sobre suas refeições diárias, pergunte se eles consideram ter uma alimentação adequada e
balanceada. Em seguida, comente o que poderia ser reduzido nessas refeições e o que poderia ser
acrescentado, além de explanar também sobre as principais doenças relacionadas à alimentação e/ou
disfunções do sistema digestório (tais como anemia, intolerância à lactose, gastrite, úlcera, doença
celíaca, fenilcetonúria, diabetes, desnutrição e doenças ligadas à falta ou excesso de vitaminas).
Respiração
Sistema Respiratório
Para receber o oxigênio (O2) presente na atmosfera e eliminar dióxido de
carbono (CO2), os seres humanos precisam de todos os órgãos presentes
no sistema respiratório para fazer as trocas gasosas. Os órgãos responsáveis
por este processo são: fossas
nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e alvéolos pulmonares.
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Faringe
Ao atingir a faringe, órgão atuante nos sistemas digestivo e respiratório, existe
uma cartilagem denominada epiglote que trabalha como uma válvula
impedindo que alimentos atinjam as vias respiratórias, e assim o ar é conduzido
até a laringe.
Laringe
Traquéia
A traquéia, um tubo elástico de aproximadamente 12 cm, constituído por anéis
de cartilagem, conduz o ar que esta dentro do tórax até se dividirem formando
os brônquios.
Brônquios
Os brônquios são formados por 2 ramificações da traquéia que chegam até os
pulmões. Entram nos pulmões onde sofrem várias bifurcações sendo
transformados em bronquíolos.
Alvéolos pulmonares
Formadas por células epiteliais com características achatadas os alvéolos
pulmonares são pequenos sacos localizados no final dos menores bronquíolos.
São rodeados de vasos sanguíneos, onde ocorre a hematose (trocas gasosas).
Pulmões
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Os pulmões são órgãos esponjosos, envolvidos por uma camada de tecido
denominado pleura. São constituídos pelos bronquíolos, alvéolos e vasos
sanguíneos.
Movimentos Respiratórios
O processo de respiração é dividido em dois movimentos:
Movimentos de inspiração e expiração. Ilustração: OpenStax College [CC-BY-3.0], via Wikimedia Commons
Ritmo Respiratório
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O controle da respiração é realizado pelo centro respiratório localizado
no Bulbo raquidiano, que se caracteriza principalmente nas concentrações de
gás carbônico presente no sangue.
A Importância da Respiração
A respiração é fundamental para manter o bom funcionamento dos pulmões e
de todo corpo humano, sendo essencial para a vida.
Sistema Circulatório
A circulação sanguínea corresponde a todo o percurso do sistema circulatório que o sangue realiza
no corpo humano, de modo que no percurso completo, o sangue passa duas vezes pelo coração.
Esses circuitos são chamados de pequena circulação e grande circulação. Vamos conhecer um pouco
mais sobre cada um deles:
Pequena circulação
A pequena circulação ou circulação pulmonar consiste no caminho que o sangue percorre do coração
aos pulmões, e dos pulmões ao coração.
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Esquema da pequena circulação
Assim, o sangue venoso é bombeado do ventrículo direito para a artéria pulmonar, que se ramifica de
maneira que uma segue para o pulmão direito e outra para o pulmão esquerdo.
Já nos pulmões, o sangue presente nos capilares dos alvéolos libera o gás carbônico e absorve o gás
oxigênio. Por fim, o sangue arterial (oxigenado) é levado dos pulmões ao coração, através das veias
pulmonares, que se conectam no átrio esquerdo.
Grande circulação
A grande circulação ou circulação sistêmica é o caminho do sangue, que sai do coração até as demais
células do corpo e vice-versa.
No coração, o sangue arterial vindo dos pulmões, é bombeado do átrio esquerdo para o ventrículo
esquerdo. Do ventrículo passa para a artéria aorta, que é responsável por transportar esse sangue para
os diversos tecidos do corpo.
Assim, quando esse sangue oxigenado chega aos tecidos, os vasos capilares refazem as trocas dos
gases: absorvem o gás oxigênio e liberam o gás carbônico, tornando o sangue venoso.
Por fim, o sangue venoso faz o caminho de volta ao coração e chega ao átrio direito pelas veias cavas
superiores e inferiores, completando o sistema circulatório.
Componentes
O sistema circulatório é constituído pelos seguintes componentes:
Sangue
O sangue é um tecido líquido e exerce papel fundamental no sistema circulatório. É pela corrente
sanguínea que o oxigênio e nutrientes chegam até as células.
Desse modo, ele retira dos tecidos as sobras das atividades celulares, como o gás carbônico
produzido na respiração celular e conduz os hormônios pelo organismo.
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Coração
O coração é um órgão muscular, que se localiza na caixa torácica, entre os pulmões. Funciona como
uma bomba dupla, de modo que o lado esquerdo bombeia o sangue arterial para as diversas partes do
corpo, enquanto o lado direito bombeia o sangue venoso para os pulmões.
O coração funciona impulsionando o sangue por meio de dois movimentos: contração ou sístole e
relaxamento ou diástole.
Vasos Sanguíneos
Os vasos sanguíneos são tubos do sistema circulatório, distribuídos por todo o corpo, por onde
circula o sangue. São formados por uma rede de artérias e veias que se ramificam formado os
capilares.
Artérias
As artérias são vasos do sistema circulatório, que saem do coração e transportam o sangue para as
outras partes do corpo. A parede da artéria é espessa, formada de tecido muscular e elástico, que
suporta a pressão do sangue.
O sangue venoso, rico em gás carbônico, é bombeado do coração para os pulmões através das
artérias pulmonares. Enquanto o sangue arterial, rico em gás oxigênio, é bombeado do coração para
os tecidos do corpo através da artéria aorta.
As artérias se ramificam pelo corpo, ficam mais finas, formam as arteríolas, que se ramificam ainda
mais, originando os capilares.
Veias
As veias são vasos do sistema circulatório, que transportam o sangue de volta dos tecidos do corpo
para o coração. Suas paredes são mais finas que as artérias.
A maior parte das veias transporta o sangue venoso, ou seja, rico em gás carbônico. Contudo, as
veias pulmonares transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração.
Capilares
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Os capilares são ramificações microscópicas de artérias e veias do sistema circulatório. Suas paredes
apresentam apenas uma camada de células, que permitem a troca de substâncias entre o sangue e as
células. Os capilares se ligam às veias, levando o sangue de volta para o coração.
Pelo corpo de uma pessoa adulta circula, em média, seis litros de sangue, numa ampla rede de vasos
sanguíneos, bombeados pelo coração.
Tipos
O sistema circulatório é classificado em dois tipos:
Sistema circulatório aberto ou lacunar: O líquido circulante (hemolinfa) percorre cavidades e lacunas dos
tecidos, estando em contato direto com as células. Nesse caso, não há vasos sanguíneos. Presente em alguns
invertebrados.
Sistema circulatório fechado: O sangue circula dentro de vasos, de onde percorre todo o corpo. É um
processo mais eficiente do que a circulação aberta, por acontecer de forma mais rápida. Ocorre em
anelídeos, cefalópodes e todos os vertebrados.
O coração musculoso apresenta dois tipos de câmaras intercomunicadas: o átrio ou aurícula, que
recebe o sangue trazido pelas veias, e o ventrículo, que recebe sangue do átrio e o bombeia para as
artérias. O sangue passa de uma cavidade a outra através de valvas cardíacas.
Aves e mamíferos
Nas aves e mamíferos o coração possui quatro câmaras, sendo dois átrios e dois ventrículos,
completamente separados.
A circulação sanguínea é assim separada da circulação arterial, não havendo nenhuma mistura do
sangue venoso com o arterial. É uma circulação muito eficiente.
Répteis
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Os répteis, em sua maioria, possuem um coração com três câmaras. O ventrículo é parcialmente
dividido, há mistura do sangue, mas em menor quantidade.
Nos répteis crocodilianos a divisão dos ventrículos é completa e a circulação é mais complexa.
Anfíbios
Nos anfíbios há três câmaras no coração: dois átrios e um ventrículo. O sangue venoso entra pelo
átrio direito e o sangue arterial pelo esquerdo, em seguida passam para o ventrículo, onde ocorre a
mistura dos dois tipos de sangue.
Peixes
Nos peixes, o coração tem apenas duas câmaras, um átrio e um ventrículo. O sangue venoso entra
pelo átrio passa ao ventrículo e dali é bombeado para as brânquias, onde será oxigenado.
Moluscos
Em outros, o sistema circulatório é aberto, com o líquido sanguíneo passando das artérias para
cavidades entre os tecidos denominadas hemocelas. A hemolinfa possui o pigmento hemocianina,
semelhante à hemoglobina que faz o transporte das substâncias.
Anelídeos
O sistema circulatório dos anelídeos é fechado, com vários "corações" na parte anterior do corpo, que
são vasos cujas paredes musculosas bombeiam o líquido sanguíneo. Há um pigmento semelhante à
hemoglobina, mas que não está dentro de células e sim dissolvido no líquido sanguíneo.
Artrópodes
Possuem um coração tubular dorsal dividido internamente em câmaras com válvulas que as separam,
chamadas de óstios. Alguns insetos tem corações acessórios.
Sistema Excretor
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O sistema excretor tem a função de eliminar os resíduos das reações químicas que ocorrem dentro
das células, no processo de metabolismo.
Dessa maneira, muitas substâncias que não são aproveitadas no organismo, principalmente as
tóxicas, são excretadas do corpo.
Importante ressaltar que o sistema excretor é encarregado de muito mais que apenas a eliminação de
resíduos. Trata-se do principal responsável pelo controle da composição química do ambiente
interno.
Os produtos da excreção são denominados "excretas", que são lançadas das células para o líquido
que as banha (líquido intersticial), e daí são passadas para a linfa e para o sangue.
No processo de degradação de glicídios e lipídeos são produzidos gás carbônico e água. As proteínas
também são metabolizadas, e do seu metabolismo resultam substâncias prejudiciais ao organismo
entre elas, o gás carbônico e os produtos nitrogenados, como a amônia, a ureia e o ácido úrico.
Há também a água e os sais minerais, com destaque para o cloreto de sódio (o principal componente
do sal de cozinha).
Para eliminar essas substâncias, a excreção é realizada através da urina, da respiração e do suor.
Entenda, na sequência, como é feita a excreção desses resíduos.
Excreção da Urina
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A excreção através da urina inicia em um processo realizado pelos rins. Eles funcionam como um
filtro que retém as impurezas do sangue e o deixa em condições de circular pelo organismo.
Os rins participam do controle das concentrações plásmicas de íons, como sódio, potássio,
bicarbonato, cálcio e cloretos.
De acordo com as concentrações no sangue, esses íons podem ser eliminados em maior ou menor
quantidade na urina, através do sistema urinário. As principais substâncias que formam a urina são
ureia, ácido úrico e amônia.
A excreção do gás carbônico é realizada através dos órgãos do sistema respiratório. A eliminação
deste elemento é o produto final do metabolismo dos glicídios (carboidratos ou açúcares) e lipídios
(gorduras) no processo de respiração celular.
Além disso, a água também é eliminada sob a forma de vapor, por meio da expiração.
Excreção do Suor
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As glândulas sudoríparas atuam na excreção do suor
A produção de suor não está relacionada ao processo de excreção e sim da regulação de temperatura
no organismo.
No entanto através do suor são eliminados sais minerais, como o cloreto de sódio, e água sendo que,
devido a sua enorme importância para a célula, ela fica conservada em grande parte no organismo.
Conheça a seguir quais são esses órgãos e como eles atuam no sistema excretor.
Rins
Os rins são órgãos do sistema urinário, porém que atuam diretamente na eliminação de resíduos que
resultam da ação do metabolismo do organismo.
Além dessa função, ele também atua na regulação do volume de líquidos do organismo e no controle
da pressão arterial sanguínea.
Néfrons
Os néfrons são estruturas presentes nos rins e que tem como principal ação a formação da urina. Ele
filtra os elementos do plasma sanguíneo para então eliminar na urina.
Localizados nos rins, eles estão presentes em grandes quantidades no corpo humano, sendo
aproximadamente 1.200.000 néfrons em cada rim.
Ureteres
O ureter é um tubo que liga o rim à bexiga, ou seja, ele transporta a urina dos rins para a bexiga,
sendo um ureter para cada rim. Ele é um dos elementos do sistema urinário e que auxiliam na
excreção das substâncias indesejadas.
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Para desempenhar sua função, ele realiza movimentos peristálticos que auxiliam a condução da urina
até a bexiga. Para isso, sua parede é formada por três camadas diferentes, sendo estas formadas por
uma camada mucosa, uma muscular e outra adventícia.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é o órgão responsável por armazenar a urina produzida pelos rins e transportada
pelos ureteres. Além do armazenamento é ela quem elimina a urina.
Este é um órgão muscular com alta capacidade elástica, visto que pode armazenar até 800 ml de
urina.
Uretra
A uretra é o canal responsável por conduzir o caminho da urina para fora do corpo. Ela está ligada à
bexiga urinária.
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O sistema esquelético é composto por ossos e cartilagens que estão perfeitamente arranjados na
formação do nosso esqueleto. O esqueleto humano adulto é formado por 206 ossos, que atuam na
sustentação do organismo, proteção dos órgãos vitais, garantia da movimentação, produção de
células sanguíneas e armazenamento de alguns sais minerais, tais como cálcio e fósforo."
O primeiro grupo de células é responsável pela síntese da matriz óssea, estando essas células
relacionadas com a reparação do osso. Os osteoclastos atuam na reabsorção do tecido ósseo. Já os
osteócitos estão relacionados com a manutenção da matriz e com a sua reabsorção quando
estimulados pelo hormônio da paratireoide.
Didaticamente, costuma-se classificar os ossos, de acordo com a sua forma, em cinco tipos
principais: longos, curtos, planos, irregulares e sesamoides. Observe a seguir as principais
características de cada tipo:
Ossos longos: apresentam maior comprimento em relação à largura e espessura. Entre seus
exemplos, estão o fêmur e a ulna.
Ossos curtos: todas as dimensões (comprimento, largura e espessura) são equivalentes. Entre
seus exemplos, estão o tarso e o carpo.
Ossos planos ou laminares: possuem fina espessura e comprimento e largura equivalentes.
Como exemplo, podemos citar os ossos do crânio.
Ossos irregulares: não apresenta uma forma geométrica definida. Como exemplo, podemos
citar as vértebras.
Ossos sesamoides: são pequenos e arredondados, seu principal exemplo é a patela.
Esses diferentes tipos de ossos estão ligados uns aos outros por meio das articulações ósseas, que
podem ser móveis, como as do joelho, ou fixas (não permitindo a movimentação), como as dos ossos
do crânio.
"As articulações
As articulações podem ser definidas como local de união entre dois ou mais ossos. Algumas
articulações permitem a movimentação do nosso esqueleto, sendo fundamental frisar que nem todas
realizam tal função.
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As articulações podem ser classificadas, de acordo com seu grau de movimentação, em três tipos
básicos:
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Costelas: formam, em seus 12 pares, a caixa torácica. Os sete pares superiores
recebem o nome de costelas verdadeiras e articulam-se diretamente com o
esterno. Os três pares sequentes articulam-se de maneira indireta e recebem o
nome de falsas costelas. Vale destacar que a décima primeira e décima
segunda costela são chamadas de flutuantes e não fazem articulação com o
esterno.
Esterno: localizado na parte anterior do tórax.
Osso hioide: não possui articulação e é encontrado entre a mandíbula e a
laringe.
O esqueleto apendicular, por sua vez, é formado pelos membros e pelas cinturas
escapular e pélvica.
Sistema Endócrino
O Sistema Endócrino é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção dos hormônios que
são lançados no sangue e percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam.
Junto com o sistema nervoso, o sistema endócrino coordena todas as funções do nosso corpo. O
hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo, faz a integração entre
esses dois sistemas.
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Glândulas do Sistema Endócrino
Hipófise
A hipófise está localizada no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro. Produz diversos hormônios,
entre eles, o hormônio do crescimento.
Outro hormônio produzido pela hipófise é o antidiurético (ADH), substância que permite ao corpo
economizar água na excreção (formação da urina).
Tireoide
A tireoide está localizada no pescoço, produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade do
metabolismo celular, na manutenção do peso e do calor corporal, no crescimento e no ritmo cardíaco.
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Esse quadro favorece o aparecimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue circula com
mais pressão. Se não tratada pode provocar o surgimento do bócio (inchaço no pescoço), e também
a exoftalmia (olhos saltados).
Paratireoides
As paratireoides são quatro pequenas glândulas, localizadas atrás da tireoide, que produzem
o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue.
A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com que os músculos se
contraiam violentamente.
Esse sintoma é chamado de tetania, pois é semelhante ao que ocorre em pessoas com tétano. Por sua
vez, o aumento da produção desse hormônio, transfere parte do cálcio para o sangue, de modo que
enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços.
Timo
O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na defesa do organismo do
recém-nascido contra infecções.
Nessa fase, apresenta um volume acentuado, crescendo normalmente até a adolescência, quando
começa a atrofiar. Na idade adulta diminui de tamanho, pois tem suas funções reduzidas.
Suprarrenais
As glândulas suprarrenais situam-se acima dos rins e produzem a adrenalina, hormônio que prepara
o corpo para a ação. Os efeitos da adrenalina no organismo são:
Taquicardia: o coração dispara e impulsiona mais sangue para as pernas e braços, aumentando a
capacidade de correr ou de se exaltar em situações tensas;
Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue, liberando mais energia para as
células;
Contração dos vasos sanguíneos da pele, de modo que o organismo envia mais sangue para os
músculos esqueléticos e, por isso, ficamos “pálidos de susto” e também “gelados de medo”.
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios (insulina e o glucagon) produz também o
suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha importante papel na digestão.
A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na liberação de energia) e o
armazenamento no fígado, na forma de glicogênio.
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A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de
glicose no sangue (hiperglicemia).
O glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se
alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que gera a
sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos caso, ao desmaio.
Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra" do glicogênio
em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue normalizando a hipoglicemia.
Glândulas sexuais
As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do sistema reprodutor
feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente.
Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Assim, enquanto
os ovários produzem o estrogênio e a progesterona, os testículos produzem diversos hormônios,
entre eles a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias
masculinas: barba, voz grave, ombros volumosos etc.
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