Aula Direcionamento - Resolução 736 de 2024 - Processo de Enfermagem
Aula Direcionamento - Resolução 736 de 2024 - Processo de Enfermagem
Aula Direcionamento - Resolução 736 de 2024 - Processo de Enfermagem
Resolução 736/2024
Nova Resolução COFEN 736/2024
O que normatiza? Processo de Enfermagem em todo contexto socioambiental.
Como deve ser realizado o PE? De modo deliberado e sistemático, em todo contexto socioambiental.
(Art. 1°)
Suporte teórico, que podem estar associados entre si, como Teorias e Modelos de
Onde está fundamentado o PE? Cuidado, Sistemas de Linguagens Padronizadas, instrumentos de avaliação de predição de
(Art. 2°) risco validados, Protocolos baseados em evidências e outros conhecimentos correlatos,
como estruturas teóricas conceituais e operacionais que fornecem propriedades
descritivas, explicativas, preditivas e prescritivas que lhe servem de base.
Onde estão apoiados os Sistemas de Linguagem Padronizada de Enfermagem, em protocolos institucionais, e com
diagnósticos, os resultados e os os melhores níveis de evidências científicas.
indicadores, as intervenções e
ações de enfermagem? (Art. 3°)
Como funciona as etapas do Ela são inter-relacionadas, interdependentes, recorrentes e cíclicas
PE? (Art. 4°)
Avaliação de Enfermagem
Diagnóstico de Enfermagem
Quais são as etapas? (Art. 4°) Planejamento de Enfermagem
Implementação de Enfermagem
Evolução de Enfermagem
Nova Resolução COFEN 736/2024
Como deve ser a consulta de deve ser organizada e registrada conforme as etapas do
enfermagem? (Art. 5°) Processo de Enfermagem
Quais são as etapas privativas Diagnóstico de Enfermagem e a Prescrição de Enfermagem.
do Enfermeiro? (Art. 6º)
Qual o papel do TE no PE? participam do Processo de Enfermagem, com Anotações de Enfermagem, bem como na
(Art. 7º) implementação dos cuidados prescritos e sua checagem, sob a supervisão e orientação do
Enfermeiro.
Como ocorre a documentação Deve ser realizada pelos membros da equipe formalmente no prontuário do paciente, físico
do PE? (Art. 8°) ou eletrônico.
Enfermeiro: registro de todas as suas etapas.
Membros da equipe de enfermagem: Anotação de Enfermagem, a checagem da prescrição e
a documentação de outros registros próprios da enfermagem.
Educação e PE (art. 9° e 10) Profissionais e instituições: buscar os meios necessários para a capacitação/qualificação na
utilização do Processo de Enfermagem.
Educação Permanente em Saúde e Enfermagem e na formação de profissionais em nível
médio, graduação e pós-graduação: devem ser contempladas temáticas que favoreçam a
qualificação dos profissionais para a implementação do Processo de Enfermagem.
Nova Resolução COFEN 736/2024
Avaliação de Coleta de dados subjetivos (entrevista) e objetivos (exame físico) inicial e contínua pertinentes à saúde da
Enfermagem pessoa, da família, coletividade e grupos especiais, mediante auxílio de técnicas (lab e de imagem, testes
clínicos, escalas de avaliação validadas, protocolos institucionais e outros) para a obtenção de informações
sobre as necessidades do cuidado.
Diagnóstico de Identificação de problemas existentes, condições de vulnerabilidades ou disposições para melhorar
Enfermagem comportamentos de saúde. Estes representam o julgamento clínico das informações obtidas sobre as
necessidades do cuidado de Enfermagem e saúde da pessoa, família, coletividade ou grupos especiais.
Desenvolvimento de um plano assistencial direcionado para à pessoa, família, coletividade, grupos
Planejamento especiais, e compartilhado com os sujeitos do cuidado e equipe de Enfermagem e saúde. Deverá envolver: I
de Enfermagem - Priorização de DE; II - Determinação de resultados (quantitativos e/ou qualitativos) esperados e
exequíveis de enfermagem e de saúde; III - Tomada de decisão terapêutica, declarada pela prescrição de
enfermagem das intervenções, ações/atividades e protocolos assistenciais.
Realização das intervenções, ações e atividades previstas no planejamento assistencial, pela equipe de
enfermagem, respeitando as resoluções/pareceres do COFEN/CORENs e apoiados nos seguintes padrões:
I - Padrões de cuidados de Enfermagem: cuidados autônomos do Enfermeiro, ou seja, prescritos pelo
Implementação enfermeiro de forma independente, e realizados pelo Enfermeiro, por TE ou por AE;
de Enfermagem II - Padrões de cuidados Interprofissionais: cuidados colaborativos com as demais profissões de saúde;
III - Padrões de cuidados em Programas de Saúde: cuidados advindos de protocolos assistenciais, tais como
prescrição de medicamentos padronizados nos programas de saúde pública e em rotina aprovada pela
instituição, bem como a solicitação de exames de rotina e complementares.
Evolução de Avaliação dos resultados alcançados de enfermagem e saúde da pessoa, família, coletividade e grupos
Enfermagem especiais. Esta etapa permite a análise e a revisão de todo o PE.
#ligaomodoturbo
Primeiros Socorros
Acidente de trabalho e primeiros socorros
Intoxicação aguda
Trauma Queimadura Desmaio Choque elétrico – CO, cianeto,
agrotóxico
Obstrução de via
Animais
Múltiplas vítimas Hemorragias Crise convulsiva aérea por corpo
peçonhentos
estranho
Eventos traumáticos:
acidentes, queimadura
Avaliação
avaliação monitorização
primária
secundária e avaliação.
ABCDE
X A B C D E
Vias aéreas e Circulação com
Boa Ventilação e Disfunção Exposição Total
Exsanguinação proteção da Controle de
Respiração Neurológica do Paciente
coluna vertebral Hemorragias
Avaliar as vias aéreas
Pontuação
Reatividade Pontuação mínima máxima
pupilar (0 a -2) 1 15
Reatividade pupilar
CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO PONTUAÇÃO
As duas pupilas 0 – não perde
normal
reagem a luz pontos
Apenas 1 pupila - 1 – perde 1
anormal
reage a luz ponto
Nenhuma pupila -2 – perde 2
anormal
reage a luz pontos
GRAUS DE COMA
• escore 11 – Coma superficial
• escore 7 – Coma intermediário
• escore 4 – Coma profundo.
• escore 3 – Coma profundo (85% de probabilidade de
morte; estado vegetativo)
O que significa SAMPLE?
Avaliação secundária
S sintomas? principal queixa?
A tem alergias? problema ou doença atual?
M medicamentos e/ou tratamentos em uso?
P passado médico/prenhez (gravidez) – problemas de saúde ou doença atual?
L ingeriu líquidos ou alimentos? qual foi a última refeição?
A ambiente do evento?
O que é posição de recuperação?
Proteção da vítima
Analise o ambiente em que se encontra a vítima, a fim de minimizar os riscos tanto
para o acidentado como para o socorrista (fios elétricos, animais, tráfego, entre
outros);
Organizar o trânsito e o local do socorro;
Acalmar a pessoa, e sem movimentá-la com gestos bruscos;
Avaliar responsividade, respiração e circulação;
Vômito, coloque-a na posição lateral de segurança.
Acidentes com múltiplas vítimas
Organizar o atendimento por prioridades.
Ex: Acidentes de avião, ônibus, explosões, atentados
terroristas, furação e terremotos
Sinalizar a área, buscar local seguro para colocar as vítimas
A triagem é fundamentada no método START (Simple Triage
and Rapid Treatment - Triagem Simples e Tratamento Rápido).
Esse método utiliza corres para determinado tipo de situação
COR ATIVIDADE CONDUTA
Pode esperar e até ajudar
Verde Consegue andar
(Prioridade baixa)
Não anda, mas tem Respiração com
Amarelo
frequência respiratória < 30 irpm. Urgente
(Urgente mas não corre
Enchimento capilar normal < 2 PRIORIDADE 2 (alta)
risco iminente de vida)
segundos.
Compressão dos
Pressão direta sobre o Elevação de membro
pontos arteriais (CI Bandagens elásticas
ferimento (CI pelo PHTLS)
pelo PHTLS)
Curativos
Curativos Torniquete (apenas
hemostáticos (no
compressivos em extremidades)
tronco)
o PHTLS recomenda que a pressão direta seja a técnica utilizada, seguida do uso de torniquete
quando não resolver com a compressão direta.
Tipos de Choque
Cardiogênico- Intrínseco e
Hipovolêmico - Volume Extrínseco
Problema cardíaco
Tipos de Choque
Paciente responsivo
grave: manobras de
desobstrução (5 golpes
dorso e 5 compressão
OVACE bebê torácica)
O pulso deve ser verificado na artéria braquial se a criança menor que 1 ano e
carotídeo para maiores de 1 ano.
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16346/mod_resource/content/1/un03/top01p02.html
Atendimento da PCR
Verificar a segurança do local antes de abordar a vítima
Checar a responsividade e na sequência pulso e respiração
simultânea
Chamar por ajuda
Sequência do atendimento à vítima de PCR (CAB)
Fonte: UNASUS
Em 2020, a AHA considera a possibilidade de usar uma mão para bebes também.
Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Uso do DEA
Tórax seco e desnudo;
Colocação das pás de tamanho adequado com gel;
Posicionamento das pás (SBC): As duas modalidades de
posicionamento das pás mais utilizadas são: anterolateral, em
que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice cardíaco
e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior.
Crianças (1
Adultos e Bebês (<1ano)
Componente ano até a
adolescentes
puberdade)
Segurança do local Verifique se o local é seguro para a vítima e o socorrista
Verifique se a vítima responde
Reconhecimento da PCR Verifique respiração e pulso simultaneamente em 10 segundos
Relação ventilação compressão sem 1 ou 2 socorristas 1 - 30:2 1 socorristas - 30:2
via aérea avançada 30:2 2 - 15:2 2 socorristas 15:2
Frequência da Frequência da
Relação ventilação compressão com compressão 100 a 120 compressão 100 a Frequência da compressão 100 a
via aérea avançada por minuto e a 120 por minuto e 120 por minuto e a ventilação 1 a
ventilação 1 a cada 6 a ventilação 1 a cada 2 a 3 segundos.
segundos (10/minuto) cada 2 a 3 seg.
No mínimo 5 cm (2 Pelo menos 1/3 Pelo menos 1/3 do diâmetro AP do
polegadas) máximo 6 do AP do tórax. tórax.
cm (2,4 polegadas) Cerca de 2 Cerca de 1 e 1/2polegadas (4cm)
Profundidade das compressões
polegadas (5 cm)
Retorno do tórax Espere o retorno do tórax após cada compressão
Minimizar interrupções Limitar as interrupções a menos de 10 segundos
Pelo menos 5 cm
Profundidade
Em 2015 – deixou claro o máximo de 6cm
Frequência 100 a 120/min
Minimizar a interrupções No máximo 10 segundos (2015)
Alternar o socorrista da
A cada 2 minutos
compressão
Capnografia quantitativa
Se PETCO2 estiver baixo ou caindo avalie a qualidade da RCP.
em forma de onda
Carga do choque
Espessura completa
(3°grau): epiderme e
Subdérmica (4º grau):
derme: secas, brancas,
gordura, músculo, ossos
coriáceas (escara),
e órgãos internos.
trombose (coagulação),
carbonizado.
Intoxicação
Fonte: Manual de Toxicologia Clínica
Fonte: MS, 2016
Trauma
Cinemática
1. Qual altura a vítima caiu?
2. Qual superfície a pessoa caiu? cimento, grama?
3. Quais os sinais do impacto? Houve sons contra o solo?
4. Qual a parte do corpo sofreu o primeiro impacto?
5. Qual o movimento da lesão (corrida, colisão, queda)?
6. Há lesões aparentes? sangramentos, cortes, edema e queimadura?
7. Se for um acidente automobilístico- Qual parte do carro foi mais
atingida: frontal, lateral, capotamento ou traseira?
Acidente grave
A queda for maior que 3 vezes a altura do paciente;