Manual
Manual
Manual
DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE INHAÚMA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3
CONCEITOS ......................................................................................................................... 3
METODOLOGIA.................................................................................................................. 4
GRUPO DE TRABALHO .................................................................................................... 6
3.2. SELEÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO ............................................................. 6
3.3. ESTABELECIMENTO DO CONTEXTO ..................................................................... 6
3.4. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ................................................................................. 7
3.5. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DOS RISCOS ................................................................... 7
3.5.2. NÍVEL DE RISCO .................................................................................................... 10
3.5.3. CATEGORIAS DE RISCO ....................................................................................... 10
3.5.4. AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 11
3.5.4.1. CONTROLES......................................................................................................... 12
3.6. TRATAMENTO DO RISCO ....................................................................................... 13
3.7. MONITORAMENTO E ANÁLISE CRÍTICA ............................................................ 13
3.8. COMUNICAÇÃO E CONSULTA .............................................................................. 13
4. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 14
INTRODUÇÃO
A Prefeitura Municipal de Inhaúma atua com vistas a entregar aos cidadãos a melhor
prestação de serviços públicos, bem como ações, programas e projetos que agreguem valor à
vida em sociedade, gerindo os recursos disponíveis em prol do interesse público.
Na busca contínua de aumentar a eficácia, eficiência e efetividade da sua atuação, a Prefeitura
Municipal de Inhaúma tem envidado esforços para fortalecer a governança e, por conseguinte,
a gestão da instituição.
A Gestão de Riscos, cuja política interna está regulamentada na Portaria nº 29 de 28 de abril
de 2022, constitui-se em importante mecanismo de governança, ao passo que auxiliará na
tomada de decisões, tornando-as mais precisas. Para tanto, deve ser entendida como um
processo contínuo a ser aplicado em toda a instituição.
O objetivo da Gestão de Riscos é manter os gestores atentos aos eventos em potencial que
possam influenciar, de forma negativa ou positiva, no atingimento dos objetivos da Prefeitura
Municipal, caso eles se concretizem.
A Metodologia da Gestão de Riscos apresenta-se como um conjunto de etapas que visam à
operacionalização da gestão, representando um passo a passo de como deverá ser feito o
gerenciamento dos riscos detectados.
Tratando-se de prática que deve ser incorporada ao cotidiano da instituição, os treinamentos
para capacitação e atualização devem ser contínuos.
A Gestão de Riscos é um dos mecanismos do Programa de Integridade da Prefeitura
Municipal e, por meio dela, é possível implementar políticas e procedimentos para prevenir,
detectar e remediar a ocorrência de riscos que possam ameaçar os objetivos da instituição.
CONCEITOS
2.1. Ameaças: eventos de risco que influenciam negativamente o atingimento dos objetivos da
instituição;
2.2. Apetite a risco: nível de risco que uma organização está disposta a aceitar;
2.3. Gestão: diz respeito ao funcionamento do cotidiano de programas e de organizações no
contexto de estratégias, políticas, processos e procedimentos que foram estabelecidos pelo
órgão;
2.4. Gestão de risco: arquitetura (princípios, objetivos, estrutura, competências e processo)
necessária para se gerenciarem riscos eficazmente;
2.5. Gestor de risco: é o titular da Diretoria Executiva ou das unidades com status equivalente;
2.6. Gerenciamento de risco: processo para identificar, avaliar, administrar e controlar
potenciais eventos ou situações e fornecer segurança razoável no alcance dos objetivos
organizacionais;
2.7. Governança: no setor público, compreende essencialmente os mecanismos de liderança,
estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da
gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da
sociedade;
2.8. Nível de risco: representação da magnitude do risco na matriz;
2.9. Oportunidades: eventos de risco que influenciam positivamente o atingimento dos
objetivos da instituição;
2.10. Processo de trabalho: conjunto de atividades da instituição ou unidade realizadas
sistematicamente e em uma lógica sequencial, o qual representa os métodos de execução de
um trabalho necessário para alcançar um objetivo;
2.11. Responsável pelo risco: é o responsável pela execução das ações previstas no plano para
o tratamento do risco;
2.12. Resposta ao risco: é a definição da estratégia com maior probabilidade de eficácia para
cada risco;
2.13. Risco: possibilidade de ocorrência de um evento que tenha impacto no atingimento dos
objetivos da organização;
2.14. Risco inerente: risco a que uma organização está exposta sem considerar quaisquer
medidas de controle que possam reduzir a probabilidade de sua ocorrência ou seu impacto.
2.15. Risco residual: risco a que uma organização está exposta após a implementação de ações
gerenciais para o tratamento do risco inerente;
METODOLOGIA
GRUPO DE TRABALHO
Responsável pela condução do processo de gerenciamento de riscos.
Nos casos em que o processo de trabalho selecionado envolver mais de uma Secretaria, as
decisões deverão ser tomadas de forma colegiada.
É importante que, ao designar o grupo de trabalho, o gestor de risco selecione servidores de
todas as etapas do fluxo do processo de trabalho escolhido.
Em razão da complexidade e multiplicidade das tarefas dos processos de trabalho e riscos
relacionados à prestação jurisdicional, a atribuição da responsabilidade pela gestão de riscos
nessa seara será objeto de deliberações posteriores.
É importante ressaltar que a eficácia da gestão de riscos está atrelada à escolha correta do
processo de trabalho a ser acompanhado, devendo, pois, recair sobre aqueles processos que
ofereçam potencial ameaça ao atingimento dos objetivos da área e, por conseguinte, dos
objetivos estratégicos da Prefeitura Municipal.
A simples definição de forças e fraquezas, por exemplo, irá ajudar na etapa de identificação
dos riscos, pois o grupo de trabalho poderá partir dessas definições para listar os riscos aos
quais o processo de trabalho está exposto.
Observação: O histórico pode ser obtido a partir do levantamento feito por meio de
documentos, entrevistas, relatos, série histórica, recomendações da auditoria
Em caso de dúvida quanto ao impacto, deve-se optar pelo de maior grau.
A combinação entre os graus de impacto e de probabilidade resulta na matriz de nível de
risco, por meio da qual se determina o nível de risco do evento (vide detalhamento no item nº
3.5.2).
3.5.2. NÍVEL DE RISCO
O nível de risco advém da multiplicação do grau de probabilidade pelo grau de impacto
atribuído a cada evento de risco identificado.
A este primeiro resultado dá-se o nome de nível de risco inerente, que quer dizer o nível de
risco a que uma unidade/um processo de trabalho está exposta(o), sem considerar os controles
já existentes ou a aplicação de algum tratamento.
Em resumo:
O resultado desse cálculo possibilita classificar os níveis de risco dos eventos identificados
segundo a tabela abaixo:
3.5.4. AVALIAÇÃO
Encerrada a análise, passa-se, então, à avaliação, cujo objetivo é a determinação de quais
riscos terão tratamento prioritário, conforme o apetite a risco da organização, e a sugestão,
pelo grupo de trabalho, de qual o tratamento a ser utilizado.
O tratamento do risco dar-se-á mediante as seguintes respostas:
A próxima fase da metodologia dedicada ao tratamento dos riscos envolve a seleção de uma
ou mais das respostas acima para modificá-los, considerando os controles existentes
3.5.4.1. CONTROLES
O controle, genericamente falando, é uma ação tomada com o propósito de certificar-se de
que algo se cumpra de acordo com o que foi planejado. Objetivo é o que se deseja alcançar tal
como definido no planejamento.
Risco é qualquer evento que possa impedir ou dificultar o alcance de um objetivo.
O controle, portanto, só tem significado e relevância quando é concebido para garantir o
cumprimento de um objetivo definido e só faz sentido se houver riscos de que esse objetivo
não venha a ser alcançado.
As atividades de controle são as políticas e os procedimentos estabelecidos e executados para
mitigar os riscos que a administração opte por tratar. Elas devem estar distribuídas por toda a
organização, em todos os níveis e em todas as funções e incluem uma gama de ações
preventivas e detectivas, tais como procedimentos de autorização e aprovação, segregação de
funções (autorização, execução, registro), controles de acesso a recursos e registros,
verificações, avaliação de operações, de processos e de atividades.
Além das ações preventivas e detectivas, há também as de natureza corretiva, que são um
complemento necessário às atividades ou aos procedimentos de controle. Em alguns casos a
atividade de controle abordará diversos riscos.
Em outros casos, poderão ser necessárias diversas atividades para resposta a apenas um risco.
Por isso, após o conhecimento do nível de risco residual deverá ser verificada a estratégia a
ser adotada para responder ao evento de risco. A escolha da estratégia dependerá do nível de
exposição a riscos previamente estabelecidos.