Meio Hipotónico e Hipertónico

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Meio hipotónico e hipertónico

Meio hipotónico – menos concentrado


Meio hipertónico – mais concentrado

Processos de transporte transmembranar


Transporte não mediano – o movimento das substâncias é feito sem intervenção de
proteínas transportadoras.
Movimento da água – osmose
o A água flui do meio hipotónico para o meio hipertónico – para equilibrar as
concentrações relativas aos dois meios, ficando ambas isotónicas.
o Após a isotonia – o fluxo de água continua a ocorrer.
o A velocidade da osmose diminui ao longo do tempo com a aproximação de
isotonia.
o Quanto maior a concentração de soluto maior vai ser a pressão necessária.

Osmose em células vegetais/células animais


o Num meio hipertónico a água sai da célula por osmose, diminuindo o volume
celular – a célula fica no estado de plasmólise.
o Num meio hipotónico a água entra na célula por osmose, levando a um
aumento do volume celular – a célula fica no estado de turgência.
o Na célula animal turgica, quando a entrada de água ultrapassa a capacidade
elástica da membrana, ocorre a lise celular (destruição da célula por
rebentamento) isto não acontece nas células vegetais, devido a existência de
parede celular.
Não há gasto de energia – transporte passivo.
Difusão simples
o Difusão de dois solutos diferentes separados por uma membrana.
o As substâncias passam de um meio de grande concentração para o meio de
menor concentração até atingirem a isotonia.
o Movimento passivo (não há gasto de energia)
o A velocidade de movimentação do soluto depende da diferença de
concentração entre os dois meios
Transporte mediano – movimento das substâncias é feito através de proteínas
transportadoras
Difusão facilitada
o Moléculas (como a glicose e os aminoácidos), atravessam a membrana celular
do meio de mais concentração para o meio de menos concentração.
o A velocidade é superior à da difusão simples.
o Isto deve-se à existência de proteínas transportadoras na membrana que
promovem a passagem destas moléculas. As proteínas são especificas para
cada tipo de substâncias e denominam-se permeases.
O processo de difusão facilitada efetua-se em 3 etapas:
1. Ligação da molécula a transportar à permease.
2. Alteração da permease, que permite a passagem da molécula através da
membrana.
3. Regresso da permease à sua forma inicial.
A velocidade de transporte de substâncias:
1- Aumenta com a concentração inicial.
2- Mantem-se constante quando todos os locais de ligação das permeases
estão ocupados.
Não há gasto de energia – transporte passivo
Transporte ativo
o As moléculas deslocam-se de um meio de menor concentração para um meio
de maior concentração sem intervenção de proteínas transportadoras.
o Implica gasto de energia (ATP)

Transporte de partículas
Fagocitose – a célula emite prolongamentos que envolvem partículas de
maiores dimensões, acabando por englobá-las, formando vesiculas fagocíticas
Pinocitose – pequenas gotas de fluido são captadas em invaginações da
membrana plasmática. Essas invaginações acabam por formar pequenas
vesiculas endocíticas
Endocitose mediana por recetor – as macromoléculas entram na célula ligada à
membrana das vesiculas de endocitose
Na endocitose – a membrana plasmática invagina-se formando uma vesicula,
que acaba por se destacar da membrana plasmática e migrar para o citoplasma
Transporte transmembranas e impulso nervoso
Impulso nervoso
o Fase de despolarização - ocorre abertura de canais iónicos de Na+ e a
entrada desses iões
o Fase de repolarização - os canais de Na+ estão fechados e os canais iónicos
de K+ se abrem, permitindo a saída destes iões.

Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos


A digestão pode ser:
Intracelular – seres unicelulares e esponjas
Extracelular – animais mais complexos
A digestão extracelular pode ser:
Extracorporal – fungos (ocorre absorção)
Intracorporal – maioria dos animais
A digestão intracorporal pode realizar-se:
Num tubo digestivo incompleto com uma abertura
Num tubo digestivo completo com duas aberturas (a boca e o ânus)

Absorção (fungos e bactérias)


o As enzimas digestivas são lançadas para o exterior, onde ocorre digestão
extracorporal
o Após a digestão, os nutrientes simples são absorvidos
o Existem fungos e bactérias que obtém por absorção a matéria orgânica a partir
dos organismos com que interagem
Digestão intracelular - As células englobam por endocitose, partículas alimentares,
constituídas por moléculas complexas que não transpõem a membrana das vesiculas
endocíticas
Importância do sistema endomembranas ´
Reticulo endoplasmático – é constituído por uma extensa rede de sáculos, de
canais e de vesiculas distribuídas no hialoplasma
Complexo de Golgi – conjunto de sáculos associados a vesiculas esféricas
Lisossomas – pequenas vesiculas esféricas que se destacam de complexo de
Golgi e onde se acumulam enzimas digestivas
o Formam-se na fase de maturação do complexo de Golgi e podem unir-se a
uma vesicula endocítica (fagocítica ou pinocítica), formando um vacúolo
digestivo
 Processo de heterofagia – a digestão pode ocorrer no interior das
células, em vacúolos digestivos (digestão intracelular)
 Processo de autofagia – Os lisossomas também participam na
digestão, formando-se vacúolos autofágios
Digestão extracelular (tubo digestivo incompleto)
o O processo de obtenção de matéria inicia-se com a ingestão, que se segue da
digestão extracelular com a intervenção de enzimas digestivas.
o O processo é complementado com a digestão intracelular, após a fagocitose de
partículas alimentares
Vantagens do tubo digestivo completo relativamente ao incompleto
o Não há mistura de alimentos digeridos com não digeridos – o movimento dos
alimentos faz-se num só sentido ao longo do tubo digestivo.
o Permite uma digestão e absorção sequenciais e assim, o processamento de uma
maior quantidade de alimento.
o A existência de áreas de absorção aumenta a eficácia desse processo.

Obtenção de matéria e energia pelos seres autotróficos


A autotrofia envolve dois processos:
Fotossíntese – realizada por organismos fotossintéticos também chamados
fotoautotróficos (a luz é a fonte de energia)
Quimiossíntese – realizada por organismos quimiossínteticos, também
chamados quimioautotróficos (o enxofre é a fonte de energia)
ATP (adenina trifosfato)
o Fonte e forma de circulação da energia (química) nas células
o É constituída por uma unidade de adenina, ribose e 3 grupos de fosfato
o É um composto que transfere energia dentro das células

Quando se dá a hidrólise de ATP a reação é exoenergética ou exergónica, ou seja, a


energia mobilizada para romper as ligações químicas é muito pouca.
Em consequência, há uma libertação de energia, porque há transferência de uma certa
quantidade de energia.
A formação de ATP, a partir de ADP e do ião fosfato é endoenergética ou endergónica,
pois há consumo de energia, porque a energia fica acumulada no composto formado.

Fotossíntese: um processo de autotrofia


Reação de oxidação-redução – os eletrões excitados, podem ser cedidos a outras
moléculas vizinhas, conduzindo a uma reação fotoquímica em que a molécula que
perde os eletrões fica oxidada, enquanto que a molécula recetora fica reduzida.
Fase fotoquímica (fase dependente da luz)
o Excitação de clorofila-oxidada - A energia luminosa captada pelos pigmentos
fotossintéticos é transformada em energia química
o Fotofosforilação – a fosforilação de ADP, transforma-se em ATP
o Fotólise da água (oxidação da água) - dissociação da água em oxigénio,
hidrogénio e eletrões
o O oxigénio é libertado para o exterior e os eletrões reduzem a clorofila,
repondo os eletrões perdidos.
o Redução de NADP+ em NADPH – os protões provenientes da fotólise da água,
juntamente com os eletrões, vão reduzir uma molécula transportadora de
hidrogénio, o NADP+, que se transforma em NADPH
Fase química (fase não dependente da luz)
o Incorporação do dióxido de carbono
o Utilização da energia química contida no ATP e NADPH, proveniente da primeira
fase, para formar compostos orgânicos

O ciclo de Calvin apresenta 3 fases:


1- Fixação de CO2
o O carbono que esta presente na molécula de CO2, liga-se à molécula de RuDP
(ribulose difosfato) formando uma molécula de 6 carbonos.
o Esta nova molécula, é um produto instável e é dividida em duas moléculas
estáveis de acido fosfoglicérico (PGA) contendo 3 carbonos cada
2- Produção de compostos orgânicos
o em seguida, moléculas de PGA são fosforiladas pelo ATP e reduzidas pelo
NADPH, e convertem-se em moléculas de 3 carbonos, chamadas aldeído
fosfoglicérico (PGAL).
o Por fim, 2 moléculas de PGAL podem finalizar o ciclo sendo usadas para formar
a glicose (6C)
3- Regeneração da ribose difosfato
o no entanto, nem todas as moléculas de PGAL saem do ciclo (apenas 2 são
utilizadas)
o Dez moléculas de PGAL, retornam para regenerar o recetor RuDP, pela
fosforilação de ATP.

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