HIDROLOGIA SAbedoria
HIDROLOGIA SAbedoria
HIDROLOGIA SAbedoria
I Introdução......................................................................................................................................2
1.1 Objectivos..................................................................................................................................2
1.1.1 Geral.......................................................................................................................................2
1.1.2 Específicos..............................................................................................................................2
1.2.2 Metodologia…………………………………………………………………………………2
2 Água e a Humanidade...................................................................................................................3
2.1.1 Desmatamento........................................................................................................................4
2.1.2 Urbanização............................................................................................................................4
3.1.2 A evolução dos princípios orientadores do planeamento e gestão dos recursos hídricos....15
IV Conclusão.................................................................................................................................17
V Referências bibliográficas..........................................................................................................18
2
I Introdução
Com esses elementos acima citados, esperamos uma compreensão profunda no mundo do
preciso líquido presente no planeta terra e irá ajudar e despertar de forma profunda no uso
racional dos recursos hídricos para a sua manutenção, do modo a garantir a sua manutenção e
existência para às gerações vindouras.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2.2 Metodologia
2 Água e a Humanidade
A intervenção humana no ciclo da água tem como objectivo aproveitar a água doce
disponível nos continentes, para as diversas actividades humanas, travando ou desviando, por
vezes, o seu percurso, antes dela atingir os mares e oceanos.
Porém, é no último século, com a constr doução de grandes barragens, transvases, ligação
artificial de grandes bacias hidrográficas e completa artificialização do escoamento em muitas
outras, que a intervenção humana directa no ciclo da água começa a ser visível à escala do
Planeta.
Assim, no final do século XX, a capacidade de armazenamento de água das albufeiras das
barragens já construídas (4500 km3) excede, em mais do dobro, a água contida, num dado
instante, em todos os rios do Planeta (2120 km3). Ou seja, o Homem tem, actualmente, a
capacidade de armazenar, nos continentes, cerca de 17% da água escoada por todos os rios do
Planeta durante um ano.
4
Esse ciclo é essencial para a manutenção da vida na Terra, pois garante o abastecimento
de água doce para os seres vivos.
2.1.1 Desmatamento
2.1.2 Urbanização
Poluição
A poluição da água por produtos químicos, resíduos industriais e esgoto também afecta o
ciclo da água. Esses poluentes podem contaminar os corpos d'água, tornando-os impróprios para
consumo humano e prejudicando a vida aquática. Além disso, a poluição pode afectar a
evaporação da água, alterando a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas.
5
Nas civilizações mais antigas como a egípcia e os sumérios que estavam cercados de
desertos, houve a necessidade de construção de diques, barragens e canais para evitar a perda de
lavouras durante as cheias e levar água dos rios para lugares distantes. No antigo Egito construiu-
se a barragem de Sadd Al-Ali que regularizou o curso inferior do rio Nilo e criou um vasto lago
artificial, com 500 km de comprimento que se estende ao Sudão.
6
No século VIII AC, no mundo árabe, na antiga capital do reino de Sabá Marito foi
construída uma barragem com altura de 16m. Durante mais de 1000 anos, o lago assim criado
irrigou os campos ao redor garantindo o sustento às cerca de 50.000 pessoas.
No século XIV, a civilização Asteca desenvolveu uma técnica que consistia em fincar
estacas no fundo do lago, um bem próximo da outra, de modo a formarem uma espécie de
barragem.
No século XVIII, em Portugal, construiu-se a Barragem Romana, que tinha como função
abastecer a cidade de Lisboa que ficava a 10 km de distância. Identificado nos inícios do século,
referendado pelo Padre António Carvalho da Costa e mais tarde por Pinho Leal, este monumento
hidráulico situa-se numa pequena ribeira, num local designado por Pego da Moura ou Pego da
Mina, na estrada Canecas-Belas.
No Brasil, no ano 1900, teve início a obra do Açude Acaraú Mirim no estado do Ceará com
capacidade de 19.203 m3 (CBDB, 2004).
A partir dos anos 70 fica clara a preocupação mundial com a degradação ambiental.
Em 1972 a 1974 realizaram os primeiros estudos científicos a respeito da preservação ambiental
(Crescimento industrial; insuficiência de alimentos; esgotamento dos recursos naturais), pelo
grupo de intelectuais e empresários não militantes, ecologistas (Clube de Roma) (ONDA AZUL,
2004).
Segundo Mirra (1998), em 1983 o Banco Mundial começou a exigir o EIA em seus
programas de cooperação económica e em 1986 passa a ser exigido em projectos na Europa. No
Brasil, foi promulgada a Lei 6.938 de 31/08/81, que dispõe sobre a política Nacional do Meio
Ambiente, define, entre outros instrumentos, a Avaliação de Impactos Ambientais e o
Licenciamento e a revisão de actividades efectiva de potencialmente poluidoras.
Cortes e aterros;
Fundação da barragem;
Enchimento do reservatório;
Operação;
Manutenção;
Recuperação
As grandes barragens (altura> 15m) com albufeira e sua distribuição geográfica. O país
das barragens: a China, com 52% do total mundial.
Os impactos afectam, por um lado, a albufeira e a sua área envolvente e, por outro, o
curso de água a jusante da barragem. Porém, no caso dos transvazes elas afectam outras bacias
hidrográficas, que não apenas aquela onde foram construídas.
Aguas libertadas do fundo das albufeiras podem ser anóxicas (devido aos processos de
decomposição), podendo ser tóxicas para a vida aquática;
Impactos biológicos
Efeito moderador da albufeira na temperatura das águas pode afectar espécies de peixes
que requerem diferenças térmicas específicas para a desova;
10
Modificação do equilíbrio das espécies piscícolas (se as águas são demasiado frias há
espécies que deixam de se reproduzir; enquanto outras beneficiam do facto de os seus
ovos necessitarem de águas frias);
Impactos no litoral
A diminuição da dinâmica fluvial leva à migração dos bancos dos deltas submarinos
para montante;
Impactos socioeconómicos
Deslocação de populações;
Contudo, as necessidades de água são cada vez maiores, por um lado, devido ao aumento
brutal da população mundial neste último século, por outro, devido à evolução das sociedades
rurais e agrícolas para urbano-industriais (Peixoto 1986).
Por outro lado, o crescimento económico tem levado a uma utilização crescente dos
recursos hídricos. Entre 1900 e 1975, a utilização da água aumentou 20 vezes na indústria e 6
12
vezes na agricultura, estimando-se que, no primeiro quartel do século XXI, esse aumento, face
aos valores de 1900, seja 92 vezes superior na indústria e 13 vezes na agricultura (Peixoto,
1989).
O aumento dos padrões de vida, devido à evolução das sociedades rurais e agrícolas para
as urbano-industriais, levou à triplicação da utilização do volume de água por habitante, no
Planeta.
As catástrofes naturais ligadas à água são as que provocam um maior número de vítimas
mortais e de prejuízos económicos no Planeta. O terceiro problema é o de que a limitação do
acesso à água não depende só da quantidade disponível, mas também da degradação da sua
qualidade.
Pelo contrário, os países do flanco sul e leste do Mar Mediterrâneo, além de terem um
balanço hídrico negativo atingem, no seu conjunto, as mais altas taxas de crescimento
populacional do Planeta (cerca de 3,3% ao ano).
Como consequência, 9 países desta área estão já abaixo do “mínimo vital de água”, ou
seja, escassez crónica de água, definido em 1000 m3/hab. Ano, pelo Water Ressources Institute
(Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egipto, Israel, Jordânia e, ainda, Chipre e Malta).
14
Os casos extremos são a Líbia, com 113 m3/hab. Ano, Malta com 129 m3/hab. Ano e
Jordânia com 179 m3/hab. Ano.
Quando se atinge o valor de 100 m3/hab. Ano é necessário recorrer a recursos hídricos
não convencionais, como sejam a dessalinização e a reciclagem das águas residuais.
A pressão sobre os recursos hídricos, de uma dada região, é definida por vários
indicadores, de entre os quais se destaca o grau de utilização desses recursos, calculado através
da razão entre as captações de água efectuadas e os recursos hídricos disponíveis. A partir deste
indicador, o Banco Mundial definiu vários níveis de stress hídrico:
Stress hídrico moderado (grau de utilização entre 10 e 20%), indica que a disponibilidade
de água se tornou um factor limitante, sendo necessários significativos investimentos e
esforços para aumentar o fornecimento e diminuir a procura;
Stress hídrico elevado (grau de utilização> 40%), indica uma grave escassez e,
normalmente, uma dependência crescente da dessalinização e da extracção de água dos
aquíferos superior à sua capacidade de recarga (sobreexploração); é, neste caso, urgente
um planeamento intensivo do fornecimento e da procura de água.
Na região euro mediterrânea são 12 os países que já se encontram numa situação de stress
hídrico elevado: Bélgica, Luxemburgo, Bulgária, Malta, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia,
Egipto, Jordânia, Israel e Síria.
15
Destes, destacam-se a Líbia, Israel, Egipto, Jordânia e Malta que captam a água a um
ritmo superior ao da sua renovação (grau de utilização, 801% e 122%, 117%, 115% e 109%,
respectivamente).
Estes países estão numa posição de clara insustentabilidade na utilização dos seus
recursos hídricos.
Israelo-árabe (disputa das nascentes do rio Jordão nos Montes Golan e do aquífero
dolomítico da Cisjordânia), disputa das águas do Nilo (entre o Egipto, o Sudão e a
Etiópia) do Eufrates (entre a Turquia, a Síria e o Iraque) e ao desencadeamento de outros
latentes, bem como ao reforço das correntes migratórias em direcção à Europa.
3.1.2 A evolução dos princípios orientadores do planeamento e gestão dos recursos hídricos
O enquadramento legal das questões relativas aos recursos hídricos transnacionais e a sua
aceitação pelos diversos países pode ser um ponto de partida para um entendimento na partilha
da água.
Nos últimos 40 anos tem havido uma evolução positiva dos princípios orientadores
acordados em diversas convenções. A Europa tem sido particularmente profícua neste domínio.
Nos anos 70, a consciência de que as questões ambientais extravasam a fronteira dos
Estados tornou-se mais forte, dando lugar àquilo a que podemos designar de espírito de
cooperação. A Carta Europeia da Água, proclamada em 1968 pelo Conselho da Europa, é, aliás,
já percursora deste espírito, ao afirmar no seu 12º ponto: “A água não tem fronteiras. É o recurso
comum que necessita de uma cooperação internacional”.
Nos anos 80, o agravamento dos problemas ambientais levou à aprovação de princípios
orientadores mais incisivos, como transparece, claramente, no Acto Único Europeu (1987), onde
são consignados os princípios da prevenção e da resolução dos problemas na fonte, o do
poluidor-pagador e o da utilização racional dos recursos.
No caso dos recursos hídricos, o seu planeamento e gestão deve ter como unidade
geográfica-base, a bacia hidrográfica, quer na sua componente superficial quer subterrânea.
Já em 2000, é aprovada pelo Parlamento Europeu a Directiva Quadro da Água, que estabelece as
bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das águas.
17
IV Conclusão
V Referências bibliográficas
Anbalagan, R.; Singh, B.; Sharma, S. (1993). Some Aspects of Environmental Impacts of
Dam Reservoirs in Himalayan Region, in Chowdhury, R.N. e Siva Kumar, M. (edits.).
Proceedings of the International Conference on Environmental Management. Geo-Water and
Engineering Aspects, A.A. Balkema, Rotterdam, 735-739.
Agudo, P.A.; Martínez Gil, F.J. (1999). El Agua a Debate desde la Universidad. Hacia
Una Nueva Cultura del Agua, Actas do 1º Congreso Ibérico Sobre Gestión y Planificatión de
Aguas, C.S.I.C., Zaragoza.
Allan, J.A. e Radwan, L. (1996). Perceptions of the Values of Water and Water
Environments, Proceedings of the European Seminar on Water Geography, London.
Caliandro, A.; Hamdy, A.; Lacirignola, C.; Catalano, M. (1993). Environmental Impacts
of Water Resource Development and Management, Cahiers - Options Méditerranéennes 1 (1),
CIHEAM, 10.1-10.16.