TCC - Nutrição Parenteral em Pacientes Com Câncer

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Nutrição Parenteral em Pacientes com Câncer: perfil bioquímico e clínico

Parenteral Nutrition in Cancer Patients: biochemical and clinical profile

Andrezza Alves Vilar


Geilielly Marinho Dicieri

Orientador: Maxsuel Bellaver Bonfanti

Resumo: O presente estudo aborda a importância da nutrição parenteral no tratamento de


pacientes com câncer, destacando seu papel crucial quando o trato gastrointestinal está
comprometido. A personalização da nutrição parenteral, levando em consideração o estado
metabólico e as respostas hormonais individuais, é apontada como fundamental para otimizar
a eficácia do suporte nutricional.

Palavras - Chaves: Nutrição. Pacientes Oncológicos. Tratamento. Prescrição


Nutricional.

ABSTRACT: The present study addresses the importance of parenteral nutrition in the
treatment of cancer patients, highlighting its crucial role when the gastrointestinal tract is
compromised. Personalization of parenteral nutrition, taking into account individual
metabolic status and hormonal responses, is seen as fundamental to optimizing the
effectiveness of nutritional support.

Keywords: Nutrition. Oncology Patients. Treatment. Nutritional Prescription.

Graduanda em Biomedicina Andrezza Alves Vilar, pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - email:
[email protected]
Graduanda em Biomedicina Geilielly Marinho Dicieri, pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - email:
[email protected]

Orientador: Professor Orientador do curso de Biomedicina pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI,
Maxsuel Bellaver Bonfanti - email: [email protected]
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1 INTRODUÇÃO

A nutrição parenteral desempenha um papel significativo no tratamento e na qualidade de


vida de pacientes com câncer, uma vez que a doença muitas vezes compromete a capacidade
do trato gastrointestinal em absorver nutrientes essenciais. A relação entre câncer e
desnutrição é complexa, sendo a perda de peso e a diminuição da ingestão alimentar comuns
em pacientes oncológicos. Além disso, os tratamentos agressivos, como quimioterapia e
radioterapia, frequentemente induzem efeitos colaterais que podem impactar adversamente o
estado nutricional.

Essa forma de nutrição, que envolve a administração direta de nutrientes na corrente


sanguínea, emerge como uma estratégia vital para fornecer suporte nutricional quando a
alimentação oral é inadequada ou impossível. Esta abordagem não apenas visa manter o
estado nutricional, mas também desempenha um papel crucial na minimização do impacto do
estado hipercatabólico associado ao câncer e tratamentos agressivos.

Esta introdução explora a importância da nutrição parenteral em pacientes com câncer,


destacando a complexidade das demandas nutricionais nesse contexto e a necessidade de uma
abordagem personalizada. Ao compreender as implicações da desnutrição e do trauma
metabólico, torna-se evidente que a nutrição parenteral não é apenas uma intervenção
alimentar, mas uma peça-chave na gestão integrada do paciente oncológico, buscando
melhorar a resposta ao tratamento e a qualidade de vida durante o curso desafiador da doença.

Em pacientes com câncer, a nutrição parenteral emerge como uma ferramenta vital para
garantir o suporte nutricional adequado. Seu papel na manutenção da massa muscular, no
suporte imunológico e na prevenção da desnutrição é fundamental para otimizar os resultados
clínicos. No entanto, o uso da nutrição parenteral requer uma abordagem cuidadosa, com
monitoramento contínuo e colaboração entre profissionais de saúde. O objetivo final é
melhorar a qualidade de vida dos pacientes, promovendo a recuperação e tolerância ao
tratamento do câncer.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3

A nutrição parenteral é uma forma de fornecer nutrientes diretamente na corrente sanguínea,


contornando o trato gastrointestinal. Isso é feito por meio da administração de uma solução
nutricional diretamente em uma veia, geralmente em uma veia central, como a veia cava
superior. Esse método é utilizado quando o trato gastrointestinal não pode absorver nutrientes
adequadamente ou quando a ingestão oral de alimentos não é possível ou é insuficiente.

A composição da solução nutricional utilizada na nutrição parenteral é importante para


atender às necessidades metabólicas do paciente. Os componentes como proteínas,
carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais são cuidadosamente balanceados para garantir o
fornecimento adequado de nutrientes essenciais.

Em relação a aplicação da nutrição parenteral é vasta, desde situações de desnutrição severa


até condições que comprometem a ingestão oral, como cirurgias extensas, síndromes de má
absorção, e complicações associadas ao câncer e tratamentos antineoplásicos. Outro fator a
considerar é se seu uso beneficiará o paciente. Por exemplo, entre os pacientes hospitalizados
por desnutrição, os doentes terminais nem sempre beneficiam deste tratamento.

É fundamental avaliar se o processo mórbido em si será influenciado pela introdução da


nutrição parenteral. Tais avaliações incluem se a doença ou tratamento afetará o apetite, a
digestão, a absorção de nutrientes e a duração desses efeitos. Doenças graves e tratamentos
agressivos muitas vezes afetam negativamente o apetite, concluindo assim, que antecipar
essas alterações é crucial para determinar a necessidade de suporte nutricional e ajustar as
estratégias para garantir a aceitação e eficácia.

2.1 TRAUMA METABÓLICO E ESTADO HIPERCATABÓLICO NA INICIAÇÃO


DO SUPORTE NUTRICIONAL

A consideração do estado geral do paciente, risco nutricional e doença de base é de suma


importância antes de iniciar o suporte nutricional, visando uma abordagem integrada e
personalizada. A presença de trauma metabólico, muitas vezes associado a situações de
estresse, desencadeia respostas hormonais hipercatabólicas, impactando a homeostase
nutricional.
Traumas metabólicos, como cirurgias extensas, lesões graves ou outras situações estressantes,
desencadeiam a produção aumentada de hormônios, muitos dos quais são considerados
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hipercatabólicos. Essa resposta hormonal pode levar à degradação acentuada de tecidos e


nutrientes. A presença de um estado hipercatabólico indica um aumento nas demandas
metabólicas, com maior necessidade de nutrientes para manter a homeostase. Isso pode levar
a uma rápida depleção de reservas nutricionais, destacando a importância do suporte
nutricional adequado.

Com uma avaliação abrangente, o início do suporte nutricional pode ser planejado de maneira
personalizada, levando em consideração as necessidades específicas do paciente. Uma
abordagem integrada que leva em consideração não apenas o estado nutricional, mas também
o trauma metabólico e a resposta hormonal, permite uma gestão mais eficaz do suporte
nutricional. A avaliação cuidadosa do trauma metabólico, estado hipercatabólico, e o estado
geral do paciente são passos cruciais na decisão de iniciar o suporte nutricional. Essa
abordagem integrada não apenas otimiza a eficácia do suporte nutricional, mas também
contribui para a recuperação global do paciente, minimizando complicações associadas a
estados hipercatabólicos.

2.2 PRESCRIÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

A prescrição de nutrição parenteral é uma intervenção complexa que requer uma abordagem
cuidadosa e personalizada. Ela deve ser personalizada com base nas necessidades específicas
do paciente, considerando os componentes como proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e
minerais devem ser ajustados de acordo com o perfil clínico e as metas terapêuticas.

A determinação precisa das necessidades energéticas é fundamental, considerando fatores


como o estado metabólico, níveis de atividade, e presença de condições clínicas específicas,
as calorias totais necessárias devem ser calculadas com precisão.

As células de todos os seres vivos necessitam de uma certa quantidade de energia todos os
dias para realizar reações metabólicas. No entanto, na hipótese de impossibilidade na
medição do gasto energético por calorimetria indireta, as necessidades energéticas básicas
dos adultos são calculadas com base em dados simples, mas aproximados, utilizando a
seguinte fórmula de Harris & Benedict , ou seja:
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E = 66,47 + 13,75 x P + 5,00 x A - 6,76 x I (homem)


E = 655,09+ 9,56 x P + 1,85 x A - 4,68 x I (mulher)
onde:
E = Necessidades Energéticas de Base em kcal
P = Peso em kg
A = Altura em cm
I = Idade em anos

A necessidade calórica básica calculada usando a fórmula acima é de 20-30 kcal.kg-1dia-1.


Porém, em situações de estresse metabólico, como sepse após cirurgia ou politraumatismo,
essa necessidade energética básica aumenta significativamente Nesse sentido, considerando-
se o trauma metabólico, propõe-se um acréscimo da oferta energética, conforme quadro a
seguir:

Cirurgias eletivas 24

Fraturas 32

Traumatismo Craniano 61

Corticoterapia 61

Contusões 65

Infecção 70-79

Queimados 50-100

2.3 PACIENTES ONCOLÓGICOS

A nutrição assume uma função central no cuidado integrado de pacientes diagnosticados com
câncer. O processo de diagnóstico e tratamento dessa condição muitas vezes compromete o
estado nutricional dos pacientes, destacando a importância crucial da atenção nutricional
como um componente essencial do cuidado oncológico.
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O câncer, juntamente com as modalidades terapêuticas associadas, frequentemente introduz


desafios significativos ao estado nutricional dos pacientes. A perda de apetite, as náuseas, as
alterações no paladar e as dificuldades de deglutição são obstáculos comuns que podem
impactar negativamente a ingestão alimentar. Desse modo, se torna imprescindível uma
avaliação nutricional abrangente para entender a condição nutricional inicial do
paciente. Nesse diapasão, os parâmetros antropométricos, marcadores bioquímicos e a
análise dos hábitos alimentares são fundamentais para criar uma base informada.

A nutrição parenteral possui indicações específicas em determinados pacientes com câncer,


podendo classificarmos da seguinte maneira:

a) Pacientes com desnutrição associada ao câncer: pacientes oncológicos frequentemente


enfrentam desnutrição devido aos efeitos da doença e tratamentos como quimioterapia
e radioterapia.

b) Pacientes com dificuldades na ingestão oral: cirurgias, mucosite, náuseas e vômitos


induzidos por tratamentos podem comprometer a ingestão oral, justificando a
necessidade de nutrição parenteral.

c) Pacientes com aumento nas demandas metabólicas: 0 tratamento ativo do câncer pode
resultar em um aumento nas demandas metabólicas, exigindo suporte nutricional
adicional.

2.3.1 DESAFIOS DA NUTRIÇÃO PARENTERAL

O uso da nutrição parenteral em pacientes oncológicos não está isento de desafios


significativos, que vão desde questões bioquímicas até aspectos clínicos e psicossociais. A
desnutrição é uma preocupação comum em pacientes com câncer, e a nutrição parenteral é
frequentemente utilizada como estratégia para evitar a perda de peso e a deterioração do
estado nutricional. No entanto, determinar a quantidade precisa de nutrientes necessários para
atender às demandas metabólicas específicas de cada paciente pode ser um desafio.

Alguns componentes da nutrição parenteral podem interagir com os tratamentos


antineoplásicos, como a quimioterapia, podendo influenciar a eficácia ou a toxicidade desses
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tratamentos, tornando a administração cuidadosa e a coordenação entre a equipe médica um


pêndulo essencial para minimizar essas interações. É sabido que a administração de
nutrientes diretamente na corrente sanguínea aumenta o risco de infecções, especialmente em
pacientes imunocomprometidos devido ao câncer e tratamentos associados. Com base nisso,
a manutenção de práticas rigorosas de higiene e monitoramento constante são fundamentais
para evitar complicações infecciosas.

Embora a nutrição parenteral seja vital em certos estágios do tratamento, a transição para
métodos de alimentação mais naturais, como a alimentação oral ou enteral, deve ser
considerada sempre que possível. A reintrodução da alimentação tradicional pode ser um
desafio, requerendo uma abordagem gradual e monitoramento cuidadoso. Outro ponto de
suma relevância diz respeito ao impacto psicológico da dependência da nutrição parenteral.
Pacientes podem enfrentar desafios emocionais, sociais e psicológicos relacionados à
dependência de uma forma de alimentação não convencional, ocasionando assim, na
importância da atenção psicossocial ajudar os pacientes a enfrentar esses desafios.

2.3.2 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS

A implementação de estratégias nutricionais adequadas é crucial para otimizar os benefícios


da nutrição parenteral e enfrentar os desafios associados. A formulação da solução nutricional
deve ser adaptada às necessidades específicas do paciente, incluindo proteínas, carboidratos,
lipídios, vitaminas e minerais para atender às demandas metabólicas e promover a
recuperação.

Antes de iniciar a nutrição parenteral, é imperativo realizar uma avaliação nutricional


completa, considerando a gravidade da desnutrição, o tipo de câncer, estágio da doença,
presença de comorbidades e a capacidade do trato gastrointestinal. Cabe ressaltar aqui que a
garantia de uma oferta calórica suficiente é crucial para evitar a perda de peso e manter a
energia necessária para o enfrentamento do câncer e do tratamento, bem como para preservar
a massa muscular e apoiar processos de cicatrização.

O estabelecimento de um protocolo rigoroso de monitoramento bioquímico é essencial. Faz-


se necessário avaliar regularmente os níveis de eletrólitos, glicose, lipídios e proteínas séricas
ajuda a evitar complicações metabólicas e ajustar a formulação da nutrição parenteral
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conforme necessário. A colaboração entre a equipe médica e de nutrição é fundamental para


ajustar a formulação e minimizar riscos e complicações, como hiperglicemia,
hipertrigliceridemia e desequilíbrios eletrolíticos. Dentro dessa perspectiva, é valioso icluir o
paciente e seus cuidadores no processo educacional, explicando os objetivos da nutrição
parenteral, fornecendo orientações sobre cuidados em casa e discutir possíveis efeitos
colaterais que contribuem para uma gestão mais eficaz.

3 METODOLOGIA

A metodologia bibliográfica é uma abordagem de pesquisa que se concentra na análise e


interpretação de fontes bibliográficas, como livros, artigos, teses, e outros materiais escritos.
Diferente de métodos experimentais ou de pesquisa de campo, a metodologia bibliográfica
envolve a revisão e síntese de informações já existentes.

Definida como o estudo dos métodos e ainda como “[...] uma disciplina que consiste em
estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a realização de uma
pesquisa acadêmica” (Prodanov; Freitas, 2009, p.09). Para Mattar e Ramos (2021) a revisão
bibliográfica é a base de toda e qualquer pesquisa academicamente científica e pode
compreender em uma das principais etapas do planejamento de um estudo científico. Tal
realidade se deve ao fato de que esse tipo de metodologia tem como objetivo apresentar as
principais contribuições de autores acadêmicos sobre todos os pontos abordados na pesquisa
que será desenvolvida.

Devido a sua condição singular, ou seja, cada indivíduo utilizado como objeto de estudo
apresenta uma resposta diferente, se torna necessário que esses dados sejam analisados de
forma individual, sendo que cada um deles apresenta uma perspectiva diferente para uma
realidade igual ou similar. Finalizando assim, com o processo de análise e apresentação dos
resultados obtidos com cada uma das contribuições humanas para a pesquisa qualitativa da
produção acadêmica, tendo a sua importância altamente associada à parte prática das teorias
apresentadas nas pesquisas que se formulam (Patias; Hohendorff, 2019).

Sendo assim, no presente estudo foi utilizada a revisão bibliográfica como norteadora para a
confecção do artigo, contribuindo assim, para o embasamento do trabalho utilizando-se de
conhecimento existente e na construção de uma argumentação sólida.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados e discussões acerca da nutrição parenteral em pacientes com câncer envolvem a


análise dos dados obtidos durante a pesquisa e a interpretação desses resultados à luz da
literatura existente

Vejamos aqui abaixo, tabelas referentes à nutrição parenteral retiradas de estudos acerca do
tema.

Formulário de prescrição parenteral para pacientes adultos, internados no HCFMRP-USP, contendo Soluções Nutritivas
Parenterais Padronizadas (frente).
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Recomendações diárias de micro e macronutrientes para o adulto

Cabe discutir aqui que a participação em conferências e eventos científicos é uma estratégia
fundamental para manter-se atualizado sobre os avanços científicos, novas pesquisas e
melhores práticas relacionadas à nutrição parenteral em pacientes com câncer. As
tecnologias emergentes e inovações na administração de nutrição parenteral são cruciais para
manter-se atualizado sobre avanços tecnológicos que podem melhorar a prática clínica.

Traz-se à baila a importância da atualização de Protocolos Operacionais Padrão (POPs) para


garantir que as práticas clínicas estejam alinhadas com as mais recentes diretrizes e
evidências científicas, garantindo o aprimoramento e treinamento dos profissionais da área.

O incentivo a pesquisa interna sobre o tema promove a geração de conhecimento local e


contribui para a melhoria contínua das práticas clínicas. A realização de sessões educacionais
para a equipe de saúde sobre a importância da pesquisa interna na nutrição parenteral em
pacientes com câncer, encoraja tais profissionais de saúde a identificar lacunas de
conhecimento específicas ou desafios clínicos, promovendo o estímulo à curiosidade
científica, bem como a disseminação de resultados.
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5 CONCLUSÃO

Em conclusão, a nutrição parenteral desempenha um papel crucial no suporte nutricional de


pacientes com câncer, especialmente quando o trato gastrointestinal está comprometido
devido à doença ou tratamentos antineoplásicos. A aplicação dessa abordagem nutricional
visa garantir a adequada oferta de nutrientes essenciais, contribuindo para a manutenção do
estado nutricional e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes oncológicos.

É fundamental reconhecer que a decisão de empregar a nutrição parenteral em pacientes com


câncer deve ser cuidadosamente avaliada, considerando fatores como a extensão da
desnutrição, a capacidade do trato gastrointestinal em absorver nutrientes, e o benefício real
que o suporte nutricional pode proporcionar em termos de recuperação e qualidade de vida.

O estado hipercatabólico frequentemente associado ao câncer e aos tratamentos agressivos


destaca a importância de uma abordagem integrada, levando em consideração não apenas as
necessidades nutricionais, mas também o impacto do trauma metabólico e as respostas
hormonais do paciente. O planejamento personalizado da nutrição parenteral, adaptado às
características clínicas individuais, pode ser uma ferramenta valiosa para minimizar
complicações associadas à desnutrição e promover a eficácia do tratamento oncológico.

Em última análise, a nutrição parenteral emerge como uma estratégia terapêutica vital no
cuidado abrangente de pacientes com câncer, proporcionando suporte nutricional quando
outras formas de alimentação são inadequadas. No entanto, é imperativo que a decisão de
utilizar essa abordagem seja baseada em uma avaliação holística do paciente, visando não
apenas a manutenção do estado nutricional, mas também a melhoria da resposta ao
tratamento e a qualidade de vida durante o enfrentamento da doença.
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REFERÊNCIAS

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http://www.fisterra.com/guias2/PDF/nutricioncancer.pdf.

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Ribeirão Preto, 31:62-72, Jan. /March 1998

MARQUES, Patricia Camargo. Estudo randomizado comparativo entre nutrição parenteral


precoce e tardia em pacientes com câncer submetidos à cirurgia gastrointestinal eletiva: estudo
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Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.doi:10.11606/T.5.2018.tde-02082018-120921.
Acesso em: 2023-11-12.

Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional do Câncer. Consenso Nacional de Nutrição


Oncológica. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Patias, N. D., & Von Hohendorff, J. (2019)

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Tartari RF, Busnello FM, Nunes CHA. Perfil Nutricional de Pacientes em Tratamento
Quimioterápico em um Ambulatório Especializado em Quimioterapia. Rev. bras. cancerol.
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