E Statuto Gremio Tiberio

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EMEF Professor Tibério Justo da Silva

ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

[NOME A SER DEFINIDO]

CAPÍTULO I – Da Instituição, da Natureza e da Finalidade

Seção I – Da Instituição

Artigo 1º – O Grêmio Estudantil é uma entidade representativa, constituída na


forma de associação por todos(as) os(as) estudantes regularmente
matriculados(as) e frequentes nas escolas municipais sediadas no Município de
São Roque, considerados(as) associados(as) natos(as).

Artigo 2º – O Grêmio Estudantil da Escola Municipal de Ensino Fundamental


Professor Tibério Justo da Silva, instituído em Assembleia Geral, realizada na data
de 20/4/2023, será denominado Grêmio Estudantil [nome a ser definido].

Artigo 3º – As atividades do Grêmio Estudantil serão regidas pelo presente


Estatuto, que será aprovado pela Assembleia Geral de estudantes e por ela
revisto, sempre que se fizer necessário, conforme o procedimento de convocação
e deliberação previsto neste Estatuto.

I. O Grêmio Estudantil tem duração ilimitada, encerrando-se somente em caso de


extinção da Unidade Escolar ou deliberação unânime da Assembleia Geral das e
dos estudantes.

II. A denominação do Grêmio poderá ser alterada por decisão da Assembleia Geral
de estudantes, com quórum de 20% (vinte por cento) do total de estudantes
matriculados na Unidade Escolar, somando-se todos os turnos e observado o
procedimento deliberativo constante do § 3º do art. 10 deste Estatuto.

III. A Diretoria do Grêmio Estudantil é o grupo de estudantes que representa o


Grêmio Estudantil, eleita anualmente pelo voto direto de seus pares e seu mandato
permanecerá válido até a posse da nova equipe no ano seguinte.

IV. A Diretoria do Grêmio Estudantil eleita a cada pleito deverá ser registrada na
Ata de Posse, que deverá constar do Livro de Ata destinado especificamente aos
registros das atividades do Grêmio, do Conselho de Representantes de Classes
eleitos(as) e demais instâncias estudantis pertinentes.
Seção II – Da Natureza e Finalidade

Artigo 4º – O Grêmio Estudantil é uma entidade autônoma e representativa dos


interesses dos e das estudantes da Educação Básica com finalidades
educacionais, culturais, políticas, cívicas, desportivas e sociais, tem como função
defender os interesses e as necessidades legítimos e coletivos dos e das
estudantes no ambiente escolar.

Parágrafo único – Para atingir suas finalidades, o Grêmio Estudantil poderá


promover ações na área social, cultural, desportiva, educacional, política e de
comunicação, por meio da organização de campanhas, plenárias, eventos, cursos,
debates, palestras, campeonatos, dentre outros.

Artigo 5º – Para a consecução de seus fins, o Grêmio Estudantil propõe-se a:

I. Incentivar os seus membros quanto ao desenvolvimento: acadêmico, social,


literário, artístico, desportivo e ambiental.

II. Buscar a cooperação entre gestores(as), funcionários(as), professores(as) e


estudantes nas atividades gremistas, o que poderá contribuir com o aprimoramento
das funções de cada um.

III. Buscar a integração acadêmica com grêmios de outras escolas e até de outras
regiões para trocas de experiências.

IV. Dialogar com escuta atenta, respeitosa, com urbanidade e responsabilidade


pelo fortalecimento do processo democrático tanto interna como externamente à
escola.

V. Promover o acolhimento a novos(as) participantes tanto com ações quanto


criando espaços e ambientes para que se sintam pertencentes à agremiação.

§ 1º – Para a realização das ações regionais, a diretoria gremista poderá contar


com o apoio do articulador do grêmio da escola e dos(as) responsáveis no
Departamento de Educação e Cultura.

§ 2º – As ações gremistas deverão ocorrer de acordo com os fundamentos da


Constituição Federal de 1988, em consonância com o Plano Municipal de
Educação, a Proposta Pedagógica e o Regimento da unidade escolar.

Artigo 6º – Para a realização das ações propostas, o Grêmio Estudantil poderá


buscar apoio internamente em sua comunidade escolar e em entidades públicas
ou privadas, acompanhada e apoiada pela Associação de Pais e Mestres (APM) e
Conselho de Escola.
CAPÍTULO II – Da Organização do Grêmio Estudantil

Artigo 7º – As Instâncias de decisão do Grêmio Estudantil são:

I. Assembleia Geral de Estudantes.

II. Diretoria do Grêmio Estudantil.

III. Comissão Gremista de Direitos Humanos.

IV. Conselho de Representantes de Classe.

Seção I – Assembleia Geral de Estudantes

Artigo 8º – A Assembleia Geral dos estudantes é o órgão máximo de decisão do


Grêmio Estudantil.

§ 1º – A reunião da Assembleia Geral deverá ocorrer ordinariamente 2 (duas)


vezes ao ano, sendo 1 (uma) no início de cada ano letivo, 1 (uma) no início do
segundo semestre letivo e extraordinariamente sempre que se fizer necessária.

§ 2º – A Assembleia Geral deverá ser convocada por edital de autoria de um dos


seguintes órgãos: do Conselho de Representantes de Classe, do Departamento de
Educação e Cultura, do(a) Diretor(a) da escola, dos e das estudantes por meio de
abaixo-assinado que contenha assinatura de 5% (cinco por cento) dos estudantes
matriculados ou da Associação de Pais e Mestres (APM).

§ 3º – O edital de convocação da Assembleia Geral dos estudantes deverá ser


amplamente divulgado em dias letivos por toda escola e entre os estudantes com
no mínimo 24 horas de antecedência e deverá conter:

I. Data de realização;

II. Horário de realização (início e término);

III. Local de realização;

IV. Temas a serem tratados.

Artigo 9º – São de competência da Assembleia Geral de Estudantes da escola:

I. aprovar a constituição do Grêmio Estudantil;

II. aprovar o Estatuto do Grêmio Estudantil;


III. rever e adequar o Estatuto do Grêmio Estudantil de acordo com as
necessidades locais;

IV. eleger a Comissão Eleitoral;

V. eleger os e as representantes de estudantes para o Conselho de Escola;

VI. eleger um paraninfo do Grêmio Estudantil para eventual tutoria;

VII. discutir, votar e deliberar as demandas apresentadas por qualquer um de seus


membros e decidir os casos omissos do estatuto;

VIII. denunciar ou suspender os Coordenadores do Grêmio;

IX. destituir os Coordenadores do Grêmio;

X. receber e analisar a prestação de contas e o relatório das ações da Diretoria do


Grêmio.

Artigo 10 – Nas reuniões da Assembleia Geral, todos os e todas as estudantes


matriculados e frequentes na escola terão direito a manifestação e voto sobre o
tema em pauta.

§ 1º – Representantes dos demais segmentos que compõem a comunidade


escolar poderão ser convidados a participar da reunião da Assembleia Geral de
Estudantes e expor suas opiniões, mas não terão direito a voto.

§ 2º – As reuniões das Assembleias Gerais de Estudantes ordinárias ou


extraordinárias deverão ser realizadas em primeira convocação com a presença de
no mínimo 20% (vinte por cento) de todos os e todas as estudantes da escola com
direito a voto, ou em segunda convocação com qualquer número de estudantes
com direito a voto, exceto o que está previsto no § 3º deste artigo.

§ 3º – Para as deliberações a que se referem aos incisos II e IX do artigo 9º é


exigido o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes na Assembleia,
especialmente convocada para esse fim, não sendo permitida decisão em primeira
convocação sem a maioria absoluta dos(as) associados(as).

§ 4º – Maioria absoluta de associados(as) refere-se a 50% (cinquenta por cento)


mais 1 (um) de membros que compõem o Grêmio Estudantil.

§ 5º – As reuniões de Assembleia Geral poderão ser realizadas de forma


presencial, remota ou híbrida, desde que garantida a transparência e participação
mínima exigida neste Estatuto.
Seção II – Da Diretoria do Grêmio Estudantil

Artigo 11 – A Diretoria do Grêmio Estudantil constitui-se da chapa vitoriosa por


votação direta dos seus pares, em processo eleitoral que deve ocorrer em
conformidade com o Calendário Escolar.

§ 1º – As eleições podem ser em regime majoritário ou proporcional, a critério da


Comissão Eleitoral formada para organizar o pleito.

§ 2º – A Diretoria do Grêmio Estudantil será composta por no mínimo 11 (onze) e


no máximo de 22 (vinte e dois) participantes, distribuídos(as) em até 2 (dois)
participantes para cada grupo de cargos, sendo que o cargo único de Presidente
poderá ser auxiliado com até 2 (dois) participantes exercentes do cargo de Vice-
Presidente, conforme as demandas do Grêmio Estudantil. As diretorias social, de
imprensa, cultura, esportes e meio ambiente podem montar equipe com até 4
colaboradores(as), em comum acordo com o Conselho de Representantes de
Classe.

§ 3º – A duração do mandato da Diretoria do Grêmio Estudantil eleita será de 1


(um) ano a iniciar-se imediatamente após a posse, com vigência até a data de
posse da chapa vencedora do próximo processo eleitoral.

§ 4º – É proibido o acúmulo de cargos nas seguintes funções do Grêmio Estudantil:


Diretoria do Grêmio, Comissão Gremista de Direitos Humanos e Comissão
Eleitoral.

§ 5º – É permitido às e aos participantes do Conselho de Representantes de


Classe compor chapa para concorrer ao Grêmio Estudantil, no entanto, em caso
de vitória da chapa, deve renunciar ao cargo de representante de classe e,
portanto, à cadeira do Conselho.

Artigo 12 – A Diretoria do Grêmio Estudantil será constituída pelos seguintes


grupos de cargos:

I. Presidente;

II. Vice-presidente;

III. Secretário-Geral;

IV. 1º Secretário;

V. Tesoureiro-Geral;

VI. 1º Tesoureiro;

VII. Diretor Social;


VIII. Diretor de Imprensa;

IX. Diretor de Esportes;

X. Diretor de Cultura;

XI. Diretor de Saúde e Meio Ambiente.

§ 1º – Na ocorrência de eventual vacância ou substituição de membros para os


cargos da Diretoria do Grêmio Estudantil, exceto para o cargo de Presidente, que
deverá ser assumido pelo 1º Vice-Presidente, a Diretoria do Grêmio Estudantil
apresentará a vaga ao Conselho de Representantes de Classe que procederá a
indicação de um(a) estudante associado(a).

§ 2º – Havendo mais que um indicado para cada vaga, a escolha se dará por
votação.

§ 3º – A vacância e a substituição deverão ser registradas em Livro de Ata.

Seção III – Da Comissão Gremista de Direitos Humanos

Artigo 13 – A Comissão Gremista de Direitos Humanos é uma instância de


natureza colegiada não hierárquica, de caráter consultivo com intento de viabilizar
a discussão e a reflexão acerca das questões de convivência para a construção de
uma escola livre de práticas preconceituosas ou discriminatórias relativas a
gênero, pessoa LGBTQIA+, pessoa com deficiência, pessoa idosa, origem étnico-
racial, confissão religiosa, convicção política e ideológica, devendo ser combatidas
toda as formas de violência, seja ela institucional, física, verbal e simbólica, sexual,
racial, por meio de bullying, cyberbullying, intimidação ou punição corporal.

Artigo 14 – A Comissão Gremista de Direitos Humanos será composta por no


mínimo 3 (três) e no máximo de 7 (sete) membros(as) determinados(as)
proporcionalmente ao número de diretores(as) gremistas.

Artigo 15 – Cabe à Diretoria do Grêmio Estudantil realizar ampla divulgação dos


objetivos e atribuições da Comissão Gremista de Direitos Humanos, bem como
promover a inscrição para a sua composição.

§ 1º – As inscrições serão abertas a todos os e todas estudantes da escola.

§ 2º – Havendo um número maior de inscritos(as) do que o estabelecido para essa


Comissão, a escolha ocorrerá por uma votação entre seus pares, organizada pela
Diretoria do Grêmio Estudantil.
Artigo 16 – A Comissão Gremista de Direitos Humanos terá as seguintes
atribuições:

I. ouvir as ideias e propostas da Diretoria do Grêmio Estudantil e avaliá-las em


articulação com as demandas e temas dos Direitos Humanos;

II. compor e participar ativamente da Assembleia Geral dos Estudantes;

III. cumprir o Estatuto do Grêmio Estudantil;

IV. propor atividades e contextualizações sobre os temas defendidos pela


Comissão, para que sejam apensados no Plano de Ações da Diretoria do Grêmio
Estudantil;

V. assessorar a Diretoria Gremista na execução de seu Plano de Ações e Projetos,


em especial às atividades que contemplem os Direitos Humanos;

VI. acolher e ouvir seus pares que sofrerem qualquer tipo de preconceito quanto
aos Direitos Humanos e suas temáticas e, colhida sua anuência, levar os fatos a
conhecimento da equipe gestora da escola, responsável pela gestão da boa
convivência escolar;

VII. realizar reuniões ordinárias mensais presencialmente ou por meios digitais e


reuniões extraordinárias sempre que houver necessidade, sem prejuízo das aulas,
registrando as respectivas atas;

VIII. apreciar as atividades da Diretoria Gremista podendo convocar qualquer de


seus membros para esclarecimentos, quando surgir alguma dúvida em respeito
aos Direitos Humanos;

IX. respeitar e obedecer a legislação vigente ao avaliar proposições gremistas e


defender os Direitos Humanos entre seus pares;

X. participar de formações oferecidas pelo articulador do Grêmio Estudantil,


Paraninfo e/ou pelo Departamento de Ensino.

Artigo 17 – Na ocorrência de eventual vacância ou substituição de um ou demais


integrantes da Comissão Gremista de Direitos Humanos, o caso deverá ser
apresentado ao Conselho de Representantes de Classe que procederá à indicação
de um estudante.

§ 1º – Havendo mais que um indicado para cada vaga a escolha se dará por
votação.

§ 2º – A vacância e a substituição deverão ser registradas em ata.


Seção IV – Do Conselho de Representantes de Classe

Artigo 18 – O Conselho de Representantes de Classe contará com representantes


eleitos dentre seus pares, no início do ano letivo, observado os mesmos prazos de
eleição Diretoria do Grêmio Estudantil e terá as seguintes atribuições:

I. ouvir as ideias e demandas da sua classe e encaminhar, via relatório, para


Diretoria do Grêmio Estudantil;

II. compor e participar ativamente da Assembleia Geral dos Estudantes;

III. cumprir o Estatuto do Grêmio Estudantil;

IV. assessorar a Diretoria Gremista na execução de seu Plano de Ações e Projetos;

V. divulgar nas suas respectivas classes as propostas e atividades do Grêmio


Estudantil;

VI. apreciar as atividades da Diretoria Gremista podendo convocar qualquer de


seus(suas) participantes para esclarecimentos quando surgir alguma dúvida.

VII. acompanhar e fiscalizar a atuação do Grêmio.

CAPÍTULO III – Dos Direitos, Dos Deveres e Do Regime Disciplinar

Seção I – Dos Direitos

Artigo 19 – São direitos de cada estudante associado:

I. participar de todas as atividades do Grêmio Estudantil;

II. votar e ser votado, observadas as disposições do Estatuto do Grêmio Estudantil;

III. encaminhar observações e sugestões à Diretoria Gremista;

IV. propor mudanças e alterações parciais ou completas ao Estatuto;

V. participar das reuniões da Assembleia Geral de Estudantes.

Parágrafo único: É facultado ao(à) estudante associado(a) demitir-se do quadro


associativo a qualquer tempo, mediante simples comunicação à Diretoria do
Grêmio, sendo assegurado o retorno imediato, enquanto detiverem a condição de
alunos(as) matriculados(as) e frequentes na unidade escolar.
Seção II – Dos Deveres

Artigo 20 – São deveres de todo estudante associado:

I. conhecer, cumprir e exigir o cumprimento das normas do Estatuto do Grêmio


Estudantil;

II. cooperar de forma ativa encaminhando sugestões e apoiando os projetos


propostos pelo Grêmio Estudantil;

III. contribuir para o fortalecimento e continuidade do Grêmio Estudantil por meio


de sua Diretoria como sua representante legítima, eleita pela maioria dos
estudantes da escola.

Artigo 21 – Compete à Diretoria do Grêmio Estudantil:

I. Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de


Representantes de Turma e Conselho Escolar;

II. Colocar em prática o plano aprovado;

III. Divulgar para a Assembleia Geral:

• As normas que regem o Grêmio;

• As atividades desenvolvidas pela Diretoria;

• A programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio.

IV. Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e submetê-las ao


Conselho de Representantes de Turma;

V. Reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e extraordinariamente a


critério do Presidente ou de 2/3 da Diretoria.

Artigo 22 – Compete ao(à) Presidente:

a) Representar o Grêmio dentro da Escola e fora dela;

b) Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Grêmio;

c) Assinar, junto com o(a) Tesoureiro(a)-Geral, os documentos relativos ao


movimento financeiro;

d) Assinar, junto com o(a) Secretário(a)-Geral, a correspondência oficial do


Grêmio;

e) Representar o Grêmio no Conselho Escolar;


f) Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;

g) Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.

Artigo 23 – Compete ao(à) Vice-Presidente:

a) Auxiliar o(a) Presidente no exercício de suas funções;

b) Substituir o(a) Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento


temporário e nos casos de vacância do cargo.

Artigo 24 – Compete ao(à) Secretário-Geral:

a) Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;

b) Lavrar atas das reuniões de Diretoria;

c) Redigir e assinar com o(a) Presidente a correspondência oficial do Grêmio;

d) Manter em dia os arquivos da entidade.

Artigo 25 – Compete ao(à) 1º Secretário(a) Auxiliar o(a) Secretário(a)-Geral em


todas as suas funções e assumir o cargo em caso de vacância deste.

Artigo 26 – Compete ao(à) Tesoureiro(a)-Geral:

a) Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio;

b) Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio;

c) Assinar com o(a) Presidente os documentos e balancetes, bem como os


relativos à movimentação financeira;

d) Apresentar, junto com o(a) Presidente, a prestação de contas ao Conselho


Fiscal.

Artigo 27 – Compete ao(à) 1º Tesoureiro(a) Auxiliar o(a) Tesoureiro(a)-Geral em


todas as suas funções, e assumir o cargo em caso de vacância.

Artigo 28 – Compete ao(à) Diretor(a) Social:

a) Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio;

b) Organizar os(as) colaboradores(as) de sua Diretoria;

c) Organizar festas promovidas pelo Grêmio;

d) Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os(a) gremistas, com a escola e
com a comunidade.
Artigo 28 – Compete ao(à) Diretor de Imprensa:

a) Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a


comunidade;

b) Manter os membros do Grêmio informados sobre os fatos de interesse dos


estudantes;

c) Editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio;

d) Escolher os(as) colaboradores(as) para sua Diretoria.

Artigo 29 – Compete ao(à) Diretor de Cultura:

a) Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais,


festivais de música e outras atividades de natureza cultural;

b) Manter relações com entidades culturais;

c) A organização de grupos musicais, teatrais, etc.;

d) Escolher os(as) colaboradores(as) de sua Diretoria.

Artigo 30 – Compete ao(à) Diretor(a) de Esportes:

a) Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;

b) Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;

c) Escolher os(as) colaboradores(as) de sua Diretoria.

Artigo 31 – Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente:

a) Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e


meio ambiente;

b) Manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;

c) Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar;

d) Escolher os(as) colaboradores(as) de sua Diretoria.


Seção III – Do Regime Disciplinar

Artigo 29 – Constituem infrações disciplinares:

I. usar o grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando a privilégio pessoal
ou de grupos;

II. não cumprir as normas do Estatuto do Grêmio Estudantil;

III. procrastinar ou deixar de realizar alguma tarefa que lhe foi incumbida pelo
Grêmio Estudantil sem as devidas justificativas;

IV. prestar informações referentes ao Grêmio Estudantil que coloquem em risco a


integridade de seus membros;

V. discriminar qualquer pessoa dentro ou fora da escola por preconceito a etnia,


classe social, religião, gênero, orientação sexual, naturalidade, deficiência física ou
intelectual/psicológica, sendo ou não diferente da sua condição, seja com palavras,
gestos ou atitudes;

VI. praticar dentro ou fora da escola atos que difamem ou caluniem a sua escola, o
Grêmio Estudantil, seus sócios e/ou outros(as) membros(as) da comunidade
escolar;

VII. atentar contra a guarda e utilização dos bens do Grêmio Estudantil e da


escola;

Parágrafo único – Cabe ao Conselho de Representantes de Classe receber as


denúncias de infração e buscar apoio do Conselho de Escola para juntos ouvirem
a defesa do infrator, apurar os fatos e, no caso de comprovação, apresentar para a
decisão à Assembleia Geral de Estudantes.

Artigo 30 – A Assembleia Geral de Estudantes deverá ser convocada para


deliberar sobre as penalidades para as infrações supracitadas logo após
comprovação, que podem variar dentre as que seguem:

I. advertência;

II. repreensão;

III. suspensão, observado o prazo máximo de 6 (seis) meses;

IV. destituição do mandato de cargo exercido na Diretoria do Grêmio Estudantil.

§ 1º – Será assegurado ao(à) infrator(a) o direito de ampla defesa e recurso.


§ 2º – Caso se delibere pela destituição do mandato na Diretoria, o(a) infrator(a)
ficará inelegível para cargos de Diretoria do Grêmio Estudantil pelo período de 2
(dois) anos.

§ 3º – O(A) infrator(a) ou seu(sua) responsável responderá pelas perdas e danos


ocasionados ao Grêmio Estudantil ou à escola devendo repor ou reparar os danos.

CAPÍTULO IV – Das Eleições

Artigo 31 – São elegíveis para os cargos da Diretoria do Grêmio Estudantil todos


os e todas as estudantes regularmente matriculados(as) e frequentes, excetuando
aqueles que participam da Comissão Eleitoral ou do Conselho de Representantes
de Classe e aqueles(as) que tenham sido destituídos de seus cargos há menos de
2 (dois) anos, conforme previsto no presente Estatuto.

Artigo 32 – São considerados(as) eleitores(as) todos(as) os(as) estudantes


regularmente matriculados(as) e frequentes, inclusive aqueles(as) que concorrem
ao pleito e os(as) que se encontram inelegíveis por destituição do cargo.

Parágrafo Único – Para o cargo de Presidente, a aluna ou o aluno não pode estar
cursando o 9° ano do Ensino Fundamental.

Seção I – Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação:

Artigo 32 – A Comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembleia Geral pelo


menos um mês antes do final da gestão. A Comissão deve ser composta por
estudantes de todos os turnos em funcionamento na escola. As e os estudantes da
Comissão não poderão concorrer às eleições. A Comissão definirá o calendário e
as regras eleitorais que devem conter:

a) Prazo de inscrição de chapas;

b) Período de campanha;

c) Data da eleição;

d) Regimento interno das eleições.

Artigo 33 – As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da


Comissão Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo
aceitas inscrições fora do prazo ou horário.

Artigo 34 – Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.


Seção II – Da Propaganda Eleitoral

Artigo 35 – A propaganda das chapas será através de material conseguido ou


confeccionado pela própria chapa.

§ 1º – As chapas devem respeitar os momentos e os locais previamente


estipulados para propaganda eleitoral pela Equipe Gestora da Unidade Escolar e
pelo Corpo Docente, sem prejuízo às aulas, sem interferir nos murais e demais
espaços reservados à produção pedagógica, bem como de comunicação do
Grêmio e do Conselho de Estudantes.

§ 2º – É permitida passagem em sala de aula para divulgação das chapas, bem


como organização de sabatinas, desde que combinadas previamente com
professoras e professoras pelos(as) participantes das chapas, com mediação das
e dos representantes atuantes no Conselho de Representantes de Classe. As
chapas deverão escolher no máximo 3 (três) participantes para passagem em sala
e 6 (seis) para a sabatina.

§ 3º – É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na escola à chapa, na


criação, confecção ou fornecimento de material ou dinheiro para a propaganda
eleitoral, bem como qualquer tipo de orientação não prevista neste Estatuto e que
possam interferir no bom andamento do processo eleitoral.

Artigo 36 – É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período


estipulado pela Comissão Eleitoral, bem como a boca de urna no dia das eleições.

Parágrafo Único – No dia das eleições, permitida a manifestação silenciosa de


preferência eleitoral.

Artigo 37 – A destruição ou adulteração da inscrição de qualquer chapa por


membros de outra chapa, bem como a desobediência ao que está previsto nos
artigos 35 e 36, uma vez comprovadas pela Comissão Eleitoral, implicarão a
anulação da inscrição da chapa infratora.

Parágrafo Único – Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser tomada


por maioria absoluta da Comissão Eleitoral, após exame de provas e testemunhas.

Seção III – Da Votação

Artigo 38 – O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em
local previamente escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Equipe de
Gestão da Unidade Escolar, no horário normal de funcionamento de cada turno.

Artigo 39 – Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para
acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos.
Artigo 40 – Só votarão as e os estudantes presentes em sala na hora da votação.

Artigo 41 – A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo
de votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da
Comissão Eleitoral e os fiscais de chapa. Nenhum(a) outro(a) estudante poderá
entrar ou permanecer nesta sala durante o processo de apuração.

Parágrafo Único – Fica assegurado(a) às entidades estudantis o direito de


acompanhar todo o processo eleitoral.

Artigo 42 – Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da


decisão soberana do Presidente da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação
do ato que implicou a anulação.

Artigo 43 – Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos


de qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo
nos casos em que se comprove inobservância deste regulamento por parte da
Comissão Eleitoral.

Artigo 44 – O mandato da Diretoria do Grêmio será de l (um) ano a partir da data


da posse.

Artigo 45 – Cabe à Comissão Eleitoral dar posse à Diretoria eleita em até 15


(quinze) dias após a data de sua eleição.

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