Fundamento Da Lingua Portuguesa
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Sumário
Introdução .................................................................................................................................. 3
A ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS E AS LINHAS DE PENSAMENTO PEDAGÓGICO ........................ 3
Linhas do pensamento pedagógico no contexto do desenvolvimento das políticas
educacionais vigentes ................................................................................................................. 5
Pensadores relacionados a outras perspectivas teóricas........................................................... 6
Pensadores relacionados a outras perspectivas teóricas........................................................... 7
DIRETRIZES OFICIAIS PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA .............................................. 9
Metodologia do ensino da Língua Portuguesa ......................................................................... 19
A avaliação ................................................................................................................................ 24
Vale lembrarmos que os PCNs indicam a avaliação ................................................................. 25
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 28
Introdução
Nossas escolas hoje mantêm a organização que apresentavam desde o início de sua
existência. Os alunos são agrupados, em geral, por faixa etária, distribuídos em turmas ou
séries que por um período de tempo, em média quatro horas, ocupam as denominadas salas
de aula, espaços físicos retangulares e com características idênticas (principalmente nas
escolas públicas), mesmo tratando-se de comunidades culturais diversas. Os prédios
escolares são construídos dentro de um mesmo padrão: salas de administração e corredores
que dão acesso às salas de aula, as quais se distribuem uma após a outra.
Nas salas de aula, os alunos sentam-se em carteiras, enfileiradas uma atrás da outra.
O professor posiciona-se, em geral, à frente dos alunos, dirigindo-se a todos ao mesmo
tempo, e em algumas situações faz perguntas a alunos em particular e os demais, quando
desejam manifestar-se, levantam o braço – sinal de pedir licença para fazer uso da palavra.
São poucos os momentos em que se mudam os padrões de interação, o que faz com que a
cultura escolar perpetue formas de comunicação bastante diferentes daquelas usadas fora
da escola. São modos de uso da língua empregados apenas no ambiente escolar.
O desenvolvimento dos meios de comunicação e as mudanças por que passa a
sociedade tornam-na cada vez mais grafocêntrica, e o avanço dos recursos tecnológicos de
comunicação (web, internet) impõem novos modos de uso da linguagem verbal, o que
constitui desafio ao trabalho docente no sentido de possibilitar que os alunos tenham acesso
a esse conhecimento e possam assim participar das várias práticas sociais que se utilizam da
leitura e da escrita.
Embora continuem persistindo modos de ensinar como aqueles que Paulo Freire
denominava de educação bancária, em que o professor se julga o único conhecedor do
assunto e o transmite/entrega aos alunos como se o saber fosse uma mercadoria, há outros
em que os professores ousam mudar tal condição, como aqueles em cujas interações em sala
de aula o professor se coloca como mediador, no processo de aprendizagem, entre o
conhecimento que os alunos já possuem e o que precisa ser ensinado. Vygotsky fala da
passagem necessária de conceitos cotidianos a conceitos científicos, aqueles que a escola
necessariamente tem de ensinar, aumentando assim as experiências de linguagem dos
alunos, promovendo sempre mais a inclusão social e provocando aprendizagem e
desenvolvimento.
Sugerimos, para enriquecer seus conhecimentos sobre formas de interação em sala
de aula, a leitura do seguinte livro: COX, Maria Inês Pagliarini; ASSIS-PETERSON, Ana Antônia
de (Orgs.). Cenas de sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
Sociedade Grafocêntrica
Dizemos que uma sociedade é grafocêntrica quando nela a escrita desempenha papel
importante; as atividades nas instâncias sociais são centradas na escrita, ou seja, a escrita faz
parte das situações do cotidiano da maioria das pessoas.
A década de 1960 foi marcada por uma educação de perspectiva tecnicista, como já
mencionamos. Posteriormente, foi influenciada por correntes teóricas de cunho
pelo seu objeto e se realiza nas ações dirigidas a este objeto. Desse modo, a atividade
humana não pode existir a não ser em forma de ações ou grupos de ações que lhes são
correspondentes. A atividade laboral se manifesta em ações laborais, a atividade didática em
ações de aprendizagem, a atividade de comunicação em ações de comunicação e assim por
diante. (LEONTIEV, 1983). Conheça alguns trabalhos de Leontiev: LEONTIEV, A. N. O
desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizontes, 1978; LEONTIEV, A. N. Uma
contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In: VYGOTSKY, L.V.; LÚRIA, A. R.;
LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 9. ed. São Paulo: Ícone, 2001.
Esta última é uma obra clássica dos três autores, Vygotsky, Luria e Leontiev.
Celestin Freinet (1896 -1966) desenvolveu uma pedagogia que tem como base a
aprendizagem através da experiência real do aluno. As práticas de elaboração de jornal
escolar, troca de correspondências, trabalhos em grupo, aula-passeio já eram defendidas por
ele nos anos de 1920 (século passado). São obras deste autor os três volumes: Método
Natural I: a aprendizagem da língua; Método Natural II: A aprendizagem do desenho; Método
Natural III: A aprendizagem da escrita, todos publicados pela Editorial Estampa, Lisboa, 1997.
Havemos de considerar, ainda, na história do desenvolvimento do processo
educacional brasileiro, que a crescente urbanização da população brasileira tem trazido à
escola número crescente de crianças de classes sociais desprivilegiadas e com cultura e
variedades linguísticas distintas daquelas praticadas até então no ambiente escolar.
Ademais, a ampliação da obrigatoriedade do ensino para nove anos tem reforçado essa
situação. Esses fatores, aliados à divulgação pela mídia dos resultados das avaliações
nacionais de alunos e cursos, sem uma análise das variáveis que interferem nesses dados,
continuam perpetuando o fracasso da escola.
Assim como diferentes teorias filosófico-educacionais, as mudanças na sociedade
têm repercussão na esfera educativa. Isso, evidentemente, requer dos professores
posicionamentos e reflexões diante do que se está atualizando ou mudando. Há sempre uma
cobrança de trabalho de qualidade, por parte da sociedade, e as políticas públicas, como já
dissemos, ainda não chegaram em nível de resgatar a valorização do profissional da
educação. Os salários continuam aquém do piso salarial de outras profissões e não tem
havido estímulos à construção de ambientes de trabalho que favoreçam o desenvolvimento
Neste capítulo vamos tratar dos documentos que têm sido referência para o ensino
de Língua Portuguesa em nossas escolas. Eles visam a orientar gestores escolares e
professores no planejamento das ações educacionais e atividades de sala de aula.
O ensino público no Brasil, como já vimos, é regido por leis específicas. A lei mais
importante, atualmente, é a Lei No 9.394, de 20 de dezembro de 1996, denominada de Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que estabelece da educação em todos os
níveis. Ela institui os dois níveis de educação que temos hoje: a educação básica, formada
pela educação infantil e pelo Ensino Fundamental e Médio; e a educação superior.
Para atender aos princípios e objetivos estabelecidos nesta lei, o artigo 9o da LDB
estabelece que a União, os Estados e os Municípios devem elaborar, em cooperação, o Plano
Nacional de Educação (PNE), para um período de 10 anos, estabelecendo metas para a
década em questão. O PNE em vigor foi elaborado em 2001, com prazo até 2010. Destacamos
que duas metas do PNE foram alcançadas nesse período: a implantação do Ensino
Fundamental de 9 anos e o aprimoramento dos sistemas de informação e avaliação.
Para poder avaliar a qualidade do ensino no Brasil, foram criados a Prova Brasil e o
Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que são exames complementares. Essas
avaliações são diagnósticas e visam a orientar o ensino para que se tenha educação de mais
qualidade, por meio de possíveis mudanças das políticas públicas e de paradigmas utilizados
nas escolas de Ensino Fundamental e Médio.
A Prova Brasil é aplicada a cada dois anos, para quase todas as crianças e jovens
matriculados na quarta e na oitava séries (quinto e nono ano). A primeira aplicação ocorreu
em 2005, depois em 2007, e a última foi em 2009. Ela visa a medir as competências
relacionadas à leitura e aos conhecimentos de matemática.
Por serem instrumentos de avaliação de amplitude nacional, tanto a Prova Brasil
quanto o Saeb exigem a construção de uma matriz de referência, para a elaboração e
avaliação dos testes que lhes confiram transparência e legitimidade, informando aos
envolvidos, professores e alunos, o que e como o ensino e a aprendizagem serão avaliados.
Essas matrizes têm por referência os Parâmetros Curriculares Nacionais e, segundo o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), também foram
Elegendo os diferentes textos, os quais materializam gêneros que são produzidos nos
diferentes campos da atividade humana, o conteúdo do ensino é a própria linguagem verbal,
os recursos que ela oferece para que se produzam esses gêneros, a sua gramática, como ela
se estrutura para tornar possível a interação entre os falantes. Na língua têm-se, então, os
estudos no eixo sintagmático, que tratam da combinação das palavras para formar
sentenças; os estudos no eixo paradigmático, que tratam das palavras enquanto “unidades
da língua que apresentam certa autonomia formal” (MARGOTTI, 2008); os estudos
gramaticais de modo geral, conhecimentos e conceitos que possibilitam a descrição e a
análise da língua sob diferentes abordagens (formal, funcional); os estudos sobre texto,
textualidade e padrões de textualidade; os conhecimentos de sociolinguística, que
possibilitam compreender as relações entre as formas da língua e os diferentes grupos sociais
que as utilizam; e conhecimentos sobre a linguagem literária.
Certamente todos esses estudos científicos são importantes para o professor, que, ao
deles se apropriar, será capaz de fazer a mediação entre os conhecimentos que os alunos já
possuem e aqueles de que ainda necessitam ter o domínio para tornarem-se sempre mais
capazes de ler e escrever de modo competente e adequado nas mais variadas situações em
que a língua é requerida socialmente. Tais conhecimentos propiciarão ao professor avaliar o
nível de conhecimento dos alunos no que diz respeito às diferentes modalidades da língua (a
escuta, a leitura e a produção de textos orais e escritos), de tal forma que o processo de
ensino ancore-se em conteúdos já apreendidos e aprofunde-os ou avance na aprendizagem
de novos conteúdos, segundo os objetivos de ensino e aprendizagem para dada situação.
Em se tratando do ensino da linguagem em uso, os conteúdos serão trabalhados não
em séries ordenadas por assuntos, mas sim, usando termos dos PCNs, de forma espiralada e
progressiva. Podemos, portanto, sintetizar os objetivos do ensino de Língua Portuguesa nos
anos finais do Ensino Fundamental com o que dizem os PCNs (BRASIL, 1998, p.22):
O objeto de ensino e, portanto, de aprendizagem é o conhecimento linguístico e
discursivo com o qual o sujeito opera ao participar das práticas sociais mediadas pela
linguagem. Organizar situações de aprendizado, nessa perspectiva, supõe: planejar situações
de interação nas quais esses conhecimentos sejam construídos e/ou tematizados; organizar
atividades que procurem recriar na sala de aula situações enunciativas de outros espaços
que não o escolar, considerando-se sua especificidade e a inevitável transposição didática
que o conteúdo sofrerá; saber que a escola é um espaço de interação social onde práticas
sociais de linguagem acontecem e se circunstanciam, assumindo características bastante
específicas em função de sua finalidade: o ensino.
Nessa perspectiva de ensino, na qual o professor é o interlocutor privilegiado nas
situações de uso da linguagem, os PCNs enfatizam que o aluno dos anos finais do Ensino
Fundamental é o jovem adolescente cujo processo de desenvolvimento caracteriza-se,
dentre outros fatores, pela ampliação das formas de raciocínio, organização e representação,
de expressão de observações e opiniões. Do mesmo modo, é característico o
desenvolvimento da capacidade de investigação, levantamento de hipóteses, abstração,
análise e síntese na direção de raciocínio cada vez mais formal, o que traz a possibilidade de
constituição de conceitos mais próximos dos científicos. É característico ainda dessa fase de
A avaliação
[...] como instrumento que possibilite ao professor analisar criticamente sua prática
educativa; e, por outro lado, como instrumento que apresente ao aluno a possibilidade de
saber sobre seus avanços, dificuldades e possibilidades [...] deve ser compreendida como
constitutiva da prática educativa, dado que é a análise das informações obtidas ao longo do
processo de aprendizagem – o que os alunos sabem e como – que possibilita ao professor a
organização de sua ação de maneira adequada e com melhor qualidade. (BRASIL, 2002, p.
93-94).
A avaliação é, portanto, dialógica, pois leva em conta quem ensina, aqueles para
quem se ensina, as relações intrínsecas que se estabelecem entre todos os participantes do
processo, as condições de desenvolvimento do trabalho pedagógico e a medida do alcance
dos objetivos e de sua intencionalidade.
ANOTAÇÕES
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