Gastropodes Continentais de Floresta e Peridomicilio

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CAPÍTULO 4

GASTRÓPODES CONTINENTAIS DE FLORESTA E


PERIDOMICÍLIO

Data de aceite: 13/03/2023

Flavia Cristina dos Santos Rangel Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Laboratório de Malacologia, Instituto
Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz,
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
RESUMO: Neste capítulo são apresentados
Silvana Carvalho Thiengo e ilustrados os gastrópodes límnicos e
Laboratório de Malacologia, Instituto terrestres da Estação Biológica Fiocruz
Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Mata Atlântica (EFMA) e adjacências,
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil no município do Rio de Janeiro, Brasil,
coletados em áreas de floresta e
Thamires Canuto de Oliveira
peridomicílio nos anos de 2017, 2018 e
Laboratório de Malacologia, Instituto
2021. Espécies com interesse médico
Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz,
e veterinário também foram analisadas
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
parasitologicamente. Foram encontradas
Paulo Sérgio Rodrigues 31 espécies de moluscos distribuídas em
Laboratório de Malacologia, Instituto 16 famílias. Quinze espécies de moluscos
Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, terrestres nativos da Mata Atlântica
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil foram exclusivas das áreas de mata
Elizangela Feitosa da Silva recuperada na EFMA. No peridomicílio
foram encontradas espécies terrestres
Laboratório de Malacologia, Instituto
Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, exóticas e sinantrópicas, principalmente.
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil Algumas dessas últimas espécies também
foram encontradas nas margens da mata
Jucicleide Ramos-de-Souza na Trilha da Cachoeira (trilha principal
Laboratório de Malacologia, Instituto da EFMA). Foram recuperadas larvas
Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, de Angiostrongylus cantonensis, Cruzia
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
tentaculata e outros nematódeos ainda
Suzete Rodrigues Gomes não identificados a partir de exemplares
Laboratório de Malacologia, Instituto da espécie Achatina fulica, coletados no
Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, peridomicílio. Em relação aos moluscos
de água doce, foram encontradas cinco

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espécies, com destaque para Biomphalaria tenagophila, hospedeiro intermediário do
trematódeo Schistosoma mansoni, agente etiológico da esquistossomose mansoni, além do
caramujo afro-asiático Melanoides tuberculata, encontrado não somente em área urbana, mas
também em um trecho de cachoeira dentro da área de mata recuperada. Foram encontradas
cercárias do grupo Ubiquita, pertencente ao tipo cercariano Xiphidiocercaria e B. tenagophila
e de Pleurolophocercous cercária em M. tuberculata. Considerando a grande diversidade
de moluscos nativos encontrada em uma pequena área da EFMA amostrada, assim como
a presença de espécies exóticas no local, coletas contínuas de moluscos terrestres vêm
sendo realizadas, visando à ampliação da área investigada, de forma a contribuir para o
conhecimento da malacofauna da EFMA e do Parque Estadual da Pedra Branca PEPB e
para o entendimento do papel dos moluscos continentais como hospedeiros de nematódeos
com interesse para a saúde pública e veterinária.
PALAVRAS-CHAVE: Moluscos; biodiversidade; divulgação; conservação.

INTRODUÇÃO
Os gastrópodes surgiram no ambiente marinho, com diversas linhagens que,
independentemente, invadiram ecossistemas de água doce, salobra e terrestres. São
encontrados em praticamente todos os ecossistemas da Terra, sendo certamente um dos
colonizadores de maior sucesso no reino animal. Variadas espécies terrestres mostram
distribuições extremamente restritas (endêmicas), sendo, consequentemente, muitas
vezes ameaçadas (HASZPRUNAR, 2020).
Entre os moluscos continentais, muitos causam prejuízos econômicos importantes
por atacarem culturas agrícolas em todo o mundo, como diferentes tipos de hortaliças,
feijão, soja, uvas, banana, arroz, entre outras (BARKER, 2002; OHLWEILER et al.,
2010; LANDAL et al., 2019; RAMOS et al., 2021). Ao mesmo tempo, estão associados à
transmissão de diversas doenças parasitárias, atuando como hospedeiros de helmintos
de importância para a saúde pública e para a medicina veterinária (GRAEFF-TEIXEIRA et
al., 1993; ANDRADE-PORTO et al., 2012; THIENGO; FERNANDEZ, 2013; MORASSUTTI
et al., 2014; BARBOSA et al., 2020; RAMOS-DE-SOUZA et al., 2021). Diversas espécies
de gastrópodes terrestres já foram encontradas parasitadas naturalmente por nematódeos
que causam zoonoses. No Brasil destacam-se Angiostrongylus costaricensis (Morera &
Céspedes, 1971), que causa a angiostrongilíases abdominal, e A. cantonensis (Chen, 1935),
que causa a cerebral (VALENTE et al., 2020). Outros também têm importância veterinária,
atuando como hospedeiros intermediários dos nematódeos Aelurostrongylus abstrusus
(RAILLIET, 1898) e Angiostrongylus vasorum (BAILLET, 1866), os quais são parasitos de
gatos e cães, respectivamente, entre outros (THIENGO et al., 2008; OLIVEIRA et al., 2010;
RAMOS-DE-SOUZA et al., 2021). O caracol invasor A. fulica vem se destacando como
hospedeiro intermediário de A. cantonensis assim como de A. abstrusus (THIENGO et al.,
2007, 2008, 2010b; ZANOL et al., 2010; BARBOSA et al., 2020).

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Em relação aos moluscos de água doce, algumas espécies também estão
associadas à transmissão de doenças parasitárias, com destaque para a esquistossomose
mansoni, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni Sambon, 1907 que, no Brasil,
tem como hospedeiros intermediários naturais três espécies de planorbídeos (CARVALHO
et al., 2014): Biomphalaria glabrata (SAY, 1818), Biomphalaria tenagophila (D’ORBIGNY,
1835) e Biomphalaria straminea (DUNKER, 1848).
Espécies invasoras têm se destacado pela importância econômica e para a saúde
pública em diferentes continentes. No Brasil, um bom exemplo de molusco terrestre invasor
é Achatina (Lissachatina) fulica Bowdich, 1822, popularmente conhecido como caracol
gigante africano, o qual é hoje encontrado em todos os estados brasileiros (THIENGO;
FERNANDEZ, 2013; ARRUDA et al., 2022). Essa espécie, introduzida por criadores
brasileiros com o intuito de substituir a espécie até então utilizada como escargot, Cornu
aspersum (MÜLLER, 1774), vem sendo frequentemente encontrada em áreas urbanas e,
inclusive, em ambientes preservados, causando alterações na fauna local, principalmente
por competir com as espécies nativas (ZANOL et al., 2010). Sob o ponto de vista da
saúde pública, A. fulica está também associada à dispersão da meningite eosinofílica,
zoonose considerada emergente no Brasil (MORASSUTTI et al., 2014). O impacto de
espécies invasoras sobre as espécies nativas nas comunidades e ecossistemas tem sido
amplamente discutido e sua influência, considerada negativa para a biodiversidade (SAKAI
et al., 2001; DARRIGRAN et al., 2020).
Apesar da relevância, os moluscos continentais ainda são pouco conhecidos, com
enormes lacunas sobre o conhecimento da maioria das famílias, havendo apenas cerca de
1.000 espécies conhecidas para o Brasil (SIMONE, 2006). Esse fato seguramente deve-se
à vasta extensão territorial do país e ao reduzido número de especialistas, somados aos
poucos investimentos nesta área do conhecimento até o presente.
Destacamos ainda que Lydeard et al. (2004) apontaram a urgente necessidade de
identificação das áreas de endemismos de moluscos terrestres, uma vez que essas espécies
estão sofrendo rápido declínio populacional ou extinção, resultante da degradação ou perda
de habitat, devido ao impacto de espécies invasoras e outras interferências antrópicas. Nas
áreas de Mata Atlântica do Brasil, foco do presente trabalho, há poucos estudos sobre
moluscos continentais, sendo o maior número deles realizados em áreas urbanas ou de
cultivos, principalmente no Sul e Sudeste (THIENGO et al., 2001, 2002a; ALEXANDRE et
al., 2017; MIYAHIRA et al., 2017; XIMENES et al., 2022).
Neste trabalho apresentamos uma lista ilustrada dos gastrópodes límnicos e
terrestres da Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica (EFMA), localizada no Campus
Fiocruz Mata Atlântica (CFMA), bairro de Jacarepaguá, município do Rio de Janeiro,
estado do Rio de Janeiro e também apresentados resultados de análises parasitológicas
realizadas em A. fulica e nas espécies aquáticas. Os resultados apresentados estão
baseados nos resultados de Rangel et al. (2021) e de coletas subsequentes realizadas em

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2021 em diferentes habitats. Estes resultados também integram a dissertação de Mestrado
da primeira autora, a qual se encontra em desenvolvimento e visa a contribuir tanto para
o conhecimento, quanto para a divulgação da diversidade de espécies de moluscos
continentais da EFMA e da Floresta da Pedra Branca, condições essenciais para subsidiar
ações voltadas à conservação desse importante grupo zoológico.

MATERIAL E MÉTODOS

Área de estudo
O estudo foi desenvolvido na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica (EFMA),
localizada em Curicica, Jacarepaguá (zona oeste da cidade do Rio de Janeiro), na antiga
Colônia Juliano Moreira e faz parte do Campus Fiocruz Mata Atlântica (PDCFMA, 2012). A
Mata Atlântica é considerada um dos 25 hotspots de biodiversidade mundial, encontrando-
se fragmentado e reduzido a menos de 8% de sua extensão original (CONSERVAÇÃO
INTERNACIONAL, 2009). Suas áreas remanescentes abrigam uma mata semi-preservada
que agrega a fauna mais ameaçada do Brasil (MMA, 2000).

Coleta, fixação e identificação dos gastrópodes


Amostras de moluscos foram obtidas em 38 pontos de coleta distribuídos em duas
áreas distintas da EFMA: área peridomiciliar e área de mata (Fig 1). Dezesseis pontos
estão localizados nas áreas de Mata Atlântica próximas à trilha principal da EFMA, que
segue até a cachoeira, enquanto os outros vinte e dois pontos encontram-se em áreas
peridomiciliares nas seguintes comunidades adjacentes à EFMA: Caminho da Cachoeira,
Sampaio Corrêa, Viana do Castelo, Fincão, Nossa Senhora dos Remédios, além da sede
do Campus Fiocruz Mata Atlântica. Um mapa foi construído a partir das coordenadas
geográficas de cada ponto de coleta, utilizando o programa de georreferenciamento QGIS
(2.0; QGIS Development Team 2017). Utilizamos para confecção, um arquivo vetorial
(Shapefiles), criado e cedido pela equipe da Fiocruz Mata Atlântica (Fig. 1). A amostragem
foi realizada em novembro e dezembro de 2017 e em janeiro e março de 2018 (primavera
e verão). Além dessas amostras, foram utilizados neste estudo os dados de moluscos
terrestres procedentes da localidade Pau-da-Fome, Jacarepaguá, doados à Coleção de
Moluscos do Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz (CMIOC). Em 2021, as coletas aconteceram
em área peridomiciliar na comunidade do Fincão, nos meses de janeiro, junho e agosto.

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Figura 1. Mapa com os pontos de coleta na EFMA. Comunidades: Caminho da cachoeira (1); Sampaio
Corrêa e Viana do Castelo (2); Fincão (3); Faixa Azul e Nossa Senhora dos Remédios (4). Adaptado de
Rangel et al. (2021).

Conchas e animais vivos foram amostrados usando o método de busca ativa,


com todos os espécimes sendo retirados manualmente do ambiente e fotografados
posteriormente no laboratório. Moluscos terrestres foram coletados em folhas, galhos,
troncos de árvores e arbustos, assim como no folhiço e em troncos caídos (PEARCE;
ÖRSTAN, 2006). Moluscos límnicos foram coletados manualmente com pinça ou através
de conchas de captura de moluscos, com malha fina (FERNANDEZ et al., 2008). Após
a identificação, os espécimes amostrados foram depositados na Coleção de Moluscos
do Instituto Oswaldo Cruz (CMIOC; números de catálogo: CMIOC 11106–11206; CMIOC
11649–11650), com exceção dos espécimes coletados em 2021.
Os espécimes límnicos foram fixados de acordo com Fernandez et al. (2008), exceto
Melanoides tuberculata (MÜLLER, 1774) e Pomacea sordida (SWAINSON, 1823), fixados
de acordo com Fukuda et al. (2008). A identificação morfológica das espécies límnicas,
seguiu Simone (2006), MS (2008), Ohlweiler et al. (2010) e Thiengo et al. (2011). Os
espécimes terrestres foram fixados de acordo com Thomé (1975). Nomes e autorias das
famílias assim como as classificações acima deste nível taxonômico, estão de acordo com
Bouchet et al. (2017), com exceção de Subulinidae e Achatinidae, as quais foram mantidas
como famílias independentes. Diferentes catálogos de espécimes-tipos e trabalhos de
especialistas foram usados ​​para a identificação das espécies (THIENGO, 1989; COWIE;
THIENGO, 2003; SIMONE, 2006; BREURE; ABLETT, 2011; BREURE; ABLETT, 2012;
THIENGO; FERNANDEZ, 2013; BREURE; ABLETT, 2014; BREURE; ABLETT, 2015;
BREURE; ARAÚJO, 2017).

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Exame parasitológico
Exposição à luz e ao escuro de espécies límnicas

Os indivíduos foram separados individualmente em frascos de vidro com 4 ml de


água desclorada e levados à luz de lâmpadas incandescentes por 4 horas. Posteriormente
os frascos foram levados à lupa, para pesquisa de cercárias. Após o diagnóstico positivo,
as cercárias foram colocadas entre lâmina e lamínula e levadas ao microscópio óptico para
identificação do grupo cercariano. A pesquisa de cercárias também foi realizada mediante a
observação da eliminação noturna das formas larvais, pois existem trematódeos com ciclos
biológicos que envolvem roedores e outros animais de hábitos noturnos (FERNANDEZ et
al., 2008).

Digestão artificial de exemplares de Achatina (L.) fulica Bowdich, 1822:


A análise parasitológica seguiu a técnica de Digestão artificial (GRAEFF-TEIXEIRA;
MORERA, 1995) e foi realizada em 162 exemplares de A. fulica encontrados em área
peridomiciliar adjacente à EFMA, na comunidade do Fincão, onde moradores relataram
infestações de A. fulica. Essa técnica é utilizada na rotina do Laboratório de Referência
Nacional em Esquistossomose-Malacologia - LRNEM, visando recuperar larvas de
nematódeos de importância médica e veterinária. As larvas encontradas até o momento
foram identificadas de acordo com caracteres morfológicos e agrupadas em grupos de
morfotipos larvais, considerando o nível taxonômico de superfamília, família e gênero, além
de espécie, quando possível, de acordo com Thiengo et al. (2008, 2010a) e Ramos-de-
Souza et al. (2021).

RESULTADOS
No total, foram obtidas 747 amostras de moluscos (conchas e espécimes vivos), a
partir das quais foram identificadas 31 espécies, sendo 26 terrestres (12 famílias) e cinco
límnicas (quatro famílias), as quais são apresentadas abaixo.

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Espécies terrestres
Mollusca
Gastropoda
Neritimorpha
Cycloneritida
Família Helicinidae Férussac, 1822
Helicina angulata (SOWERBY, 1842) (Fig. 2)

Figura 2. Espécime vivo de Helicina angulata (B, CMIOC 11106); Concha de Helicina angulata (C,
11106). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.


Lotes examinados: CMIOC 11106: Trilha da Cachoeira, em área de mata recuperada
(22°56’26.5” S 43°24’21.4” W), 23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S.
C.; Ramos-de-Souza, J; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11110: Trilha da Cachoeira em área de
mata recuperada (22°56’29.3” S 43°24’35.1” W), 23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C., Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11168: Trilha da Cachoeira
em área de mata recuperada (22°56’26.5” S 43°24’20.9” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel,
F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11175: Trilha
da Cachoeira em área de mata recuperada (22°56’23.6” S 43°24’14.8” W), 24 de janeiro
de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, com registros para os estados do
Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia (SIMONE, 2006).

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Caenogastropoda
Architaenioglossa
Família Neocyclotidae Kobelt & Möllendorff, 1897
Neocyclotus prominulus (D’ORBIGNY, 1835) (Fig. 3)

Figura 3. Espécime vivo de Neocyclotus prominulus (D; CMIOC 11160); E. Concha de Neocyclotus
prominulus (CMIOC 11160). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.


Lotes examinados: CMIOC 11115: Trilha da Cachoeira, em área de mata recuperada
(22°56’36.4” S 43°24’49.5” W), 23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11155: Trilha da Cachoeira, em área de
mata recuperada (22°56’44.0” S 43°25’01.7” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC
11172: Trilha da Cachoeira, em área de mata recuperada (22°56’23.6” S 43°24’14.8” W),
24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J.
C. Cols.; CMIOC 11179: Trilha da Cachoeira, em área de mata recuperada (22°56’24.6” S
43°24’34.2” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes,
S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11184: Trilha da Cachoeira, em área de mata recuperada
(22°56’24.0” S 43°24’33.0” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil. No Rio de Janeiro foi registrada na Ilha
Grande por Santos e Monteiro (2001). Também há outros registros para os estados do
Paraná, São Paulo e Minas Gerais (SIMONE, 2006).

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Heterobranchia
Systellommatophora
Família Veronicellidae Gray, 1840
Phyllocaulis boraceiensis (THOMÉ, 1972) (Fig. 4)

Figura 4. Espécimes vivos de Phyllocaulis boraceiensis (A, CMIOC 11203). Adaptado de Rangel et al.
(2021).

Área de coleta no PEPB: Área de mata recuperada.


Lote examinado: CMIOC 11203: Trilha do Núcleo Pau-da-fome – PEPB (22°55’28.8” S
43°26’25.8” W), 11 de março de 2018, Pires, NA Col.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, com registros para as regiões Sul e
Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina (THOMÉ,
1972; THOMÉ et al., 2006; SIMONE, 2006).

Latipes erinaceus (COLOSI, 1921) (Fig. 5)

Figura 5. Latipes erinaceus (B, CMIOC 11145). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lote examinado: CMIOC 11145: Comunidade do Fincão (22°56’18.6” S 43°24’12.0” W),
14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S.
R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.
Distribuição no Brasil: Originalmente descrita para a Argentina (COLOSI, 1921), com
registros no Brasil para Minas Gerais, nos municípios de Juiz de Fora e Leopoldina

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(OLIVEIRA, 2016); Sergipe, na região metropolitana de Aracaju (RAMOS-DE-SOUZA et
al., 2017); e para o Rio de Janeiro, no município de Paraty (RAMOS-DE-SOUZA et al.,
2021). Possivelmente nativa no Brasil, embora estudos que comprovem esta informação
não tenham sido realizados até o momento.

Eupulmonata
Stylommatophora
Família Achatinidae Swainson, 1840
Achatina (Lissachatina) fulica (BOWDICH, 1822) (Fig. 6)

Figura 6. Concha de Achatina fulica (A, CMIOC 11205). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lotes examinados: CMIOC 11190: Nossa Senhora dos Remédios (22°56’20.4” S
43°23’30.6” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.;
Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11199: Fincão (22°56’26.4” S 43°23’31.8” W), 24
de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello,
J. C. Cols.; CMIOC 11205: Caminho da Cachoeira (22°56’09.6” S 43°24’11.4” W), 14 de
dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.;
Marchi, C.; Cabello, K. Cols.
Distribuição no Brasil: Ocorre atualmente em todo território brasileiro, com registro
recente para o Rio Grande do Sul (THIENGO et al., 2007; OLIVEIRA et al., 2012, 2013;
THIENGO; FERNANDEZ, 2013; LIMA; GUILHERME, 2018; ARRUDA et al., 2022).
Análise parasitológica: 113 exemplares apresentaram infecção por algum tipo larval de
nematódeo. Foram recuperadas larvas de Angiostrongylus cantonensis (CHEN, 1935),
Cruzia tentaculata (RUDOLPHI, 1819) e outros nematódeos ainda não identificados.

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conservação e educação
Família Agriolimacidae (WAGNER, 1935)
Deroceras laeve (MÜLLER, 1774) (Fig. 7)

Figura 7. Deroceras laeve (C, CMIOC 11200). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lotes examinados: CMIOC 11124: Estrada do Fincão (22°56’23.1” S 43°24’16.5” W), 23
de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C.
Cols.; CMIOC 11144: Fincão – horta da dona Fátima (22°56’18.6” S 43°24’12.0” W), 14 de
dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.;
Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11200: Nossa Senhora dos Remédios (22°56’26.4”
S 43°23’31.8” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.;
Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie de lesma exótica descrita originalmente na Europa e
introduzida em várias partes do mundo, inclusive no Brasil: no Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro (GRAEFF-TEIXEIRA et al., 1993; BARKER,
1999; MAURER et al., 2002; BRUSCHI-FIGUEIRÓ; VEITENHEIMER-MENDES, 2002;
THOMÉ et al., 2006; OHLWEILER et al., 2010; ALEXANDRE et al., 2017).

Família Bulimulidae (TRYON, 1897)


Bulimulus tenuissimus (FÉRUSSAC, 1832) (Figs. 8)

Figura 8. Espécime vivo de Bulimulus tenuissimus (A, CMIOC 11130); Concha de Bulimulus
tenuissimus (B, CMIOC 11123). Adaptado de Rangel et al. (2021).

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conservação e educação
Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar e área de mata recuperada.
Lotes examinados: CMIOC 11112: Trilha da Cachoeira (22°56’29.3”S 43°24’35.1” W),
23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello,
J. C. Cols.; CMIOC 11114: Trilha da Cachoeira (22°56’36.4” S 43°24’49.5” W), 23 de
novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.;
CMIOC 11123: Fincão (22°56’23.1” S 43°24’16.5” W), 23 de novembro de 2017, Rangel,
F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11143: Caminho
da Cachoeira (22°56’18.6”S 43°24’12.0” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C.; Ramos, J.; Gomes, S.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, com ampla distribuição no país,
possuindo registros para o Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará (BAKER, 1913), Bahia,
Pernambuco, Mato Grosso (MORRETES, 1949; DUTRA, 1988), Espírito Santo, São
Paulo (SIMONE, 2006) e Sergipe, tendo sido descrita originalmente para o Rio de Janeiro
(BREURE; ARAÚJO, 2017; RAMOS-DE-SOUZA et al., 2017, 2018).

Drymaeus papyraceus (MAWE, 1823) (Fig. 9)

Figura 9.Espécime vivo de Drymaeus papyraceus (C, CMIOC 10005); Concha de Drymaeus
papyraceus (D, CMIOC 11148). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lotes examinados: CMIOC 10005: Sede do CFMA (22°56’23.2”S 43°24’12.9”W), 21 de
maio de 2015, Thiengo, S. C.; Gomes, S. R.; Fernandez, M. A.; Leal, R. Cols.; CMIOC
11148: Fincão (22°56’24.6” S 43°24’18.6” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie considerada nativa do Brasil, registrada nos estados do
Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco (MORRETES, 1949;
DUTRA-CLARKE; SOUZA, 1990; SIMONE, 2006; SALVADOR et al., 2018).

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 59


conservação e educação
Lopesianus crenulatus (WEYRAUCH, 1958) (Fig. 10)

Figura 10.Concha de Lopesianus crenulatus (E, CMIOC 11159). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.


Lote examinado: CMIOC 11159: Trilha da cachoeira (22°56’44.0” S 43°25’01.7” W), 14 de
dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.;
Marchi, C.; Cabello, K. Cols.
Distribuição no Brasil: Até o momento com registro apenas para o estado do Rio de
Janeiro, onde é considerada nativa (SANTOS et al., 2009).

Família Simpulosidae (SCHILEYKO, 1999)


Leiostracus perlucidus (SPIX, 1827) (Fig. 11)

Figura 11. Espécime vivo de Leiostracus perlucidus (A, CMIOC 11122); Concha de Leiostracus
perlucidus (B, CMIOC 11154). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.


Lotes examinados: CMIOC 11111: Trilha da cachoeira (22°56’29.3” S 43°24’35.1” W), 23
de novembro de 2017, Rangel, F. C.S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C.
Cols.; CMIOC 11117: Trilha da cachoeira (22°56’39.8” S 43°24’55.1” W), 23 de novembro
de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 60


conservação e educação
11121: Trilha da cachoeira (22°56’34.3” S 43°24’46.4” W), 23 de novembro de 2017, Rangel,
F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11122: Trilha
da cachoeira (22°56’30.4” S 43°24’35.7” W), 23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11154: Trilha da cachoeira
(22°56’44.0” S 43°25’01.7” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11174: Trilha da
cachoeira (22°56’23.6” S 43°24’14.8” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo,
S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11180: Trilha da cachoeira
(22°56’24.6” S 43°24’34.2” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11185: (22°56’24.0” S 43°24’33.0” W),
24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello,
J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, com registros para os estados do Rio de
Janeiro (BREURE; ARAÚJO, 2017) e Espírito Santo (SANTOS et al., 2009).

Rhinus ciliatus (GOULD, 1846) (Fig. 12)

Figura 12. Concha de Rhinus ciliatus (C, CMIOC 11163). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.


Lotes examinados: CMIOC 11118: Trilha da cachoeira (22°56’39.8” S 43°24’55.1” W), 23
de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S.C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C.
Cols.; CMIOC 11163: Trilha da cachoeira (22°56’46.2” S 43°25’03.9” W), 14 de dezembro
de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.;
Cabello, K. Cols.; CMIOC 11166: Trilha da cachoeira (22°56’39.7” S 43°24’57.2” W), 23
de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C.
Cols.; CMIOC 11167: Trilha da cachoeira (22°56’24.6” S 43°24’34.2” W), 14 de dezembro
de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.;
Cabello, K. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, registrada para o estado do Rio de
Janeiro (PILSBRY, 1897 – 1898; MORRETES, 1949; DUTRA-CLARKE; SOUZA, 1990;
SIMONE, 2006).

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 61


conservação e educação
Simpulopsis sulculosa (FÉRUSSAC, 1821) (Fig. 13)

Figura 13. Espécime vivo de Simpulopsis sulculosa (D, CMIOC 11173); Concha de Simpulopsis
sulculosa (E, CMIOC 11173). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.


Lotes examinados: CMIOC 11173: Trilha da cachoeira (22°56’23.6” S 43°24’14.8” W), 24
de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J.
C. Cols.; CMIOC 11176: Trilha da cachoeira (22°56’28.7” S 43°24’28.8” W), 24 de janeiro
de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.;
CMIOC 11177: Trilha da cachoeira (22°56’36.4” S 43°24’49.5” W), 24 de janeiro de 2018,
Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil com ampla distribuição. Ocorre de Alagoas
ao Rio Grande do Sul, incluindo o estado do Rio de Janeiro (BREURE; ARAÚJO, 2017;
SALVADOR et al., 2018; SILVA et al., 2019).

Família Megaspiridae (PILSBRY, 1904)


Thaumastus taunaisii (FÉRUSSAC, 1821) (Figs. 14)

Figura 14. Espécime vivo de Thaumastus taunaisii (A, CMIOC 11135); Concha de Thaumastus taunaisii
(B, CMIOC 11135); Adaptado de Rangel et al. (2021).

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 62


conservação e educação
Área de coleta no PEPB: Área de mata recuperada.
Lote examinado: CMIOC 11135: Trilha do Núcleo Pau-da-fome (22°55’28.8” S 43°26’27.0”
W), 6 de dezembro de 2017, Pires, NA Col.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, com registros para os estados de Santa
Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (SALGADO et al., 1995; SIMONE,
2006; RAMOS-DE-SOUZA et al., 2021).

Megaspira elatior (SPIX, 1827) (Fig. 15)

Figura 15. Espécime vivo de Megaspira elatior (C, CMIOC 11161); Concha de Megaspira elatior (D,
CMIOC 11161). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Local de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.


Lotes examinados: CMIOC 11157: Trilha da cachoeira (22°56’44.0” S 43°25’01.7” W), 14
de dezembro de 2014, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S.;
Marchi, C.; Cabello, K Cols.; CMIOC 11161: Trilha da cachoeira (22°56’46.2” S 43°25’03.9”
W), 14 de dezembro de 2014, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes,
S.; Marchi, C.; Cabello, K Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, registrada previamente para o estado do
Rio de Janeiro (SIMONE, 2006; SANTOS et al., 2009).

Família Streptaxidae (GRAY, 1860)


Streptaxis crossei (PFEIFFER, 1867) (Fig. 16)

Figura 16. Concha de Streptaxis crossei (A, CMIOC 11182). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 63


conservação e educação
Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.
Lotes examinados: CMIOC 11156: Trilha da Cachoeira (22°56’44.0” S 43°25’01.7” W), 14
de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.;
Marchi, C.; Cabello, K Cols.; CMIOC 11182: Trilha da Cachoeira (22°56’24.0” S 43°24’33.0”
W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.;
Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, registrada para o município do Rio de
Janeiro, estado do Rio de Janeiro (BREURE; ARAÚJO, 2017).

Rectartemon sp. (Fig. 17)

Figura 17. Espécime vivo de Rectartemon sp. (B, CMIOC 11178); Concha de Rectartemon sp. (C,
CMIOC 11649). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada.


Lote examinado: CMIOC 11178: Trilha da cachoeira (22°56’24.6” S 43°24’34.2” W), 24
de janeiro de 2018 Gomes, S. R. Col.; CMIOC 11649: Trilha da cachoeira (22°56’24.0”
S 43°24’33.0” W), 24 de janeiro de 2018; Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.;
Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Observação: Indivíduos jovens, em processo de identificação.

Família Scolodontidae (BAKER, 1925)


Tamayoa banghaasi (THIELE, 1927) (Fig. 18)

Figura 18. Concha de Tamayoa banghaasi (D, CMIOC 11131). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada e área peridomiciliar.


Lotes examinados: CMIOC 11108: Trilha da cachoeira (22°56’26.5” S 43°24’21.4” W),

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 64


conservação e educação
23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello,
J. C. Cols.; CMIOC 11131: Caminho da cachoeira (22°56’11.3” S 43°24’01.6” W), 23 de
novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.;
CMIOC 11170: Trilha da cachoeira (22°56’26.5” S 43°24’20.9” W), 24 de janeiro de 2018,
Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie considerada nativa do Brasil, onde possui ampla
distribuição, apresentando registros nos estados do Pernambuco, Espírito Santo (THIELE,
1927), Rio de Janeiro (MONTEIRO; SANTOS, 2001; SANTOS; MONTEIRO, 2001;
SIMONE, 2006), Paraíba (SIMONE, 2006), Sergipe (RAMOS- DE-SOUZA et al., 2017) e
Ceará (OLIVEIRA, 2017).

Happia vitrina (WAGNER, 1827) (Fig. 19)

Figura 19. Concha de Happia vitrina (E, CMIOC 11650). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA e no PEPB: Área de mata recuperada na EFMA e área de mata
preservada no PEPB.
Lotes examinados: CMIOC 11162: Trilha da cachoeira (22°56’46.2” S 43°25’03.9” W),
14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes,
S.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11204: Trilha do Núcleo Pau-da-fome – PEPB
(22°55’28.8” S 43°26’25.8” W); 11 de março de 2018; Pires, NA Col.; CMIOC 11650:
Trilha da cachoeira (22°56’24.0”S 43°24’33.0”W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: espécie considerada nativa do Brasil. Segundo Salvador et al.
(2018) a espécie ocorre do estado de Alagoas ao estado de Santa Catarina.

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 65


conservação e educação
Família Strophocheilidae (PILSBRY, 1902)
Anthinus multicolor (RANG, 1831) (Fig. 20)

Figura 20. Concha de Anthinus multicolor (A, CMIOC 11164). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada


Lotes examinados: CMIOC 11164: Trilha da cachoeira (22°56’46.2” S 43°25’03.9” W), 14
de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.;
Marchi, C; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11183: Trilha da cachoeira (22°56’24.0” S 43°24’33.0”
W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.;
Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: espécie nativa do Brasil, registrada para o município do Rio de
Janeiro (HIDALGO, 1870; BREURE; ARAÚJO, 2017).

Gonyostomus goniostomus (FÉRUSSAC, 1821) (Fig. 21)

Figura 21. Espécime vivo de Gonyostomus goniostomus (B, CMIOC 11120); Concha de Gonyostomus
goniostomus (C, CMIOC 11120). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área de mata recuperada


Lote examinado: CMIOC 11120: Trilha da cachoeira (22°56’39.7” S 43°24’57.2” W), 23 de
novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie é endêmica do Rio de Janeiro, não havendo ocorrência

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 66


conservação e educação
registrada em outros estados, sendo considerada criticamente ameaçada (SANTOS et al.,
2009).

Megalobulimus ovatus (MÜLLER, 1774) (Fig. 22)

Figura 22. Espécime vivo de Megalobulimus ovatus (D, CMIOC 11136); Concha de Megalobulimus
ovatus (E, CMIOC 11136). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta no PEPB: Área de mata recuperada.


Lote examinado: CMIOC 11136: Trilha do Núcleo Pau-da-fome – PEPB (22°55’28.8” S
43°26’27.0” W), 6 de dezembro de 2017, Pires, NA Col.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil ocorrendo do litoral do Rio de Janeiro até
Santa Catarina (SIMONE, 2006; SANTOS et al., 2009).

Família Subulinidae (THIELE, 1931)


Allopeas micra (D’ORBIGNY, 1835) (Fig. 23)

Figura 23. Concha de Allopeas micra (A, CMIOC 11126). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lotes examinados: CMIOC 11126: Caminho da cachoeira (22°56’23.1” S 43°24’16.5” W),
23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello,
J. C. Cols.; CMIOC 11132: Caminho da cachoeira (22°56’11.3” S 43°24’01.6” W), 23 de
novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.;
CMIOC 11141: Fincão (22°56’18.6” S 43°24’12.0” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel,

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 67


conservação e educação
F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K Cols.
Distribuição no Brasil: Assim como outros subulinídeos, é encontrada em áreas
antropizadas e urbanizadas na cidade do Rio de Janeiro (LOPES et al., 2012). De acordo
com Cowie et al. (2017), esta espécie tem distribuição natural no Caribe, América Central
e América do Norte.

Allopeas gracile (HUTTON, 1834) (Fig. 24)

Figura 24. Concha de Allopeas gracile (B, CMIOC 11127). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lote examinado: CMIOC 11127: Caminho da cachoeira (22°56’23.1” S 43°24’16.5” W), 23
de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C.
Cols.
Distribuição no Brasil: espécie exótica introduzida em várias partes do mundo e registrada
para vários estados do Brasil (CAPINERA, 2017).

Beckianum beckianum (PFEIFFER, 1846) (Fig. 25)

Figura 25. Concha de Beckianum beckianum (C, CMIOC 11133). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar e área de mata recuperada.


Lotes examinados: CMIOC 11107: Trilha da cachoeira (22°56’26.5” S 43°24’21.4” W),
23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello,
J. C. Cols.; CMIOC 11128: Fincão (22°56’23.1” S 43°24’16.5” W), 23 de novembro de
2017, Rangel, FCS, Thiengo, SC, Ramos-de-Souza, J, Mello, JC Cols.; CMIOC 11133:
Caminho da cachoeira (22°56’11.3” S 43°24’01.6” W), 23 de novembro de 2017, Rangel,

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 68


conservação e educação
F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11153: Caminho
da cachoeira (22°56’09.6” S 43°24’11.4” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC
11158: Trilha da cachoeira (22°56’44.0” S 43°25’01.7” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel,
F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.;
CMIOC 11171: Trilha da cachoeira (22°56’26.5” S 43°24’20.9” W), 24 de janeiro de 2018,
Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC
11194: Terreno do CFMA, próximo a sede (22°56’20.0” S 43°24’14.0” W), 24 de janeiro de
2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC
11201: Nossa Senhora dos remédios (22°56’26.4” S 43°23’31.8” W), 24 de janeiro de 2018,
Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: A espécie é comum nos estados do Pará, Rondônia, Rio de Janeiro,
São Paulo (SIMONE, 2006); Piauí (SIMONE; CASATI, 2013); Fernando de Noronha, Rio
Grande do Norte e Bahia (SALVADOR; SIMONE, 2015) e Ceará (OLIVEIRA, 2017). Sua
origem é incerta, com registros para a região Neotropical. No Brasil, tem sido encontrada
em áreas antropizadas.

Leptinaria unilamellata (D’ORBIGNY, 1835) (Fig. 26)

Figura 26. Espécime vivo de Leptinaria unilamellata (D, CMIOC 11169); Concha de Leptinaria
unilamellata (E, CMIOC 11138). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA e no PEPB: Área peridomiciliar na EFMA, área de mata


recuperada na EFMA e preservada no PEPB.
Lotes examinados: CMIOC 11109: Trilha da cachoeira (22°56’26.5” S 43°24’21.4” W), 23
de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C.
Cols.; CMIOC 11138: Trilha do Núcleo Pau-da-fome – PEPB (22°55’28.8” S 43°26’27.0” W),
6 de dezembro de 2017, Pires, N. A. Col.; CMIOC 11142: Estrada do Fincão (22°56’18.6”
S 43°24’12.0” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-
Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11169: Trilha da cachoeira
(22°56’26.5” S 43°24’20.9” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11193: Terreno do CFMA, próximo a
sede (22°56’20.0” S 43°24’14.0” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S.
C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 69


conservação e educação
Distribuição no Brasil: Espécie encontrada em áreas antropizadas no Brasil com registros
na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas,
Pará, Pernambuco e Sergipe (ARAÚJO, 1982; ARAÚJO; KELLER, 1993; RAMOS-DE-
SOUZA et al., 2017).

Subulina octona (BRUGÜIÈRE, 1789) (Fig. 27)

Figura 27. Espécime vivo de Subulina octona (F, CMIOC 11202); Concha de Subulina octona (G,
CMIOC 11129). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA e no PEPB: Área peridomiciliar na EFMA e área de mata


preservada no PEPB.
Lotes examinados: CMIOC 11129: Estrada do Fincão (22°56’23.1” S 43°24’16.5” W),
23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello,
J. C. Cols.; CMIOC 11140: Caminho da cachoeira (22°56’18.6” S 43°24’12.0” W), 14 de
dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.;
Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11202: Nossa Senhora dos Remédios (22°56’26.4”
S 43°23’31.8” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.;
Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11206: Trilha do Núcleo Pau-da-fome – PEPB
(22°55’28.8” S 43°26’25.8” W), 11 de março de 2018, Pires, N. A. Col.
Distribuição no Brasil: Espécie exótica no Brasil (SIMONE, 2006), encontrada em áreas
antropizadas. Ocorre no Pará, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ilha Grande, Paraná,
Amapá, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul (BAKER, 1913;
MORRETES, 1949; HAAS, 1953; ARAÚJO; BESSA, 1993; THOMÉ et al., 2006).

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 70


conservação e educação
Espécies límnicas
Caenogastropoda
Architaenioglossa
Família Ampullariidae (GRAY, 1824)
Pomacea sordida (SWAINSON, 1823) (Fig. 28)

Figura 28. Concha de Pomacea sordida (B, CMIOC 11147). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lotes examinados: CMIOC 11147: Fincão (22°56’24.6” S 43°24’18.6” W), 14 de dezembro
de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-deSouza, J.; Gomes, S. R.; Marchi,
C., Cabello, K. Cols.; CMIOC 11152: Nossa Senhora dos Remédios – vala de drenagem
poluída com esgoto doméstico (22°56’27.6” S 43°23’27.6” W), 14 de dezembro de 2017,
Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K.
Cols.; CMIOC 11187: Viana do Castelo – vala poluída com esgoto doméstico (22°56’16.8”
S 43°23’31.8” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.;
Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11191: Viana do Castelo – vala poluída com
esgoto doméstico (22°56’26.4” S 43°23’28.8” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11192: Terreno do
CFMA, próximo a sede (22°56’20.0” S 43°24’14.0” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C.
S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Endêmica no estado do Rio de Janeiro e na lista de espécies
ameaçadas de extinção do Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas de Extinção do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Ministério do Meio Ambiente
(THIENGO, 1989; MEDEIROS et al., 2002; COWIE; THIENGO, 2003; MAZZONI et al.,
2009; ICMBIO, 2018).
Análise parasitológica: 34 exemplares foram analisados e não apresentaram infecção
por trematódeos.

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 71


conservação e educação
Família Thiaridae (GILL, 1871)
Melanoides tuberculata (MÜLLER, 1774) (Fig. 29)

Figura 29. Concha de Melanoides tuberculata (E, CMIOC 11186). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar e área de mata recuperada.


Lotes examinados: CMIOC 11113: Trecho de cachoeira, na trilha da cachoeira antes do
reservatório (22°56’35.8” S 43°24’40.9” W), 23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.;
Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11125: Estrada do Fincão
(22°56’23.1” S 43°24’16.5” W), 23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S.
C.; Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11134: R. Caminho da cachoeira
(22°56’11.3” S 43°24’01.6” W), 23 de novembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Ramos-de-Souza, J.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11165: Trecho de cachoeira, na trilha da
cachoeira antes do reservatório (22°56’35.8” S 43°24’40.9” W), 14 de dezembro de 2017,
Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K.
Cols.; CMIOC 11186: Sampaio Correa – Riacho poluído próximo à guarita no Pav. Amarelo
(22°56’13.2” S 43°23’30.0’’ W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11188: Viana do Castelo – Lago
poluído (22°56’16.8” S 43°23’31.8” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S.
C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.; CMIOC 11195: Terreno do CFMA, próximo
a sede (22°56’20.0” S 43°24’14.0” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S.
C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie exótica afro-asiática, com ampla distribuição no Brasil,
possuindo registros para os estados de São Paulo, Minas gerais, Espírito Santo, Paraná,
Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal, Pará, Tocantins, Piauí, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (VAZ et al., 1986; SILVA et al., 1994; PAZ et
al., 1995; GARCEZ; MARTINS-SILVA, 1997; THIENGO et al., 1998; MELLO; CORDEIRO,
1999; PEREIRA, 2000; GIOVANELLI et al., 2001; THIENGO et al., 2001, 2002a, 2002b;
FERNANDEZ et al., 2003; COELHO et al., 2018).
Análise parasitológica: Dos 78 exemplares examinados, 41 indivíduos foram positivos

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 72


conservação e educação
para cercárias do tipo Pleurolophocercous.

Heterobranchia
Hygrophila
Família Planorbidae (RAFINESQUE, 1815)
Biomphalaria tenagophila (D´ORBIGNY, 1835) (Fig. 30)

Figura 30. Concha de Biomphalaria tenagophila (A, CMIOC 11149). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lotes examinados: CMIOC 11149: Sampaio Correa – Vala de esgoto doméstico
(22°56’03.3”S 43°23’25.8” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11196: Sampaio
Correa – Vala de esgoto doméstico (22°56’03.3”S 43°23’25.8” W), 24 de janeiro de 2018,
Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa do Brasil, registrada em dez estados (Bahia,
Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul,
Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo), além do Distrito Federal (BRASIL, 2008;
CARVALHO et al., 2008, 2018).
Análise parasitológica: Dos 105 exemplares examinados, apenas dois indivíduos
estavam positivos para cercárias do tipo Xiphidiocercariae.

Família Physidae (FITZINGER, 1833)


Physella acuta (DRAPARNAUD, 1805) (Fig. 31)

Figura 31.Concha de Physa acuta (C, CMIOC 11150). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 73


conservação e educação
Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.
Lotes examinados: CMIOC 11150: Sampaio Correa – Vala de drenagem poluída com
esgoto doméstico na Av. Marisa Letícia Lula da Silva (22°56’03.3” S 43°23’25.8” W), 14 de
dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes, S. R.;
Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11197: Sampaio Correa – Vala de drenagem poluída
com esgoto doméstico na Av. Marisa Letícia Lula da Silva) (22°56’03.3” S 43°23’25.8” W),
24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello,
J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie considerada exótica no Brasil, com registros para a Bahia,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo (THIENGO et al., 1998,
2001, 2004; FERNANDEZ, 2011; PARAENSE, 2011).
Análise parasitológica: 89 exemplares foram analisados e não apresentaram infecção
por trematódeos.

Stenophysa marmorata (GUILDING, 1828) (Fig. 32)

Figura 32. Concha de Stenophysa marmorata (D, CMIOC 11198). Adaptado de Rangel et al. (2021).

Área de coleta na EFMA: Área peridomiciliar.


Lotes examinados: CMIOC 11146: Caminho da cachoeira (22°56’18.6” S 43°24’12.0” W),
14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza, J.; Gomes,
S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11151: Sampaio Correa – vala de drenagem
muito poluída com esgoto doméstico na Av. Marisa Letícia Lula da Silva (22°56’03.3” S
43°23’25.8” W), 14 de dezembro de 2017, Rangel, F. C.; Thiengo, S. C.; Ramos-de-Souza,
J.; Gomes, S. R.; Marchi, C.; Cabello, K. Cols.; CMIOC 11198: Sampaio Correa – vala
de drenagem muito poluída com esgoto doméstico na Av. Marisa Letícia Lula da Silva
(22°56’03.3” S 43°23’25.8” W), 24 de janeiro de 2018, Rangel, F. C. S.; Thiengo, S. C.;
Pires, N. A.; Gomes, S. R.; Mello, J. C. Cols.
Distribuição no Brasil: Espécie nativa, com registros nos estados de Rondônia, Minas

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 74


conservação e educação
Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (VAZ et al., 1986;
THIENGO et al., 2001; SIMÕES, 2002; PFEIFFER; PITONI, 2003; VIDIGAL et al., 2005;
MARTELLO et al., 2008; AGUDO-PADRÓN, 2008, 2009; AGUDO-PADRÓN; LENHARD,
2011).
Análise parasitológica: 13 exemplares foram analisados e não apresentaram infecção
por trematódeos.

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
A porção de Mata Atlântica presente no estado do Rio de Janeiro possui um elevado
endemismo de espécies (ROCHA et al., 2003). No presente estudo constatamos esse
fato com o encontro de quinze espécies terrestres nativas e exclusivas na área de mata
recuperada e preservada, dentre as quais podemos destacar Neocyclotus prominulus,
Rhinus ciliatus, Megaspira elatior, Leiostracus perlucidus, Gonyostomus goniostomus e
Megalobulimus ovatus, espécies consideradas endêmicas do estado do Rio de Janeiro
(SANTOS et al., 2009).
Neocyclotus prominulus foi a espécie terrestre nativa com maior abundância na
área florestada da EFMA. Esse prosobrânquio é comum em áreas remanescentes de Mata
Atlântica no estado do Rio de Janeiro, sendo encontrado também na Ilha Grande, Angra
dos Reis (NUNES; SANTOS, 2007; SANTOS et al., 2010).
Dentre os macromoluscos, destacamos a espécie Megalobulimus ovatus, coletada
na área do Parque Estadual da Pedra Branca no Núcleo Pau-da-Fome. Megalobulimus
ovatus, vulgarmente conhecida como aruá-do-mato, é uma das espécies endêmicas
da Mata Atlântica e indicada como espécie guarda-chuva por Santos et al. (2009). Esta
espécie também é geralmente confundida com o caracol exótico e invasor Achatina fulica
nas amostras recebidas no Laboratório de Malacologia do IOC/Fiocruz para análise
parasitológica (THIENGO et al., 2022).
Foram analisados 160 espécimes vivos de A. fulica coletados na comunidade do
Fincão em 2021, próxima à EFMA, o que corrobora com as informações previamente
fornecidas por moradores locais sobre a alta infestação dessa espécie em quintais e
jardins dessas comunidades. A abundância de A. fulica no peridomicílio é preocupante
diante de sua atuação na transmissão de parasitoses para humanos e animais (THIENGO
et al., 2007, 2008). O grande número de espécimes encontrados pode estar associado à
sazonalidade da espécie, porém, somente a continuidade desses estudos na área permitirá
conhecer a dinâmica da ocorrência dessa espécie no território.
Como resultado das análises parasitológicas realizadas com os moluscos terrestres
destacamos o encontro de larvas de Angiostrongylus cantonensis, agente etiológico da
meningite eosinofílica, zoonose considerada emergente no Brasil, em espécimes de
Achatina fulica. Este nematódeo tem sido comumente encontrado infectando o caracol A.

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 75


conservação e educação
fulica, incluindo o município do Rio de Janeiro (VALENTE et al., 2020; THIENGO et al., 2022).
Larvas do nematódeo Cruzia tentaculata também foram recuperadas com frequência no
presente estudo nesta mesma espécie (A. fulica), assim como relatado também na literatura
(THIENGO et al., 2022). Este nematódeo também foi relatado infectando exemplares do
caracol nativo, Thaumastus taunaisii (Férussac, 1821), coletados em uma área do Parque
Estadual da Pedra Branca, nas proximidades da Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica
(RAMOS-DE-SOUZA et al., 2021).
A ocorrência de Biomphalaria tenagophila, uma das três espécies transmissoras
de S. mansoni no Brasil, em valas de drenagem e esgoto de comunidades do entorno da
EFMA, deve ser destacada. Embora não estivessem eliminando cercárias de Schistosoma
mansoni, foram recuperadas cercárias do grupo Ubiquita, pertencente ao tipo cercariano
Xiphidiocercaria, cujos adultos parasitam o intestino de aves (PINTO; MELO, 2013).
Exemplares de B. tenagophila parasitados por Xiphidiocercaria já foram reportados em
Angra dos Reis, Barra Mansa, Barra do Piraí, Piraí, Rio Claro e Valença (THIENGO et al.,
2004).
A análise parasitológica de exemplares de Melanoides tuberculata revelou a
presença de Pleurolophocercous cercária, o que já foi também relatado por Bogéa et
al. (2005) em exemplares de M. tuberculata na zona metropolitana do estado do Rio
de Janeiro e por Pinto e Melo (2010) em indivíduos coletados na represa da Pampulha,
Belo Horizonte, MG. Esses últimos foram identificados como Centrocestus formosanus
(Nishigori, 1924), trematódeo de importância médica e veterinária que parasita pássaros,
mamíferos (inclusive o homem), sendo a centrocestíase endêmica na Ásia (CHAI et al.,
2013). Centrocestus formosanus utiliza como hospedeiros intermediários M. tuberculata
e alguns peixes (SCHOLZ; SALGADO-MALDONADO, 2000; AGUILAR-AGUILAR et al.,
2009). No Brasil, o primeiro relato da infecção desse parasito em M. tuberculata foi de Pinto
e Melo (2010).
Um total de nove espécies exóticas foram encontradas na área de estudo. Na
EFMA, os caracóis Leptinaria unilamellata, Beckianum beckianum e o caramujo Melanoides
tuberculata ocorreram tanto em área peridomiciliar, quanto nas áreas de transição e de
mata recuperada. Espécies exóticas são um dos principais agravos relacionados à perda da
biodiversidade (MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT, 2005), pois causam inúmeros
impactos ao meio ambiente, interferindo diretamente nas comunidades naturais, nas
cadeias tróficas e nas condições ambientais, afetando a fauna local e podendo trazer riscos
à saúde humana (MANSUR et al., 2012). De acordo com Leão et al. (2011), é necessária
a prevenção e a realização de estudos prévios, como levantamentos faunísticos, a fim de
subsidiar estratégias de controle populacional de espécies exóticas e invasoras, visando a
mitigar seus efeitos nocivos.
Os resultados aqui apresentados demonstram que mesmo avaliações de pequenas
áreas são importantes, pois são capazes de revelar uma grande diversidade de gastrópodes

Biodiversidade e saúde na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica: pesquisa, Capítulo 4 76


conservação e educação
continentais e áreas de endemismo. Neste estudo foi possível identificar espécies
exóticas não apenas em áreas urbanizadas, mas também nas bordas da área de floresta
recuperada. Espera-se que os resultados obtidos possam auxiliar tanto na divulgação,
quanto na conservação da biodiversidade local, considerando a grande diversidade de
espécies endêmicas da Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro encontradas em uma
parte relativamente pequena da EFMA.

AGRADECIMENTOS
Ao Dr. Ricardo Moratelli por disponibilizar sua equipe da Fiocruz Mata Atlântica, em
especial Jailton Paes Costa, Samuel Pereira da Silva e Juliana Dias Maia por acompanharem
nossa equipe nas coletas realizadas. À Dra. Norma Salgado (in memoriam), pelo valioso
auxílio na identificação dos moluscos terrestres. Ao designer gráfico Eduardo da Silva
Cinilha (Laboratório de Malacologia - IOC/FIOCRUZ), pelas edições de fotos e figuras. Ao
Nilson Azevedo Pires, ao Cláudio Pedroso Aboud e ao Marcelo José Pereira, funcionários
da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, pela fundamental colaboração no
trabalho de campo e pelas doações de amostras de moluscos. Ao INEA, pela Autorização
de Pesquisa Científica INEA Nº 052/2016, de 05 de dezembro de 2016.

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