O Papel Da Tecnologia Na Economia Criativa

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O papel da tecnologia
na economia criativa:
como utilizar a tecnologia
para alavancar
seu negócio
Sumário

O papel da tecnologia na economia criativa:


como utilizar a tecnologia para alavancar seu
negócio 3

Economia criativa e Novas tecnologias 5

Mundo virtual X mundo físico 7

A internet e os pequenos negócios 9

Relacionamento com os clientes 10

O Sebrae ao seu lado 12

Referências 13

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O papel da tecnologia na economia criativa:
como utilizar a tecnologia para alavancar seu
negócio

O mundo vive um momento de amplas revoluções tec-


nológicas, que transformará todo o conceito de traba-
lho e relacionamento entre pessoas e empresas. É o que
chamamos de “quarta revolução industrial”. Ela é marca-
da pela convergência entre tecnologias digitais, físicas
e biológicas. E, a partir disso, pelo surgimento de novas
oportunidades e desafios para os negócios. A Inteligên-
cia Artificial (IA, ou AI na sigla em inglês) é protagonista
nesse processo.

A IA pode ser definida como o poder que as máquinas


têm de atingir capacidades similares às dos humanos.
De forma mais clara, constatamos que a evolução tecno-
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lógica promete avançar no sentido de deixar as máquinas
em condições de perceber, decidir e deliberar, de forma
racional e inteligente. Um recente estudo da consultoria
Research and Markets mostra que o mercado mundial
de produtos de inteligência artificial deve movimentar
cerca de US $23,4 bilhões até 2025.

Você já parou pra pensar que o uso dessas novas tecno-


logias está cada vez mais ao alcance de todos? Seja na
maquininha de receber e pagar, seja no relacionamento
virtual com os clientes, seja na possibilidade de vender
e comprar à distância. Pois, saiba: Se você pensa em em-
preender terá que ter os olhos voltados para a utilização
dessas novas ferramentas tecnológicas. É sobre essa re-
lação entre as novas tecnologias, a economia criativa e
como elas podem lhe ser úteis que vamos tratar a partir
de agora.

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Economia criativa e novas tecnologias

A economia criativa cresce na esteira das novas tecnolo-


gias. Neste setor, que requer criatividade e inovação, está
mais evidente que os jovens têm ocupado maior espa-
ço para empreender. Dois aspectos se destacam quando
buscamos compreender as razões que justificam esse
cenário:

Em primeiro lugar, quando analisamos um ambiente


onde a criatividade é fator relevante, as oportunidades
dos jovens são maiores à medida que eles detêm habi-
lidades mais exclusivas, não necessariamente obtidas a
partir de uma formação tradicional. No geral, os jovens
têm menos experiência, menos vivência e tiveram me-

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nos tempo para dedicar-se à educação formal, como cur-
sos de graduação e de pós-graduação.

É claro que há exceções. Entretanto, os mais jovens são


muito mais versáteis e abertos a novos experimentos do
que os mais velhos, que têm referências muitas vezes
mais conservadoras e que já têm o “seu jeito” de fazer as
coisas, estando menos dispostos a assimilar novidades. E
o mercado criativo vive de inovação!

Em segundo lugar, são os jovens que têm maior domínio


dos meios tecnológicos e mais facilidade com a informá-
tica e com plataformas digitais. Isso os torna fundamen-
tais para ajudar a construir a ponte entre dois mundos, o
físico e o digital, onde cada vez mais os setores criativos
constroem suas experiências.

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Mundo virtual X mundo físico

Ninguém mais se surpreende com o fato de que as opor-


tunidades são mais amplas hoje no meio virtual do que
no mundo físico. As redes sociais abrangem todas as áre-
as de atuação, e a habilidade para lidar com aparelhos e
softwares novos ultrapassa o conhecimento assimilado
no passado, nos modelos tradicionais. Manter-se atuali-
zado significa ter uma capacidade constante para apren-
der coisas novas, já que tudo muda muito rapidamente.

Esse é um aspecto muito positivo da relação entre as no-


vas tecnologias e a Economia Criativa. Num país como o
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Brasil, com tantas desigualdades sociais, onde apenas
18,1% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados no
ensino superior e somente 17,4% das pessoas de 25 anos
ou mais concluíram um curso, os jovens que não têm uma
educação formal também podem ser inseridos no mer-
cado de trabalho. Na verdade, esses adultos de menos de
30 anos, ainda que sem curso superior, estão muito ha-
bituados com as novas tecnologias. O mercado criativo é
onde há espaço para essas pessoas e é o setor que mais
emprega menores de 29 anos.

Além disso, no contexto dessa nova economia, estar em-


pregado significa uma possibilidade de ascensão social.
Um jovem que não teve oportunidade de cursar uma
faculdade e não nasceu em uma família com muito di-
nheiro pode aproveitar o setor criativo para conseguir um
bom trabalho e melhorar sua renda. Com o tempo, novas
oportunidades vão surgindo, e é possível até, mais tarde,
fazer um curso superior, dependendo das necessidades e
das vontades de cada um.

O mais importante é ter disponibilidade para aprender


e trabalhar duro. É preciso estar atento às novidades do
setor e aprender rápido para não ficar para trás. E mais:
é essencial estar disposto a trabalhar bastante, o que é
estimulante quando há perspectiva de crescimento.
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A internet e os pequenos negócios

Os pequenos empreendedores têm sido cada vez mais


impactados pelas novas tecnologias, que oferecem ferra-
mentas acessíveis e eficientes para que eles possam apri-
morar suas operações e expandir seus negócios. Com o
acesso à internet e às redes sociais, por exemplo, é pos-
sível atingir um público muito maior do que em um mo-
delo de negócio tradicional.

As novas tecnologias tornaram mais flexíveis as opera-


ções para os pequenos empreendedores. Com aplica-
tivos de gestão financeira, por exemplo, é possível ter
maior controle das finanças da empresa e gerir seu ne-
gócio de forma mais eficiente e organizada. Essas ferra-
mentas virtuais tornam mais fáceis desde a emissão de
notas fiscais até o controle e a gestão de estoque. Além
disso, as plataformas de vendas online romperam as bar-
reiras físicas e tornaram possível vender produtos para
clientes de qualquer lugar do mundo, sem a necessidade
de manter uma loja física.

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Relacionamento com os clientes

Outra forma como as novas tecnologias têm impactado os


pequenos empreendedores é através do uso de ferramen-
tas de automação e inteligência artificial. Com chatbots
(ferramenta para conversar com seu cliente em lingua-
gem natural por meio de aplicativos de mensagens, si-
tes e outras plataformas digitais) e com assistentes vir-
tuais, é possível automatizar processos de atendimento
ao cliente, permitindo que os empreendedores tenham
mais tempo para se dedicar a outras áreas do negócio.
Além disso, a análise de dados através de ferramentas de
inteligência artificial pode ajudar os empreendedores a
tomar decisões mais assertivas e estratégicas.
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É importante destacar, no entanto, que a adoção de no-
vas tecnologias requer planejamento e investimento por
parte dos empreendedores. É preciso escolher as ferra-
mentas mais adequadas para cada negócio, e investir
em capacitação e treinamento para que a equipe possa
utilizá-las de forma eficiente. Além disso, é preciso estar
atento às questões de segurança e privacidade dos da-
dos dos clientes, garantindo que as informações estejam
protegidas.

Em resumo, as novas tecnologias têm oferecido muitas


oportunidades para os pequenos empreendedores, per-
mitindo que eles aprimorem suas operações e expan-
dam seus negócios de forma mais eficiente e econômica.
É importante que os empreendedores estejam atentos
a essas mudanças e saibam aproveitá-las em seu favor,
buscando sempre oferecer um serviço de qualidade e
mantendo-se atualizados em relação às tendências do
mercado.

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O Sebrae ao seu lado

Já deu pra perceber que não é possível pensar em empre-


ender sem levar em consideração as novas tecnologias,
não é mesmo? As possibilidades são infinitas. Hoje em
dia, existem iniciativas de economia criativa em quase
todas as áreas, desde novos empreendimentos informa-
cionais em saúde e plataformas educacionais até e-com-
merce e bancos digitais. Todo o mundo do trabalho está
inserido, de alguma forma, nas plataformas virtuais.

Se você quiser saber mais sobre este assunto procure o


Sebrae da sua cidade. Nossos consultores e especialistas
estão prontos para lhe orientar e sugerir o caminho mais
seguro para que a sua iniciativa aconteça e tenha sucesso.

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Referências

Conheça a distribuição da economia criativa no Brasil. Se-


brae, 2023. Disponível em https://sebrae.com.br/sites/
PortalSebrae/artigos/conheca-a-distribuicao-da-eco-
nomia-criativa-no-brasil,4ce08de64af77810VgnVCM-
1000001b00320aRCRD. Acesso em: 10 de abril de 2023.

Jovens: o motor da economia criativa. Sebrae, 2023. Dispo-


nível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/
artigos/jovens-o-motor-da-economia-criativa,128c63b-
7df1a5810VgnVCM1000001b00320aRCRD. Acesso em:
10 de abril de 2023.

Novas revoluções tecnológicas que trazem a transformação


digital aos negócios. Sebrae, 2019. Disponível em: https://
sebraers.com.br/start-up/novas-revolucoes-tecnologi-
cas-que-trazem-a-transformacao-digital-aos-negocios/.
Acesso em: 10 de abril de 2023.

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