Orientação Profissional - 02 - 5 - 2024
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2024
Rio de Janeiro
I. DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
O centro médico atende pessoas desde a infância até a terceira idade, tanto em
consultas particulares quanto através de planos de saúde, e oferece palestras gratuitas
voltadas para a saúde e bem-estar dos clientes. Além do centro médico, os parceiros-chave
neste projeto são os alunos de Psicologia, total de 7, cujo interesse está voltado para a
contribuição significativa da pesquisa.
Além disso, a demanda socio comunitária serve para produzir o conhecimento sobre
os tópicos sobre motivação, escolhas, relacionamento entre equipes e cuidado do profissional
da área da saúde, e como podem refletir no atendimento à sociedade.
Visto que o objetivo inicial precisou ser interrompido, pois o contato com a
proprietária não foi mais possível, os objetivos precisaram ser mudados. Sendo estes:
5. Referencial teórico
Nesta seção, apresentaremos uma breve revisão das principais teorias trabalhadas
sobre Saúde Mental (SM) para profissionais da área de saúde e a importância de um bom
relacionamento entre equipes. A seguir, serão abordados os principais tópicos do projeto de
extensão, mostrando a relevância e a importância do tema. Os 3 tópicos são: A Importância
da SM para Profissionais da Saúde; Relações entre Equipes; Correlacionando SM e
Motivação.
A saúde mental dos profissionais que atuam na área da saúde mental é um elemento
crucial para a qualidade do cuidado oferecido aos pacientes e para o próprio bem-estar desses
profissionais. É fundamental que esses profissionais mantenham uma estabilidade emocional
e mental adequada para lidar eficazmente com o estresse inerente à prática terapêutica (e
outras), estabelecer relações saudáveis entre paciente/profissional e evitar o esgotamento
emocional (SAMPAIO, 1998).
A intensificação dos ritmos de trabalho, a demanda por desempenho cada vez mais
produtivo e eficiente podem acarretar desequilíbrios rápidos nos profissionais da saúde,
potencialmente precipitando condições de saúde precárias e até mesmo surtos epidêmicos,
conforme discutido por Dejours (1992).
Além do cansaço físico e mental, esgotamento emocional e influenciar diretamente
em suas relações interpessoais, os profissionais da área da saúde correm o risco de recorrer à
automedicação devido à facilidade de acesso a medicamentos. Essa situação requer uma
atenção especial para o bem-estar físico, mental e emocional desses profissionais, pois afeta
diretamente sua capacidade de prestar um atendimento eficaz aos pacientes.
Formar uma equipe é uma tarefa desafiadora. Para isso, é importante entender a
diferença entre os conceitos de coletivo e grupo. Elia (2015) diz que em um grupo há uma
identificação entre os pares, e no coletivo há uma movimentação orientada por um desejo em
comum entre os pares, não necessitando de uma identificação entre os membros da equipe,
mas sim uma articulação que dê conta de um trabalho eficaz.
Cohen e Fink (2003) afirmam que grande parte das pessoas se sente motivadas por
uma quantidade de necessidades que ultrapassam do pertencimento social e da sobrevivência
de modo que esses indivíduos estejam em busca de aprovação e reconhecimento pelo que
estão desenvolvendo no ambiente de trabalho.
I- PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Contamos com os funcionários que trabalham no lugar, aos quais tem total autonomia
de conversar com as gerentes, mesmo a dona tendo pouco tempo para dispor com os
supervisores, nos deu total liberdade de fazer a roda de conversa, nos contando em entrevista
semiestruturada que enfrenta possíveis problemas de gerenciamento, tendo que lidar com
tudo sozinha, e que cogita em ter uma segunda pessoa para ajudá-la. Mas fato é, que todos os
profissionais que foram, estavam cientes do que estava acontecendo, tendo como motivo ou
causa as questões de saúde mental e suas implicações neles enquanto profissionais e nos
pacientes que atendem.
O questionário foi feito com base no 5w2h, com envio do google forms e uma roda de
conversa.
Na primeira entrevista, foi marcado com uma semana, porém houve atraso por parte
da dona, na segunda vez, que foram as repostas por via formulário, demorou cerca de 3 dias e
a roda de conversa, foi agendado com o prazo de uma semana de antecedência.
5. Descrição da atuação da equipe de trabalho
A melhor forma encontrada pelo grupo foi pelo 5w2h, tendo no primeiro momento a
entrevista semiestruturada com a dona da clínica, no segundo momento enviamos um
formulário pelo forms, para que os funcionários fizessem pelo celular, tablete ou notebook, e
no terceiro momento, realizamos uma roda de conversa.
A elaboração das perguntas do 5w2h foi feito pela Luiza, Amanda, Monique e
Fernanda, enquanto, o forms foi elaborado pelo Breno e a execução através da roda de
conversa foi feita pelo Breno, Josué e Samuel.
A meta não foi alcançada por completo, em detrimento de muitos profissionais que
foram convocados, não se permitirem ir, mas os que foram, puderam rever conceito e o que
pode ser melhorado com algo que parece simples para muitos, porém naquele momento, foi
essencial para eles, pois puderam ver se a orientação vocacional era o que lhes permitia ser
quem eram, dentro e fora das paredes da clínica.
7. Recursos previstos
1. Relatório coletivo