Apostila Personalizada Concurso Da PM SP
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Sabemos que no conjunto dos números reais estão incluídas todas as classes de números:
Z = {.... , -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ....} ou seja, são os números sem casa decimal, negativos ou
positivos.
Os números racionais, que são dois desses números acima divididos entre si dando um
resultado exato:
3
= 0,75 ou seja, com casa decimal.
4
Os irracionais, que também são dois desses números, mas que não dão resultado
exato, ou seja, uma dizima periódica:
9
= 1,28571428571428...... tendendo ao infinito.
7
Em resumo, operação com números reais significa: qualquer tipo de conta com qualquer tipo
de número.
a) 29+22=
b) 123+5686=
c) 458+124+2645+1=
e) 250 x 12=
f) 325 x 415=
g) 12 : 6=
h) 720:30=
i) 165:15=
j) 1,6 x 2,4=
k) 64,246 x 25,02=
l) 2*(3+4)=
m) 10023 - 1054=
n) 24,73 - 12,57=
o) 2 + 6 + 21 + 2 * 5 - 2 + 6 * (6 - 2 + 3)=
Sabe-se que uma expressão numérica é a junção de vários termos matemáticos separados por
operações matemáticas.
Existem expressões numéricas dos mais variados tamanhos e com as mais variadas operações
matemáticas. Você já resolveu algumas acima e deve estar ciente disso.
Você já sabe o que é expressão numérica. Uma equação nada mais é do que duas expressões
numéricas separadas pelo sinal de igual. Como o próprio nome diz, o sinal de igual demonstra
uma igualdade entre as duas expressões, ou seja, o resultado de uma deve ser igual à outra.
Ex: 2 + 6 + 2 = 8 + 2 ou seja, 2 + 6 + 2 = 10 e 8 + 2 = 10
Porem, não faz sentido resolver uma equação senão houver uma incógnita, que nada mais é
do que um numero desconhecido em algum termo da equação. Esse numero desconhecido é
representado por letras (geralmente x, y, z). Pode aparecer mais de uma incógnita na equação,
sendo necessário montar um sistema de equações para que se possam encontrar todas as
incógnitas, uma por uma, até encontrar a principal, que geralmente é o x.
As equações são formadas para atender determinadas situações problemas em que haja um
numero desconhecido que se quer encontrar. Por exemplo: "o dobro de um
numero é igual a dez". Sabemos que a frase "um numero" indica que não se sabe o
valor desse numero, mas sabemos que o dobro dele é igual a dez, ou seja duas vezes esse
numero desconhecido. Para montar uma equação, escrevemos exatamente o que o problema
nos diz, colocando x como valor do numero desconhecido.
Para que se possa resolver essa equação é necessário que se tenha conhecimento de uma
propriedade matemática simples que nos diz que todo numero que muda de expressão
muda também de sinal.
10
2.x = 10 → → → → → → x = agora é só resolver →→ x=5
2
O 2 foi para a outra expressão
e trocou o sinal de multiplicação
pelo de divisão.
a) 2x + 4 = 8+2
b) 3x + 5 -2 = 2+4*2
c) 4x -2 + 5*2 = 2x -3 +6
Sistema de equações
Quando se tem mais de uma incógnita em apenas uma equação fica impossível resolve-la.
Porem, quando algum problema trata de equações com mais de uma incógnita sempre vem
acompanhado por duas ou mais equações. O numero de equações deve ser igual ao numero
de incógnitas.
Com duas ou mais equações fica possível encontrar as incógnitas montando um sistema, que
obedecerá a uma ordem para sua resolução. Basicamente, consiste em eliminar as incógnitas
uma a uma até sobrar aquela que se quer encontrar, ou seja, a principal.
X – 2y = 3 e 2x – 3y = 5
Ambas são equações com duas incógnitas, para montar um sistema com elas basta colocá-las
uma em baixo da outra, observe:
X – 2y = 3
2x – 3y = 5
Há vários métodos para se encontrar as incógnitas, por isso veremos os mais usados, rápidos e
intuitivos. Pegaremos sempre esse exemplo acima para melhor visualização.
Este método consiste em achar o valor de uma das incógnitas em uma das equações e
substituí-la na outra, ex:
X – 2y = 3
2x – 3y = 5
2x – 3y = 5 ficara assim: 2.(3 + 2y) - 3y = 5, agora você já reconhece que essa é uma equação
comum, podendo ser resolvida normalmente para encontrar o valor de y:
2.(3 + 2y) - 3y = 5 → 6 + 4y - 3y = 5 → 4y - 3y = 5 - 6 → y = -1
Agora que sabemos o resultado de y, basta substituí-lo em uma das duas equações para que se
possa encontra o valor de x . Vamos pegar a primeira, mas pode ser qualquer uma das duas.
Agora sabemos que os valores das incógnitas são: x = 1 e y = -1. A solução deve ser
representada sempre dessa forma (1,-1)
1. MÉTODO DA ADIÇÃO
Este método consiste na eliminação de uma das incógnitas, adicionando-se membro a membro
as duas equações. É necessário que os coeficientes da incógnita que se deseja eliminar sejam
simétricos, ou seja, possam se eliminar por terem o mesmo valor mais com sinais diferentes,
ex:
4x - y = 2
3x + 2y = 7
Repare que nenhum valor de incógnita se anula, nesse caso, teremos que forçar a se anularem
multiplicando a primeira equação por 2. Ficando desta forma:
3x + 2y = 7
8x = 4
3x = 7, o que deve ser feito agora é a soma das duas ficando assim:
11x = 11, mais uma vez, basta resolver para encontrar o valor de x e substituir em uma das
equações originais:
11x = 11 → x = 11/11 → x = 1
3x + 2y = 7 → 3.1 + 2y = 7 → 3 + 2y = 7 → 2y = 7 - 3 → 2y = 4 → y = 4/2 → y = 2
1) x - 3y = 1
2x +5y = 13 (R:4,1)
2) 2x + y = 10
x + 3y = 15 (R:3,4)
3) 3x + y = 13
Equações do 2º grau
Agora que você já sabe resolver equações e montar sistemas de equações, conseguira
entender o que é equação do segundo grau.
Uma equação do 2° grau é uma equação que tem duas incógnitas x, sendo que uma delas
possuem um grau igual a 2.
Exemplo:
2x² + 5x + 3 = 0 (essa é uma equação do segundo grau, veja o grau 2 na primeira incógnita)
O "grau" nada mais é do que o maior expoente em que o x esta elevado, nesse exemplo acima
é o expoente 2, por isso dizemos do segundo grau. Esse tipo de equação terá tantas incógnitas
x quanto seus expoentes e sempre será igualada à zero, por exemplo:
3 2
2 x + 3 x - 5x = 0 → essa é do terceiro grau.
4 3 2
2 x + 3 x - 4 x + 5x = 0 → essa é do quarto grau. E assim por diante até o infinito.
Na pratica, só conseguimos fazer na mão até a do 3º grau, sendo esta muito complexa e
bastante utilizada no Excel, pois é inviável fazer na mão.
Mas a equação de segundo grau pode ser feita pois existem formulas praticas que possibilitam
a sua resolução com uma certa facilidade.
Noções de geometria
Esse assunto é muito cobrado em diversos concursos do país, e será muito complexo se a
prova for para algum departamento de engenharia, caso contrario, e como o próprio nome diz,
são apenas noções para verificar se o candidato sabe se posicionar no espaço, se é observador
e se enxerga algo que muitas outras pessoas não conseguem enxergar, as formas geométricas
no espaço que vivemos.
A partir de agora, você entrará no seu quarto e enxergará um quadrado, no corredor de sua
casa um retângulo, no madeiramento da casa um triangulo e muitas outras formas
geométricas.
As figuras planas são aquelas que não possuem profundidade, são lisas como se desenhadas
no papel, ex:
Embora não tenha profundidade, cada figura possui uma área interna que pode ser preenchida
por algo. Para calcular a área dessas figuras, devesse utilizar formulas especificas de cada
figura. Ex:
Para calcular a área do quadrado ou retângulo, basta multiplicar a base pela altura.
Para calcular a área de um circulo, basta usar a seguinte formula: A=π r 2 , onde pi (π) vale
3,14 e o raio sempre será a metade do diâmetro do circulo.
Para calcular a área de um trapézio, basta somar a base maior com a base menor, dividir por 2
e multiplicar pela altura do trapézio, ex:
O losango é um quadrilátero (polígono com quatro lados) que possui lados opostos paralelos e
congruentes (todos os lados tem a mesma medida) e duas diagonais que se interceptam
exatamente no ponto médio de cada uma e são perpendiculares. Todo losango é também
paralelogramo.
Como as diagonais do losango se interceptam em seus pontos médios sob um ângulo reto
(formam um ângulo de 90°), podemos obter a área do losango a partir da área de um
retângulo.
Considere o losango cujas medidas das diagonais são D (diagonal maior) e d (diagonal menor):
A=b.h
Onde b = d e h = D
Temos então:
Se olharmos para a figura abaixo, o losango nada mais é que a união de dois triângulos
congruentes, ou seja, triângulos iguais com todas as medidas iguais.
Então basta somarmos as áreas dos dois triângulos e vamos obter a área do losango. Portanto
vamos fazer isso, somar a área dos dois triângulos. Como os dois triângulos têm a mesma
medida, basta pegar o dobro da área.
Porém b = d e h = D / 2 . Onde:
Temos que:
ou seja, a área do losango é diagonal menor multiplicado pela diagonal maior dividido tudo por
dois.
As figuras não planas são representadas em perspectiva, ou seja, dão a noção de profundidade
e volume. Observe:
Quando falamos sobre volume de um sólido, estamos nos referindo à capacidade desse sólido.
Veremos a seguir como calcular o volume do paralelepípedo, do cubo e do cone circular reto.
Vale a pena ressaltar que, ao calcular o volume de um sólido, é necessário que todas as suas
medidas possuam a mesma notação. Por exemplo, se uma das medidas está em centímetros e
a outra é dada em metros, é necessário transformar uma delas para torná-la igual às demais.
Um paralelepípedo retangular é um sólido de seis lados que possui faces retangulares planas e
paralelas. Tente imaginar o paralelepípedo abaixo como uma piscina. Se nós queremos saber a
capacidade dele, é o mesmo que dizer que queremos descobrir quanta água cabe nele. Para
chegarmos a uma resposta, precisaremos analisar alguns dados desse sólido, como a largura e
o comprimento do retângulo da base, bem como a altura ou profundidade.
Para calcular o volume desse paralelepípedo, devemos multiplicar as medidas identificadas por
a, b e c
V=a.b.c
V = (10 m) . (5 m) . (8 m)
V = 400 m3
Temos um tipo especial de paralelepípedo retângulo, o cubo — um sólido com seis faces
quadradas e com os mesmos comprimentos de lado. Temos abaixo um cubo cujas arestas
medem a.
Para calcular o volume do cubo, vamos multiplicar as arestas, de modo que faremos a terceira
potência dessa aresta:
V=a.a.a
V = a3
Se dissermos, por exemplo, que a aresta desse cubo mede 3 m, o volume dele será:
V = (3m)3
v = 27 m3
Outro sólido que analisaremos é o cone circular reto. Esse sólido tem por características uma
base circular de raio r, uma altura h, que forma um ângulo reto com a base, e uma geratriz g. A
geratriz de um cone é o segmento de reta que liga o topo da altura às extremidades da base.
Na figura a seguir, conseguimos ver com mais facilidade cada uma dessas estruturas:
Para calcular o volume do cone circular reto, devemos multiplicar a altura por π e pelo
quadrado do raio, bem como dividir o resultado por 3
V = ⅓ π.r2.h
Considere um cone cuja base tem raio 2 m e a altura mede 8 m. Considere π = 3,14.
Calculemos o volume do cone:
V = ⅓ π.r2.h
V = 1 . 3,14 . 22 . 8
3
V = 3,14 . 4 . 8
3
V = 100,48
3
Para calcular o volume de um cilindro, basta calcular a área de seu circulo e multiplicar pela
sua altura.
Perímetro
Perímetro é a soma de todos os lados de uma forma geométrica, para saber sua extensão
exata. Se uma pessoa pretende cercar um terreno, ela deve medir todos os lados do terreno e
somá-los, daí saberá o quanto comprar de arame para não faltar nem sobrar material.
Nesse exemplo acima, temos um perímetro de 36 cm. Caso fosse um terreno com a dimensão
em metros e o proprietário quisesse cercar com 3 fios de arame, bastaria multiplicar o
perímetro por três.
Nesse tipo de questão, geralmente é colocado um portão para dificultar o raciocínio do aluno.
Quando isso acontecer, basta subtrair o tamanho do portão proporcionalmente a quantidade
de fios de arame.
Ângulos
O ângulo é a medida da abertura entre dois segmentos de reta. Desse modo, existe um
número que está relacionado com cada abertura entre duas semirretas e, quanto maior a
abertura, maior esse número.
Ângulo é uma medida expressa em graus que é atribuível à região ou conjunto de pontos
situados entre duas semirretas de mesma origem.
Geralmente os ângulos são representados por letras maiúsculas com acento circunflexo, por
letras minúsculas ou, no caso da figura acima, da seguinte maneira: BÂC.
Medindo ângulos
As medidas atribuídas aos ângulos funcionam de forma diferente daquelas utilizadas para
medir distâncias. Os ângulos têm o círculo como base. Ao aumentar um ângulo, uma das
semirretas se deslocará como se estivesse sobre um círculo em que o ponto de encontro delas
é o centro. Por isso, não é possível utilizar uma régua para obter medidas de ângulos.
Para utilizá-lo, coloque uma das semirretas sobre a primeira linha do transferidor, aquela que
aponta para o zero. Depois, coloque o ponto de encontro das semirretas no centro do
Os ângulos notáveis
Alguns ângulos são mais observados pelo homem na natureza. Foram eles que deram origem à
escolha específica dos números utilizados para medir os ângulos. Ao ângulo conhecido como
raso, por exemplo, que é definido quando uma semirreta é mantida fixa e a outra descreve um
movimento de meia volta, foi atribuído o valor 180°.
Uma propriedade interessante do ângulo raso é que as semirretas que o formam, ao serem
ligadas, podem ser vistas como uma única reta, ou seja, dado um ponto em uma reta, o ângulo
formado nesse ponto é 180°.
Acredita-se que esses valores foram escolhidos em uma época onde os homens acreditavam
que o ano possuía 360 dias. Cada dia foi considerado como uma unidade de medida do ângulo
descrito pela Terra ao redor do sol e, por isso, uma volta inteira seria 360°.
Outro ângulo importante é conhecido como ângulo reto e sua medida é igual a 90°. Esse
ângulo é muito encontrado na construção civil, nas “quinas” formadas por duas paredes. Sua
importância é tão grande que existe uma ferramenta criada exclusivamente para ajudar a
construir esse tipo de “quina” e para medir esse ângulo: o Esquadro.
Os outros ângulos notáveis são estudados na Trigonometria e suas medidas são: 30°, 45° e
60°.
Catetos: a e b
Hipotenusa: c
O Teorema de Pitágoras diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da
hipotenusa.”
a² + b² = c²
Exemplos:
x² = 9² + 12²
x² = 81 + 144
x² = 225
√x² = √225
x = 15
Na pratica:
Um ciclista acrobático passará de um prédio a outro com uma bicicleta especial e sobre um
cabo de aço, como demonstra o esquema a seguir:
x² = 10² + 40²
x² = 100 + 1600
x² = 1700
x = 41,23 (aproximadamente)
Consiste em encontrar, entre dois números, o menor múltiplo que atenda esses dois números
sendo comum aos dois e o menor possível. Ex:
M(15) = 15, 30, 45, 60, 75, 90, ... todos são múltiplos de 15, mas só o 60 é o menor comum ao 20.
M(20) = 20, 40, 60, 80, 100, ... todos são múltiplos de 20, mas só o 60 é o menor comum ao 15.
Para encontrar esses números com mais facilidade pode-se fatorar os números que serão
comparados e assim encontrar o mmc. Para isso, basta dividi-los por números primos que
serão multiplicados entre si, revelando o mmc. Veja o exemplo:
Como já foi dito, basta multiplicar os números primos utilizados e eles revelarão o mmc.
É importante lembrar que: Número primo é aquele número que é divisível apenas por um e
por ele mesmo. Como 2,3,5,7,11,13,17,19,23, e assim por diante. É interessante ressaltar que
o único número par primo é o 2, os outro são todos ímpares.
Basicamente, é o oposto do mmc. Agora trata-se de encontrar o maior divisor comum entre
dois ou mais números.
Para estudarmos o máximo divisor comum entre dois termos, precisamos saber o que é divisor
de um número. Todo número natural possui divisores, isto é, se ao dividirmos um número A
pelo número B e obtermos resto zero podemos afirmar que B é divisor de A. Por exemplo:
16 : 2 é igual a 8 e resto 0.
25 : 5 é igual a 5 e resto 0.
Da mesma forma que o mmc, o mdc também conta com um recurso pratico para ser
encontrado, veja abaixo:
MDC(12,36)
Os números destacados na fatoração estão dividindo os dois números ao mesmo tempo, então
devemos realizar uma multiplicação entre eles para descobrirmos o máximo divisor comum.
2 x 2 x 3 = 12
MDC(12,36) = 12
ou seja, apenas os números que dividem todos ao mesmo tempo serão multiplicados. Veja
outro exemplo:
MDC(70,90,120)
Pode-se verificar outro uso quando farmacêuticos ministram medicamentos, eles devem ter
muita atenção às proporções dos fármacos.
Razão
Uma razão também pode ser identificada pela representação A : B. É importante saber que, em uma razão, A sempre
será chamado de antecedente, enquanto B será sempre chamado de consequente.
Exemplo:
Se uma bicicleta possui 54 dentes em uma coroa dianteira e 27 dentes na coroa traseira,
a razão da marcha da bicicleta será 54 : 27 ou 2 : 1. Isso significa que a roda traseira gira duas
vezes cada vez que o pedal gira uma vez. Então, se a razão for de 54 : 11, por exemplo, a roda
traseira vai girar aproximadamente cinco vezes para cada vez que o pedal girar.
Proporção
Uma proporção também pode ser expressa como a igualdade entre os produtos (A . D) e (B .
C), da seguinte forma: A.D = B.C.
Ex: meu carro faz 13km por litro de combustível, então para 26km preciso de 2L, para 39km
preciso de 3L e assim por diante. Agora imagine que eu precise andar 200 km, e gostaria de
saber quanto irei gastar de combustível, fica inviável somar um a um até o 200km, para evitar
esse transtorno, usa-se a regra de três, Ex:
Se com 1 litro faço 13 km, pra fazer 200 km quantos litros vou usar?
1l 13 km
xl
= 200 km
→ basta multiplica em cruz
13 x = 1 * 200
x = 200 / 13
x = 15,38 litros
Grandezas
É uma relação numérica estabelecida com um objeto. Assim, a altura de uma árvore, o volume
de um tanque, o peso de um corpo, a quantidade pães, entre outros, são
grandezas. Grandeza é tudo que você pode contar, medir, pesar, enfim, enumerar.
É um tipo de proporção que envolve duas grandezas e quando uma delas é aumentada a outra
também aumenta na mesma proporção ou diminuindo uma delas a outra também diminui na
mesma proporção.
Ex: Se aumentar a quantidade de água em um balde, aumentará também seu peso. Se diminuir
a quantidade de água diminui o peso.
É o tipo de proporção que envolve duas grandezas e quando uma delas aumenta a outra
diminui na mesma proporção ou diminuindo uma delas a outra aumenta na mesma proporção.
Ex: Aumentando a velocidade do carro, diminui o tempo para chegar ao destino. Diminuindo a
quantidade de trabalhadores, aumenta o tempo de duração de um serviço.
Por exemplo, se temos 100 caixas, sendo que 40 delas estão cheias de areia, dizemos que 40%
("40 partes de 100", ou seja, 40 partes de 100 caixas, logo são 40 caixas) estão cheias, e que as
restantes estão vazias (60 caixas, ou 60% nesse caso).
Se tivéssemos 200 caixas, e 50 delas estivessem com areia, qual seria a porcentagem de
caixas vazias?
Fazendo a subtração, descobrimos que 150 estão vazias. Aplicando a regra de três para
descobrir a porcentagem:
200x = 15000
2x = 150
x = 75
x = 75% Ou seja, 75% das caixas estão vazias (que representam 150 caixas)
Representação de porcentagem:
Você já sabe que uma porcentagem nada mais é do que uma fração cujo denominador é igual
a 100. Para representar uma porcentagem utilizamos o símbolo " % " (lê-se: por cento). Veja
abaixo como ficariam algumas frações representadas em forma de porcentagem:
3/100 = 3%
57/100 = 57%
Agora vamos aprender a calcular porcentagens de determinados valores. Para calcular uma
certa porcentagem de um valor é necessário simplesmente multiplicar essa porcentagem por
esse valor, por exemplo queremos saber quanto vale 20% de 100, para isso basta
multiplicarmos:
20
20% ⋅ 100 = . 100 → 0,2 . 100 = 20
100
Ou seja, 20% de 100 é igual a 20. Podemos resolver esse tipo de situação usando o conceito de
porcentagem, que diz que estamos trabalhando com a retirada de um valor fixo a
cada 100 unidades de um valor solicitado, logo, se queremos 20% de 100 isso quer dizer que a
cada 100 unidades devemos retirar 20 e como tínhamos apenas 100 unidades nosso resultado
final foi o próprio 20.
Vamos imaginar agora uma situação em que temos que encontrar 20% de 300, mas para isso
vamos utilizar o conceito de porcentagem para resolvê-la, veja como é simples.
Se queremos 20% de 300, isso quer dizer que a cada 100 unidades devemos pegar 20 para
gente, logo como temos 300 unidades então pegaremos 20 da primeira centena, mais 20 da
segunda centena e mais 20 da terceira centena totalizando 60 unidades.
Portanto 20% de 300 nada mais é do que 60.
20 6000
20% ⋅ 300 = . 300 → = 60
100 100
Media simples
A média aritmética simples também é conhecida apenas por média. É a medida de posição
mais utilizada e a mais intuitiva de todas. Ela está tão presente em nosso dia-a-dia que
qualquer pessoa entende seu significado e a utiliza com frequência. A média de um conjunto
de valores numéricos é calculada somando-se todos estes valores e dividindo-se o resultado
pelo número de elementos somados, que é igual ao número de elementos do conjunto, ou
seja, a média de n números é sua soma dividida por n, EX: