Portaria Inmetro 372 2012

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Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO

Portaria n.º 372, de 17 de julho de 2012.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E


TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º
5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro
de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n°
6.275, de 28 de novembro de 2007;

Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de


Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002,
que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de
avaliação da conformidade;

Considerando a Resolução Conmetro n.º 04, de 16 de dezembro de 1998, que estabelece as


Diretrizes para a Emissão de Declaração do Fornecedor e para a Marcação de Produtos, no âmbito do
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Sinmetro;

Considerando a Resolução Conmetro n.º 05, de 06 de maio de 1998, que aprova o Regulamento
para o Registro de Objeto com Conformidade Avaliada Compulsória, através de programa coordenado
pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, publicado no Diário Oficial
da União de 09 de maio de 2008, seção 01, páginas 78 a 80;

Considerando a Portaria Inmetro n.º 491, de 13 de dezembro de 2010, que aprova o


procedimento para concessão, manutenção e renovação do Registro de Objeto, publicado no Diário
Oficial da União de 15 de dezembro de 2010, seção 01, página 161;

Considerando a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN nº 165, de 10 de


setembro de 2004, que regulamenta a utilização dos Sistemas Automáticos não Metrológicos de
Fiscalização de Trânsito e a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN nº 174, de 23
de junho de 2005, que altera e esclarece dispositivos da Resolução CONTRAN 165/04, nos termos do
§ 2º, do artigo 280, do Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando a necessidade de atualização dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para


os Sistemas Automáticos não Metrológicos de Fiscalização de Trânsito – SAnMFT, aprovados pela
Portaria Inmetro n.º 201, de 21 de agosto de 2006, publicada no Diário Oficial da União, de 23 de
agosto de 2006, seção 01, página 58, resolve:

Art. 1º Aprovar a revisão dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para a Construção,


Montagem e Funcionamento de Sistemas Automáticos não Metrológicos de Fiscalização de Trânsito,
disponibilizado no sítio www.inmetro.gov.br ou no endereço abaixo:

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro


Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac
Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar – Rio Comprido
20251-900 - Rio de Janeiro/RJ
Fl. 2 da Portaria n° 372 /Presi, de 17/07/2012

Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou os Requistos de Avaliação da


Conformidade ora aprovados foi divulgada pela Portaria Inmetro n.º 159, de 04 de junho de 2009,
publicada no Diário Oficial da União - DOU de 08 de junho de 2009, seção 01, página 88 e originou o
desmembramento dos requisitos nela constantes em Requisitos de Avaliação da Conformidade para a
construção, a montagem e o funcionamento de Sistemas Automáticos não Metrológicos de
Fiscalização de Trânsito e Requisitos de Avaliação da Conformidade para a instalação e manutenção
de Sistemas Automáticos não Metrológicos de Fiscalização de Trânsito.

Art. 3º Cientificar que fica mantida, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da


Conformidade - SBAC, a Declaração da Conformidade do Fornecedor compulsória para os Sistemas
Automáticos não Metrológicos de Fiscalização de Trânsito, a qual deverá ser feita consoante o
estabelecido nos Requisitos ora aprovados e devidamente registrada no Inmetro.

§ 1º Esses Requisitos se aplicam a todos os tipos de Sistemas Automáticos não Metrológicos de


Fiscalização de Trânsito.

§ 2º Excluem-se desses Requisitos os sistemas metrológicos de fiscalização de trânsito utilizados


para a fiscalização de velocidade, peso e dimensões.

Art. 4º Cientificar que os SAnMFT somente podem ser instalados se o seu Registro no Inmetro
estiver válido quando da sua instalação.

Art. 5º Determinar que os SAnMFT instalados e que sofrerem alguma atualização pelo
fornecedor deverão atender aos requisitos ora aprovados.

Art. 6º Determinar que a partir do prazo de 12 (doze) meses, contados da data de publicação
desta Portaria, os SAnMFT deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com os
Requisitos ora aprovados e devidamente registrados no Inmetro.

Parágrafo único: A partir de 6 (seis) meses, contados do término do prazo estabelecido no caput,
os SAnMFT deverão ser comercializados, no mercado nacional, por fabricantes e importadores,
somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados e devidamente registrados no Inmetro.

Art. 7º Determinar que a partir do prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de
publicação desta Portaria, os SAnMFT deverão ser comercializados, no mercado nacional, somente em
conformidade com os Requisitos ora aprovados e devidamente registrados no Inmetro.
Parágrafo único: A determinação contida no caput deste artigo não é aplicável aos fabricantes e
importadores, que deverão observar os prazos estabelecidos no artigo anterior.

Art. 8º Determinar que a fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta Portaria,
em todo o território nacional, estará a cargo do Inmetro e das entidades de direito público a ele
vinculadas por convênio de delegação.
Parágrafo único: A fiscalização observará os prazos estabelecidos nos artigos 6º e 7º desta
Portaria.

Art. 9º Estabelecer que os SAnMFT já instalados e registrados na forma da Portaria Inmetro


201/2006 poderão permanecer em funcionamento.
§ 1º Quando da manutenção da Declaração do Fornecedor deverão ser observados os Requisitos
ora aprovados.
Fl. 3 da Portaria n° 372 /Presi, de 17/07/2012

§ 2º Os SAnMFT já instalados e com Declaração do Fornecedor registrada na forma da Portaria


201/2006, estando fora de produção, estão isentos da obrigatoriedade disposta no § 1º deste artigo.

Art. 10º Revogar, 12 (doze) meses após a publicação desta, a Portaria Inmetro n.º 201, de 21 de
agosto de 2006, publicada no DOU em 23 de agosto de 2008, seção 01, página 58 e a Portaria Inmetro
n.º 72, de 23 de fevereiro de 2007, publicada no Diário Oficial da União em 26 de fevereiro de 2007,
seção 01, página 62.

Art. 11º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA


ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012
REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA
CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E FUNCIONAMENTO DE SISTEMAS
AUTOMÁTICOS NÃO METROLÓGICOS DE FISCALIZAÇÃO DE
TRÂNSITO

1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para “Construção, Montagem
e Funcionamento de Sistemas Automáticos não Metrológicos de Fiscalização de Trânsito - SAnMFT”,
com foco no desempenho, através do mecanismo de Declaração da Conformidade do Fornecedor,
atendendo aos requisitos da Resolução CONTRAN nº 165, de 10 de setembro de 2004 e suas
atualizações e da Resolução CONTRAN nº 174, de 23 de junho de 2005, visando propiciar confiança
no registro automático das infrações não metrológicas de trânsito.

1.1. ESCOPO DE APLICAÇÃO

1.1.1 Estes Requisitos se aplicam a todos os tipos de Sistemas Automáticos não Metrológicos de
Fiscalização de Trânsito.

1.1.2 Excluem-se desses Requisitos os sistemas metrológicos de fiscalização de trânsito utilizados para
a fiscalização de velocidade, peso e dimensões.

1.2. AGRUPAMENTO POR MARCA/MODELO OU FAMÍLIA

1.2.1 Para o registro do objeto e a declaração da conformidade do fornecedor aplica-se o conceito de


marca/modelo.

1.2.2 O registro do objeto e a declaração da conformidade do fornecedor devem ser realizados para
cada modelo de Sistema Automático não Metrológico de Fiscalização de Trânsito, que se constitui
como exemplares do objeto, de mesmas características construtivas e funcionais, ou seja, mesmo proje-
to, dimensões, materiais e demais requisitos, identificados por apresentar a mesma referência comerci-
al.

2. SIGLAS

Contran Conselho Nacional de Trânsito


Denatran Departamento Nacional de Trânsito
DF Declaração da Conformidade do Fornecedor
DOU Diário Oficial da União
GRU Guia de Recolhimento da União
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
RAC Requisitos de Avaliação da Conformidade
SAnMFT Sistema Automático não Metrológico de Fiscalização de Trânsito
Sinmetro Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras


providências.
Lei n.º 9933, de 20 de dezembro de 1999 Dispõe sobre as competências do Conselho Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
e do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial, institui a Taxa de Serviços
Metrológicos, e dá outras providências.
1
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

Portaria Inmetro nº 179/2009 Aprova o Regulamento para uso das Marcas, dos
Símbolos de Acreditação, de Reconhecimento da
Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de
Laboratório – BPL e dos Selos de Identificação da
Conformidade.
Portaria DENATRAN nº 16, de 21 de Estabelecer os requisitos específicos mínimos dos
setembro de 2004 sistemas automáticos não metrológicos para a fisca-
lização das seguintes infrações previstas no CTB:
art. 208, art. 183, art. 184 incisos I e II e art. 185 in-
ciso I;
Portaria DENATRAN nº 27, de 30 de Amplia as infrações que podem ser fiscalizadas com
junho de 2005 a utilização de sistemas automáticos não
metrológicos de fiscalização de trânsito e estabelece
os requisitos específicos mínimos, conforme o inciso
II, do art. 2° da Resolução CONTRAN n° 165, de 10
de setembro de 2004, com as alterações da
Resolução CONTRAN nº 174, de 23 de junho de
2005, regulamentada pela Portaria DENATRAN n°
16, de 21 de setembro de 2004.
Portaria DENATRAN nº 263, de 28 de Estabelecer os requisitos específicos mínimos dos
novembro de 2007 sistemas automáticos não metrológicos de
fiscalização de trânsito para a fiscalização das
seguintes infrações de trânsito previstas no CTB: art.
206, inciso I e art. 207.
Portaria DENATRAN nº 870, de 26 de Estabelecer os requisitos específicos mínimos dos
outubro de 2010 SAnMFT para a fiscalização das seguintes infrações
de trânsito previstas no CTB: art. 209.
Portarias DENATRAN subsequentes
Resolução Conmetro nº 05/2008 Dispõe sobre a aprovação do Regulamento para o
Registro de Objeto com Conformidade Avaliada
Compulsória, através de Programa Coordenado pelo
Inmetro.
Resolução CONTRAN nº 165, de 10 de Regulamenta a utilização dos Sistemas Automáticos
setembro de 2004 não Metrológicos de Fiscalização de Trânsito.
Resolução CONTRAN nº 174, de 23 de Altera e esclarece dispositivos da Resolução CON-
junho de 2005 TRAN nº 165/04.
Manual de Aplicação do Selo de Identifi- www.inmetro.gov.br/imprensa/pdf/manual_selo2.pdf
cação da Conformidade

4. DEFINIÇÕES
Para fins destes RAC são adotadas as definições gerais abaixo, complementadas pelas contidas nos
documentos complementares citados no capítulo 3 desse RAC.

4.1 Agente público de trânsito


Órgão ou entidade responsável pela fiscalização de trânsito nos termos do Código de Trânsito
Brasileiro.

4.2 Função
Atividade normal, própria, executada pelo SAnMFT para registro de cada uma das infrações de trânsito
não metrológicas previstas na legislação.

4.3 Marca
2
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

Nome comercial, expressão ou forma gráfica, que individualiza e identifica um fornecedor de uma
linha de produtos.

4.4 Modelo ou Tipo


Nome atribuído por um fornecedor que caracteriza uma linha de produtos com especificações próprias,
estabelecidas por características construtivas e funcionais comuns, ou seja, mesmo projeto, dimensões,
materiais e demais requisitos normativos, identificado por apresentar a mesma referência comercial.

4.5 Módulo
Unidade planejada para determinada função, destinada a compor-se com outras unidades, formando um
todo homogêneo e funcional, dando origem a um modelo de SAnMFT.

4.6 Sistema Automático não Metrológico de Fiscalização de Trânsito


Conjunto constituído pelo módulo detector veicular físico ou virtual, pelo módulo de controle não
metrológico, pelo módulo registrador de imagem por processo químico ou digital e pelos demais
módulos complementares, se necessários, que não necessita da interferência de operador em qualquer
das fases do seu funcionamento.

5. MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE


O mecanismo de avaliação da conformidade utilizado para a construção, montagem e o funcionamento
de SAnMFT é a Declaração da Conformidade do Fornecedor.

6. ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

6.1 Concessão do Registro

6.1.1 Solicitação da Concessão do Registro

6.1.1.1 A ferramenta adotada para a gestão do processo de Registro é o sistema informatizado Orques-
tra. O fornecedor deve solicitar o Registro, formalmente ao Inmetro, através do sistema informatizado
Orquestra, no sítio www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp.
Nota: As informações sobre a utilização do Sistema Orquestra estão disponíveis no “Manual do Or-
questra”, no endereço www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp.

6.1.1.2 Os documentos para a solicitação do Registro a serem anexados ao Sistema Orquestra são:

a) Declaração da Conformidade do Fornecedor, conforme formulário específico do Inmetro;


b) Termo de Compromisso da Avaliação da Conformidade, assinado pelo fornecedor, com firma
reconhecida, conforme formulário específico do Inmetro;
c) Atos constitutivos do fornecedor devidamente registrados no órgão competente;

Nota: Em se tratando de Contrato Social este deve estar conforme a Lei 10.406, de 10/01/2002.
Quando isto não ocorrer, o fornecedor deve apresentar o Contrato Social primitivo e:
1) Alteração Contratual Consolidada, em conformidade com a Lei 10.406, de 10/01/2002;
2) Quando o documento referido no item “1” desta Nota não for a última Alteração Contratual, esta
deve também ser enviada e estar também em conformidade com a Lei 10.406, de 10/01/2002.

d) Cópia autenticada da Carteira de Identidade do representante legal do fornecedor;


e) Identificação do modelo de SAnMFT objeto da solicitação de registro;
f) Memorial descritivo detalhado do modelo de SAnMFT, contendo sua identificação e todas as
informações que permitam o entendimento quanto à sua instalação, funcionamento, e manuten-
ção (Anexo A);
3
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

g) Cópia da ou das Portarias do DENATRAN relativas às infrações a serem registradas pelos


SAnMFT cujo registro está sendo solicitado;
h) Procedimentos escritos para instalação do SAnMFT;
i) Procedimentos escritos para ensaios do SAnMFT previstos conforme constante no item 6.1.3.4;

Nota: Os originais do Termo de Compromisso, da Declaração da Conformidade do Fornecedor e do


documento hábil comprovando que o solicitante está legalmente investido de poderes para representar
o fornecedor de SAnMFT, deverão ser entregues ao representante do órgão delegado no ato da Verifi-
cação de Acompanhamento Inicial.

6.1.1.3 No caso de produto importado, o fornecedor deve utilizar um representante legal no Brasil que
se responsabilize pela emissão da Declaração da Conformidade do Fornecedor.

6.1.1.4 A apresentação dos documentos relacionados é de responsabilidade do fornecedor e deve ser


feita pelo Sistema Orquestra. Na impossibilidade de encaminhá-los por esse meio, o fornecedor deve
entrar em contato com a Dqual/Dipac para receber orientações sobre a melhor forma de encaminhar os
documentos.

6.1.1.5 Os formulários específicos citados neste RAC estão disponíveis no sítio do Inmetro
(www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp).

6.1.1.6 Após a conclusão da tarefa de solicitação de registro, o Sistema Orquestra emitirá automatica-
mente a GRU para pagamento, pelo fornecedor, referente à cobrança da Taxa de Avaliação da Con-
formidade.

6.1.1.7 O fornecedor de SAnMFT deverá pagar a GRU no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, a
partir de sua emissão. O Sistema Orquestra computará o pagamento automaticamente, para a continui-
dade do processo de concessão do Registro.

6.1.1.8 O não pagamento da GRU, no prazo determinado, acarretará o cancelamento do processo de


concessão do Registro.

6.1.1.9 Fica sob a responsabilidade do fornecedor, acompanhar, via Sistema Orquestra, o andamento de
todas as etapas do processo, independentemente do recebimento de qualquer notificação pelo endereço
eletrônico (e-mail) cadastrado no ato da solicitação do Registro.

6.1.2 Análise da Documentação

6.1.2.1 O representante do órgão delegado, após o recebimento da solicitação de registro pelo Sistema
Orquestra, deve:

a) verificar a conformidade dos documentos recebidos constantes do item 6.1.1.2;


b) preencher a parte específica do formulário Relatório de Análise da Documentação e Acompa-
nhamento de Ensaios (Anexo B) no Campo referente à Análise da Documentação.

6.1.2.2 Caso a documentação esteja conforme, o representante do Órgão Delegado deve completar o
Campo 05 do Relatório de Análise da Documentação e Acompanhamento de Ensaios (Anexo B) e
agendar a Verificação de Acompanhamento Inicial.

Nota: No caso de alteração do endereço cadastrado durante a etapa de Avaliação Inicial, o fornecedor
deverá comunicar o fato ao representante do órgão delegado antes da data agendada para a Verificação

4
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

de Acompanhamento Inicial e deverá apresentar a nova documentação pertinente com os dados altera-
dos de acordo com a relação descrita no item 6.1.1.2.

6.1.2.3 O acompanhamento e cumprimento de todas as etapas do processo devem ser evidenciados


pelo representante do órgão delegado através do Sistema Orquestra.

6.1.3 Verificação de Acompanhamento Inicial

6.1.3.1 No prazo de 5 (cinco) dias corridos, contados a partir da data de identificação do pagamento da
GRU no Sistema Orquestra, deverá ser agendado, pelo Órgão Delegado, a Verificação de Acompa-
nhamento Inicial, a ser realizada na infraestrutura do fornecedor.
Nota: Caso o fornecedor não possua infraestrutura capaz de realizar os ensaios no SAnMFT, deve ser
acordado, com o Órgão Delegado, o laboratório que realizará os ensaios. Neste caso, é responsabilida-
de do fornecedor encontrar um laboratório capaz de realizar os ensaios em seu equipamento.

6.1.3.2 A Verificação de Acompanhamento Inicial deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias
corridos a contar do agendamento do mesmo.

6.1.3.3 A Verificação de Acompanhamento Inicial consiste de duas etapas:

a) conferência, por parte do Órgão Delegado, da exatidão dos documentos anexados no Sistema
Orquestra (item 6.1.1.2). Esta conferência é feita com base na análise dos documentos originais;
b) acompanhamento dos ensaios de simulação das infrações de trânsito não metrológicas.

6.1.3.4 Acompanhamento dos ensaios

6.1.3.4.1 O fornecedor deve comprovar ao representante do Órgão Delegado, que o modelo de


SAnMFT sob ensaio, atende aos requisitos específicos mínimos das Portarias correspondentes do
DENATRAN, para cada uma das infrações que o modelo sob ensaio se propõe a registrar. Esta
comprovação é feita por meio de simulação em laboratório, de cada uma das infrações.

6.1.3.4.2 Os ensaios deverão ser realizados e acompanhados pelo representante do Órgão Delegado em
1 (uma) unidade de SAnMFT objeto do Registro.

6.1.3.4.3 Caso não sejam identificadas não conformidades durante a Verificação de Acompanhamento
Inicial, o representante do órgão delegado deve finalizar o preenchimento do Anexo B deste RAC,
anexá-lo ao Sistema Orquestra e encaminhar o processo, ao Inmetro, para a concessão do Registro.

6.1.4 Tratamento de não conformidades na Concessão do Registro

6.1.4.1 Caso seja(m) identificada(s) não conformidade(s) durante a Verificação de Acompanhamento


Inicial, o representante do órgão delegado deve registrá-la(s) no formulário específico do Inmetro,
Anexo C deste RAC e disponibilizar uma via do documento original, devidamente assinada pelo
representante do órgão delegado ao fornecedor de SAnMFT.

6.1.4.2 O representante do órgão delegado deve, em até 5 (cinco) dias corridos, anexar no Sistema Or-
questra, o documento descrito em 6.1.4.1.

6.1.4.3 A análise crítica das causas das não conformidades é de responsabilidade do fornecedor.

5
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

6.1.4.4 O fornecedor deve, em até 10 (dez) dias úteis, registrar no Sistema Orquestra, para análise pelo
órgão delegado, o plano de ações corretivas a serem tomadas de modo a sanar a(s) não conformidade(s)
evidenciada(s).

6.1.4.4.1 O representante do órgão delegado deve, em até 15 (quinze) dias corridos, analisar o plano de
ações corretivas e formalizar o posicionamento sobre seu aceite ou não, via Sistema Orquestra.

6.1.4.4.2 Aprovado o plano de ações corretivas, o fornecedor deve informar, via Sistema Orquestra, a
implementação das ações corretivas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias corridos.

6.1.4.4.3 O não cumprimento da exigência, no prazo estipulado, resultará no cancelamento do processo


de concessão do Registro, que deve ser formalmente comunicado ao fornecedor, via Sistema Orques-
tra.

6.1.4.5 Novos prazos podem ser estabelecidos pelo Inmetro para a correção da(s) não conformidade(s)
que demande(m) mais de 60 (sessenta) dias corridos, desde que formalmente solicitados e justificados
pelo fornecedor e analisado e recomendado pelo representante do órgão delegado. Estes prazos se apli-
cam para as não conformidades identificadas na Verificação de Acompanhamento Inicial.

6.1.4.5.1 Caso a solicitação de novo prazo não seja considerada pertinente, ou caso o(s) prazo(s) esta-
belecido(s) não seja(m) atendido(s), o processo de concessão do Registro será cancelado.

6.1.4.6 Em caso de cancelamento do processo, o fornecedor poderá solicitar nova concessão de Regis-
tro, desde que seja iniciado um novo processo completo de Avaliação da Conformidade.

6.1.4.7 Caso haja a necessidade, o representante do órgão delegado retornará ao local para constatação
da implementação das ações corretivas.

6.1.5 Concessão do Registro

6.1.5.1 A concessão do Registro é de responsabilidade do Inmetro.

6.1.5.2 Concluída a Verificação de Acompanhamento Inicial, o representante do órgão delegado deve


comunicar formalmente ao Inmetro, via Sistema Orquestra, o seu parecer sobre o processo de conces-
são do Registro do SAnMFT avaliado.

6.1.5.3 O Inmetro, baseado no parecer do representante do órgão delegado, irá deliberar sobre o pro-
cesso de concessão do Registro.

6.1.5.4 O Registro no Inmetro somente será concedido depois de evidenciado o atendimento aos requi-
sitos estabelecidos neste RAC, assim como a implementação das ações corretivas para a(s) não con-
formidade(s) eventualmente encontrada(s).

6.1.5.5 Cumpridos todos os requisitos, o Inmetro no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos a con-
tar do recebimento da solicitação formal do órgão delegado, deve:
a) conceder formalmente o registro;
b) dar publicidade do Registro concedido, em forma de extrato, no DOU e no sítio do Inme-
tro.

6.1.5.6 O Registro é exclusivo do fornecedor solicitante do mesmo, não sendo extensivo a terceiros.

6
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

6.1.5.7 O Registro concede a autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade e co-
mercialização do objeto declarado pelo fornecedor.

6.1.5.8 O fornecedor somente pode comercializar o objeto enquanto seu Registro no Inmetro estiver
válido.

6.1.5.9 A validade do Registro concedido para o SAnMFT é de 5 (cinco) anos.

6.1.5.10 Caso seja interrompido o processo de Registro por conta da não observância dos requisitos
estabelecidos neste RAC pelo fornecedor, não haverá devolução do valor pago.

6.2 Manutenção do Registro


A cada 20 (vinte) meses após a concessão do registro inicial, o fornecedor deve manter junto ao
Inmetro a comprovação da conformidade do SAnMFT.

Na Manutenção, o representante do órgão delegado deve verificar se as condições técnico-


organizacionais que originaram a concessão do Registro continuam sendo cumpridas.

A não manutenção do Registro não interferirá nos SAnMFT já comercializados, contudo, acarretará no
cancelamento do registro, impedindo a comercialização de novos produtos e o fornecedor deverá inuti-
lizar os Selos de Identificação da Conformidade não utilizados na presença do representante do Órgão
Delegado.

6.2.1 Solicitação da Manutenção do Registro

6.2.1.1 Em até 60 (sessenta) dias antes do vencimento do Registro, o fornecedor deve formalizar a
solicitação de Manutenção do Registro por meio do Sistema Orquestra e anexar os seguintes
documentos:

a) Identificação do modelo de SAnMFT objeto da manutenção do registro;


b) Declaração de que o SAnMFT manteve as características de originalidade desde a concessão do
registro, caso isso tenha acontecido;
c) Documentos que comprovem a realização dos ensaios de rotina realizados em todos os SAnMFT
produzidos durante os últimos 20 (vinte) meses (caso tenha havido produção no período);
d) Registros de não conformidades e suas respectivas ações corretivas no período e
e) Registros das reclamações de clientes durante o período.
Nota: Caso, após a concessão do registro, tenha ocorrido alteração nos documentos anexados
anteriormente no Sistema Orquestra, os mesmos devem ser anexados ao Sistema Orquestra.

6.2.2 Análise da Documentação

6.2.2.1 Após o recebimento da solicitação de manutenção, o representante do órgão delegado deve:

a) Verificar a conformidade dos documentos recebidos, conforme descrito no item 6.2.1.1 deste
RAC;
b) Preencher a parte específica do formulário - Relatório de Análise da Documentação e Acompa-
nhamento de Ensaios (Anexo B), no Campo 04 referente à análise da documentação.

6.2.2.2 Para efeito de comprovação que o modelo de SAnMFT atende aos requisitos específicos
mínimos das Portarias correspondentes do DENATRAN, serão avaliados, pelo Órgão Delegado, os
relatórios dos ensaios de rotina constantes no subitem 6.2.1.1 c encaminhados pelo fornecedor. Os
relatórios dos ensaios de rotina deverão comprovar a realização de testes que simulem as situações de
7
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

infração de trânsito não metrológicas e demais condições operacionais mínimas durante o processo
produtivo de cada modelo de SAnMFT produzidos nos últimos 20 (vinte) meses da data de solicitação
da Manutenção do Registro.

6.2.2.3 Caso a documentação esteja conforme, no prazo de 5 (cinco) dias corridos, contados a partir da
data de conclusão da Análise da Documentação, o representante do órgão delegado deve considerar a
Verificação de Acompanhamento de Manutenção concluída no Sistema Orquestra.

6.2.2.4 Nos casos em que o Órgão Delegado considerar as informações encaminhadas insuficientes, os
ensaios de simulação das infrações de trânsito não metrológicas, de cada uma das infrações, deverão
ser realizados em laboratório e acompanhados pelo representante do Órgão Delegado em 1 (uma)
unidade de cada modelo de SAnMFT objeto de manutenção do Registro.

6.2.3 Tratamento de não conformidades na Manutenção do Registro

6.2.3.1 Caso seja(m) identificada(s) não conformidade(s) na análise da documentação, o representante


do órgão delegado deve registrá-la(s) no formulário específico do Inmetro, Anexo B deste RAC e
disponibilizar uma via do documento original, devidamente assinada pelo representante do órgão
delegado ao fornecedor de SAnMFT.

6.2.3.2 O representante do órgão delegado deve, em até 5 (cinco) dias corridos, anexar no Sistema Or-
questra, o documento descrito em 6.1.4.1.

6.2.3.3 A análise crítica das causas das não conformidades é de responsabilidade do fornecedor.

6.2.3.4 O fornecedor deve, em até 10 (dez) dias úteis, registrar no Sistema Orquestra, para análise pelo
órgão delegado, o plano de ações corretivas a serem tomadas de modo a sanar a(s) não conformidade(s)
evidenciada(s).

6.2.3.4.1 O representante do órgão delegado deve, em até 15 (quinze) dias corridos, analisar o plano de
ações corretivas e formalizar o posicionamento sobre seu aceite ou não, via Sistema Orquestra.

6.2.3.4.2 Aprovado o plano de ações corretivas, o fornecedor deve informar, via Sistema Orquestra, a
implementação das ações corretivas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias corridos.

6.2.3.5 O não cumprimento da exigência, no prazo estipulado, resultará no cancelamento do processo


de manutenção do Registro, que deve ser formalmente comunicado ao fornecedor, via Sistema Orques-
tra.

6.2.3.6 Novos prazos podem ser estabelecidos pelo Inmetro para a correção da(s) não conformidade(s)
que demande(m) mais de 30 (trinta) dias corridos, desde que formalmente solicitados e justificados
pelo fornecedor e analisado e recomendado pelo representante do órgão delegado.

6.2.3.6.1 Caso a solicitação de novo prazo não seja considerada pertinente, ou caso o(s) prazo(s) esta-
belecido(s) não seja(m) atendido(s), o processo de manutenção do Registro será cancelado.

6.2.3.7 Caso as ações corretivas não sejam implementadas, o fornecedor será advertido formalmente
pelo Inmetro e, passados 15 (quinze) dias corridos, não sendo apresentados argumentos técnicos sufici-
entes, terá o seu Registro e a Autorização para o Uso do Selo de Identificação da Conformidade sus-
pensos.

8
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

6.2.3.8 A partir do recebimento da Notificação de Suspensão, e a consequente disponibilização dessa


informação no sítio do Inmetro, sinalizada como “suspenso”, o fornecedor detentor do Registro fica
impossibilitado de comercializar novos produtos até que regularize a situação e volte à condição de
“ativo” no sítio do Inmetro.

6.2.3.9 A interrupção da suspensão do Registro está condicionada à comprovação, por parte do forne-
cedor, da correção das não conformidades que deram origem à suspensão.

6.2.3.9.1 Transcorridos 30 (trinta) dias corridos após o recebimento da Notificação de Suspensão, não
sendo apresentados argumentos técnicos suficientes, o fornecedor será notificado do cancelamento do
seu Registro no Inmetro, permanecendo impossibilitado de comercializar o produto.

6.2.3.9.2 A comercialização do produto durante o período em que o fornecedor estiver suspenso acarre-
ta o cancelamento do Registro.

6.2.3.10 O Inmetro pode, a qualquer momento, solicitar ao fornecedor a apresentação de documentos


fiscais, para verificar se o mesmo comercializou o produto durante o período que esteve sob a condição
de suspenso.

6.2.3.11 Em caso de cancelamento, o fornecedor poderá solicitar nova concessão de Registro, desde
que iniciando um novo processo completo de Avaliação da Conformidade.

6.2.3.12 Caso o processo de Manutenção do Registro seja interrompido por conta da não observância
dos requisitos estabelecidos neste RAC, pelo fornecedor detentor do Registro, não haverá devolução do
valor pago.

6.2.4 Manutenção do Registro

6.2.4.1 A Manutenção do Registro é de responsabilidade do Inmetro e será concluída desde que tenham
sido atendidas as exigências estabelecidas neste RAC.

6.2.4.2 Concluído o processo de manutenção do Registro, o representante do órgão delegado deve co-
municar formalmente ao Inmetro seu parecer sobre o SAnMFT avaliado, através do Sistema Orquestra.

6.2.4.3 O Inmetro, baseado no parecer do representante do órgão delegado, irá deliberar sobre o pro-
cesso de manutenção do Registro.

6.2.4.4 O Registro no Inmetro somente será mantido depois de evidenciado o atendimento aos requisi-
tos estabelecidos neste RAC, assim como a implementação das ações corretivas para a(s) não confor-
midade(s) eventualmente encontrada(s).

6.2.4.5 Cumpridos todos os requisitos, o Inmetro no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos a con-
tar do recebimento da solicitação formal do órgão delegado, deve decidir pela Manutenção do Registro.

6.3 Renovação do Registro


A cada 60 (sessenta) meses após a concessão do registro inicial, o fornecedor de SAnMFT deve
solicitar ao Inmetro a sua renovação para a comprovação da conformidade do SAnMFT.

6.3.1 Solicitação da Renovação do Registro

9
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

6.3.1.1 O fornecedor deve solicitar a renovação do Registro, com pelo menos 90 (noventa) dias corri-
dos antes do seu vencimento, por meio do Sistema Orquestra, disponível no sítio
www.inmetro.gov.br/qualidade/regobjetos.asp.

6.3.1.2 Os documentos a serem anexados ao Sistema Orquestra para a solicitação de Renovação do


Registro estão relacionados no item 6.1.1.2.

6.3.1.3 Caso o fornecedor não solicite a renovação no prazo estabelecido, o Inmetro deve proceder a
suspensão do Registro na data de seu vencimento, e sinalizar os dados do fornecedor como “suspenso”
no sítio do Inmetro.

6.3.1.4 O fornecedor que solicitar a renovação do Registro no prazo estabelecido em 6.3.1.1 não será
prejudicado por atrasos que venham ocorrer no processo de Verificação de Acompanhamento de
Renovação, desde que não sejam evidenciadas não conformidades ou não atendimento aos critérios
estabelecidos neste RAC.

6.3.1.5 Após a conclusão da tarefa de solicitação da Renovação do Registro o Sistema Orquestra irá
emitir automaticamente a GRU para pagamento, pelo fornecedor.

6.3.1.5.1 A GRU deverá ser paga no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos a partir de sua emissão.

6.3.1.5.2 O não pagamento da GRU, no prazo determinado, acarretará no cancelamento do processo de


Renovação do Registro.

6.3.1.6 A não renovação do Registro da DF, não interferirá nos SAnMFT já comercializados, contudo
acarretará no cancelamento do registro, impedindo a comercialização de novos produtos e o fornecedor
deverá inutilizar os Selos de Identificação da Conformidade não utilizados na presença do
representante do Órgão Delegado.

6.3.2 Análise da Documentação


Para a Análise da Documentação deverá ser observado o constante do item 6.1.2 deste RAC.

6.3.3 Verificação de Acompanhamento de Renovação


A Verificação de Acompanhamento de Renovação deverá ser feita conforme definido no item 6.1.3
deste RAC.

6.3.3.1 O representante do Órgão Delegado deve avaliar se as condições técnico-organizacionais que


originaram a concessão inicial do Registro estão mantidas. Essa verificação inclui a avaliação dos
documentos relacionados no item 6.1.1.2 e as atividades inerentes aos ensaios, conforme critérios
estabelecidos no item 6.1.3.4.

6.3.4 Tratamento de não conformidades na Renovação


O tratamento de não conformidades eventualmente detectadas durante a Renovação do Registro do
SAnMFT deve seguir o disposto no item 6.1.4 deste RAC.

6.3.5 Renovação do Registro


Cumpridos todos os requisitos estabelecidos neste RAC, o Inmetro, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias corridos a contar do recebimento da solicitação formal do Órgão Delegado, deve:
a) Renovar formalmente o Registro;
b) Dar publicidade da renovação do Registro concedido no DOU e no sítio do Inmetro.

6.3.6 Alteração de Escopo


10
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

6.3.6.1 Para fins do registro através do Sistema Orquestra, alteração de funcionalidade será entendida
como alteração de escopo.

6.3.6.2 A alteração de funcionalidade se dará pela inclusão ou retirada de uma funcionalidade em um


SAnMFT com Declaração da Conformidade do Fornecedor registrada.

6.3.6.3 Deverá ser observado o conteúdo do item 6.1.1.f e 6.1.1.g deste RAC.

6.3.6.4 O número do registro no Inmetro não será alterado.

7 TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES

7.1 Deverá ser observada a particularidade do cliente dos SAnMFT.

7.1.1 Os clientes dos fornecedores de SAnMFT são os Agentes Públicos de Trânsito de gestão e
operação de trânsito.

7.1.2 O Representante do Órgão Delegado deverá observar esta particularidade quando da aplicação do
conteúdo deste item.

7.2 O fornecedor de SAnMFT deve dispor de uma sistemática para o tratamento de reclamações, críti-
cas e sugestões de seus clientes. A aplicação desta sistemática deve ser continuamente avaliada pelo
representante do órgão delegado, durante os processos de Verificação de Acompanhamento da Manu-
tenção ou da Renovação do Registro.

7.3 O processo de tratamento de reclamações do fornecedor deve contemplar:


a) Um sistema para tratamento das reclamações, assinado pelo responsável formalmente designa-
do para tal, que evidencie que o fornecedor de SAnMFT:
valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações apresentadas por seus clientes;
conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se às penalidades previstas nas leis, espe-
cificamente na Lei n.º 8078/1990;
analisa criticamente os resultados, bem como toma as providências devidas, em função
das reclamações recebidas;
define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações;
compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamação no prazo de 15 (quinze) di-
as corridos;
compromete-se a responder ao reclamante quanto ao recebimento, tratamento e conclu-
são da reclamação, conforme prazos estabelecidos internamente.
b) Uma sistemática para o tratamento de reclamações de seus clientes contendo o registro de cada
uma, o tratamento dado e o estágio atual;
c) A indicação formal de uma pessoa ou equipe, devidamente capacitada e com liberdade para o
tratamento das reclamações;
d) Um número de telefone, endereço eletrônico ou outros meios para atendimento às reclamações
e formulário de registro de reclamações.

7.4 O fornecedor deve realizar anualmente uma análise crítica das reclamações recebidas e evidências
da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias,
registrando seus resultados.

8 SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DO REGISTRO

11
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

8.1 A suspensão ou cancelamento do Registro deve ocorrer quando não forem atendidos quaisquer dos
requisitos estabelecidos neste RAC.

8.2 Enquanto perdurar a suspensão ou cancelamento do Registro, a comercialização dos SAnMFT deve
ser imediatamente interrompida.

8.3 Na condição de suspensão ou cancelamento, o fornecedor detentor do Registro fica impossibilitado


de solicitar e apor o Selo de Identificação da Conformidade, devendo ainda cessar toda e qualquer pu-
blicidade que tenha relação com o mesmo.

8.4 A interrupção da suspensão do Registro está condicionada à comprovação, por parte do fornecedor
de SAnMFT, da correção das não conformidades que deram origem à suspensão.

8.5 Em caso de cancelamento do Registro, o fornecedor pode retornar ao processo após a realização de
um novo processo completo de Avaliação da Conformidade e uma nova solicitação de Registro ao In-
metro.

9 SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE

9.1 O fornecedor detentor do Registro no Inmetro através do mecanismo de Declaração da


Conformidade do Fornecedor, fica submetido à aplicação da Portaria Inmetro nº 179/2009.

9.1.1 O Selo de Identificação da Conformidade deve ser utilizado de acordo com o definido neste
RAC.

9.2 O Selo de Identificação da Conformidade deverá ser aposto na parte interna do gabinete, em local
visível.

9.3 No Anexo D encontram-se as especificações que deverão ser observadas para o Selo de Identifica-
ção da Conformidade.

9.4 Para aquisição dos Selos de Identificação da Conformidade, o fornecedor de SAnMFT deverá
preencher o formulário FOR-DQUAL-020, quando da solicitação do Registro.

9.5 A quantidade de Selos de Identificação da Conformidade deverá ser solicitada pelo fornecedor de
acordo com a sua necessidade, podendo o mesmo adquirir mais Selos de Identificação da
Conformidade durante a validade do Registro.

9.6 A escolha da gráfica para confeccionar o Selo de Identificação da Conformidade será livre e de
responsabilidade do fornecedor.

9.7 A numeração sequencial dos Selos de Identificação da Conformidade será informada pelo Inmetro
à gráfica, após a comprovação pelo fornecedor do pagamento do repasse ao Inmetro e de que o Selo
atende ao especificado.

10 RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES

10.1 Obrigações do fornecedor

10.1.1 Acatar todas as condições estabelecidas neste RAC, nas disposições legais e nas disposições
contratuais referentes ao Registro e à autorização para uso do Selo de Identificação da Conformidade,
independente de sua transcrição.
12
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

10.1.2 Manter atualizados e disponíveis para consulta a qualquer momento, todos os documentos rela-
tivos ao seu Registro.

10.1.2.1 Manter atualizados e disponíveis para consulta a qualquer momento, a relação atualizada de
clientes atendidos.

10.1.3 Facilitar ao representante do órgão delegado, mediante comprovação desta condição, os traba-
lhos de Verificação de Acompanhamento, assim como a realização de ensaios, treinamentos ministra-
dos e outras atividades previstas neste RAC.

10.1.4 Não é permitido ao fornecedor detentor do Registro usar a marca Inmetro para divulgação da
sua condição de fornecedor registrado, cabendo, apenas para fins de divulgação, a utilização da seguin-
te frase: “SAnMFT registrado no Inmetro sob nº......”.
Nota 5: O nº a ser incorporado na frase acima deve ser o código de Registro concedido ao fornecedor
pelo Sistema Orquestra.

10.1.5 O fornecedor tem responsabilidade técnica, civil e penal referente aos produtos registrados, bem
como a todos os documentos referentes ao Registro, não havendo hipótese de transferência desta res-
ponsabilidade.

10.1.6 Manter todas as condições de funcionamento em atendimento à legislação pertinente de órgãos


federais, estaduais ou municipais.

10.1.7 Manter as condições técnico-organizacionais e de infraestrutura que serviram de base para a


obtenção do Registro. Qualquer modificação, mudanças de endereço ou alterações nos documentos
previstos neste RAC, deve ser comunicada formalmente ao Inmetro. Este fará a devida avaliação das
alterações apresentadas e encaminhará seu parecer formalmente, que decidirá pela realização ou não de
abertura de novo processo de Registro ou nova verificação.

10.1.8 Aplicar o Selo de Identificação da Conformidade em todos os SAnMFTs registrados, conforme


critérios estabelecidos neste RAC.

10.1.9 A responsabilidade pela aquisição dos Selos de Identificação da Conformidade é do fornecedor.

Não utilizar a mesma codificação para um SAnMFT registrado e outro não registrado.

10.1.10 Submeter ao Inmetro, para autorização, todo o material de divulgação onde figure o Selo de
Identificação da Conformidade.

10.1.11 Nos manuais técnicos, de instruções, de informações ao usuário, bem como na divulgação
através de informes publicitários, as referências sobre as características do SAnMFT devem estar sem-
pre atreladas ao produto discriminado na Declaração da Conformidade do Fornecedor, registrado no
Inmetro. Características não incluídas na declaração, não podem ser associadas ao Registro ou induzir
o usuário a crer que as mesmas estejam garantidas por estas identificações.

10.1.12 Comunicar imediatamente ao Inmetro no caso de cessar definitivamente a produção do SAn-


MFT registrado, bem como quando desejar reduzir ou ampliar o escopo para o qual possui Registro no
Inmetro.

10.1.13 Disponibilizar aos clientes, em local visível, o Registro concedido pelo Inmetro, bem como os
telefones atualizados do órgão delegado e da Ouvidoria do Inmetro.
13
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

10.1.14 O fornecedor de SAnMFT deve manter atualizado e disponibilizar para as empresas de


instalação e manutenção toda a documentação técnica constante do Anexo A referente aos
tipos/modelos de SAnMFT fabricados ou importados.

10.1.14.1 O fornecedor de SAnMFT deve disponibilizar um exemplar das novas revisões dos manuais
técnicos às empresas de instalação e manutenção que a solicitarem formalmente.

10.1.14.2 Sempre que houver alteração de algum manual técnico, caberá ao fornecedor de SAnMFT
disponibilizar o documento alterado para as empresas que solicitaram o manual técnico anterior.

10.1.14.3 O manual técnico do SAnMFT deverá constar na página da internet do fornecedor com a
finalidade de ser facilmente acessado e baixado pelas empresas de instalação e manutenção de
SAnMFT.

10.1.14.4 A descontinuidade do projeto do SAnMFT não deve ocasionar a eliminação do manual


técnico anterior, o qual será utilizado para manter as características do produto fabricado, exceto na
verificação de problemas relacionados ao projeto.

10.2 Obrigações do Órgão Delegado

10.2.1 Utilizar o sistema Orquestra para manter atualizadas as informações acerca dos Registros das
Declarações da Conformidade do Fornecedor de SAnMFTs por ele registrados.

10.2.2 Manter todas as condições de funcionamento em atendimento aos instrumentos jurídicos especí-
ficos e às legislações pertinentes.

10.2.3 Atuar, sob a coordenação do Inmetro, no acompanhamento dos fornecedores de SAnMFT com
Registro de Declaração da Conformidade do Fornecedor, conforme estabelecido no presente RAC,
fazendo as Verificações de Acompanhamento estabelecidas.

10.2.4 Manter atualizados os registros referentes às ações/atividades executadas sob sua responsabili-
dade, especialmente as Verificações de Acompanhamento no Mercado, no sistema Orquestra, dirimin-
do obrigatoriamente eventuais dúvidas com o Inmetro.

10.2.5 A guarda da documentação das Verificações de Acompanhamento no Mercado efetuadas, bem


como da documentação exigida dos fornecedores de SAnMFT, deverá ser mantida por um período
mínimo de 5 (cinco) anos.

10.2.6 Notificar imediatamente ao Inmetro, para fins de suspensão e cancelamento do Registro de for-
necedor de SAnMFT, em caso de identificação da existência de não conformidade(s) com os requisitos
estabelecidos neste RAC.

10.2.7 Tratar de forma confidencial todas as informações obtidas pelo Inmetro ou por representante do
Órgão Delegado relativas ao fornecedor de SAnMFT registrado ou em fase de obtenção de Registro.

10.2.8 Realizar, ao final de cada Verificação de Acompanhamento de Mercado, uma reunião de encer-
ramento da verificação com o representante legal do fornecedor de SAnMFT, contemplando os seguin-
tes objetivos:
a) Relatar os resultados da verificação;
b) Obter do representante legal o compromisso de que ações corretivas específicas serão adota-
das;
14
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

c) Reafirmar as responsabilidades do fornecedor de SAnMFT quanto às ações corretivas;


d) Ratificar os procedimentos e os prazos descritos no RAC para conclusão do processo de Re-
gistro, em caso de haver não conformidades (descrição dos procedimentos para apelação, dos
prazos de retorno para verificação das ações corretivas, entre outros);
e) Dirimir quaisquer dúvidas relativas ao processo de Verificação de Acompanhamento de Mer-
cado.

10.2.9 Cumprir os prazos estabelecidos no presente RAC para as ações sob sua responsabilidade.

11 ACOMPANHAMENTO NO MERCADO

11.1 O SAnMFT registrado no Inmetro será acompanhado no mercado através de ações de Fiscalização
e Verificação da Conformidade.

11.2 O fornecedor é responsável por repor as amostras do objeto retiradas do mercado pelo Inmetro ou
pelos órgãos fiscalizadores (órgãos delegados), para fins de Verificação da Conformidade.

11.3 O fornecedor que tiver o objeto submetido à Verificação da Conformidade se compromete a pres-
tar ao Inmetro, quando solicitado, todas as informações sobre o processo de Registro, no prazo máximo
de 15 (quinze) dias úteis.

11.4 Caso seja encontrada alguma não conformidade, considerada, pelo regulamentador, sistêmica ou
de risco potencial à saúde, segurança ou meio ambiente, em algum dos SAnMFTs ensaiados na Verifi-
cação da Conformidade, o fornecedor deve suspender a comercialização dos mesmos imediatamente.

11.5 As não conformidades identificadas nesse acompanhamento no mercado poderão acarretar a apli-
cação das penalidades previstas no Capítulo 12 deste documento.

11.6 Quando aplicável, deve ser estabelecida, pelo menos, uma operação especial de fiscalização du-
rante o primeiro ano de implantação da Declaração da Conformidade do Fornecedor, e uma operação
especial de fiscalização em cada ano subsequente, independentemente de ações rotineiras de fiscaliza-
ção que poderão ocorrer, a qualquer tempo, a critério dos órgãos fiscalizadores (órgãos delegados) ou
por orientação do Inmetro.

12 PENALIDADES
A inobservância das prescrições compreendidas neste RAC acarretará a aplicação pelo Inmetro a seus
infratores, das penalidades de advertência, suspensão e cancelamento do Registro e também as
penalidades previstas na Lei n.º 9933, de 20 de dezembro de 1999 e na Resolução Conmetro nº
05/2008.

ANEXOS

15
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

ANEXO A

MEMORIAL DESCRITIVO

A.1 O memorial descritivo deve ser apresentado no idioma oficial do Brasil, para fins de registro da
Declaração da Conformidade do Fornecedor no Inmetro, ou por meio de tradução juramentada,
devidamente registrada em cartório de títulos e documentos;

A.2 O memorial descritivo deve especificar inequivocamente cada modelo de SAnMFT, referenciado
na Declaração da Conformidade do Fornecedor;

A.3 O memorial descritivo deve conter:

A.3.1 identificação do SAnMFT conforme constante do item 6.1.1.1.c;


A.3.2 portaria(s) / infração(ões) que o SAnMFT esta apto a registrar;
A.3.3 quantidade de faixas de rolamento que podem ser monitoradas pelo SAnMFT;
A.3.4 processo de detecção do veículo;
A.3.5 condições necessárias para o perfeito funcionamento do SAnMFT (ambiente da instala-
ção);
A.3.6 condições de utilização, tais como: período de pré-aquecimento, faixa de tensão elétrica
de alimentação, faixas de temperatura e umidade relativa, sensibilidade dos sensores e
detetores, etc.;
A.3.7 características construtivas contendo os dados relativos à forma, material e dimensões,
elementos indicadores (luzes piloto de indicação), elementos operacionais (teclas, cha-
ves), periféricos, sensores, etc.;
A.3.8 dispositivos suplementares e complementares tais como: dispositivo de iluminação, dis-
positivo de trava, dispositivo de nivelamento, dispositivo impressor, dispositivo totali-
zador, etc.;
A.3.9 códigos de diagnóstico das mensagens fornecidas (quando aplicável);
A.3.10 evidências de funcionamento e atendimento aos requisitos específicos mínimos deter-
minados na legislação vigente;
A.3.11 desenhos, diagramas de blocos e esquemas de ligações;
A.3.12 instruções de ensaio, instalação, manutenção e operação.

16
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

ANEXO B

Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro

SISTEMAS AUTOMÁTICOS NÃO METROLÓGICOS DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO


RELATÓRIO DE ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE ENSAIOS
01 FORNECEDOR 02 CNPJ 03 PROCESSO N.º

04 EVIDÊNCIAS DA CONFORMIDADE OU NÃO-CONFORMIDADE NA DOCUMENTAÇÃO

a) Declaração da Conformidade do Fornecedor - FOR-DQUAL 178 j) Procedimentos escritos para os ensaios do SAnMFT
S N NA. S N NA.
b) Termo de Compromisso - FOR-DQUAL 176 k) Manuais de manutenção – Anexo A
S N NA. S N NA.
c) Atos constitutivos do Fornecedor l) Solicitação de Selos - FOR-DQUAL 020
S N NA. S N NA.
d) Cópia do(s) documento(s) do(s) signatário(s) da Solicitação - CI

S N NA. MANUTENÇÃO

e) CNPJ n) Declaração de manutenção das características originais

S N NA. S N NA.

f) Identificação do SAnMFT o) Comprovante de ensaios durante a fabricação

S N NA. S N NA.

g) Memorial Descritivo - Anexo A p) Registros de não conformidades durante a fabricação

S N NA. S N NA.

h) Portaria (s) DENATRAN abrangida(s) q) Registros de reclamações

S N NA. S N NA.

i) Procedimentos escritos para a instalação do SAnMFT

S N NA.

05 CONCLUSÃO DA ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO 06 LOCAL 07 DATA

APROVADO REPROVADO
08 ACOMPANHAMENTO DOS ENSAIOS – Portarias DENATRAN

09 CONCLUSÃO DA ANÁLISE DOS ENSAIOS 10 LOCAL 11 DATA

APROVADO REPROVADO
12 NOME DO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE 13 RUBRICA DO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

NA – Não Aplicável

USE O VERSO DO RELATÓRIO PARA REGISTRAR AS OBSERVAÇÕES QUE JULGAR NECESSÁRIAS

17
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

ANEXO C

Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro

SISTEMAS AUTOMÁTICOS NÃO METROLÓGICOS DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

REGISTRO DE NÃO CONFORMIDADE


REL. DE
01 FORNECEDOR 02 CNPJ 03 PROCESSO N.º 04 VERIFICAÇÃO 05 NC Nº

06 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

07 DESCRIÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE

RESPONSÁVEL PELO ÓRGÃO PRAZO PARA


08 09 RESPONSÁVEL PELO FORNECEDOR 10 DATA 11
DELEGADO IMPLEMENTAÇÃO

dias
12 AÇÃO CORRETIVA PROPOSTA

DATA DE APRESENTAÇÃO DA
13 NOME/RUBRICA DO RESPONSÁVEL PELO FORNECEDOR 14
AÇÃO CORRETIVA

15 CONCLUSÃO OU COMENTÁRIOS

16 NOME DO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE 17 ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

08 LOCAL 09 DATA

18
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

ANEXO D

ESPECIFICAÇÃO DE SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE


1 - Produto ou Serviço com Conformidade Avaliada: SISTEMAS AUTOMÁTICOS NÃO
METROLÓGICOS DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
2 – Desenho

3 - Condições de Aplicação e Uso do Selo

Superfície que será aplicado:

Plana Curva Lisa Rugosa

Natureza da superfície:

Vidro Papel Plástico ou material sintético Metálica

Madeira Borracha Outros (especificar):

Condições Ambientais:

Na aplicação: URA Temperatura

Ao longo da vida útil do produto: URA Temperatura

*URA – Umidade relativa do ar

Tempo esperado de vida útil do selo em anos: 05

Solicitações demandadas durante o manuseio do produto com o selo de identificação da


conformidade: transporte, instalação, armazenamento, limpeza, exposição ao calor, frio e
umidade.

Aplicação:

Manual Mecanizada

19
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 372/ 2012

4 – Propriedades esperadas para o selo

Dimensões mínimas: 50 mm x 23,5 mm.

Cor: Pantone 165 ou Escala Europa (CMYK) C0 M60 Y100 K2 e C0 M25 Y75 K0 ou Es-
cala cinza / preto 100%, 90% e 80%.

Força de Adesão / Arrancamento: 0,7 N/mm (após 72h da aplicação, mantido em ambi-
ente a 23 ºC +/-1 ºC e URA de 50% +/- 2%).

Estabilidade de cor: serão avaliadas após os ensaios de intemperismo

Resistência ao Intemperismo:

Atmosfera Úmida: 72h a 23 ºC +/- 1 ºC e URA de 50% +/- 2%; 24h a -10 ºC; 6 semanas a
50 ºC +/- 2 ºC e 97% +/- 3% de URA; 90 dias em estufa com circulação de ar a 80 ºC +/- 1 ºC
e 48h de imersão em água destilada

Ultra Violeta: 720h

Solventes: tolueno, álcool, detergente

Produtos Químicos: querosene, diesel, gasolina

Resistência ao Cisalhamento: o adesivo deve resistir a uma carga de 1,0 kg aplicada du-
rante 13h, sem descolamento; superfície de colagem 17 cm
x 2,5 cm.

5 – Marca Holográfica

de Segurança (desenho exclusivo de segurança) de Fantasia (finalidade decorativa)

6 – Outros Características do Selo

Faqueamento (Dispositivo de destruição na tentativa de remoção do selo, inviabilizando a


reutilização)

Fundo Numismático com Anti-scanner (Dispositivo para evitar cópia por scanner e por
impressão)

Fundo Degrade (Cores variadas)

Numeração Sequencial (Numeração do selo para rastreabilidade)

Microtexto com Falha Técnica (Micro letras com tamanho não superior a 0.4 mm, com falhas
propositais mantidas em sigilo)

Aplicação de Dados Variáveis (Dados da empresa, organismos e sequencial)

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