XV jornada de jniciação científica escola da cidade

novas perspectivas do direito à cidade e à memória

corpo, memória e cidade: uma proposta de leitura sobre o centro
de são paulo a partir de territorialidades, afetos e subjetividades
transvestigêneres
maria piedade

orientação: prof. dr. gilberto mariotti

set. 2022/ ago. 2023

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16 Cine Metrópole
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criação de vínculos com duas
mulheres da comunidade trans

bibliografia básica
exercício de edição
novo imaginário de significações DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofre-
sobre a paisagem do centro de nia, vol. 1. Tradução de Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa.
são paulo.
explorar as noções discursivas
processo São Paulo: Editora 34, 1995. (Coleção TRANS)
sobre corpo, memória e
território FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. Edição de texto: Marcos José
do método ao procedimeto Marcionilo. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
introdução à análise do discurso
cartografias cognitivas

palavras-chave
corpo; discurso; cartografia;
território; centralidade; São
Paulo
 leitura e análise da entrevista
realizada com Ayra Flores, que foi
capaz de revelar a grande trans-
formação do procedimento da
pesquisa a partir de seu relato

Ayra

figuração de histórias reais, dar nome às palavras

A pesquisa se encerra tendo como centralidade a experiência in-

dividual e única que, oposta às expectativas lançadas na criação
de seu projeto, se conecta intimamente a biografias específicas
que vão explorar de jeitos distintos as noções de cidade, corpo e
memória, sendo afetadas por experiências complexas e potencia-
lizadoras da prática urbana enquanto consciência da cidade como conclusão Madalena
território, não apenas de disputa, mas também de construção pesquisa historiográfica sobre o
integral de um ambiente associado a questões subjetivas e dinâ- trabalho artístico de Madalena
Schwartz em torno das nuances
micas que lidam, simultaneamente, com espaço e narrativa. Dessa
de corpo e gênero na São Paulo
forma, são as nuances que atravessam a palavra em discurso que dos anos 70
chamam a atenção para pensar de que maneira micro etnografias
podem conter um universo de signos que permitem criar procedi-
mentos de reflexão, leitura e análise territorial.

Maria
um relato de processo como
prática de trabalho
 Referências Bibliográficas

AGUILAR, G.; TITAN, S. Jr. Madalena Schwartz - As Metamorfoses: travestis e transformistas na São Inc
Paulo dos anos 70. Rio de Janeiro: organização IMS, 2021. JACQUES, P. B (org.). Apologia da deriva: escritos situacionistas. Tradução Estela dos Santos Abreu. Rio
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 1. Tradução de Aurélio Guerra de Janeiro: casa da palavra, 2003
Neto e Célia Pinto Costa. São Paulo: Editora 34, 1995. (Coleção TRANS) JESUS, J. G. Travessia: caminhos da população trans na história. In: História do Movimento LGBT no Bra-
FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. Edição de texto: Marcos José Marcionilo. São Paulo: Edições Loyola, sil. São Paulo: Alameda, 2018. p. 379-392.
1996. LIMA, E. M. A; YASUI, S. Territórios e sentidos: espaço, cultura, subjetividade e cuidado na atenção psi-
KULICK, D. Travesti: sex, gender and culture among Brazilian transgendered prostitutes. The University cossocial. In: Saúde em Debate (vol. 38). Rio de Janeiro, jul-set 2014.
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PEDRO, J. M. A “ideologia do amor” e a beleza no jogo das relações de gênero. In: cadernos pagu (vol.
AGAMBEN, G. Trad: ASSMANN, S. J. Chresis. In: O uso dos corpos. São Paulo: Boitempo, 2017. (p. 43-50) 16). UNICAMP, 2001.
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BRANDÃO, H. H. N. Introdução à análise do discurso. Campinas: Editora da UNICAMP, 2013. p. 36-37 PRECIADO, P. B. Manifesto Contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. Tradução: Maria
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DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O Liso e O Estriado. In: Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 5. Coor- escolhidos 3. São Paulo: Edusp, 1998, p. 355-356
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DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. vol. 4. Coordenação da tradução Ana 2020. p. 223-315.
Lúcia de Oliveira. São Paulo: Editora 34, 1997. ROUDINESCO, E. A Galáxia do Gênero. In: O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitárias. Rio de Ja-
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2010. SANTOS, M. Por uma outra globalização (do pensamento único à consciência universal). Rio de Janeiro:
DELEUZE, G. O que as crianças dizem. In: CRÍTICA E CLÍNICA. Tradução Peter Pál Pelbart. São Paulo: Record, 2001.
EDITORA 34, 1997. p 78-85 VANEIGEM, R. A arte de viver para as novas gerações. Trad.: VINICIUS, L. São Paulo: Veneta, 2016 (Cole-
GIL, J. N. Abrir o corpo. In: FONSECA, T.; ENGELMAN, S. Corpo, arte e clínica. Porto Alegre: UFRGS, ção Baderna). p. 79-81.
2004. VAINFAS, Ronaldo. Micro-história: Os protagonistas anônimos da história. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
________. Pequenas percepções. In: LINS, D. (Org). Razão nômade. Rio de Janeiro: Forense, 2005. p. 19-32. VIDLER, Anthony. Uma teoria sobre o estranhamente familiar. In: Uma nova agenda para a Arquitetura -
GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 1986. antologia 1965-95. São Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 619-622
HAESBAERT, R.; BRUCE, G. A desterritorialização na obra de Deleuze e Guattari. GEOgraphia, Niterói, v. 4, n. 7, VERAS, E. F. Travestis: carne, tinta e papel. Curitiba: Appris, 2019.
2002. ZYGOURIS, R. O olhar selvagem. In: Ah! As Belas Lições. Tradução Caterina Koltai. Rio de Janeiro: Imago,
HARTMAN, S. “Venus in Two Acts,”. In: Small Axe, Volume 12, no. 2, pp. 1-14. Copyright 2008, Small Axe, 1995. p. 215-227