Lei Ordinária 1007 2022 de São José Do Norte RS Criação de Cargos SMF

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30/01/2023 09:40 Lei Ordinária 1007 2022 de São José do Norte RS

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LEI MUNICIPAL Nº 1.007, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2022 .

Promove alterações nas Leis Municipais 433/2006 e 446/2006,


criando os cargos efetivos de Auditor Receita Municipal,
Auxiliar Fiscal da Receita Fiscal da Municipal e Técnico de
Contabilidade Fazendária; cria os Cargos em Comissão de
Diretor de Gestão Tributária e Assessor Financeiro, cria as
Funções Gratificadas de Superintendente da Receita Municipal,
de Coordenador dos Serviços de Promoção de Desenvolvimento
Econômico e Empreendedorismo, Coordenador de Execução
Orçamentária e Coordenador dos Serviços de Economia e
Estatística; altera as atribuições do cargo de Diretor de
Gestão Fazendária; Altera a nomenclatura e atribuições das
Funções Gratificadas - FGs de Coordenação da Administração
Tributária conforme áreas de atuação e altera a nomenclatura
e atribuições das Funções Gratificadas - FGs de Supervisão da
Administração Fazendária conforme áreas de atuação; Promove
alterações no Cargo de Técnico de Controle Tributário.

A PREFEITA DE SÃO JOSÉ DO NORTE, Estado do Rio Grande do Sul, República Federativa do Brasil.

FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte LEI:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei, cria os cargos de provimento efetivo de Auditor Fiscal da Receita Municipal, Auxiliar
Fiscal da Receita Municipal e Técnico de Contabilidade Fazendária, disciplina a jornada de trabalho, a
lotação, a remuneração, as respectivas carreiras, bem como:

I - cria as Funções Gratificadas de Superintendente da Receita Municipal (FG Especial), de Coordenador


dos Serviços de Promoção de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo (FG1), Coordenador de Execução
Orçamentária (FG1) e Coordenador dos Serviços de Economia e Estatística (FG1);

II - cria os Cargos em Comissão de Diretor de Gestão Tributária (CC2) e Assessor Financeiro (CC3);

III - altera as atribuições dos cargos de:

a) Diretor de Gestão Fazendária;


b) Coordenador de Fiscalização;
c) Coordenador de Fiscalização Tributária;
d) Coordenador de Arrecadação;
e) Supervisor de Contabilidade e Orçamento;
f) Supervisor de Planejamento Orçamentário e Financeiro.

IV - altera a nomenclatura dos cargos de:

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a) de Técnico de Controle Tributário para Agente de Tributos da Receita Municipal;


b) de Coordenador de Fiscalização para Delegado da Receita Municipal - Divisão de Valores
Imobiliários;
c) de Coordenador de Fiscalização Tributária para Delegado da Receita Municipal - Divisão de Valores
Mobiliários;
d) de Coordenador de Arrecadação para Coordenador de Cobrança Administrativa e Dívida Ativa;
e) de Supervisor de Contabilidade e Orçamento para Coordenador dos Serviços de Contabilidade;
f) de Supervisor de Planejamento Orçamentário e Financeiro para Coordenador da Administração
Financeira.

V - altera a classificação das Funções Gratificadas de Coordenador dos Serviços de Contabilidade e


Coordenador da Administração Financeira de FG2 para FG1.

CAPÍTULO II

Seção I
Da Criação dos Cargos de Auditor Fiscal da Receita Municipal e Auxiliar Fiscal da Receita Municipal e
Vagas

Art. 2º Ficam criados os cargos de:

I - Auditor Fiscal da Receita Municipal, ocupante da carreira de Auditoria Tributária, específico da


Administração Tributária Municipal, constituído unicamente pelo cargo de provimento efetivo sob o regime
estatutário, nos termos da Lei Municipal nº 452 de 14 de julho de 2006 e da Lei Municipal nº 446 de 12 de
maio de 2006;

II - Auxiliar Fiscal da Receita Municipal, ocupante da carreira de Fiscalização Auxiliar Tributária,


específico da Administração Tributária Municipal, constituído unicamente pelo cargo de provimento efetivo
sob o regime estatutário, nos termos da Lei Municipal nº 452 de 14 de julho de 2006 e Lei Municipal nº 446
de 12 de maio de 2006.

Art. 3º Ficam criados na estrutura organizacional do Órgão Tributário da Secretaria Municipal da Fazenda:

I - 10 (dez) cargos de Auditor Fiscal da Receita Municipal;

II - 04 (quatro) cargos de Auxiliar Fiscal da Receita Municipal.

Seção II
Da Forma de Provimento

Art. 4º Os cargos criados pelos artigos 2º e 3º desta Lei serão providos por concurso público de provas ou
de provas e títulos, obedecida a ordem de classificação, por ato de nomeação do Chefe do Poder Executivo e
serão regidos pela Lei Municipal nº 452 de 14 de julho de 2006 - Estatuto dos Servidores Públicos
Municipais de São José do Norte, Lei Municipal nº 446 de 12 de maio de 2006 - Dispõe sobre o quadro de
cargos e funções de carreira no Município, estabelece o novo plano de carreiras dos servidores públicos
municipais e as disposições desta Lei.

Art. 5º São requisitos para investidura nos cargos criados pelo artigo 2º desta Lei, dentre outros
previstos em lei municipal e estabelecidos no edital:

I - Cargo de Auditor Fiscal da Receita Municipal:

a) ser brasileiro;

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b) possuir Diploma e/ou certidão de conclusão de curso superior reconhecido pelo MEC nas áreas de:

1. Bacharelado: Administração, Administração Pública, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas,


Direito, Engenharia Civil, Engenharia da Computação e Engenharia de Software.
2. Licenciatura: Ciência da Computação.
3. Tecnólogo: Gestão Tributária, Gestão Financeira, Gestão Pública, Computação, Tecnologia em
Mediação, Conciliação e Arbitragem, e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

c) estar em gozo dos direitos civis e políticos;


d) estar quite com o serviço militar, se do sexo masculino.

II - Cargo de Auxiliar Fiscal da Receita Municipal:

a) ser brasileiro;
b) possuir ensino médio e curso técnico ministrado por instituição de ensino oficial reconhecida pelo
MEC;
c) estar em gozo dos direitos civis e políticos;
d) estar quite com o serviço militar, se do sexo masculino.

Seção III
Da Jornada de Trabalho

Art. 6º Os cargos de Auditor Fiscal da Receita Municipal e Auxiliar Fiscal da Receita Municipal, e Agente
de Tributos da Receita Municipal, sujeitar-se-ão à:

I - jornada integral de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em


dedicação exclusiva;

II - plantões de sistema de rodízio de períodos diurnos e noturnos com jornada integral de 6 (seis) ou
12 (doze) horas diárias, e 36 (trinta e seis) ou 48 (quarenta e oito) horas semanais, inclusive aos
sábados domingos e feriados, observada a escala de serviço, garantindo-se o descanso semanal de:

a) 24 (vinte e quatro) horas consecutivas para jornadas de trabalho de 6 (seis) horas; e


b) descanso semanal de 36 (trinta e seis) horas consecutivas para jornadas de trabalho de 12 (doze)
horas consecutivas.

§ 1º A carga horária da jornada de trabalho em regime de plantão será fixada em escala e publicada em
portaria respeitando-se:

I - plantão de 06 (seis) horas de trabalho diárias com intervalo de 15 (quinze) minutos;

II - plantão 12 (doze) horas de trabalho diárias com intervalo de 1 (uma) hora.

§ 2º Atendendo ao interesse público na manutenção da arrecadação ou à necessidade do serviço, e


mediante acordo escrito, poderá ser instituído sistema de compensação de horário, hipótese em que a
jornada diária poderá ser superior a oito horas, sendo o excesso de horas compensado pela correspondente
diminuição em outro dia, observada sempre a jornada máxima semanal.

Seção IV
Da Lotação

Art. 7º A lotação dos servidores ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal da Receita Municipal e de Auxiliar

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Fiscal de Tributos Municipais se dará, exclusivamente, no Órgão Tributário da Secretaria Municipal da


Fazenda, sendo proibida a sua designação para outros órgãos ou entidades para o exercício de funções
dissociadas das atribuições do cargo efetivo, salvo para o exercício de cargos em comissão de chefia,
direção ou assessoramento.

Seção V
Das Atribuições

Art. 8º São atribuições dos ocupantes do cargo de Auditor Fiscal da Receita Municipal:

I - em caráter privativo, relativamente aos impostos de competência do Município de São José do Norte,
às taxas e às contribuições administradas pela Secretaria Municipal da Fazenda:

a) constituir o crédito tributário, mediante lançamento, inclusive por emissão eletrônica, proceder à
sua revisão de ofício, homologar, aplicar as penalidades previstas na legislação e proceder à revisão das
declarações efetuadas pelo sujeito passivo;
b) controlar, executar e aperfeiçoar procedimentos de auditoria, diligência, perícia e fiscalização,
objetivando verificar o cumprimento das obrigações tributárias do sujeito passivo, praticando todos os
atos definidos na legislação específica, inclusive os relativos à busca e à apreensão de livros,
documentos e assemelhados, bem como o de lacrar bens móveis, no exercício de suas funções;
c) supervisionar o compartilhamento de cadastros e informações fiscais com as demais administrações
tributárias da União, dos Estados e outros Municípios, mediante lei ou convênio;
d) autorizar e supervisionar o credenciamento de usuários de sistemas tributários informatizados;
e) avaliar e especificar os parâmetros de tratamento de informação, com vistas às atividades de
lançamento, arrecadação, cobrança e controle de tributos e contribuições;
f) planejar, coordenar, supervisionar e exercer, observada a competência específica de outros órgãos,
as atividades de repressão à sonegação fiscal, ocultação de bens, direitos e valores;
g) desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do
fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, nos termos da
legislação vigente;
h) analisar, elaborar e proferir decisões, em processos administrativo-fiscais, nas respectivas
esferas de competência, inclusive os relativos ao reconhecimento de direito creditório, à solicitação de
retificação de declaração, à imunidade, a quaisquer formas de suspensão, exclusão e extinção de créditos
tributários previstos na Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, à restituição, ao ressarcimento e
à redução de tributos e contribuições, bem como participar de órgãos de julgamento singulares ou
colegiados relacionados à Administração Tributária;
i) estudar, pesquisar e emitir pareceres de caráter tributário, inclusive em processos de consulta;
j) elaborar minutas de atos normativos e manifestar-se sobre projetos de lei referentes à matéria
tributária;
l) supervisionar as atividades de disseminação de informações ao sujeito passivo, visando à
simplificação do cumprimento das obrigações tributárias e à formalização de processos;
m) elaborar minuta de cálculo de exigência tributária alterada por decisão administrativa ou judicial;
n) informar os débitos vencidos e não pagos para a inscrição na Dívida Ativa antes do termo
prescricional;
o) planejar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de fiscalização, arrecadação e de
cobrança dos impostos, taxas e contribuições;
p) realizar pesquisa e investigação relacionados às atividades de inteligência fiscal;
q) examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, referentes a contas de
depósitos e aplicações financeiras de titularidade de sujeito passivo para o qual haja processo
administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso, desde que, a quebra do sigilo bancário seja
considerada, pelo Diretor do Departamento responsável pela fiscalização do tributo objeto da verificação,
indispensável para a conclusão da fiscalização;

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II - em caráter geral, sem prejuízo das demais atividades inerentes às atribuições da Secretaria
Municipal da Fazenda:

a) assessorar, em caráter individual ou em grupos de trabalho, às autoridades superiores da Secretaria


Municipal da Fazenda ou de outros órgãos da Administração e prestar-lhes assistência especializada, com
vista à formulação e à adequação da política tributária ao desenvolvimento econômico, envolvendo
planejamento, coordenação, controle, supervisão, orientação e treinamento;
b) coordenar, participar e implantar projetos, planos ou programas de interesse da Administração
Tributária;
c) apresentar estudos e sugestões para o aperfeiçoamento da legislação tributária municipal e para o
aprimoramento ou implantação de novas rotinas e procedimentos;
d) preparar os atos necessários à conversão de depósitos em renda do Município, bem assim à
autorização para o levantamento de depósitos administrativos após as decisões emanadas das autoridades
competentes;
e) avaliar e especificar sistemas e programas de informática relativos às atividades de lançamento,
arrecadação, cobrança e controle de tributos e contribuições;
f) avaliar, planejar, promover, executar ou participar de programas de pesquisa, aperfeiçoamento ou de
capacitação dos cargos de Auditor Fiscal da Receita Municipal e de Auxiliar Fiscal de Tributos Municipais
e demais servidores, relacionados à Administração Tributária;
g) acessar as informações sobre o andamento de ações judiciais que envolvam créditos de impostos e
contribuições de competência do Município de São José do Norte;
h) executar atividades com a finalidade de promover ações preventivas e repressivas relativas à ética
e à disciplina funcionais dos Auditores Fiscais da Receita Municipal e dos Fiscais Auxiliares de Tributos
Municipais e demais servidores, relacionados à Administração Tributária, verificando os aspectos
disciplinares dos feitos fiscais e de outros procedimentos administrativos;
i) informar processos e demais expedientes administrativos;
j) realizar análises de natureza contábil, econômica ou financeira relativas às atividades de
competência tributária do Município;
l) desenvolver estudos objetivando o acompanhamento, o controle e a avaliação da receita tributária;
m) exercer as atividades de orientação ao contribuinte quanto à interpretação da legislação tributária
e ao exato cumprimento de suas obrigações fiscais;
n) exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelas autoridades superiores, na esfera de
competência da Secretaria Municipal da Fazenda, inclusive no âmbito administrativo.

Art. 9º São atribuições dos ocupantes do cargo de Auxiliar Fiscal de Tributos Municipais:

I - notificar os infratores por infrações ao Código Tributário Municipal;

II - exercer concomitantemente com os fiscais de serviço urbano a fiscalização da indústria e comércio


dos produtores e prestadores de serviços fixos ou ambulantes verificando licenciamento;

III - colaborar na entrega de expedientes de natureza tributária, tais como: avisos de débitos,
conhecimentos de IPTU e licença para exercício da atividade notificação de ISSQN, avisos de cobrança da
dívida ativa e outros tipos de documentos correlatos;

IV - comunicar a abertura e o encerramento de atividades comerciais e ou de prestação de serviços


pertinentes a área de sua atuação comunicando ao setor de controle para que promova as medidas cabíveis;

V - notificar as alterações ocorridas nas atividades comerciais, industriais e prestadoras de serviço


para as devidas providências, efetuar notificações, intimações e quaisquer outras diligências quando
solicitadas comunicando-se em qualquer caso com chefe imediato e em caso de emergência, comunicar
pessoalmente por telefone a ocorrência quando envolver outros órgãos municipais;

VI - comunicar as irregularidades constatadas e sugerir as medidas legais que julgar adequadas e

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executar outras tarefas correlatas ao cargo;

VII - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelas autoridades superiores, na esfera de
competência da Secretaria Municipal da Fazenda, inclusive no âmbito administrativo.

Art. 10. Salvo disposição legal em contrário, é vedada a atribuição aos Auditores Fiscais da Receita
Municipal, Fiscais Auxiliares de Tributos Municipais e demais servidores da Administração Tributária cujos
cargos lhes cometam competência para intimar, notificar lançar e autuar, em cargo, função, tarefa ou
serviços diversos das atribuições do seu cargo efetivo.

Parágrafo único. É permitido aos cargos dispostos no caput deste artigo, nos limites de suas
competências funcionais, exercer a fiscalização de outros tributos não instituídos pelo Município, cuja
função para tanto lhe tenha sido delegada pela entidade tributante.

Seção VI
Da Remuneração

Art. 11. A remuneração mensal do ocupante do cargo de Auditor Fiscal da Receita Municipal será composta:

I - do vencimento fixado na Tabela 06 - Categoria Funcional Superior - SUP, Anexo I da Lei Municipal
nº 446 de 12 de maio de 2006; e

II - das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em Lei.

Art. 12. A remuneração mensal do ocupante do cargo de Auxiliar Fiscal da Receita Municipal será composta:

I - do vencimento fixado na Tabela 05 - Categoria Funcional Técnico Especial - TES, Anexo I da Lei
Municipal nº 446 de 12 de maio de 2006 e

II - das vantagens pecuniárias estabelecidas em Lei.

CAPÍTULO III

Seção I
Da Criação da Carreira e do Cargo de Técnico de Contabilidade Fazendária

Art. 13. Fica criada a carreira Técnica Contábil Fazendária, específica da Administração Fazendária
Municipal, constituída unicamente pelo cargo de provimento efetivo de Técnico de Contabilidade Fazendária,
sob o regime estatutário, nos termos da Lei Municipal nº 452 de 14 de julho de 2006 e Lei Municipal nº 446
de 12 de maio de 2006.

Art. 14. Fica criado na estrutura organizacional da Secretaria Municipal da Fazenda 03 (três) cargos de
Técnico de Contabilidade Fazendária.

Seção II
Da Forma de Provimento

Art. 15. O cargo criado pelo artigo 14 desta Lei será provido por concurso público de provas ou de provas
e títulos, obedecida a ordem de classificação, por ato de nomeação do Chefe do Poder Executivo e será
regido pela Lei Municipal nº 452 de 14 de julho de 2006.

Art. 16. São requisitos para investidura no cargo de Técnico de Contabilidade Fazendária, dentre outros

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estabelecidos no edital:

I - ser brasileiro;

II - diploma de nível médio acrescido de curso Técnico em Contabilidade, emitido por instituição
reconhecida pelo MEC;

III - estar em gozo dos direitos civis e políticos;

IV - estar quite com o serviço militar, se do sexo masculino.

Parágrafo único. O concurso público para o cargo de Técnico de Contabilidade Fazendária poderá ser
realizado por meio de:

I - provas, em uma única etapa, a qual será eliminatória e classificatória; ou, II - provas e títulos,
em duas etapas, sendo eliminatória e classificatória para provas e apenas classificatória para títulos.

Seção III
Da Lotação

Art. 17. A lotação dos servidores ocupantes do cargo de Técnico de Contabilidade Fazendária se dará,
exclusivamente, na Secretaria Municipal da Fazenda, sendo proibida a sua designação para outros órgãos ou
entidades para o exercício de funções dissociadas das atribuições do cargo efetivo, salvo para o exercício
de cargos em comissão de chefia ou assessoramento.

Seção V
Da Jornada de Trabalho

Art. 18. O Cargo de Técnico de Contabilidade Fazendária, sujeitar-se-á, à jornada de trabalho nos termos
da Lei Municipal nº 452 de 14 de julho de 2006 ou outra que venha a substituí-la.

Seção VI
Das Atribuições

Art. 19. São atribuições do cargo de Técnico de Contabilidade Fazendária:

I - organizar boletins de receita e despesa;

II - preparar documentação destinada à revogação dos atos da gestão orçamentária e extra orçamentária
e do processamento eletrônico de dados;

III - executar tarefas relacionadas com a escrituração da receita e despesa;

IV - conferir processos de prestação de contas;

V - conferir guias de juros de títulos da dívida pública;

VI - conferir empenhos de despesa verificando sua classificação e existência de saldo nas dotações
orçamentárias;

VII - conferir os balancetes e demais documentos destinados à escrituração centralizadora;

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VIII - controlar as operações de movimento de fundos, efetuados entre as repartições estaduais e a sua
exata correspondência;

IX - controlar as operações de valores;

X - levantar as demonstrações que devam instruir anualmente o Balanço Geral do Estado;

XI - reunir informações para decisões importantes em matéria de contabilidade;

XII - Executar outras tarefas correlatas ao cargo.

Seção VII
Da Remuneração

Art. 20. A remuneração mensal do ocupante do cargo de Técnico de Contabilidade Fazendária será composta:

I - do vencimento fixado na Tabela 05 - Categoria Funcional Técnico Especial - TES, Anexo I da Lei
Municipal 446 de 12 de maio de 2006; e

II - das vantagens pecuniárias estabelecidas em Lei.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 21. A Tabela 02 do Anexo I a Lei Municipal nº 433 de 11 de janeiro de 2006, passará a vigorar com a
seguinte redação:

TABELA 02 - FUNÇÕES GRATIFICADAS

DIREÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE

CLASSIFICAÇÃO FUNÇÃO GRATIFICADA ESPECIAL

1 (Superintendente da Receita Municipal) R$ 2.950,00

COORDENAÇÃO, ASSESSORAMENTO E SUPERVISÃO

CLASSIFICAÇÃO FUNÇÃO GRATIFICADA

.... ....

.... ....

Art. 22. O Anexo Segundo da Lei Municipal nº 433 de 11 de janeiro de 2006, passará a vigorar com a
seguinte redação:

ANEXO SEGUNDO
...............

I - ....

II - ....

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III - ....

IV - ....

V - Na Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), estarão lotados os seguintes cargos em comissão, com
suas respectivas atribuições:

a) 01 (um) Diretor de Gestão Fazendária, Classificação CC2, vinculado a administração fazendária,


responsável por substituir o Secretário (a) na ausência do mesmo e auxiliar o titular da Secretaria
Municipal da Fazenda à: supervisionar, planejar, acompanhar e executar a ação da despesa orçamentária;
realizar a avaliação da despesa pública; controlar as condições para abertura de créditos orçamentários
adicionais e outras alterações orçamentárias; examinar proposições que impliquem impacto orçamentário,
econômico ou financeiro relevante nas contas do Município; planejar, acompanhar e executar o fluxo
financeiro do Município e o pagamento de despesas públicas, bem como administrar os ingressos e
respectivas disponibilidades de caixa; administrar e fiscalizar o pagamento de pessoal; planejar e
administrar a dívida pública municipal, bem como propor o estabelecimento de normas específicas relativas
às operações de crédito; promover encontros de contas entre débitos e créditos no âmbito da administração
pública municipal; examinar propostas de alienação de valores mobiliários e outros ativos financeiros de
propriedade do Município; avaliar e acompanhar convênios e ajustes celebrados pela administração pública
municipal com a União, Estados e demais Municípios; examinar os limites globais para a despesa pública
municipal, compatíveis com as estimativas de receita, a serem observados na elaboração orçamentária;
monitorar os gastos e inversões previdenciárias e avaliar seu impacto na condução da política fiscal de
longo prazo e na necessidade de financiamento; editar atos normativos de caráter cogente para a
administração pública municipal direta e indireta em matéria financeira, orçamentária e de pessoal;
propor, implantar e acompanhar medidas concernentes à qualificação e eficiência do gasto público; avaliar
os limites e parâmetros econômico-financeiros para a elaboração do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias e do projeto de lei orçamentária anual; formular, gerir e acompanhar as diretrizes da
política financeira municipal; exercer o acompanhamento das receitas orçamentárias e extraorçamentárias;
exercer a coordenação e a execução da política de crédito público, a centralização e a guarda dos valores
mobiliários; propor e acompanhar as metas fiscais para os fins da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) 01 (um) Delegado da Receita Municipal - Divisão de Valores Imobiliários, classificação FG1,
atividade exercida exclusivamente por servidor de carreira, lotado na Administração Tributária, cujo cargo
lhe cometa cumulativamente a competência para intimar, notificar lançar e autuar responsável pelo
planejamento, coordenação, execução, controle e avaliação das atividades de administração tributária e
fiscal em relação aos tributos mobiliários e as taxas incidentes. Os tributos mobiliários englobam o
Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), o Imposto Sobre a Transmissão Onerosa, de
Bens Imóveis, por ato "Intervivos" (ITBI), a Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (TCRS), a contribuição de
melhoria e os Preços Públicos. Também fica responsável pelo planejamento, coordenação, execução, controle
e avaliação das atividades de administração tributária e fiscal em relação aos tributos mobiliários
pertencentes a outro ente, que por força de Lei, sejam repassados total ou parcialmente ao município (ITR,
Laudêmio).
c) 01 (um) Delegado da Receita Municipal - Divisão de Valores Mobiliários, Classificação FG1,
atividade exercida exclusivamente por servidor de carreira, lotado na Administração Tributária, cujo cargo
lhe cometa cumulativamente a competência para intimar, notificar lançar e autuar, responsável pelo
planejamento, coordenação, execução, controle e avaliação das atividades de administração tributária e
fiscal em relação aos tributos mobiliários e as taxas incidentes. Os tributos mobiliários englobam: os
impostos que não têm origem em imóveis, as taxas de poder de polícia administrativa. Também fica
responsável pelo planejamento, coordenação, execução, controle e avaliação das atividades de administração
tributária e fiscal em relação ao Programa de Integração Tributária PIT (Estado x Município), SEFISC
(Simples Nacional).
d) 01 (um) Coordenador da Administração Financeira, classificação FG1, atividade exercida
exclusivamente por servidor de carreira, vinculado à Administração Fazendária, responsável por definir e
supervisionar os procedimentos de gestão de tesouraria, desenvolver e preparar relatórios financeiros
mensais e anuais, aconselhar o titular da Secretaria Municipal da Fazenda sobre a melhor forma de alocação

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dos recursos, preparar lançamentos para ajustar a contabilidade geral, se responsabilizar pela área
financeira coordenando e controlando os processos relacionados à tesouraria, organizando o fluxo de caixa
da instituição, movimentando contas bancárias, inclusive de Fundos Municipais com utilização direta de
seus dados pessoais atrelados ao sistema monetário, assinar documentos relativos à movimentação de valores
e apoiar as inspeções de auditoria interna e externa, analisar as fontes de recursos e sugerir formas de
melhorar a execução da despesa.
e) 01 (um) Coordenador dos Serviços de Contabilidade, Classificação FG1, exercida exclusivamente por
servidor efetivo ocupante do cargo de Contador, vinculado à Administração Fazendária, responsável por
planejar, organizar e gerenciar as atividades da contabilidade municipal, visando assegurar que todos os
relatórios e registros sejam feitos de acordo com os princípios e normas contábeis e legislação
pertinente, dentro dos prazos e das normas e procedimentos estabelecidos, efetuar revisão de conciliações
contábeis, coordenar e acompanhar o atendimento das obrigações acessórias, preparar as demonstrações
contábeis e notas explicativas e apoiar as inspeções de auditoria interna e externa atendendo as
solicitações de órgãos fiscalizadores.
f) 01 (um) Coordenador de Cobrança Administrativa e Dívida Ativa, Classificação FG1, atividade
exercida exclusivamente por servidor de carreira, lotado na Administração Tributária, responsável pelo
planejamento, coordenação, execução, controle e avaliação das atividades de cobrança administrativa, bem
como a inscrição em Dívida Ativa, de créditos tributários e não tributários, de natureza fiscal e todas
receitas constituídas do Município, com a finalidade do recebimento das receitas não pagas e em atraso, na
forma prevista na Legislação Vigente.
g) 01 (um) Coordenador dos Serviços de Promoção de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo,
Classificação FG1, exercida exclusivamente por servidor de efetivo, que tenha concluído com êxito o curso
de qualificação básica para a formação de Agente de Desenvolvimento, vinculado à Administração Fazendária,
responsável por articular as ações públicas para a promoção do desenvolvimento local e territorial,
mediante ações locais ou comunitárias, individuais ou coletivas, que visem ao cumprimento das disposições
e diretrizes contidas na Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008 (Altera a Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006, altera as Leis nº 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de
1991, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras
providências), sob supervisão do órgão gestor local responsável pelas políticas de desenvolvimento.
h) 01 (um) Diretor de Gestão Tributária, Classificação CC2, vinculado à administração tributária,
responsável por substituir o Titular do Órgão Tributário na ausência do mesmo e auxiliar o Superintende da
Receita Municipal à: gerir, administrar, planejar, normatizar e executar as atividades de fiscalização e
de imposição tributária; acompanhar a formulação da política econômico-tributária, inclusive em relação a
benefícios fiscais e incentivos financeiros e fiscais; decidir ou encaminhar para deliberação, pedidos de
cancelamento ou qualquer outra forma de extinção de crédito tributário e não-tributário, nos termos do
Código Tributário Municipal; divulgar a legislação tributária; acompanhar e controlar as transferências
intergovernamentais no âmbito de sua competência; verificar a regularidade da participação do Município no
produto da arrecadação dos tributos da União e do Estado; promover medidas de aperfeiçoamento e
regulamentação da legislação tributária municipal, bem como adotar providências no sentido da sua
consolidação; acompanhar os processos administrativos, em primeira instância, que contenham pedidos de
restituição de receita pública municipal; celebrar convênio com a administração tributária federal,
estadual e dos demais Municípios, para compartilhamento de cadastros e informações fiscais; prestar apoio
técnico ao órgão responsável pela representação judicial do Município em matéria fiscal; executar os
procedimentos de formação e instrução de notificações relacionadas a crimes praticados contra a ordem
tributária; disponibilizar dados e prestar as informações necessárias para a atuação do controle interno.
i) 01 (um) Assessor Financeiro, Classificação CC3, vinculado a administração fazendária, responsável
por, assessorar, acompanhar, organizar e coordenar os serviços administrativos e financeiros da Secretaria
Municipal de Fazenda, tendo dentre outras as seguintes atribuições; efetuar transações bancárias;
disponibilizar os extratos bancários quando solicitado; avaliar a situação financeira geral do município,
entender suas necessidades e desenvolver plano financeiro sólido; realizar levantamentos e controles das
transações financeiras, acompanhar o fluxo de caixa, contas a pagar e receber; ficar atento aos gastos e
estudar sobre os recursos disponíveis; assessorar na implantação dos melhores métodos e programas para o
bom funcionamento do setor de Finanças; proporcionar a comunicação entre as secretarias, departamentos e
setores da administração pública tendo em vista os melhores mecanismos para recolhimento de receitas aos

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cofres públicos, bem como auxiliar nos encaminhamentos e dados corretos ao Tribunal de Contas.
j) 01 (um) Coordenador dos Serviços de Economia e Estatística, Classificação FG1, exercida
exclusivamente por servidor efetivo ocupante do cargo de Economista, vinculado à Administração Fazendária,
responsável por conduzir e garantir as demandas de desenvolvimento e manutenção de indicadores e unidades
de referência de uso do município; avaliação do impacto de políticas públicas e legislações no orçamento
público e na economia do município; acompanhamento e administração das metas fiscais; e análise de dados e
estimação estatística e econométrica para subsídio à elaboração do Orçamento Geral do Município ou suporte
de tomada de decisões da Administração Municipal; além de outras demandas de natureza estatística e
econômica no âmbito municipal.
k) 01 (um) Coordenador de Execução Orçamentária, Classificação FG1, exercida exclusivamente por
servidor efetivo ocupante do Cargo de Contador, vinculado à Administração Fazendária, responsável por
analisar, executar, acompanhar, propor melhorias e controlar as rotinas de execução orçamentária do
orçamento municipal, sem prejuízo da competência atribuída aos demais órgãos municipais. Bem como
coordenar, compatibilizar, avaliar a formulação e a operacionalização de políticas de execução
orçamentárias e propor medidas gerais e alternativas de ajustes na execução dos recursos públicos. Além de
deliberar sobre às solicitações de recursos de despesas compulsórias e continuadas, acompanhando a
execução da despesa pública de maneira ampla e consolidada, visando articular e propor medidas para
racionalização no uso dos recursos, auxiliando na manutenção do equilíbrio nas contas públicas, avaliar o
comportamento da despesa pública e de suas fontes de financiamento, objetivando a desoneração dos recursos
livres do Tesouro Municipal e a correta aplicação dos recursos vinculados e ainda orientar e supervisionar
tecnicamente os órgãos municipais.
l) 01 (um) Superintendente da Receita Municipal, Classificação FG Especial, dirigir a Administração
Tributária; dirigir a Receita Municipal, editar atos normativos no âmbito da Administração Tributária;
coordenar a elaboração da proposta de orçamento da Administração Tributária, nos limites da lei, e
encaminhá-la ao Chefe do Poder Executivo, bem como acompanhar sua execução; indicar os integrantes da
carreira de Auditoria Fiscal Tributária da Administração Tributária Municipal para ocupar Funções
Gratificadas no âmbito da Administração Tributária; manifestar-se sobre o provimento dos cargos iniciais
da carreira de Auditoria Fiscal Tributária da Administração Tributária Municipal, bem como nos casos de
remoção, promoção e demais formas de provimento derivado; manifestar-se sobre o provimento dos cargos
iniciais dos quadros próprios das carreiras auxiliares à Administração Tributária, bem como nos casos de
remoção, promoção e demais formas de provimento derivado; apreciar a proposta de criação e extinção de
cargos das carreiras da Administração Tributária Municipal apresentada pelo Conselho Superior e, uma vez
aprovada, encaminhá-la ao Chefe do Executivo Municipal; designar os representantes da Administração
Tributária Municipal e escolher e designar os representantes dos sujeitos passivos da obrigação
tributária, apresentados em lista tríplice por suas entidades representativas fixadas em Lei, para compor
o Órgão de Julgamento do Processo Administrativo Tributário em segundo grau; propor ao Conselho Superior
da Administração Tributária alterações na estrutura da Administração Tributária Municipal; apresentar ao
Chefe do Executivo Municipal demonstrativo relativo aos efeitos sobre as receitas públicas, decorrentes de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia,
conforme disposto no §6º do artigo 165 da Constituição Federal; aplicar sanções disciplinares aos
integrantes das carreiras da Administração Tributária Municipal.

VI - ..........

VII - .........

VIII - ........

IX - ....

X - ...........

Art. 23. Fica criado o quadro em extinção composto pelos cargos de Técnico de Controle Tributário,
mantendo os servidores já concursados até rompimento do vínculo administrativo conforme previsto em Lei.

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Parágrafo único. fica alterada a nomenclatura do cargo de Técnico de Controle Tributário que passa a
ser Agente de Tributos da Receita Municipal, mantendo-se as atribuições do cargo.

Art. 24. Fica acrescido à Tabela 06 da Lei Municipal nº 446 de 12 de maio de 2006:

Tabela 6 - CATEGORIA FUNCIONAL: SUPERIOR - SUP


CARGO NÍVEL ATRIBUIÇÕES ENQUADRAMENTO
VAGAS

Procurador .... .... .... ....

.... .... .... .... ....

Engenheiro
.... .... .... ....
Eletricista

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Auditor Superior Constituir o crédito tributário, mediante 10 SUP - PVIII -


Fiscal da reconhecido pelo lançamento, inclusive por emissão eletrônica, A
Receita MEC nas seguintes proceder a sua revisão de ofício, homologar,
Municipal áreas: - aplicar as penalidades previstas na legislação e
Bacharelado: proceder à revisão das declarações efetuadas
Administração, pelo sujeito passivo; controlar, executar e
Administração aperfeiçoar procedimentos de auditoria,
Pública, Ciências diligência, perícia e fiscalização, objetivando
Contábeis, verificar o cumprimento das obrigações
Ciências tributárias do sujeito passivo, praticando todos
Econômicas, os atos definidos na legislação específica,
Direito, inclusive os relativos à busca e à apreensão de
Engenharia Civil, livros, documentos e assemelhados, bem como o de
Engenharia da lacrar bens móveis, no exercício de suas
Computação e funções; supervisionar o compartilhamento de
Engenharia de cadastros e informações fiscais com as demais
Software; - administrações tributárias da União, dos Estados
Licenciatura: e outros Municípios, mediante lei ou convênio;
Ciência da autorizar e supervisionar o credenciamento de
Computação. - usuários de sistemas tributários informatizados;
Tecnólogo: Gestão avaliar e especificar os parâmetros de
Tributária, tratamento de informação, com vistas às
Gestão atividades de lançamento, arrecadação, cobrança
Financeira, e controle de tributos e contribuições;
Gestão Pública, planejar, coordenar, supervisionar e exercer,
Computação, observada a competência específica de outros
Tecnologia em órgãos, as atividades de repressão à sonegação
Mediação, fiscal, ocultação de bens, direitos e valores;
Conciliação e desconsiderar atos ou negócios jurídicos
Arbitragem, e praticados com a finalidade de dissimular a
Análise e ocorrência do fato gerador do tributo ou a
Desenvolvimento natureza dos elementos constitutivos da
de Sistemas. obrigação tributária, nos termos da legislação
vigente analisar, elaborar e proferir decisões,
em processos administrativo-fiscais, nas
respectivas esferas de competência, inclusive os
relativos ao reconhecimento de direito
creditório, à solicitação de retificação de
declaração, à imunidade, a quaisquer formas de
suspensão, exclusão e extinção de créditos
tributários previstos na Lei Federal nº 5.172,
de 25 de outubro de 1966, à restituição, ao
ressarcimento e à redução de tributos e
contribuições, bem como participar de órgãos de
julgamento singulares ou colegiados relacionados
à Administração Tributária; estudar, pesquisar e
emitir pareceres de caráter tributário,
inclusive em processos de consulta; elaborar
minutas de atos normativos e manifestar-se sobre
projetos de lei referentes a matéria tributária;
supervisionar as atividades de disseminação de
informações ao sujeito passivo, visando à
simplificação do cumprimento das obrigações
tributárias e à formalização de processos;

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elaborar minuta de cálculo de exigência


tributária alterada por decisão administrativa
ou judicial; informar os débitos vencidos e não
pagos para a inscrição na Dívida Ativa antes do
termo prescricional; planejar, coordenar,
supervisionar e controlar as atividades de
fiscalização, arrecadação e de cobrança dos
impostos, taxas e contribuições; realizar
pesquisa e investigação relacionados às
atividades de inteligência fiscal; examinar
documentos, livros e registros de instituições
financeiras, referentes a contas de depósitos e
aplicações financeiras de titularidade de
sujeito passivo para o qual haja processo
administrativo instaurado ou procedimento fiscal
em curso, desde que, a quebra do sigilo bancário
seja considerada, pelo Diretor do Departamento
responsável pela fiscalização do tributo objeto
da verificação, indispensável para a conclusão
da fiscalização; em caráter geral, sem prejuízo
das demais atividades inerentes às atribuições
da Secretaria Municipal da Fazenda: assessorar,
em caráter individual ou em grupos de trabalho,
as autoridades superiores da Secretaria
Municipal da Fazenda ou de outros órgãos da
Administração e prestar-lhes assistência
especializada, com vista à formulação e à
adequação da política tributária ao
desenvolvimento econômico, envolvendo
planejamento, coordenação, controle, supervisão,
orientação e treinamento; coordenar, participar
e implantar projetos, planos ou programas de
interesse da Administração Tributária;
apresentar estudos e sugestões para o
aperfeiçoamento da legislação tributária
municipal e para o aprimoramento ou implantação
de novas rotinas e procedimentos; preparar os
atos necessários à conversão de depósitos em
renda do Município, bem assim à autorização para
o levantamento de depósitos administrativos após
as decisões emanadas das autoridades
competentes; avaliar e especificar sistemas e
programas de informática relativos às atividades
de lançamento, arrecadação, cobrança e controle
de tributos e contribuições; avaliar, planejar,
promover, executar ou participar de programas de
pesquisa, aperfeiçoamento ou de capacitação dos
cargos de Auditor Fiscal da Receita Municipal e
de Auxiliar Fiscal de Tributos Municipais e
demais servidores, relacionados à Administração
Tributária; acessar as informações sobre o
andamento de ações judiciais que envolvam
créditos de impostos e contribuições de
competência do Município de São José do Norte;

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executar atividades com a finalidade de promover


ações preventivas e repressivas relativas à
ética e à disciplina funcionais dos Auditores
Fiscais da Receita Municipal e dos Fiscais
Auxiliares de Tributos Municipais e demais
servidores, relacionados à Administração
Tributária, verificando os aspectos
disciplinares dos feitos fiscais e de outros
procedimentos administrativos; informar
processos e demais expedientes administrativos;
realizar análises de natureza contábil,
econômica ou financeira relativas às atividades
de competência tributária do Município;
desenvolver estudos objetivando o
acompanhamento, o controle e a avaliação da
receita tributária; exercer as atividades de
orientação ao contribuinte quanto à
interpretação da legislação tributária e ao
exato cumprimento de suas obrigações fiscais;
exercer outras atribuições que lhe forem
cometidas pelas autoridades superiores, na
esfera de competência da Secretaria Municipal da
Fazenda, inclusive no âmbito administrativo.

Art. 25. Fica acrescido à Tabela 5 da Lei Municipal nº 446 de 12 de maio de 2006:


CARGO NÍVEL ATRIBUIÇÕES ENQUADRAMENTO
VAGAS

Técnico em
Gestão
.... .... .... ....
Administrativa
e Financeira

Técnico em
.... .... .... ....
Edificações

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Notificar os infratores por contravenção ao


código municipal; exercer concomitantemente
com os Técnicos de Controle urbanísticos,
sanitário e ambiental a fiscalização da
indústria e comércio dos produtores e
prestadores de serviços fixos ou ambulantes
verificando licenciamento; colaborar na
entrega de expedientes de natureza tributária,
tais como: avisos de débitos, conhecimentos de
IPTU e licença para exercício da atividade
notificação de ISSQN, avisos de cobrança da
Diploma de dívida ativa e outros tipos de documentos
Ensino Médio e correlatos. Comunicar a abertura e o
Auxiliar curso técnico encerramento de atividades comerciais e ou de
Fiscal de ministrado por prestação de serviços pertinentes a área de
04 TES - PVII
Tributos instituição de sua atuação comunicando ao setor de controle
Municipais ensino oficial para que promova as medidas cabíveis,
reconhecida notificar as alterações ocorridas nas
pelo MEC. atividades comerciais, industriais e
prestadoras de serviço para as devidas
providências, efetuar notificações, intimações
e quaisquer outras diligências quando
solicitadas comunicando-se em qualquer caso
com chefe imediato e em caso de emergência,
comunicar pessoalmente por telefone a
ocorrência quando envolver outros órgãos
municipais, comunicar as irregularidades
constatadas e sugerir as medidas legais que
julgar adequadas e executar outras tarefas
correlatas.

Organizar boletins de receita e despesa;


Preparar documentação destinada à revelação
dos atos da gestão orçamentária e
extraorçamentária e do processamento
eletrônico de dados; Executar tarefas
relacionadas com a escrituração da receita e
despesa; Conferir processos de prestação de
contas; Conferir guias de juros de títulos da
dívida pública; Conferir empenhos de despesa
Diploma de
Técnico em verificando sua classificação e existência de
Ensino Médio e
Contabilidade saldo nas dotações orçamentárias; Conferir os 03 TES - PVII
Técnico em
Fazendária balancetes e demais documentos destinados à
Contabilidade
escrituração centralizadora; Controlar as
operações de movimento de fundos, efetuados
entre as repartições estaduais e a sua exata
correspondência; Controlar as operações de
valores; Levantar as demonstrações que devam
instruir anualmente o Balanço Geral do Estado;
Reunir informações para decisões importantes
em matéria de contabilidade; Executar outras
tarefas correlatas.

Art. 26. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

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GABINETE DA PREFEITA DE SÃO JOSÉ DO NORTE, 04 DE NOVEMBRO DE 2022 .

FABIANY ZOGBI ROIG


Prefeita

Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.

BRUNO MENDONÇA COSTA


Secretário Municipal de Administração

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 24/11/2022

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