O Pensamento Histórico
O Pensamento Histórico
O Pensamento Histórico
1º Ano
Docente:
Capa 0.5
Aspectos
organizacionais Índice 0.5
Estrutura
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do problema).
Introdução
Descrição dos 1.0
objectivos.
Metodologia 2.0
adequada ao objecto do trabalho.
Analise e discussão Articulação e domínio 2.0
Conteúdo
do discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência/coesão textual).
Revisão bibliográfica 2.0
nacional e internacionais
relevantes na área de estudo.
Exploração de dados 2.0
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Índice
1 Introdução.....................................................................................................................5
1.1 Objectivos.............................................................................................................6
1.1.1 Geral..................................................................................................................6
1.1.2 Específicos........................................................................................................6
1.2 Metodologia..........................................................................................................6
2 Fundamentação teórica.................................................................................................7
2.1.1 Providencialismo...............................................................................................7
2.1.2 Teocentrismo.....................................................................................................8
3 Conclusão...................................................................................................................10
4 Referencias bibliográficas..........................................................................................11
1 Introdução
A Igreja Católica tornou-se uma instituição poderosa e influente não apenas na religião,
mas também na sociedade medieval. A invasão bárbara provocou a fuga da cidade em direção
ao campo. A Europa ocidental ruralizava-se, e a riqueza era a terra. A agricultura tornou-se a
principal atividade econômica, e a produção dos feudos era para o próprio sustento.
A Idade Média – como a própria expressão já sugere – é vista como “a idade do meio”,
situada como um “grande intervalo de mil anos” entre a queda do Império Romano do
Ocidente (476 d.C.) e a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos (1453).
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2 Metodologia
De forma directa, a pesquisa básica gera conhecimentos novos para avanço da ciência sem
aplicação prática prevista.
Como ensina os autores Cervo e Bervian (2002, p. 32), a pesquisa bibliográfica é feita a
partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e
electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de Web sites.
Segundo Meno (s/d, p. 29), na Idade Média a historiografia apresenta relações teológicas
que lhe imprimem um carácter providencialista, apocalíptico e pessimista. Deus está no centro
das preocupações humanas. É o Teocentrismo. Deste modo, o contexto ideológico era
sustentado pelo facto de se pensar que Deus estava no centro das atenções. Deus era o ser que
dominava a história. A evolução do pensamento histórico dependia única e simplesmente de
Deus.
2.1.1 Providencialismo
Santo Agostinho com A Cidade de Deus foi quem preconizou e popularizou a chamada
história providencialista, dando um sentido novo e revolucionário à concepção histórica.
Santo Agostinho inova porque se compromete com o tempo, com a duração das coisas,
diferente do que havia até então na literatura histórica grega, indiferente às cronologias. O
pensamento agostiniano “abrange todo o conjunto do devir humano, para explicar por meio de
algumas concepções filosóficas gerais sobre a ação de Deus no mundo através da sua
Providência” (Ariès, 1992, p. 79).
Ariès, contudo, explica em seu o tempo da História que tal sensibilidade à História não
provocou um estado de espírito propriamente histórico:
2.1.2 Teocentrismo
A natureza é vista como obra divina e as relações entre o homem e a natureza tem Deus
como mediador: A posição de Deus, como centro do universo e controlador da natureza
(clima, mares e terras), é a ideia chave para entender a posição do homem na natureza. A
Natureza do homem, mesmo que seja criação divina, é a de submissão com relação a Deus.
Portanto, a natureza é caracterizada como física por existir concretamente e teológica por
possuir uma relação de dependência com o divino, por depender deste para existir. Assim,
Deus cria a natureza e ela é a prova de sua existência.
Neste processo, acompanhado por incursões dos bárbaros sobre as cidades romanas,
regista-se o abandono das cidades e o refúgio nos campos, onde as populações se organizam
em pequenas comunidades rurais baseadas na identidade religiosa (neste aspecto diferem das
primeiras comunidades rurais aglutinadas com base na consanguinidade).
Considera que toda a acção humana é movida pelos desígnios de Deus e como tal a
sabedoria da História é a Sabedoria Divina;
Coloca como objectivo da História, antes de mais, o cumprir desses desígnios por
todos os povos;
Defende que acima da vontade dos homens está a vontade de Deus e seu desígnio
sobre o Mundo, ou seja, a Providência;
É uma História Universalista (começa sempre em Adão e termina na época do
Historiador, repetitiva e cíclica, apologética e apocalíptica (prevê o fim do mundo).
Na época medieval existia o historiador monge; sua função era ser guardião dos
manuscritos antigos, bem como dos livros do mosteiro. Tais historiadores não produziam
conhecimento histórico propriamente dito, eles apenas copiavam e ocasionalmente juntavam
diferentes fragmentos em um mesmo documento. Sua função era ade afirmar os dogmas
cristãos, em detrimento da História e da cultura pagã. Neste período existia também o
historiador cronista, geralmente ligado às cortes ou a patronos (senhores feudais ou mesmo
bispos).
Bourdé, G., Martin, H. (1983). As Escolas Históricas. Tradução de Ana Rabaça. Lisboa:
Fórum da História.
Smuts, R. M. (1999). Culture and Power in England, 1585-1685. New York: St. Martin's
Press.