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Código de Ética e Deontologia
(deveres) da Fisioterapia
Profª Luiza Araújo
Código de ética da profissão • Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013 – Estabelece o Código de Ética e Deontologia (conjunto de deveres profissionais do médico estabelecidos em um código específico) da Fisioterapia.
• RESOLUÇÃO Nº 532, DE 24 DE JUNHO DE 2021 -
Autoriza a divulgação de imagens, textos e áudios relativos a procedimentos fisioterapêuticos e terapêuticos ocupacionais e altera os Códigos de Ética e Deontologia da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Código de ética da profissão • Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013 – Estabelece o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia.
I – Disposições Preliminares (art. 1º e 2º)
II – Das responsabilidades fundamentais (art. 3º ao 10º) III – Do relacionamento com o cliente/paciente/ usuário (art. 11º ao 15º). IV – Do relacionamento com a equipe (art. 16º ao 25º). V – Das Responsabilidades No Exercício Da Fisioterapia (art. 26º ao 31º) VI – Do Sigilo Profissional (art. 32º) VII – Do Fisioterapeuta Perante As Entidades De Classe (art. 33º ao 35º) VIII – Dos Honorários (art. 36 ao 40º) IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação (art. 41º ao 45º) X – Da Divulgação Profissional (art. 46º ao 52º) XI – Das Disposições Gerais (art. 53º ao 57º) Código de ética da profissão • Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013 Artigo 1º– [...] trata dos deveres do fisioterapeuta, no que tange ao controle ético do exercício de sua profissão, § 1ºCompete ao COFFITO zelar pela observância dos princípios deste código, funcionar como Conselho Superior de Ética e Deontologia Profissional. § 2º: Compete aos CREFITOS, em suas respectivas circunscrições, zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste código e funcionar como órgão julgador em primeira instância. Código de ética da profissão Capítulo II – Das Responsabilidades Fundamentais Artigo 3º – Para o exercício profissional da Fisioterapia é obrigatória a inscrição no Conselho Regional [...], mantendo obrigatoriamente seus dados cadastrais atualizados junto ao sistema COFFITO/CREFITOS. § 1º: O fisioterapeuta deve portar sua identificação profissional sempre que em exercício.
Artigo 4º– O fisioterapeuta presta assistência ao ser humano,
tanto no plano individual quanto coletivo, participando da promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e recuperação da sua saúde e cuidados paliativos, sempre tendo em vista a qualidade de vida, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto, segundo os princípios do sistema de saúde vigente no Brasil. Código de ética da profissão Artigo 5º – O fisioterapeuta avalia sua capacidade técnica e somente aceita atribuição ou assume encargo quando capaz de desempenho seguro para o cliente/paciente/usuário, em respeito aos direitos humanos.
Artigo 7º – O fisioterapeuta deve comunicar à chefia imediata da
instituição em que trabalha ou à autoridade competente, fato que tenha conhecimento que seja tipificado como crime, contravenção ou infração ética.
Artigo 8º – O fisioterapeuta deve se atualizar e aperfeiçoar seus
conhecimentos técnicos, científicos e culturais, amparando-se nos princípios da beneficência e da não maleficência, no desenvolvimento de sua profissão, inserindo-se em programas de educação continuada e de educação permanente. Código de ética da profissão Artigo 9º – Constituem-se deveres fundamentais do fisioterapeuta, segundo sua área e atribuição específica: Código de ética da profissão Artigo 10 – É proibido ao fisioterapeuta: I – negar a assistência ao ser humano ou à coletividade em caso de indubitável urgência; II – recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando: a) desnecessário; b) proibido por lei ou pela ética profissional; c) atentatório à moral ou à saúde do cliente/paciente/usuário; d) praticado sem o consentimento formal do cliente/paciente/usuário ou de seu representante legal ou responsável, quando se tratar de menor ou incapaz. III – praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo COFFITO. IV- autorizar a utilização ou não coibi-la, mesmo a título gratuito, de seu nome ou de sociedade que seja sócio, para atos que impliquem na mercantilização da saúde e da Fisioterapia em detrimento da responsabilidade social e sócio-ambiental. Código de ética da profissão Artigo 10 – É proibido ao fisioterapeuta: V – divulgar, para fins de autopromoção, declaração, atestado, imagem, áudio, ou carta de agradecimento emitida por cliente/paciente/usuário ou familiar deste, em razão de serviço profissional prestado; salvo quando expressamente autorizado pelo cliente/paciente/usuário ou seu responsável legal; VI – deixar de atender a convocação do CREFITO à que pertencer ou do COFFITO. VII – usar da profissão para corromper a moral e os costumes, cometer ou favorecer contravenções e crimes, bem como adotar atos que caracterizem assédios moral ou sexual; VIII – induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e religiosas quando no exercício de suas funções profissionais. IX – deixar de comunicar ao CREFITO, recusa, demissão ou exoneração de cargo, função ou emprego, que foi motivada pela necessidade de preservar os legítimos interesses de sua profissão. Código de ética da profissão Capítulo III – Do Relacionamento Com o Cliente/Paciente/Usuário
Artigo 11 – O fisioterapeuta deve zelar pela provisão e manutenção de
adequada assistência ao seu cliente/paciente/usuário, amparados em métodos e técnicas reconhecidos ou regulamentados pelo COFFITO.
Artigo 12 – O fisioterapeuta deve se responsabilizar pela elaboração do
diagnóstico fisioterapêutico, instituir e aplicar o plano de tratamento e conceder alta para o cliente/paciente/usuário, ou, quando julgar necessário, encaminhar o mesmo a outro profissional.
Artigo 13 – O fisioterapeuta deve zelar para que o prontuário do
cliente/paciente/usuário permaneça fora do alcance de estranhos à equipe de saúde da instituição, salvo quando outra conduta seja expressamente recomendada pela direção da instituição e que tenha amparo legal. Código de ética da profissão Artigo 14 – Constituem-se deveres fundamentais dos fisioterapeutas relacionados à assistência ao cliente/paciente/usuário: I – respeitar a vida humana desde a concepção até a morte, jamais cooperando em ato em que voluntariamente se atente contra ela, ou que coloque em risco a integridade física, psíquica, moral, cultural e social do ser humano; II – prestar assistência ao ser humano, respeitados a sua dignidade e os direitos humanos de modo a que a prioridade no atendimento obedeça a razões de urgência, independente de qualquer consideração relativa à raça, etnia, nacionalidade, credo sóciopolítico, gênero, religião, cultura, condições sócios-econômicas, orientação sexual e qualquer outra forma de preconceito, sempre em defesa da vida; III – respeitar o natural pudor e a intimidade do cliente/paciente/usuário; Código de ética da profissão Artigo 14 – Constituem-se deveres fundamentais dos fisioterapeutas relacionados à assistência ao cliente/paciente/usuário: IV – respeitar o princípio bioético de autonomia, beneficência e não maleficência do cliente/paciente/usuário de decidir sobre a sua pessoa e seu bem estar;
V – informar ao cliente/paciente/usuário quanto à consulta
fisioterapêutica, diagnóstico e prognóstico fisioterapêuticos, objetivos do tratamento, condutas e procedimentos a serem adotados, esclarecendo-o ou o seu responsável legal.
VI – prestar assistência fisioterapêutica respeitando os princípios da
bioética. Código de ética da profissão Capítulo III – Do Relacionamento Com o Cliente/Paciente/Usuário
Artigo 15 – É proibido ao fisioterapeuta:
I – abandonar o cliente/paciente/usuário em meio a tratamento, sem a garantia de continuidade de assistência, salvo por motivo relevante; II – dar consulta ou prescrever tratamento fisioterapêutico de forma não presencial, salvo em casos regulamentados pelo COFFITO; III – divulgar e prometer terapia infalível, secreta ou descoberta cuja eficácia não seja comprovada; IV – prescrever tratamento fisioterapêutico sem realização de consulta, exceto em caso de indubitável urgência; Código de ética da profissão Capítulo III – Do Relacionamento Com o Cliente/Paciente/Usuário Artigo 15 – É proibido ao fisioterapeuta: V – inserir em anúncio ou divulgação profissional, bem como expor em seu local de atendimento/trabalho, nome, iniciais de nomes, endereço, fotografia, inclusive aquelas que comparam quadros anteriores e posteriores ao tratamento realizado, ou qualquer outra referência que possibilite a identificação de cliente/paciente/usuário, salvo com a autorização formal prévia do cliente/paciente/usuário ou do responsável legal.
Parágrafo único. Havendo autorização formal, a divulgação de imagens, textos e áudios
de cliente/paciente/usuário poderá ser reproduzida, em quaisquer meios de comunicação, inclusive para finalidade comercial, vedada, ainda assim, qualquer forma de identificação, exceto se expressamente autorizada pelo cliente/paciente/usuário, observando-se, em qualquer hipótese, a dignidade da profissão e do paciente, além da autenticidade da imagem." Código de ética da profissão Capítulo IV – Do Relacionamento Com a Equipe Artigo 16 – O fisioterapeuta, enquanto participante de equipes multiprofissionais e interdisciplinares [...] devendo envidar todos os esforços para o desenvolvimento de um trabalho harmônico na equipe. Artigo 18 – A responsabilidade do fisioterapeuta por erro cometido em sua atuação profissional, não é diminuída, mesmo quando cometido o erro na coletividade de uma instituição ou de uma equipe, e será apurada na medida de sua culpabilidade. Artigo 21 – O fisioterapeuta deve tratar os colegas, membros e não membros da equipe de saúde e outros profissionais, com respeito e urbanidade, sejam verbalmente, por escrito ou por via eletrônica, não prescindindo de igual tratamento de suas prerrogativas. Código de ética da profissão Capítulo IV – Do Relacionamento Com a Equipe
Artigo 22 – O fisioterapeuta solicitado para cooperar em diagnóstico
ou orientar em tratamento considera o cliente/paciente/usuário como permanecendo sob os cuidados do solicitante. Artigo 23 – O fisioterapeuta que solicita para cliente/paciente/usuário sob sua assistência os serviços especializados de colega, não deve indicar a este conduta profissional. Artigo 24 – O fisioterapeuta que recebe o cliente/paciente/usuário confiado por colega, em razão de impedimento eventual deste, deve reencaminhar o cliente/paciente/usuário ao colega uma vez cessado o impedimento. Código de ética da profissão Artigo 25 – É proibido ao fisioterapeuta: I – concorrer a qualquer título, para que outrem pratique crime, contravenção penal ou ato que infrinja postulado ético profissional; II – pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, bem como praticar ato que importe em concorrência desleal ou acarrete danos ao desempenho profissional de colega, ou aos legítimos interesses da profissão; III – utilizar de sua posição hierárquica para induzir ou persuadir seus colegas subordinados a executar condutas ou atos que firam princípios éticos ou sua autonomia profissional. IV – utilizar de sua posição hierárquica para impedir, prejudicar ou dificultar que seus subordinados realizem seus trabalhos ou atuem dentro dos princípios éticos; V – concorrer, de qualquer modo para que outrem exerça ilegalmente atividade própria do fisioterapeuta; Código de ética da profissão Artigo 25 – É proibido ao fisioterapeuta: VI – permitir, mesmo a título gratuito, que seu nome conste do quadro de pessoal do serviço ou setor [...], sem nele exercer as atividades de fisioterapeuta; VII – permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional, bem como assinar trabalho que não executou, ou do qual não tenha participado; VIII – angariar ou captar serviço ou cliente/paciente/usuário, com ou sem a intervenção de terceiro, utilizando recurso incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal; IX – desviar de forma antiética, para outro serviço, cliente/paciente/usuário que esteja em atendimento fisioterapêutico em instituição; X – desviar de forma antiética para si ou para outrem, cliente/paciente/usuário de colega; XI – atender a cliente/paciente/usuário que saiba estar em tratamento com colega, ressalvadas as seguintes hipóteses: a) a pedido do colega; b) em caso de indubitável urgência; e c) quando procurado espontaneamente pelo cliente/paciente/usuário; Código de ética da profissão Capítulo V – Das Responsabilidades No Exercício Da Fisioterapia • Artigo 26 – O fisioterapeuta deve atuar em consonância à política nacional de saúde, promovendo os preceitos da saúde coletiva no desempenho das suas funções, cargos e cidadania, independentemente de exercer a profissão no setor público ou privado. • Artigo 27 – O fisioterapeuta deve empenhar-se na melhoria das condições da assistência fisioterapêutica e nos padrões de qualidade dos serviços de Fisioterapia, no que concerne às políticas públicas, à educação sanitária e às respectivas legislações. Código de ética da profissão Artigo 30 – É proibido ao fisioterapeuta: I – promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa que não esteja de acordo com as normas reguladoras da ética em pesquisa. II – divulgar e declarar possuir títulos acadêmicos que não possa comprovar ou de especialista profissional que não atenda às regulamentações [..] III – utilizar para fins de identificação profissional titulações outras que não sejam aquelas reconhecidas pelo COFFITO, salvo titulação acadêmica strictu sensu, ou omitir sua titulação profissional sempre que se anunciar em eventos científicos, anúncio profissional e outros; IV – substituir a titulação de fisioterapeuta por expressões genéricas, tais como: terapeuta corporal, terapeuta de mão, terapeuta funcional, terapeuta morfoanalista, terapeuta holístico, repegista, quiropraxista, osteopata, pilatista, bobatiano, esteticista, entre outros; V – [...] receber, de pessoa física ou jurídica, comissão, remuneração, benefício ou vantagem por encaminhamento de cliente/paciente/usuário ou que não corresponda a serviço efetivamente prestado; Código de ética da profissão Artigo 30 – É proibido ao fisioterapeuta: VI ... VII ... VIII – trabalhar ou ser colaborador de entidade na qual sejam desrespeitados princípios éticos, bioéticos e a autonomia profissional, bem como condições de adequada assistência ao cliente/paciente/usuário; IX – promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa em que direito inalienável do ser humano seja violado, ou acarrete risco à vida ou de dano a sua saúde, respeitando as normas éticas, bioéticas e legais em vigor. X – utilizar equipamentos terapêuticos que não sejam reconhecidos pelo COFFITO de acordo com resolução específica. XI – usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar fatos verificados em serviço privado. XII – sob qualquer forma, a transmissão de conhecimento, ensinar procedimentos próprios da Fisioterapia visando à formação profissional de outrem, que não seja, acadêmico ou profissional de Fisioterapia. Código de ética da profissão Capítulo VI – Do Sigilo Profissional Artigo 32 – É proibido ao fisioterapeuta: I – revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício de sua profissão; II – negligenciar na orientação de seus colaboradores, quanto ao sigilo profissional; III – fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir cliente/paciente/usuário, sua imagem ou áudio em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos fisioterapêuticos em qualquer meio de comunicação, salvo quando autorizado expressamente pelo cliente/paciente/usuário ou seu responsável legal, observando a dignidade da profissão e do paciente." Código de ética da profissão Capítulo VIII – Dos Honorários Artigo 36 Artigo 37 – O fisioterapeuta, na fixação de seus honorários, deve considerar como parâmetro básico o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos. Artigo 38 – O fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários por assistência prestada a: I – ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob sua dependência econômica; II – colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o recebimento do valor do material porventura despendido na prestação da assistência; III – pessoa reconhecidamente hipossuficiente de recursos econômicos. Código de ética da profissão
• Artigo 39 – É proibido ao fisioterapeuta
prestar assistência profissional gratuita ou a preço ínfimo, ressalvado o disposto no artigo 38, entendendo-se por preço ínfimo, valor inferior ao Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos. Código de ética da profissão Artigo 40 – É proibido ao fisioterapeuta: I – afixar valor de honorários fora do local da assistência fisioterapêutica, ou promover sua divulgação de forma incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal. II – cobrar honorários de cliente/paciente/usuário em instituição que se destina à prestação de serviços públicos, ou receber remuneração de cliente/paciente/usuário como complemento de salários ou de honorários; III – obter vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de órteses ou produtos de qualquer natureza, cuja compra decorra da influência direta em virtude de sua atividade profissional. Código de ética da profissão Capítulo IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação • Artigo 41 – No exercício da docência, preceptoria, pesquisa, produção científica e em eventos de natureza acadêmica, o fisioterapeuta deverá nortear sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos princípios deontológicos, éticos e bioéticos da profissão e da vida humana, observando: I – que a crítica a teorias, métodos ou técnicas seja de forma impessoal, não visando ao autor, mas ao tema e ao seu conteúdo; II – que seja obtida previamente autorização por escrito de cliente/paciente/usuário ou de seu representante legal, por meio de assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido para uso de dados, ou no termo próprio de liberação para uso de imagem. III – que é responsável por intervenções e trabalhos acadêmicos executados por alunos sob sua supervisão; IV – que é responsável por ações realizadas por residentes sob sua preceptoria; Código de ética da profissão Capítulo IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação • Artigo 41 – No exercício da docência, preceptoria, pesquisa, produção científica e em eventos de natureza acadêmica, o fisioterapeuta deverá nortear sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos princípios deontológicos, éticos e bioéticos da profissão e da vida humana, observando: V – que não deve apropriar-se de material didático de outrem, ocultando sua autoria, sem as devidas anuência e autorização formal; VI – que deve primar pelo respeito à legislação atinente aos estágios, denunciando ao Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional qualquer fato que caracterize o exercício ilegal da profissão pelo acadêmico ou sujeição do acadêmico a situações que não garantam a qualificação técnico- científica do mesmo; VII – o cuidado em não instigar ou induzir alunos sob sua supervisão contra órgãos ou entidades de classe, estimulando a livre construção do pensamento crítico; VIII – a proibição, sob qualquer forma de transmissão de conhecimento, do ensino de procedimentos próprios da Fisioterapia visando a formação profissional de outrem, exceto acadêmicos e profissionais de Fisioterapia; Código de ética da profissão Capítulo IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação Artigo 42 – Na pesquisa, cabe ao profissional cumprir as normas dos órgãos competentes e a legislação específica, considerando a segurança da pessoa, da família ou coletividade e do meio ambiente acima do interesse da ciência. O fisioterapeuta deve obter por escrito o consentimento livre e esclarecido dos participantes ou responsáveis legais, informando sobre a natureza, riscos e benefícios da pesquisa, disponibilizando, posteriormente, a critério do autor, os resultados à comunidade científica e à sociedade.
Artigo 43 – É vedado ao fisioterapeuta exercer a atividade de
docência e pesquisa sem que esteja devidamente registrado no CREFITO de sua circunscrição, sempre que estas atividades envolverem assistência ao cliente/paciente/usuário ou prática profissional. Código de ética da profissão • Artigo 45 – Na publicação e divulgação de trabalhos científicos o fisioterapeuta deverá garantir a veracidade dos dados e informações, em benefício da ciência.
§ Único: O fisioterapeuta deve garantir que as informações
publicadas em seus trabalhos científicos não identifiquem os sujeitos da pesquisa. • Art. 46 - Ao promover publicamente os seus serviços, em qualquer meio de comunicação, o fisioterapeuta deve fazê-lo com exatidão e dignidade, vedada a promessa de resultado infalível, observando os preceitos deste Código, bem como as normas do Conselho Federal de Fisioterapia e TO. Código de ética da profissão Capítulo X – Da Divulgação Profissional Artigo 47 – A utilização da Internet para fins profissionais deve seguir os preceitos deste Código e demais normatizações pertinentes. Artigo 48 – Nos anúncios, placas e impressos, bem como divulgação em meio eletrônico, devem constar o nome do profissional, da profissão e o número de inscrição no Conselho Regional, podendo ainda consignar: I – os títulos de especialidade profissional que possua e que sejam reconhecidas pelo COFFITO para os quais o fisioterapeuta esteja habilitado; II – título de formação acadêmica strictu sensu. III – o endereço, telefone, endereço eletrônico, horário de trabalho, convênios e credenciamentos; IV – instalações, equipamentos e métodos de tratamento, respeitando legislação vigente e resolução específica; V – logomarca, logotipo ou heráldicos determinados pelo COFFITO; VI – logomarca, logotipo ou símbolos de entidades, empresas, sociedades, associações ou federações às quais o fisioterapeuta esteja legalmente vinculado; VII – logomarca ou logotipo próprio condizentes com a dignidade profissional. Dúvidas frequentes Pode utilizar câmeras no recinto de atendimento? Não, a não ser que seja autorizado pelo paciente, o representante legal ou o responsável. Resolução COFFITO nº 424/2013 (Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia) Código Civil Brasileiro (Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002)- Art. 20 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 - Art. 5º, Inc. X.
O Fisioterapeuta pode solicitar o auxílio de outro
profissional através de encaminhamento de pacientes? Sim, mas deve observar o que segue na Resolução COFFITO nº 424/2013, Capítulo IV (Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia) Dúvidas frequentes
Atuar com Voluntariado
O profissional Fisioterapeuta na condição de voluntário não poderá receber
remuneração da Instituição. Cabendo ressaltar que, caso a Instituição tenha profissional Fisioterapeuta remunerado esta não deverá ter outro profissional Fisioterapeuta voluntário. Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998 Dúvidas frequentes
Executar ginástica laboral?
O emprego da Ginástica Laboral é atividade do exercício profissional do Fisioterapeuta. Resolução COFFITO nº 385/2011
É obrigatório o registro em prontuário fisioterapêutico?
É obrigatório o registro em prontuário das atividades assistenciais prestadas pelo fisioterapeuta aos seus clientes/pacientes. Resolução COFFITO nº 414/2012 - Prontuário Fisioterapêutico Além disso, o período de guarda do prontuário do cliente/paciente deve ser de no mínimo cinco anos a contar do último registro. Quando a assistência fisioterapêutica for prestada no âmbito domiciliar o prontuário deverá ser guardado no próprio domicílio. Dúvidas frequentes
Estágios não obrigatórios são permitidos?
Somente pode ser cumprido o estágio curricular não obrigatório quando
da realização de um termo de compromisso e que seja destinado a alunos que estejam cursando no mínimo o penúltimo ano do curso. Resolução COFFITO n° 432/2013 Dúvidas frequentes Intubação e extubação (decanulação) ? O procedimento de intubação endotraqueal é vedado ao Fisioterapeuta em razão de inexistência de regulação pelo COFFITO. O procedimento de extubação (decanulação) é um ato fisioterapêutico, conforme o que determina a Resolução COFFITO nº 402/2011 no Art. 3º. Dúvidas frequentes Atendimento gratuito ou a preço ínfimo?
Resolução COFFITO nº 424/2013 – Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia
Artigo 38 - O fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários por assistência prestada a: I - ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob sua dependência econômica; II - colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o recebimento do valor do material porventura despendido na prestação da assistência; III - pessoa reconhecidamente hipossuficiente de recursos econômicos. Artigo 39 - É proibido ao fisioterapeuta prestar assistência profissional gratuita ou a preço ínfimo, ressalvado o disposto no artigo 38, entendendo-se por preço ínfimo, valor inferior ao Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos. Dúvidas frequentes O Fisioterapeuta pode prescrever medicamentos? Sim. Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos/fitofármacos, medicamentos antroposóficos, medicamentos homeopáticos, medicamentos ortomoleculares, florais, medicamentos de livre venda para fonoforese e iontoforese, fotossensibilizadores para terapia fotodinâmica nos distúrbios cinético-funcionais Resolução COFFITO nº 380/210 Acórdão COFFITO nº 611/2017
Empregar métodos e técnicas fisioterapêuticas
sem especialização (lato sensu) O profissional devidamente diplomado e registrado tem autonomia para executar métodos e técnicas fisioterápicas, sendo responsável civil e criminalmente por todos os seus atos. Se a referida técnica faz parte do rol de procedimentos do fisioterapeuta, ou seja, ainda que o profissional não tenha curso específico, quando devidamente regulamentado ele é apto a desenvolver essa atividade, com sua respectiva responsabilidade. Dúvidas frequentes • Posso trabalhar em duas regiões? Preciso ter registro nas duas? Sim, é permitido ao profissional fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional trabalhar em mais de uma região, no entanto, deverá solicitar a inscrição secundária e lhe serão cobradas duas anuidades. O art. 13 da Resolução nº 8 do COFFITO trata sobre o assunto.
• Não tenho clínica, mas sim consultório. Devo
registrá-lo no CREFITO? SIM. A obrigatoriedade da inscrição do consultório encontra-se na Resolução COOFITO-8, art. 105. Os proprietários de consultório receberão do CREFITO um Certificado de Registro que deve estar afixado em local visível, às vistas da fiscalização. (Resolução COFFITO 8/78, art. 105 e 110). Dúvidas frequentes • O fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional pode fazer propaganda ou afixar publicamente suas tabelas de honorários? NÃO. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional estão proibidos de afixar tabelas de honorários fora do recinto de seu consultório ou clínica (podendo a feitura, caracterizar formação criminosa de cartel), ou de promover a sua divulgação de forma que implique em concorrência desleal.
• Vou me estabelecer em um local para realizar atendimento
exclusivo em Pilates. Necessito realizar algum registro junto ao CREFITO? Sim. Como Pilates é considerado uma técnica ou método cinesioterapêutico, mesmo sendo um local de atendimento exclusivo, como o “estúdio”, o profissional deverá realizar junto ao CREFITO registro de consultório ou empresa. Tendo em vista que o Pilates não é uma “profissão”, o profissional que desejar trabalhar com tal “recurso” deverá estar registrado no seu próprio conselho profissional. O COFFITO, em atenção às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), e visando levar atendimento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional à população e, ao mesmo tempo, assegurar o bem- estar do profissional, autorizou, por meio da Resolução nº 516, publicada no Diário Oficial da União no dia 23 de março, os serviços de Teleconsulta, Teleconsultoria e Telemonitoramento. Artigo 2º A permissão para atendimento não presencial se dará apenas nas modalidades, teleconsulta, teleconsultoria e telemonitoramento. § 1º A Teleconsulta consiste na consulta clínica registrada e realizada pelo Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional à distância. § 2º O Telemonitoramento consiste no acompanhamento à distância, de paciente atendido previamente de forma presencial, por meio de aparelhos tecnológicos. Nesta modalidade o Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional pode utilizar métodos síncronos e assíncronos, como também deve decidir sobre a necessidade de encontros presenciais para a reavaliação, sempre que necessário, podendo o mesmo também ser feito, de comum acordo, por outro Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional local. § 3º A Teleconsultaria consiste na comunicação registrada e realizada entre profissionais, gestores e outros interessados da área de saúde, fundamentada em evidências clínico-científicas e em protocolos disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, com o fim de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho. § 4º O Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional tem autonomia e independência para determinar quais pacientes ou casos podem ser atendidos ou acompanhados a distância, tal decisão deve basear-se em evidências científicas no benefício e na segurança de seus pacientes. Artigo 3º A prestação dos serviços na forma do art. 2º desta Resolução poderá ser de forma síncrona (qualquer forma de comunicação a distância realizada em tempo real) ou assíncrona (qualquer forma de comunicação a distância não realizada em tempo real); Artigo 5º Os serviços prestados à distância em Fisioterapia e Terapia Ocupacional deverão respeitar a infraestrutura tecnológica física, recursos humanos e materiais adequados, assim como obedecer às normas técnicas de guarda, manuseio e transmissão de dados, garantindo confidencialidade, privacidade e sigilo profissional semelhantes ao atendimento presencial. Parágrafo único. O profissional fica autorizado a realizar prestar serviços de forma gratuita, sem a cobrança de honorários, cabendo a decisão quanto a graciosidade do atendimento a cada profissional. Artigo 8º A presente Resolução poderá ser alterada a qualquer momento, podendo ser editados novos atos normativos para regulação da matéria aqui prevista. https://www.coffito.gov.br/nsite/