AULA6 - Código de Ética

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Código de Ética e Deontologia

(deveres) da Fisioterapia

Profª Luiza Araújo


Código de ética da profissão
• Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013 –
Estabelece o Código de Ética e Deontologia
(conjunto de deveres profissionais do médico
estabelecidos em um código específico) da
Fisioterapia.

• RESOLUÇÃO Nº 532, DE 24 DE JUNHO DE 2021 -


Autoriza a divulgação de imagens, textos e áudios
relativos a procedimentos fisioterapêuticos e
terapêuticos ocupacionais e altera os Códigos de
Ética e Deontologia da Fisioterapia e da Terapia
Ocupacional.
Código de ética da profissão
• Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013 – Estabelece o Código de
Ética e Deontologia da Fisioterapia.

I – Disposições Preliminares (art. 1º e 2º)


II – Das responsabilidades fundamentais (art. 3º ao 10º)
III – Do relacionamento com o cliente/paciente/ usuário (art. 11º ao
15º).
IV – Do relacionamento com a equipe (art. 16º ao 25º).
V – Das Responsabilidades No Exercício Da Fisioterapia (art. 26º ao
31º)
VI – Do Sigilo Profissional (art. 32º)
VII – Do Fisioterapeuta Perante As Entidades De Classe (art. 33º ao 35º)
VIII – Dos Honorários (art. 36 ao 40º)
IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação (art. 41º ao 45º)
X – Da Divulgação Profissional (art. 46º ao 52º)
XI – Das Disposições Gerais (art. 53º ao 57º)
Código de ética da profissão
• Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013
Artigo 1º– [...] trata dos deveres do fisioterapeuta,
no que tange ao controle ético do exercício de sua
profissão,
§ 1ºCompete ao COFFITO zelar pela observância dos
princípios deste código, funcionar como Conselho
Superior de Ética e Deontologia Profissional.
§ 2º: Compete aos CREFITOS, em suas respectivas
circunscrições, zelar pela observância dos princípios
e diretrizes deste código e funcionar como órgão
julgador em primeira instância.
Código de ética da profissão
Capítulo II – Das Responsabilidades Fundamentais
Artigo 3º – Para o exercício profissional da Fisioterapia é
obrigatória a inscrição no Conselho Regional [...], mantendo
obrigatoriamente seus dados cadastrais atualizados junto ao
sistema COFFITO/CREFITOS.
§ 1º: O fisioterapeuta deve portar sua identificação
profissional sempre que em exercício.

Artigo 4º– O fisioterapeuta presta assistência ao ser humano,


tanto no plano individual quanto coletivo, participando da
promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e
recuperação da sua saúde e cuidados paliativos, sempre
tendo em vista a qualidade de vida, sem discriminação de
qualquer forma ou pretexto, segundo os princípios do
sistema de saúde vigente no Brasil.
Código de ética da profissão
Artigo 5º – O fisioterapeuta avalia sua capacidade técnica e somente
aceita atribuição ou assume encargo quando capaz de desempenho
seguro para o cliente/paciente/usuário, em respeito aos direitos
humanos.

Artigo 7º – O fisioterapeuta deve comunicar à chefia imediata da


instituição em que trabalha ou à autoridade competente, fato que
tenha conhecimento que seja tipificado como crime, contravenção ou
infração ética.

Artigo 8º – O fisioterapeuta deve se atualizar e aperfeiçoar seus


conhecimentos técnicos, científicos e culturais, amparando-se nos
princípios da beneficência e da não maleficência, no desenvolvimento
de sua profissão, inserindo-se em programas de educação continuada
e de educação permanente.
Código de ética da profissão
Artigo 9º – Constituem-se deveres fundamentais do fisioterapeuta,
segundo sua área e atribuição específica:
Código de ética da profissão
Artigo 10 – É proibido ao fisioterapeuta:
I – negar a assistência ao ser humano ou à coletividade em caso de
indubitável urgência;
II – recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar,
quando:
a) desnecessário;
b) proibido por lei ou pela ética profissional;
c) atentatório à moral ou à saúde do cliente/paciente/usuário;
d) praticado sem o consentimento formal do cliente/paciente/usuário ou de
seu representante legal ou responsável, quando se tratar de menor ou
incapaz.
III – praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo COFFITO.
IV- autorizar a utilização ou não coibi-la, mesmo a título gratuito, de seu
nome ou de sociedade que seja sócio, para atos que impliquem na
mercantilização da saúde e da Fisioterapia em detrimento da
responsabilidade social e sócio-ambiental.
Código de ética da profissão
Artigo 10 – É proibido ao fisioterapeuta:
V – divulgar, para fins de autopromoção, declaração, atestado, imagem,
áudio, ou carta de agradecimento emitida por cliente/paciente/usuário
ou familiar deste, em razão de serviço profissional prestado; salvo quando
expressamente autorizado pelo cliente/paciente/usuário ou seu
responsável legal;
VI – deixar de atender a convocação do CREFITO à que pertencer ou do
COFFITO.
VII – usar da profissão para corromper a moral e os costumes, cometer ou
favorecer contravenções e crimes, bem como adotar atos que
caracterizem assédios moral ou sexual;
VIII – induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e
religiosas quando no exercício de suas funções profissionais.
IX – deixar de comunicar ao CREFITO, recusa, demissão ou exoneração de
cargo, função ou emprego, que foi motivada pela necessidade de preservar
os legítimos interesses de sua profissão.
Código de ética da profissão
Capítulo III – Do Relacionamento Com o Cliente/Paciente/Usuário

Artigo 11 – O fisioterapeuta deve zelar pela provisão e manutenção de


adequada assistência ao seu cliente/paciente/usuário, amparados em
métodos e técnicas reconhecidos ou regulamentados pelo COFFITO.

Artigo 12 – O fisioterapeuta deve se responsabilizar pela elaboração do


diagnóstico fisioterapêutico, instituir e aplicar o plano de tratamento e
conceder alta para o cliente/paciente/usuário, ou, quando julgar
necessário, encaminhar o mesmo a outro profissional.

Artigo 13 – O fisioterapeuta deve zelar para que o prontuário do


cliente/paciente/usuário permaneça fora do alcance de estranhos à
equipe de saúde da instituição, salvo quando outra conduta seja
expressamente recomendada pela direção da instituição e que tenha
amparo legal.
Código de ética da profissão
Artigo 14 – Constituem-se deveres fundamentais dos fisioterapeutas
relacionados à assistência ao cliente/paciente/usuário:
I – respeitar a vida humana desde a concepção até a morte, jamais
cooperando em ato em que voluntariamente se atente contra ela, ou
que coloque em risco a integridade física, psíquica, moral, cultural e
social do ser humano;
II – prestar assistência ao ser humano, respeitados a sua dignidade e
os direitos humanos de modo a que a prioridade no atendimento
obedeça a razões de urgência, independente de qualquer
consideração relativa à raça, etnia, nacionalidade, credo sóciopolítico,
gênero, religião, cultura, condições sócios-econômicas, orientação
sexual e qualquer outra forma de preconceito, sempre em defesa da
vida;
III – respeitar o natural pudor e a intimidade do
cliente/paciente/usuário;
Código de ética da profissão
Artigo 14 – Constituem-se deveres fundamentais dos fisioterapeutas
relacionados à assistência ao cliente/paciente/usuário:
IV – respeitar o princípio bioético de autonomia, beneficência e não
maleficência do cliente/paciente/usuário de decidir sobre a sua
pessoa e seu bem estar;

V – informar ao cliente/paciente/usuário quanto à consulta


fisioterapêutica, diagnóstico e prognóstico fisioterapêuticos,
objetivos do tratamento, condutas e procedimentos a serem
adotados, esclarecendo-o ou o seu responsável legal.

VI – prestar assistência fisioterapêutica respeitando os princípios da


bioética.
Código de ética da profissão
Capítulo III – Do Relacionamento Com o
Cliente/Paciente/Usuário

Artigo 15 – É proibido ao fisioterapeuta:


I – abandonar o cliente/paciente/usuário em meio a
tratamento, sem a garantia de continuidade de
assistência, salvo por motivo relevante;
II – dar consulta ou prescrever tratamento fisioterapêutico
de forma não presencial, salvo em casos regulamentados
pelo COFFITO;
III – divulgar e prometer terapia infalível, secreta ou
descoberta cuja eficácia não seja comprovada;
IV – prescrever tratamento fisioterapêutico sem realização
de consulta, exceto em caso de indubitável urgência;
Código de ética da profissão
Capítulo III – Do Relacionamento Com o Cliente/Paciente/Usuário
Artigo 15 – É proibido ao fisioterapeuta:
V – inserir em anúncio ou divulgação profissional, bem como expor em
seu local de atendimento/trabalho, nome, iniciais de nomes, endereço,
fotografia, inclusive aquelas que comparam quadros anteriores e
posteriores ao tratamento realizado, ou qualquer outra referência que
possibilite a identificação de cliente/paciente/usuário, salvo com a
autorização formal prévia do cliente/paciente/usuário ou do
responsável legal.

Parágrafo único. Havendo autorização formal, a divulgação de imagens, textos e áudios


de cliente/paciente/usuário poderá ser reproduzida, em quaisquer meios de
comunicação, inclusive para finalidade comercial, vedada, ainda assim, qualquer forma
de identificação, exceto se expressamente autorizada pelo cliente/paciente/usuário,
observando-se, em qualquer hipótese, a dignidade da profissão e do paciente, além da
autenticidade da imagem."
Código de ética da profissão
Capítulo IV – Do Relacionamento Com a Equipe
Artigo 16 – O fisioterapeuta, enquanto participante de equipes
multiprofissionais e interdisciplinares [...] devendo envidar todos os
esforços para o desenvolvimento de um trabalho harmônico na
equipe.
Artigo 18 – A responsabilidade do fisioterapeuta por erro cometido
em sua atuação profissional, não é diminuída, mesmo quando
cometido o erro na coletividade de uma instituição ou de uma
equipe, e será apurada na medida de sua culpabilidade.
Artigo 21 – O fisioterapeuta deve tratar os colegas, membros e não
membros da equipe de saúde e outros profissionais, com respeito e
urbanidade, sejam verbalmente, por escrito ou por via eletrônica, não
prescindindo de igual tratamento de suas prerrogativas.
Código de ética da profissão
Capítulo IV – Do Relacionamento Com a Equipe

Artigo 22 – O fisioterapeuta solicitado para cooperar em diagnóstico


ou orientar em tratamento considera o cliente/paciente/usuário
como permanecendo sob os cuidados do solicitante.
Artigo 23 – O fisioterapeuta que solicita para cliente/paciente/usuário
sob sua assistência os serviços especializados de colega, não deve
indicar a este conduta profissional.
Artigo 24 – O fisioterapeuta que recebe o cliente/paciente/usuário
confiado por colega, em razão de impedimento eventual deste, deve
reencaminhar o cliente/paciente/usuário ao colega uma vez cessado
o impedimento.
Código de ética da profissão
Artigo 25 – É proibido ao fisioterapeuta:
I – concorrer a qualquer título, para que outrem pratique crime,
contravenção penal ou ato que infrinja postulado ético profissional;
II – pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, bem como
praticar ato que importe em concorrência desleal ou acarrete danos ao
desempenho profissional de colega, ou aos legítimos interesses da
profissão;
III – utilizar de sua posição hierárquica para induzir ou persuadir seus
colegas subordinados a executar condutas ou atos que firam princípios
éticos ou sua autonomia profissional.
IV – utilizar de sua posição hierárquica para impedir, prejudicar ou
dificultar que seus subordinados realizem seus trabalhos ou atuem
dentro dos princípios éticos;
V – concorrer, de qualquer modo para que outrem exerça ilegalmente
atividade própria do fisioterapeuta;
Código de ética da profissão
Artigo 25 – É proibido ao fisioterapeuta:
VI – permitir, mesmo a título gratuito, que seu nome conste do quadro de pessoal
do serviço ou setor [...], sem nele exercer as atividades de fisioterapeuta;
VII – permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional,
bem como assinar trabalho que não executou, ou do qual não tenha participado;
VIII – angariar ou captar serviço ou cliente/paciente/usuário, com ou sem a
intervenção de terceiro, utilizando recurso incompatível com a dignidade da
profissão ou que implique em concorrência desleal;
IX – desviar de forma antiética, para outro serviço, cliente/paciente/usuário que
esteja em atendimento fisioterapêutico em instituição;
X – desviar de forma antiética para si ou para outrem, cliente/paciente/usuário
de colega;
XI – atender a cliente/paciente/usuário que saiba estar em tratamento com
colega, ressalvadas as seguintes hipóteses:
a) a pedido do colega;
b) em caso de indubitável urgência; e
c) quando procurado espontaneamente pelo cliente/paciente/usuário;
Código de ética da profissão
Capítulo V – Das Responsabilidades No Exercício Da
Fisioterapia
• Artigo 26 – O fisioterapeuta deve atuar em
consonância à política nacional de saúde, promovendo
os preceitos da saúde coletiva no desempenho das suas
funções, cargos e cidadania, independentemente de
exercer a profissão no setor público ou privado.
• Artigo 27 – O fisioterapeuta deve empenhar-se na
melhoria das condições da assistência fisioterapêutica
e nos padrões de qualidade dos serviços de
Fisioterapia, no que concerne às políticas públicas, à
educação sanitária e às respectivas legislações.
Código de ética da profissão
Artigo 30 – É proibido ao fisioterapeuta:
I – promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa que não
esteja de acordo com as normas reguladoras da ética em pesquisa.
II – divulgar e declarar possuir títulos acadêmicos que não possa
comprovar ou de especialista profissional que não atenda às
regulamentações [..]
III – utilizar para fins de identificação profissional titulações outras que
não sejam aquelas reconhecidas pelo COFFITO, salvo titulação
acadêmica strictu sensu, ou omitir sua titulação profissional sempre
que se anunciar em eventos científicos, anúncio profissional e outros;
IV – substituir a titulação de fisioterapeuta por expressões genéricas,
tais como: terapeuta corporal, terapeuta de mão, terapeuta funcional,
terapeuta morfoanalista, terapeuta holístico, repegista, quiropraxista,
osteopata, pilatista, bobatiano, esteticista, entre outros;
V – [...] receber, de pessoa física ou jurídica, comissão, remuneração,
benefício ou vantagem por encaminhamento de
cliente/paciente/usuário ou que não corresponda a serviço
efetivamente prestado;
Código de ética da profissão
Artigo 30 – É proibido ao fisioterapeuta:
VI ...
VII ...
VIII – trabalhar ou ser colaborador de entidade na qual sejam
desrespeitados princípios éticos, bioéticos e a autonomia profissional,
bem como condições de adequada assistência ao
cliente/paciente/usuário;
IX – promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa em que
direito inalienável do ser humano seja violado, ou acarrete risco à vida
ou de dano a sua saúde, respeitando as normas éticas, bioéticas e legais
em vigor.
X – utilizar equipamentos terapêuticos que não sejam reconhecidos pelo
COFFITO de acordo com resolução específica.
XI – usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar
fatos verificados em serviço privado.
XII – sob qualquer forma, a transmissão de conhecimento, ensinar
procedimentos próprios da Fisioterapia visando à formação profissional
de outrem, que não seja, acadêmico ou profissional de Fisioterapia.
Código de ética da profissão
Capítulo VI – Do Sigilo Profissional
Artigo 32 – É proibido ao fisioterapeuta:
I – revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha
conhecimento em razão do exercício de sua profissão;
II – negligenciar na orientação de seus colaboradores, quanto
ao sigilo profissional;
III – fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir
cliente/paciente/usuário, sua imagem ou áudio em anúncios
profissionais ou na divulgação de assuntos fisioterapêuticos em
qualquer meio de comunicação, salvo quando autorizado
expressamente pelo cliente/paciente/usuário ou seu responsável
legal, observando a dignidade da profissão e do paciente."
Código de ética da profissão
Capítulo VIII – Dos Honorários
Artigo 36
Artigo 37 – O fisioterapeuta, na fixação de seus honorários,
deve considerar como parâmetro básico o Referencial Nacional
de Procedimentos Fisioterapêuticos.
Artigo 38 – O fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários
por assistência prestada a:
I – ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva
sob sua dependência econômica;
II – colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica
deste, ressalvado o recebimento do valor do material
porventura despendido na prestação da assistência;
III – pessoa reconhecidamente hipossuficiente de recursos
econômicos.
Código de ética da profissão

• Artigo 39 – É proibido ao fisioterapeuta


prestar assistência profissional gratuita ou a
preço ínfimo, ressalvado o disposto no artigo
38, entendendo-se por preço ínfimo, valor
inferior ao Referencial Nacional de
Procedimentos Fisioterapêuticos.
Código de ética da profissão
Artigo 40 – É proibido ao fisioterapeuta:
I – afixar valor de honorários fora do local da assistência
fisioterapêutica, ou promover sua divulgação de forma
incompatível com a dignidade da profissão ou que
implique em concorrência desleal.
II – cobrar honorários de cliente/paciente/usuário em
instituição que se destina à prestação de serviços
públicos, ou receber remuneração de
cliente/paciente/usuário como complemento de salários
ou de honorários;
III – obter vantagem pelo encaminhamento de
procedimentos, pela comercialização de órteses ou
produtos de qualquer natureza, cuja compra decorra da
influência direta em virtude de sua atividade profissional.
Código de ética da profissão
Capítulo IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação
• Artigo 41 – No exercício da docência, preceptoria, pesquisa, produção
científica e em eventos de natureza acadêmica, o fisioterapeuta deverá
nortear sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos princípios
deontológicos, éticos e bioéticos da profissão e da vida humana,
observando:
I – que a crítica a teorias, métodos ou técnicas seja de forma impessoal, não
visando ao autor, mas ao tema e ao seu conteúdo;
II – que seja obtida previamente autorização por escrito de
cliente/paciente/usuário ou de seu representante legal, por meio de
assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido para uso de
dados, ou no termo próprio de liberação para uso de imagem.
III – que é responsável por intervenções e trabalhos acadêmicos executados
por alunos sob sua supervisão;
IV – que é responsável por ações realizadas por residentes sob sua
preceptoria;
Código de ética da profissão
Capítulo IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação
• Artigo 41 – No exercício da docência, preceptoria, pesquisa, produção
científica e em eventos de natureza acadêmica, o fisioterapeuta deverá
nortear sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos princípios
deontológicos, éticos e bioéticos da profissão e da vida humana,
observando:
V – que não deve apropriar-se de material didático de outrem, ocultando sua
autoria, sem as devidas anuência e autorização formal;
VI – que deve primar pelo respeito à legislação atinente aos estágios,
denunciando ao Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional
qualquer fato que caracterize o exercício ilegal da profissão pelo acadêmico ou
sujeição do acadêmico a situações que não garantam a qualificação técnico-
científica do mesmo;
VII – o cuidado em não instigar ou induzir alunos sob sua supervisão contra
órgãos ou entidades de classe, estimulando a livre construção do pensamento
crítico;
VIII – a proibição, sob qualquer forma de transmissão de conhecimento, do
ensino de procedimentos próprios da Fisioterapia visando a formação
profissional de outrem, exceto acadêmicos e profissionais de Fisioterapia;
Código de ética da profissão
Capítulo IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação
Artigo 42 – Na pesquisa, cabe ao profissional cumprir as normas
dos órgãos competentes e a legislação específica, considerando a
segurança da pessoa, da família ou coletividade e do meio
ambiente acima do interesse da ciência. O fisioterapeuta deve
obter por escrito o consentimento livre e esclarecido dos
participantes ou responsáveis legais, informando sobre a
natureza, riscos e benefícios da pesquisa, disponibilizando,
posteriormente, a critério do autor, os resultados à comunidade
científica e à sociedade.

Artigo 43 – É vedado ao fisioterapeuta exercer a atividade de


docência e pesquisa sem que esteja devidamente registrado no
CREFITO de sua circunscrição, sempre que estas atividades
envolverem assistência ao cliente/paciente/usuário ou prática
profissional.
Código de ética da profissão
• Artigo 45 – Na publicação e divulgação de trabalhos
científicos o fisioterapeuta deverá garantir a veracidade dos
dados e informações, em benefício da ciência.

§ Único: O fisioterapeuta deve garantir que as informações


publicadas em seus trabalhos científicos não identifiquem os
sujeitos da pesquisa.
• Art. 46 - Ao promover publicamente os seus serviços, em
qualquer meio de comunicação, o fisioterapeuta deve
fazê-lo com exatidão e dignidade, vedada a promessa de
resultado infalível, observando os preceitos deste
Código, bem como as normas do Conselho Federal de
Fisioterapia e TO.
Código de ética da profissão
Capítulo X – Da Divulgação Profissional
Artigo 47 – A utilização da Internet para fins profissionais deve seguir os preceitos deste
Código e demais normatizações pertinentes.
Artigo 48 – Nos anúncios, placas e impressos, bem como divulgação em meio eletrônico,
devem constar o nome do profissional, da profissão e o número de inscrição no Conselho
Regional, podendo ainda consignar:
I – os títulos de especialidade profissional que possua e que sejam reconhecidas pelo
COFFITO para os quais o fisioterapeuta esteja habilitado;
II – título de formação acadêmica strictu sensu.
III – o endereço, telefone, endereço eletrônico, horário de trabalho, convênios e
credenciamentos;
IV – instalações, equipamentos e métodos de tratamento, respeitando legislação vigente e
resolução específica;
V – logomarca, logotipo ou heráldicos determinados pelo COFFITO;
VI – logomarca, logotipo ou símbolos de entidades, empresas, sociedades, associações ou
federações às quais o fisioterapeuta esteja legalmente vinculado;
VII – logomarca ou logotipo próprio condizentes com a dignidade profissional.
Dúvidas frequentes
Pode utilizar câmeras no recinto de atendimento?
Não, a não ser que seja autorizado pelo paciente, o representante legal ou o
responsável.
Resolução COFFITO nº 424/2013 (Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia)
Código Civil Brasileiro (Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002)- Art. 20
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 - Art. 5º, Inc. X.

O Fisioterapeuta pode solicitar o auxílio de outro


profissional através de encaminhamento de pacientes?
Sim, mas deve observar o que segue na
Resolução COFFITO nº 424/2013, Capítulo IV (Código de Ética e Deontologia da
Fisioterapia)
Dúvidas frequentes

Atuar com Voluntariado

O profissional Fisioterapeuta na condição de voluntário não poderá receber


remuneração da Instituição. Cabendo ressaltar que, caso a Instituição tenha
profissional Fisioterapeuta remunerado esta não deverá ter outro profissional
Fisioterapeuta voluntário.
Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998
Dúvidas frequentes

Executar ginástica laboral?


O emprego da Ginástica Laboral é atividade do exercício profissional do
Fisioterapeuta.
Resolução COFFITO nº 385/2011

É obrigatório o registro em prontuário fisioterapêutico?


É obrigatório o registro em prontuário das atividades assistenciais
prestadas pelo fisioterapeuta aos seus clientes/pacientes.
Resolução COFFITO nº 414/2012 - Prontuário Fisioterapêutico
Além disso, o período de guarda do prontuário do cliente/paciente deve ser de no
mínimo cinco anos a contar do último registro.
Quando a assistência fisioterapêutica for prestada no âmbito domiciliar o
prontuário deverá ser guardado no próprio domicílio.
Dúvidas frequentes

Estágios não obrigatórios são permitidos?

Somente pode ser cumprido o estágio curricular não obrigatório quando


da realização de um termo de compromisso e que seja destinado a
alunos que estejam cursando no mínimo o penúltimo ano do curso.
Resolução COFFITO n° 432/2013
Dúvidas frequentes
Intubação e extubação (decanulação) ?
O procedimento de intubação endotraqueal é vedado ao Fisioterapeuta
em razão de inexistência de regulação pelo COFFITO. O procedimento de
extubação (decanulação) é um ato fisioterapêutico, conforme o que
determina a Resolução COFFITO nº 402/2011 no Art. 3º.
Dúvidas frequentes
Atendimento gratuito ou a preço ínfimo?

Resolução COFFITO nº 424/2013 – Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia


Artigo 38 - O fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários por assistência prestada a:
I - ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob sua dependência
econômica;
II - colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o
recebimento do valor do material porventura despendido na prestação da assistência;
III - pessoa reconhecidamente hipossuficiente de recursos econômicos.
Artigo 39 - É proibido ao fisioterapeuta prestar assistência profissional gratuita ou a preço
ínfimo, ressalvado o disposto no artigo 38, entendendo-se por preço ínfimo, valor inferior
ao Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos.
Dúvidas frequentes
O Fisioterapeuta pode prescrever medicamentos?
Sim. Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos/fitofármacos,
medicamentos antroposóficos, medicamentos homeopáticos,
medicamentos ortomoleculares, florais, medicamentos de livre
venda para fonoforese e iontoforese, fotossensibilizadores para
terapia fotodinâmica nos distúrbios cinético-funcionais
Resolução COFFITO nº 380/210
Acórdão COFFITO nº 611/2017

Empregar métodos e técnicas fisioterapêuticas


sem especialização (lato sensu)
O profissional devidamente diplomado e registrado tem autonomia para
executar métodos e técnicas fisioterápicas, sendo responsável civil e
criminalmente por todos os seus atos. Se a referida técnica faz parte do rol
de procedimentos do fisioterapeuta, ou seja, ainda que o profissional não
tenha curso específico, quando devidamente regulamentado ele é apto a
desenvolver essa atividade, com sua respectiva responsabilidade.
Dúvidas frequentes
• Posso trabalhar em duas regiões? Preciso ter
registro nas duas?
Sim, é permitido ao profissional fisioterapeuta ou terapeuta
ocupacional trabalhar em mais de uma região, no entanto, deverá
solicitar a inscrição secundária e lhe serão cobradas duas anuidades. O
art. 13 da Resolução nº 8 do COFFITO trata sobre o assunto.

• Não tenho clínica, mas sim consultório. Devo


registrá-lo no CREFITO?
SIM. A obrigatoriedade da inscrição do consultório encontra-se na Resolução
COOFITO-8, art. 105. Os proprietários de consultório receberão do CREFITO
um Certificado de Registro que deve estar afixado em local visível, às vistas da
fiscalização. (Resolução COFFITO 8/78, art. 105 e 110).
Dúvidas frequentes
• O fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional pode fazer
propaganda ou afixar publicamente suas tabelas de
honorários?
NÃO. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional estão proibidos de afixar tabelas de
honorários fora do recinto de seu consultório ou clínica (podendo a feitura, caracterizar
formação criminosa de cartel), ou de promover a sua divulgação de forma que implique
em concorrência desleal.

• Vou me estabelecer em um local para realizar atendimento


exclusivo em Pilates. Necessito realizar algum registro junto ao
CREFITO?
Sim. Como Pilates é considerado uma técnica ou método cinesioterapêutico, mesmo
sendo um local de atendimento exclusivo, como o “estúdio”, o profissional deverá
realizar junto ao CREFITO registro de consultório ou empresa. Tendo em vista que o
Pilates não é uma “profissão”, o profissional que desejar trabalhar com tal “recurso”
deverá estar registrado no seu próprio conselho profissional.
O COFFITO, em atenção às
recomendações da Organização
Mundial de Saúde (OMS), e
visando levar atendimento de
Fisioterapia e Terapia
Ocupacional à população e, ao
mesmo tempo, assegurar o bem-
estar do profissional, autorizou,
por meio da Resolução
nº 516, publicada no Diário
Oficial da União no dia 23 de
março, os serviços de
Teleconsulta, Teleconsultoria e
Telemonitoramento.
Artigo 2º A permissão para atendimento não presencial se dará apenas nas
modalidades, teleconsulta, teleconsultoria e telemonitoramento.
§ 1º A Teleconsulta consiste na consulta clínica registrada e realizada pelo
Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional à distância.
§ 2º O Telemonitoramento consiste no acompanhamento à distância, de paciente
atendido previamente de forma presencial, por meio de aparelhos tecnológicos. Nesta
modalidade o Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional pode utilizar métodos
síncronos e assíncronos, como também deve decidir sobre a necessidade de encontros
presenciais para a reavaliação, sempre que necessário, podendo o mesmo também ser
feito, de comum acordo, por outro Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional local.
§ 3º A Teleconsultaria consiste na comunicação registrada e realizada entre
profissionais, gestores e outros interessados da área de saúde, fundamentada em
evidências clínico-científicas e em protocolos disponibilizados pelo Ministério da
Saúde e pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, com o fim de esclarecer
dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo
de trabalho.
§ 4º O Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional tem autonomia e independência
para determinar quais pacientes ou casos podem ser atendidos ou acompanhados a
distância, tal decisão deve basear-se em evidências científicas no benefício e na
segurança de seus pacientes.
Artigo 3º A prestação dos serviços na forma do art. 2º desta Resolução poderá ser de
forma síncrona (qualquer forma de comunicação a distância realizada em tempo real)
ou assíncrona (qualquer forma de comunicação a distância não realizada em tempo
real);
Artigo 5º Os serviços prestados à distância em Fisioterapia e Terapia Ocupacional
deverão respeitar a infraestrutura tecnológica física, recursos humanos e materiais
adequados, assim como obedecer às normas técnicas de guarda, manuseio e
transmissão de dados, garantindo confidencialidade, privacidade e sigilo profissional
semelhantes ao atendimento presencial.
Parágrafo único. O profissional fica autorizado a realizar prestar serviços de forma
gratuita, sem a cobrança de honorários, cabendo a decisão quanto a graciosidade do
atendimento a cada profissional.
Artigo 8º A presente Resolução poderá ser alterada a qualquer momento, podendo ser
editados novos atos normativos para regulação da matéria aqui prevista.
https://www.coffito.gov.br/nsite/

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