5 - DOC EB 6 - Relatório Semanal - Básico 02-04-24

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FACULDADE ANHANGUERA DE INDAIATUBA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS


CURSO DE PSICOLOGIA

RELATÓRIO SEMANAL

1. IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: Estágio Básico II - Planejamento de Ações e Projetos de Intervenção
Contextualizada
Data/Semana: 02/04/2024 - Semana 5 Entrega: 09/04/2024
Estagiário: Andréa de S. Martines RA: 395880511833
Instituição Concedente: Prefeitura Municipal de Indaiatuba - CAPS 2
Supervisor de campo: Luana Cezar Machado

2. TAREFAS DESENVOLVIDAS:
Visita ao campo de estágio, realizado no CAPS 2, com objetivo de vivenciar na
prática a teoria aprendida em sala de aula e com olhar para uma possível
intervenção através de oficinas.

3. ANÁLISE DAS TAREFAS DESENVOLVIDAS


Iniciei o estágio da semana, participando da reunião de equipe. Durante a reunião
foi abordado a necessidade de visitas residenciais para acompanhar pacientes com
saúde mental comprometida e que necessitam de acompanhamento médico com
medicamento e que não comparecem no CAPS ou porque dependem de alguém
para traze-los ou não comparecem nos agendamentos, a coordenadora relatou a
necessidade de organizar equipes, duplas ou trios para as visitas, entre outros
assuntos de organização interna. Após participei da terapia de grupo.
Compareceram a terapia 3 pacientes, sendo que a paciente R. foi sua primeira
participação na terapia grupo. A paciente L. iniciou com a fala para o grupo, seu
humor estava leve em relação à semana anterior, ressaltando seu humor/emoção
com sorrisos. L. fez questão de relatar que estava feliz em virtude do nascimento
da sobrinha neta, muito sorridente explanou que a bebe é linda, usando colocações
como: minha sobrinha é linda, bem branquinha e olhos azuis. Relatou o fato de
que ela pensou que ficaria muito incomodada com o fato do pai estar em casa se
convalescendo de uma cirurgia, porém não estava, mas que o dialogo deles era
somente o necessário, e que essa semana não queria pensar em nada além do
nascimento da sobrinha. A paciente D. iniciou sua explanação dizendo que foi a
sessão porque a comida do gato havia acabado, e como precisava sair de casa
para comprar também foi a terapia. Discorreu sua fala, expondo seus sentimentos
em relação a sua postura frente a necessidade de reagir para possíveis mudanças
em sua vida. Discorreu de ela sabe que precisa conversar com o pai para discutir
a relação e colocar um ponto final se necessário, relatou que não esta satisfeita
com o trabalho, porém tem dúvidas sobre o que realmente quer, se procura algo
diferente ou não, explanou que por outro lado, a profissão que exerce é algo que
vem de família e que embora não esteja satisfeita sabe que dificilmente ficará
desempregada. Discorreu o fato de voltar aos estudos, mas tinha dúvidas sobre o
que estudar e que talvez continuasse a aprender mandarim. Quando L. fez
inferência sobre o porquê gostava de mandarim a mesma ressaltou que gostava de
assistir filmes e séries e que a divertia. D. discorreu que na pascoa sua irmã com
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os sobrinhos a visitou, mas que socializou com os sobrinhos, sem se importar
muito com a presença dos demais adultos em sua casa. Esclareceu que no
passado ela e essa irmã eram muito ligadas uma a outra e que cuidou do sobrinho
desde seu nascimento para a irmã trabalhar, porém a irmã mudou-se para longe e
que isso lhe causou dor, e que atualmente não se apega as pessoas para não
sofrer, mas ressalta que gostou quando sua irmã a abraçou. D. explanou também
sobre sonhos que teve com a irmã já falecida e que sentia saudades dela. A
expressão não verbal de D. foi de postura encurvada e braços cruzados, olhar
sempre para baixo.
Essa semana a paciente R. iniciou na terapia de grupo, sua expressão não verbal,
até o momento de falar, aparentou ansiedade com o balançar das pernas e o
movimentar de um objeto com as mãos. Segundo Dalgalarrondo, 2019, “...São
signos os gestos, as atitudes e os comportamentos não verbais...”, “A coleta de
sinais e sintomas requer habilidade sutil em formular as perguntas e “COMO” e
“QUANDO” faze-las, assim como o modo de interpretar as respostas e a
decorrente formulação de novas Perguntas”. R. iniciou seu relato, dizendo que já
fazia terapia individual há 2 anos e que era sua primeira vez no grupo. Ressaltou
que se expor frente a muitas pessoas a deixava desconfortável, que ela preferia
ficar quietinha, comentou ainda que não gosta fotos com o grupo da faculdade,
quando isso acontece a deixa angustiada, exceto com pessoas de convívio social
diário, ressaltou que quer muito melhorar. Nesse momento R. já não conseguiu
expressar com palavras e sim com choro leve e momentâneo. O psicólogo L.
aguardou até que R. se sentisse à vontade para prosseguir, portanto ao observar
que a mesma estava desconfortável encerrou a sessão.
Foi proposto ao grupo no início da terapia um café da manhã coletivo, e todos do
grupo concordaram em participar, R. ressaltou que é alérgica a lactose, mas que
traria algo que ela pudesse comer.
Resumindo, e em conformidade com o meu olhar de aprendiz, esta sessão de
terapia de grupo mostra uma mistura de progressos, desafios e a contínua
necessidade de ajustes frente o início de mais uma pessoas integrando ao grupo,
a importância da sensibilidade e do olhar sem julgamentos do terapeuta, observar,
responder e perguntar adequadamente frente às dinâmicas emocionais e
interacionais do grupo ao meu ver é crucial para facilitar um ambiente terapêutico
eficaz.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.

Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais,


recurso eletrônico/ Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019.

Indaiatuba 09 de abril de 2024.

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Andréa de S. Martines Prof. Esp. João Lucas Soares da Silva

R. Claudio Dal Canton, 89 – Cidade Nova II, Indaiatuba – SP. CEP: 13334-390 – Fone: (19) 3885-6757
RA: 395880511833 CRP 06/166686

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