Desenvolvimento
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1Revolução Francesa
A Revolução Francesa, um dos maiores acontecimentos da humanidade, foi um
processo revolucionário inspirado em ideais iluministas contra a monarquia absolutista.
No dia 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799 foi quando a monarquia
absolutista que tinha governado a nação durante séculos entrou em colapso durante
muito tempo, foi também alterado o quadro político e social da frança. Em causa
estavam o Antigo Regime (“Ancien Regime”, em francês) e a autoridade do Clero e da
Nobreza, foi influenciada pelos ideias do iluminismo e da Independência Americana
(1776).
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antagonismos entre os partidários e inimigos da revolução, que lutaram politicamente
ao longo dos próximos dois séculos.
Com a Revolução Francesa, terminaram em frança os previlégios da Nobreza e
do Cleo, um primeiro passo no sentido deo igualitarismo. No entanto, é importante
lembrar que a Revolução Francesa semeou novas ideologias na Europa, mas conduziu a
guerras e foi até certo ponto derrotada pela tentativa de retornar aos padroés políticos,
sociais e instituicionais do Antigo Regime através de um movimento denominado
Restauração, ou Contra-revolução. Foi durante este período que o rei francês Luis
XVIII outorgou aos seus súbitos uma Carta Constituicional.
Em meio a uma crise fiscal, o povo francês estava cada vez mais irritado com a
incompetência do rei Luís XVI e com a indiferença contínua e a decadência da
aristocracia do país. Esse ressentimento, aliado aos cada vez mais populares ideais
iluministas, alimentaram sentimentos radicais, com a convocação dos Estados Gerais
em maio.
O primeiro ano da revolução foi marcado pela proclamação, por membros do
Terceiro Estado, do Juramento do Jogo da Péla em junho, pela Tomada da Bastilha em
julho, pela aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão em agosto e
por uma épica marcha sobre Versalhes, que obrigou a corte real a voltar para Paris em
outubro. Os anos seguintes foram dominados por lutas entre várias assembleias liberais
e de direita feitas por apoiantes da monarquia no sentido de travar grandes reformas no
país.
2.2 Causas da Revolução Francesa
Em 1774 morreu o rei Luis XV, tendo o trono da França sido ocupado por Luis
XVI. Este era um homem obstinado, pouco esclarecido, indiferente a tudo o que não
fosse a sua própria pessoa. Em tudo o que se referia ao Estado, obedecia ao poderoso
ascendente que sobre ele exercia a sua bela esposa, a imperiosa e altiva Maria
Antonieta, irmã do imperador da Áutria, governante do Sacro império Romano-
Germânico
Este rei adquiria o hábito de dormitar nas reuniões do Conselho Real.
Queixava--se do cansaço que o invadia depois de um prolongado esforço intelectual.
Dedicava pouco tempo á política, mas tinha grande talento como caçador. As
cavalariças reai contavam com 1857 cavalos e 1400 palafreneiros. Nas províncias,
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como revserva, havia mais de 1200 cavalos. O rei tinha 217 fatos de montar para as
suas surtidas.
A Revolução Francesa foi resultado direto da crise que a França vivia no final
do século XVIII. A insatisfação popular (com a crise econômica e política que o país
vivia) aliou-se com os interesses da burguesia em implantar no país as ideias do
Iluminismo como forma de combater os privilégios da aristocracia francesa.
No final do século XVIII, a França era uma monarquia absolutista em que o rei
era Luís XVI. O poder de Luís XVI, como em todo regime absolutista, era pleno, e a
sociedade francesa era dividida em grupos sociais muito bem definidos. A composição
social da França era a seguinte:
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correspondiam a 80% da população francesa). Os camponeses viviam na pobreza ao
passo que a aristocracia francesa vivia uma vida de luxo. Para os burgueses, os
privilégios da aristocracia do país eram um entrave para o desenvolvimento de seus
negócios. A desigualdade social é a primeira causa da revolução.
Toda essa situação de desigualdade agravou-se com a crise social que existia na
França. A crise econômica francesa era motivada pelos elevados gastos do país (o
governo francês gastava 20% a mais do que arrecadava). Esses gastos foram agravados
pelo envolvimento do país em conflitos no exterior. A existência de privilégios de
classe no país também contribuía para a crise.
A crise econômica na França aumentava a pressão, principalmente, para as
classes de baixo, uma vez que o custo de vida aumentou, a oferta de empregos foi
reduzida, e os impostos cobrados pela nobreza aumentaram. Essa situação, em si, já era
o suficiente para levar os camponeses à fome, mas, em 1788 e 1789, o país ainda
enfrentou um inverno rigoroso, que prejudicou as colheitas e contribuiu para que o
alimento ficasse mais caro ainda.
Tentativas de reforma haviam sido propostas, mas não avançaram porque a
aristocracia francesa havia mostrado-se resistente às possibilidades de reformas que
viessem a retirar parte de seus privilégios. Assim, em 1789, a França vivia uma
situação complicada, pois a crise econômica era grave, e a pobreza e a fome levaram a
população a um estado de quase rebelião.
O resultado encontrado pela nobreza francesa foi convocar os Estados Gerais,
uma reunião criada na França feudal e que era convocada só em momentos de
emergência. Essa saída era agradável para a aristocracia francesa, pois, nos moldes
antigos do Estado Geral, Primeiro e Segundo Estados uniam-se contra o Terceiro
Estado.
O Terceiro Estado, porém, não estava disposto a manter-se nos Estados Gerais
dentro dos moldes em que ele funcionava em tempos passados. Com isso, foi proposto
pelos representantes desse Estado uma alteração no funcionamento dos Estados Gerais.
Em vez de o voto ser por Estado, foi proposto que ele fosse individual, isto é, todos os
membros dos Estados (incluindo os mais de 500 do Terceiro Estado) teriam direito ao
voto.
O rei francês não aceitou a proposta e, assim, o Terceiro Estado rompeu com os
Estados Gerais e fundou a Assembleia Nacional Constituinte, com o propósito de
redigir uma Constituição que proporia mudanças para a França, tornando-a uma
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monarquia constitucional. Quando Luís XVI tentou fechar a Constituinte à força, a
população parisiense rebelou-se em sua defesa.
No dia 12 de julho de 1789, a população francesa tomou as ruas de Paris. No
dia 13, foi criado uma Comuna para governar Paris e uma Guarda Nacional, espécie
de milícia popular. No dia 14, a população partiu para tomar armas e pólvora do
governo e, com isso, atacou a Bastilha, antiga fortaleza convertida em prisão que era
usada para aprisionar opositores dos reis franceses.
No dia 14 de julho, então, houve a Queda da Bastilha, em que a população
francesa invadiu e tomou o controle da prisão que era o símbolo da opressão
absolutista. Depois disso, a revolução espalhou-se pelo país, alcançando novas cidades
e chegando ao campo.
2.4 Iluminismo
A Revolução Francesa inspirou-se nos ideais iluministas, que defendiam que a
autoridade deveria basear-se na razão.Os iluministas defendiam ideais
como liberdade e constitucionalismo, eram fortes defensores da separação entre
Igreja e Estado e, além disso, eram opositores da monarquia absolutista e defensores
do método científico. As revoluções burguesas do século XVIII americana e francesa
tiraram dos ideais iluministas a sua base ideológica.
2.5 Etapas da Revolução Francesa
Depois da Queda da Bastilha, o processo de revolução espalhou-se pela França
e estendeu-se pelos dez anos seguintes, sendo somente encerrado quando Napoleão
Bonaparte assumiu o poder do país por meio do Golpe de 18 de Brumário. A
Revolução Francesa pode ser dividida dentro do período das instituições políticas que
atuaram no país:
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que se passava na vizinha Inglaterra e do que tinha sido assegurado pelos Norte-
Americanos na sua constituição. No dia 5 de Maio de 1789, o rei mandou abrir a sessão
inaugural dos Estados Gerais e, no seu discurso, advertiu os deputados que não
deveriam tratar de política, ou seja, da limitação do poder real, mas apenas da
reorganização financeira do reino e do sistema tributário.
Esse foi o período do Grande Medo, que ocorreu entre julho e agosto de 1789,
e durante o qual camponeses começaram a atacar aristocratas e suas propriedades.
Assim, residências da nobreza foram invadidas, saqueadas e destruídas, cartórios foram
atacados para que os títulos de propriedade fossem destruídos etc. Os camponeses
exigiam o fim de alguns impostos e maior acesso aos alimentos.
A burguesia francesa, temendo esse ímpeto popular, resolveu tomar decisões
que aceleraram as transformações na França e que tinham como objetivo principal
controlar o povo. Assim, no dia 4 de agosto de 1789, foi decretada a abolição dos
direitos feudais que existiam na França. No mesmo mês, foi convocada a redação da
Constituição e foi anunciada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
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Convenção foram a Proclamação da República e a promulgação de uma nova
Constituição (21 de Setembro de 1792). Eleita sem a divisão dos eleitores em passivos
e ativos, acabou por permitir a derrota da alta burguesia monárquica. A Convenção
contava com o predomínio dos representantes da burguesia.
Esse debate dividiu a Convenção com os girondinos defendendo que o rei fosse
exilado enquanto os jacobinos defendiam que o rei fosse executado. O destino do rei e
de sua esposa foi decidido quando foram encontrados documentos que atestavam o
envolvimento de Luís XVI com o rei austríaco. Resultado: Luís XVI e Maria Antonieta
foram acusados de traição e guilhotinados em 1793.
Com o endurecimento da guerra, a França ficou sob o controle dos jacobinos,
que contavam com o apoio popular. Os jacobinos criaram o Comitê de Salvação
Pública, instituição em que eles tomavam as decisões mais importantes da França.
Iniciou-se uma intensa perseguição a todos aqueles que, aos olhos jacobinos,
representavam uma ameaça à revolução. O regicídio foi uma dessas execuções voltadas
para os que conspiravam contra a revolução.
Os jacobinos conseguiram colocar as massas populares sob seu controle, mas a
situação da guerra agravou-se com a execução de Luís XVI. As nações absolutistas
europeias ficaram indignadas com a execução do rei e reagiram formando uma coalizão
para derrubar a revolução na França. Esse grande exército contrarrevolucionário era
financiado pela Inglaterra.
O período em que os jacobinos, sob a liderança de Maximilien Robespierre,
estiveram à frente da revolução ficou conhecido como Terror. O nome faz menção à
perseguição dos opositores por meio da Lei dos Suspeitos, que julgava e condenava
aqueles considerados traidores com morte na guilhotina. Estima-se que cerca de 17 mil
pessoas tenham sido mortas nesse período em cerca de 14 meses.
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Maximilien Robespierre foi o líder dos jacobinos durante a fase da revolução conhecida como
Terror.
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população estava insatisfeita, a economia estava ruim, e a guerra continuava a ameaçar
o país, então a ditadura foi vista como solução.
A imagem de uma figura forte e autoritária surgiu como possibilidade de
resolução dos problemas franceses e disso nasceu o apoio a Napoleão Bonaparte,
general do exército francês que liderava as tropas francesas contra as coalizões
internacionais. Com isso, Napoleão organizou um golpe e tomou o poder em um evento
conhecido como Golpe do 18 de Brumário, que aconteceu em 1799.
2.6 Consequências da Revolução Francesa
A Revolução Francesa estendeu-se por dez anos e, nesse período, uma série de
transformações aconteceu naquele país. As transformações trazidas pela Revolução
Francesa, porém, não se mantiveram apenas na França e espalharam-se pelo mundo.
Elas foram:
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Robespierre foi um dos líderes do jacobinismo francês
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do poder para atingir os objetivos, foi também utilizado para caracterizar o
jacobinismo.
Dentro dos processos revolucionários, o jacobinismo constituiria um salto de
qualidade para alcançar os objetivos, uma prática de radicalização e utilização de todos
os meios disponíveis para isso. Nesse sentido que pode ser entendida a assimilação
entre o jacobinismo com as ditaduras revolucionárias, bem como com os processos de
centralização política nos aparelhos de Estado decorrente delas.
Mas a principal aproximação feita entre o jacobinismo e outros processos
revolucionários, que não o francês, de 1789-1799, ocorreu com a Revolução Russa. A
ação dos bolcheviques na tomada do poder e na constituição da ditadura do
proletariado, em 1917, é geralmente apontada como uma ação extremada e radical de
tomada do poder semelhante à realizada pelos jacobinos.
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3. CONCLUSÃO
Levando-se em consideração que essa revolução foi um marco na história da
humanidade, porque mudou completamente a estrutura social e política da França.
Acabou com a monarquia francesa, o feudalismo, e tomou o poder político da igreja
católica. Trouxe novas idéias para a Europa, incluindo liberdade e liberdade para os
cidadãos, bem como a abolição da escravidão e os direitos das mulheres.
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AGRADECIMENTO
Em primeiro lugar, а Deus, que fez com que o nosso objetivos fossem
alcançados, durante todos os nossos anos de estudos, aos colegas, que sempre estiveram
ao meu lado, pela amizade incondicional e pelo apoio demonstrado ao longo de todo o
período de tempo em que nos dedicamos a este trabalho. A professora, pelas correções
e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho do nosso
processo de formação profissional ao longo do curso.
A todos aqueles que contribuíram, de alguma forma, para a realização deste
trabalho.
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