Carnívora Dieta

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E-BOOK

DIETA
CARNIVORA
Entenda completamente por que a dieta
carnívora é o tipo de alimentação ideal para
o ser humano

ANTONIO KRAYCHETE
INDEX
Introdução ..................................................................................... Página 3

Parte 1: Evolução ......................................................................... Página 4

Parte 2: Carne, o Super Alimento ......................................... Página 9

Parte 3: Plantas Estão Tentando te Matar! ........... Página 12

Parte 4: Cetose .......................................................... Página 15

Parte 5: Iniciando a Dieta Carnívora! ..................... Página 17

Parte 6: A Dieta Carnívora Como Remédio .......... Página 22

Parte 7: Figuras na Dieta Carnívora ....................... Página 25

Parte 8: Perguntas Frequentes .............................. Página 28


INTRODUÇÃO
Bem-vindo(a) ao mundo da dieta carnívora, um caminho
alimentar que tem despertado crescente interesse e debate em
todo o mundo. Este estilo de alimentação promete não apenas
simplificar suas escolhas nutricionais, mas potencialmente
desbloquear o super-humano dentro de você. Antes de
prosseguirmos, é essencial esclarecer que as informações
contidas neste ebook não constituem conselho médico. Não sou
médico e, como tal, este conteúdo não deve substituir a
orientação profissional de saúde.

No entanto, este ebook foi meticulosamente preparado com


base em relatórios e análises feitas por renomados médicos
americanos que são adeptos e estudiosos da dieta carnívora,
como Dr. Sean Baker, Dr. Georgia Ede, Dr. Sally Norton, Dr.
Anthony Chaffee, Dr. Ken Berry, Dr Paul Mason, entre outros. O
conteúdo apresentado aqui reflete uma compilação detalhada e
bem estudada de seus conhecimentos e experiências com esta
abordagem dietética.

Ao longo das próximas páginas, você encontrará informações


detalhadas sobre a dieta carnívora, uma abordagem alimentar
que despertou meu interesse devido aos seus potenciais
benefícios para a saúde. Neste e-book, exploramos desde as
bases evolutivas da alimentação humana até os passos práticos
para iniciar e manter uma dieta baseada em carne. Através de
evidências antropológicas, análises nutricionais e relatos de
experiências pessoais, busquei oferecer uma visão completa e
equilibrada deste estilo alimentar, abordando tanto seus
fundamentos científicos quanto suas aplicações práticas no dia a
dia.
PARTE 1:
EVOLUÇÃO
Imagine um passado distante, um tempo em que nossos
ancestrais percorriam vastas terras selvagens, guiados pela
necessidade de sobrevivência e nutrição. Em um mundo sem
supermercados, sem alimentos processados ou dietas modernas,
a carne não era apenas um item no menu — ela era vital para sua
sobrevivência. Esse cenário ancestral não é apenas um relato
histórico; ele é o fundamento da dieta carnívora, uma prática
alimentar que ressoa profundamente com nossa biologia
evolutiva.

Evidências Antropológicas
A análise de ferramentas primitivas e registros fósseis indica que
nossos ancestrais eram consumidores proficientes de carne.
Estudos com isótopos estáveis e sítios arqueológicos ao redor do
mundo mostram evidências de caça e consumo de grandes
animais, um indicativo de que a carne era uma componente
central na dieta humana pré-agrícola.

Isótopos Estáveis
Os estudos de isótopos estáveis, especialmente de carbono (C)
e nitrogênio (N), feitos com fósseis, fornecem informações sobre
os tipos de alimentos consumidos pelos nossos ancestrais.

Vamos dar um exemplo: uma sardinha é comida por um salmão.


Então, analisando os isótopos estáveis nos fósseis do salmão,
conseguiríamos ver que esse salmão se alimentava da sardinha,
pelo fato de alguns isótopos da sardinha estarem presentes no
salmão. Se um urso comer esse salmão, conseguiríamos ver
isótopos do salmão e da sardinha no urso. Se hienas se
alimentarem do urso, conseguiríamos ver isótopos do urso, do
salmão e da sardinha na hiena. E assim por diante!
No gráfico acima, foi comparado os valores de carbono e
nitrogênio encontrados nos fósseis de Neandertais europeus,
conforme estudado por Richards et al. em 2008, com os de
nômades do Great Basin, estudados por Schoeninger em 1995.
Os resultados mostram que tanto os Neandertais quanto os
nômades do Great Basin tinham níveis médios de nitrogênio mais
altos do que os carnívoros que estavam no topo da cadeia
alimentar em suas respectivas áreas. Isso indica que humanos
frequentemente ocupam posições elevadas dentro de suas
cadeias alimentares, muitas vezes comparáveis ou superiores aos
maiores predadores de seus ecossistemas. Esses dados sugerem
que nossos antepassados eram hipercarnívoros, ou seja, tinham
uma dieta predominantemente baseada em carne.

Sítios Arqueológicos
A análise de ferramentas primitivas e registros fósseis indica que
nossos ancestrais eram consumidores proficientes de carne.
Estudos em sítios arqueológicos ao redor do mundo mostram
evidências de caça e consumo de grandes animais, um indicativo
de que a carne era uma componente central na dieta humana
pré-agrícola.

Na imagem acima, vemos a evolução das ferramentas ao longo


dos milhões de anos. As pedras não foram ficando mais afiadas
para cortar alface e brócolis! O intuito era perfurar ossos para
comer a medula, perfurar crânios para comer o cérebro, entre
outros.

Importância dos Nutrientes Animais


A carne é uma fonte completa de proteínas, contendo todos os
aminoácidos essenciais necessários para o corpo humano. Além
disso, fornece nutrientes vitais que são dificilmente encontrados
em quantidades adequadas em fontes vegetais, como a vitamina
B12, ferro heme, zinco, e ácidos graxos essenciais como o DHA,
fundamentais para o funcionamento do cérebro, saúde
cardiovascular e o desenvolvimento muscular.

Adaptações Fisiológicas:
Humanos têm um trato gastrointestinal que evoluiu para
processar eficientemente alimentos ricos em nutrientes e densos
energeticamente, como a carne. Nossos estômagos ácidos são
capazes de digerir proteínas animais e gorduras com alta
eficiência, enquanto nossos intestinos curtos são uma adaptação
para a absorção rápida e eficaz de nutrientes encontrados em
alimentos de origem animal, diferentemente dos herbívoros que
possuem tratos digestivos mais longos e complexos para
fermentar material vegetal.
Populações do passado
Diferentes populações tinham uma dieta com base carnívora.
Abaixo cito alguns exemplos!

Americanos Nativos: Diversas tribos de americanos Exército de Genghis Khan: O exército de Genghis
nativos, especialmente aquelas das grandes planícies, Khan era conhecido por sua dieta eficiente que
tinham uma dieta altamente carnívora, dependendo incluía carne seca e leite fermentado de éguas,
principalmente da caça ao bisão e outros grandes permitindo-lhes sustentar longas campanhas a
animais. grandes distâncias.

Inuitas: Os Inuit, habitantes das regiões árticas, têm uma Tribo Maasai: A tribo Maasai do Quênia e da
dieta tradicionalmente carnívora, rica em gorduras e Tanzânia baseia sua dieta em carne, leite e
proteínas, provenientes principalmente da caça de sangue de gado, refletindo sua cultura pastoril e a
mamíferos marinhos como focas e baleias. importância dos bovinos em sua sociedade.

Australianos Aborígenes: Os aborígenes australianos Nenets: Na Sibéria, o povo Nenets depende


tradicionalmente praticavam uma dieta diversificada de principalmente da carne de renas e peixes,
caça e coleta, incluindo carne de canguru, emu e outros adaptados ao ambiente ártico extremo onde a
animais nativos. agricultura é inviável.
Extra: Revolução Agrícola
Com a Revolução Agrícola, houve uma significativa mudança na
dieta humana, marcada por um aumento no consumo de
carboidratos e uma diminuição relativa no consumo de proteínas
animais. Esse período, que começou por volta de 10.000 anos
atrás, viu as primeiras sociedades humanas transitando de um
estilo de vida baseado na caça e coleta para um baseado na
agricultura.

O gráfico acima mostra a evolução do tamanho de nosso cérebro


começando há 10 milhões de anos atras. Como podemos
observar, o tamanho vem aumentando desde o início. Na Era do
Gelo entre 2.5 milhões e 12 mil anos atrás, quando fomos
obrigados a somente comer carne por conta do clima inapto para
vegetação, temos um grande aumento no tamanho do nosso
cérebro. Há 10 mil anos, exatamente na revolução agrícola -
quando começamos a comer altas quantidades de carboidratos
e vegetais - nossos cérebros diminuíram rapidamente entre 10%
e 15%.

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