Sintaxe
Sintaxe
Sintaxe
→ é a parte da gramática que trata da ordem, da relação Mudaram as estações. (sujeito simples, há apenas um
e da função das palavras na frase. núcleo “estações”)
→ o sujeito está invertido, isto é, posposto (após) o
Tem duas grandes áreas de atuação: verbo.
1º Período simples → com os termos da oração (sujeito, Silvério e Everton são muquiranas generosos. (sujeito
predicado, complemento verbal e nominal, etc.). composto, há mais de um núcleo, há dois
substantivos).
→ formado por 1 verbo ou perífrase verbal (locução
verbal) Morreu / Morreram, na tarde de ontem, o homem julgado
pela PF e o seu acompanhante no crime cometido.
Exemplos: (sujeito composto)
João fez a tarefa / João tinha feito a tarefa.
Lembrar → da dupla concordância nos casos dos
Termos da Oração sujeitos posposto ao verbo.
Essenciais Integrantes Acessórios
Sujeito C. Verbal (OD e OI) Adj. Adnominal Dois cães ferozes brigaram na padaria. (sujeito simples,
Predicado C. Nominal Adj. Adverbial há apenas um núcleo, o substantivo ‘cães’)
Agente da passiva Aposto → O substantivo tem dois determinantes: o numeral
Vocativo “dois” e o adjetivo “ferozes”)
2º Período composto → com as orações substantivas, Duas de suas amigas foram aprovadas. (sujeito simples,
adverbiais, coordenadas. há apenas um núcleo, o numeral “duas”, que recebeu o
determinante “de suas amigas”, locução adjetiva)
FUNÇÕES SINTÁTICAS
Estudar diariamente demanda dedicação. (sujeito
simples, tem apenas um núcleo, o verbo “estudar”, esse
é o famoso sujeito oracional)
→ “estrutura base” de uma oração (frase com verbo); Observação: Retirando núcleo, o restante da sentença é
→ é normal que essa ordem seja invertida e inserida o predicado.
outras estruturas,
Predicado → soma de todos os termos da oração,
Sugestão: Colocar na ordem direta e procurar o sujeito de exceto sujeito e vocativo. Sempre apresenta um verbo.
cada verbo.
Análise sintática de um período:
→ Vereamos as principais funções sintáticas que os
termos de uma oração podem assumir. Aquelas dezenove discutíveis leis sobre as quais paira,
segundo melhor juízo do operador do direito, suspeita de
Sugestões para fazer a análise sintática: inconstitucionalidade superveniente supostamente — se
tudo der certo — serão votadas hoje.
1º encontrar o verbo → ele indicará o sujeito;
2º perguntar quem ou o quê ao verbo; 1º Localize o verbo: ele indicará o número e pessoa do
3º encontrar: sujeito + predicado + complementos sujeito e também sua identidade: o que será votado? As
leis.
1.1 SUJEITO E PREDICADO
2º Identifique a pessoa (1ª, eu, nós; 2ª, tu, vós; 3ª, ele
Sujeito → é a entidade sobre que se declara algo na (a), eles(a)) e o número do verbo (singular/plural).
oração. (mais cobrado).
3) Localize o sujeito (geralmente, o “quem” do verbo e
→ tem um núcleo, que pode ser um substantivo ou que com ele concorda em pessoa e número).
termo de valor substantivo (pronomes, numerais,
verbo no infinitivo). Tirando a “gordura” e localizando o núcleo do sujeito,
teremos: leis serão votadas.
→ Esse núcleo recebe termos determinantes (artigos,
numerais, pronomes, adjetivos, locuções adjetivas, etc.).
“É preciso que se exporte mais” → [que se exporte Para efeito de prova, GRAVE:
mais] é preciso.
→ O núcleo do sujeito é o verbo no infinitivo “Exportar”. Pronome oblíquo pode ser sujeito com os verbos:
→ Deixar, Fazer, Mandar, Ver, Ouvir e Sentir.
Atenção: Sujeito é oracional, o verbo fica no singular:
[ISTO] é preciso. Exemplos:
Deixe-me estudar
Importante: Então, temos dois verbos e duas orações. O Não se deixe aborrecer
sujeito de “é” tem forma oracional e o sujeito de Ela o fez desistir
“exportar” é indeterminado, pois não sabemos “quem Mandei a ir embora.
exporta”.
Atenção: Como temos duas orações e, em uma delas, o
sujeito é o pronome, as formas: DEIXE ABORRECER,
Sujeito passivo → aquele que “sofre” a ação. FEZ DESISTIR, MANDEI IR, etc.:
→ Não são locuções verbais, mas duas orações em
Exemplos: um período composto.
[João] foi raptado por estudantes barbudos. (“João” é
sujeito, sofre a ação de ser raptado.) 1.1.2 SUJEITO OCULTO / ELÍPTICO / DESINENCIAL:
Admite-se [que o Estado não pode ajudar.] Sujeito oculto → é determinado, pois podemos identificá-
[que o Estado não pode ajudar] admite-se/é admitido lo pelo contexto ou pela terminação do verbo
[ISTO] admite-se/é admitido (desinência).
→ Nessa oração, temos voz passiva sintética (VTD+SE), Corresponde a uma pessoa (pronome):
então o sujeito é oracional é paciente. Singular: 1ª, 2ª e 3ª
Plural: 1ª e 2ª
Atenção: Pronome Oblíquo como Sujeito? SIM.
Quando substitui o sujeito. Exemplos: Encontramos mamãe.
→ sujeito oculto / elíptico / desinencial (- mos > nós)]
REGRA: P.O. têm função de complemento.
É preciso ter cuidado com as plantas. Sem dedicação,
Exceção: o Pronome Oblíquo Átono (o, a, os, as) pode não crescem. [Identificação pelo contexto]
desempenhar função sintática de sujeito, quando:
→ Na oração em que ocorre o verbo “crescem”: não há
→ tais pronomes ocorrem dentro de um objeto direto um sujeito expresso.
oracional dos verbos causativos (deixar, mandar, fazer) → Mas sabemos que o sujeito é “plantas”: “sem
e sensitivos (ver, ouvir, sentir). dedicação, “as plantas” não crescem”.
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Consultei meus advogados. Disseram que sou culpado.
Exemplos:
→ a oração “disseram que sou culpado” não traz um
sujeito expresso. Ela recebeu uma herança: trata-se de duas moedas.
→ Mas sabemos que o sujeito é “meus advogados”,
pelo contexto. Não foi por amor que ela veio. Trata-se de interesse.
1.1.3 SUJEITO INDETERMINADO Não se trata de quem é mais inteligente. Trata-se de
quem persiste mais.
→ é aquele que não se pode identificar no período.
→ pode ocorrer pelo uso de um verbo na 3ª pessoa do Observação:
plural, com omissão do agente que pratica a ação → o sujeito não deve ter preposição (“de”, por exemplo)
verbal; no seu início.
Exemplos: VTI + SE Vendem-se casas > Casas são vendidas. (sujeito plural,
verbo no plural).
Desconfia-se de que ela seja violenta.
→ VTI + SE (Quem desconfia? Não se sabe...) Indeterminação do
Voz Passiva Sintética
Sujeito pelo PIS (SE)
Precisa-se de médicos. VTI + SE VTD + SE
→ VTI + SE (Quem precisa? Não se sabe também.) VI + SE
VL + SE
Observação: Pode expressar um sujeito universal, algo
que todos fazem, mas sem individualizar um agente em
específico. b) Indeterminação do sujeito pelo uso de verbo no
infinitivo impessoal:
Exemplos: VI + SE
→ Como o verbo não concorda com nenhuma pessoa,
Respira-se melhor no campo. não é revelado quem pratica.
VI + SE (Em geral, todos respiram melhor no campo.)
Praticar esportes regularmente é muito importante.
Vive-se bem em Campinas. → O agente é genérico, indefinido;
VI + SE (Quem Vive? Não está determinado.) → Não determina quem vai “praticar esportes”;
Atenção:
Exemplos: VL + SE → O sujeito de “praticar” é: indeterminado; (não se
sabe)
Vive-se alegre na infância.
→ O sujeito do verbo “ser”: oração sublinhada. O que é
Sempre se fica nervoso durante um assalto. muito importante? Praticar esportes regularmente.
Verbo de Ligação + SE (Em geral, todos ficam nervosos Exemplo: Instruções: lavar as mãos com álcool...
durante um assalto, temos um sujeito indeterminado, um → (quem lava? Agente genérico)
agente universal, genérico, não específico).
Observação: Se o verbo no infinitivo vir flexionado
Atenção: “DESPENCA”: TRATAR-SE DE (VTI + SE). (infinitivo pessoal), então está fazendo concordância
com um sujeito visível na sentença. Nesse caso, não há
Com sentido de assunto / referência ou como uma sujeito indeterminado.
espécie de substituto do verbo “ser”, é sempre
invariável, indica sujeito indeterminado. É necessário passarmos por aquele caminho.
3
Faz 2 anos que não vou à praia.
→ Flexão do infinitivo: o sujeito “nós”; então, temos Faz frio em Corumbá.
determinação do agente. Há tempos são os jovens que adoecem.
Está quente aqui.
Parecia cedo demais.
São 7 horas da manhã, acorde!
[Os meninos] jogam futebol. (Eles = Os meninos) Jogam → na oração “existem pessoas ruins no mundo”, o
futebol todas os dias. termo “pessoas ruins no mundo” é sujeito do verbo
“existir” (verbo pessoal, com sujeito), por isso há flexão.
Exemplo:
Vi os meninos que jogam futebol. Importante:
→ o verbo haver impessoal (ou outro impessoal que o
Na oração sublinhada: substitua) vem sempre no singular e “contamina” os
→ “os meninos” continuam sendo o referente, pois, verbos auxiliares que formam locução com ele.
semanticamente, são os meninos que jogam.
Exemplos:
→ O sujeito sintático é o pronome “que”. Nesse caso, Há mil pessoas aqui.
referente e sujeito não coincidem. Deve haver mil pessoas aqui.
Deve fazer 3 anos que não fumo.
Exemplo: Deve ir para 2 meses que não fumo.
Uma dezena de médicos avaliou o candidato.
→ na locução, o verbo auxiliar também fica em forma de
→ O verbo “avaliou” concorda no singular com o núcleo singular!
do sujeito “dezena”;
→ Semanticamente, o referente da ação é “médicos”, → se for verbo pessoal, como “existir”, o verbo auxiliar
pois são os médicos que de fato avaliam. se flexiona normalmente:
Exemplos:
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Verbos intransitivos → não pedem complemento, pois
tem sentido completo. Que você era capaz, eu já o sabia.
Verbo transitivo indireto → complemento indireto, pede Vamos lutar a boa luta e sangrar o sangue guerreiro.
preposição (Gosto de carros).
Depois da prova, dormi um sono tranquilo.
Verbos bitransitivos → 2 (dois) complementos (direto
e indireto) Choveu aquela chuvinha leve, uma delícia para estudar.
Exemplo: os estudantes deram [a prova] ao analisar. Observação: em outros contextos, “dormir”, “viver”,
“sangrar” e “chover” são verbos intransitivos, não pedem
Estudantes – Sujeito simples nenhum objeto.
Deram – Verbo de Ação; Verbo transitivo direto;
A prova – Objeto Direto 1.3 OBJETO INDIRETO
Ao analisar – Objeto Indireto
→ é o complemento verbal dos verbos transitivos
1.2.1 Objeto Direto indiretos, por via de uma preposição.
Comprei bombons na promoção. (Comprou o quê? Aludi ao episódio do acidente. (Quem alude, alude A
Comprou bombons) algo/alguém).
Pedi ajuda logo no início. (Pediu o quê? Pediu ajuda.) Concordo com você. (Quem concorda COM
algo/alguém).
O menino realizou as tarefas de casa.
Exemplos: Exemplos:
Pedi que me ajudassem logo no início. Nenhum gato gosta de que puxem seu rabo. (oração
desenvolvida)
(Pediu o quê? Pediu algo. Pediu que o ajudassem. Pediu
[ISTO]) Não gosto de dormir tarde. (oração reduzida)
→ o objeto direto será uma oração subordinada 1.3.2 Objeto Indireto Pleonástico
substantiva objetiva direta, OU,
→ em termos mais simples, um objeto direto oracional. → Os “pronomes” exercem função de objeto indireto
pleonástico, pois apenas repetem o objeto indireto que
1.2.3 Objeto Direto Pleonástico já estava na sentença.
Quando o objeto direto for um pronome oblíquo Quando o objeto direto for a palavra “ambos”
tônico ou “quem”.
Contratei a ambos para minha empresa. (“contratar” é
Vendemos a nós mesmos. VTD)
→ “vender” é VTD,
→ complemento “nós” é um pronome oblíquo tônico; Quando houver reforço ou exaltação de um
→ a preposição “a”, é obrigatória sentimento (normalmente com nomes próprios ou
por eufonia):
“Nem ele entende a nós, nem nós a ele” (“entender” é
VTD) Ele ama a Deus e não teme a Maomé.
Considero Ricardo como a um pai. (como “considero um Objeto Indireto Complemento Nominal
pai”)
Complementa
Sem a preposição, a leitura seria: Considero Ricardo como Complementa Verbo
Substantivo Abstrato
um pai (como um pai “considera” — “pai” é sujeito).
Tem Preposição Complementa Adjetivo
Quando o objeto indicar reciprocidade:
Complementa Advérbio
Ex.: O menino e a menina ofenderam-se uns aos outros.
Tem preposição
Nos casos abaixo, a preposição acompanhando o
objeto direto geralmente aparece por ênfase ou
tradição.
COMPLEMENTO NOMINAL
Com alguns pronomes indefinidos, sobretudo
referentes a pessoas:
→ É complemento de um nome que possua
transitividade (substantivo, adjetivo ou advérbio), com
“Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e odeias
preposição.
a outros?”
“A quantos a vida ilude!”
→ Parece um objeto indireto, mas não completa o
"A estupefação imobilizou a todos."
sentido de um verbo, mas sim de um nome.
"A tudo e a todos eu culpo."
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→ O complemento nominal se liga a substantivos
→ Ideia de passividade. abstratos, adjetivos e advérbios.
O cão sentia falta de que brincassem com ele. → É preciso ver alguns critérios de distinção.
→ Aqui, a oração está reduzida de infinitivo. → O termo preposicionado tem sentido agente;
João tinha consciência de que precisava passar. → O termo preposicionado pode ser substituído por
uma palavra única, um adjetivo equivalente.
João tinha consciência de precisar passar.
Será Complemento Nominal:
→ Aqui, a oração está reduzida de infinitivo.
→ O termo preposicionado tem sentido paciente, de
alvo;
ADJUNTO ADNOMINAL
→ O termo preposicionado pode ser visto como um
→ Termo que acompanha substantivos concretos e complemento verbal se aquele nome for transformado
abstratos para atribuir-lhes características, qualidade ou numa ação: Complemento Nominal. Isso ocorre porque o
estado. complemento nominal é “como se fosse” o objeto indireto
→ Têm função adjetiva, ou seja, modificam termo de um nome.
substantivo.
Exemplos:
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Complemento Nominal
“de remédios” → se liga a substantivo abstrato (“abuso”
– derivado de ação) e tem sentido passivo.
Adjunto Adnominal
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sujeito, este vai ser um verbo intransitivo, não verbo de
ligação. Exemplos:
O homem permaneceu no bar todo o tempo. → Predicativo do objeto: o sujeito atribuiu o estado de
“no bar” → é circunstância de lugar; “irritação” à menina, uma característica vista como
“todo o tempo” → é circunstância de tempo. transitória, é uma “opinião do sujeito sobre o objeto”)
“Permaneceu” → é verbo intransitivo, não é verbo de
ligação. A menina irritada da sala implica com todos.
→ Qualificação/estado que se atribui ao objeto, por via de → Substituir o objeto direto por um pronome (o, a, os, as);
alguns verbos que pedem um objeto + predicativo. e
→ Verificar se o termo permanece junto (adjunto) ou se
separa do substantivo (predicativo).
Adjunto adnominal - é uma característica própria do [O menino], desanimado, chegou e foi dormir
ser (inerente e definitiva).
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Desanimado, [o menino] chegou e foi dormir.
→ Predicativo do sujeito, “chegou e estava Predicado verbo-nominal → é uma mistura dos dois
desanimado”. acima: tem verbo de ação e tem também predicativo.
→ A pontuação e o deslocamento também indicam que
não é adjunto. Verbo (não de ligação) + Predicativo (do sujeito ou do
objeto).
[O menino desanimado] chegou e foi dormir.
→ Adjunto adnominal, característica inerente “ele é 1) Verbo de ação intransitivo + Predicativo do sujeito
desanimado e chegou”, não é uma característica
limitada ao momento de “chegar’. João saiu triste.
→ O adjunto adnominal acompanha o sujeito. João sorriu desconfiado.
→ Se substituirmos por um pronome, o adjunto “some” João, cansado, desistiu.
com o sujeito;
→ Teremos: Ele chegou. Observação: Aqui, temos não só a ação, mas também um
estado/característica atribuído ao sujeito no momento da
O Predicativo não acompanha o sujeito; ação.
→ Se o substituirmos por um pronome, teremos: Ele
chegou desanimado. → Só o predicado verbal não tem predicativo.
→ Predicativo pode acompanhar também verbos que
não sejam de ligação.
João correu. (predicado verbal “correr”, verbo de ação, Paulo, preciso de ajuda aqui!
intransitivo)
Mãe, passei para Auditor.
→ João é o sujeito e o restante da sentença é o predicado
verbal. Pela ordem, Meritíssimo, a prova não consta dos autos.
→ “a babá” é aposto explicativo que vem entre vírgulas → Crime = Latrocínio, o “latrocínio” é o próprio “crime”.
e pode substituir o sujeito Maria: A babá virou → O “artilheiro” é o próprio “Messi”,
empresária. É um aposto do sujeito. → “Rio de Janeiro” é própria “cidade”, assim por diante,
ok?
Gosto de vários animais - cães, gatos, pássaros.
O pior desafio, o da mudança, acaba sendo vencido. Ontem. (adjunto adverbial de tempo)
Anderson Silva, ex-campeão peso-médio, tem 41 anos. de fome. (adjunto adverbial de causa)
Roupas, móveis e eletrodomésticos, tudo foi destruído assim. (adjunto adverbial de modo)
pelo tornado.
aqui. (adjunto adverbial de lugar)
Tenho dois desejos, trabalhar e ser reconhecido.
só. (adjunto adverbial de modo)
Chegaram apenas dois alunos: Mário e Ricardo.
→ Refere-se também a um adjetivo, um advérbio e até a
Machado de Assis, como romancista, nunca foi superado. uma oração inteira.
Ninguém quer estudar, fato que impede a aprovação. Exemplo: Ela é muito bonita.
→ “muito” é um advérbio usado para “intensificar” o
Ninguém quer estudar, o que impede a aprovação. adjetivo “bonita”;
→ sua função é de adjunto adverbial
→ Nos últimos dois casos, o pronome demonstrativo “O” e
a palavra “fato” se referem a toda oração anterior... Exemplo: Ela será aprovada muito provavelmente.
→ “muito” é um advérbio usado para “intensificar” o
Observação: O aposto “especificativo” não vem advérbio “provavelmente”;
separado por pontuação e individualiza o seu → sua função é de adjunto adverbial
referente.
Exemplo: Infelizmente, o governo não vai resolver seus
Configura-se em um nome próprio especificando um problemas.
substantivo comum: → “infelizmente” é um advérbio que se refere à oração
como um todo.
O artilheiro Messi é o melhor da história. → expressa uma forma de “julgamento/opinião” sobre seu
A praia da Pipa é linda. conteúdo.
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→ sua função é de adjunto adverbial.
AGENTE DA PASSIVA
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PERÍODO COMPOSTO COORDENAÇÃO X SUBORDINAÇÃO
Exemplos: Exemplos:
Exemplos:
Isto é um assalto! São orações unidas por coordenação quando uma não
depende da outra para ter sentido completo, ou seja, são
O tempo passa, mas nada acontece. frases.
→ Período composto = duas orações = dois verbos Período composto por subordinação:
→ Oração coordenada (independente) = Período
composto por coordenação. → A oração subordinada depende sintaticamente da
principal
Quando eu puder, viajarei. → A oração dependente não tem sentido completo
sozinha, é “fragmento”, ou seja, não forma frase.
→ Período composto = duas orações = dois verbos
→ 1ª oração (adjunto adverbial de tempo) Exemplos:
→ Período composto por subordinação.
O menino comprou uma moto. [Ele disse] [que guardou o pacote] [que estava no
Sujeito (função sintática)
balcão.]
Uma moto leva o menino ao trabalho.
O menino = substantivo.
Uma moto = sujeito (da ação)
O menino = objeto direto.
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Período misto → é aquele que tem orações de ambos os
tipos. Exemplo: Ou você mergulha no projeto ou desiste de vez.
ORAÇÕES SUBORDINADAS
“Minha mãe é que manda na casa”. → aposto, objeto direto, objeto indireto, complemento
nominal, predicativo e agente da passiva.
ORAÇÕES COORDENADAS
→ Introduzidas por conjunção integrante: Que, Se,
→ são ligadas por conjunções coordenativas.
Como
Coordenadas sindéticas → Por terem conjunção,
[João disse] [que passaria no concurso.]
conector (síndeto) → 3ACE
[João não disse] [se estava ocupado.]
Coordenadas assindéticas → não trazem conjunção.
[João não disse] [como encontraria a carta.]
Orações coordenadas conclusivas → introduzidas pelas
conjunções: logo, pois (deslocado, depois do verbo),
portanto, por conseguinte, por isso, assim, sendo assim,
→ Introduzidas por pronomes interrogativos: Quem,
desse modo.
Qual, Quando, Onde.
Exemplo: Estudei pouco, por conseguinte não passei.
[João disse] [onde estaria naquela noite?]
Orações coordenadas explicativas → introduzidas pelas
conjunções: que, porque, pois (antes do verbo),
[Quero saber] [quando serei atendido.]
porquanto.
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[É possível] [que os juros parem a inflação.]
[Importa] [que a nota seja revelada.] [Tenho desconfiança] [de que ela conversa com a
tartaruga.] (desenvolvida)
Observação: O verbo fica no singular com sujeito [Tenho receio] [de falar com o médico.] (reduzida de
oracional. infinitivo)
Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta Observação: A banca pode suprimir o uso da
preposição que iniciaria uma oração completiva nominal
→ Faz papel de complemento de um verbo transitivo ou objetiva indireta, mas dê preferência pelo uso da
direto, ou seja, é um objeto direto oracional. preposição.
[Disse] [que ele deveria procurar ajuda.] (desenvolvida) [Eu tinha dúvida] [que ele era o gerente.]
Observação: A oração introduzida por conjunção Observação: É a única das Orações Subordinadas
integrante “SE” é normalmente objetiva direta: Substantivas em que a Oração Principal está completa.
Ele não nos informou se vinha. Hoje, terça, é feriado. >>> terça é feriado.
“terça” é aposto de “hoje”.
Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta João, o mecânico, cobra caro. >>> O mecânico cobra
caro.
→ Funciona como um objeto indireto, mas com forma de O “mecânico” é aposto de “João”.
oração.
Oração Principal = VTI Uma oração também pode funcionar como aposto, essa,
então, é nossa oração apositiva.
Exemplos:
Exemplos:
[Desconfio] [de que ela conversa com a tartaruga.]
[Tenho um sonho:] [que eu passe logo no concurso.]
(desenvolvida) (desenvolvida)
[Insisti] [em falar com o médico.] (reduzida de infinitivo) [Tenho um sonho:] [passar logo no concurso.] (reduzida
de infinitivo)
[Eu duvidava] [de que a chuva acabasse logo.] [João tinha um sonho:] [que a banca fosse CESPE.]
Oração Principal = Sujeito + Verbo de Ligação Também podem ser introduzidas por pronome
indefinido ou advérbio.
Observação: Preposição é facultativa:
Exemplos:
[João era] [de quem a menina mais gostava.]
[Falava] a [quem quisesse ouvir.]
[João era] [quem a menina mais gostava.] [Vejo] [quão felizes são vocês.]
[A intenção é] [gabaritar a prova.] (reduzida de infinitivo) Aposto pleonástico x Objeto Direto Pleonástico
[Certo é] [que todos querem passar] O = aposto pleonástico. (retoma toda a oração anterior).
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→ A retirada das vírgulas muda completamente o
sentido.
Observação: por ser uma informação acessória, uma O grande Machado de Assis, que escreveu Quincas
explicação, uma ampliação de sentido. "Meu aluno Borba, era um gênio.
estuda on-line (e ele mora no interior)." Temos, então, uma
oração adjetiva explicativa. → Não é possível suprimir a vírgula, pois isso daria
ideia de que há vários Machados de Assis e meu
Orações adjetivas restritivas comentário se restringe a um Machado de Assis
específico, aquele que escreveu Quincas Borba. Essa
→ particularizam, individualizam um ser em relação a restrição seria absurda, pois só há um!
um grupo de possibilidades.
→ O comentário feito se refere a uma parte menor do Mais Exemplos:
que o todo, a entidades específicas, não à totalidade do
conjunto. 1) As pessoas [que chegaram mais cedo] foram
→ Não são marcadas por pontuação. atendidas.
Exemplo: Meu aluno que mora no interior estuda on- Sem vírgula (restritiva) → “Pessoa” – grupo maior
line. “Que estuda” – grupo menor
→ Agora temos vários alunos e somente um deles 3) O país [que investe em educação] valoriza o futuro dos
estuda online, aquele aluno específico que mora no seus cidadãos.
interior.
Sem vírgula (restritiva) → “país” – grupo maior
Importante: a retirada das vírgulas afeta as relações de “investe” – grupo menor
sentido, pois acarreta a passagem de explicativa para
restritiva. 4) Num mundo [que anuncia tudo ser possível.]
Meu filho que mora em Brasília toca violão. (restritiva, 5) [É essencial] [que haja a implementação de um modelo
SEM VÍRGULA). de policiamento] [Isso]
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1º Oração principal incompleta. (será O.S. Substantiva) que (tendo como antecedente na oração principal uma
palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho)...
É = Verbo de ligação;
Essencial = Predicativo do Sujeito. Exemplos:
Que = Conjunção Subordinativa Integrante
Comi tanto no rodízio que fiquei 16 horas sem fome.
Sujeito será “que haja... de policiamento”.
A fome era tamanha que o leão comeu salada.
Como não tinha Coca, tive que beber uma Pepsi. Maria chegará mais tarde, quando estiver de plantão.
(virgula facultativa)
Observação: a expressão “haja vista” (sentido de
causa): equivale ao das locuções prepositivas devido a, Oração Subordinada Adverbial Concessiva
por conta de, por causa de.
→ Equivale a uma expressão adverbial com sentido de
Oração Subordinada Adverbial Consecutiva (sentido concessão (expectativa de que o fato não deve se
de consequência) realizar, mas se realiza mesmo assim).
→ São introduzidas pelas conjunções consecutivas: → São introduzidas pelas conjunções concessivas:
de sorte que, de modo que, de forma que, de jeito que, mesmo que, ainda que, embora, apesar de que,
conquanto, por mais que, posto que, se bem que, não
obstante, malgrado.
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Observação:
Nas orações concessivas, o verbo normalmente vem no As conjunções adverbiais não alterarão nem
subjuntivo. (Lembrar terminações -A/-E/-SSE) complementarão o sentido da Oração Principal.
Embora fosse mulato, gago e epilético, Machado de Assis → Traz uma relação de proporcionalidade com a oração
fundou a Academia Brasileira de Letras. principal: à medida que, à proporção que, ao passo que
e também as correlações quanto
Posto que estivessem grávidas, as mulheres vikings mais/menos...mais/menos...
guerreavam.
Exemplos:
Ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu
nada seria. Quanto mais eu rezo mais assombrações me aparecem.
Tenho que aceitar críticas, conquanto não goste.
Quanto mais estudo mais sorte tenho nas provas.
Não obstante durma pouco, está sempre animado.
À medida que o tempo passa, a confiança vai
Os trabalhadores, pobres que sejam, mantêm as contas aumentando.
em dia.
Atenção: Na medida em que (CAUSA)
Os obstáculos, que sejam muitos, não o desanimam.
Oração Subordinada Adverbial Comparativa
Por mais inteligente que seja, precisa estudar!
→ Traz uma comparação ou contraste em relação à
Observação: “Não obstante” também aparece na lista oração principal: como, assim como, tal qual, tal como,
das conjunções coordenadas adversativas, usada com mais que, menos, tanto quanto, igual a.
verbo no indicativo
Exemplos:
Exemplos:
Essa matéria é mais fácil do que a que estudamos ontem.
Estudei pouco, não obstante fui aprovado.
→ Quando conjunção concessiva, virá com verbo no Corria como um touro. (corre)
subjuntivo.
Ele estuda tanto quanto seu tio médico (estuda).
Não obstante tenha medo, nunca deixo de tentar.) Maria chegará mais tarde, igual aos diretores. (chegarão)
→ É possível iniciar essas orações com locuções Maria é mais estudiosa do que João.
prepositivas de sentido concessivo: apesar de, a despeito
de... Contudo, a presença da preposição vai levar o → preposição do é facultativa
verbo para o infinitivo, numa oração reduzida:
Observação: o verbo da oração subordinada costuma vir
Por mais que fosse engenheiro, errava todas as contas. implícito, porque é o mesmo verbo da principal.
Apesar de ser engenheiro, errava todas as contas. Orações Subordinadas Adverbiais Conformativas
→ Portanto, a substituição só é possível com adaptação
do verbo! → Indicam que uma ação ou fato se desenvolve de
acordo com outro.
Oração Subordinada Adverbial Final → São introduzidas pelas conjunções conformativas:
como, conforme, consoante, segundo.
→ Traz uma circunstância adverbial de finalidade. Indica
propósito, motivo, finalidade: para que, a fim de que, com Exemplos:
o objetivo de, de modo que, de sorte que, porque
(quando = para que), que, para + infinitivo. A prova se desenrolou como tínhamos treinado!
Dou exemplos [para que você entenda tudo.] Conforme destaca a política nacional, os investimentos.
Estude todo dia [a fim de que acumule conhecimento ao Observação: oração DESLOCADA sempre virgulada.
longo do mês.]
Oração Subordinada Adverbial Modal
Fiz o que pude [porque você passasse logo. (para que
você passasse...).] → Aparece sempre como Oração Reduzida com ideia de
modo.
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Viram a equivalência? Essa é uma forma de
Exemplos: reescritura.
Maria chegará mais tarde, como? Sem fazer barulho. Vi alguém que chorava.
→ oração desenvolvida: verbo conjugado, no pretérito
Como → sempre tem como resposta um modo. imperfeito; pronome relativo “que”.
Observação: Não existe na desenvolvida com ideia de Li um livro explicando esse tema.
modo. → oração reduzida de gerúndio: verbo no gerúndio, sem
conjunção.
ORAÇÕES REDUZIDAS X ORAÇÕES
DESENVOLVIDAS Li um livro que explicava esse tema.
→ oração desenvolvida: verbo conjugado, no pretérito
Período composto → é aquele que tem mais de uma imperfeito; pronome relativo “que”.
oração. Essas orações podem ser unidas por
coordenação (orações independentes) ou subordinação Vejamos agora uma reduzida de particípio:
(orações sintaticamente dependentes).
As orações subordinadas poderão ser: Exemplos:
Terminado o serviço, foi embora.
1) Substantivas (introduzidas por conjunção integrante; → oração reduzida de particípio: verbo no particípio; sem
substituíveis por ISTO; exercem função sintática típica de conjunção.
substantivo, como Sujeito, OD, OI...)
Assim que terminou o serviço, foi embora.
2) Adjetivas (introduzidas por pronome relativo; se → oração desenvolvida: verbo conjugado, no pretérito
referem ao substantivo antecedente; exercem papel perfeito; conjunção temporal “assim que”
adjetivo, ou seja, modificam o substantivo)
3) Adverbiais (introduzidas pelas conjunções Exemplos de orações reduzidas de infinitivo, pois são
subordinativas adverbiais – causais, temporais, as mais cobradas:
concessivas, condicionais; tem valor de advérbio e trazem
sentido de circunstância da ação verbal, como tempo, 1 - Subordinadas Substantivas
condição...) a) Subjetivas: Não é legal comprar produtos falsos.
b) Objetivas Diretas: Quanto a ela, dizem ter se casado.
Desenvolvidas → terão conjunção integrante, pronome c) Objetivas Indiretas: Sua vaga depende de ter
relativo ou conjunções adverbiais. Além disso, o verbo constância no objetivo.
estará conjugado. d) Predicativas: A única maneira de passar é estudar
muito.
Reduzidas → não terão esses “conectivos” e os verbos e) Completivas Nominais: Ele tinha medo de reprovar.
não estarão conjugados. f) Apositivas: Só nos resta uma opção: estudarmos
→ Os verbos aparecerão em suas formas nominais: muito.
infinitivo (comer), particípio (comido) e gerúndio
(comendo). 2 - Subordinadas Adverbiais
→ Podem vir com preposição, mas não vêm com a) Causais: Passei em 1º lugar por estudar muito.
conjunção nem pronome relativo. São menores, pois b) Concessivas: Apesar de ter chorado antes, sorriu na
têm menos elementos. hora da posse.
c) Consecutivas: Aprendeu tanto a ponto de não ter outra
Para desenvolver uma oração reduzida: saída senão passar.
→ inserir nela uma conjunção (ou pronome relativo); e d) Condicionais: Sem estudar, ninguém passa.
→ conjugar seu verbo. e) Finais: Eu estudo para passar, não para ser estatística.
f) Temporais: Ao rever a ex-professora, ele se
Exemplos: emocionou.
Ao me ver, não me cumprimente!
→ oração reduzida de infinitivo: sem conjunção; com Vejam estruturas clássicas das orações reduzidas,
verbo no infinitivo e com preposição. temos:
Observação: Nem sempre o sentido de uma oração Exemplo: Estudo porque estou desempregado e
reduzida é óbvio e indiscutível, de modo que a conversão porque aspiro a uma vida melhor.
em oração desenvolvida (e vice-versa) pode ser feita de (estruturas simétricas: duas orações desenvolvidas)
mais de uma maneira, tudo vai depender do contexto.
Exemplos: Exemplos:
Em se plantando, tudo dá. - É necessário que você estude E que você revise.
→ Quando plantamos – tempo (coordenação paralela de orações)
→ Se plantarmos – hipótese - Não só trabalho, como estudo. (coordenação paralela
de orações)
Quando o verão chegar, ficaremos felizes. - Comprei não só frutas, mas também legumes.
Ao chegar o verão/ Chegado o verão/ Chegando o (coordenação paralela de substantivos)
verão). - Não gosto de que me ofendam, nem de que me
elogiem demais. (coordenação paralela de orações
Orações reduzidas fixas que não conseguimos desenvolvidas)
desenvolver: - Não gosto de ser ofendido, nem de ser elogiado
demais. (coordenação paralela de orações reduzidas)
Exemplos: - Não gosto de chuva, nem gosto de sol. (coordenação
Coube-nos pagar a conta. paralela de substantivos)
Não há mais tentar ou negociar agora. - Ou você estuda, ou vai continuar sofrendo com
Ele, além de ser bonito, era gentil. desemprego. (coordenação paralela de orações
“Em vez de você viver chorando por ele, pense em desenvolvidas)
mim...” - Seja por bem, seja por mal, serei aprovado.
Longe de desanimar, empolgou-se. (coordenação paralela de orações com termos
Não faz outra coisa senão estudar. preposicionados)
PARALELISMO
→ é o uso de estruturas paralelas, simétricas, com Paralelismo Semântico
estrutura gramatical idêntica ou semelhante. → Refere-se à coerência de sentido entre os termos
→ Fere o paralelismo sintático o uso de segmentos coordenados.
estruturalmente diferentes em uma Exemplo: O policial fez duas operações: uma no Morro
coordenação/enumeração de termos de mesmo valor do Juramento e outra no pulmão.
sintático. → Embora haja paralelismo estrutural, não há
paralelismo semântico, pois se coordenam ideias sem
Exemplo: relação; uma é uma área geográfica e o outro é
Tenho um primo inteligente (adjetivo) e que tem muito relacionado a cirurgia.
dinheiro (oração adjetiva).
Exemplo: Heber tem um carro a diesel e um carro
→ Essa oração não foi construída com paralelismo, nacional.
pois coordena dois termos com mesma função sintática → Não há coerência nessa correlação entre o
(adjunto adnominal de “primo”), mas que não têm a combustível do carro e sua origem.
mesma forma. → A lógica linguística seria relacionar, por exemplo, um
→ Temos adjetivo (inteligente) no primeiro item, mas uma carro nacional e um importado, ou um carro a diesel e
oração adjetiva no segundo (que tem muito dinheiro), um a álcool.
uma estrutura diferente, assimétrica.
→ Ajustando o paralelismo, teríamos uma oração com FUNÇÕES DA PALAVRA “QUE”
ambos os termos em forma de adjetivo simples.
Exemplo: Tenho um primo inteligente e rico. Preposição acidental:
Haveria paralelismo também se os dois termos viessem Exemplo: Primeiro que tudo, tenho que passar na prova.
com forma de oração adjetiva.
Pronome relativo:
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Exemplo: O aluno que estuda passa. Faço votos que sejas feliz!
Interjeição:
Exemplo: Que! Não acredito que fez isso! (surpresa, Quero [que você se exploda!]
admiração) Quero [ISTO]
(Quem quer, quer algo). A oração tem função de objeto
Partícula expletiva: direto.
→ Pode ser retirada, sem prejuízo sintático ou
semântico. A função é apenas dar “realce”, “ênfase”: Detalhe!!! O “se” também pode ser conjunção
Exemplos: integrante. Veja:
Você é que manda. (mais enfático que apenas “você Não sei [se ele estuda seriamente!]
manda”) Não sei [ISTO]
Fui eu que te sustentei, seu ingrato! (SER+QUE) (Quem sabe, sabe alguma coisa). A oração tem função de
Quase que caí da varanda. Que trágico que seria. objeto direto.
Naturalmente que disse sim.
Discordo [de que eles aumentem impostos].
Conjunção explicativa: Discordo [DISTO]
Exemplo: Estude, que o edital já vai sair. (Quem discorda, discorda de alguma coisa). A oração
funciona como objeto indireto.
Funções do “COMO”
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- Fui convencido de como deveria agir para vencer.
Interjeição: (oração subordinada substantiva completiva nominal
Exemplo: Como?! Não acredito no que estou ouvindo! justaposta)
Verbo: representa a primeira pessoa do singular do verbo → Na oração substantiva que introduz, o “como” tem
“comer”. função de adjunto adverbial de modo.
Exemplo: Eu não como carne!
Advérbio de Intensidade:
Conjunção aditiva: normalmente em “correlações Exemplos:
aditivas”: tanto...como; não só...como. Como é grande o meu amor por você.
Exemplos: Ninguém esquece como foi difícil passar. (oração
Tanto corro de dia, como nado à noite. subordinada substantiva objetiva direta)
Não só estudo, como reviso diariamente. Descobrimos como eram infelizes os vaidosos. (oração
Juntos na alegria como na tristeza (Houaiss). subordinada substantiva objetiva direta)
Conjunção comparativa: estabelece um paralelo entre → Nesses casos, o “como” = “quão”, e introduz oração
qualidades, ações, entidades. substantiva “justaposta”, uma oração substantiva não
Exemplo: Ele canta como um anjo. introduzida por conjunção integrante.
Exemplo: Amou sua mulher como se fosse a última → Como advérbio, o “como” exerce função de adjunto
(comparação hipotética). adverbial na oração que introduz.
Conjunção conformativa: indica que um fato ocorre
conforme outro. RESOLVA QUESTÕES!!!
Exemplos:
Como todos sabem, não existe milagre em concurso
público.
O mundo é um moinho, como dizia Cartola.
Advérbio interrogativo:
Exemplo: Como lidar com as críticas desmedidas?
(Advérbio interrogativo de modo em interrogativa direta.)
→ Como advérbio, também pode iniciar oração
substantiva “justaposta” (posta junto, ao lado), um tipo
específico de oração substantiva não introduzida por
conjunção integrante:
Exemplos:
- Desejo saber como vai. (oração subordinada
substantiva objetiva direta)
- Ignoramos como ele gastou tanto dinheiro. (oração
subordinada substantiva objetiva direta)
- Sua produtividade não está como a diretoria deseja.
(oração subordinada substantiva predicativa
justaposta)
- Até agora, não se sabe como ficarão as leis
trabalhistas. (oração subordinada substantiva
subjetiva justaposta)
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