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Resumo Abstract
O Programa de Aquisição de Alimentos The Food Acquisition Programme (FAP)
(PAA), em Cuiabá-MT, foi analisado na in the city of Cuiabá-MT was analyzed from
ótica da nova economia institucional the perspective of the New Institutional
quanto à operacionalização e metas; Economics as operation and targets;
resultados produtivos; e eventuais productive results; and any difficulties
dificuldades ou imperfeições na gestão. or failures in management. There was
Fez-se análise estatística das variáveis statistical analysis of variables such as
tecnológicas assim como produção e área, production and area, comparing groups
comparando-se grupos dos participantes of participants and non participants in
e dos não participantes do PAA. Os the FAP. The results indicated that the
resultados indicaram que o programa program was running with difficulties or
estava sendo executado com algumas failures due to its governance structure.
dificuldades ou imperfeições devido à The program goals were evaluated under
sua estrutura de governança. As metas do both the “MDS-Prefeitura” as “MDS-
programa foram avaliadas tanto no âmbito CONAB”. There were differences in
do “MDS-Prefeitura” como de “MDS- favor of the group of PAA regarding
CONAB”. Houve diferença favorável participation in organizations. There
ao grupo do PAA quanto à participação was no statistical difference in average
em organizações. Não existiu diferença production among the participating
na produção média entre os grupos groups and non-participants; and
participantes e não participantes; e foram institutional filters were detected at both
detectados filtros institucionais em ambos levels of analysis.
os níveis de análise.
Palavras-chave Keywords
Agricultura Familiar. PAA. NEI. Mato Grosso. Family Farming. PAA. NIE. Mato Grosso.
Geni Cecília Figueiredo do Carmo Mello • Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo
INTRODUÇÃO
Estudos têm apontado que a agricultura familiar vem despontando como
modelo alternativo de desenvolvimento para o meio rural. Abramovay (2000),
em seu estudo sobre desenvolvimento rural, ressalta que a agricultura familiar
também é reconhecida como agente dinamizador da economia local. Ele destaca
a importância dos agricultores familiares, através da capacidade de inovação,
assim como da sua interação com as instituições locais, no desenvolvimento local.
Nessa linha de raciocínio, a agricultura, principalmente a familiar, torna-se
um importante instrumento para que ocorra desconcentração de renda, geração
de divisas, criação de ocupações produtivas, aumento da produtividade e da
qualidade e diversificação e verticalização da produção. Isso se justifica ao analisar
o impacto que o segmento familiar representa no total dos estabelecimentos
rurais. Segundo o Censo Agropecuário de 2006, aproximadamente 85% do total
de propriedades rurais do país pertenciam a grupos familiares, cuja área média
era de 18,37 hectares. Outro resultado apontado pelo Censo é o número de
pessoas ocupadas na agricultura: 12,3 milhões de trabalhadores no campo estão
em estabelecimentos da agricultura familiar, que representa 74,4% do total de
ocupados no campo (IBGE, 2009). Ou seja, de cada dez ocupados no campo,
sete estão na agricultura familiar, que emprega 15,3 pessoas por 100 hectares,
contribuindo, assim, para uma forma de produção onde haja no campo um
desenvolvimento, e não somente um crescimento (BRAVO, 2002).
Diante da importância do segmento da agricultura familiar para o
desenvolvimento local, políticas públicas vêm sendo traçadas. Segundo Veiga
(2002), importantes medidas estão sendo tomadas para beneficiar o segmento
familiar, dentre elas destacam-se: a desapropriação de terras e o crédito fundiário,
que foram responsáveis por um aumento de mais de 15% na área de agricultores
familiares em menos de uma década.
Simultaneamente, houve outra ação que veio fortalecer ainda mais esse
segmento, através de cinco linhas de crédito do PRONAF: crédito de cus-
teio e investimento, infraestrutura e serviços públicos, assistência técnica e
extensão, capacitação e comercialização (VEIGA, 2002, p. 6).
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1 O MUNICÍPIO DE CUIABÁ-MT
Cuiabá foi fundada em 8 de abril de 1719. Apresenta área total 3.538,17 km²,
correspondendo 254,57 km² à macrozona urbana (Lei, n. 4.719/04) e 3.283,60
km² à área rural. A população, segundo Censo Demográfico 2010, (IBGE, 2010),
é de 551.250 habitantes e densidade demográfica de 156,27 hab./km². A população
urbana corresponde a 541.002 (98,12%) habitantes e a rural 10.348 (1,88%).
Faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo
Antônio de Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal. É um entroncamento
rodoviário-aéreo-fluvial e o centro geodésico da América do Sul, nas coordenadas
15º06’56”,80 de latitude sul e 56º06’05”,55 de longitude oeste.
Garcia (2003), através da documentação pesquisada, traz uma estimativa
das dietas alimentares (dieta alimentar padrão), de acordo com as necessidades dos
habitantes da província à época (1800-1840). Assim, a dieta média recomendada
era: “farinha de milho 300g; feijão 150g; arroz 150g; milho (cozido) 30g; mandioca
(cozida) 50g; farinha de mandioca 10g; banana (crua) 60g; abóbora (cozida) 30g;
carne bovina 110g; carne de caça 20g; toucinho 30g; carne de peixe 30g; carne de
aves 30g” (GARCIA, 2003, p. 78).
Percebe-se que a dieta predominante da época era reflexo da cultura
indígena, e de acordo com dados apresentados sobre a alimentação nesse período,
verifica-se que existe grande ligação com os alimentos produzidos atualmente
pelo segmento da agricultura familiar no município de Cuiabá. Dessa forma,
esses produtos ainda representam a maioria dos alimentos ofertados pelos
agricultores para serem comercializados via PAA no município, pela Prefeitura
(feijão, mandioca, farinha de mandioca, milho verde, abacaxi, melancia, banana,
abóbora, maxixie, couve, alface), e pela Conab (abóbora, banana, berinjela,
mamão, maxixe, malancia, melão, milho verde, pepino, quiabo, mandioca).
Quanto à agricultura, neste município, conforme registro do censo
agropecuário de 2006, dos 1.311 estabelecimentos rurais, 1.031 dentre estes são
de agricultura familiar, representando 78,64% do total; 280 são estabelecimentos
de agricultura não familiar (21,36%). Quanto à área, os estabelecimentos de
agricultura não familiar detêm 111.550 ha, que representa 88,98% do total,
enquanto que os de agricultora familiar estão distribuídos em 13.816 ha e,
portanto, essa característica não difere do que acontece no estado e no Brasil, ou
seja, há concentração de terras.
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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A proposta apresentada no âmbito do MDS-Prefeitura era que o programa
atuasse em duas frentes: primeira: a produção com o escoamento do produto, e
a segunda: o consumo com a suplementação alimentar às pessoas atendidas pelas
entidades socioassistenciais. Assim, o objetivo era que 240 (duzentos e quarenta)
produtores familiares participassem do programa, com 11 tipos de produtos, que
beneficiassem 175 entidades socioassistenciais, as quais atenderiam diretamente
48.963 pessoas.
De acordo com o relatório de prestação de contas, referente ao convênio
nº. 177/2007 – Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – Modalidade:
Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Município de Cuiabá (CDLAF –
com doação simultânea), encaminhado ao Ministério de Desenvolvimento Social
e Combate à Fome, tem-se que o número exato de produtores atendidos foi
de 195 sem repetição, sendo que 17 produtores comercializaram seus produtos
apenas em 2008, 72 em 2009, e 106 produtores comercializaram seus produtos
em 2008 e 2009 com repetição de 106 agricultores perfazendo um total de 301
nomes beneficiados.
As instituições socioassistenciais beneficiadas foram as que estavam
habilitadas através do cadastro no banco de alimentos com o número do CNPJ
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consegue determinar com clareza quais as entidades que foram beneficiadas pelo
programa e nem quais produtos foram entregues, muito menos sobre a qualidade
dos mesmos. Isso contribui negativamente ao cumprimento do Princípio
Constitucional da transparência que rege o Ente Público. Então, percebe-se, já
neste momento, a existência de algumas dificuldades ou imperfeições na execução
do PAA em Cuiabá.
Como foi mencionado, o PAA/CONAB foi realizado através de Termo
de Cooperação n. 003/2009 (Processo n. 71000.036137/20090-7; vigência:
4.05.2009 até 31.07.2011), cujo objetivo é estabelecer parceria entre o Ministério
de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e a Companhia Nacional
de Abastecimento (CONAB).
O município de Cuiabá participou somente com a comunidade Marcolana,
localizada no distrito do Aguaçu, através da assinatura da Cédula de Produtor
Rural (CPR-DOAÇÃO), cujo projeto contemplava a participação de 27 famílias
de agricultores familiares, com o fornecimento dos seguintes produtos: abóbora
paulista, abóbora menina, banana da terra, banana maçã, berinjela, mamão
formosa, maxixe, melancia, melão caipira, milho verde em espiga com palha,
pepino caipira, quiabo e raiz de mandioca in natura. Havia a participação de uma
entidade, o Banco de Alimentos, que ficaria responsável pela distribuição dos
alimentos às entidades socioassistenciais cadastradas.
O período contemplado por esse convênio com a comunidade Marcolana
teve início em 2009, porém sua execução aconteceu em outubro de 2009, com
término previsto para outubro de 2010. No decorrer desse período houve
a necessidade de prorrogação com termo aditivo de prazo para conclusão
da proposta original, pois, até novembro de 2010, ainda faltava o valor de
R$ 4.913,76 para concluir a proposta inicial que era de R$ 114.391,50 (valor
líquido). Portanto, até junho de 2011, a comunidade Marcolana ainda não havia
cumprido o acordo firmado na proposta original de 2009.
Percebe-se, também, que existe certa fragilidade no tocante à fiscalização
por parte da CONAB, quanto à entrega dos alimentos, via Banco de Alimentos,
às instituições socioassistenciais. Pois, foi informado pela técnica da CONAB/
MT, que esta regional não dispõe de técnicos suficientes para acompanhar in loco
a distribuição dos alimentos às instituições cadastradas. Porém, foi informado,
também, que a CONAB realiza reuniões uma vez ao ano com as instituições
socioassistenciais, esclarecendo dúvidas do PAA, e como estas devem proceder
ao receber os alimentos. Dessa forma, percebe-se que são as instituições que
fiscalizam e denunciam quaisquer eventuais irregularidades em relação à qualidade
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participam do PAA e fazem análise de solo é de 40%; e dos que não participam
e fazem análise de solo é de 58%. Então, os não PAA usam mais análise de solo
e pode ser considerada diferente (z= -2,076; prob.= 0,037).
Já, em relação à utilização de calcário, rejeita-se a hipótese nula (H0: não
existe diferença entre as proporções dos grupos com respeito à utilização de
calcário) a 5% de significância, ou seja, as proporções entre os participantes do
PAA e os não participantes podem ser consideradas diferentes, pois a proporção
dos que participam do PAA que fazem uso do calcário é de 18% contra 53% dos
não participantes e que usam o calcário. Então, os que participam do PAA usam
menos calcário (z=-4,33; prob.=0,000).
A análise estatística não permitiu rejeitar a hipótese nula (H0: não há
diferença entre as proporções dos produtores participantes e não participantes
do PAA com uso de irrigação) a 5% de significância, ou seja, as proporções
entre os participantes do PAA e os não participantes não pode ser considerada
diferente, pois o grupo dos que participam do PAA e fazem irrigação são 72%
e os do que não participam e fazem irrigação são 82% dos respectivos totais
(z = -1,549; prob. = 0,12).
Quanto ao uso de energia elétrica, em termos estatísticos, não se rejeita
a hipótese nula (H0: não existe diferença entre as proporções dos grupos)
a 5% de significância, ou seja, as proporções entre os participantes do PAA e
os não participantes não pode ser considerada diferente, pois o grupo dos que
participam do PAA e usa energia é de 93% e os dos que não participam do PAA
e usam energia é de 91% (z=0,439; prob.=0,66).
Em relação à assistência técnica, estatisticamente, não se rejeita a hipótese
nula (H0: não existe diferença entre as proporções dos grupos com respeito ao
recebimento de assistência técnica) a 5% de significância, ou seja, as proporções
entre os participantes do PAA e os não participantes não pode ser considerada
diferente (z = -1,770; prob. = 0,07). Entretanto, poderia rejeitar a hipótese nula a
10% de significância, ou 90% de confiança – a proporção dos não PAA é maior
(67%) contra 52% para os participantes do PAA. O Programa (ATER) existe
desde 2006, porém não existe infraestrutura adequada para seu funcionamento, os
técnicos estão carentes de qualificação e os recursos financeiros são escassos para
tocar o Programa dentro da finalidade proposta que é de levar aos agricultores
familiares conhecimento técnico para elaboração de projetos e técnicas de gestão
através de palestras, cursos, seminários, dentre outros.
Já em relação à utilização de agrotóxicos, estatisticamente, não se rejeita
a hipótese nula (H0: não existe diferença entre as proporções dos grupos
com respeito à utilização de agrotóxicos) a 5% de significância, ou seja, as
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CONCLUSÕES
Este trabalho teve por objetivo investigar a operacionalização do Programa
de Aquisição de Alimentos (PAA) em Cuiabá – MT. Portanto, seus objetivos
específicos foram: avaliar o cumprimento das metas do PAA no município;
comparar os resultados produtivos entre produtores participantes do PAA e não
participantes; averiguar eventuais dificuldades ou imperfeições na execução do
programa; e contribuir com sugestões de melhoria do programa.
No decorrer da elaboração da pesquisa, verificou-se que a meta do PAA –
convênio 177/2007 entre o MDS e a Prefeitura Municipal de Cuiabá, através da
modalidade Compra Direta Local da Agricultura Familiar (CDLAF) com Doação
Simultânea – foi considerada cumprida pelos órgãos oficiais, porém, quanto às
entidades socioassistenciais, cuja proposta era de beneficiar 175 entidades apenas
83 foram atendidas adequadamente.
No Programa, no âmbito do MDS-CONAB, o município de Cuiabá
participou somente com a comunidade Marcolana, cujo projeto contemplava a
participação de 27 famílias e o período de execução outubro de 2009 a outubro
de 2010, tendo sido prorrogado e até junho de 2011, não tendo sido concluído.
Portanto, não foi cumprida a meta inicial.
A pesquisa detectou que na maioria das unidades produtivas oriundas
da agricultura familiar do município de Cuiabá não apresentam diferença da
produção média entre os grupos participantes e não participantes do PAA.
Quanto à participação em associação, a pesquisa permitiu avaliar que
a proporção dos associados participantes do PAA é maior do que os não
participantes, isto é, 95% do participantes do PAA participam de associações,
contra 73% dos não participantes. Porém, nas entrevistas com os agentes-chave
do processo, foi detectado que a maioria das associações estão irregulares,
considerando sua documentação, assim como também quanto à inadimplência
de algumas obrigações legais, não cumprindo, assim, seu papel de representar e
facilitar ações junto aos órgãos públicos em benefício dos agricultores familiares.
Não houve diferença estatística entre as proporções dos produtores
participantes e não participantes do PAA, em relação a algumas variáveis
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