Projecto de CRAA (Grupo 3, 2023)
Projecto de CRAA (Grupo 3, 2023)
Projecto de CRAA (Grupo 3, 2023)
Dedicatória................................................................................................................2
Agradecimentos.........................................................................................................3
1. Introdução...........................................................................................................1
1.1. Objectivos.....................................................................................................1
1.1.1. Objectivo Geral.......................................................................................1
1.1.2. Objectivos Especificos..................................................................................1
2. Unidades que compõem uma instalação de abastecimento de água...................2
2.1. Localização do projeto..................................................................................3
2.1.1. Dados Iniciais do Projecto......................................................................3
2.2. Estrutura de Captação...................................................................................6
2.2.1. Definição do tipo de captação a considerar............................................6
2.3. Reservatório..................................................................................................7
2.3.1. Localização Geográfica..........................................................................7
2.3.2. Cálculo da população..............................................................................7
2.4.1. Cálculo do caudal médio........................................................................9
2.4.2. Cálculo de caudal de dimensionamento.................................................9
2.5. Caudal de Dimensionamento da Rede de Distribuição...............................10
2.5.1. Determinação da Potência da Bomba...................................................13
2.5.2. Verificação de Cavitação da Bomba:...................................................13
3.1. Delimitação de subárea a ser atendida:.......................................................16
3.2. Caudais e velocidades nos trechos..............................................................19
4. Conclusão..........................................................................................................20
5. Anexos...............................................................................................................21
Dedicatória
Dedicamos este projecto com muita gratidão aos docentes Msc. Edelino
Guilherme Foquiço e Eng. Paulino Alberto pela sua orientação, dedicação,
paciência, profissionalismo, ensinamento e especialmente pela motivação. Todo
o apoio e atenção dedicada a nos foram imprescindíveis para a conclusão deste
Projecto.
Agradecimentos
Agradecemos, em primeiro lugar a Deus, que nos presenteia todos os dias com a
energia da vida, forças e coragem para atingir os nossos objectivos, seguida
agradecemos aos nossos encarregados de educação pelo apoio que ajudou – nos a
construir o caminho até à concretização deste Projecto.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Projectar um sistema de abastecimento de água com o auxílio do programa
epanet
1.1.2. Objectivos Especificos
Localizar o projecto;
Caracterizar o sistema de abastecimento;
Caracterizar os tubos e acessórios a serem utilizados;
Descrever os trabalhos de implantação do sistema;
Quantificar a demanda do sistema;
Dimensionar as estações elevatórias, adutoras e rede de distribuição.
[Data] 1
2. Unidades que compõem uma instalação de abastecimento de água
Segundo Tsutiya (TSUTIYA, 2006) a concepção deve se estender aos vários componentes do
sistema de abastecimento que estão definidos a seguir.
a) Manancial: é a fonte de água que pode ser superficial ou subterrâneo, fonte que alimenta o
sistema de abastecimento. Devendo fornecer vazão suficientemente alta afim de suprir a
demanda de água no período de projecto, a qualidade dessa água não deve ultrapassar certos
limites, de modo que ela possa se adequar aos padrões de potabilidade através de tratamentos
convencionais.
b) Captação: consiste do conjunto de estruturas e dispositivos, construídos ou instalados junto
ao manancial, para a tomada de água que irá suprir o sistema de abastecimento.
c) Estação elevatória: são as obras e equipamentos que se destinam a recalcar a água bruta, ou
tratada para a próxima unidade.
d) Adutora: tubulação que conduz a água entre as unidades antes da rede de distribuição. Não
se destina a distribuir a água aos consumidores, porem podem existir derivações que são
denominadas de sua adutoras.
e) Estação de tratamento de água: conjunto de unidades destinadas a tratar a água de forma a
adequar os seus parâmetros aos padrões de potabilidade.
f) Reservatório: é a estrutura do sistema de distribuição de água que tem por definição
regularizar as variações entre as vazões de adução e de distribuição e condicionar as pressões
na rede de distribuição
g) Rede de distribuição: etapa do sistema de abastecimento de água formada por tubulações e
órgãos acessórios, para distribuir a água potável entre os consumidores, de forma
ininterrupta, em quantidade e pressão recomendada.
[Data] 2
2.1. Localização do projeto
De acordo com o Censo de 1997, o distrito tem 57 675 habitantes e uma área de 10 598 km²,
daqui resultando uma densidade populacional de 5,4 habitantes por km². É neste distrito que se
encontra a barragem de Cahora Bassa, no rio Zambeze. Até meados de 2010, a vila de Songo foi
a sua sede distrital.
ISPS: 750
Escola Secundária: 1952
Escola da HCB: 902
Escola da Liberdade: 813
Infantário: 393
Lar de estudantes: 134
[Data] 3
Tabela 1. Variação do consumo em 24 h do dia para os vários sectores
[Data] 4
Ilustração 1: Área em estudo (Google Earth)
[Data] 5
2.2. Estrutura de Captação
2.2.1. Definição do tipo de captação a considerar
Para o presente projecto, considerou a captação por meio de um furo no rio Guto.
Latitude = 15º36’29,00’’S
Longitude = 32º45’49,96’’E
Cota = 840m
[Data] 6
2.3. Reservatório
2.3.1. Localização Geográfica
O reservatório de Água Potável, estará localizado nas coordenadas que se apresentam a seguir:
Latitude = 15º37’7,31’’S
Longitude = 32º45’34,06’’E
Cota = 940m
Feito a contagem das casas concluiu-se que a área em estudo conte 175 casas.
K1 = 1.20
K2 = 1.50
[Data] 7
PTotal = Agregado familiar∗numero de casas
p F=4 , 6 hab /resid∗175 resid
p F=805 hab
750*50=37500 L/dia
134*50=6700 L/dia
1952*50=97600 L/dia
[Data] 8
Escola da HCB: 902hab
902*50=45100 L/dia
813*50=40650 L/dia
Infantário: 393
393*50=19650 L/dia
Q=P∗qpc
3
Q=805∗100=80500 L/dia=80 , 5 m /dia
Q K 1∗Q∗24
∏ ¿= t
∗( 1+ I ETAP )+Q esp ¿
Q 1, 20∗80 ,5∗24
∏ ¿= 24
∗( 1+0 , 03 ) +247 ,2 ¿
Q ∏ ¿=346,698 m /dia ¿ 3
b) Na rede de distribuição
[Data] 9
3
Qdistr =392 ,1 m /di
Qdistr =4 ,54 L/ s
Sabe-se que numa rede de distribuição de água é aconselhável o uso da expressão a seguir:
K 1∗K 2∗P∗q
Q=
dia
Onde:
𝑄 = Caudal, l/s;
Onde:
[Data] 10
1 , 20∗1 , 50∗2064∗100 2
q d= =371520 L/(dia . Km )
dia
3
q d=371, 52 m /¿
Sabe-se que a fonte está a uma cota correspondente à 840m, e sendo que o nosso furo alimenta
directamente o reservatório de distribuição, então não será incluso a ETAP, desta forma teremos
o reservatório esta situado a uma cota de 940: Por questões de eficiência, escolheu-se para a
bomba a ser instalada, um rendimento correspondente à 70%, na fonte de captação à RES
(Reservatorio), então:
H Fonte + H m =H Res + ∆ H
Considerando, para a tubulação que vai desde a fonte de captação à Res, escolheu-se como
material da mesma Ferro Fundido Novo (C = 130), para o uso da fórmula de Hazen William:
1 , 85
Q ∗L
∆ H =10 , 65 1, 85 4 ,87
C ∗D
LSucção=12 m
LRecalque =1615−12=1603 m
[Data] 11
Tabela 4: A tabela de diâmetro mínimo segundo a norma NTE-IFA
Q ∏ ¿=346,698 m /dia=0,00401 m / s ¿
3 3
∆ H =∆ H Recalque+ ∆ H Sucção
1 ,85 1 , 85
65∗Q ∗L S 65∗Q ∗LR
∆ H =10 , 1 ,85 4 , 87
+10 , 1 , 85 4 , 87
C ∗D S C ∗D R
( )
1 ,85
65∗Q LS LR
∆ H =10 , 1 , 85 4 , 87
+ 4 , 87
C DS DR
( 0 ,1512 )
1 ,85
65∗0,00401 1615
∆ H =10 , 1 ,85 4 ,87
+ 4 ,87
130 0 ,1
∆ H =5 ,77 m
H m =H g +∆ H → H g=Z 2−Z 1
H m =( 940−840 ) +5 ,77 m
H m =105 ,77 m
Assim significa que a bomba instalada terá uma altura manométrica de 105,77 para elevar
o volume necessário.
[Data] 12
2.5.1. Determinação da Potência da Bomba
3
ρ=998 Kg/m
2
g=9 , 81m/m/s
Pbomba =5932,0989W
Pbomba =5 , 93 KW
Ilustração 3: À direita do ponto de encontro das duas curvas observa-se a zona de cavitação
(Apostila de Bombas)
[Data] 13
Tabela 5: Condições relacionadas a cavitação da Bomba (Apostila de Bombas).
Sabe-se que deve-se cumprir a seguinte condição que uma bomba não cavite:
Sabe-se que:
pa −p v
N . P . S . H disponivel = −H S −∆ H S
γ
A expressão acima é para bombas não afogadas, então, considerando uma altura de aspiração
correspondente à 3 m, ou seja:
H S = 3m
Teremos:
No caso que o 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑅 não for disponibilizado, pode ser calculado, de forma aproximada,
considerando o ponto do máximo rendimento da bomba, pela fórmula:
4 /3 2/ 3
N . P . S . H R=0,00012 n ∗Q
Onde:
3
Q=caudal no ponto de rendimento máximo da bomba( m /s)
[Data] 14
Tabela 6: Valores da pressão de vapor da água em H2O
pv
=0 , 24 m
γ
−Z /8000
Pz=( p 0)e
p0=101325 Pa
−840
8000
Pz=(101325)e =91225 , 38 Pa
p z 91225 , 38
= =9 , 32 m
γ 9790 , 38
1 , 85
65∗Q ∗LS
∆ H S=10 , 1 , 85 4 ,87
C ∗DS
1 , 85
65∗0,00401 ∗12
∆ H S=10 , 1 , 85 4 , 87
=0 , 01 m
130 ∗0 , 15
4/3 2 /3
N . P . S . H R ≅ ∆ h1=0,00012∗(3500) ∗0,00401
N . P . S . H R=0 ,16 m
[Data] 15
N . P . S . H disponivel =6 , 07 m
3. Redes de distribuição
3.1. Delimitação de subárea a ser atendida:
[Data] 16
Determinação do caudal nos nós
[Data] 17
Ilustração 7: Diâmetro em função do caudal (tabela das aulas)
Então teremos:
Nós Área Área( Km^ Caudal de Caudal Diâmtro
( m^2) 2) distribuição Nodal s (mm)
(L/(s*Km^2 (L/s)
)
1 9470 0,00947 4,3 0,040721 50
2 7180 0,00718 4,3 0,030874 50
3 9918 0,009918 4,3 0,0426474 50
4 8536 0,008536 4,3 0,0367048 50
5 5192 0,005192 4,3 0,0223256 50
6 6114 0,006114 4,3 0,0262902 50
7 9489 0,009489 4,3 0,0408027 50
8 16661 0,016661 4,3 0,0716423 50
9 9101 0,009101 4,3 0,0391343 50
10 5873 0,005873 4,3 0,0252539 50
11 6303 0,006303 4,3 0,0271029 50
12 7788 0,007788 4,3 0,0334884 50
13 9798 0,009798 4,3 0,0421314 50
14 19045 0,019045 4,3 0,0818935 50
15 11859 0,011859 4,3 0,0509937 50
16 7000 0,007 4,3 0,0301 50
17 13463 0,013463 4,3 0,0578909 50
18 8414 0,008414 4,3 0,0361802 50
19 33447 0,033447 4,3 0,1438221 50
20 7600 0,0076 4,3 0,03268 50
21 40831 0,040831 4,3 0,1755733 50
22 8826 0,008826 4,3 0,0379518 50
23 14961 0,014961 4,3 0,0643323 50
24 7265 0,007265 4,3 0,0312395 50
25 18861 0,018861 4,3 0,0811023 50
26 4472 0,004472 4,3 0,0192296 50
[Data] 18
Tabela 8: Diâmetros de cada trecho
[Data] 19
4. Conclusão
Feito o projecto, conclui-se que para zonas onde as pressões passam dos limites recomendados
pela norma, relativas as pressões dinâmicas e estáticas, deve-se manipular a cota do reservatório,
a fim de minimizar a carga na rede, ou por outra, fazer a mudança de diâmetros da tubulação no
trecho a jusante das tubulações principais da rede com a finalidade de reduzir a pressão nos nós e
aumentar a velocidade no trecho assim como reduzir.
[Data] 20
5. Anexos
[Data] 21