A Visão Espírita Da Morte

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A Visão Espírita da Morte

Sidrolândia, 19 de Setembro de 2015 Palestrante: Dorianey M. Peres


“Todo homem experimenta a necessidade de viver,
de gozar, de amar e ser feliz. Dizei ao moribundo que
ele viverá ainda; que a sua hora é retardada; dizei-lhe
sobretudo que será mais feliz do que porventura o
tenha sido, e o seu coração rejubilará.”
“De que serviriam, então, essas aspirações de
felicidade, se um leve sopro pudesse dissipá-las?”
“Haverá algo de mais desesperador do que esse
pensamento da destruição absoluta?”
“Diz-nos uma secreta intuição, porém,
que isso não é possível.”
Capítulo I
O Porvir e o Nada
Item 1
Vivemos, pensamos e operamos — eis o que é
positivo; e que morremos, não é menos certo.

Mas, deixando a Terra, para onde vamos?

Que seremos após a morte?

Estaremos melhor ou pior?

Existiremos ou não?
Para sempre ou para nunca mais; ou tudo
ou nada: Viveremos eternamente ou tudo
se aniquilará de vez?
O homem, seja qual for a escala de sua posição social,
desde selvagem tem o sentimento inato do futuro;

Diz-lhe a intuição que a morte não é a última fase da


existência e que aqueles cuja perda lamentamos não
estão perdidos para sempre.
Assim é que, nos povos primitivos, o futuro é uma vaga
intuição, mais tarde tornada simples esperança e,
finalmente, uma certeza, ...

... mas ainda atenuada por secreto


apego à vida corporal.
À proporção que o homem
compreende melhor a vida futura, o
temor da morte diminui; mas, ao
mesmo tempo, compreende melhor a
sua missão na Terra, lhe aguarda o
fim com mais calma, mais
resignação, e sem medo.
O temor da morte decorre, portanto, da
noção insuficiente da vida futura.
A morte... no passado!

De um lado, contorções de condenados a expiarem


em torturas e chamas eternas os erros de uma vida
efêmera e passageira.
A morte... no passado!

De outro lado, as almas combalidas e


aflitas do purgatório aguardam a
intercessão dos vivos que orarão ou
farão orar por elas, sem nada fazerem
de esforço próprio para progredirem.
A morte... no passado!

Acima delas, paira a limitada classe dos eleitos, gozando,


por toda a eternidade, da beatitude contemplativa.
E SE...

A vida futura não for mais uma


hipótese, mas uma realidade;

O estado das almas depois da morte não for


mais um sistema, mas resultado da observação.
"Se me amais, guardai meus mandamentos. E rogarei a
meu Pai e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
fique eternamente convosco: o Espírito da Verdade que o
mundo não pode receber, porque não o vê e
absolutamente não o conhece. Mas, quanto a vós,
conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós"
(João, 14:15 a 17).
"Eu vos tenho dito estas coisas enquanto permaneço
convosco. Mas o Paráclito, o Santo Espírito, que meu
Pai vos enviará em meu nome, vos ensinará todas as
coisas e vos fará lembrar o que vos disse“.
(João, 14:25 e 26).

(N.R.: Paráclito ou paracleto significa mentor,


defensor, protetor.)
O véu está levantado
Surge a terceira revelação

O mundo invisível nos aparece em toda a


sua realidade prática;
Não foram os homens que o descobriram pelo esforço de
uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes
desse mundo que nos vêm descrever sua situação.
Aí está para os espíritas a razão da calma com que
encaram a morte, da serenidade de seus últimos
instantes na Terra.
O que os sustenta???

Não é só a esperança, é a certeza;

Sabemos que a vida futura é apenas a continuação


da vida presente em melhores condições
Os motivos???

Os motivos desta confiança estão nos fatos de que são


testemunhas, e no acordo desses fatos com a lógica.

A justiça e a
bondade de Deus
10. Pode o homem compreender a natureza
íntima de Deus?

“Não; falta-lhe para isso o sentido.”

11. Será dado um dia ao homem compreender o


mistério da Divindade?

“Quando não mais tiver o espirito obscurecido pela


matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver
aproximado de Deus, ele o vera e compreendera.”
12. Embora não possamos compreender a
natureza íntima de Deus, podemos formar ideia
de algumas de suas perfeições?

“De algumas, sim. O homem as compreende melhor a


medida que se eleva acima da matéria. Entreve-as pelo
pensamento.”
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito,
imutável, imaterial, único, onipotente,
soberanamente justo e bom, temos ideia
completa de seus atributos?

“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. A


razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau
supremo essas perfeições, porquanto, se uma lhe faltasse, ou
não fosse infinita, já Ele não seria superior a tudo, não seria,
por conseguinte, Deus. [...]”
ATRIBUTOS DE DEUS

IMATERIAL

ETERNO IMUTÁVEL

SOBERANEMENTE
JUSTO E BOM

ONIPOTENTE ÚNICO
A Visão Espírita da Morte

O que os sustenta???

Os motivos???
A Visão Espírita da Morte

“Morrer, porém, não é aniquilar-se, antes é um


fenômeno de transferência de uma para outra dimensão
vibratória da vida, conduzindo à origem de onde
procede, o espírito que se lhe desaloja.

Joanna de Ângelis - psicografada pelo médium


Divaldo Pereira Franco – Mansão do Caminho
A Visão Espírita da Morte

“A permanência, portanto, no corpo, é sempre


temporária, embora a vida apresente-se eterna.
Joanna de Ângelis - psicografada pelo médium
Divaldo Pereira Franco – Mansão do Caminho

E A VIDA SE FAZ CONTÍNUA...


A Visão Espírita da Morte

A Terra se apresenta como um educandário superior,


no qual a aprendizagem é pessoal e intransferível.

São necessárias várias experiências corporais, a fim de


que o Espírito enriqueça-se de sabedoria e auto ilumine-se,
conseguindo a paz plena.
Joanna de Ângelis - psicografada pelo médium
Divaldo Pereira Franco – Mansão do Caminho
Serei feliz, ditoso???

“A compreensão de que és o responsável pelo próprio destino,


far-te-á selecionar as experiências a vivenciar, evitando aquelas
de consequências nefastas, [...]...

“Só desse modo, sendo simples e puro de coração, terás um


caráter rico de sabedoria - soma de conhecimento e de amor -
que te propiciará harmonia em qualquer conjuntura existencial.
Joanna de Ângelis - psicografada pelo médium
Divaldo Pereira Franco – Mansão do Caminho
Ante aos que partiram???

“Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele


coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido
que o ataúde transporta para o grande silêncio. [...]...
Emmanuel - psicografado pelo médium Francisco C. Xavier. Religião
dos espíritos. 19. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p. 153-155.
Ante aos que partiram???

“Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o


desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração,
porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu
pranto lhes fustigam a alma, como chuva de fel.

Emmanuel - psicografado pelo médium Francisco C. Xavier. Religião


dos espíritos. 19. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p. 153-155.
Ante aos que partiram???

“Os que rumaram para outros caminhos, além das


fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e
amam, sofrem e se renovam.
“Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que
consigas enfileirar e busca tranquilizá-los com o apoio de
tua conformidade e de teu amor.

Emmanuel - psicografada pelo médium Francisco Cândido


Xavier - constante do livro "Na Era do Espírito")
A Doutrina dos Espíritos, essa bênção da Espiritualidade Superior
em favor de toda a Humanidade, o Consolador prometido e
enviado pelo Cristo de Deus, veio aclarar a tormentosa questão
da vida, da morte, da existência e da sobrevivência do Espírito.

Fonte: Editorial da revista Reformador, da FEB, de novembro de 1999.


Nascimento, morte, renascimento são transformações
naturais da própria Vida do Espírito imortal, sujeito à
evolução natural.

Morte é transformação, não fim.


Fonte: Editorial da revista Reformador, da FEB, de novembro de 1999.
Morrer, pois, é prosseguir vivendo em outra dimensão
vibratória, com os sentimentos adquiridos, com a visão espiritual
ampliada, com os amores, as alegrias e saudades do ser, mas
também com as imperfeições que não conseguiu superar.

Fonte: Editorial da revista Reformador, da FEB, de novembro de 1999.


Até quando os vossos olhares se deterão nos horizontes que
a morte limita?

Quando, afinal, vossa alma se decidirá a lançar-se para além


dos limites de um túmulo?
Santo Agostinho – O Evangelho Segundo o Espiritismo – CAP V Item 19
Ditosos os que sofrem e choram!
Alegres estejam suas almas,
porque Deus as cumulará de
bem-aventuranças.

Santo Agostinho. (Paris, 1863.)


OBRIGADO, MUITA PAZ!!!

“Espíritas! amai-vos, este o primeiro


ensinamento; instruí-vos, este o segundo”
O Espírito de Verdade
O Evangelho Segundo o Espiritismo
CAP VI – item 5

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