Npt-011-Saidas de Emergencia Versao Jan 2024

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NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Janeiro 2024 Vigência: 06 março 2024 NPT 011

Saídas de Emergência

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Versão 7 Norma de Procedimento Técnico
páginas

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Aplicação
3 Referências Normativas e Bibliográficas
4 Definições
5 Procedimentos
6 Outras exigências
7 Edificações de caráter temporário
8 Edificações existentes

ANEXOS – TABELAS

1- Dados para o dimensionamento das saídas de emergência


2- Distâncias máximas a serem percorridas
3- Número mínimo e tipos de escadas de emergência por ocupação

1 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das saídas de emergência, para
que sua população possa abandonar a edificação, em caso de incêndio ou pânico, completamente
protegida em sua integridade física, e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao
fogo ou retirada de pessoas, atendendo ao previsto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.

2 APLICAÇÃO

Esta NPT se aplica a todas as edificações, exceto para os locais destinados às divisões F-3 e F-7, com
população total superior a 2.500 pessoas, para as quais deve ser consultada a NPT 012.

Nota: Para a classificação das ocupações constantes nesta NPT, consultar a Tabela 1 do Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

 Instrução Técnica nº 11/2019 – Saídas de Emergência. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do


Estado de São Paulo.

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 Lei Estadual nº 17.774 de 29 de novembro de 2013 – Estabelece a utilização de material informativo


na forma de vídeo sobre as medidas de segurança em boates, casas noturnas e shows. (Inserido pela
Portaria do CCB nº 06/14)

 NBR 6479 – Portas e vedadores – determinação da resistência ao fogo.

 NBR 7199 – Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil.

 NBR 9050 – Acessibilidade à edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

 NBR 9077 – Saídas de emergências em edifícios.

 NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência.

 NBR 11742 – Porta corta-fogo para saídas de emergência.

 NBR 11785 – Barra antipânico – requisitos.

 NBR 13434 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – forma, dimensões e cores.

 NBR 13435 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.

 NBR 13437 – Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico.

 NBR 13768 – Acessórios para PCF em saídas de emergência.

 NBR 14718 – Guarda-corpos para edificação.

 NBR 17240 – Sistema de detecção e alarme de incêndio.

 NFPA 101/97 – Life Safety Code.

 The Building Regulations, 1991 Edition. Means of Escape.

 BS 5588/86 – Fire precaution in the design and construction of buildings.

 BS 7941/1 – Methods of measuring the skid resistence of pavement surfaces.

 Japan International Cooperation Agency, tradução do Código de Segurança Japonês pelo Corpo de
Bombeiros do Distrito Federal, volume 1, edição de março de 1994.

4 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta NPT, aplicam-se as definições constantes na NPT 003 – Terminologia de Proteção
Contra Incêndio.

5 PROCEDIMENTOS

5.1 Classificação das edificações

5.1.1 Para os efeitos desta Norma de Procedimento Técnico, as edificações são classificadas quanto a
ocupação e altura, conforme Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da
Polícia Militar do Paraná.

5.2 Componentes da saída de emergência

5.2.1 A saída de emergência compreende o seguinte:

a) Acessos ou corredores;

b) Rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou espaço livre exterior, nas
edificações térreas ou no pavimento de saída/descarga das pessoas nas edificações com mais de um
pavimento;
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c) Escadas ou rampas;

d) Descarga;

e) Elevador de emergência.

5.2.2 As saídas de emergência devem ser projetadas considerando o caminho contínuo, protegido e
sinalizado, proporcionado por portas, corredores, “halls”, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas,
rampas, conexões entre túneis paralelos ou outros dispositivos de saída, ou combinações desses, a ser
percorrido pelo usuário em caso de emergência, de qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou
túnel, até atingir a via pública ou espaço aberto, com garantia de integridade física.

5.2.2.1 O espaço aberto de que trata o item 5.2.2 deve ser entendido como sendo “um local seguro que é
utilizado temporariamente pelo usuário, acessado através das saídas de emergência de um setor ou
setores, ficando entre esse(s) e o logradouro público ou área externa com acesso aos setores”.

5.3 Cálculo da população

5.3.1 As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da edificação.

5.3.2 A população de cada pavimento da edificação é calculada pelos coeficientes da Tabela 1 desta NPT,
considerando as divisões dadas na Tabela 1 – Classificação das Edificações Quanto a Ocupação e Risco de
Incêndio do CSCIP-CB/PMPR.

5.3.2.1 A população máxima dos ambientes das edificações deverá ser calculada em função de suas
respectivas divisões.

5.3.2.2 Para o dimensionamento das saídas de emergência, leva-se em consideração o previsto nesta NPT,
podendo as mesmas serem dimensionadas separadamente para cada divisão, desde que não exista
comunicação entre elas. Caso os ambientes possuam saídas de emergência compartilhadas, adota-se o
caso mais exigente para toda a edificação.

5.3.3 Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser incluídas nas áreas de pavimento:

a) Áreas de terraços, sacadas, beirais e assemelhados, excetuadas aquelas pertencentes às


edificações dos grupos de ocupação A, B e H;

b) As áreas totais cobertas de edificações F-3, inclusive quadras poliesportivas e assemelhados, bem
como edificações F-6 e F-11, exceto as enquadradas na nota Q do Anexo A;

c) As áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7,
quando em razão de sua posição em planta, estes lugares puderem, eventualmente, ser utilizados
como arquibancadas.

5.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, podem ser excluídas nas áreas de pavimento:

a) As áreas de sanitários, vestiários e elevadores para todas as ocupações;

b) As áreas de escada para todas as ocupações, exceto para ocupações das divisões F-3, F-6 e F-7
conforme o que consta no item 5.3.3, letra "c";

c) Espaços ocupados por equipamentos destinados a prática de atividades físicas na divisão E-3 –
Espaço para cultura física;

d) Espaços ocupados por máquinas e equipamentos industriais que por característica de peso e/ou
dimensões permaneçam em posição fixa (sem mobilidade) do grupo I;

e) Espaços ocupados por mesas de jogos ou similares (mesas de bilhar, mesas de pôquer, dentre
outros).

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5.3.4.1 Para as exclusões de área indicadas nas letras “c”, “d” e “e” do item 5.3.4 deverá constar no
demonstrativo de cálculo do Memorial Simplificado ou PTPID da referida edificação ou área de risco as
dimensões (largura e comprimento) e metragem quadrada dos espaços a seres desconsiderados.

5.4 Dimensionamento das saídas de emergência

5.4.1 Largura das saídas

5.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva
transitar, observados os seguintes critérios:

a) Os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que servirem a população;

b) As escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função da situação mais rigorosa, seja
em função do pavimento de maior população ou maior largura exigida para a edificação, a qual
determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos,
considerando-se o sentido de saída;

c) Para o dimensionamento de saída de emergência compartilhada entre duas ou mais divisões,


deverá ser utilizada a Capacidade da unidade de passagem (C) mais rigorosa.

5.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte
fórmula:

N = P/C

onde:
N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro imediatamente
superior.
P = População, conforme coeficiente da Tabela 1 do (anexo A) e critérios das seções 5.3 e
5.4.1.1.
C = Capacidade da unidade de passagem conforme Tabela 1 (anexo A).

Notas:
1) Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um fluxo de pessoas, fixada em 0,55 m;
2) Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1
minuto;

5.4.1.2.1 No cálculo da largura das saídas deve ser considerado somente o número de unidades de
passagem, não considerando, desta forma, a largura efetiva das saídas, nos termos do item 5.5.4.2 desta
NPT.

5.4.1.2.2 Existindo catracas de controle de população, as áreas destinadas a estas não poderão ser
computadas no cálculo das larguras de saídas.

5.4.2 Larguras mínimas a serem adotadas

5.4.2.1 As larguras mínimas das saídas de emergência, em qualquer caso, para acessos, escadas, rampas
ou descargas devem ser de 1,20 m para as ocupações em geral, ressalvando o disposto abaixo:

a) 1,65 m, correspondendo a três unidades de passagem de 0,55 m, para as escadas, acessos às


escadas (corredores e passagens) e descarga das escadas, nas ocupações do grupo H, divisão H-2
e H-3;

b) 1,65 m, correspondendo a três unidades de passagem de 0,55 m, para as rampas, acessos às


rampas (corredores e passagens) e descarga das rampas, nas ocupações do grupo H, divisão H-2;

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c) 2,20 m, correspondendo a quatro unidades de passagem de 0,55 m, para as rampas, acessos às


rampas (corredores e passagens) e descarga das rampas, nas ocupações do grupo H, divisão H-3.

5.4.2.2 O vão luz mínimo das portas das rotas de saída deverá ser de 0,80 metros, nos casos em que o
número de unidades de passagem calculado (com arredondamento) for igual a 01 (um);

5.4.3 Exigências adicionais sobre largura de saídas

5.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, sendo admitidas saliências
(alizares, pilares e outros) com dimensões iguais ou inferiores a 25 cm de comprimento e 10 cm de
profundidade, mantendo uma largura mínima de 1,20m, conforme ilustrado na Figura 1.

Figura 1 - Medida da largura em corredores e passagens

5.4.3.1.1 Caso uma dessas dimensões resulte em valores maiores que o contido em 5.4.3.1, a largura das
saídas deverá ser medida em sua parte mais estreita (a partir da saliência), mantendo uma largura mínima
de 1,20 m, de acordo com a Figura 1. Nos casos em que a dimensão da profundidade seja superior a 10
cm, deverá também ser prevista indicação de obstáculo, conforme NPT 020 vigente.

5.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída em ângulo de 180º em seu movimento de abrir,
no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a metade
(ver Figura 2), sempre mantendo uma largura mínima livre de 1,20 m para as ocupações em geral e de 1,65
m para as divisões H-2 e H-3.

5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de
90º devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10
m (ver Figura 2).

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Figura 2 – Abertura das portas no sentido do trânsito de saída

5.4.3.4 As edificações classificadas nas divisões E-6, F-3, F-5, F-6, F-7, F-11 e H-3 com capacidade
superior a 200 pessoas deverão ter, pelo menos, duas saídas (sempre que possível em paredes distintas). A
distância mínima de trajeto entre elas deve ser 10 m, exceto quando a fachada possuir comprimento inferior
a este valor.

5.5 Acessos

5.5.1 Generalidades

5.5.1.1 Os acessos devem satisfazer às seguintes condições:

a) Permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação;

b) Permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;

c) Ter larguras de acordo com o estabelecido em 5.4;

d) Ter pé direito mínimo de 2,5 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de
portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m;
e) Ser sinalizados e iluminados (iluminação de emergência de balizamento) com indicação clara do
sentido da saída, de acordo com o estabelecido, na NPT 018 vigente – Iluminação de Emergência e
na NPT 020 vigente – Sinalização de Emergência.

5.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres, de forma permanente, de móveis, divisórias móveis,
elementos decorativos, locais para exposição de mercadorias, dispositivos diversos (equipamentos
eletrônicos / eletrodomésticos) e outros, quando consistirem em obstáculos, mesmo que a edificação esteja
supostamente fora de uso.

5.5.2 Distâncias máximas a serem percorridas

5.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro (espaço livre exterior, área
de refúgio, escada comum de saída de emergência, protegida ou à prova de fumaça, área compartimentada
– desde que tenha pelo menos uma saída direta para o espaço livre exterior), tendo em vista o risco à vida
humana decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar:

a) O acréscimo de risco quando a fuga é possível em apenas um sentido;

b) A redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos, detectores ou controle de


fumaça;

c) A redução de risco pela facilidade de saídas em edificações térreas.

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5.5.2.2 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir as portas de acesso às saídas das
edificações e o acesso às escadas ou às portas das escadas (nos pavimentos) constam da Tabela 2 (Anexo
B), e devem ser consideradas a partir da porta de acesso da unidade autônoma mais distante, desde que o
seu caminhamento interno não ultrapasse 10,0 m (ver Figura 3).

Figura 3 - Exemplos de caminhamento

5.5.2.2.1 No caso das distâncias máximas a percorrer para as rotas de fuga que não forem definidas no
projeto de prevenção contra incêndios, como por exemplo, escritórios de plano espacial aberto e galpões
sem o arranjo físico interno (leiaute), devem ser consideradas as distâncias diretas reduzidas em 30% (trinta
por cento). Estes valores podem ser consultados na Tabela 2A (Anexo B).

5.5.2.3 Nas ocupações do grupo J em que as áreas de depósitos sejam automatizadas e sem presença
humana, a exigência de distância máxima a ser percorrida pode ser desconsiderada.

5.5.3 Saídas nos pavimentos

5.5.3.1 A quantidade e o tipo de escada (ANEXO C) das edificações levam em consideração a altura (para
fins de saída de emergência) das diversas divisões presentes na edificação, independente dos conceitos de
ocupação mista, subsidiaria, dentre outros.

5.5.3.1 Os tipos de escadas exigidas para as diversas ocupações, em função da altura, encontram-se na
Tabela 3 (Anexo “C”). (NOVA REDAÇÃO-2024)

5.5.3.2 Havendo necessidade de acrescer escadas, estas devem ser do mesmo tipo que a exigida por esta
Norma de Procedimento Técnico (Tabela 3).

5.5.3.3 No caso de duas ou mais escadas de emergência, a distância de trajeto entre as suas portas de
acesso deve ser, no mínimo, de 10 m, exceto quando o corredor de acesso possuir comprimento inferior a
este valor.

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5.5.3.4 A quantidade de escadas de segurança depende do cálculo da população, largura das escadas, dos
parâmetros de distância máxima a percorrer (Tabela 2 – Anexo “B”) e quantidade mínima de unidades de
passagem para a lotação prevista (Tabela 1), atentando para as notas da Tabela 3.

5.5.3.5 Nas edificações com altura acima de 36 m, independente do item anterior, é obrigatória a quantidade
mínima de duas escadas, exceto para a divisão A-2. Nas edificações da divisão A-2, com altura acima de 60
m, independente do item 5.5.3.4, é obrigatória a quantidade mínima de duas escadas, podendo ser
substituída a exigência da segunda escada por elevador de emergência ligado ao grupo moto-gerador,
quando este não for item obrigatório conforme item 5.9.1. Estas escadas devem ser acessíveis a toda a
população dos pavimentos.

5.5.3.6 As condições das saídas de emergência em edificações com altura superior a 150 m devem ser
analisadas por Comissão Técnica, devido as suas particularidades e risco.

5.5.3.7 A escada abaixo do pavimento de descarga de edificações com escada protegida (EP) ou à prova de
fumaça (PF) deverá ser enclausurada, dotada de PCF P-90, porém sem a necessidade de ventilação. Para
as escadas dos subsolos com altura ascendente maior que 12 m deverão ser projetados sistemas de
pressurização.

5.5.3.8 Para ocupações subsidiárias em edificações A-2 admite-se o cálculo para limitação da população em
função da largura das saídas. (INCLUSÃO-2024)

5.5.3.9 Nas ocupações subsidiárias em edificações A-2 ficam vedadas quaisquer explorações comerciais
dos espaços, uso e locação por terceiros ou qualquer transação comercial.(INCLUSÃO-2024)

5.5.4 Portas de saídas de emergência

5.5.4.1 As portas das rotas de saídas com mais de 50 pessoas e aquelas das salas com capacidade acima
de 50 pessoas, em comunicação com os acessos e descargas, devem abrir no sentido do trânsito de saída
(ver Figura 2).

5.5.4.1.1 As portas dos locais que possuem capacidade de público de até 200 pessoas poderão possuir
portas de correr em substituição as portas de abertura no sentido de fuga. Quando a capacidade for
superior a 50 pessoas essas portas devem permanecer na posição aberta durante o horário de
funcionamento do estabelecimento.

5.5.4.1.2 As portas de enrolar (sistema roll-up) dos locais, quando posicionadas na fachada da edificação,
que possuem capacidade de público de até 200 pessoas poderão ser consideradas saídas de emergência
em substituição as portas de abertura no sentido de fuga, desde que permaneçam, independente de sua
população, na posição aberta durante o horário de funcionamento do estabelecimento.

5.5.4.1.3 Nas edificações que utilizem portas com controle de acesso por automação (elétricas, magnéticas,
etc.) estas devem possuir dispositivo de destravamento, em caso de falta de energia, pane, defeito de seu
sistema, ou acionamento do sistema de alarme da edificação.

5.5.4.2 A largura, vão livre, das portas comuns ou corta-fogo, utilizadas nas saídas de emergências devem
ser dimensionadas conforme item 5.4 e atender os seguintes detalhes construtivos:

a) Suas dimensões, estabilidade e peso não poderão dificultar a saída do usuário;

b) Para portas comuns a altura mínima de vão luz é de 2 m;

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c) Para portas corta-fogo a altura mínima de vão luz é de 2 m e máxima de 2,30 m, com tolerância
máxima permitida de até 3 mm.

5.5.4.2.1 Para portas comuns admite-se uma redução na largura calculada conforme item 5.4 em até 75 mm
de cada lado (golas) para os acabamentos construtivos necessários para instalação de uma porta (marco,
contramarco, alizares, etc.).

5.5.4.2.1.1 As portas comuns movimentadas no eixo horizontal (articuladas, pantográficas, etc.) ou portas de
giro em que, além dos acabamentos construtivos citados em 5.5.4.2.1, possuam outros elementos que
possam diminuir a largura calculada conforme item 5.4 (portas pivotantes, por exemplo) deverão ter sua
largura mínima exigida (vão livre) a partir desse elemento até o outro lado do batente, conforme Figura 4 e
Figura 5.

Figura 4 - Porta pantográfica (vão livre mínimo)

Figura 5 - Porta pivotante (vão livre mínimo)

5.5.4.2.2 Para portas corta-fogo, além dos citados em 5.5.4.2 letras a) e c), os seguintes requisitos
deverão ser atendidos:
a) Os vãos luz de largura superior a 1,20 m devem ter duas folhas com largura igual. Entretanto, a
folha móvel não deve possuir vão luz inferior a 0,80 m; (Ver Figura 6 e Figura 8)
b) Os vãos luz de largura igual ou superior a 2,20 m devem possuir coluna central;

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c) Portas corta-fogo de duas folhas deverão possuir dispositivo selecionador de fechamento;


d) A verificação do vão luz mínimo exigido se faz conforme Figura 7 (abertura de 90°).

5.5.4.2.2.1 As portas corta-fogo devem ter as seguintes dimensões mínimas de luz, com tolerância
máxima de até 2 mm:
a) 0,80 m, valendo por uma unidade de passagem;
b) 1,0 m, valendo por duas unidades de passagem;
c) 1,5 m, em duas folhas, valendo por três unidades de passagem;
d) 2,0 m, em duas folhas, valendo por quatro unidades de passagem.

Figura 6 - Portas corta-fogo: identificação de vão luz e vão livre

Figura 7 - Verificação do vão luz mínimo exigido


Figura 8- Porta corta-fogo em duas folhas

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5.5.4.3 As portas do tipo corta-fogo, quando exigíveis, deverão atender a NBR 11742 no que lhe for
aplicável.

5.5.4.4 As portas das antecâmaras, escadas e similares devem ser providas de dispositivos mecânicos e
automáticos, de modo a permanecerem fechadas, mas destrancadas no sentido do fluxo de saída, sendo
admissível que se mantenham abertas desde que disponham de dispositivo de fechamento, quando
necessário, conforme estabelecido na NBR 11742.

5.5.4.5 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de reunião com
capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, escadas e descarga devem
ser dotadas de ferragem do tipo antipânico, conforme NBR 11785.

5.5.4.5.1 As portas de acesso principal para edificações do grupo F deverão perfazer, no mínimo, 50% da
largura total calculada conforme item 5.4.1.2.

5.5.4.5.2 As portas de acesso principal, com comunicação direta ao exterior, podem ser dispensadas da
exigência do item 5.5.4.5, desde que haja compromisso do responsável pelo uso, através de termo de
responsabilidade das saídas de emergência (ANEXO D), assinado pelo proprietário ou responsável pelo
uso, que as portas permanecerão abertas durante o horário de atendimento ao público, devendo abrir no
sentido de fuga.

5.5.4.5.3 Para locais com população acima de 200 pessoas não serão admitidas nas rotas de fuga portões,
grades, portas de enrolar ou correr e assemelhados, exceto quando forem a última saída da edificação em
comunicação direta com o exterior e utilizadas com a finalidade de segurança patrimonial, devendo
permanecer abertas durante toda permanência de pessoas na edificação.

5.5.4.5.3.1 Neste caso, deverá haver compromisso do responsável pelo uso, através de termo de
responsabilidade das portas de segurança, conforme ANEXO E, havendo internamente portas de saídas,
abrindo no sentido de fuga.

5.5.4.6 É vedada a utilização de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros,
nas portas dos seguintes locais:

a) Rotas de saídas;

b) Entrada em unidades autônomas;

c) Salas com capacidade acima de 50 pessoas.

5.5.4.7 A colocação de fechaduras nas portas de acesso e descargas é permitida, desde que seja possível a
abertura pelo lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja
feita apenas por meio de chave, dispensando-se maçanetas, etc.

5.5.4.8 As portas da rota de saída que possuem sistemas de abertura automática devem possuir dispositivo
que, em caso de falta de energia, pane ou defeito de seu sistema permaneçam abertas.

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5.5.4.9 Nas edificações que utilizem dispositivos para controle de acesso (portas giratórias,
catracas, etc.), deve ser prevista uma porta/portão próximo a estes, obedecendo às medidas e
exigências dos itens anteriores referentes às portas de saídas de emergência.

5.5.4.9.1 Para o caso específico de agências bancárias (D-2), esta porta de saída de emergência
poderá permanecer trancada desde que haja a presença de um segurança, ou função equivalente,
que ficará responsável pela sua abertura em caso de necessidade.

5.5.4.10 Para admitir os valores da coluna “mais de uma saída” do ANEXO B deve haver uma
distância mínima de 10 m entre as portas de saída de emergência.

5.6 Rampas

5.6.1 Obrigatoriedade

5.6.1.1 O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos:

a) Para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acesso às áreas de refúgio em edificações com
ocupações dos grupos H-2 e H-3;

b) Na descarga e acesso de elevadores de emergência;

c) Quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de uma
escada;

d) Para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações.

5.6.2 Condições de atendimento

5.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecer ao estabelecido em 5.4.

5.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas
sempre por patamares planos.

5.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo comprimento mínimo de 1,20 m,
medidos na direção do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a
altura a ser vencida ultrapassar 3,7 m.

5.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de escada no sentido descendente de saída, mas não podem
precedê-lo.

5.6.2.4.1 Nos casos de edificações das divisões H-2 e H-3, as rampas não podem suceder ao lanço da
escada e vice-versa.

5.6.2.5 As portas em rampas somente serão admitidas se estiverem situadas em patamares planos,
com largura não inferior à da folha da porta de cada lado do vão.

5.6.2.6 O piso das rampas deve ser antiderrapante, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico,
conforme norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que permaneçam antiderrapantes com o
uso.

5.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga ao especificado no item
5.8.

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5.6.2.8 As exigências de sinalização (NPT 020 vigente), iluminação (NPT 018 vigente), ausência de
obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com as devidas alterações, às rampas.

5.6.2.9 Devem atender as seguintes condições:

a) Ser constituídas com material estrutural e de compartimentação incombustível;

b) Oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais com TRRF de no mínimo 2 h para
rampas não enclausuradas;

c) Cumprir os parâmetros contemplados na NPT 010 vigente pertinentes às saídas de


emergência;

d) Ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme item 5.8;

e) Ser dotadas de corrimãos em ambos os lados;

f) Atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando


obrigatoriamente no piso de descarga, não podendo ter comunicação direta com outro lanço
na mesma prumada, devendo ter compartimentação, conforme a NPT 009 vigente –
Compartimentação horizontal e compartimentação vertical na divisão entre os lanços
ascendente e descendente em relação ao piso de descarga, exceto para rampas tipo NE
(comum), onde deve ser acrescida a iluminação de emergência e sinalização de balizamento
(NPT 018 e 020 vigentes), indicando a rota de fuga e descarga;

g) Quando houver exigência de duas ou mais rampas de emergência e estas ocuparem a


mesma caixa de rampa (volume), não será aceita comunicação entre si, devendo haver
compartimentação entre ambas, de acordo com a NPT 009 vigente;

h) Quando cobertas, ter pé direito mínimo de 2,5 m, com exceção de obstáculos


representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de
2,10 m;

i) As rampas devem permanecer livres, de forma permanente, de móveis, divisórias móveis ,


elementos decorativos, locais para exposição de mercadorias, dispositivos diversos
(equipamentos eletrônicos / eletrodomésticos) e outros, quando consistirem em obstáculos,
mesmo que a edificação esteja supostamente fora de uso.

5.6.2.10 Devem ser classificadas, a exemplo das escadas, como NE, EP, PF seguindo as condições
específicas para cada uma delas estabelecidas nos itens 5.7.7, 5.7.8, 5.7.9, 5.7.10, 5.7.11 e 5.7.12.

5.6.2.11 As paredes das caixas de rampas (quando aplicável), das guardas, dos acessos e das
descargas devem ter acabamento ou revestimento que não possuam arestas ou extremidades que
possam causar lesões após contato, obstruam ou prendam parte do corpo ou vestimenta das
pessoas que necessitem transitar ou sair de forma emergencial da edificação.

5.6.3 Declividade

5.6.3.1 A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de até 10% (1:10).

5.6.3.2 As declividades máximas das rampas internas devem ser de até:

a) 10% (1:10), nas edificações de ocupações A, B, E, F e H, exceto nas divisões citadas na


letra d);

b) 12,5%, (1:8), quando o sentido de saída é na descida, nas edificações de ocupações D e


G; sendo a saída em rampa ascendente, a inclinação máxima é de até 10%;

c) 12,5% (1:8), nas ocupações C, I e J, L e M;

d) 8,33% (1:12) especificamente para as divisões E-6, H-2 e H-3.

13
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

5.6.3.3 Quando, em ocupações em que sejam admitidas rampas de mais de 10% em ambos os
sentidos, o sentido da saída for ascendente, deve ser dado um acréscimo de 25% na largura
calculada conforme 5.3.

5.6.3.4 Pisos com declividade inferior ou igual a 5% (1:20) não são considerados como rampas.

5.6.4 Rampas secundárias

5.6.4.1 Rampas secundárias são aquelas não destinadas a saídas de emergência, mas que podem
eventualmente funcionar como tais, devendo cumprir as seguintes exigências para os grupos E, F e
H:

a) Ter largura mínima de 0,80m;

b) Ter os pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito


dinâmico, conforme norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que permaneçam
antiderrapantes com o uso;

c) Ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 5.8, bastando, porém, apenas um


corrimão nas rampas com até 1,10 m de largura e dispensando-se corrimãos intermediários;

d) Ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme 5.8;

e) Ter pé direito mínimo de 2,5 m, com exceção de obstáculos representados por vigas,
vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m;

f) Não há obrigatoriedade das rampas secundárias atenderem aos critérios previstos nas
letras a), b) e c) do item 5.6.2.9 desta NPT.

5.7 Escadas

5.7.1 Generalidades

5.7.1.1 Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser
dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem:

a) Ser constituídas com material estrutural e de compartimentação incombustível;


b) Oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais com TRRF de no mínimo 2 h para
escadas não enclausuradas;

c)Cumprir os parâmetros contemplados na NPT 010 vigente pertinentes às saídas de


emergência;

d) Ser dotadas de guardas em seus lados abertos conforme item 5.8;

e) Ser dotadas de corrimãos em ambos os lados;

f) Atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando


obrigatoriamente no piso de descarga, não podendo ter comunicação direta com outro lanço
na mesma prumada (ver Figura 9), devendo ter compartimentação, conforme a NPT 009
vigente - Compartimentação horizontal e compartimentação vertical na divisão entre os
lanços ascendente e descendente em relação ao piso de descarga, exceto para escadas tipo
NE (comum), onde deve ser acrescida a iluminação de emergência e sinalização de
balizamento (NPT 018 e 020 vigentes), indicando a rota de fuga e descarga ;

g) Ter os pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico,
conforme norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que permaneçam antiderrapantes
com o uso;

14
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

h) Quando houver exigência de duas ou mais escadas de emergência e estas ocuparem a mesma
caixa de escada (volume), não será aceita comunicação entre si, devendo haver compartimentação
entre ambas, de acordo com a NPT 009 vigente;

i) Quando houver exigência de uma escada e for utilizado o recurso arquitetônico de construir duas
escadas em um único corpo, estas serão consideradas como uma única escada, quanto aos critérios
de acesso, ventilação e iluminação;

j) As escadas devem permanecer livres, de forma permanente, de móveis, divisórias


móveis, elementos decorativos, locais para exposição de mercadorias, dispositivos diversos
(equipamentos eletrônicos / eletrodomésticos) e outros, quando consistirem em obstáculos,
mesmo que a edificação esteja supostamente fora de uso;

k) Ter pé direito mínimo de 2,5 m, com exceção de obstáculos representados por vigas,
vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m .

Figura 9 – Segmentação das escadas no piso de descarga

5.7.2 Largura

5.7.2.1 As larguras das escadas devem atender aos seguintes requisitos:

a) Serproporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar em caso de emergência,
conforme item 5.4;

b) Ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimãos (mas não as
guardas ou balaustradas não utilizadas como corrimão), que se podem projetar até 0,10 m de cada
lado, sem obrigatoriedade de aumento na largura das escadas (ver Figuras 10, 11 e 12);

c) Ter,
quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de 0,10 m entre lanços, para
permitir localização de guarda ou fixação do corrimão.

15
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 10 - Guarda-corpo considerado como corrimão poderá ser instalado na linha


interna da escada, desde que não ultrapasse a projeção de 0,10 m.

Figura 11 - Guarda-corpo considerado como corrimão projetado a 0,10m de cada lado.

16
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 12 - Guarda-corpo considerado como corrimão projetado a mais de 0,10m de cada lado.

5.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares

5.7.3.1 Os degraus devem:

a) Ter altura h (ver Figura 13) compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerância de 0,5 cm;

b) Ter largura b (ver Figura 13) dimensionada pela fórmula de Blondel:

63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm

c) Ser balanceados nas escadas para mezaninos e áreas privativas (ver item 5.7.5) com lanço curvo
(escada em leque) ou em espiral. A medida do degrau (largura do degrau) será feita segundo a linha
de percurso (a 0,55 m) e a parte mais estreita destes degraus engrauxidos não deve ter menos de
0,15 m (ver Figura 14).

d) Ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada,
diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;

e) Ter balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com valor máximo de 1,5 cm (ver
Figura 13);

f) Ter bocel (nariz) de, no máximo, 1,5 cm da quina do degrau, sobre o imediatamente inferior (ver
Figura 13).

Figura 13 – Altura e largura dos degraus

17
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 14 – Escada com lanços curvos e degraus balanceados

5.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus (ver Figura 15), e o lanço máximo, entre dois patamares
consecutivos, não deve ultrapassar 3,7 m de altura.

5.7.3.2.1 Comprovada inviabilidade técnica e construtiva de atendimento do item anterior quanto ao lanço
mínimo, serão admitidos menos de 3 degraus (sendo no mínimo um degrau) entre patamares, estes devem
ser sinalizados na borda dos degraus, prevendo iluminação de emergência de aclaramento acima deles.

5.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser (ver Figura 15 e 16):

a) Dado pela fórmula:

p = (2h + b) n + b

onde n é um número inteiro (1, 2 ou 3) e se refere à quantidade de passos a serem dados no


patamar – ficando seu valor (1,2 ou 3) a critério do projetista, quando se tratar de escada
reta, medido na direção do trânsito, independente da largura da escada;

b) No mínimo, igual à largura da escada quando há mudança de direção da escada sem degraus
engrauxidos, não se aplicando neste caso, a fórmula anterior.

Figura 15 - Lanço mínimo e comprimento de patamar

18
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 16 - Exemplo de dimensionamento

5.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta deve haver patamares com comprimento mínimo igual à largura
da folha da porta.

5.7.3.5 São proibidas portas nos patamares que dividem lanços de escada (ver Figura 17).

Figura 17 – Proibição de portas nos patamares

19
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

5.7.4 Caixas das escadas

5.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter
acabamento ou revestimento que não possuam arestas ou extremidades que possam causar lesões após
contato, obstruam ou prendam parte do corpo ou vestimenta das pessoas que necessitem transitar ou sair
de forma emergencial da edificação.

5.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos ou para guarda de lixeira, mesmo
por curto espaço de tempo, nem para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os
previstos especificamente nesta norma.

5.7.4.3 Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, para passagem para
rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados.

5.7.4.4 As paredes das caixas de escadas enclausuradas devem garantir e possuir Tempo de Resistência
ao Fogo por, no mínimo, 120 minutos.

5.7.5.5 Os pontos de fixação das escadas metálicas na caixa de escada devem possuir Tempo de
Resistência ao Fogo de 120 minutos.

5.7.5 Escadas para mezaninos e áreas privativas ou escadas secundárias

5.7.5.1 Nos mezaninos e área privativas de qualquer edificação podem ser aceitas escadas em leque, em
espiral ou lances retos, desde que:

a) A população seja inferior a 10 pessoas (cálculo conforme ANEXO A desta NPT) e a altura
da escada não seja superior a 3,7 m;

b) Ter largura mínima de 0,80 m;

c) Ter os pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito


dinâmico, conforme norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que permaneçam
antiderrapantes com o uso;

d) Ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 5.8, bastando, porém, apenas um


corrimão nas escadas com até 1,10 m de largura e dispensando-se corrimãos intermediários;

e) Ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme 5.8;

f) Atender ao prescrito em 5.7.3 (dimensionamento dos degraus, conforme fórmula de


Blondel, balanceamento e outros), dispensando-se a aplicação da fórmula dos patamares (ver
5.7.3.3), bastando que o patamar tenha um mínimo de 0,80 m;

g) Ter pé direito mínimo de 2,5 m, com exceção de obstáculos representados por vigas,
vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m;

h) No acesso do lance de escadas de áreas privativas deverá ser instalada placa com os
seguintes dizeres: “ESCADA DE ACESSO RESTRITO”, com dimensões mínimas de 0,30m x
0,20m;

i) Não há obrigatoriedade das escadas das áreas privativas, em função de seu acesso
restrito, atenderem aos critérios previstos nas letras a), b) e c) do item 5.7.1.1 desta NPT;

20
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

j) As escadas dos mezaninos deverão atender aos critérios previstos nas letras a), b) e c) do
item 5.7.1.1 desta NPT.

5.7.5.1.1 Para efeitos de norma, entende-se como área privativa todo ambiente com acesso restrito a funci-
onários, em que haja necessidade de autorização prévia para sua entrada, não ocorrendo atendimento ao
público sob nenhum aspecto. Considera-se, também, área privativa o ambiente de acesso de moradores de
residência unifamiliar (A-1).

5.7.5.2 Admitem-se, para as escadas citadas em 5.7.5.1, as seguintes alturas máximas h dos degraus, res-
peitando-se, porém, sempre a fórmula de Blondel:

a) ocupações A ate G: h = 20 cm

b) ocupações H: h = 19 cm

c) ocupações I ate M: h = 23 cm

5.7.5.3 Escadas secundárias são aquelas não destinadas a saídas de emergência, mas que podem
eventualmente funcionar como tais, cumprindo as seguintes exigências:
a) Ter largura mínima de 0,80 m;
b) Ter os pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico,
conforme norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que permaneçam antiderrapantes
com o uso;
c) Ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 5.8, bastando, porém, apenas um corrimão
nas escadas com até 1,10 m de largura e dispensando-se corrimãos intermediários;
d) Ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme 5.8;
e) Ter pé direito mínimo de 2,5 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de
portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,10 m;
f) Não há obrigatoriedade das escadas secundárias atenderem aos critérios previstos nas letras a), b)
e c) do item 5.7.1.1 desta NPT;
g) Ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada,
diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;
h) Ter balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com valor máximo de 1,5 cm (ver
Figura 13);
i) Ter bocel (nariz) de, no máximo, 1,5 cm da quina do degrau, sobre o imediatamente inferior (ver
Figura 13).

5.7.6 Escadas em edificações em construção

Em edificações em construção, as escadas devem ser construídas concomitantemente com a execução da


estrutura, permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso dos bombeiros.

5.7.7 Escadas não enclausuradas ou escada comum (NE)

A escada comum (NE) deve atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.4, exceto 5.7.3.1.c.

5.7.8 Escadas enclausuradas protegidas (EP)

5.7.8.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver Figura 19) devem atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.4,
exceto 5.7.3.1.c, e mais os seguintes:

a) Ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 120 minutos de fogo no mínimo;

b) Ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo corta-fogo (PCF), com resistência de 90
minutos de fogo;
21
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

c) Ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo), de


janelas abrindo para o espaço livre exterior (janelas fixas abertas, venezianas, ou outro
dispositivo que assegure a ventilação permanente), atendendo ao previsto em 5.7.8.2;

d) Ser dotadas de janela que permita a ventilação em seu término superior, com área mínima de 0,80
m², devendo estar localizada na parede junto ao teto ou no máximo a 0,20 m deste, no término da
escada;

e) Ser dotadas de ventilação permanente inferior, com área mínima de 1,20 m², tendo largura mínima
de 0,80 m, devendo ficar junto ao solo da caixa da escada, podendo ser no piso do pavimento térreo
ou no patamar intermediário entre o pavimento térreo e o pavimento imediatamente superior, que
permita a entrada de ar puro, em condições análogas à tomada de ar dos dutos de ventilação (ver
item 5.7.9.4.5 no que for aplicável).

f) Os pavimentos de garagem localizados acima do nível de descarga podem ser dispensados


de ventilação, limitado a dois pavimentos.

5.7.8.2 As janelas das escadas protegidas devem:

a) Estar situadas junto ao teto ou no máximo a 0,15 m deste, estando o peitoril no mínimo a 1,10 m
acima do piso do patamar e ter largura mínima de 0,80 m;

b) Ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m² em cada pavimento (ver Figura 20);

c) Ser dotadas de venezianas ou outro material que assegure a ventilação permanente, devendo
distar pelo menos 3,0 m em projeção horizontal de qualquer outra abertura, no mesmo nível ou em
nível inferior ao seu ou à divisa do lote, podendo esta distância ser reduzida para 2,0 m para caso de
aberturas instaladas em banheiros, vestiários ou áreas de serviço. A distância das venezianas pode
ser reduzida para 1,4 m de outras aberturas que estiverem no mesmo plano de parede e no mesmo
nível. As venezianas podem ter aletas com plano de inclinação em qualquer sentido;

d) Ser construídas em perfis metálicos reforçados, sendo vedado o uso de perfis ocos, chapa
dobrada, madeira, plástico, e outros;

e) Os caixilhos poderão ser do tipo basculante, junto ao teto, sendo vedados os tipos em eixo vertical
e “máximo-ar” (ver Figura 18). Os caixilhos devem ser fixados na posição aberta.

Figura 18 - Exemplos de janelas permitidas e não permitidas para escadas enclausuradas

5.7.8.3 Na impossibilidade de colocação de janela na caixa da escada enclausurada protegida, conforme a


alínea “c” do item 5.7.8.1, os corredores de acesso devem:

22
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

a) Ser ventilados por janelas, com distâncias de outras aberturas a no máximo 5 m da porta da
escada, abrindo para o espaço livre exterior, com área mínima de 0,80 m², largura mínima de 0,80 m,
situadas junto ao teto ou, no máximo, a 0,20 m deste, devendo ainda prever no topo da caixa de
escada uma janela de ventilação ou alçapão para saída da fumaça (ver Figura 20); ou

b) Ter sua ligação com a caixa da escada por meio de antecâmaras ventiladas, executadas nos
moldes do especificado em 5.7.9.2 ou 5.7.10.

Figura 19 – Escada enclausurada protegida

Figura 20 – Ventilação da escada enclausurada protegida e seu acesso

5.7.9 Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF)

5.7.9.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça (ver Figuras 21, 22 e 23) devem atender ao
estabelecido em 5.7.1 a 5.7.4, exceto 5.7.3.1.c, e aos seguintes:

a) Ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes a 120 minutos de fogo no mínimo;

b) Ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões, atendendo as primeiras ao prescrito
em 5.7.9.2 e os últimos em 5.7.10;

23
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

c) Ser providas de portas corta-fogo (PCF) com resistência de 60 minutos ao fogo.

Figura 21 – Escada enclausurada à prova de fumaça com elevador de emergência na antecâmara

5.7.9.2 As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas (ver Figura 22-A), devem:

a) Ter comprimento mínimo de 1,8 m;

b) Ter pé-direito mínimo de 2,5 m;

c) Ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na comunicação da caixa da escada,


com resistência de 60 minutos de fogo cada;

d) Ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de acordo com 5.7.9.4.2 a 5.7.9.4.4;

e) Ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao piso ou, no máximo, a 0,15 m
deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4
entre suas dimensões;

f) Ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao teto ou no máximo, a 0,15 m
deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4
entre suas dimensões;

g) Ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância vertical mínima de 2,0 m,
medida eixo a eixo;

h) Ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,0 m,


medida em planta, da porta de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar situada,
no máximo, a uma distância horizontal de 3,0 m, medida em planta, da porta de entrada da
escada;

i) Ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 120 minutos;

24
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

j) As aberturas dos dutos de entrada e saída de ar das antecâmaras deverão ser guarnecidas por
telas de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mm e malha com dimensões mínimas
de 2,5 cm por 2,5 cm;

k) As antecâmaras poderão dispor de mais de uma entrada para acesso à caixa de escada, desde
que a saída de ar mantenha a distância máxima de 3,0 m das portas de entrada a antecâmara,
podendo ser projetadas quantas saídas de ar forem necessárias para cumprimento do parâmetro.

Figura 22 – Dutos de entrada e saída de ar

5.7.9.3 Não é necessária antecâmara no pavimento de descarga da escada.

5.7.9.4 Os dutos de ventilação natural:

5.7.9.4.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e
o duto de saída de ar (DS).

5.7.9.4.2 Os dutos de saída de gases e fumaça devem atender os seguintes requisitos:

a) Ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras;

b) Ter secção mínima calculada pela seguinte expressão:

Ω = 0,105 x n

onde: Ω = secção mínima em m²


n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto;

c) Ter, em qualquer caso, área não-inferior a 0,84 m², largura mínima de 0,80 m e, quando de secção
retangular, obedecer à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;

d) Elevar-se no mínimo a 3,0 m acima do eixo da abertura da antecâmara do último pavimento


servido pelo eixo, devendo seu topo situar-se a 1,0 m acima de qualquer elemento construtivo
existente sobre a cobertura;
25
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

e) Ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área efetiva
superior ou igual a 1,5 vezes a área da secção do duto, guarnecidas ou não por venezianas ou
equivalente, devendo estas aberturas ser dispostas em, pelo menos, duas faces opostas com área
nunca inferior a 1,0 m² cada uma, e se situarem em nível superior a qualquer elemento construtivo do
prédio (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros);

f) Não serem utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações;

g) Ser fechados na base.

5.7.9.4.3 As paredes dos dutos de saídas de ar devem:

a) Ser resistentes, no mínimo, a 120 minutos de fogo;

b) Ter isolamento térmico e inércia térmica equivalente, no mínimo, a, resistência mínima de 120
minutos de fogo, conforme NPT 08 vigente;

c) Ter revestimento interno liso.

Figura 22-A – Exemplos de dutos de ventilação

5.7.9.4.4 Os dutos de entrada de ar devem atender os seguintes requisitos:

a) Ter paredes resistentes ao fogo por 120 minutos no mínimo;

b) Ter revestimento interno liso;

c) Não serem utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações;

d) Ser totalmente fechados em sua extremidade superior;

26
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

e) Ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao teto do 1º pavimento, possuindo


acesso direto ao exterior, assegurando a captação de ar fresco respirável, devendo esta
abertura ser guarnecida por telas de arame, com espessura dos fios igual ou superior a 3 mm
e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm, não diminuindo a área efetiva de
ventilação, isto é, sua secção deve ser aumentada para compensar a redução;

f) Ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras;

g) Ter secção mínima calculada pela seguinte expressão:

Ω = 0,105 x n
onde:
Ω = secção mínima em m²
n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto;

h) Ter, em qualquer caso, área não-inferior a 0,84 m², largura mínima de 0,80 m e, quando de secção
retangular, obedecer a proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;

5.7.9.4.5 A secção da parte horizontal inferior do duto de entrada de ar deve:

a) Ser, no mínimo, igual à do duto, em edificações com altura igual ou inferior a 30,0 m;

b) Ser igual a 1,5, vez a área da secção do trecho vertical do duto de entrada de ar, no caso de
edificações com mais de 30,0 m de altura.

5.7.9.4.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo
deste, longe de qualquer eventual fonte de fumaça em caso de incêndio.

5.7.9.4.7 As dimensões dos dutos dadas em 5.7.9.4.2 são as mínimas absolutas, recomendando-se o
cálculo exato dessas dimensões pela mecânica dos fluídos, em especial no caso da existência de subsolos
e em prédios de excepcional altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais.

5.7.9.5 A iluminação natural das caixas de escadas enclausuradas, quando houver, deve obedecer aos
seguintes requisitos:
a) Ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metálico reforçado, provido de fecho acionável
por chave ou ferramenta especial devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou
emergência;

b) Este caixilho deve ser guarnecido com vidro transparente ou não, laminado ou aramado (malha de
12,5 mm), com espessura mínima de 6,5 mm;

c) Em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,5 m²; em parede
dando para antecâmara ou varanda, pode ser de até 1 m²;

d) Havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,5 m
e a soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas.

5.7.10 Escadas enclausuradas por balcões, varandas e terraços

5.7.10.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em escadas enclausuradas, devem
atender aos seguintes requisitos:

a) Ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída com resistência mínima de 60 minutos;

b) Ter guarda de material incombustível e não vazada com altura mínima de 1,30 m;

c) Ter piso praticamente em nível e desnível máximo de 30 mm dos compartimentos internos do


prédio e da caixa de escada enclausurada;
27
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

d) Em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no último pavimento, o acesso deve ser
protegido por marquise com largura mínima de 1,2 m;

5.7.10.2 A distância horizontal entre o paramento externo das guardas dos balcões, varandas e terraços que
sirvam para ingresso às escadas enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura desprotegida
do próprio prédio ou das divisas do lote deve ser, no mínimo, igual a um terço da altura da edificação,
ressalvado o estabelecido em 5.7.10.3, mas nunca a menos de 3,0 m.

5.7.10.3 A distância estabelecida em 5.7.10.2 pode ser reduzida à metade, isto é, a um sexto da altura, mas
nunca a menos de 3,0 m, quando:

a) O prédio for dotado de chuveiros automáticos;

b) O somatório das áreas das aberturas da parede fronteira à edificação considerada não ultrapassar
um décimo da área total desta parede;

c) Na edificação considerada não houver ocupações pertencentes aos grupos C ou I.

5.7.10.4 Será aceita uma distância de 1,20 m para qualquer altura da edificação, entre a abertura
desprotegida do próprio prédio até o paramento externo do balcão, varanda ou terraço para o ingresso na
escada enclausurada à prova de fumaça (PF), desde que entre elas seja interposta uma parede com TRRF
mínimo de 120 minutos (ver Figura 23).

Figura 23 – Escada enclausurada do tipo PF ventilada por balcão

5.7.10.5 Será aceita a ventilação no balcão da escada à prova de fumaça, através de janela com ventilação
permanente, desde que atenda os seguintes requisitos:

a) Área efetiva mínima de ventilação seja de 1,5 m²;

b) As distâncias entre as aletas das aberturas das janelas tenham espaçamentos de no mínimo 0,15
m;

c) As aletas possuam um ângulo de abertura de no mínimo 45 graus em relação ao plano vertical da


janela;

d) As antecâmaras deverão atender o item 5.7.9.2 a), b) e c);

28
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

e) Ter altura de peitoril de 1,3 m;

f) Ter distância de no mínimo 3,0 m de outras aberturas em projeção horizontal, no mesmo nível ou
em nível inferior ao seu ou à divisa do lote, e no mesmo plano de parede;

g) Os pisos de balcão, varandas e terraços deverão ser antiderrapantes, conforme item 5.7.1.1, letra
g).

5.7.11 Escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP)

As escadas à prova de fumaça pressurizadas ou escadas pressurizadas podem sempre substituir as


escadas enclausuradas protegidas (EP) e as escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF), devendo
atender a todas as exigências da NPT 013 vigente - Pressurização de Escadas de Segurança.

5.7.12 Escada Aberta Externa (AE):

5.7.12.1 As escadas abertas externas (ver Figuras 24 e 25) podem substituir os demais tipos de escadas e
devem atender o previsto em 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3, 5.8.1.4 e 5.8.2, e aos seguintes requisitos:

a) Ter seu acesso provido de porta corta-fogo com resistência mínima de 90 minutos;

b) Manter raio mínimo de escoamento exigido em função da largura da escada;

c) Atender tão somente aos pavimentos acima do piso de descarga, terminando obrigatoriamente
neste, atendendo ao prescrito no item 5.11;

d) Entre a escada aberta e a fachada da edificação deverá ser interposta outra parede com TRRF
mínimo de 120 minutos;

e) Toda abertura desprotegida do próprio prédio até escada deverá ser mantida distância mínima de
3,0m quando a altura da edificação for inferior ou igual a 12,0 m e de 8,0 m quando a altura da
edificação for superior a 12,0 m;

f) A distância do paramento externo da escada aberta até o limite de outra edificação no mesmo
terreno ou limite da propriedade deverá atender aos critérios adotados na NPT 007 vigente –
Separação entre edificações;
g) A estrutura portante da escada aberta externa deverá ser construída em material incombustível,
atendendo os critérios estabelecidos na NPT 008 vigente – Resistencia ao fogo dos elementos de
construção, com TRRF de 120 minutos;

h) Na existência de shafts, dutos ou outras aberturas verticais que tangenciam a projeção da escada
aberta externa, tais aberturas deverão ser delimitadas por paredes estanques nos termos da NPT 008
vigente;

i) Será admitido este tipo de escada até a altura de 45,0 m.

29
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 24 – Escada aberta externa

Figura 25 – Escada aberta externa

5.8 Guardas e corrimãos

5.8.1 Guarda-corpos e balaustradas

5.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas,
rampas e outros, deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas,
sempre que houver qualquer desnível maior de 0,19 m, para evitar quedas.

5.8.1.2 A altura das guardas, medida internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo dos
patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros (ver Figura 26), podendo ser reduzida para até 0,92 m
nas escadas internas da edificação quando o vazio da escada (bomba da escada) não possuir largura maior
que 0,15 m (ver Figura 27), medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos
bocéis ou quinas dos degraus.

30
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

5.8.1.2.1 Nos casos em que a bomba da escada interna não possuir largura maior que 0,15 m, a guarda
poderá servir como corrimão (mesma estrutura). Para este caso, a altura da estrutura deve ser 0,92 m (ver
Figura 28).

Figura 26 - Guarda-corpo de escada externa com altura não superior a 12 m ou escadas internas com
bomba superior a 0,15 m

Figura 27 - Escada interna com bomba não superior a 0,15 m

31
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 28 - Guarda-corpo de escada interna com bomba não superior a 0,15 m

5.8.1.3 A altura das guardas em escada aberta externa (AE) e seus patamares em balcões e assemelhados,
quando a mais de 12 m acima do solo adjacente, deve ser no mínimo 1,30 m (ver Figuras 24 e 25), medido
como especificado em 5.8.1.2.

5.8.1.4 As guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as guardas
vazadas, devem:

a) Ter balaústres verticais, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e


outros, de modo que uma esfera com diâmetro de 0,15 m não possa passar por nenhuma
abertura (ver Figura 31);

b) Ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam


enganchar em roupas;

c) Ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou
de seguranças laminados conforme item 4.7.2.1 da NBR 7199 ou outra que venha a substituí-
la, se for o caso.

Nota: Este item não se aplica para as escadas e saídas não emergenciais para as ocupações
dos grupos I, J e na divisão M-5

5.8.1.5 Para as escadas e saídas não emergenciais dos grupos I e J de uso exclusivo de funcionários, com
a finalidade de manutenção, limpeza ou utilização dos maquinários e equipamentos, o sistema de proteção
contra quedas deve possuir as seguintes características:

a) Possuir travessão superior de 1,10 m a 1,20 m de altura em relação ao piso ao longo de


toda a extensão, em ambos os lados;

b) O travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de
objetos;

c) Possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m de altura e travessão intermediário a 0,70 m de


altura em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior;
32
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

d) Este item não se aplica a escada fixa do tipo marinheiro.

5.8.1.6 Os guarda-corpos devem ser constituídos de material incombustível ou material que atenda aos
métodos de ensaio previstos na NPT-010 – Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento, conforme
o uso ou ocupação da edificação.

5.8.2 Corrimãos

5.8.2.1 Os corrimãos deverão ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar
situados entre 0,80 m e 0,92 m acima do nível do piso, sendo em escadas, esta medida tomada
verticalmente da forma especificada em 5.8.1.2 (ver Figura 26).

5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura normal
exigida; em escolas, jardins de infância e assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas alturas
indicadas para os respectivos usuários, além do corrimão principal.

5.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fácil e confortavelmente,
permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer
obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38
mm e 65 mm (ver Figura 29).

5.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem
fixados.

5.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas
vivas, tábuas largas e outros (ver Figura 29).

Figura 29 – Pormenores de corrimãos

5.8.2.6 Para auxílio dos deficientes visuais, os corrimãos das escadas deverão ser contínuos, sem
interrupção nos patamares, prolongando-se, sempre que for possível, pelo menos 0,3 m do início e término
da escada com suas extremidades voltadas para a parede ou com solução alternativa.

5.8.2.7 Nas rampas e, opcionalmente, nas escadas os corrimãos devem ser instalados a duas
alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso acabado (ver Figura 30).

33
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 30- Exemplo de corrimão instalado a duas alturas

5.8.2.8 Os corrimãos devem ser constituídos de material incombustível ou material que atenda aos métodos
de ensaio previstos na NPT-010 – Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento, conforme o uso ou
ocupação da edificação.

5.8.3 Exigências estruturais

5.8.3.1 As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de balaustradas, as paredes, as esquadrias, as


divisórias leves e outros elementos de construção que envolvam as saídas de emergência devem ser
projetados de forma a:

a) Resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força
horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores
tensões (ver Figura 31);

b) Ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir a uma carga
horizontal de 1200 Pa aplicada à área bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte; as
reações devidas a este carregamento não precisam ser adicionadas às cargas especificadas na
alínea precedente (ver Figura 31).

5.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer
ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.

Figura 31 – Pormenores construtivos da instalação de guardas e as cargas a que elas devem resistir

5.8.4 Corrimãos intermediários


34
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

5.8.4.1 Escadas com mais de 2,2 m de largura devem ter corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,8 m.
Os lanços determinados pelos corrimãos intermediários devem ter no mínimo 1,10 m de largura, ressalvado
o caso de escadas em ocupações do tipo H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito idosas e portadores de
necessidades especiais, que exijam máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, onde pode ser
previsto, em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 0,69 m entre corrimãos.

5.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ou outros
dispositivos para evitar acidentes.

5.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas dois corrimãos
laterais, independentemente de sua largura, quando não forem utilizadas por grandes multidões.

5.9.Elevadores de emergência

5.9.1 Obrigatoriedade

5.9.1.1 É obrigatória a instalação de elevadores de emergência:

a) Em todas as edificações residenciais A-2 e A-3 com altura superior a 80,0 m e nas demais
ocupações com altura superior a 60 m, excetuadas as de divisão G-1, e em torres exclusivamente
monumentais de divisão F-2;

b) Nas divisões institucionais H-2 e H-3, sempre que sua altura ultrapassar a 12,00 m, em número
igual ao das escadas de emergência.

5.9.2 Exigências

5.9.2.1 Enquanto não houver norma específica referente aos elevadores de emergência, estes
devem atender a todas as normas gerais de segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 9077, e ao
seguinte (ver Figura 21).

a) Ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 120 minutos de fogo, independente
dos elevadores de uso comum;

b) Ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada nos termos de 5.7.9.2, para
varanda conforme 5.7.10, para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada
pressurizada ou local análogo do ponto de vista de segurança contra fogo e fumaça;

c) Ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave
geral do edifício, possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que
possibilite que ele seja ligado a um gerador externo na falta de energia elétrica na rede
pública;

d) Deve estar ligado a um grupo moto gerador (GMG) de emergência.

5.9.2.2 O painel de comando deve atender, ainda, as seguintes condições:

a) Estar localizado no pavimento da descarga;

b) Possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em
caso de emergência;

c) Possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento da descarga, anulando as


chamas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo
do fechamento do vão do poço nos demais pavimentos;

d) Possuir duplo comando automático e manual reversível, mediante chamada apropriada.

35
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

5.9.2.3 Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões
apropriadas para o transporte de maca.

5.9.2.4 As caixas de corrida (poço) e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser
enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores. A
caixa de corrida (poço) deve ter abertura de ventilação permanente em sua parte superior, atendendo as
condições estabelecidas na alínea d) do item 5.7.8.1.

5.9.2.5 O elevador de emergência deve atender a todos os pavimentos do edifício, incluindo os localizados
abaixo do pavimento de descarga com altura ascendente superior a 12,0 m (NPT 013 vigente).

5.10 Área de refúgio

5.10.1 Conceituação e exigências

5.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento separada por paredes corta-fogo e portas corta-fogo,
tendo acesso direto, cada uma delas (a área de refúgio e o restante do pavimento), a pelo menos uma
escada/rampa de emergência (ver Figura 32).

Figura 32 – Desenho esquemático da área de refúgio

5.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter resistência conforme NPT 008 vigente
– Resistência ao fogo dos elementos de construção. As paredes que definem as áreas de refúgio devem
apresentar resistência ao fogo conforme a NPT 008 vigente e as condições estabelecidas na NPT 009
vigente – Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical.

5.10.1.3 Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das saídas de emergência podem ser
calculadas em função da população de cada compartimento, desde que cada local compartimentado tenha
acesso direto às saídas, as quais deverão possuir larguras correspondentes às suas respectivas áreas e
não menores que as mínimas estabelecidas para suas divisões.

5.10.2 Obrigatoriedade

5.10.2.1 É obrigatória a existência de áreas de refúgio em todos os pavimentos nos seguintes casos:
36
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

a) Em edificações institucionais de divisão E-5, E-6 e H-2 com altura superior a 12,0 m e H-3 com
altura superior a 6,00 m. Nesses casos a área mínima de refúgio de cada pavimento deve ser de 30%
da área de cada pavimento;

b) A existência de compartimentação de área no pavimento será aceita como área de refúgio, desde
que tenha acesso direto às saídas de emergência (escadas, rampas ou portas).

5.10.3 Hospitais e assemelhados

5.10.3.1 Em ocupações H-2 e H-3, as áreas de refúgio não devem ter áreas superiores a 2.000 m².

5.10.3.2 Nestas divisões H-2 e H-3, bem como nas divisões E-5 e E-6, a comunicação entre as áreas de
refúgio e/ou entre estas áreas e saídas deve ser em nível ou, caso hajam desníveis, em rampas, como
especificado em 5.6.1.

5.11 Descarga

5.11.1 Tipos

5.11.1.1 A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação, que fica entre a escada e a via
pública ou área externa em comunicação com a via pública, pode ser constituída por:

a) Corredor ou átrio enclausurado;

b) Área em pilotis;

c) Corredor a céu aberto;

d) Hall ou saguão não enclausurado, conforme item 5.11.1.3.

5.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for utilizado como descarga deve:

a) Ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalente ao das paredes das escadas que a ele
conduzirem, conforme NPT 008 vigente;

b) Atender os parâmetros contemplados na NPT 10 vigente pertinentes às saídas de


emergência;

c) Ter portas corta-fogo com resistência de 90 minutos quando a escada for enclausurada
protegida ou à prova de fumaça, isolando-a de todo compartimento que com ela se comunique, tais
como apartamentos, salas de medidores, restaurante e outros.

5.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita por meio de saguão ou hall térreo não enclausurado, desde
que entre o final da descarga e a fachada ou alinhamento predial (passeio) mantenha-se um espaço livre
para acesso ao exterior, atendendo-se às dimensões exigidas em 5.11.2, sendo admitido nesse saguão ou
hall elevadores, portaria, recepção, sala de espera, sala de estar e salão de festas, bem como possuam
materiais de acabamento e revestimento de classe I ou II-A (ver Figura 33 – ilustrativa).

37
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 33 – Descarga através de hall térreo não enclausurado

5.11.1.4 A área em pilotis que servir como descarga deve:

a)Não ser utilizada como estacionamento de veículos de qualquer natureza, sendo, quando
necessário, dotada de divisores físicos que impeçam tal utilização;

b)Não será exigido o item anterior nas edificações onde as escadas exigidas forem do tipo NE -
escadas não enclausuradas e altura até 12 m, desde que entre o acesso à escada e à área externa
(fachada ou alinhamento predial) possua um espaço reservado e desimpedido, no mínimo com
largura de 2,2 m;

c) Ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser utilizada como depósito de qualquer natureza.

5.11.1.5 O elevador de emergência pode estar ligado ao hall de descarga, desde que seja agregado à
largura desta uma unidade de saída (0,55 m).

5.11.1.6 As descargas devem satisfazer as seguintes condições:

a) Permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação;

b) Ter pé direito mínimo de 2,5 m (quando aplicável), com exceção de obstáculos


representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de
2,10 m;

c) Ser sinalizadas e iluminadas (iluminação de emergência de balizamento) com indicação


clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido, na NPT 018 – Iluminação de
Emergência e na NPT 020– Sinalização de Emergência vigentes.

5.11.2 Dimensionamento

5.11.2.1 No dimensionamento da descarga devem ser consideradas todas as saídas horizontais e verticais
que para ela convergirem.

5.11.2.2 A largura das descargas não pode ser inferior:

a) A 1,20 m nas edificações em geral e a 1,65 m ou 2,20 m nas edificações enquadradas como H-2
e H-3, conforme previsto em 5.4.2 desta NPT;

b) A largura calculada conforme 5.4, considerando-se esta largura para cada segmento de descarga
entre saídas de escadas (ver Figura 34), não sendo necessário que a descarga tenha, em toda a sua
extensão, a soma das larguras das escadas que a ela concorrem.

38
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Figura 34 – Dimensionamento de corredores de descarga

5.11.3 Outros ambientes com acesso

5.11.3.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem estar ligadas à descarga desde que seja feito por
meio de antecâmara enclausurada e ventilada diretamente para o exterior ou através de dutos, dentro dos
padrões estabelecidos para as escadas à prova de fumaça (PF), dotadas de duas portas corta-fogo P-60,
conforme indicado na Figura 35.

Figura 35 - Acesso de galeria comercial à descarga

5.12 Iluminação de emergência e sinalização de saída

5.12.1 Iluminação das rotas de saídas de emergência

39
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou artificial em nível suficiente, de acordo
com a NBR 5413. Mesmo nos casos de edificações destinadas a uso unicamente durante o
dia, é indispensável a iluminação artificial noturna.

5.12.2 Iluminação de emergência

5.12.2.1 A iluminação de emergência deve ser executada obedecendo à NPT 018 vigente.

5.12.2.2 As luminárias de emergência localizadas acima das portas de saída (intermediárias e finais) em
ambientes fechados com lotação superior a 100 pessoas para as ocupações F-3, F-5, F-6, F-7, F-10 e F-11
devem ser do tipo balizamento, mantendo-se permanentemente acesas durante a utilização do ambiente
(funcionamento: normal e emergência).

5.12.3 Sinalização de saídas de emergência

5.12.3.1 A sinalização de saída deve ser executada obedecendo à NPT 020 vigente.

5.13 Exigências para edificações existentes e antigas

5.13.1 Para as edificações existentes e antigas, deve ser aplicada a NPT 002 vigente – Adaptação
às normas de segurança contra incêndio - edificações existentes e antigas.

5.14 Exigências gerais para locais de reunião de público

5.14.1 As edificações do Grupo F, Divisão F-6 (boates, casas noturnas e assemelhados) deverão
obrigatoriamente produzir material educativo em vídeo sobre procedimentos detalhados de
segurança, combate a incêndio e rotas de saída em conformidade com os critérios estabelecidos
pelo CSCIP-CB/PMPR.

5.14.2 As edificações do Grupo F, Divisão F-3, F-5, F-6 e F-11 deverão possuir sinalização complementar
com indicação da lotação máxima admitida no recinto de reunião de público, conforme prevista na NPT-020
– sinalização de emergência (mensagem escrita modelo M2).

5.14.3 Nos locais de reunião de público, das divisões F-6, com capacidade acima de 500 pessoas,
deverá haver na entrada, em local visível ao público, um painel eletrônico que indique a quantidade
de pessoas nas áreas de público, em tempo real, para controle de acesso do público.

40
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

ANEXO A

TABELA 1 – DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Capacidade da U. de
Ocupação
passagem

População (A) Acessos


Grup Divisão e Escadas e
Portas
o (E) (F) (M)* (N) (P) (Q) descarga rampas (B)
s
A-1, A-2 Duas pessoas por dormitório (C)
A Duas pessoas por dormitório e uma pessoa
A-3 60 45 100
por 4,0 m² de área de alojamento(D)
B - Uma pessoa por 15,0 m² de área
C - Uma pessoa por 5,0 m² de área (I) (L)
D-1 (K), D-2, D-3, 100 75 100
D Uma pessoa por 7,0 m² de área
D-4
Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de
E-1 a E-4 100 75 100
aula
E
Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de
E-5, E-6 30 22 30
aula
F-1, F-10 Uma pessoa por 3,0 m² de área
F-2, F-5, F8 Uma pessoa por 1,0 m² de área (O)

F F-3 (J) (O), F- 100 75 100


6(O),F-7(J) (O), F- Duas pessoas por 1,0 m² de área (1:0,5 m2)
9(O),F-11(O)
F-4 Uma pessoa por 3,0 m² de área
G-1, G-2, G3 Uma pessoa por 40 vagas de veículo
G 100 60 100
G-4, G-5 Uma pessoa por 20,0 m² de área
H-1, H-6 Uma pessoa por 7,0 m² de área 60 45 100
Duas pessoas por dormitório (C) e uma
H-2
pessoa por 4,0 m² de área de alojamento
H 30 22 30
Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa
H-3
por 7,0 m² de área de ambulatório (G)
H-4, H-5 Uma pessoa por 7,0 m² de área 60 45 100
I - Uma pessoa por 10,0 m² de área
100 60 100
J - Uma pessoa por 30,0 m² de área (I)

L-1 Uma pessoa por 3,0 m² de área


L 100 60 100
L-2, L-3 Uma pessoa por 10,0 m² de área
M-1 + (H) 100 75 100
M M-3, M-5 Uma pessoa por 10,0 m² de área 100 60 100
M-4 Uma pessoa por 4,0 m² de área 60 45 100

NOTAS:
41
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população (ver
5.3);

(B) As capacidades das unidades de passagem em escadas e rampas estendem-se para lanços
retos e saída descendente. Nos demais casos devem sofrer redução como abaixo especificado.
Estas percentagens de redução são cumulativas, quando for o caso:

a) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,0 cm de altura: redução de 10%

b) lanços ascendentes de escadas com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%

c) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18,0 cm de altura: redução de 20%

d) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de


inclinação (1% a 10%)

e) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%

(C) Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório. Em
apartamentos maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras
dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são
considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma
pessoa para cada 6,0 m² de área de pavimento. As áreas de lazer das edificações residenciais
(salões de festa, sala de jogos, playground, churrasqueira, dentre outros) são consideradas
subsidiárias do Grupo A. A população desses ambientes deverá ser calculada em função do uso
(divisão) a que se destina;

(D) Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10,0 m²;

(E) Por ”área” entende-se a “área do pavimento” que abriga a população em foco; quando
discriminado o tipo de área (por ex.: área do alojamento) é a área útil interna da dependência em
questão;

(F) As cozinhas e suas áreas de apoio têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma
pessoa por 7,0 m² de área;

(G) Em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-
se à área calculada por leito, a área de pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma
pessoa por 7,0 m²;

(H) O símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não
cobertos por esta NPT);

(I) A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo
C;

(J) Esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais destinados a divisão F-3 e F-
7, com população total superior a 2.500 pessoas, em que deve ser consultada a NPT 012 vigente;

(K) Para ocupações do tipo Call-center, o cálculo da população é de uma pessoa por 1,5 m² de
área;

(L) Para a área de lojas de shoppings centers, galerias comerciais e similares adota-se no cálculo
uma pessoa por 7,0 m² de área;

(M) Para o cálculo da população será admitido o quantitativo dos assentos apresentados em PTPID
ou Memorial Simplificado da edificação, exceto para divisão F-6*. Esta nota é aplicável somente
para dimensionamento das saídas de emergência, não sobrepondo as exigências contidas na
norma específica de projetos;

(N) Para a classificação das ocupações (grupos e divisões), consultar a Tabela 1 do Código de
Segurança Contra Incêndios e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná;

42
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

(O) Para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para várias pessoas,
com ou sem encosto) o parâmetro para cálculo de população é de 1 pessoa por 0,50 m linear,
mediante apresentação de leiaute;

(P) Para a área de palcos adota-se o cálculo de uma pessoa por 7 m² de área desde que o
ambiente a ser aprovado não tenha a ocupação/divisão modificada para outros fins;

(Q) O espaço destinado exclusivamente para a prática desportiva (quadra de tênis, piscina, cancha
de bocha, pista de boliche, estandes de tiro, pistas de jóquei, dentre outros) poderá ter sua
população reduzida em função de seus praticantes, desde que não seja utilizado para outros fins,
constando em Memorial Simplificado ou PTPID da referida edificação ou área de risco a seguinte
nota: “Espaço destinado para uso exclusivo de prática desportiva, população de XX pessoas”.

43
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

ANEXO B

TABELA 2 – DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS

Sem chuveiros automáticos Com chuveiros automáticos

Grupo e Saída única (B) Mais de uma saída (B) (E) Saída única (B) Mais de uma saída (B)
(E)
divisão
de ocupação Andar
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
(A) (D) detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção
automática de automática de automática de automática de automática de automática de automática de automáti
fumaça fumaça fumaça fumaça fumaça fumaça fumaça ca de
(valores de fumaça
referência)

De saída da
edificação
(piso de 45 m 55 m 55 m 65 m 60 m 70 m 80 m 95 m
A, B descarga)

Demais
andares 40 m 45 m 50 m 60 m 55 m 65 m 75 m 90 m

De saída da
C, D, E(G), edificação
F(G), G- (piso de 40 m 45 m 50 m 60 m 55 m 65 m 75 m 90 m
2(F), G-3, G-4, descarga)
G-5, H , L,
(G)

M Demais
andares 30 m 35 m 40 m 45 m 45 m 55 m 65 m 75 m

De saída da
edificação
(piso de 80 m 95 m 120 m 140 m 100 m 130 m 180 m 210 m
I-1, J-1 descarga)

Demais
andares 70 m 80 m 100 m 130 m 100 m 115 m 160 m 200 m

De saída da
edificação
(piso de 50 m 60 m 60 m 70 m 80 m 95 m 120 m 140 m
G-1(F), J-2 descarga)

Demais
andares 40 m 45 m 50 m 60 m 70 m 80 m 110 m 130 m

De saída da
edificação
(piso de 40 m 45 m 50 m 60 m 60 m 70 m 100 m 120 m
I-2, I-3, J-3, descarga)
J-4
Demais
andares 30 m 35 m 40 m 45 m 50 m 65 m 80 m 95 m

NOTAS:

(A) Esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais destinados a divisão F-3 e F-
7, com população total superior a 2.500 pessoas, em que deve ser consultada a NPT 012 vigente;

(B) Para que ocorram as distâncias previstas na Tabela 2, é necessária a apresentação do leiaute
definido em planta baixa (salão aberto, sala de eventos, escritórios, escritórios panorâmicos,
galpões e outros). Caso não seja apresentado o leiaute definido em planta baixa, as distâncias
definidas acima serão reduzidas em 30% (trinta por cento), conforme Tabela 2A;

(C) Para edificação com sistema de controle de fumaça, admite-se acrescentar 50% nos valores
acima;

(D) Para classificação das ocupações (grupos e divisões), consultar a Tabela 1 do Código de
Segurança contra Incêndios e Pânico;

(E) Para admitir os valores da coluna “mais de uma saída” deve haver uma distância mínima de 10
m entre elas;

44
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

(F) Poderá ser considerado o deslocamento entre veículos no dimensionamento da distância


máxima a ser percorrida nos pavimentos que contemplar as divisões G-1 e G-2, tendo em vista que
o automóvel não é um obstáculo fixo que impede a passagem das pessoas, e que, habitualmente, a
permanência humana no local é por um curto espaço de tempo;

(G) As edificações classificadas nas divisões E-6, F-3, F-5, F-6, F-7, F-11 e H-3, com capacidade
superior a 200 pessoas, deverão ter, pelo menos, duas saídas (sempre que possível em paredes
distintas). A distância mínima de trajeto entre elas deve ser 10 m, exceto quando a fachada possuir
comprimento inferior a este valor.

45
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

ANEXO B

TABELA 2A – DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS COM APLICAÇÃO DA REDAÇÃO DE


30% (PARA PLANTAS SEM LEIAUTE DEFINIDO) *

Sem chuveiros automáticos Com chuveiros automáticos

Grupo e Saída única Mais de uma saída (E) Saída única Mais de uma saída (E)
divisão
de ocupação Andar Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção
(A) (D) automática de automática de automática de automática de automática de automática de automática automática
fumaça fumaça fumaça fumaça fumaça fumaça de fumaça de fumaça
(valores de
referência)

De saída da
edificação
(piso de 31,5 m 38,5 m 38,5 m 45,5 m 42 m 49 m 56 m 66,5 m
A, B descarga)

Demais
andares 28 m 31,5 m 35 m 42 m 38,5 m 45,5 m 52,5 m 63 m

De saída da
C, D, E(G), edificação
F(G), G- (piso de 28 m 31,5 m 35 m 42 m 38,5 m 45,5 m 52,5 m 63 m
2(F), G-3, G-4, descarga)
G-5, H(G), L,
M Demais
andares 21 m 24,5 m 28 m 31,5 m 31,5 m 38,5 m 45,5 m 52,5 m

De saída da
edificação
(piso de 56 m 66,5 m 84 m 98 m 77 m 91 m 126 m 147 m
I-1, J-1 descarga)

Demais
andares 49 m 56 m 70 m 91 m 70 m 80,5 m 112 m 140 m

De saída da
edificação
(piso de 35 m 42 m 42 m 49 m 56 m 66,5 m 84 m 96 m
G-1(F), J-2 descarga)

Demais
andares 28 m 31,5 m 35 m 42 m 49 m 56 m 77 m 91 m

De saída da
edificação
(piso de 26 m 31,5 m 35 m 42 m 42 m 49 m 70 m 84 m
I-2, I-3, J-3, descarga)
J-4
Demais
andares 21 m 24,5 m 28 m 31,5 m 35 m 45,5 m 56 m 66,5 m

* As notas previstas na Tabela 2 se aplicam para a Tabela 2A.

46
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

ANEXO C

TABELA 3 – TIPOS DE ESCADAS DE EMERGÊNCIA POR DIVISÃO

Dimensão
Altura
(em metros) H<6 6 < H < 12 12 < H < 30 (1) Acima de 30 (K)

Ocupação
Tipo Tipo Tipo Tipo
Grupo Divisão Escada Escada Escada Escada

A-1 NE NE - -
A( I ) (J) A-2 NE NE EP PF
A-3 NE NE EP PF

B B-1 NE EP EP PF
B-2 NE EP EP PF

C-1 NE NE EP PF
C C-2 NE NE PF PF
C-3 NE EP PF PF

D - NE NE EP PF

E-1 NE NE EP PF
E-2 NE NE EP PF
E E-3 NE NE EP PF
E-4 NE NE EP PF
E-5 NE NE EP PF
E-6 NE NE EP PF

F-1 NE NE EP PF
F-2 NE EP PF PF
F-3 NE NE EP PF
F-4 NE NE EP PF
F (D) (E) F-5 NE NE EP PF
F-6 NE EP PF PF
F-7 NE EP EP PF
F-8 NE EP PF PF
F-9 NE EP EP PF
F-10 NE EP EP PF
F-11 NE EP PF PF

G-1 NE NE EP EP
G-2 NE NE EP EP
G G-3 NE NE EP PF
G-4 NE NE EP PF
G-5 NE NE EP PF

H-1 NE NE EP EP
H-2 NE EP PF PF
H-3 NE EP PF PF
H H-4 NE NE EP PF
H-5 NE NE EP PF
H-6 NE NE EP PF

I-1 NE NE EP PF
I I-2 NE NE PF PF
I-3 NE EP PF PF

J - NE NE EP PF

L-1 NE EP PF PF
L L-2 NE EP PF PF
L-3 NE EP PF PF

M-1 NE NE EP+ PF+


M-2 NE EP PF PF
M M-3 NE EP PF PF
M-4 NE NE NE NE
M-5 NE EP+ PF+ PF+

NOTAS ESPECÍFICAS:

(1) = Edificações dotadas de pavimentos recuados em relação aos pavimentos inferiores, de tal
forma que as escadas dos bombeiros não possam atingi-las ou situadas em locais onde é
impossível o acesso de viaturas de bombeiros, com altura superior a 23,00 m deverão ter escadas
à prova de fumaça (PF).
47
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

(+) = Símbolo que indica necessidade de consultar Norma de Procedimento Técnico, normas ou
regulamentos específicos (ocupação não coberta por esta NPT);

(–) = Não se aplica.

NOTAS GERAIS:

(A) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde são dadas as
significações (grupos e divisões), consultar tabela CSCIP-CB/PMPR.

(B) Abreviatura dos tipos de escada:

NE = Escada não enclausurada (escada comum);

EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);

PF = Escada à prova de fumaça.

(C) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta tabela:

Tipo esc. = Tipo de escada;

Gr. = Grupo de ocupação (uso) - conforme Tabela 1 do CSCIP- CB/PMPR

Div. = Subdivisão do grupo de ocupação - conforme Tabela 1 do CSCIP- CB/PMPR

(D) Para a divisão F-3, onde o local tratar-se de recintos esportivos e/ou de espetáculos artístico-cultural
(exceto ginásios e piscinas com ou sem arquibancadas, academias e pista de patinação), deve ser
consultada a NPT 012 vigente;

(E) Para divisões F-3 e F-7 com população total superior a 2.500 pessoas deve ser consultada a
NPT 012 vigente;

(F) Quando houver necessidade de duas ou mais escadas de segurança, uma delas pode ser do
tipo Aberta Externa (AE), atendendo ao item 5.7.12 desta NPT;

(G) Além das saídas de emergência por escadas (Tabela 3), as divisões H-2 e H-3 com altura superior a 12
m devem possuir elevador de emergência (ver Figura 21) e H-2 com altura superior a 12 m e H-3 com altura
superior a 6 m devem possuir áreas de refúgio (ver Figura 32). As áreas de refúgio quando situadas
somente em alguns pavimentos de níveis diferentes deve ter seus acessos ligados por rampa (5.6.1, letra
“a”). Para as edificações que possuam área de refúgio em todos os pavimentos (exceto pavimento térreo)
não há necessidade de rampa interligando os diferentes níveis em acessos às áreas de refúgio;

(H) O número de escadas depende do dimensionamento das saídas pelo cálculo da população (Tabela 1) e
distâncias máximas a serem percorridas;

(I) Nas edificações com altura acima de 36 m, independente da nota anterior, é obrigatória a quantidade
mínima de duas escadas, exceto para a divisão A-2. Nas edificações da divisão A-2, com altura acima de 60
m, independente da nota anterior, é obrigatória a quantidade mínima de duas escadas, podendo ser
substituída a exigência da segunda escada por elevador de emergência ligado ao grupo moto-gerador
quando este não for item obrigatório;

(J) Para edificações da divisão A-2, com altura superior a 80m, que possuam área de até 750,00 m² por
pavimento e até quatro unidades autônomas por pavimento, a exigência da segunda escada pode ser
dispensada em face da exigência obrigatória do elevador de emergência;

(K) As condições das saídas de emergência em edificações com altura superior a 150 m devem ser
analisadas por meio de Comissão Técnica, devido as suas particularidades e risco;

(L) A escada abaixo do pavimento de descarga de edificações com escada protegida (EP) ou à
prova de fumaça (PF) deverá ser enclausurada, dotada de PCF P-90, porém sem a necessidade de

48
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

ventilação. Para as escadas dos subsolos com altura ascendente maior que 12m deverão ser
projetados sistemas de pressurização.

49
NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

ANEXO D

TERMO DE RESPONSABILIDADE DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

TERMO DE RESPONSABILIDADE DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Visando a concessão do Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros Militar - CLCB, atesto que as PORTAS DE SAÍDAS DE
EMERGÊNCIA da edificação classificada na divisão ____________, situada na ________________________________________,n° ______, bairro
_________________ , município de __________________ , PR, que possui Projeto Técnico de Prevenção a Incêndio e a desastre aprovado nesse
Corpo de Bombeiros sob o NIB____________/_______, estão instaladas com sentido de abertura no fluxo da rota de fuga e permanecem abertas
durante o horário de atendimento ao público.

Assumo toda a responsabilidade civil, administrativa e criminal quanto à permanência das portas abertas.

____________, ____ de ______________ de 202__.

Nome:___________________________________________________________
Proprietário/Responsável legal pelo imóvel

Endereço:________________________________________________________

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NPT 011 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

ANEXO E

TERMO DE RESPONSABILIDADE DAS PORTAS DE SEGURANÇA

TERMO DE RESPONSABILIDADE DAS PORTAS DE SEGURANÇA

Visando a concessão do Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros Militar - CLCB, atesto que as PORTAS DE SEGURANÇA da
edificação classificada na divisão ________, situada na _________________________________________ ,n° ______, bairro _________________ ,
município de __________________ , PR, que possui Projeto Técnico de Prevenção a Incêndio e a desastre aprovado nesse Corpo de Bombeiros sob o
NIB____________/_______, encontram-se em comunicação direta com o exterior/logradouro público e são utilizadas com a finalidade de segurança
patrimonial, permanecendo abertas durante toda a permanência de pessoas na edificação.

Assumo toda a responsabilidade civil, administrativa e criminal quanto ao exposto acima.

__________________________, ____ de ______________ de 20__.

Nome:___________________________________________________________
Proprietário/Responsável legal pelo imóvel

Endereço:________________________________________________________

51

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