Obtenção e Caracterização de Um Aço C-MN Laminado A Frio de Alta Resistência Multiconstituído

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41° Seminário de Laminação - Processos e Produtos Laminados e Revestidos

Obtenção e caracterização de um aço C-Mn laminado a frio


de alta resistência multiconstituído1

Eric Bartulici2
Marcelo Renato Magalhães3
4
Ronaldo Barbosa
Dagoberto Brandão Santos5

Resumo

Os aços multiconstituídos são aços que possuem uma microestrutura composta de


uma matriz ferrítica, na qual se dispersam constituintes duros, como a martensita,
bainita ou martensita-austenita (MA), podendo ainda conter frações de austenita
retida e carbonetos dispersos. Entre estes aços destacam-se os aços TRIP e
Bifásicos (Dual Phase), este último constituído essencialmente de ferrita e
martensita (ou constituinte MA). São aços que aliam elevada resistência com boa
dutilidade, cujas principais aplicações são encontradas na indústria automobilística,
dada a redução de peso aliada a um ganho de resistência mecânica que estes aços
conferem, além de excelente capacidade de absorção de impacto. Com intuito de
obter-se diferentes microestruturas, foram simulados em laboratório, ciclagens
térmicas diferenciadas. As amostras foram aquecidas até três temperaturas
intercríticas (740, 760 e 800 C), resfriadas rapidamente até duas temperaturas de
tratamentos isotérmicos (600 e 500 C), encharcadas durante 5 min e em seguida foi
aplicado o resfriamento acelerado com taxas de 13 a 28 C/s. Também foi avaliada a
restauração do aço laminado a frio, para diversas temperaturas de encharque. A
caracterização microestrutural envolveu microscopia óptica, eletrônica de varredura
e identificação de fases por difração de elétrons retroespalhados (EBSD).

Palavras-chave: recozimento intercrítico, MA, aços multiconstituídos, EBSD.

1
41º Seminário de Laminação da ABM – Internacional. 23 a 25 de outubro de 2004 – Joinville – SC -
Brasil
2
Membro da ABM, mestrando em Engenharia Metalúrgica e de Minas –CPGEM-EE UFMG.
3
Estudante de Engenharia Metalúrgica da E.E. UFMG.
4,5
Membro da ABM, Professor Adjunto, Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da
UFMG.

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INTRODUÇÃO

A crescente necessidade de se produzir materiais com propriedades cada vez


mais estreitas leva a comunidade de pesquisadores em ciência e engenharia de
materiais a desenvolver estudos de processos cada vez mais elaborados. Os
siderurgistas, por sua vez, têm se preocupado em desenvolver aços que aliem alta
resistência e tenacidade, buscando otimizar o comportamento durante a
estampagem [1,2]. Diante disso, a siderurgia mundial investe na produção de aços
de alta resistência, mas que possuam boa ductilidade, o que até então era uma
tarefa bastante complexa. Na operação de estampagem, por exemplo, esses novos
materiais têm permitido a produção de peças mais finas, garantindo estruturas bem
mais leves[1].
Atualmente, o melhoramento das propriedades das chapas de aço visa a
redução de peso, o aumento da resistência mecânica, a melhor conformabilidade do
material, a maior capacidade de absorção de energia, o aumento da resistência à
corrosão e da vida útil.
Os aços de alta resistência comparados a outros materiais apresentam a
vantagem adicional de que o processamento é similar ao do aço baixo carbono
convencional, além do ganho na sua redução de peso. Portanto, os custos gerais de
fabricação não são aumentados em detrimento de redução de peso, o que significa
uma atitude contrária ao processamento de outros materiais. Assim, o uso destes
aços assegura ganhos de produtividade, melhoria do produto final e menor custo na
cadeia produtiva [1-3].

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O trabalho foi dividido em duas etapas. Em uma primeira abordagem, efetuou-


se o estudo da restauração, recuperação e recristalização do aço, aquecendo-se
amostras de 300 até 740 C com intervalos de 100 C, durante 300 s, e seguida
resfriando-as bruscamente em água. Os resultados foram publicados no 60o.
Congresso Anual da ABM [4]. Nesse trabalho, a temperatura de recristalização foi
determinada como sendo próxima a 700oC, alcançando-se tamanhos de grão
ferríticos entre 5 e 8 m.
Em uma segunda etapa, no presente trabalho, avaliou-se a evolução
microestrutural, e através de testes de microdureza inferiu-se sobre o
comportamento mecânico, após ciclagens térmicas em três distintas temperaturas
de tratamentos intercríticos (TIC)(740, 760 e 800oC) seguidos de tratamentos
isotérmicos (TIT) em duas temperaturas (600 e 500oC) para cada uma das
temperaturas de tratamento intercrítico. Após o recozimento intercrítico o material foi
submetido ao resfriamento acelerado, visando a obtenção de diferentes frações de
austenita e de tamanhos médios de grão, sob três diferentes vazões de gás hélio,
imprimindo diferentes taxas de resfriamento buscando microestruturas com distintas
frações do constituinte MA e carbonetos. Os tempos de tratamentos intercrítico e
isotérmico foram fixados em 300 s por etapa.
Foi utilizado um aço baixo carbono industrial, cuja composição química é
descrita na tabela 1. O material foi lingotado em placas e laminado a quente até a
espessura de 3,5 mm, sendo bobinado a 600 C, resultando na microestrutura ferrita-
perlita alinhada. Após decapagem, foi efetuada a laminação a frio com redução total
de 66%, obtendo-se a espessura final de 1,2 mm. Dessa chapa foram retiradas

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amostras em forma de tiras, paralelas à direção de laminação, para a simulação do


recozimento contínuo. Usou-se um forno radiante, com controlador de temperatura,
e um sistema de resfriamento acelerado especialmente projetado para esse fim [5],
como pode ser visualizado na figura 1.

Figura 1 - Esquema do sistema adaptado para resfriamento acelerado. O gás He é soprado


através dos orifícios do cilindro aberto nas extremidades. A amostra é posicionada no centro
do cilindro vazado [5].

Tabela 1 – Composição química do aço utilizado neste trabalho (%em peso).

C Mn Si P S Al N
0,08 1,91 0,04 0,018 0,006 0,035 0,005

A medição do tamanho de grão ferrítico foi realizada com base na norma


ASTM E112-96, através da utilização do método do intercepto linear médio, para um
aumento de 1000X, realizando-se 40 aplicações da linha de teste por amostra;
totalizando no mínimo 200 grãos por amostra. A caracterização microestrutural foi
acompanhada por microscopia óptica, eletrônica de varredura e ataque químico
diferenciado, LePera [6], para o constituinte MA,. Este reativo confere a coloração
branca ao constituinte MA. A ferrita se colore de laranja, marrom ou azul, enquanto
regiões que contenham carbonetos ficam escuras.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Taxas de Resfriamento: Procurou-se estabelecer uma taxa de resfriamento


crescente, variando-se a vazão de gás He, a partir do cilindro adaptado na saída do
forno radiante. A partir da retirada manual do material, levava-se em média 1s para a
amostra atingir a região de resfriamento. Este tempo foi desconsiderado na
determinação da taxa de resfriamento, buscando-se determinar seus respectivos
valores em intervalos de tempo que refletissem a passagem pela faixa de
temperatura estabelecida entre a máxima temperatura aplicada e a temperatura de
100oC. Quando observado uma forte mudança de inclinação na curva, a taxa a ela
referida foi considerada para análise da microdureza e do constituinte MA.

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De acordo com as expressões de (1) a (4), pode-se calcular para esse aço as
temperaturas Ac1, Ac3, Mi e Bi, sendo respectivamente, 701, 903, 447, 637ºC [7,8,9].
Ac1=723–10,7(%Mn)-16,9(%Ni)+29,1(%Si)+16,9(%Cr)+290(%As)+6,38(%W); (1)
l/2
Ac3=910-203(%C )-15,2(%Ni)+44,7(%Si)+104(%V)+31,5(%Mo)+13,1(%W); (2)
Mi =539-423(%C)-30,4(%Mn)-17,7(%Ni)-12,1(%Cr)-7,5(%Mo); (3)
Bi =830-270(%C)-90(%Mn)-37(%Ni)-70(%Cr)-83(%Mo). (4)

A escolha das temperaturas dos ciclos térmicos foi baseada nos dados
fornecidos pelas equações citadas acima, buscando três distintas temperaturas
intercríticas e tratamentos isotérmicos que permitissem a formação de constituintes
aciculares, ferrita, bainita e/ou MA (ou martensita).

Tabela 2 – Taxas de resfriamento obtidas a partir das curvas de resfriamento coletadas por
termopar de contato (adaptados ao centro das tiras do aço), considerando um valor médio
entre 0 e 10 s do resfriamento acelerado.

Amostra Taxa Amostra Taxa Amostra Taxa


(ºC/s) (ºC/s) (ºC/s)
7450-A 14,2 7650-A 13,2 8050-A 17,7
7450-B 16,2 7650-B 22,5 8050-B 15,6
7450-C 21,5 7650-C 25,0 8050-C 23,2
7460-A 17,2 7660-A 15,4 8060-A 16,0
7460-B 26,6 7660-B 28,4 8060-B 22,8
7460-C 20,2 7660-C 24,4 8060-C 26,0

Os dois primeiros dígitos do código da amostra se referem à TIC, os dois


seguintes à TIT. As letras A, B e C são respectivamente vazões crescentes de gás
He, regulando-se a vazão, nos valores de 8, 16 e 24 bar, respectivamente. A tabela
2 não reflete a forte inclinação em alguns trechos da curva de resfriamento que
algumas amostras sofreram por determinado intervalo de tempo, passando pela
temperatura Mi com elevada taxa, se pressupondo a formação de martensita, como
pode ser visto na figura 2.

Microdureza - Foram realizados testes de microdureza em todas as


amostras, perfazendo um total de 30 impressões por amostra, com carga de 300g,
cujos resultados podem ser visto na tabela 3 e na figura 3. Os testes de microdureza
apresentaram baixa variabilidade de medições, menores que 4%, e com um bom
percentual de acuracidade, exceto a amostra 7650-A, com 6,2% (figura 6-a).
Os maiores valores de dureza foram obtidos naquelas amostras que
apresentaram alta taxa de resfriamento entre 1 e 2 s sob resfriamento, como
evidenciam os gráficos de resfriamento das amostras 7660-B, 7660-C e 7460-B.
Auxiliando a obtenção destes valores de dureza, está o fato de que neste tempo
curto a difusão de carbono fica dificultada, favorecendo a transformação da austenita
em MA, ou ainda, em martensita.

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a) b)

c) d)

e) f)
Figura 2 – Curvas de Resfriamento obtidas em laboratório. Nas figuras b) e d) nota-se que a
vazão intermediária de gás He nas amostras B superou aquelas das amostras C, devido a
oscilações na pressão de saída do cilindro.

Tamanho de Grão – De um modo geral não houve uma variação acentuada do


tamanho de grão (tabela 4). As amostras 8060-A/B/C apresentaram os menores

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tamanhos de grão, e com baixa dispersão nos resultados, evidenciando um leve


refinamento da
microestrutura, ao passo que as amostras 7460 tenderam a apresentar os maiores
valores, onde se evidencia baixa fração de austenita formada no recozimento
intercrítico e de reduzido crescimento do grão ferrítico, como pode ser visto na
tabela 4.

Tabela 3 – Microdureza Vickers das amostras.

Microdureza Vickers
7450 7460 7650 7660 8050 8060
A 177 149 171 143 178 175
B 174 219 179 231 174 184
C 170 175 174 230 175 172

Tabela 4 – Tamanho de grão médio, em m.

7450 7460 7650 7660 8050 8060


A 4,64 5,61 4,53 4,45 4,32 4,14
B 6,52 6,48 5,72 6,69 5,21 4,30
C 5,43 5,97 5,47 4,74 4,43 4,43

Fração Volumétrica do constituinte MA – análise foi realizada pelo método de


contagem manual de pontos em uma grade quadrada de 64 pontos, com base na
norma ASTM E 562-83. Foram obtidos os dados da tabela 5.

Tabela 5 – Fração volumétrica do constituinte MA, ataque Le Pera.

7450 7460 7650 7660 8050 8060


A 3,78 1,23 0,24 1,20 0,23 5,20
B 4,97 7,04 5,12 26,48 12,17 11,93
C 3,86 7,68 6,71 23,99 5,85 9,27

A formação do constituinte MA foi verificada intensamente em duas amostras,


ambas com TIC e TIT de 760 e 600 ºC , respectivamente. Isto pode ser explicado pela
combinação de teor de carbono na austenita, cuja fração é intermediária àquelas
formadas às temperaturas TIC de 800 e de 740ºC, e alta taxa de resfriamento até
temperaturas abaixo de Mi se medidas na maior inclinação da curva no intervalo de
temperaturas entre TIT e 350oC aproximadamente (110ºC/s para a 7660-B),
favorecendo a formação do constituinte MA. O mesmo se aplica à amostra 7660-C.
Essa tendência deveria ser observada na amostra 8060-C, entretanto, a
menor dureza que se verificou pode ser explicado pelo menor teor de carbono da
austenita prévia à transformação, mesmo submetida à taxa média de 26ºC/s. A
amostra 7460-B estaria no outro extremo, ou seja, baixa fração de austenita
formada, com maior teor de carbono, o que induz a uma menor fração de MA
formada (7% aproximadamente), contribuindo a um menor nível de dureza, portanto.
Quando se observa a relação da microdureza pela fração de MA, evidencia-
se que até 10% de MA não se obtêm ganho significativo em dureza, ficando entre

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170 e 180 HV, exceto pela 7460-B que passou por Mi com elevada taxa de
resfriamento.
Quando se observa a relação entre a microdureza e a taxa de resfriamento,
vê-se que a formação de uma perlita incipiente ou esboroada, induz ao forte
decréscimo na microdureza, evidenciado nas amostras 7460-A e 7660-A, ambas
com baixa taxa de resfriamento e com TIT à 600 ºC.
Avaliando a relação da microdureza com as temperaturas TIC e TIT, nota-se
que o fato de se tratar isotermicamente o aço em questão em temperatura acima de
Mi, ou seja, no caso com TIT a 600 ºC, há uma grande dispersão nos resultados de
microdureza.

a) b)

c) d)
Figura 3- a) gráfico mostrando a relação entre a taxa de resfriamento aplicada e a fração de MA
gerada; b) gráfico mostrando a relação entre a fração de MA e a microdureza Vickers
associada; c) influência da taxa de resfriamento na microdureza; d) avaliação das
temperaturas de tratamento intercrítico e isotérmico na microdureza.

Nota-se que quanto TIT é de 500 ºC há uma menor dispersão nos valores de
microdureza, o que pode ser explicado pela queda na velocidade de difusão do
carbono nesta temperatura independente da TIC aplicada. A medida que se fornece
condições favoráveis à difusão de C, ou seja, temperaturas mais altas em tempos
maiores, o que ocorre quando a transição de temperaturas TIC e TIT é lenta,
favorece-se a formação de constituintes cuja formação é essencialmente por
difusão, como a perlita, por exemplo, o que explica a não formação de ferrita

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acicular. No forno radiante utilizado essa transição se dá desligando-se a energia e o


resfriamento é livre, comandado pela inércia térmica do mesmo.
As dispersões observadas nos gráficos da figura 3 são provenientes da
dificuldade de se medir, com maior precisão, os valores da fração de MA pela
contagem de pontos em rede (os tamanhos médios de grão de MA nucleados nos
contornos são relativamente pequenos quando comparados com o tamanho de grão
da ferrita) e a escolha da faixa para determinação da taxa média de resfriamento.
A microestrrutura revelada com o ataque LePera evidenciam claramente o
constituinte MA pela coloração branca, enquanto os carbonetos são identificados
pela cor preta. A ferrita apresenta tonalidades distintas de marrom, e revela-se
claramente a nucleação de constituinte MA nos contornos de grão, como na amostra
7660-B e C (figuras 4-a e 4-g).
Quando observado pelo MEV, nota-se que, nas amostras que apresentaram
baixa dureza, a fração de carbonetos é visivelmente superior às amostras de
elevada dureza, o que era de se esperar. A dispersão de finas partículas de
carbonetos no interior dos grãos pode ser vista nestas micrografias da figura 4.

5 m
a) b) c)

d) e) f)

g) h) i)
Figura 4 – de a) a c) microscopia óptica. Aumento 1000X, ataque Le Pera : a) 7660-B; b) 7460-A;
c) 8050-A; Amostras de d) - f):MEV, 3000X, mesmas amostras de a) a c), respectivamente; g)
MEV, 3000X, 7660-C ; h)7660-A, evidenciando a formação de perlita ; i) 7450-C, 10.000X, detalhe
mostrando a formação de perlita esboroada.

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Conclusões

As amostras submetidas ao recozimento em várias temperaturas


apresentaram variações na distribuição tanto de tamanho de grão ferrítico, bem
como na sua forma. Identificou-se dessa forma que na temperatura em torno de
650ºC ocorre a recristalização do material, estando essa completada quando se
realiza o recozimento a 700 C, i.e., para um tempo de aquecimento de 5 min.
A microestrutura observada pelo MEV fortalece a importância do controle
sobre a fração de MA através da sinergia entre teor de carbono em solução na
austenita no tratamento intercrítico, sua fração e a taxa pela qual submete-se a
amostra a um decréscimo de temperatura até valores abaixo de Mi. Frações de MA
até 10% praticamente não interferem significativamente na dureza do aço. Durezas
da ordem de 230 HV que podem ser relacionadas a aços de limite de resistência
mecânica de 690 MPa.

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