Australianshepherd

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CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

Fédération Cynologique Internationale

GRUPO 1

Padrão FCI 342


20/06/2007

Padrão Oficial da Raça

AUSTRALIAN SHEPHERD
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA
Filiada à Fédération Cynologique Internationale

Classificação F.C.I.:

Grupo 1 ­ Cães Pastores e Boiadeiros (Exceto Boiadeiros Suíços)


Seção 1 ­ Cães Pastores

Padrão FCI no 342 ­ 20 de junho de 2007.

País de origem: Estados Unidos da América


Nome no país de origem: Australian Shepherd
Utilização: Pastoreiro de fazendas e ranchos
Sem prova de trabalho

Sergio Meira Lopes de Castro


Presidente da CBKC

Domingos Josué Cruz Setta


Presidente do Conselho Cinotécnico

Tradução: Suzanne Blum

Impr esso em: 08 de agosto de 2007.

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AUSTRALIAN SHEPHERD

RESUMO HISTÓRICO: embora existam muitas teorias a respeito da origem do


Australian Shepherd, a raça como nós conhecemos hoje foi desenvolvida
exclusivamente nos Estados Unidos. O Australian Shepherd foi assim chamado por
causa da associação com os Pastores Bascos, que foram para os Estados Unidos
provindos da Austrália nos anos de 1800.
A popularidade do Australian Shepherd cresceu consistentemente com a
“popularização” do “western horseback riding”, após a Segunda Guerra Mundial,
que ficou conhecido pelo público em geral através de rodeios, exposições eqüinas,
filmes e shows de televisão. Sua inerente versatilidade e sua personalidade facilmente
adaptável ao treinamento tornaram­no valioso para as fazendas e ranchos americanos.
Os fazendeiros americanos continuaram o desenvolvimento da raça, mantendo sua
versatilidade, inteligência aguda, forte instinto de pastoreio e sua agradável aparência
que desde o início ganhou admiração. Embora cada exemplar seja único em cores e
marcações, todos os Australian Shepherds despertaram uma insuperável devoção por
seus familiares. Seus numerosos atributos têm garantido uma contínua popularidade
para a raça.

APARÊNCIA GERAL: é bem balanceado, ligeiramente mais longo do que alto, de


tamanho e ossatura média, com colorações que oferecem variedade e individualidade.
É atencioso e animado, flexível e ágil, sólido e musculoso, sem ser pesado. Tem pelagem
de comprimento moderado e textura moderadamente rude. Sua cauda é cortada ou
naturalmente curta.

PROPORÇÕES IMPORTANTES: medindo da ponta do esterno à parte traseira da


coxa, e da cernelha ao solo, o Australian Shepherd é ligeiramente mais longo do que
alto.

ESTRUTURA: de construção sólida com ossatura média. A estrutura do macho denota


masculinidade, sem ser grosseiro. As cadelas são femininas, sem serem leves de
ossatura.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: o Australian Shepherd é um cão de


trabalho, inteligente, com um forte instinto de pastoreio e guarda. Companheiro leal,
tem garra para trabalhar o dia inteiro. Com uma disposição equilibrada, ele é
naturalmente bom, raramente briguento. Pode ser um pouco reservado num encontro
inicial. Qualquer sinal de timidez, medo ou agressividade deve ser severamente
penalizado.
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CABEÇA: é bem definida, forte e seca. Em seu todo, o tamanho deve ser proporcional
ao corpo.

REGIÃO CRANIANA
Cr ânio: plano a ligeiramente abobadado. Pode mostrar uma ligeira protuberância
occipital. Comprimento e largura são iguais.

Stop: moderado, bem definido.

REGIÃO FACIAL
Tr ufa: blue merles e pretos têm pigmentação preta na trufa (e lábios). Vermelhos
merles e vermelhos têm pigmentação fígado (marrom) na trufa (e lábios). Nos merles,
são permitidas pequenas manchas rosa, mas não devem exceder 25% da trufa em cães
acima de 1 ano, o que é considerado uma falta séria.

Focinho: de igual comprimento ou ligeiramente mais curto que o crânio. Visto de


perfil, a linha superior do crânio e a do focinho formam planos paralelos, divididos por
um stop moderadamente bem definido. O focinho afila pouco na base do nariz e é
arredondado na ponta.

Maxilar es / Dentes: um conjunto completo de dentes fortes e brancos. Mordedura


em tesoura ou em torquês.

Olhos: de cor marrom, azul, âmbar ou em qualquer variação ou combinação incluindo


manchas e imitação de mármore. Formas amendoadas, nem muito profundos, nem
muito salientes. Os blue merles e os pretos têm pigmentação preta nas bordas dos
olhos. Os vermelhos merles têm pigmentação fígado (marrom) nas bordas dos olhos.

Expressão: mostrando atenção e inteligência; o cão é alerta e vivo. O olhar deve ser
atento, mas amigável.

Orelhas: triangulares, de tamanho moderado, inseridas altas na cabeça. Em atenção,


elas quebram para a frente e para cima, ou para os lados como uma orelha em rosa.
Orelhas eretas ou pendentes são faltas graves.

PESCOÇO: forte, de comprimento moderado, ligeiramente arqueado na nuca,


ajustando­se bem nos ombros.
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TRONCO
Linha super ior : dorso reto e forte, nivelado e firme da cernelha à articulação
coxofemoral.

Gar upa: moderadamente inclinada.

Peito: não largo, mas profundo, com a parte mais baixa alcançando o cotovelo.

Costelas: bem arqueadas e longas, nem em barril, nem achatadas.

Linha infer ior e ventr e: moderado esgalgamento.

CAUDA: reta, naturalmente longa ou naturalmente curta. Quando cortada (em países
onde esta prática não é proibida),ou naturalmente curta, não ultrapassando 10 cm.

MEMBROS

Anter iores
Ombros: escápula longa, plana, razoavelmente aderente à cernelha e bem colocada
para trás. O braço, que deve ter aproximadamente o mesmo comprimento da escápula,
é ligado à linha do ombro aproximadamente em um ângulo reto. As patas dianteiras
descem retas e perpendiculares ao solo.

Per nas: retas e fortes. Ossos fortes, mais ovais do que arredondados.

Metacar pos: de comprimento médio e ligeiramente inclinados. Ergôs frontais podem


ser removidos.

Patas: ovais, compactas, com dedos fechados e bem arqueados. Almofadas espessas
e elásticas.

Poster ior es
Apar ência ger al: a largura dos posteriores é igual a dos anteriores medida nos
ombros. A angulação da pélvis e coxa corresponde à angulação do ombro e braço,
formando um ângulo aproximadamente reto.

J oelhos: claramente definidos.

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Ar ticulação dos jar r etes: moderadamente angulados.

J ar retes: curtos, perpendiculares ao solo e paralelos entre si quando vistos por trás.
Ergôs devem ser removidos.

Patas: ovais, compactas, com dedos fechados e bem arqueados. Almofadas espessas
e elásticas.

MOVIMENTAÇÃO: tem uma movimentação suave, livre e fácil. Exibe grande


agilidade de movimentos com passadas bem balanceadas cobrindo bem o terreno.
Anteriores e posteriores movimentam­se retos e paralelos com a linha central do
corpo. Aumentando a velocidade, as patas (da frente e de trás) convergem em direção
à linha de gravidade do cão, enquanto o dorso permanece firme e plano. O Australian
Shepherd deve ser ágil e capaz de mudar de direção ou modificar o passo
instantaneamente.

PELAGEM
Pêlo: de textura média, retos ou ondulados, resistentes a intempéries e de comprimento
médio. O subpêlo varia em quantidade com as variações do clima. O pêlo é curto e
macio na cabeça, orelhas, frente das pernas, anteriores e abaixo dos jarretes. A parte
traseira dos posteriores e os culotes são moderadamente franjados. Os machos têm
uma juba moderada e franjas mais pronunciadas do que as fêmeas. Pelagem não típica
é uma falta séria.

COR: azul merle, preto, vermelho merle, vermelho com ou sem manchas brancas e/ou
castanhas (cobre), sem ordem de preferência. A linha de pêlos de um colar branco não
deve exceder o ponto da cernelha. Branco é aceito no pescoço (em parte ou como em
um colar), peito, pernas, parte inferior do focinho, faixa na cabeça e extensão branca
da parte inferior do corpo para cima até 10 cm, medida de uma linha horizontal nos
cotovelos. Branco na cabeça não deve ser predominante e os olhos devem ser cercados
por cores e pigmentados. Os merles, caracteristicamente, ficam mais escuros com a
idade.

TAMANHO: machos: 51 a 58 cm.


fêmeas : 46 a 53 cm.

A qualidade não deve ser sacrificada em favor do tamanho.


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FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como
falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.

FALTAS DESQUALIFICANTES

· agressividade ou timidez excessiva.


· prognatismo inferior ou superior. Falta de contato causada por incisivos curtos,
em uma correta mordedura, não deve ser julgada como prognatismo inferior.
Dentes quebrados ou faltando por acidente não devem ser penalizados.
· manchas brancas grandes no corpo em todas as cores, quer dizer, branco, no
corpo, entre a cernelha e a cauda, nas laterais, entre os cotovelos e a parte traseira
do posterior.

NOTAS:
· os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

· todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento


deve ser desqualificado.

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