Clipping Vitae - 1º A 07.06
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OBSERVATORIO VITAE
1º a 07.06.2024
GÊNERO
Proibição de linguagem neutra nas escolas deve ser garantida pelo Congresso | Gazeta do Povo
São os deputados federais e os senadores quem devem impedir o avanço da linguagem neutra
e garantir que a língua portuguesa seja respeitada nas escolas, segundo fontes ouvidas pela
Gazeta do Povo. Entidades LGBT recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que 18
leis municipais que proíbem o ensino do dialeto em sala de aula sejam declaradas
inconstitucionais. As ONGs alegam que a competência sobre o tema é da União, o que anularia as
normas municipais. Ana Luiza Rodrigues Braga, doutora em Teoria Geral do Direito pela USP e
professora de Direito Constitucional, comenta que uma lei aprovada pelo Congresso seria a forma
mais adequada para garantir que a linguagem neutra não passe a ser ensinada em sala de aula.
Mais de 20 projetos de lei sobre o tema tramitam no Congresso Nacional. O PL 5198/2020, de
autoria do deputado Júnio Amaral (PL-MG), está entre os mais avançados na Câmara dos Deputados.
Ainda assim, o caminho é longo. A proposta precisa ser aprovada em três comissões e pelo plenário.
Depois, deve enfrentar ao menos uma comissão no Senado Federal. Continue a leitura do artigo aqui.
Parlamentar quer proibir linguagem neutra nas escolas.
VIDA
Norma que proíbe assistolia fetal será tema de sessão de debate no Plenário | Senado
A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a assistolia fetal — procedimento
usado na interrupção da gravidez nos casos de aborto previsto em lei — quando houver
probabilidade de sobrevida do nascituro será discutida em sessão de debates temáticos do
Senado, conforme requerimento aprovado em Plenário nesta quarta (5). A data da sessão será
determinada pela Secretaria-Geral da Mesa. O senador Eduardo Girão (Novo-CE), autor do
requerimento da sessão (RQS 412/2024), explica que a assistolia fetal é praticada em fetos de seis a
nove meses de gestação e consiste na injeção de cloreto de potássio em altas doses. De acordo com
o entendimento do CFM na Resolução 2.378/2024, o ato provoca a morte do feto antes do
procedimento da interrupção da gravidez. A resolução, porém, foi derrubada no Supremo Tribunal
Federal (STF) por decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, e a norma segue sem
validade enquanto o STF não emitir seu julgamento definitivo. “Não é possível que o ordenamento
jurídico brasileiro permita a tortura de pessoas no ventre, em decorrência de seu compromisso
nacional e internacional com a proteção da vida desde a sua fecundação”, opina Girão na justificativa
do requerimento.
Oposição pretende emplacar urgência de projeto sobre aborto na próxima semana | Revista
Oeste
A oposição pretende aprovar, na próxima semana, a urgência do Projeto de Lei (PL) 1.904/2024,
que equipara o aborto realizado acima de 22 semanas de gestação a homicídio. De autoria do
deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o texto aumenta de dez para 20 anos apena
máxima para quem realizar o procedimento. Conforme apurou Oeste, o presidente da Câmara dos
Deputados, Arthur Lira (PP-AL), prometeu às bancadas Evangélica e Católica que a urgência do tema
entraria na pauta da Casa. O requerimento estava na pauta desta semana, mas não chegou a ser
apreciado. No entanto, as bancadas interessadas e a oposição alegam que o texto retornará à pauta
na próxima terça (11). Além disso, que o projeto tem força para ser apreciado em relação ao mérito
após a aprovação da urgência. O texto ganhou força nas últimas semanas depois de uma decisão do
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o tema.
ONU pede que Brasil legalize aborto e denuncia 'fundamentalismo religioso' | Uol
EDUCAÇÃO
Novo Plano Nacional de Educação deve ser encaminhado à Câmara em breve | Câmara
Deverá ser encaminhado à Câmara dos Deputados em breve um projeto de lei com o novo
Plano Nacional de Educação (PNE), elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) levando em
consideração o documento final da Conferência Nacional de Educação, realizada em janeiro em
Brasília. O novo PNE vai definir as principais metas para a área até 2034. O PNE atual tem
vigência até o final deste mês. A informação foi dada pela diretora de Articulação com os Sistemas
de Ensino do MEC, Maria Selma Rocha, em audiência pública na Comissão de Educação da Câmara
dos Deputados nesta quinta-feira (6) sobre os resultados da última Conferência Nacional de Educação
(Conae). Do encontro, resultou um documento com propostas para o novo PNE. Esse documento foi
levado em conta pelo grupo de trabalho instituído pelo MEC em março de 2023 para elaborar a minuta
do projeto de lei. O texto já foi encaminhado para a avaliação dos ministérios do Planejamento e da
Fazenda. Em seguida, o texto será enviado à Casa Civil e depois à Câmara dos Deputados.
POLÍTICA
Saúde é a moeda de troca | Gazeta do Povo
Nesta última semana, observamos um fato curioso no Congresso. Após os vetos presidenciais
do atual governo terem sido rejeitados, e serem mantidos os do ex-presidente Bolsonaro - o que
significou alguma vitória para a oposição - vimos algo estranho acontecendo no nosso parlamento:
foram propostos diversos Projetos de Lei do Congresso Nacional (PLNs) para fazer remanejamento
de recursos. Um PLN em especial chamou atenção de todos, com destinação para a área da saúde,
de quase R$ 3 bilhões. Este projeto não teria sido discutido na Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), se não fosse a resistência de membros da oposição que
bradaram pelo cumprimento das regras de tramitação regimentais. Estava nítido que foi feito de última
hora, o que levanta suspeitas de que deve ser parte de algum acordo, também nunca discutido à luz
do Congresso, muito menos da opinião pública. Por que houve, então, esse remanejamento do
dinheiro público às pressas? Vamos assumir o pior: que tenha sido um remanejamento de orçamento
bilionário para a saúde como parte de um acordo. E por que a saúde, especificamente? Porque nessa
área estão os maiores esquemas de desvios. É muito fácil em todo o sistema de saúde estabelecer
parcerias com “rachadinhas” e “rachadonas”, com agentes públicos que se locupletam, superfaturam
e repassam, de diferentes maneiras, esses recursos para políticos, e mesmo candidatos a vereadores
e prefeitos. Repensar também o SUS: A saúde se presta a isso, infelizmente. A corrupção e o
vazamento são adotados como praxe e notórios nesse meio. Essa é uma das razões pelas quais
temos que discutir o atual sistema de saúde, se ele é mesmo o melhor para o país. Continue a leitura
do artigo aqui.
Duas movimentações recentes do presidente da Câmara foram vistas como um recado de que
está fechando acordo com a oposição para a escolha de um candidato. Lira estabeleceu prazo
de 90 dias adiáveis por outros 90 dias — ou seja, seis meses — para conclusão do parecer do grupo
de trabalho do projeto sobre a futura Lei das fake news. Os bolsonaristas são contrários ao projeto
que, assim, só deverá ser votado no ano que vem. O outro movimento foi revelado nesta quinta-feira.
Deputados foram surpreendidos com a notícia de que o presidente da Câmara pautou para ser votado
em plenário um requerimento de urgência que ressuscita um projeto de 2016 que dificulta as delações
premiadas. O requerimento foi apresentado pelos deputados Altineu Côrtes (PL-RJ), Aureo Ribeiro
(Solidariedade-RJ), Elmar Nascimento (União-BA), Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), Luciano Amaral
(PV-AL) e Romero Rodrigues (Podemos-PB). Elmar Nascimento tem sido apontado como o nome da
preferência de Lira para a sua sucessão. Ao acenar com um acordo do centrão com a oposição,
Arthur Lira, segundo os governistas, cobra a antecipação da reforma ministerial prevista para o final
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do ano. Com isso, ele pretende indicar os novos ministros e se estabelecer como eminência parda da
Câmara depois que deixar de presidir a Casa. O mesmo ocorreu com o senador Davi Alcolumbre
(União Brasil-AP) ao passar o a presidência do Senado para Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Arthur Lira
também cobra ajuda do presidente Lula à sua campanha para o Senado por Alagoas, em 2026. Há
duas vagas em jogo e sua eleição está ameaçada. As pesquisas apontam o senador Renan Calheiros
(MDB-AL) como favorito para uma das vagas. A outra passou a ser cobiçada pelo atual prefeito de
Maceió, João Henrique Caldas, conhecido como JHC, que está muito bem avaliado nas pesquisas.
Caso Renan e JHC se elejam, não sobrará espaço para Arthur Lira em Maceió, num momento em
que também já estará fora do comando da Câmara. Daí a pressão por apoio do presidente Lula e a
decisão de antecipar a campanha pela eleição de seu sucessor.
Sucessão do presidente da Câmara será em fevereiro de 2025, mas ainda tem muitos
candidatos e poucos acordos. Primeiro, é preciso fazer uma defesa do Centrão, sempre visto como
algo arcaico e conservador. Mas nada pode ser mais inclusivo e a favor da diversidade do que o
Centrão, em termos ideológicos. É que o Centrão é diferente: é não binário, na política. Sua identidade
não é a que os outros veem, mas como se sente. É uma ideologia fluida. Arthur Lira sabe que não
pode ser um presidente da Câmara que saiu derrotado porque não conseguiu conduzir sua sucessão.
Arthur Lira está naquela situação que nem está forte o suficiente, nem fraco demais. É, a rigor, o
eleitor individualmente mais forte, é fato. O que pode agregar mais forças em torno de si –em tese.
Quem entende ali do riscado dá a ele o controle de 200 votos: os do PL, do Progressistas e do União
Brasil. Sem fidelidades absolutas e eternas: o Centrão é fluido. Uma das linhas retas para ganhar
seria conquistar o apoio do Republicanos, presidido pelo deputado Marcos Pereira. Daí, chegaria a
245 e para alcançar os mágicos 257 votos necessários para ganhar é um pulo. O nome do líder do
União Brasil, Elmar Nascimento, tem uma espécie de benção informal de Arthur. Correm por fora o
líder do MDB, Isnaldo Bulhões, alagoano como Lira e só esperando a hora de dar um bote. Se se
viabilizasse, seria o Lira de Lira, tudo que o presidente da Câmara tem de evitar. Há também o líder
do Progressistas, Doutor Luizinho. Jeitoso, está na beira do barranco do rio esperando todo mundo
se afogar para ser o sobrevivente. Há, claro, o mais popular no chão da fábrica, o deputado Antônio
Brito, da Bahia, carinhosamente chamado de “Barack Brito” pelos amigos. Brito é simpático,
habilidoso e no critério de relacionamento pessoal, de longe, o mais próximo dos eleitores, os
deputados. Os que o queimam dizem que vai ser linha auxiliar do governo. Tem que provar que não
é bem assim. É ruim para os negócios. Afinal, presidente da Câmara bom é o que tem uma navalha
na mão e a carótida presidencial na mira. Continue a leitura do artigo aqui.
Em sua posse no TSE, a ministra repetiu à exaustão as palavras ‘ódio’, ‘mentira’ e ‘medo’,
como se estivéssemos às portas do apocalipse, e não de uma eleição como outra qualquer.
Em apenas 12 minutos, a palavra “mentira” foi citada 15 vezes; “ódio”, 6 vezes; e “medo”, outras
tantas. Só faltaram “apocalipse” e “juízo final”. A tecnologia pode ser útil, sobretudo se houver
incentivos ao engajamento da sociedade civil, de baixo para cima. É o caso, por exemplo, de um
formato como o da Wikipédia ou do mecanismo implementado pelo X de “notas da comunidade”. A
Justiça eleitoral deveria incentivar esse tipo de cooperação com instituições independentes,
plataformas digitais, imprensa e, sobretudo, cidadãos. Mas nada remotamente parecido foi invocado
no discurso da ministra. Tudo se passa como se o País vivesse numa distopia, e os cidadãos
precisassem ser tutelados por um poder paternalista que age de cima para baixo, higienizando o
debate público do “abuso das máquinas falseadoras que nos tornam cativos do medo” e da “mentira
espalhada pelo poderoso ecossistema das plataformas”. O cidadão não é idiota e sabe onde buscar
informações confiáveis. Ao invés de restringir o debate, o melhor remédio é ampliá-lo e qualificá-lo.
Mas a tendência do Judiciário é cada vez mais arbitrar de motu proprio e a priori o que pode e não
pode ser dito.
A PF havia desistido de indiciar os cidadãos Roberto Mantovani Filho, Andréia Munarão e Alex
Zanatta Bignotto por agressão, no aeroporto de Roma, ao ministro Alexandre de Moraes e ao seu
filho, Alexandre Barci de Moraes. O episódio foi ressuscitado por outro delegado da PF, que
substituiu o primeiro a investigar o caso e mudou a sua conclusão. Ele resolveu indiciar os
três cidadãos por calúnia. Não há áudio no vídeo que gravou as cenas de desavença no
aeroporto de Roma. Mas, ainda assim, o delegado afirma que a versão do ministro e da sua família
“é, sem sombra de dúvida, aquela que deva prevalecer” e que a versão dos acusados, que dizem ter
reagido a uma agressão do filho de Alexandre de Moraes, é “inverossímil e, em alguns pontos,
comprovadamente mentirosa”. O delegado cita como prova mensagens encontradas no celular de
Roberto Mantovani com ofensas e notícias falsas em relação ao ministro. “Os compartilhamentos são
condizentes com as palavras atribuídas a ele e a sua família no aeroporto”, afirma o delegado. Sim,
você entendeu bem: a prova do suposto crime de calúnia são mensagens privadas anteriores ao
entrevero em Roma. Não bastasse essa novidade penal, há mais uma: as mensagens de apenas um
dos acusados serviram para o indiciamento dos outros dois. O que se sabe é que Dias Toffoli, ministro
relator, pediu que a PF retomasse o caso, atendendo a um pedido da PGR, que discordou do não
indiciamento. Ou seja, os três cidadãos já estão condenados de antemão. A defesas dos três cidadãos
indiciados está pasma. “Esse inquérito, que já havia sido relatado, lamentavelmente tem se revelado
um verdadeiro ‘vale tudo’. Nele, só não vale o respeito aos princípios mais sagrados do Direito”, disse
o advogado Ralph Tórtima.
Por provocação do ministro do STF Alexandre Moraes, a Polícia Federal iniciou operação
voltada a cumprir 208 mandos de prisão. Segundo a PF, mandados a contemplar condenados e
investigados não localizados ou com risco de fuga. O modus in rebus choca-se com o açodamento
em se privar da liberdade de locomoção investigados que continuam em lugar certo, embora tenham
descumprido medidas de cautelares substitutivas à prisão preventiva. Pela Constituição, investigados
são presumidamente inocentes. Ainda pelo nosso sistema constitucional, a liberdade é a regra e a
prisão preventiva exceção. E sempre decorre da necessidade. O ministro Moraes usou a expressão
"fundado receio de fuga". E uma decisão única de prisão preventiva igual em motivação a todos, sem
individualização, é arbitrária, consoante farta e remansosa jurisprudência. A lei e os juízes de carreira,
diante de violações como tirar a tornozeleira ou passar do limite espacial fixado, promovem, antes de
cassar a medida acautelatória não prisional, uma audiência de advertência. Não é crime fugir.
Prisões de cambulhada, sem individualizações, especificação do motivo concreto, são
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arbitrárias, ilegais. Moraes virou as costas para isso. Pelas cópias dos mandados de prisões dos
suspeitos de fuga (a incluir uma cabeleireira de Santa Catarina presa enquanto trabalhava no seu
conhecido estabelecimento de embelezamento), fica claramente caracterizada a ilegalidade, atacável
por habeas corpus. Pelo sentido das informações, sem modus in rebus, partiu-se para o corretivo
geral, sem oportunidade de advertência aos que violaram a obrigação, mas continuam em lugar certo,
conhecido. Pior, sancionar com privação de liberdade os que mereciam uma advertência e
formalização de um novo termo de compromisso de atenderem as obrigações.
O Plenário do Senado deve votar no dia 12 de junho o projeto de lei (PL) 2.338/2023, que
regulamenta o uso da inteligência artificial. O anúncio foi feito pelo relator da matéria na Comissão
Temporária sobre Inteligência Artificial (CTIA), senador Eduardo Gomes (PL-TO). O parlamentar
participou nesta segunda (3) de uma audiência pública sobre o tema no Conselho de Comunicação
Social (CSC) do Congresso Nacional. Eduardo Gomes apresentou uma nova versão do relatório nesta
sexta (7). Segundo o relator, os responsáveis pela disseminação de conteúdos gerados por meio de
inteligência artificial precisam ser submetidos a “um processo de validação”. Senado debaterá
inteligência artificial em sessão temática na terça-feira.
A Identidade Digital na Austrália está prevista para entrar em vigor em 1º de dezembro de 2024.
Enquanto isso, a Fundação Bill & Melinda Gates, não satisfeita com seu investimento em saúde
global, colocou impressionantes $ 1,27 bilhões (aproximadamente US$ 840 milhões) no fundo de
identidades digitais. Essa última investida inclui $200 milhões (US$ 132 milhões) dedicados à
infraestrutura pública digital—pense em identidades digitais, bancos de dados de registro civil e tudo
mais. O anúncio foi anexado ao sexto relatório anual “Goalkeepers”, um tom otimista que afirma que
estamos todos condenados, a menos que nos esforcemos para cumprir os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030. Um desses objetivos, o ODS 16.9, é
particularmente audacioso: identidade digital legal universal até 2030, incluindo o registro de
nascimento. A Fundação Gates não está apenas distribuindo dinheiro a torto e a direito. Eles estão
apoiando o MOSIP, a nova e promissora plataforma de identidade digital de código aberto. E, em
2019, o Relatório de Dados Goalkeepers deles era todo sobre biometria como a salvação para a
distribuição equitativa de recursos em nações em desenvolvimento. Vamos dar uma olhada na
Islândia, onde um expatriado australiano, Leon Hill, tuíta sobre o mundo maravilhoso da identidade
digital. Lá, tudo, desde bancos até seus registros médicos, está vinculado à sua identidade digital.
Sem identidade digital? Esqueça o básico como energia, telefones ou até mesmo comprar uma casa.
E se privacidade é sua prioridade, azar o seu—tudo é público, desde seu endereço até sua placa de
carro. No entanto, o Sr. Hill sugere que ter passaportes duplos ou se tornar um e-residente pode ser
uma forma de contornar algumas dessas restrições digitais. Agora, o governo australiano, com os
seus braços de polvo espalhados por vários acordos fiscais e de investimento internacionais, pode
farejar as informações da sua conta financeira em locais remotos se assim o desejar. O que os
impedirá de congelar seus bens se você ousar discordar? Lembra-se da resposta fria do Canadá ao
protesto dos caminhoneiros? Se os governos se unirem, a sua conta bancária também poderá
congelar profundamente. Mudando-se para a ensolarada Grécia? Está pensando em comprar uma
villa na Grécia para conseguir um visto de residência? É a pechincha da residência – pelo menos até
Agosto deste ano, quando o preço salta de 250.000 euros (271.703 dólares) para uns colossais
400.000 euros (434 milhões de dólares). Mas mesmo na ensolarada Grécia, você terá que dançar ao
som da música digital, completa com verificações de identidade biométricas, apenas para comprar
um pedaço do paraíso. Bem, talvez haja um canto da Eslováquia onde o olhar do Grande Irmão não
alcança – ainda. Para aqueles de nós que defendem a liberdade de expressão e o acesso irrestrito
aos nossos próprios fundos, talvez seja hora de sugerir a Elon Musk que comece um banco.