NBR Iso 14064-1 (2007)
NBR Iso 14064-1 (2007)
NBR Iso 14064-1 (2007)
Válida a partir de
05.12.2007
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ICS 13.020.40
ISBN 978-85-07-00735-7
Número de referência
ABNT NBR ISO 14064-1:2007
20 páginas
©ABNT 2007
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio Nacional....................................................................................................................................................... iv
Introdução ................................................................................................................................................................... v
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
3 Princípios ....................................................................................................................................................... 6
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns
dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 14064-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-38), pela Comissão
de Estudo de Mudanças climáticas (CE-38:009.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 01, de 31.01.2007, com o número de Projeto 38:009.01-001-1.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 14064-1:2006, que foi
elaborada pelo Comitê Técnico Enviromental management (ISO/TC 207), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A ABNT NBR ISO 14064, sob o título geral “Gases de efeito estufa”, tem previsão de conter as seguintes partes:
Parte 3: Especificação e orientação para a validação e verificação de declarações relativas a gases de efeito
estufa.
Introdução
0.1 A mudança do clima foi identificada como um dos maiores desafios a ser enfrentado por nações, governos,
empresas e cidadãos nas décadas futuras. A mudança do clima tem implicações para os sistemas humano e
natural, e poderá levar a mudanças significativas na utilização de recursos naturais, produção e atividade econômica.
Em resposta, iniciativas internacionais, regionais, nacionais e locais estão sendo desenvolvidas e implementadas
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para limitar concentrações de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera da Terra. Tais iniciativas contam com a
quantificação, monitoramento, elaboração de relatórios e verificação das emissões e/ou remoções de GEE.
Esta parte da ABNT NBR ISO 14064 detalha princípios e requisitos para planejar, desenvolver, gerenciar e relatar
inventários de GEE em organizações ou empresas. Inclui exigências para determinar os limites de fontes de
emissão de GEE, quantificando emissões e remoções de GEE de uma organização e identificando ações
específicas ou atividades que tenham como objetivo aperfeiçoar o gerenciamento de GEE. Também abrange
requisitos e orientação sobre a qualidade do gerenciamento do inventário, a elaboração de relatórios, a auditoria
interna e as responsabilidades da organização na verificação de atividades.
A ABNT NBR ISO 14064-2 concentra-se em projetos de GEE ou atividades relacionadas, especificamente
concebidas para reduzir emissões ou aumentar a remoção de GEE. Isso inclui princípios e exigências para
determinação dos cenários de referência (linha de base) do projeto e para monitorar, quantificar e relatar o
resultado do projeto em relação ao cenário de referência (linha de base) definido e prover as bases para que
projetos de GEE sejam validados e verificados.
A ABNT NBR ISO 14064-3 detalha princípios e requisitos para verificar inventários de GEE e validar ou verificar
projetos de GEE. Ela descreve o processo relacionado à verificação ou à validação de aspectos relativos aos GEE
e especifica componentes, tais como o planejamento da validação ou da verificação, os procedimentos de
avaliação e a avaliação da declaração de GEE da organização ou de projetos. A ABNT NBR ISO 14064-3 pode
ser usada por organizações ou partes independentes para validar ou verificar as declarações de GEE.
A Figura 1 mostra a relação entre as três partes da ABNT NBR ISO 14064.
0.2 Espera-se que a ABNT NBR ISO 14064 beneficie organizações, governos, proponentes de projetos e partes
interessadas em todo o mundo ao dar clareza e consistência para a quantificação, o monitoramento, a elaboração
de relatórios e a validação ou a verificação de inventários ou projetos de GEE. Especificamente, o uso da
ABNT NBR ISO 14064 pode
Os usuários da ABNT NBR ISO 14064 podem se beneficiar em algumas das seguintes aplicações:
d) elaboração de relatórios de organismos reguladores/governos: por exemplo, crédito por ações antecipadas,
acordos negociados ou programas de elaboração de relatórios nacionais.
Relatórios e Relatórios e
documentação documentação de
de inventário de projetos de GEE
GEE
Requisitos do
programa de
GEE aplicável
Declaração de GEE Nível de confiança Declaração de GEE ou usuários
consistente com as pretendidos
necessidades do
Verificação usuário pretendido Validação e/ou
verificação
0.3 Alinhado com o objetivo de ampliar as Normas Internacionais e protocolos existentes sobre inventários
corporativos de GEE, esta parte da ABNT NBR ISO 14064 incorpora muitos conceitos-chave e determinações do
World Business Council for Sustainable Development / World Resources Institute na Referência [4]. Sugere-se aos
usuários desta parte da ABNT NBR ISO 14064 que consultem a Referência [4] para orientações adicionais sobre a
aplicação de conceitos e requisitos pertinentes.
0.4 Algumas seções requerem que usuários desta parte da ABNT NBR ISO 14064 esclareçam o uso de
determinadas abordagens ou decisões tomadas. Os esclarecimentos geralmente incluirão a documentação do
seguinte:
Algumas seções requerem que os usuários desta parte da ABNT NBR ISO 14064 justifiquem o uso de
determinadas abordagens ou decisões tomadas. As justificativas geralmente incluirão a documentação do
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seguinte:
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 14064 especifica princípios e requisitos no âmbito da organização para a
quantificação e para a elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE). Inclui
determinações para o projeto, o desenvolvimento, o gerenciamento, a elaboração de relatórios e a verificação de
um inventário de GEE da organização.
A ABNT NBR ISO 14064 é neutra em relação a diferentes programas de GEE. Se determinado programa de GEE
for aplicável, os requisitos desse programa são adicionais aos requisitos da ABNT NBR ISO 14064.
NOTA Se um requisito da ABNT NBR ISO 14064 impedir uma organização ou o proponente de um projeto de GEE de
cumprir um requisito de um programa de GEE aplicável, o requisito do programa de GEE tem prioridade.
2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
2.1
gases de efeito estufa
GEE
componente gasoso da atmosfera, tanto natural quanto antrópico, que absorve e emite radiação em comprimentos
de onda específicos dentro do espectro de radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra, pela atmosfera
e pelas nuvens
NOTA Os GEE incluem dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hidrofluorcarbonos (HFC),
perfluorcarbonos (PFC) e hexafluoreto de enxofre (SF6).
2.2
fonte de gases de efeito estufa
unidade física ou processo que libera um GEE na atmosfera
2.3
sumidouro de gases de efeito estufa
unidade física ou processo que remove um GEE da atmosfera
2.4
reservatório de gases de efeito estufa
unidade física ou componente da biosfera, geosfera ou hidrosfera, com a capacidade de armazenar ou acumular
um GEE removido da atmosfera por meio de um sumidouro de gases de efeito estufa (2.3) ou um GEE
capturado de uma fonte de gases de feito estufa (2.2)
NOTA 1 A massa total de carbono contida em um reservatório de GEE em um ponto específico no tempo equivale ao
estoque de carbono do reservatório.
NOTA 2 Um reservatório de GEE pode transferir gases de efeito estufa para outro reservatório de GEE.
NOTA 3 A coleta de um GEE de uma fonte emissora antes de ele entrar na atmosfera e o seu armazenamento em um
reservatório podem ser chamados de captura e armazenamento de GEE.
2.5
emissão de gases de efeito estufa
massa total de um GEE liberado para a atmosfera durante um período de tempo especificado
2.6
remoção de gases de efeito estufa
massa total de GEE removida da atmosfera durante um período de tempo especificado
2.7
fator de emissão ou remoção de gases de efeito estufa
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NOTA Um fator de emissão ou remoção de gases de efeito estufa pode incluir um componente de oxidação.
2.8
emissão direta de gases de efeito estufa
emissão de GEE de fonte de gases de efeito estufa (2.2) pertencente ou controlada pela organização
NOTA Esta parte da ABNT NBR ISO 14064 utiliza os conceitos de controle financeiro e operacional para estabelecer os
limites operacionais da organização.
2.9
emissão indireta de gases de efeito estufa por uso de energia
emissão de GEE na geração de eletricidade, calor ou vapor importados pela organização para seu consumo
2.10
outras emissões indiretas de gases de efeito estufa
emissões de GEE não associadas à energia importada e que sejam uma conseqüência de atividades da
organização, mas advindas de fontes de gases de efeito estufa (2.2) que pertencem ou são controladas por
outras organizações
2.11
dados de atividade de gases de efeito estufa
medida quantitativa de atividade que resulta em uma emissão ou remoção de GEE
NOTA Exemplos de dados de atividade de GEE incluem a quantidade de energia, combustíveis ou eletricidade consumida,
material produzido, serviço fornecido ou área territorial afetada.
2.12
declaração de gases de efeito estufa
declaração ou afirmação factual e objetiva feita pela parte responsável (2.23)
NOTA 1 A declaração de GEE pode referir-se a um ponto no tempo ou pode cobrir um período de tempo.
NOTA 2 Convém que a declaração de GEE fornecida pela parte responsável seja claramente identificável, passível de
avaliação consistente ou medição por um validador (2.34) ou verificador (2.36), com base em critérios apropriados.
NOTA 3 A declaração de GEE pode ser fornecida na forma de um relatório de gases de efeito estufa (2.17) ou de um
anteprojeto de GEE.
2.13
sistema de informação de gases de efeito estufa
políticas, processos e procedimentos para estabelecer, administrar e manter as informações sobre GEE
2.14
inventário de gases de efeito estufa
fontes de gases de efeito estufa (2.2), sumidouros de gases de efeito estufa (2.3), emissões e remoções de
GEE de uma organização
2.15
projeto de gases de efeito estufa
atividade(s) que altera(m) as condições identificadas no cenário de referência (linha de base), causando redução
de emissões de GEE ou melhoria na remoção de GEE
2.16
programa de gases de efeito estufa
sistema ou programa internacional, nacional ou regional, voluntário ou obrigatório, que registra, contabiliza ou
administra as emissões, as remoções, as reduções de emissões ou as melhorias de remoções de GEE fora da
organização ou do projeto de gases de efeito estufa (2.15)
2.17
relatório de gases de efeito estufa
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documento independente, destinado a comunicar as informações relacionadas aos GEE de uma organização ou
projeto a seus usuários pretendidos (2.24)
NOTA Um relatório de GEE pode incluir uma declaração de gases de efeito estufa (2.12).
2.18
potencial de aquecimento global
PAG
fator que descreve a intensidade da irradiação de uma unidade de massa de um dado GEE, relativa a uma
unidade equivalente de dióxido de carbono durante um dado período de tempo
NOTA O Anexo C contém potenciais de aquecimento global produzidos pelo Painel Intergovernamental de Mudanças do
Clima.
2.19
dióxido de carbono equivalente
CO2e
unidade para comparar a intensidade de radiação de um GEE ao do dióxido de carbono
NOTA 1 O dióxido de carbono equivalente é calculado usando-se a massa de um dado GEE, multiplicada pelo seu
potencial de aquecimento global (2.18).
NOTA 2 O Anexo C contém potenciais de aquecimento global produzidos pelo Painel Intergovernamental de Mudanças do
Clima.
2.20
ano-base
período histórico especificado com o propósito de comparar emissões e remoções de GEE ou outras informações
relacionadas aos GEE ao longo do tempo
NOTA As emissões ou remoções de um ano-base podem ser quantificadas tomando por referência um período específico
(por exemplo, um ano) ou uma média de vários períodos (por exemplo, vários anos).
2.21
instalação
instalação única, conjunto de instalações ou processos de produção (estacionários ou móveis), que podem ser
definidos dentro de um único limite geográfico, unidade organizacional ou processo de produção
2.22
organização
companhia, corporação, firma, empresa, autoridade ou instituição, ou parte ou combinação dessas, quer na forma
de uma sociedade anônima ou não, pública ou privada, que tem funções e administração próprias
2.23
parte responsável
pessoa ou pessoas responsáveis pelo fornecimento da declaração de gases de efeito estufa (2.12) e de
informações de GEE pertinentes
NOTA A parte responsável pode ser tanto o indivíduo quanto o representante de uma organização ou projeto, e pode ser
a parte que contrata o validador (2.34) ou o verificador (2.36). O validador ou o verificador podem ser contratados pelo cliente
ou por outras partes, como o administrador do programa de GEE.
2.24
usuário pretendido
indivíduo ou organização identificados pelos responsáveis pelos relatórios de informações sobre GEE, que se
baseiam nestas informações para tomar decisões
NOTA O usuário pretendido pode ser o cliente (2.25), a parte responsável (2.23), os administradores do programa de
GEE, órgãos regulamentadores, a comunidade financeira ou outras partes com interesses em jogo (como comunidades locais,
órgãos governamentais ou organizações não-governamentais).
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2.25
cliente
organização ou pessoa que solicita validação (2.31) ou verificação (2.35)
NOTA O cliente pode ser a parte responsável (2.23), o administrador do programa de GEE ou outra parte com interesses
em jogo.
2.26
ação dirigida
atividade ou iniciativa específica, não organizada como um projeto de gases de efeito estufa (2.15),
implementada por uma organização para reduzir ou prevenir emissões de GEE diretas ou indiretas ou aumentar a
remoção de GEE
NOTA 3 As diferenças na emissão ou remoção de GEE que resultam de ações dirigidas podem ocorrer dentro ou fora dos
limites organizacionais.
2.27
nível de confiança
grau de confiança que o usuário pretendido (2.24) exige em uma validação (2.31) ou verificação (2.35)
NOTA 1 O nível de confiança é usado para determinar a profundidade de detalhes que um validador ou verificador propõe
dentro de seu plano de validação ou verificação para determinar se há quaisquer falhas relevantes, omissões ou distorções.
NOTA 2 Há dois níveis de confiança (razoável ou limitado) que resultam em declarações de validação ou verificação com
redações diferentes. Consultar a ABNT NBR ISO 14064-3:2007, A.2.3.2, para ver exemplos de declarações de validação e de
verificação.
2.28
materialidade
conceito segundo o qual falhas individuais ou um conjunto de falhas, omissões e distorções podem afetar a
declaração de gases de efeito estufa (2.12), podendo influenciar as decisões do usuário pretendido (2.24)
NOTA 1 O conceito de materialidade é usado ao se projetar os planos de validação ou verificação e de amostragem para
determinar o tipo de processos essenciais usados para minimizar o risco de que o validador ou verificador não detectem uma
discrepância material (2.29) (risco de detecção).
NOTA 2 O conceito de materialidade é usado para identificar informações que, se omitidas ou expostas erroneamente,
podem distorcer significativamente uma declaração de GEE para o usuário pretendido, influenciando suas conclusões. A
materialidade aceitável é determinada pelo validador, verificador ou programa de GEE, baseada no nível de confiança
acordado. Consultar a ABNT NBR ISO 14064-3:2007, A.2.3.8, para mais explicações sobre essa relação.
2.29
discrepância material
erros reais, isolados ou agregados, omissões e distorções na declaração de gases de efeito estufa (2.12) que
podem afetar as decisões do usuário pretendido (2.24)
2.30
monitoramento
avaliação contínua ou periódica de emissões e remoções de GEE ou outros dados relacionados aos GEE
2.31
validação
processo sistemático, independente e documentado para a avaliação de uma declaração de gases de efeito
estufa (2.12) no planejamento de um projeto de GEE com base em critérios de validação (2.32) acordados
NOTA 1 Em alguns casos, tais como em validações de primeira parte, a independência pode ser demonstrada pela isenção
de responsabilidade no desenvolvimento de dados e informações de GEE.
NOTA 2 O conteúdo de um planejamento de projeto de GEE é descrito na ABNT NBR ISO 14064-2:2007, 5.2.
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2.32
critério de validação
critério de verificação
política, procedimento ou exigência usada como referência e com a qual a evidência é comparada
NOTA Os critérios de validação ou verificação podem ser estabelecidos por governos, programas de GEE, iniciativas
voluntárias de elaboração de relatórios, normas ou guia de boas práticas.
2.33
declaração de validação
declaração de verificação
declaração formal, por escrito, para o usuário pretendido (2.24) que consubstancia as afirmações nas
declarações de gases de efeito estufa (2.12) elaboradas pela parte responsável (2.23)
NOTA A declaração feita pelo validador ou verificador pode cobrir emissões, remoções, redução de emissões ou aumento
de remoções de GEE reivindicadas.
2.34
validador
pessoa(s) competente(s) e independente(s), com a responsabilidade para conduzir e relatar os resultados de uma
validação
NOTA Este termo também pode ser usado para se referir a um organismo de validação.
2.35
verificação
processo sistemático, independente e documentado, para a avaliação de uma declaração de gases de efeito
estufa (2.12) com base em critérios de verificação (2.32) acordados
NOTA Em alguns casos, tais como em verificações de primeira parte, a independência pode ser demonstrada pela
isenção de responsabilidade no desenvolvimento de dados e informações de GEE.
2.36
verificador
pessoa(s) competente(s) e independente(s), com a responsabilidade de conduzir e relatar o processo de
verificação
NOTA Este termo também pode ser usado para se referir a um órgão de verificação.
2.37
incerteza
parâmetro associado com o resultado da quantificação que caracteriza a dispersão dos valores que possam ser
razoavelmente atribuídos ao valor quantificado
NOTA Informações sobre incerteza tipicamente especificam estimativas quantitativas da dispersão provável de valores e
uma descrição qualitativa das prováveis causas da dispersão.
3 Princípios
3.1 Geral
A aplicação de princípios é fundamental para assegurar que as informações relacionadas ao GEE sejam
descrições verdadeiras e corretas. Os princípios representam a base e orientam o emprego dos requisitos nesta
parte da ABNT NBR ISO 14064.
3.2 Relevância
Seleção das fontes de GEE, sumidouros de GEE, reservatórios de GEE, dados e metodologias apropriadas às
necessidades do usuário pretendido.
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3.3 Integralidade
3.4 Consistência
3.5 Precisão
Redução de assimetrias e incertezas até onde seja viável.
3.6 Transparência
Divulgação de informações suficientes e apropriadas, relacionadas ao GEE para permitir ao usuário pretendido a
tomada de decisões com razoável confiança.
A organização deve consolidar as emissões e remoções de GEE de suas instalações através de uma das
seguintes abordagens:
a) controle: a organização responde por todas as emissões e/ou remoções de GEE quantificadas das
instalações sobre as quais tenha controle operacional ou financeiro; ou
b) participação acionária: a organização responde pela porção de emissões e/ou remoções de GEE proporcional
à sua participação acionária nas respectivas instalações.
A organização pode usar uma metodologia de consolidação diferente em que acordos específicos sejam definidos
por um programa de GEE ou contrato legal.
Quando uma instalação é controlada por diversas organizações, recomenda-se que essas organizações adotem a
mesma metodologia de consolidação.
A orientação para a aplicação das abordagens de controle e de participação acionária para consolidar as
emissões e remoções de GEE de instalações para toda a organização está incluída no AnexoA.
Emissões e remoções
de GEE da organização
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Instalação 1
Instalação x
Fonte de Fonte de
GEE 1,1 GEE 1,n Fonte de GEE Fonte de GEE
x,1 x,n
Sumidouro de
Sumidouro de Sumidouro de Sumidouro de
GEE 1.1 GEE 1,n
GEE x,1 GEE x.n
Limite da organização
Legenda
A organização deve estabelecer e documentar os seus limites operacionais. Estabelecer limites operacionais inclui
identificar emissões e remoções de GEE associadas às operações da organização, categorizando as emissões e
remoções de GEE em emissões diretas, emissões indiretas por uso de energia e outras emissões indiretas. Isso
inclui escolher quais emissões indiretas serão quantificadas e relatadas. A organização deve explicar quaisquer
mudanças em seus limites operacionais.
A organização deve quantificar as emissões diretas de GEE de instalações existentes dentro de seus limites.
Recomenda-se que a organização quantifique as remoções de GEE de instalações existentes dentro de seus limites.
As emissões diretas de GEE originadas da geração de eletricidade, calor e vapor, e exportadas ou distribuídas
pela organização, podem ser reportadas separadamente, mas não devem ser subtraídas do total de emissões
diretas de GEE da organização.
NOTA O termo “exportado” refere-se à eletricidade, calor ou vapor que é fornecido pela organização para usuários fora
dos limites organizacionais.
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A organização deve quantificar as emissões indiretas de GEE originadas da geração de eletricidade, calor ou
vapor importado, consumidos pela organização.
NOTA O termo “importado” refere-se à eletricidade, calor ou vapor que é originado fora dos limites organizacionais.
A organização pode quantificar outras emissões indiretas de GEE sempre que determinado pelo programa de
GEE aplicável ou pelas necessidades de relatórios internos ou, ainda, pelo uso previsto para o inventário de GEE.
NOTA Exemplos de atividades organizacionais que podem resultar em outras emissões indiretas estão incluídos no Anexo B.
Dentro de seus limites organizacionais, a organização deve quantificar e documentar as emissões e remoções de
GEE, completando, quando aplicáveis, as seguintes etapas:
A organização pode excluir da quantificação, as fontes ou sumidouros de GEE diretos ou indiretos cuja
contribuição para as emissões e remoções não sejam materiais ou cuja quantificação não seja técnica ou
economicamente viável.
A organização deve explicar por que determinadas fontes ou sumidouros de GEE foram excluídos da quantificação.
A organização deve identificar e documentar as fontes que estão contribuindo para suas emissões diretas de GEE.
Se a organização quantificar suas remoções de GEE, deve identificar e documentar os sumidouros de GEE que
contribuem para tais remoções.
Se a organização quantificar outras emissões indiretas de GEE, recomenda-se que identifique e documente
separadamente as fontes GEE que contribuem para suas outras emissões indiretas de GEE.
NOTA Exemplos de categorias de fontes e sumidouros de GEE podem ser encontrados em [4] e [6].
Convém que os detalhes técnicos usados na identificação e categorização das fontes e sumidouros sejam
consistentes com a metodologia de quantificação usada.
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A organização deve selecionar e usar metodologias de quantificação que irão minimizar razoavelmente a incerteza
e gerar resultados precisos, consistentes e reprodutíveis.
EXEMPLO As metodologias de quantificação são, em muitos casos, prescritas por programas de GEE e podem ser
classificadas nos seguintes tipos:
a) Cálculo baseado em
uso de modelos,
b) Medição
contínua, ou
intermitente.
Se os dados de atividade de GEE forem usados para quantificar emissões e remoções de GEE, a organização
deve selecionar e coletar dados de atividade de GEE consistentes com os requisitos da metodologia de
quantificação selecionada.
Se os dados de atividade de GEE forem usados para quantificar as emissões e remoções de GEE, a organização
deve selecionar ou desenvolver fatores de emissão e remoção de GEE que
A organização deve explicar sua seleção ou desenvolvimento de fatores de emissão ou remoção de GEE,
incluindo identificação de suas origens e adequação para o uso pretendido do inventário de GEE.
A organização deve explicar quaisquer mudanças nos fatores de emissão e remoção de GEE previamente usados
pela organização e, onde apropriado, recalcular o ano-base do inventário de GEE (ver 5.3).
A organização deve calcular as emissões e remoções de GEE de acordo com a metodologia de quantificação
selecionada (ver 4.3.3).
Onde os dados de atividades de GEE forem usados para quantificar as emissões ou remoções de GEE, as
emissões e remoções de GEE devem ser calculadas pela multiplicação dos dados de atividade de GEE pelos
fatores de emissão ou remoção.
Onde quantificadas de acordo com a Seção 4, separadamente por instalação e para o âmbito organizacional, a
organização deve documentar:
remoções de GEE;
Recomenda-se que a organização documente, separadamente por instalação e para o âmbito organizacional,
outras categorias de emissões e remoções de GEE, conforme apropriado.
NOTA 1 Exemplos de outras categorias de emissões e remoções de GEE podem ser encontrados nas referências [4] e [6].
A organização deve usar toneladas como a unidade de medida e deve converter a quantidade de cada tipo de
GEE para toneladas de CO2e, usando os potenciais de aquecimento global (PAG) apropriados.
NOTA 2 O Anexo C inclui os PAG produzidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima.
5.2 Atividades organizacionais para reduzir as emissões de GEE ou aumentar as remoções de GEE
A organização pode planejar e implementar ações dirigidas para reduzir ou prevenir emissões de GEE ou
aumentar as remoções de GEE.
a) a ação dirigida,
eficiência energética;
florestamento.
A organização deve estabelecer um ano-base histórico para emissões e remoções de GEE com o propósito de
fazer comparações ou para atender a determinações do programa de GEE ou outros usos pretendidos do
inventário de GEE.
Caso não haja informações históricas suficientes sobre emissões e remoções de GEE, a organização pode usar
seu primeiro período de inventário de GEE como ano-base.
b) selecionar um ano-base para o qual dados verificáveis de emissões ou remoções de GEE estejam disponíveis,
d) desenvolver um inventário de GEE para o ano-base consistente com as disposições desta parte da
ABNT NBR ISO 14064.
A organização deve desenvolver, aplicar e documentar um procedimento de recálculo de ano-base para prestar contas por
b) posse e controle de fontes ou sumidouros de GEE transferidos para dentro ou para fora dos limites
organizacionais,
A organização não deve recalcular seu inventário de GEE do ano-base para explicar mudanças nos níveis de
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A organização pode aplicar os princípios e métodos de Referência [5] no complemento da avaliação da incerteza.
a) assegurem a conformidade com os princípios desta parte da ABNT NBR ISO 14064,
c) instituam checagens rotineiras e consistentes para assegurar a precisão e a integralidade do inventário de GEE,
b) identificação, implementação e análise crítica do treinamento apropriado para as pessoas responsáveis pelo
desenvolvimento do inventário;
e) seleção e análise crítica de metodologias de quantificação, incluindo dados de atividade de GEE e fatores de
emissão e remoção de GEE que sejam consistentes com o uso pretendido do inventário de GEE;
f) uma análise crítica da aplicação de metodologias de quantificação para assegurar a consistência nas
múltiplas instalações;
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para retenção de documentos e manutenção de registros.
7.1 Geral
Recomenda-se que a organização prepare um relatório de GEE para facilitar a verificação do inventário de GEE, a
participação em um programa de GEE, ou para informar usuários internos e externos. Convém que os relatórios
de GEE sejam completos, consistentes, precisos, relevantes e transparentes. Recomenda-se que a organização
determine o conteúdo, estrutura, formas de disponibilizar para o público e métodos de divulgação de relatórios de
GEE, com base nas determinações do programa de GEE aplicável, nas necessidades internas de relato e nas
necessidades dos usuários pretendidos do relatório.
Se fizer uma declaração pública invocando conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 14064, a organização
deve tornar disponível para o público um relatório de GEE preparado de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO
14064 ou uma declaração de verificação independente de terceira parte relacionada com a declaração de GEE.
Se a declaração de GEE da organização for verificada independentemente, o relatório de verificação deve estar
disponível para o usuário pretendido.
Recomenda-se que a organização considere e documente o seguinte quando planejar seu relatório de GEE:
a) propósitos e objetivos do relatório no contexto das políticas, estratégias ou programas de GEE da organização
e programas de GEE aplicáveis;
d) periodicidade do relatório;
f) formato do relatório;
b) pessoa responsável;
e) emissões diretas de GEE, quantificadas separadamente para cada GEE, em toneladas de CO2e (4.2.2);
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f) uma descrição de como as emissões de CO2 originadas da queima de biomassa são tratadas no inventário de
GEE (4.2.2);
i) emissões indiretas de GEE por uso de energia, associadas à geração de eletricidade, calor ou vapor
importados, quantificadas separadamente em toneladas de CO2e (4.2.3);
k) explicação sobre qualquer mudança no ano-base ou de outro dado histórico de GEE, e qualquer recálculo do
ano-base ou de outro inventário histórico de GEE (5.3.2);
l) referência ou descrição de metodologias de quantificação, incluindo razões para a sua seleção (4.3.3);
o) descrição do impacto das incertezas na precisão dos dados de emissões e remoções de GEE (5.4);
p) uma declaração de que o relatório de GEE foi preparado de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 14064;
q) uma declaração informando se o inventário de GEE, relatório ou declaração foi verificado, incluindo a
descrição do tipo de verificação e o nível de confiança obtido.
h) descrição e resultados da avaliação de incertezas, incluindo medidas para administrá-las ou reduzi-las (5.4);
j) avaliação do desempenho em relação a referências pertinentes, internas e/ou externas, onde apropriado;
8.1 Geral
O propósito geral da verificação é analisar criticamente de forma imparcial e objetiva o relatório de emissões e
remoções de GEE ou declarações de GEE em comparação com as determinações da ABNT NBR ISO 14064-3.
Recomenda-se que, regularmente, a organização
b) determine um nível de confiança apropriado baseado nas determinações do usuário pretendido do inventário
de GEE, levando em conta determinações relevantes de programas aplicáveis,
b) analisar criticamente, de modo adequado, os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 14064,
f) assegurar que os papéis e responsabilidades do pessoal envolvido são apropriados e estão claramente
definidos e comunicados,
g) assegurar que as informações, dados e registros de GEE da organização estejam completos e acessíveis,
Recomenda-se que a organização desenvolva e implemente um plano de verificação que inclua o seguinte:
a) processo de verificação, escopo, critérios, nível de confiança e atividades de verificação, tal como acordado
com o verificador;
a) acordo com o verificador em relação ao escopo, aos objetivos, aos critérios e ao nível de confiança,
d) relatório de verificação.
Recomenda-se que a organização assegure que qualquer pessoa envolvida no processo de verificação
d) esteja familiarizado com o conteúdo e finalidade desta parte da ABNT NBR ISO 14064.
Recomenda-se que a organização assegure-se de que o verificador tenha competências apropriadas como
definido na ISO 14065.
Recomenda-se que a organização selecione pessoal de verificação que seja administrativamente independente
das operações sujeitas a verificação, para assegurar objetividade e imparcialidade no processo.
Recomenda-se que a organização requeira uma declaração do verificador que inclua, no mínimo
NOTA Exemplos de declarações de verificação para níveis razoáveis e limitados de confiança podem ser encontrados no
Anexo A da ABNT NBR ISO 14064-3:2007.
Anexo A
(infomativo)
A.1 Geral
Ao desenvolver seu sistema de quantificação e relatório de GEE, recomenda-se que uma organização assegure
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que o sistema de dados seja capaz de atender a uma série de exigências do relatório. Recomenda-se que os
dados de GEE sejam registrados e quantificados por fonte, sumidouro e tipo, no mínimo por instalação.
Recomenda-se que tais dados sejam retidos na sua forma desagregada para fornecer máxima flexibilidade ao
atender a uma série de exigências do relatório. A consolidação das informações pode então ser realizada como
determinado.
Se as emissões e remoções de GEE forem quantificadas por instalação (ver Referências [5] e [6]), e se o
propósito e os requisitos do programa de GEE e do relatório de GEE da organização forem conhecidos,
recomenda-se que uma das duas abordagens delineadas em A.2 e A.3 seja selecionada para orientar e auxiliar na
consolidação dos dados das instalações para a organização.
Onde possível, recomenda-se que as organizações sigam os limites organizacionais já utilizados na sua
contabilidade financeira, desde que estes sejam explicitamente esclarecidos e seguidos consistentemente.
Quando aplicar estes conceitos, recomenda-se seguir o preceito fundamental “substância sobre a forma”. Isto é,
recomenda-se que as emissões e remoções de GEE sejam quantificadas e relatadas de acordo com as
características da organização e sua realidade econômica e não simplesmente de acordo com a forma legal.
Uma organização tem controle financeiro sobre a operação se tiver autoridade para administrar a política
financeira e operacional da operação com vistas a obter benefícios econômicos de suas atividades. Uma
organização tem controle operacional sobre uma operação se ela ou uma de suas subsidiárias tiver plena
autoridade para introduzir e implementar suas políticas operacionais.
Estimula-se as organizações a consultar a Referência [4] para obter orientações adicionais sobre a aplicação de
abordagens de consolidação.
Anexo B
(infomativo)
Exemplos de atividades de uma organização que podem resultar em emissões indiretas de GEE, exceto emissões
indiretas de GEE por consumo de eletricidade, calor ou vapor importados pela organização, podem incluir, mas
não se limitam ao seguinte:
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transporte de produtos, materiais, pessoas ou resíduos de uma organização por outra organização;
emissões de GEE de resíduos gerados pela organização, mas administrados por outra organização;
emissões de GEE das fases de utilização e de final de vida dos produtos e serviços da organização;
emissões de GEE advindas da produção e da distribuição de energia, exceto eletricidade, vapor e calor
consumidos pela organização;
Anexo C
(infomativo)
A Tabela C.1 fornece vários PAG para uma perspectiva de 100 anos publicada pelo Painel Intergovernamental de
Mudanças do Clima (IPCC), em seu relatório de diretrizes para inventários nacionais de GEE de 1996 [6].
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Potencial de aquecimento
Gás Fórmula química
global (da Referência [6])
Dióxido de carbono CO2 1
Metano CH4 21
Óxido nitroso N2O 310
Hidrofluorcarbonos (HFC)
HFC-23 CHF3 11 700
HFC-32 CH2F3 650
HFC-41 CH3F 150
HFC-43-10mee C5H2F10 1 300
HFC-125 C2HF5 2 800
HFC-134 C2H2F4 (CHF2CHF2) 1 000
HFC-134a C2H2F4 (CH2FCF3) 1 300
HFC-143 C2H3F3 (CHF2CH2F) 300
HFC-143a C2H3F3 (CF3CH3) 3 800
HFC-152a C2H4F2 (CH3CHF2) 140
HFC-227ea C3HF7 2 900
HFC-236fa C3H2F6 6 300
HFC 245ca C3H3F5 560
Hidrofluoréteres (HFE)
HFE-7100 C4F9OCH3 500
HFE-7200 C4F9OC2H5 100
Perfluorcarbonos (PFC)
Perfluormetano (tetrafluormetano) CF4 6 500
Perfluoretano (hexafluoretano) C2F6 9 200
Perfluorpropano C3F8 7 000
Perfluorbutano C4F10 7 000
Perfluorciclobutano c-C4F8 8 700
Perfluorpentano C5F12 7 500
Perfluorexano C6F14 7 400
Enxofre hexafluoreto SF6 23 900
Bibliografia
[1] ABNT NBR ISO 14064-2:2007, Gases de efeito estufa – Part 2: Especificação e orientação a organizações
para quantifiação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa
[2] ABNT NBR ISO 14064-3:2007, Gases de efeito estufa – Part 3: Especificação e orientação para a
validação e verificação de declarações relativas a gases de efeito estufa
[3] ISO 14065:2007, Greenhouse gases – Requirements for greenhouse gas validation and verification bodies
Documento impresso em 23/11/2021 08:52:03, de uso exclusivo de APERAM INOX AMERICA DO SUL S/A
[4] World Business Council for Sustainable Development (WBCSD)/World Resources Institute (WRI).
Greenhouse Gas Protocol, Corporate Accounting and Reporting Standard, Abril de 20041)
[5] Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement (GUM). BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP,
OIML, 1993 (corrigido e reimpresso em 1995)
[6] Intergovernmental Panel on Climate Change, Revisão de 1996 IPCC Guidelines for National Greenhouse
Gas Inventories Reporting Instructions, 19972)
1)
Disponível em www.ghgprotocol.org/index.htm.
2)
Disponível em http://www.ipcc.ch.