# RETA FINAL 2.

0 PCSP

~ Material de Estudos – PCSP ~ PRINCIPAIS ASSUNTOS ABORDADOS:

Inquérito policial.
Princípios da ação penal.
Requisitos para a realização de denúncia.
Acordo de não persecução penal.
Confissão simples e confissão qualificada.
Notitia criminis.
Prazos para conclusão do inquérito.
# Reta final Sistemas de apreciação da prova.
Produção probatória.
Teoria dos frutos da árvore envenenada.
Exame de corpo de delito.
Cadeia de custódia.
Interrogatório do preso.
PRINCIPAIS Características do interrogatório.
Direito ao silêncio.
temas cobrados no con- Reconhecimento de pessoas e coisas.
Meios de prova.
curso público da Polícia Pessoas proibidas de depor.
Civil de São Paulo Espécies de testemunhas.
Interrogatório do preso
[PCSP] Depoimentos especiais.
Busca e apreensão.
--------------------------------- Etapas da prisão em flagrante.
Tipos de prisão admitidas no Brasil.
Excludentes de ilicitude.

DIREITO Apresentação do preso à autoridade.

Espécies de flagrantes.

PROCESSUAL Espécies de crimes.

Audiência de custódia.
Prisão preventiva.
--------------------------------- Prisão temporária.
Uso de algemas.
Prisão domiciliar.
Uso de algemas.
Institutos da fiança.
Crimes hediondos.
Crimes imprescritíveis.
Crimes insuscetíveis de graça e anistia.
Providências ao chegar no local do crime.

1 Material de apoio – Polícia Civil do Estado de São Paulo – Direito Processual Penal
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INQUÉRITO POLICIAL – I.P. PERSECUÇÃO PENAL

É o conjunto de diligências realizadas com a É o caminho para o exercício do jus puniend

finalidade de angariar elementos mínimos que (poder de punir) pelo Estado. A persecução pe-
possam provar a materialidade do fato e de indí- nal é composta por:
cios de autoria. É um procedimento administra-
tivo e pré-processual, conduzido pelo delegado
de polícia. 01. INQUÉRITO POLICIAL
Dispensável, pode existir ou não.

02. PROCESSO PENAL

Indispensável.
---------------------------------
TIPOS DE AÇÃO PENAL

01. AÇÃO PENAL PÚBLICA

 Ação penal pública incondicionada;

---------------------------------  Ação penal pública condicionada;

CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO
02. AÇÃO PENAL PRIVADA
Administrativo
Inquisitivo ( ≠ acusatório)  Exclusiva
 Personalíssima
Escrito
 Subsidiária
Indisponível
Dispensável ---------------------------------
Discricionário
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA
Sigiloso (Sigilo externo)
Oficioso Princípio da obrigatoriedade
Princípio da indisponibilidade
---------------------------------
Princípio da divisibilidade
Princípio da oficialidade

---------------------------------

PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA

Princípio da oportunidade
Princípio da indivisibilidade
Princípio da disponibilidade

--------------------------------- A competência para intentar uma ação penal

privada é do ofendido ou a quem tenha qualida-
de para representá-lo

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ETAPAS DE PRODUÇÃO DA PROVA MATERIALIDADE DA PROVA

01 PROPOSIÇÃO
02 ADMISSÃO MATERIALIDADE DIRETA
03 PRODUÇÃO Incide sobre o próprio objeto que deva ser exa-
minado.
04 VALORAÇÃO
MATERIALIDADE INDIRETA
---------------------------------
Decorre de testemunhos ou qualquer outro meio
indireto.
O ÔNUS DA PROVA

O ônus da prova cabe a quem acusa. Em caso de

dúvida deverá o juiz aplicar o In Dúbio Pro-Réu
e absolve-lo.

---------------------------------

PRODUÇÃO PROBATÓRIA

A produção probatória pode ser determinada

pelo juiz nas seguintes hipóteses:
---------------------------------
 A pedido das partes;
PROVAS ILEGAIS
 Por requisição do MP ou
Gênero do qual decorrem duas espécies: Provas
 Representação do delegado de policia,
ilícitas e provas ilegítimas.
 De oficio, sempre que julgar necessário.
Princípio da busca pela verdade real.
01. PROVAS ILÍCITAS
---------------------------------
Ocorre quando há violação a um direito materi-
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE NOS CRI- al. Exemplo: Depoimento obtido mediante tor-
MES DE AÇÃO PENAL PRIVADA. tura. (Prova deverá ser inutilizada).

São causas de extinção de punibilidade em se 02. PROVAS ILEGÍTIMAS

tratando de crimes de ação penal privada:
Violação a direito processual. Exemplo: Juiz
inverte a ordem de depor (nulidade relativa ou
absoluta).
RENÚNCIA
Expressa ou tácita.

PEREMPÇÃO
Punição ao querelante negligente que deixa de
participar dos atos do processo.

PERDÃO DO OFENDIDO
Indivisível e depende de aceitação.

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 # RETA FINAL 2.0 PCSP

PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO EXAME DE CORPO DE DELITO

"Teoria dos frutos da árvore envenenada"
O exame de corpo de delito não pode ser nega-
do. É obrigatório diante de crimes que deixam
vestígios. O exame de corpo de delito pode ser
classificado como Direto ou Indireto.

EXAME DE CORPO DE DELITO DIRETO

Realizado diretamente sobre o vestígio deixado.

EXAME DE CORPO DE DELITO INDIRETO

O perito não tem acesso direto ao material. O
Princípio corresponde à teoria americana do
laudo é elaborado com base em informações
fruto da árvore envenenada, cuja doutrina de-
verossímeis fornecidas a ele (depoimentos, fo-
fende que todas as provas decorrentes de prova
tos, etc.).
ilícita são contaminadas por este vício.

---------------------------------

SITUAÇÕES EM QUE AS PROVAS CON-

TAMINADAS NÃO SERÃO INVALIDADAS

Descoberta inevitável
Puder ser descoberta por fonte independente

---------------------------------
---------------------------------
PROVA ILÍCITA PODE SER UTILIZADA?
EXAME DE CORPO DE DELITO SUBSTI-
Parte da doutrina entende que, se for o único TUÍDO POR BOLETIM MÉDICO
meio para inocentar o réu, a prova ilícita poderá
ser utilizada (Utilização pró-réu). Em se tratando de IMPO – Infração Penal de
Menor Potencial Ofensivo, o exame de corpo de
--------------------------------- delito poderá ser dispensado. Será substituído
pelo mero boletim médico, que acompanhara a
inicial acusatória.

---------------------------------
PRIORIDADE NA REALIZAÇÃO DO EXA-
ME DE CORPO DE DELITO

Haverá prioridade na realização de exames de

corpo de delito quando o crime envolver:

 Violência doméstica/familiar contra mulher;

 Violência contra criança;
 Violência contra adolescente;
 Violência contra idoso;
 Violência contra deficiente.

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SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS AOS CADEIA DE CUSTÓDIA

PERITOS
É o conjunto de procedimentos utilizados para
É permitido, devendo os pedidos serem encami- manter e documentar a história criminológica do
nhados com antecedência mínima de 10 dias. As vestígio, para rastrear sua posse e manuseio.
respostas poderão ser feitas em laudo comple-
mentar.

---------------------------------

PAPEL DO ASSISTENTE TÉCNICO E DO

OFENDIDO

O assistente técnico é nomeado pelas partes. Ele

acompanha o trabalho do perito que é imparcial.
As partes podem elaborar perguntas ao perito,
induzindo a responder o que lhes interessa.
ETAPAS DA CADEIA DE CUSTÓDIA
Poderá ainda, propor meios de prova e requerer
perguntas às testemunhas, participar do debate 01 Reconhecimento
oral, etc. Os assistentes técnicos podem apresen-
02 Isolamento
tar seus próprios laudos.
03 Fixação
--------------------------------- 04 Coleta
05 Acondicionamento
DIREITO DE FORMULAR QUESITOS X DI-
06 Transporte
REITO DE SOLICITAR ESCLARECIMEN-
TOS AO PERITO 07 Recebimento
08 Processamento
O direito de formular quesitos é anterior ao lau- 09 Armazenamento
do. Já o direito de solicitar esclarecimentos é
posterior ao laudo. 10 Descarte

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PROVA PERICIAL NÃO VINCULA O JUIZ DELITO DE FRAUDE PROCESSUAL

EM SUA DECISÃO
Ocorre quando um agente entra em local isolado
O Juiz poderá aceitar ou rejeitar o laudo, em ou remove qualquer vestígio do local do crime,
todo ou em parte (Sistema do livre convenci- antes da liberação do perito responsável.
mento regrado).
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---------------------------------
ONDE DEVE TER UMA CENTRAL DE
A REALIZAÇÃO DE AUTÓPSIA CUSTÓDIA?

É obrigatória, pelo menos 6 horas após o óbito, É obrigatório que cada Instituto de Criminalísti-
exceto se pelos sinais da morte os peritos enten- ca possua uma Central de Custódia, que possua
derem que pode ser realizado antes. Em caso de central de protocolo, controlando a entrada e
morte violenta basta o exame externo do cadá- saída de vestígios e registrando todas as ações.
ver.

--------------------------------- ---------------------------------

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RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS DOCUMENTOS X INSTRUMENTOS

A pessoa que tiver que fazer o reconhecimento DOCUMENTOS

será convidada a descrever a pessoa que deve
Qualquer escrito que não foi produzido com a
ser reconhecida. A pessoa, cujo reconhecimento
finalidade de produzir prova. (Público ou priva-
se pretender, será colocada, se possível, ao lado
do).
de outras que com ela tiver qualquer semelhança
convidando quem tiver se fazer o reconheci- ---------------------------------
mento a aponta-la.
INSTRUMENTOS

Aqueles que foram produzidos com a finalidade

de produzirem prova (públicos ou privados).

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DOCUMENTOS PARTICULARES X DO-

CUMENTOS PÚBLICOS

Se houver razão de receio ou intimidação, a DOCUMENTO PARTICULAR

autoridade providenciará para que esta não veja Valor probante se assinados por 02 testemunhas.
aquela (possibilidade de reconhecimento sigilo-
so).
DOCUMENTO PÚBLICO
---------------------------------
Fatos ocorridos na presença da autoridade que o
elaborou (presunção de veracidade). Fé pública.
RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO E
FONOGRÁFICO
---------------------------------
É possível, porém, essa prova terá menor valor
FALSIDADE DOCUMENTAL
probante.

FALSIDADE MATERIAL
O documento (estrutura) é falso.

FALSIDADE IDEOLÓGICA
O documento (estrutura) é verdadeiro, porém
suas informações são falsas.
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QUEM PODE SER ACAREADO DIFERENÇA ENTRE O VICIO E A FALSI-
DADE
Acusado, vítima e testemunha. Todos entre si.
Acareação pode ocorrer na fase investigatória  No vício não há dolo;
ou criminal. Pode ocorrer por carta precatória.  Na Falsidade há dolo.
--------------------------------- Se alguma das partes alegar falsidade do docu-
mento deverá ser instaurado Incidente de Falsi-
dade Documental.

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INCIDENTE DE FALSIDADE
DOCUMENTAL

Ocorre quando a parte alega que o documento

não é verdadeiro.
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INDÍCIOS

São elementos de convicção, cujo valor é pe- Material desenvolvido pelos aprovados do con-
queno, pois não prova o fato mas faz induzir curso 2022, cargos de investigador e escrivão de
que o fato discutido ocorreu ou não. polícia.

IMPORTANTE

Essa é a amostra do conteúdo de

Direito processual. O Material es-
crito completo possui 30 páginas.

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PRESUNÇÃO LEGAL

São situações que a lei estabelece como verda-

deiras.

Exemplo: Lei presume que menor de 14 anos é

incapaz. A argumentação que se referir a uma
presunção não precisará ser provada.

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INVIOLABILIDADE DA CORRESPONDÊN-
CIA E DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS.

No último caso será possível se haver ordem

judicial. O STF entende que a Administração
Penitenciaria pode abrir correspondência reme-
tida pelos condenados, de forma excepcional e
fundamentada quando envolver questões de
segurança pública.

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[14] 99627-0507

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