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AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO
Jesus foi composto de carne e sangue, e em tudo
assemelhou-se ao corpo humano,isso é evidente uma vez que ele nasceu de um mulher e era da mesma substancia que a virgem Maria, seu corpo cresceu em estatura, passando pelo processo ordinário de infância a idade adulta. Esteve sujeito a tudo o que afeta um corpo humano, era capaz de sentir em profundidade as emoções humanas. Conforme vemos nos evangelhos,Ele pensava, raciocinava, sentia dor, tristeza, alegria e esperança. Assim acontecia porque ele compartilhava conosco a realidade da alma humana. Outra confirmação da completa humanidade de Jesus é a sua participação na fraqueza humana, menos da pratica do pecado. Embora fosse Deus Ele humilhou-se a si mesmo, assumido forma humana. Em João 4.6, vemos Jesus cansado de uma viagem e senta-se a beira do poço de Jaco. Em Mateus 4.2.vemos que Jesus era passível a sentir fome, como humano normal: ”tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.” Jesus declarou claramente uma limitação em seus conhecimentos, quando falava da data de sua segunda vinda em Marcos 13.32. Finalmente Jesus possuía um corpo humano igual ao nosso. O sangue corria em suas veias enquanto um coração o bombeava, sustentando assim a vida humana em seu corpo, Hb 2.14-18. O corpo de Jesus na encarnação era exatamente como o de cada um de nós. Ele teria possuído inteligência humana finita. Tais elementos demonstram que um verdadeiro corpo e uma alma racional, constituem uma natureza humana perfeita, completa, e assim fica demonstrado que ela fez parte da composição da pessoa de Cristo. Era igual a nós em todos os aspectos, exceto que nunca pecou. Ao rebaixar-se à posição de servo, como homem, Ele pôde reunir condições para nos redimir do pecado e da maldição da lei. No novo testamento é atribuído a Deidade de Jesus em vários textos importantes, em Jo 1.1, Jesus, como o verbo, existia como próprio Deus, essa é uma afirmação clara da divindade de Cristo. Na linguagem de Gn 1.1, eleva Jesus à ordem eterna de existência com o Pai. Em João 8.58, Jesus assevera a respeito de si mesmo uma existência continua como a do Pai.Paulo oferece um testemunho claro da divindade de Jesus”Haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,que sendo em forma de deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. mas aniquilou-se a si mesmo,tomando forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”(Fp 2.5-7). As informações do Novo Testamento a respeito desse assunto levam-nos a reconhecer que Jesus não deixou de ser Deus durante a encarnação. Pelo contrario, abriu mão apenas do exercício independente dos atributos divinos. Ele era plena Deidade no seu próprio ser, mas cumpriu o que parece ter sido imposto pela encarnação. A Bíblia apresenta amplas evidencias de suas afirmações sobre a humanidade e a Divindade de Jesus. Teologia sist. Stanley m. horton Cpad 1996 rio de janeiro