Modelo de Laudo
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com
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TRANSTORNO DE DESPERSONALIZAÇÃO/DESREALIZAÇÃO
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
A porta de Dylan estava emperrada, e ele ficou com medo que o carro
pegasse fogo com ele preso ali. Depois de alguns minutos, o motorista,
Dylan e a outra passageira conseguiram sair pelas portas dos passageiros e
se afastaram do veículo. Perceberam que o motorista do SUV estava ileso e
já havia chamado a polícia. Uma ambulância estava a caminho.Todos os três
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3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
Assim como muitos adolescentes, Dylan reluta em falar sobre sua experiência
ou sintomas, em parte porque isso o deixa com a sensação de que há algo
errado com ele uma preocupação a mais na ansiedade adolescente relativa a
ser diferente dos pares. Estratégias de intervenção aguda podem ajudar os
adolescentes a compreender suas reações ao estresse agudo, desenvolver
habilidades para lidar com evocações e planos com os professores para
recuperar gradativamente o nível anterior de funcionamento acadêmico.
Experiências e perdas traumáticas anteriores como o quase afogamento da
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CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bryant RA, Friedman MJ, Spiegel D, et al: A review of acute stress disorder in
DSM-5. De- press Anxiety 28(9):802–817, 2011
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1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
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Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
O sr. Silveira foi criado no seio de uma família afetuosa de fazendeiros com
dificuldades financeiras, na região central dos Estados Unidos. Aos 20 anos,
ele foi convocado pelo exército norte americano e enviado para o Vietnã. Ele
descreveu a si mesmo como otimista e alegre antes da convocação. Afirmou
que gostou do treinamento básico e de suas primeiras semanas naquele
país, até que um de seus companheiros foi morto. Naquele momento, tudo o
que importava era que ele e seu melhor amigo voltassem para casa vivos,
mesmo que isso significasse matar outras pessoas. Sua personalidade
mudou, ele disse, daquele menino do campo sem preocupações para um
soldado horrorizado e superprotetor.
nem alucinações. Seu insight era muito bom. Estava bem orientado e parecia
ter inteligência acima da média.
5 CONCLUSÃO
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Friedman MJ, Resick PA, Bryant RA, Brewin CR: Considering PTSD for DSM-5.
Depress Anxiety 28(9):750–769, 2011
Teten AL, Miller LA, Stanford MS, et al: Characterizing aggression and its
association to anger and hostility among male veterans with post-traumatic
stress disorder. Mil Med 175(6):405–410, 2010
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
A sra. Ursula relatou poucas lembranças de sua vida no período dos 7 aos 13
anos. Seus irmãos brincavam com ela sobre sua incapacidade de se lembrar
de feriados em família, eventos escolares e viagens de férias.
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
O TDI caracteriza-se por uma ruptura da identidade marcada por dois ou mais
estados distintos de personalidade. Esses estados envolvem descontinuidade
acentuada no senso de self, bem como lacunas de memória clinicamente
relevantes. Embora a sra. Ursula não se lembre muito bem do ensino
fundamental, ela nega ter vivenciado sintomas típicos de TDI como:
subitamente se encontrar em um local sem saber como chegou lá (fuga
dissociativa); surgimento ou desaparecimento inexplicável de pertences; ser
informado de exibir comportamento do qual não tem lembrança; e
oscilações inexplicáveis de habilidades, capacidades e conhecimentos (p. ex.,
conseguir tocar música em um momento, mas ser incapaz de acessar essa
habilidade em outro). Além disso, indivíduos com TDI têm a propensão de
vivenciar sintomas como ouvir vozes interiores, despersonalização/
desrealização, senso subjetivo de divisão do self, comportamentos
relacionados a troca ou deslocamento de estados de identidade e sintomas
relacionados a sobreposição ou interferência entre estados de identidade.
Embora esses sintomas justifiquem uma investigação longitudinal, a sra.
Ursula os negou e dificilmente apresenta TDI.
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lanius RA, Vermetten E, Pain C (eds): The Impact of Early Life Trauma on
Health and Disease: The Hidden Epidemic. Cambridge, UK, Cambridge
University Press, 2010
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
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Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Alice era uma menina de 4 anos e meio, encaminhada para uma clínica de
saúde mental para a primeira infância para avaliação de “comportamentos
perigosos”. Os pais estavam preocupados porque Alice não tinha muitos
limites, era impulsiva e não hesitava em confiar em estranhos.
center, tentou ir embora com outra família. Seus pais estavam preocupados
de que esse comportamento pudesse colocá-la em risco de ser sequestrada
ou de sofrer abuso.
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
Alice é uma criança em idade pré-escolar que foi encaminhada para uma
clínica de saúde mental devido a “comportamentos perigosos” relacionados
principalmente ao excesso de familiaridade física com estranhos. Os pais
receiam que esses comportamentos a deixem vulnerável a pessoas mal
intencionadas.
O relato de caso também indica que Alice tem dificuldade em regular sua
proximidade de outras pessoas, tanto em termos de distanciar-se de mais da
mãe como aproximar-se de mais de estranhos. Mesmo entre seus pares, ela
“invadia o espaço de brincadeiras dos colegas”. Os pais aparentemente
ficaram tranquilos após o primeiro contato com Alice, quando ela não
demonstrou timidez e alegremente os abraçou de forma espontânea e
afetuosa. Normalmente, crianças em desenvolvimento têm propensão a
expressar apego seletivo aos 6 ou 7 meses e demonstram reserva manifesta
na presença de estranhos aos 8 ou 9 meses de idade. O comportamento
aparentemente desejável de Alice aos 29 meses sugere que, na realidade, a
psicopatologia relacionada ao apego já estava presente.
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bowlby J: Attachment and Loss, 2nd Edition, Vol 1: Attachment. New York,
Basic Books, 1999 Bruce J, Tarullo AR, Gunnar MR: Disinhibited
Gleason MM, Fox NA, Drury S, et al: Validity of evidence-derived criteria for
reactive attachment disorder: indiscriminately social/ disinhibited and
emotionally withdrawn/ inhibited types. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry
50(3):216–231, 2011
TRANSTORNO DE JOGO
1 IDENTIFICAÇÃO
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Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
O caso do sr. Herson é mais típico por ter um pai que também era um jogador.
Muitas pessoas com transtorno do jogo também relatam ter parentes de
primeiro grau que jogam, embora não esteja claro o grau em que o
comportamento é aprendido ou herdado geneticamente.
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Slutske WS, Zhu G, Meier MH, Martin NG: Genetic and environmental
influences on disordered gambling in men and women. Arch Gen Psychiatry
67(6):624–630, 2010
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1 IDENTIFICAÇÃO
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Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
O sr. Gregório tinha licença para atuar como encanador, eletricista e chaveiro
e trabalhou até os 65 anos. Descreveu a irmã falecida como sempre tendo
sido “um pouco estranha”. Ela nunca havia trabalhado e casara-se uma vez,
por um breve período. Exceto no período do casamento que durou meses,
ela e o sr. Gregório haviam vivido em um apartamento de dois quartos
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pertencente à família, durante toda a vida. Nenhum dos dois jamais havia
consultado um psiquiatra.
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
sr. Gregório indica que demorou para chamar a polícia após a morte da irmã
porque estava preocupado de que o proprietário do apartamento usasse a
condição do local como pretexto para despejo. Ele descreve uma ampla
coleção de artigos sobre biolumi- nescência, por exemplo, uma afirmação que
poderia se referir tanto a uma pilha de manuscritos de 60 cm quanto a um
apartamento entupido até o teto com jornais, revistas e anotações
acumulados ao longo de décadas devido a sua possível utilidade. Esclarecer a
presença dessa (ou de outras) condição comórbida seria crucial para o
desenvolvimento de um plano de tratamento que tente potencializar ao
máximo a probabilidade de felicidade independente para esse paciente.
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
No PS, a sra. Karina explicou que suas costas a estavam “matando” desde
uma queda que ocorreu, vários dias antes, na mercearia da família, onde ela
trabalhava há anos. A queda a deixou abatida e deprimida, embora tenha
negado outros sintomas depressivos além do humor ruim. Ela falou
detalhadamente sobre a queda e como isso a lembrou de outra queda que
havia sofrido alguns anos antes. Naquela época, havia consultado um
neurocirurgião que lhe disse para descansar e tomar medicamentos
anti-inflamatórios não esteroides. Ela descreveu sentir-se “abandonada e
desprezada” por ele. A dor diminuiu sua capacidade de se exercitar, e ela
ficou chateada por ter ganhado peso. Enquanto relatava os eventos relativos
à queda, a sra. Karina começou a chorar.
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Ao ser indagada sobre seus comentários suicidas, afirmou que não eram
“nada demais”. Relatou que eram “só uma ameaça” dirigida ao marido para
ele “aprender uma lição” porque “não sente pena de mim” e não lhe deu
apoio desde a queda. Ela insistiu que seus comentários sobre overdose não
tinham outro significado. Quando o entrevistador manifestou preocupação
com a possibilidade de que ela se mataria, ela exclamou com um sorriso que
não tinha se dado conta de que isso é levado tão a sério. Então deu de
ombros e riu. Continuou a falar como era “legal e simpático” que tantos médi
cos e assistentes sociais quisessem ouvir sua história, chamando muitos
deles pelo primeiro nome.
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
Karina apresenta pelo menos seis dos oito critérios sintomáticos para um
diagnóstico do DSM-5 de transtorno da personalidade histriônica (TPH):
incômodo quando não é o centro das atenções; comportamento sedutor;
emotividade intensa, porém alternante e superficial; uso da aparência física
para chamar atenção; autodramatização e teatralidade; e uma tendência a
considerar relacionamentos como mais íntimos do que realmente são. Embora
a sra. Karina não demonstre evidências claras de outros critérios para TPH,
como dis curso impressionista e sugestionabilidade, elas podem
simplesmente não terem sido incluídas no relato de caso.
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
análise do EEG não revelou atividade epileptiforme. A sra. Daniela foi então
colocada sob monitoramento de vídeo-EEG (vEEG) com redução da dose de
medicamentos anticonvulsivantes até sua descontinuação. Durante o
monitoramento, a sra. Daniela teve vários episódios de atividade motora
convulsiva, sendo que nenhuma delas foi associada a atividade epileptiforme
no EEG. Desse modo, solicitou-se consultoria psiquiátrica.
esclarecer que não acreditava que ela estava fingindo, nem ao assegurar
que seus sintomas poderiam melhorar com psicoterapia. A sra. Daniela
arrancou os eletrodos da cabeça, se vestiu e deixou o hospital contra
orientação médica.
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
188:204–209, 2006
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1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
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Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Barbara, uma mulher casada de 37 anos, foi encaminhada por seu clínico
geral para avaliação de depressão e múltiplos sintomas somáticos. Ela
gozava de boa saúde geral até o ano anterior, apesar de compulsão alimentar
e obesidade, e havia feito uma cirurgia de bypass gástrico seis anos antes.
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
Uma análise dos testes realizados nos dois centros médicos indicou que os
resultados dos seguintes testes foram normais: dois eletroencefalogramas,
uma eletromiografia, três ressonâncias magnéticas do encéfalo e outras três
da coluna vertebral, dois estudos de punção lombar e exames laboratoriais
em série. Recomendou-se consulta psiquiátrica, a qual a paciente recusou
até ceder às constantes insistências de seu clínico geral.
A sra. Barbara inicialmente falou ao psiquiatra sobre suas queixas físicas. Ela
estava muito frustrada pelo fato de não receber um diagnóstico definitivo,
apesar de ter se consultado com vários especialistas, e ainda estava muito
preocupada com seus sintomas. Ela havia começado a tomar fluoxetina e
gabapentina, receitadas pelo clínico geral, e sentiu uma melhora parcial no
humor e em algumas de suas dores. Tinha dificuldade em se concentrar e
finalizar seus trabalhos e passava muito tempo na internet pesquisando seus
sintomas.Também sentia-se mal por não passar tempo suficiente com os
filhos e o marido, mas simplesmente estava sem energia. Reconheceu surtos
de humor depressivo ao longo do ano anterior com um pouco de anedonia e
pensamentos eventuais de suicídio (havia considerado bater o carro), mas
sem anorexia ou culpa. Descreveu sintomas depressivos pré-mens-
menstruais que já duravam quase um ano.
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A sra. Barbara foi tratada para depressão pós-parto seis anos antes, após o
nascimento da segunda filha. A história familiar era relevante em relação a
câncer, depressão e hipertensão.
5 CONCLUSÃO
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
3 PROCEDIMENTOS
Numero de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Jeste DV, Savla GN, Thompson WK, et al: Association between older age and
more successful aging: critical role of resilience and depression. Am J
Psychiatry 170(2):188–196, 2013
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1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
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Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
O sr. Ian esperava sentir-se aliviado; afirmou que a esposa havia sido hostil
durante todo o casamento e ele havia começado a ter interesse amoroso em
uma colega de trabalho. Mesmo assim, sentia-se “embotado” incapaz de
pensar no futuro.
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
O sr. Ian parece não ter apresentado os cinco dos nove critérios necessários
para um diagnóstico de depressão maior, mas ele provavelmente se qualifica
para um diagnóstico do DSM-5 de outro transtorno depressivo especificado
(episódio depressivo com sintomas insuficientes). É importante reconhecer
que o dano da depressão – sofrimento, episódios completos futuros,
problemas profissionais e sociais e suicídio ocorrem apenas ligei ramente
menos em pessoas que por pouco não satisfazem todos os critérios.
Em uma análise, a depressão maior posterior era tão comum entre indivíduos
que relatavam três ou quatro sintomas quanto em indivíduos que relatavam
cinco sintomas. Estimativas de herdabilidade também são semelhantes; uma
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CRP
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Kendler KS, Muñoz RA, Murphy G: The development of the Feighner criteria: a
historical perspective. Am J Psychiatry 167(2):134–142, 2010
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
A essa altura, a sra. Bete parece estar mais próxima de satisfazer os critérios
do DSM-5 tanto para Transtorno depressivo maior como para Transtorno
neurocognitivo leve com perturbações da memória e da função executiva.
Seus fatores de risco vasculares (hipertensão, hiperlipidemia), a história de
doença arterial coronariana e os resultados da TC sugerem uma contribuição
vascular tanto para seus sintomas depressivos como para seus sintomas
cognitivos. Ao se supor que a síndrome da sra. Bete tenha sido identificada
corretamente (depressão maior e transtorno neurocognitivo leve), o
diagnóstico diferencial deve se voltar para os fatores etiológicos mais
prováveis que contribuem para a síndrome. O exame clínico deve se
concentrar em causas comuns de depressão tardia e comprometimento
cognitivo leve, ou seja, estágio inicial de doença de Alzheimer, demência
vascular, demência mista, demência com corpos de Lewy, doença de
Parkinson e demência frontotemporal. Uma história de tabagismo,
hipertensão e doença arterial coronariana sugere uma contribuição vascular
tanto para depressão maior como para sintomas cognitivos. O retardo
psicomotor e a disfunção executiva reforçam ainda mais essa possibilidade
porque os dois sintomas podem ser causados pelo comprometimento de
estruturas médio frontais e subcorticais devido a doença de pequenos vasos.
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alexopoulos GS, Meyers BS, Francisco RC, et al: The course of geriatric
depression with “reversible dementia”: a controlled study. Am J Psychiatry
150(11):1693–1699, 1993
Alexopoulos GS, Raue PJ, Kiosses DN, et al: Problem solving therapy and
supportive therapy in older adults with major depression and executive
dysfunction: effect on disability. Arch Gen Psychiatry 68(1):33–41, 2011
1 IDENTIFICAÇÃO
Nome:
CPF:
Idade:
Solicitante:
Nº Inscrição no CRP:
Finalidade:
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Vanda era uma mulher branca de 24 anos que se apresentou com a queixa
principal: “Tenho problemas com vômitos”. Esse sintoma se originou no
início da adolescência, quando começou a fazer dietas, apesar de um IMC
normal. Aos 18 anos foi para a faculdade e começou a comer demais no
contexto de exigências acadêmicas e sociais. Um ganho de 4,5 kg fez com
que parasse de tomar café da manhã. Com frequência também evitava
almoçar, mas então faminta fazia uma refeição exagerada no final da tarde e
à noite. Os episódios de ingestão demasiada de alimentos se intensificaram,
tanto em frequência quanto em volume de alimentos, e a sra. Vanda se sentia
cada vez mais sem controle. Preocupada que as compulsões levassem a
ganho de peso, começou a induzir vômito, uma prática que aprendera em
uma revista.
3 PROCEDIMENTOS
Número de encontros:
4 ANÁLISE
5 CONCLUSÃO
CRP
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Peat C, Mitchell JE, Hoek HW, Wonderlich SA: Validity and utility of subtyping
anorexia nervosa. Int J Eat Disord 42(7):590–594, 2009
van Hoeken D, Veling W, Sinke S, et al: The vali- dity and utility of subtyping
bulimia nervosa. Int J Eat Disord 42(7):595–602, 2009
Wonderlich SA, Gordon KH, Mitchell JE, et al: The validity and clinical utility of
binge eating disorder. Int J Eat Disord 42(8):687–705, 2009
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