Materia Completa Da 8º Classe

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ESCOLA DO 1º CĺCLO DO ENSINO SECUNDÁRIO Nº 40- ENSINO ESPECIAL

DOCENTE: MARTINS ABEL TEL. 940136907 E-MAIL: [email protected]

TEMA A: OS ÁTOMOS
Sub-temas:
A1: O que são átomos. Dimensões dos átomos.
A2: A constitíição dos átomos. Partículas subatόmicas. A organização dos
electrões no átomo. Raio atόmico e raio iόnico. Número atόmico e número de massa.
A3: O que é um elemento químico. Isόtopos e isόbaros.
A4: A massa dos átomos. Massa atόmica relativa.

A1: O que são átomos. Dimensões dos átomos.


Vários cientistas questionaram de como seria a constituíção do Universo e tudo o que nos
rodeia.
Apois de muitas investigações, eles admitem que a matéria é constituída por partículas de
dimensões pequeníssimas a que os filόsofos gregos denominaram átomos.
Nos primeiros anos do século XIX,o cientista Dalton e outros retomaram o estudo do átomo
e desenvolveram com êxito e experiências laboratoriais,tendo Dalton apresentando em
1808 a primeira teoria atόmica.
Por esse facto, Dalton é considerado o pai da teoria atόmica e afirma que:
Átomos: São partículas indivisíveis que se encontram em movimento e que constituem as
moléculas.

Teoria formada por Dalton


• Toda matéria é formada por partículas extremamente pequenas, os átomos.
• Os átomos são indivisíveis.
• Os átomos do mesmo elemento são iguais.
• Os átomos diferem de elemento para elemento.
• Os átomos de diversos elementos combinam entre si formando compostos.
• Os átomos não se criam nem se destroem.

Dimensões dos átomos


Vários cientistas questionavam, qual seria o tamanho dos átomos. As medições directas
sobre os átomos, isto é, isolar um átomo, medir o seu tamanho e pesá-lo, eram operações
impossiveis de-se levar a cabo.
Foi portanto, por processos indirectos que se adquiriram alguns dados quantitativas sobre
os atomos.
O diámetro do átomo é de SHAPE \* MERGEFORMAT cm ou seja 0,000 000 01cm.

A2: A constitíição dos átomos. Partículas subatόmicas. A organização dos electrões


no átomo. Raio atόmico e raio iόnico. Número atόmico e número de massa.

A constituiçao dos átomos


Os corpos estão constituídos por substâncias, estas por moléculas e as moléculas pelos
átomos, e os átomos?
O primeiro modelo foi proposto por Dalton, em 1808. Dalton, considerava que o átomo era
indivisível e com a forma esférica. O tamanho e o peso era característica de cada
elemento.
Mais tarde o cientista Thompson em 1897, descobria o electrão.
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Em 1910, Rutherford propôs um novo modelo atόmico em que considerava que o átomo
era constituído por uma região central de carga eléctrica positiva, que o núcleo, e que os
electrões giravam a sua volta.
Ex: desenhar o átomo e suas respectivas cargas.
Partículas subatόmicas (O termo partícula deriva do latim particula e significa
parte muito pequena, corpo diminuto ou corpúsculo.)
Das experiências efectuadas pelos cientisas no séc.XX concluiu-se que os átomos são
constituídos por partículas subatόmicas e que são: Protão, electrão, e neutrão.
• Electrão, descoberto por Thompson em 1897.
• Protão, descoberto por Rutherford em 1914.
• Neutrão, descoberto por chadwik em 1932.

Nome Simbolo Carga Massa


Electrão e- -1 1/1
Protão p +1 1
Neutrão n 0 1

Nota: Actualmente, os átomos são partículas divisíveis que se encontram em


constante movimento e que constituem as moléculas.

A organização dos electrões no átomo


Os níveis de energia foram caracterizados por um número natural representado pela letra
(n). Cada nível de energia pode também ser designado por camadas: K, L, M, N, O, P e Q.

Ex: Nível 1 ou camada K


Nível 2 ou camada L
Nível 3 ou camada M
Nível 4 ou camada N
Nível 5 ou camada O
Nível 6 ou camada P
Nível 7 ou camada Q
O número máximo de electrão que existe em cada nível e 2 SHAPE \* MERGEFORMAT

até ao nivel 4.
Onde:
• 2, é nível.
• n, é subnível.
• O expoente 2, é número de electrões no subnível.

Níveis de energia N° máximo de electrão


n 2 SHAPE \*
MERGEFORMAT

1 2× SHAPE \*
MERGEFORMAT =2

2 2× SHAPE \*
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MERGEFORMAT =8

3 2× SHAPE \*
MERGEFORMAT =18

4 2× SHAPE \*
MERGEFORMAT =32

5 2× SHAPE \*
MERGEFORMAT =50

6 2× SHAPE \*
MERGEFORMAT =72

7 2× SHAPE \*
MERGEFORMAT =98

Designam-se electrões de valência, os electrões que se encontram no último nível de


energia de cada átomo.
Ex: Na+11; Mg+12

Níveis electrόnicas
De acordo com a teoria atόmica, os electrões distribuem-se por níveis de energia.
Um certo nível de energia sό pode ter um determinado número de electrões.
Para átomos com vários electrões, quando o primeiro nível fica preenchido, os restantes
electrões distribuem-se no segundo nível por sua vez, o segundo nível fica composto e os
restantes electrões distribuem-se pelo terceiro nível e assim sucessivamente.

Distribuíçao electrόnica (Exercícios)


B+5 ; Al+13; K+19; Ca+20; O+8; P+15; Cl+17
Orbital: é zona do espaço atόmico onde há maior probabilidade de encontrar um
determinado electrão no átomo.

No átomo o número de electrões é igual ao número de protões, por isso o átomo é


electricamente neutro.

Os electrões ocupam apenas determinados níveis de energia.


Nota: O átomo é uma partícula constituída por um pequeno núcleo onde se encontram os
protões e neutrões.

Obs: O período é determinado por números de camadas electrόnicas, ao passo que o


grupo é determinado por números de electrões distribuídos na última camada.
Ex: Li+3; Na+11; Ca+20; Mg+12

Raio atόmico
Não é fácil determinar o tamanho de um átomo no entanto o raio atόmico de um átomo
pode ser determinado experimentalmente.
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Os raios dos átomos são frequentemente expressos em submúltiplo do metro, o
picometro, que se representa por (pm):1pm=0,00000000000 1m=10-12m.
Tambem o raio atόmico pode ser expresso em nanometro (nm).
Raio atόmico é a distância existente entre o núcleo e os electrões da camada exterior tem
o nome de raio atόmico.
Ex: Desenhar o raio atόmico.

Raio iόnico
Os átomos podem ceder ou ganhar electroes transformado-se em iões, esses iões são
átomos carregados positivamente ou negativamente.Os iões positivos são denominados de
catiões porque perdem electrões e os negativos são denominados de aniões porque
ganham electrões.
Ex: Na+11 e Cl+17

Número atόmico
O número atόmico de um elemento indica o número de protões que existe no núcleo do
átomo.
O número atόmico ou número de protões que existe no átomo de um elemento são iguais.
Ex:

Elemento N° de protões existente no N° atόmico existente no


átomo átomo
Hidrogénio 1 1
Oxigénio 8 8
Sόdio 11 11
Carbono 6 6

Número de massa
O número de massa, indica a soma de protões e de neutrões que existe no núcleo do
átomo. Esse número de massa representa-se pela letra (A).

Elemento químico
Elemento químico: é uma espécie determinada de átomos que possuem propriedades
iguais.
Actualmente conhecem-se 118 tipos de átomos, isto é, elementos diferentes que se
diferenciam pelas suas propriedades.
Um elemento químico é caracterizado pelo seu número atόmico.

A soma da massa dos protões com a massa dos neutrões do núcleo atόmico, recebe
o número de massa ou índice de massa.

Isόtopos: São átomos do mesmo elemento que diferem entre si pelos seus números de
massa, mas com numero atomico igual.
Por convenção pode-se representar simbolicamente um elemento, indicando o seu número
atόmico e o seu número de massa da seguinte forma.

Ex: A MZ
Onde:
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A, índice de massa ou número de massa.
M, indica o símbolo químico do elemento.
Z, indica número atόmico ou de protões.

Ex:16 O8 17
O8 18
O8 Oxigénio

10 11 12
Ex: B5 B5 B5 Boro

Isóbaros
Isόbaros: São os átomos de elementos diferentes mas que possuem o mesmo número de
massa, mas com numero atomico diferente.
14 14 42
Ex: C6 e N7; C2042Sc2142Ti22

Isόtopos de alguns elementos

Átomos N° atόmico N° de massa N° de neutrão


16
O8 8 16 8
17
O8 8 17 9
18
O8 8 18 10
10
B5 5 10 5
11
B5 5 11 6
234
U92 92 234 142
235
U92 92 235 143
238
U92 92 238 146

Nota: O número de neutrões é igual ao número de protões. Eis as fόrmulas:


n=A-Z, para calcular n° de neutrão.
A=Z+n, para calcular n° de massa.

Massa dos átomos = Massa atόmica relativa


Cada átomo de qualquer elemento químico tem o seu número atόmico e massa atόmica.
O número atόmico é o número de ordem que cada átomo possui na Tabela Periόdica.
Cada átomo do elemento químico tem a sua massa atόmica relativa.
Ex: C= 12 ; H= 1 e Na= 23

Massa atόmica relativa é a grandeza que exprime o número de vezes que a massa
desse átomo e em media superior à unidade de que se toma para a comparação1/12
da massa do átomo de carbono 12.
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Massas atόmicas relativas de alguns elementos

Elementos Símbolos químicos Massa atόmica relativa


Hidrgénio H 1
Hélio He 4
Carbono C 12
Azoto N 14
Oxigénio O 16
Flúor F 19
Sόdio Na 23
Alumínio Al 27
Enxofre S 32
Cloro Cl 35
Cálcio Ca 40
Ferro Fe 56
Zinco Zn 65

Fόsforo P 31

Actividades independente
Responda as seguintes questões:
1.O número atόmico de três elementos químicos é:
a. Z= 20
b. Z= 12
c. Z= 19

1.1Faça a distribuição electrόnica dos átomos desses elementos.

2.Dadas as seguintes configurações electrόnicas:


a. 2.2
b. 2.8
c. 2.8.1
d. 2.8.8
e. 2.8.8.2

2.1 Indique os elementos que pertencem a um mesmo grupo.


2.2 Indique os elementos que pertencem a um mesmo período.
2.3 Com a ajuda da Tabela Periόdica; diga os nomes dos respectivos elementos químicos.

3. Dado dois elementos y e w, cujas as massas atόmicas relativas é 23 e 24


respectivamente. Diga os seus nomes?
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4. Define os seguintes itens:


a. Átomos
b. Raio atόmico
c. Elemento químico
d. N° atόmico e represente o seu símbolo
e. N° de massa e represente o seu símbolo

5. Qual é a característica fundamental dos elementos quimicos?


6. O número de massa será uma característica dos átomos de um dado elemento.Porque?
7. O que representa o símbolo 6C
8. Átomos de elementos diferentes podem ter igual número de massa. Em caso afirmativo,
como se designam?

9. Reescreva e completa no seu caderno.


• A primeira teoria atόmica da matéria foi introduzida em cerca 500 anos a.C. pelo
filόsofo grego-------------------.
• Apόs uma reflexão, pensou-se que a --------------------- era constituída por pequenas
partículas de -----------------, que os filόsofos ----------------------- denominaram
--------------------.
• No início do século XIX, o cientista ----------------------, em colaboração com outros
cientistas, retomou o estudo do átomo e desenvolveu-o com êxito. Por esse facto, é
considerado o pai da ------------------------------------.
• Os ------------------- têm todos a mesma estrutura básica, um -----------------central,
constituído por --------------------- e ---------------------------, rodeado por partículas que
giram à volta do núcleo; os -------------------------------.
• O --------------- modelo atόmico foi proposto pelo cientista
----------------------------------------.
• O número de ------------------ que existe no núcleo do átomo caracteriza o elemento
---------------------- respectivo e representa-se pela letra ----------.
• Os ------------------- do mesmo elemento, que têm o mesmo numero--------e
---------------- número de --------------------, são designados por-------------.
• Os ----------------- de elementos diferentes, possuindo o mesmo número de
---------------- e número de ----------------, são designados por ------------.

10. Faça corresponder os elementos da coluna A aos elementos da coluna B.

Coluna AColuna B
• Filόsofos gregos
• Partículas de dimensões pequenas a) Átomos
• Dalton b) Leucipo e Demόcrito
• Thompson c) Descoberta do electrão
d) Pai da teoria atόmica
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11. Completa o quadro a baixo:

Elemento Símbolo Número Número Número Isόtopos Número


químico atόmico de massa de de
protoes neutrões
Be 4 4 3
9
Berílio 9 Be4
Be 10 6
24
Magnésio 12 Mg12
Mg 25

TEMA B: A TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS


Sub-temas:
B1: Primeiras tentativas de classificação dos elementos
químicos até Mendeleev.
B2: A estrutura da Tabela Periόdica actual. Lei periόdica. Metais
e não-metais. Periodicidade do tamanho dos átomos.
B3: Semelhanças nas propriedades das substâncias
elementares. Famílias de metais e não-metais: Metais alcalinos, metais
alcalinos terrosos, halogéneos e gases raros.
B4: Regularidades dos elementos na Tabela Periόdica.
Estabilidade do átomo e electrões de valência.

B1: Primeiras tentativas de classificação dos elementos químicos até


Mendeleev.

No final do século XVIII, surgiram as primeiras tentativas de agrupar os elementos em


conjunto ou em família com base na semelhança das propriedades físicas e pelo
comportamento químico.
Os cientistas sentiram a necesssidade de agrupar e organizar dados recolhidos através de
inúmeras experiênças que deram origem à Tabela Periόdica.
Vários foram os cientistas que nela trabalharam, desde Lavoisier, Niels Bohr, Berzelius e
tantos outros até Mendeleyev.

Lei das tríades


Em 1817, o químico alemão J. Dobereiner, estudou as substâncias elementares (simples)
isoladamente e verificou que existia entre elas uma semelhança do comportamento
quimico e formou o primeiro conjunto de três elementos, que são: Cálcio (Ca), Estrôncio
(Sr) e Bário (Ba).
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Posteriormente encontrou mais duas tríades, a primeira formada por, Cloro (Cl, Bromo
(Br)e Iodo (I) e a segunda pelo Lítio (Li), Sόdio (Na) e Potássio (K).

Tríades de elementos proposta por J. Dobereiner


Lítio (Li) Cálcio (Ca) Cloro (Cl)
Sόdio (Na) Estrôncio (Sr) Bromo (Br)
Potássio (K) Bário (Ba) Iodo (I)

Tríades; é o conjunto de elementos agrupados de três em três consoantes as suas


semelhanças.

Estes elementos, na Tabela Periόdica actual correspondem aos metais alcalinos (grupo 1),
aos metais alcalinos-terrosos (grupo 2) e aos halogéneos (grupo 17).
Os químicos B. Chancourtois e John Newlands, ordenaram os elementos Metais
alcalinos: São aqueles elementos químicos que apresentam características semelhantes
e terminam com um electrão na sua distribuição electrόnica.
Ex: Na+11: 2.8.1

Metais alcalinos-terrosos: São aqueles elementos químicos que na sua distribuição


electrόnica terminam com dois electrões no último nível de energia.
Ex: Ca+20: 2. 8.8.2
Halogéneos: São aqueles elementos químicos que apresentam características de não-
metais em que na sua distribuição electrόnica terminam com sete electrões no último nível
de energia.
Ex: Cl+17: 2.8.7

A lei das tríades não teve os resultados esperados, uma vez que conseguiu agrupar os 45
elementos conhecidos na altura.

Lei das oitavas


No século seguinte, séc.XIX, o número de elementos conhecidos subiu para 60 elementos
e para o seu ordenamento basearam-se na teoria atόmica de Dalton e daí surgiu a lei das
oitavas que durou muito pouco tempo.
considerando-se apenas as suas massas atómicas, tendo formado assim sete conjuntos
que depois do último surge o oitavo elemento que tenha as mesmas propriedades.

Oitavas propostas por B. Chancourtois e Newlands

H Li Be B C N O
F Na Mg Al Si P S
Cl K Ca Cr Ti Mn Fe

Esta lei apresentava incoerência, visto que faziam parte do mesmo grupo elementos com
comportamento químico diferente.
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B2: A estrutura da Tabela Periόdica actual. Lei periόdica. Metais e não-


metais. Periodicidade do tamanho dos átomos.

Estrutura da Tabela Periόdica actual


A Tabela Periόdica de Mendeleyev é a que ainda hoje utilizamos é a mais completa, pois
que naquela altura sό eram conhecidos 60 elementos e actualmente conhecem-se cerca
de 118 elementos e por outro lado, hoje os elementos estão dispostos por ordem crescente
do número atόmico e não das massas atόmicas como pensava Mendeleyev.

A Tabela Periódica actual é constituída por cerca 118 elementos ordenados da esquerda
para direita e de cima para baixo por ordem crescente dos seus números atόmicos.
Nessa Tabela Periόdica observa-se uma linha quebrada que-se inicia no Bόrio,
demarcando o Alumínio do Silício o Germánio do Arsénio, o Antimόnio do Telúrio e o
Polόnio do Astato.
Essa linha separa dois grandes grupos de elementos: Os metais à esquerda e os não-
metais à direita dessa linha.
Na Tabela Periόdica, as linhas verticais em que se encontram os elementos dennominam-
se grupos que constituem as colunas da Tabela, nas linhas horizontais estão
representados os elementos cujo electrões se encontram distribuídos pelo mesmo número
de camadas electrόnicas.
Cada conjunto de elementos situados na mesma linha horizontal constitui um período.
A Tabela Periόdica possui 18 colunas que são representados por números, de 1 à 18
grupos, esses grupos vão da esquerda para direita de cima para baixo e os períodos são
representados por números, de 1 à 7, esses períodos vão da esquerda para direita em
forma horizontal.

A Lei Periόdica
A histόria do conhecimento humano conhece muitos factos importantes, mas poucos se
poderão comparar ao que realizou Dimitri Ivanovicthi Mendeleyev (1834 à 1907).
O conteúdo da Lei Periόdica, foi uma das generalizações mais importantes da ciência
Química.
A exactidão da Tabela Periόdica de Mendeleyev nos nossos dias, não mostra o intenso
esforço do cientista para compreender tudo o que era conhecido naquele tempo acerca das
transformações da matéria.
Foi Mendeleyev, que com o seu trabalho em relação a existência da lei periodicidade das
propriedades dos elementos químicos a tornou realidade.
Foram os cientistas Mendeleyev e Lothar Meyer que entre 1869 à 1874, com apresentação
dos seus trabalhos realizados independentemente um do outro, mostraram que, a
disposição que os elementos por ordem crescente das massas atόmicas relativas, as suas
propriedades variavam de uma forma regular.
As dúvidas dos cientistas estavam ultrapassadas e a lei de periodicidade dos elementos
era uma realidade. A Lei Periόdica não tem igual na histόria da ciência; Mendeleyev e
Lother mostraram o caminho para uma orientação da Química para o futuro.
A Lei Periόdica, consiste em que as propriedades das substâncias simples, bem como a
composiçao e as propriedades dos compostos dos diferentes elementos químicos;
dependem da forma da periόdica e da medida das respectivas massas atόmicas.
A lei de Mendeleyev exerceu uma enorme influência no desenvolvimento sobre a estrutura
do átomo e a natureza da matéria.
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Metais e Não-metais
Aprendemos que existem substancias formadas por atomos do mesmo elemento quimico,
denominadas por substancias elementares,dentre estas podemos encontrar os metais e
não metais.
Como sabe na Tabela Periódica, os metais se encntram na esquerda e ao centro e os não
metais à direita da linha quebrada, assim sendo, estas substancias classificam-se em
metais e não-metais.
Os metais difereciam-se dos não-metais porque possuem as seguintes propriedades:
• São sόlidos e brilhantes.
• São maleáveis (podem reduzir-se a lâminas finas).
• Conduzem bem a corrente eléctrica.
• São dúcteis, isto é, podem ser reduzidos a fios finos.
• Conduzem bem o calor. (Dai podem serem usados na fabricação de panelas).

Ao passo que os não-metais são ao contrário dos metais.


Os metais formam facilmente catiões, isto é, iões positivos, visto terem poucos electrões de
valência.
Os metais preciosos são: Ouro (Au), prata (Ag), platina (Pt) são raros e resistentes à
oxidação e encontram-se livre na natureza, isto é, não combinados com outros elementos.
Os não-metais, são ao contrário dos metais, formando-se aniões, isto é, iões negativos por
terem muitos electrões de valência.
Dos 118 elementos conhecidos cerca de 80 são elementos metálicos e 22 são não-metais
e os restantes elementos são difíceis de classificar,pois tem propriedades que pertencem
aos metais e não-metais, por exemplo, o cilício e o germánio.

Periodicidade do tamanho dos átomos


Ao analisar a Tabela Periόdica, concluiu-se que ao longo de um período, os átomos de
maior raio atόmico são os do grupo I (metais alcalinos) eos mais pequenos são os do grupo
18 (gases raros ou nobres), isto significa que ao longo de um período o tamanho dos
átomos diminui.
Fazendo a análise ao longo de um grupo concluiu-se que o tamanho dos átomos aumenta
com o aumento do número atόmico.

Nota: O tamanho dos atomos varia periodicamente com o numero atomico. O


tamanho dos atomos, em geral, diminui ao longo de um Periodo e aumenta ao longo
de um grupo.
Ex: Desenhar Tabela Periodica na pag 38.

B3:Semelhanças nas propriedades das substâncias elementares.


Famílias de metais e não-metais: Metais alcalinos, metais alcalinos
terrosos, halogéneos e gases raros. Regularidades dos elementos na
Tabela Periódica.

Semelhanças nas propriedades das substâncias elementares


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As substâncias elementares iludem à primeira vista, quando nos dão a sensacão de que
todas possuem as mesmas propriedades, mas analisadas experimentalmente chega-se
à conclusão de que as suas características não são afinal semelhantes.
Considerando as seguintes substancias, por exemplo:Hidrogénio (H), mercúrio (Hg),
enxofre (S), ferro (Fe), sόdio (Na), alumínio (Al) e grafite; observando-as naturalmente
todas parecem ter as mesmas propriedades. Mas no entanto, atraves de experiencias
conclui-se que entre elas existem diferencas nas propriedades como:
- O alumínio (Al), o sódio (Na), o potássio (K), conduzem a corrente electrica , pois
são metais.
- Já o enxofre (S) não conduz, pois é um não metal.

Famílias de metais e não-metais: Metais alcalinos, metais alcalinos


terrosos, halogéneos e gases raros ou nobres

Metais alcalinos
A família de metais alcalinos, caracterizam-se por pertencerem ao grupo 1 da tabela
periódica, por possuírem 1 electrão de valência na última camada e pelo facto de além de
apresentarem um comportamento metálico os seus όxidos quando solubilizados em água
originam soluções alcalinas ou básicas.

Este grupo é constituído por 6 elementostodos eles sό com (1) um electrão de valencia na
última camada ou último nível de energia.
Os elementos que fazem parte da família dos metais alcalinos ou os do grupo I, são: Lítio
(Li), sόdio (Na), potássio (K), rubídio (Rb) césio (Cs) e frâncio (Fr).

Família dos metais alcalinos


Elementos Símbolo Número Distribuiçao de N° de electrões
químico atómico electrões de valência
Lítio Li 3 2.1 1
Sódio Na 11 2.8.1 1
Potássio K 19 2.8.8.1 1
Rubídio Rb 37 2.8.18.8.1 1
Césio Cs 55 2.8.18.18.8.1 1

Um elemento químico é identificado pelo seu número atómico. O número átomico é


representado pela letra (Z).
Analisemos as diferenças entre os números atómicos dos elementos sódio e lítio; potássio
e sódio; rubídio e potássio:

1. Z (Na) – Z (Li) = 11 – 3 = 8 3. Z (Rb) – Z (K) = 37 – 19 = 18

2. Z (K) – Z (Na) = 19 – 11 = 8 4. Z (Cs) – Z (Rb) = 55 – 37 = 18


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Propriedades físicas dos metais alcalinos
Os metais alcalinos, apresentam as seguintes propriedades físicas:
1. As propriedades variam de acordo o aumento do numero atomico.
2.Todos eles são solidos a temperatura ambiente; os pontos de fusao e de ebuliçao
diminuem a medida que aumenta o numero atomico.
3. A densidade aumenta a medida que aumenta o numero atomico. O litio, o sodio e o
potassio são menos densos do que a agua.

Propriedades quimicas dos metais alcalinos


De todos os metais, os metais alcalinos são os mais antigos ou reactivos, quimicamente
devido essa grande reactividade devem serem reservados em recipientes com petroleo, de
cuja composiçao não faz parte o oxigenio, elemento com o qual reagem fortemente.

Estudo do comportamento do sódio e do potássio perante o oxigénio

Propridades fisicas do sódio


1.O sódio é uma substancia branqueada ao ar livre e as vezes toma a cor a castanhada, é
um metal típico e muito activo no estado normal.

Propriedades químicas do sódio


1.O sódio ao reagir com o oxigénio forma óxido de sodio no estado sólido.
Ex: 4Na (s) + O2 (g)2Na2O (s)

2.O óxido de sódio ao reagir com a agua forma hidróxido de sódio aquoso.
Ex: Na2O (s) + H2O (l)NaOH (aq)

Propridades fisicas do potássio


1.O potássio e uma substancia com propriedades metálicas possui o brilho metálico, e
sódio e conduz bem a corrente electrica e o calor.

Propriedades quimicas do potassio


1.O potássio ao reagir com o oxigénio forma óxido de potassio no estado sólido.
Ex: 4K (s) + O2 (g)2K2O (s)

2.O óxido do potássio ao reagir com a agua forma hidroxido de potassio no estado aquoso.
Ex: K2O (s) + H2O (l)2KOH (aq)
Analise das propriedades dos metais alcalinos ao longo do grupo
Os metais alcalinos pertencem ao grupo I da Tabela Periodica, todos eles tem apenas 1
electrao na ultima camada, por isso tem tendencia de ceder esse electrao do ultimo nivel,
originando ioes monopositivos.
Esses elementos por cederem o seu electrao, apresentam baixos valores de energia de
ionizaçao, diminuindo ao longo do grupo, uma vez que, a medida que o numero de
camadas oucupadas aumentam, diminui a força de ligaçao do electrao periferico ao nucleo.
Ex:
Elementos Energia de ionizaçao (kj/mol
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Litio (Li) 520
Sodio (Na) 495
Potassio (K) 418
Rubidio (Rb) 403
Cesio (Cs) 376

Nota: A energia de ionização diminui ao longo do grupo com aumento de numero de


camadas.

Os elementos cujos átomos tem tendência de perder os seus electrões periféricos para dar
origem os iões positivos tem baixas energia de ionização e são elementos metálicos.
Os metais alcalinos tem carácter metálico muito acentuado, aumentando contudo a medida
que aumenta o número atómico.

O raio atómico e o raio iónico aumenta ao longo do grupo, como mostra o esquema a
baixo.
Ex: Representar o esquema do livro na pág. 45

Quando mais afastado do núcleo estiver o electrão, mais facilmente ele é cedido, por isso,
podemos dizer que o potássio é mais reactivo do que o sódio.
Ex: Li + 3: 2.1 Rb + 37: 2.8.18.8.1
Na + 11: 2. 8. 1 K + 19: 2. 8. 8.1

Obs: Rubídio (Rb) é mais reactivo que o Litio (Li), o potássio (K) é mais reactivo que o
sódio (Na). Porque ?

Metais alcalinos -terrosos


Os elementos que fazem parte da familia dos metais alcalinos- terrosos ou grupo II, são: O
berilio (Be), magnesio (Mg), o calcio (Ca), o estroncio (Sr), o bario (Ba) e o radio (Ra).
Designam-se metais alcalinos- terrosos, porque embora sejam menos reactivos que os
metais alcalinos, tambem reagem com a agua, originando soluçoes de caracter alcalino.
Designam–se terrosos, porque são abundantes na crusta terrestre e resistentes ao
aquecimento e os metais alcalinos-terrosos, caracterizam-se tambem por pertencerem ao
grupo 2 da tabela periódica, e por possuírem 2 electrões de valência na última camada.

Família dos metais alcalinos-terrosos

Elementos Símbolo Número Distribuiçao de N° de electrões


químico atómico electrões de valência
Berílio Be 4 2.2 2
Magnésio Mg 12 2.8.2 2
Cálcio Ca 20 2.8.8.2 2
Estroncio Sr 38 2.8.18.8.2 2
Bário Ba 56 2.8.18.18.8.2 2

Vamos analisar as diferenças existentes entre os números atómicos dos elementos berílio,
magnésio, cálcio e estrôncio.

1. Z (Mg) – Z (Be) = 12 – 4 = 8 3. Z (Sr) – Z (Ca) = 38 – 20 = 18


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2. Z (Ca) – Z (Mg) = 20 – 12 = 8 4. Z (Ba) – Z (Sr) = 56 – 38 = 18

O que podemos concluir? Que a diferença entre os números atómicos de dois elementos
consecutivos do grupo dois é 8 e 18.
Todos os elementos possuem no último nível 2 electrões de valência.

Propriedades fisicas dos metais alcalinos- terrosos


1. Todos eles são solidos a temperatura ambiente.
2. Os pontos de fusao e de ebuliçao são mais elevados do que os dos metais alcalinos
para o mesmo periodo.
3. Os valores de densidade são superiores aos dos metais alcalinos localizados no mesmo
periodo.
4. Os metais alcalinos-terrosos apresentam caracteristcas metalicas e são bons condutores
de calor e de corrente electrica.

Aplicaçoes dos metais alcalinos- terrosos


O berilio e um metal caro, toxico e e utilizado nas estruturas dos reactores nucleares e nas
janelas de alguns tubos de raio X. As ligas de berilio e cobre são extremamente duras, e o
magnesio e utilizado na industria de aviaçao.

Os halogéneos
Halogeneos são elementos quimicos que apresentam propriedades dos não-metais e
possuem (7) sete electroes de valencia na ultima camada. a família dos halogéneos,
caracterizam-se por pertencerem ao grupo 17 da tabela periódica, o seu nome deriva do
grego que significa gerador de sais e por possuírem 7 electroes na última camada.
Os halogeneos constituem o grupo 17 da Tabela Periodica. Os elementos do grupo 17,
são: O fluor (F), o cloro (Cl), o iodo (I) e astato (At); todos eles possuem (7) sete electroes
de valencia na ultima camada.

Família dos halogéneos

Elementos Símbolo Número Distribuiçao de N° de electrões


químico atómico electrões de valência
Flúor F 9 2.7 7
Cloro Cl 17 2.8.7 7
Bromo Br 35 2.8.18.7 7
Iodo I 53 2.8.18.18.7 7

Vamos também analisar as diferenças existentes entre os números atómicos desses


elementos:
1. Z (Cl) – Z (F) = 17 – 9 = 8

2. Z (Br) – Z (Cl) = 35 – 17 = 18

3. Z (I) – Z (Br) = 53 – 35 = 18
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O que podemos concluir? Que a diferença entre os números atómicos de dois elementos
consecutivos do grupo 17 é 8 e 18.
Todos os elementos possuem no último nível 7 electrões de valência.

Importancia dos halogéneos


Os halogéneos, surgem com grande abundância na Natureza, formando inúmeros
compostos uteis pelas suas aplicaçoes práticas, como por exemplo, os fluoretos e os sais
de flúor, que fazem parte da composiçao das pastas dentifricas. O cloro é muito usado
como desinfectante no tratamento das águas de consumo. O cloreto de sódio (sal de
cozinha) tem também largas aplicações. Os sais de bromo (brometos) são usados como
tranquilizantes.
A solução alcoólica do iodo, conhecida por tintura de iodo, é utilizada como agente anti-
septico.

Precauções dos halogéneos


Devem-se tomar precauções especiais ao trabalhar com estes elementos, principalmente
se estiverem no seu estado elementar, pois constituem um perigo para a saúde, devido a
sua toxicidade. Podem provocar graves queimaduras quando em contacto com os olhos,
pele ou mucosas do aparelho respiratório.

Propriedades físicas dos halogéneos


1. O flúor (F), é o halogéneo de menor número atómico, é muito tóxico e encontra-se no
estado gasoso.
2. O cloro (Cl),tambem é um elemento gasoso, e tóxico mas menos perigoso que o flúor.
3. O bromo (Br), é um elementoliquido a temperatura ambiente é tóxico e muito volátil.
4. O iodo (I), é um elemento sólido, apresenta brilho metálico e muito volatil.
5. O astato (At), é o halogéneo com maior número atómico e é radioactivo.

Propriedades quimicas dos halogeneos


Os halogéneos são elementos muito reactivos, todos os seus átomos possuem (7) sete
electrões de valência e em determinadas circunstâncias captam um electrão externo,
originando assim iões mononegativos estáveis que se denominam iões halogenetos:
F- (fluoreto) ; Cl- (cloreto) ; Br- (brometo) ; I- (iodeto)
Por possuirem elevados valores de energia de ionização e de afinidade electrónica, os
halogéneos apresentam um carácter não-metálico acentuado.
As suas moléculas são diatómicas, formando ligações covalentes, isto é, compartilhando
um par de electrões. Veja a energia de ionização dos halogéneos no quadro a baixo:

Elementos Energia de oinizaçao (kJ/mol)


F 1681
Cl 1251
Br 1140
I 1008

Propriedades químicas do cloro


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1. O cloro, reagem com os metais para formar cloreto de sódio (sais).
Ex: 2Na (s) + Cl2 (g)2NaCl (s)
2. O cloro, reagem com o hidrogénio para formar o cloreto de hidrogénio no meio ambiente.
Ex: H2 (g) + Cl2 (g)2HCl (g)
Solubilidade dos halogéneos
Ocloro e o bromo são moderadamente solúveis em água: As soluções resultantes da sua
soluçao em água designam-se água de cloro e água de bromo, respectivamente. O iodo é
menos solúvel que o cloro e o bromo, mas permite também uma soluçao, a água de iodo.
Os halogénios são também solúveis em alguns compostos organicos, como o sulfureto de
carbono e o tetracloreto de carbono. O iodo é solúvel em álcool.

Gases raros ou nobres


O grupo 18 da Tabela Periodica actual não fazia parte da classificaçao elaborada por
Mendeleyev, pois na sua epoca, os gases raros ou nobres eram desconhecidos. Este facto
não e de estranhar, porque os gases nobres são raros na Natureza. a familia dos gases
nobres, caracterizam-se por pertencerem ao grupo 18 da tabela periódica, por possuerem 8
electroes de valência na última camada, excepto o hélio que possuem apenas 2 electroes de
valência na última camada e por serem denominados quimicamente inertes ou grupo zero.
(7 valores).

Os elementos que fazem parte do grupo 18, são: O helio (He), o neon (Ne), o argon (Ar), o
cripton (Kr), o xenon (Xe) e radon (Rn).
Os elementos do grupo 18, possuem (8) oito electroes de valencia com excepçao do helio
que so possui (2) dois electroes de valencia.
Os atomos dos gases raros são os mais estaveis de todos os atomos conhecidos,
reagindo, em condiçoes normais, com atomos diferentes ou da mesma especie, por este
motivo, os gases raros são conhecidos como, quimicamente inertes. Muitos cientistas
atribuem-lhes ainda o nome de, gases inertes ou grupo zero.

Família dos gases raros ou nobres

Elementos Símbolo Número Distribuiçao de N° de electrões


químico atómico electrões de valência
Hélio He 2 2 2
Néon Ne 10 2.8 8
Árgon Ar 18 2.8.8 8
Crípton Kr 36 2.8.18.8 8
Xénon Xe 56 2.8.18.18.8 8

Vamos analisar as diferenças existentes entre os números atómicos destes elementos:

1. Z (Ne) – Z (He) = 10 – 2 = 8 3. Z (Ar) – Z (Ne) = 18 – 10 = 18


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2. Z (Ar) – Z (Ne) = 18 – 10 = 8 4. Z (Xe) – Z (Kr) = 54 – 36 = 18

Conclui-se que a diferença entre os números atómicos de dois elementos consecutivos dos
gases raros, grupo 18 é 8 e 18.
Todos os elementos possuem, no último nível 8 electrões de valência, com excepção do
hélio que só possui 2 electrões.

Regularidades dos elementos na Tabela Periódica


Estudámos anteriormente que as substancias elementares apresentam semelhanças nas
propriedades. Agora, vamos verificar a existencia de alguma regularidade entre os
números atómicos dos elementos de uma determinada família de metais.
Vamos iniciar a análise debruçando-nos sobre a primeira família de elementos da Tabela
Periódica, que é a dos metais alcalinos, mas apenas para os cinco primeiros elementos.
Para o efeito constrói-se a seguinte a tabela.

Reactividade dos elementos da mesma familia


Sabe-se que os gases raros diferenciam-se dos outros devido a sua reactividade nula.

Reactividade dos elementos, é a forma de como os elementos químicos reagem com


outros, por exemplo: O magnésio pode reagir com o cloro para formar o cloreto de
magnésio. Ex: 2Mg (s) + Cl2 (g)2MgCl (s)

A familia dos metais alcalinos perdem (1) um electrao e transformam-se em ioes


monopositivos, denominados catioes, mas como o numero atomico aumenta ao longo do
grupo, os elecroes de valencia ocupam niveis cada vez mais afastado do nucleo,o que faz
com que aumente à facilidade em perdê-los. Em suma, a reactividade aumenta a medida
que aumenta o numero atomico.

Já os halogeneos captam (1) um electrao, tornando-se estaveis e adquirem a estrutura do


gas raro, mas a medida que aumenta o numero atomico ficam com mais niveis de energia
e, portanto, diminui a capacidade de atrair electroes. Neste caso, a reactividade aumenta
a medida que diminui o numero atomico.

Conclusao: Nos metais alcalinos e alcalinos-terrosos, a reactividade aumenta quando o


numero atomico aumenta. Nos halogeneos a reactividade aumenta quando o numero
atomico diminui.

Podemos entao afirmar que a causa das semelhanças e das diferenças no comportamento
quimico dos elementos da mesma familia esta na estrutura electronica dos respectivos
atomos e ioes.
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TEMA C: AS MOLÉCULAS

Subtemas:

C1: O que são moléculas. Constituíção das moléculas de substâncias


elementares e de substâncias compostas.
C2: A ligação entre os átomos na molécula. Ligações covalentes
C3: Massa das moléculas. Massa molecular relativa.

C1: O que são moléculas. Constituíção das moléculas de substâncias


elementares e de substâncias compostas.

Resumo da aula
Na 7ª classe aprendemos que existem substâncias elementares e substâncias compostas.
De entre as moléculas existem as (simples), formadas por um só tipo de átomos ou
simplismente átomos de um só elemento, como por exemplo; o oxigénio (O 2), o hidrogénio
(H2), o ozono (O3), o cloro (Cl2), o néon (Ne), o árgon (Ar). Enquanto que as moléculas
compostas são formadas por átomos de diferentes elementos, como por exemplo; a
molécula da água (H2O), formada por dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio, a
molécula do dióxido de carbono (CO2), formada por um átomo de carbono e dois átomos de
oxigénio, a molécula do alcool etílico (C2H6O), formada por dois átomos de carbono, seis
átomos de hidrogénios e um de oxigénio.

O que são moléculas?


Moléculas: são partículas pequeníssimas que constituem as substâncias
elementares(simples) e compostas.
Ex: H2O ; C2H6; H2; O3.

Constituiçao das moléculas de substâncias elementares e de substâncias compostas


As moléculas podem constituir as substâncias elementares (simples) e também as
compostas; por exemplo:

1.Substâncias elementares (simples): São aquelas formadas por átomos de um só


elemento.
Ex: F2 O2, O3, N2 , Br2, Cl2.

2.Substâncias compostas: São aquelas formadas por mais de um átomo.


Ex: H2O; C2H6O; CO2; SO3, H2SO4; a glicose (C6H12O6).

Nota: As moléculas que são constituidas por um só átomo, chama-se monoatómicas.


Ex: C; O; Ar, Na; Ne.

As moléculas constituidas por dois átomos, chama-se diatómicas.


Ex: N2; O2; I2; F2; Br2.

As moléculas constituidas por três ou mais átomos, chamam-se poliatómicas.


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Ex: H2O; CH4; C12H22O11 (sacarose).
Simbolicamente como são representados os átomos e as moléculas? Os átomos são
representados através de símbolos químicos e as moléculas são representadas através
de fórmulas químicas.

A fórmula química das móleculas diatómicas e poliatómicas; indica-nos os elementos que


constituem, assim como o número de átomos de cada elemento que entra na sua
constituiçao das referidas moléculas.
Ex: A fórmula química do ozono é O3: Indica-nos que a molécula de ozono é formada por
tres átomos de oxigénio.
As formulas quimicas das moleculas de substancias compostas.
A formula quimica do etanol ou alcool etilico(C2H5OH ou C2H6O) e constituida por dois(2)
atomo de Carbono e seis (6) Hidrogenio e um(1) atomo Oxigenio.

Pode-se concluir que a fórmula química de qualquer substancia dá-nos a seguinte


informaçao: Informação qualitativa e informaçao quantitativa.

1. Informação qualitativa: Indica a qualidade de elementos que constituem essas


substâncias.

3. Informação quantitativa: Indica o número de átomos de cada elemento que estão


presente na mólecula dessa substância.

Substância Fórmula química Substância Fórmula química


elementar composta
Oxigénio O2 Água H2O
Ozono O3 Ácido sulfúrico H2SO4
Flúor F2 Ácido fosfórico H3PO4
Enxofre S8 Água oxigenada H2O2
Cloro Cl2 Dióxido de carbono CO2
Bromo Br2 Ácido clorídrico HCl
Iodo I2 Ácido azotico ou HNO3
nítrico

Regras para a escrita das fórmulas químicas


1. Cada elemento é representado por um simbolo.
2. O número de átomos de cada elemento é indicado depois do simbolo, em índice inferior;
por exemplo H2.
3.Para representar duas, tres, quatro ou mais móleculas escreve-se o número
correspondente antes da fórmula química; por exemplo, três moléculas de hidrogénio,
escreve-se 3H2.

Tarefa
1.O qu.e são moléculas?
2.Como estao constituidas as mesmas?
3.Dê quatro exemplos de cada uma dela?
4.Estabeleça diferença existente entre a informaçao qualitativa e a quantitativa?
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C2: A ligação entre os átomos na molécula. Ligações covalentes.

ligação entre os átomos na molécula.


As moléculas são assim constituidas por dois ou mais átomos, ligados entre si por força de
atracção e que se designam por ligações covalentes, resultantes da partilha de electrões.

Existe dois tipos fundamentais de ligações químicas: Ligação iónica e ligação covalente.

Ligação iónica; é a transferencia de electroes da camada de valencia de um átomo para o


outro originando assim iões de cargas opostas, que atraem-se mutuamente e ficam unidos.
Esta ligação produz-se entre átomos de elementos metálicos e átomos de elementos não-
metálicos.
Ex: Sódio e cloro.

Ligação covalente; é a ligação que mantém unidos os átomos por meio de uma partilha de
electrões.
Ex: Na. + Na. Na : Na
Ex: H. + H.  H : H

Electronegatividade; é o poder de atracção que um átomo exerce sobre os electrões na


ligação com outros átomos.

Existem vários tipos de ligações covalentes, tais como:


 Ligação covalente polar.
 Ligação covalente apolar.
 Ligação covalente simples.
 Ligação covalente dupla.
 Ligação covalente tripla.
 Ligação covalente dativa.

Ligaçao covalente polar; é o poder que um átomo possui de atrair o par de electroes do
elance com maior força que o outro originando assim cargas opostas. Esta ligaçao ocorre
entre átomos diferentes.
Ex: Representar o exemplo.

Ligaçao covalente apolar; é a ligaçao que se produz nas moléculas de certas substancias
formadas por átomos de igual electronegatividade e que não se produz deslocamento de
cargas eléctricas. Esta ligaçao ocorre entre átomos iguais.
Ex: Representar o exemplo.

Ligaçao covalente simples; é aquela que apresenta compartilhamento apenas de um par


de electrao.Por exemplo a molécula de hidrogénio (H2)
Ex: H - H
Ligaçao covalente dupla; é aquela que apresenta comprartilhamento por dois pares de
electroes. Por exemplo a molécula de oxigénio (O2)
Ex: O = O
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Ligação covalente tripla; é a ligação que apresenta compartilhamento por três pares de
electrões. Por exemplo a molécula de azoto (N2)
Ex:N ≡ N
Ligação covalente dativa; é aquela na qual o par electrónico do oribital da ligação que
inicialmente pertencia apenas à uma das unidades elementares (átomos, moléculas, iões,
se ligam.
Ex1: H+ + H2O H3O+ (iao oxóno)
Ex2: H+ + NH3  NH4+

Nota: A ligação que mantém unidos os átomos chama-se ligaçao química ou elance
química.

Tarefa
1.Que tipos de ligaçoes químicas estudastes?
2.Em que consiste a ligaçao iónica, ligação covalente polar e apolar?
3. Dê dois exemplos em cada.á
4.Como se chama a ligação que mantém unidos os átomos?
5.O que entendes por electronegatividade?

Bn m,,
C3: Massa das moléculas. Massa molecular relativa. Cálculos.

Massa das moléculas


No tema A, aprendeste que os átomos possuem massa. Como as moléculas são
constituidas por átomos, também elas possuem massa.
Tal como se referiu no tema A, o padrao escolhido para determinar a massa das moléculas
é 1/12 da massa do átomo de carbono 12.
A massa molecular representa-se pela letra M.

Massa molecular relativa.


Massa molecular relativa; é a grandeza que exprime o número de vezes que a massade
uma molécula é siuperior a 1/12 da massa do átomo do carbono 12.
A massa molecular relativa representa-se pelas letras (Mr), a masa atómica relativa pelas
letras (Ar).

Tabela de massa atómica relativa

Elemento químico Símbolo químico] Massa atómica relativa (Ar)

Hidrogénio H 1
Hélio He 4
Carbono C 12
Azoto N 14
Oxigénio O 16
Flúor F 19
Sódio Na 23
Magnésio Mg 24
Alumínio Al 27
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Enxofre S 32
Cloro Cl 35
Potássio K 39
Cálcio Ca 40
Ferro Fe 56
Cobre Cu 64
Zinco Zn 65
Mercúrio Hg 200,6
Chumbo Pb 207

Cálculo da massa molecular relativa


Nota: (Regras); para calcularmos a massa molecular relativa de uma substancia temos
que somar as massas atómicas relativas tendo enconta a quantidade de átomos de cada
elemento em multiplicá-los. O resultado deve-se exprimir em gramas por mol (g/mol).
Por exemplo:

1.Calcula a massa molecular relativa da água (H2O).

Dados Fórmula Resolução:


Ar(H)= 1 H2O M(H2O)=Ar(H) + Ar(O)
Ar(O)= 16 M(H2O)= 1× 2 + 16 × 1
M(H2O)=? M(H2O) = 18 g/mol

Resposta: A massa molar da água é de 18 g/mol.

2.Calcula a massa molecular relativa do ácido sulfúrico (H2SO4).

Dados Fórmula Resolução:


Ar(H)= 1 H2SO4 M(H2SO4)=Ar(H) + Ar(S)+Ar(O)
Ar(S)= 32
Ar(O) = 16 M(H2SO4)= 1 × 2 + 32 × 1+16 × 4

M(H2SO4)=? M(H2SO4) = 98 g/mol

Resposta: A massa molar do ácido sulfúrico é de 98 g/mol.

Exercícios
1.Calcula a massa molecular relativa do:
a) cloreto de bário (BaCl2)
b) ácido fosfórico (H2PO4)
c) da glicose (C12H22O11)

2.Sobre a massa molecular relativa, elance a coluna A com a coluna B.

Coluna A Coluna B

CO2 98 g/mol
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P 44g/mol
H2SO4 35g/mol
Cl 31g/mol
TEMA D: OS SÓLIDOS E LÍQUIDOS

Subtemas:

D1: Sólidos e líquidos moleculares. Ligações intermoleculares. Ligação


de hidrogénio. Propriedades.

D2: Sólidos covalentes. Propriedades. Alotropia.

D3: Sólidos iónicos. Ligação iónica. Propriedades.

D1: Sólidos e líquidos moleculares. Ligações intermoleculares. Ligação


de hidrogénio.

Sólidos e líquidos moleculares


Os átomos, devido as cargas eléctricas que possuem podem ligar-se formando as
moléculas.
Na 7ª classe estudaram os três estados físicos da matéria que são: Sólidos, líquidos e
gasosos.

Nos sólidos: As moléculas encontram-se dispostos de forma compacta e organizada e a


sua mobilidade é pequena.

Nos líquidos: As moléculas também se encontram-se dispostos de forma compacta mais


afastadas do que nos sólidos e menos organizadas e a sua mobilidade é muito maior do
que nos sólidos, mas muito menor do que nos gases.

Nos gases: As moléculas encontram-se muito mais afastadas umas das outras e movem-
se rapidamente, mas de forma desordenadas.

Constatamos que os estados físicos da matéria dependem da relação existente entre as


forças intermoleculares e os movimentos moleculares, os quais dependem da
temperatura.
Quando se aquece um sólido a uma temperatura muito elevada, dá-se um aumento dos
seus movimentos moleculares e ocorre a fusão.
De igual modo, quando se aquece um líquido durante alguns minutos ele evapora.
Com os gases passa-se o mesmo a uma temperatura muito baixa e eles liquefazem
(condensam) e se a temperatura se mantiver baixa podem solidificar. aq

Vaporização, é uma substancia do estado líquido para gasoso.

Fusão; é a passagem do estado sólido para o estado líquido.


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Ligações intermoleculares
Entre as moléculas se estabelecem forças atractivas ou de coesão, que é o resultado das
atracções geradas entre si e é de natureza eléctrica, tal como as forças intermoleculares,
que são as forças de ligação entre os átomos que constituem as moléculas.
A atracção entre duas moléculas diminui grandemente ao aumentar a distância entre elas.
Estas forças denominadas intermoleculares (entre moléculas) são as responsáveis pelas
propriedades físicas dos sólidos e dos líquidos moleculares.

A ligação de hidrogénio
A ligação de hidrogénio é uma das ligações intermoleculares mais fortes.
A ligação de hidrogénio forma-se quando nas moléculas polares há átomos de hidrogénio
ligados por covalência a átomos pequenos de elemento com grande tendência para atrair
electrões, ou seja, elementos muito electronegativos como são o caso do oxigénio (O 2), do
azoto (N2), e do Flúor (F2). Um exemplo típico dessa ligação é a água (H2O).
A água forma duas ligações covalentes polares ou pontes de hidrogénio.
Ex: H-O-H.

Portanto a água no estado sólido ocupa um volume maior do que a água no estado líquido.
Qual é a diferença?
Na estrutura molecular do gelo, as moléculas ocupam posições mais ou
Menos fixas, com grandes espaços entre si.
Na estrutura da água líquida, as moléculas encontram-se mais próximas umas das outras e
apresentam maior mobilidade.

D2: Sólidos covalentes. Propriedades. Alotropia.

Sólidos covalentes
No tema A, estudámos os átomos e no tema C, as moléculas. Aprendemos que os átomos
se ligam para formar moléculas do mesmo elemento ou de elementos diferentes.
Vamos agora analisar os cristais covalentes, que também são conhecidos por sólidos
covalentes atómicos ou cristais covalentes atómicos.
Nos cristais covalentes existe uma estrutura gigante em que os átomos estão todos unidos
por ligações covalentes, sem formarem grupos individualizados. O diamante e a grafite,
são exemplos típicos de cristais covalentes.

No diamante, cada átomo de carbono tem quatro electrões de valência que estabelecem
quatro ligações covalentes com outros átomos de carbono, e assim sucessivamente,
Adquirindo estabilidade química e formando estruturas gigantes com arranjos de forma
tetraédrica.
Na grafite, cada átomo de carbono estabelece três ligações covalentes com outros átomos
de carbono que se encontram no mesmo plano, formando estruturas gigantes com os
átomos vizinhos.
Ex: Ver no livro, pág. 93, figura 5 e 6.

Propriedades físicas do diamante


As propriedades físicas do diamante são:
1. É transparente e incolor.
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2. É a substancia natural mais dura.
3. Ponto de fusão muito alto, acima dos 3500 °C.
4. Mau condutor da corrente eléctric
Propriedades físicas da grafite
As propriedades físicas da grafite são:
1.É negra, brilhante e sólida.
2.É macia e risca o papel.
3.O ponto de fusão é muito alto acima dos 3500°C.
4. Boa condutora da corrente eléctrica.

Alotropia
Dá-se o nome de alotropia à propriedade que certas substâncias possuem de se
apresentar em formas diferentes com propriedades químicas e físicas específicas.

Por exemplo; O carbono (C) apresenta-se sob a forma de diamante, grafite e o fluereno.

D3: Sólidos iónicos. Ligação iónica. Propriedades.

Sólidos iónicos
Nos temas anteriores aprendemos como se unem os átomos e os diferentes tipos de
ligação que essas uniões comportam.
As ligações químicas dependem das respectivas estruturas electrónicas. Se os átomos que
se ligam entre si são todos da mesma espécie, origina-se uma ligação covalente polar,
como no exemplo da molécula do hidrogénio (H2).
Se os átomos que se ligam entre si são de espécie diferente, tem-se, uma ligação
covalente apolar, como no exemplo da molécula do fluoreto de hidrogénio (HF). Como os
sólidos iónicos passar-se-á o mesmo?
Vamos analisar os sólidos iónicos: São substâncias formadas por iões positivos e
negativos. Os iões positivos e os iões negativos atraem-se mutuamente, enquanto que os
iões do mesmo sinal repelem-se uns aos outros. Nos sólidos iónicos, as forças eléctricas
entre os iões são fortes; como por exemplo: O cloreto de sódio (Na+ Cl–), o sulfato de cobre
hidratado (Ca 2 SO42– ), o cloreto de prata (Ag+ Cl–), entre outros.
Assim como a ligação iónica apresenta iões: Na + Cl Na+ + Cl–
Propriedades dos sólidos iónicos
Os sólidos ionicos aoresentam as seguintes propriedades:
1. Apresentam pontos de fusao elevados até cerca de 2000°C.
2. Sao insolúveis em solventes organicos, como o éter, o tetracloreto de carbono.
3. Sao na sua maioria solúveis em água.
4. Conduzem a corrente eléctrica, quando fundidos ou quando em soluçao aquosa.
5. Nao conduzem a corrente eléctrica no estado sólido.

TEMA E: SOLUÇÕES AQUOSAS

Subtemas:

E1: Soluções. Soluto e solvente. Soluções aquosas.


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E2: Concentração de suluções. Solubilidade e temperatura.
E3: Mecanismo de dissolução. Calor de solução. Factores que influem
no processo de dissolução.
E4: Electrólitos e não-electrólitos. Equação de dissociação.

E1: Soluções. Soluto e solvente. Soluções aquosas. Soluções saturadas


e insaturadas.

Resumo
No nosso planeta há água á superfície, no subsolo e na atmosfera. A água faz parte da
constituição de qualquer ser vivo animal ou vegetal.
Em toda essa água estao presentes as mais diferentes substâncias, formando as mais
variadas misturas homogéneas, heterogéneas e coloidais.
A água é o líquido mais comum e com maior aplicação no planeta Terra. É o mais comum
dos dissolventes, sendo utilizada na indústria, na agricultura, nos laboratórios e na vida
quotidiana; e também utilizada como fonte de energia calorífica para aquecer ou arrefecer
certas substancias.

Soluções
As suluções são misturas homogéneas de duas ou mais substâncias em que o tamanho
médio das partículas é inferior a 10-7 cm. Por exemplo; a soluçao de açucar e água, os
refrigerantes também são soluções constituidas por açucar, corante e gás, dissolvidos em
água.

Experiencia de uma soluçao

Material
-Copo
-Colher
-Água
-Açucar

Procedimentos
-Encher um copo com água.
-Deitar uma colher de açucar no copo com água.
-Agitar o açucar na água com a colher.

Passado uns minutos, o que observa?


-O açucar deixou de ser ver porque está dissolvido na água, de tal forma que a soluçao
apresenta apenas ter água.

Soluto e solvente
As soluçoes são substancias constituidas por, pelo menos, duas substancias. Nas
soluçoes, uma substancia dissolve e outra é dissolvida. A primeira designa-se por solvente
e a segunda por soluto.
Ex: Na soluçao de água açucarada, a água é o solvente e o açúcar é o soluto.
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Nota: A mistura de água com açucar, chama-se água açucarada e a mistura do soluto
com solvente, denomina-se soluçao ou dissoluçao.

Soluçoes aquosas
As soluçoes aquosas, são todas aquelas em que o solvente é a água e quando o solvente
é o álcool, a mistura designa-se por soluçao alcoólica.

Soluçoes saturadas e insaturadas.


As soluçoes obtem-se juntando quantidades arbitrárias de soluto e de solvente.
Quando o solvente não consegue dissolver totalmente a quantidade de soluto, diz-se que a
soluçao é saturada, e quando o solvente consegue dissolver totalmente a quantidade de
soluto, diz-se que a soluçao é insaturada.
Ex: Dados dois copos: A e B.
O copo A contém 50% e o copo B contém 30% de soluto.

a. Os dois copos contém água e cristais de açúcar ou de sal, quais dos copos apresenta a
soluçao saturada e a soluçao insaturada?
b. Justifique a sua resposta?

E2: Concentraçao de suluçoes. Solubilidade. Solubilidade e temperatura

Concentraçao de suluçoes
Para preparar soluçoes, mais ou menos concentradas, é necessário saber que tipo de
soluto e solvente se vai utilizar. É conveniente recolher nas informaçoes qualitativas e
quantitativas acerca dos elementos da soluçao.
Para indicar a concentraçao de uma soluçao, podemos escrever uma expressao que
indique a massa de soluto por unidade de volume de soluçao, ou seja:

m
Fórmula: Cs=
V

Onde:

Cs= Concentraçao da soluçao (g/dm3)


m = massa do soluto (g)
V = volumede soluçao (dm3 ou l)

Unidades: m3, dm3, cm3, mm3.

Cálculos
1.Deseja-se pesar 6,0g de permanganato de potássio (KMnO4), para diluir num copo com
250cm3 de água. Qual será a concentração da solução?

Resolução
Dados Fórmula
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Cs = ?
m
m = 6,0 g Cs=
V
V = 250cm3 = 0,250 dm3
6,0 g
Cs=
0,250dm3
Cs= 24g/dm3

Resposta: A concentração de solução de permanganato de potássio é de 24g/dm3.

2. Precisa-se saber qual a concentração de uma solução de cloreto de cálcio (CaCl), que
tem de massa de soluto 5,0g e massa de solução de 235,0g.

Resolução
Dados Fórmula
m
cs =? Cs=
m
mst = 5,0 g
5,0 g
ms = 235,0 g cs =
235,0 g
cs= 0,021g/g

Resposta: A concentração de uma solução de cloreto de cálcio é de 0,021 g/g.

Tarefa
1.Determina a concentração de uma solução de cloreto de potássio (KCl), que tem de
massa de soluto 7,5 gramas e a massa de solução é de 450 gramas.
2.Qual a concentração de uma solução de cloreto sódio (NaCl), sabendo que se pesou
20,0 gramas de sal para perfazer 1 litro de solução.
3.Determina a massa de cloreto de sódio necessária para dissolver em água de modo a
obter 3 litros de solução com uma concentração de 0,30 mol/litro.

Solubilidade e temperatura
Se medirmos a quantidade máxima de cada substância que se dissolve em 100 gramas de
água (H2O) à uma temperatura, teremos a solubilidade ou coeficiente de solubilidade de
cada uma delas.

Coeficiente de solubilidade de uma substância; é a quantidade expressa em gramas


que satura 100 gramas de água à temperatura considerada.
Pode-se classificar quantitativamente as substancias em: Solúveis, mediamente solúveis e
praticamente insolúveis.
A solubilidade das substâncias varia com a temperatura. A variaçao da solubilidade
das substancias é diferente de uma para outra e esta relaçao é frequentemente expressa
por meio de gráficos a que se dá o nome de curva de solubilidade.
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As curvas de solubilidade, são construidas num sistema de eixos coordenados: no eixo
das abcissas, marca-se os valores das temperaturas em (°C) e no eixo das ordenadas,
marca-se os gramas (g) para saturar 100 g de água (H2O).

Nota:
- Todas soluçoes que se encontram em em baixo da curva de solubilidade é não-saturada.
- A soluçao que se encontra sobre a curva de solubilidade é saturada.
- A soluçao que se encontra acima da curva de solubilidade é sobre-saturada.

Para converter as soluções de: Saturada ou sobre-saturada em não-saturada; devemos


diminuir o soluto e aumentar a temperatura e para converter a solução não-saturada em
saturada ou sobre-saturada, devemos aumentar o soluto e diminuir a temperatura.
Ex: Representar o gráfico

Tarefa
1.A solubilidade das substâncias varia de uma para outra. Porquê?

E3: Mecanismo de dissolução. Calor de solução

Mecanismo de dissolução
Na formação de uma solução ocorre a dissolução.

Dissoluçao; é um processo em que as substâncias se decompoem em particulas mais


pequenas que se associam as moléculas da água.

A dissolução pode efectuar-se nos três estados físicos: Líquidos, sólidos e gasosos.

Dissolução nos líquidos


As dissoluções líquidas são as mais comuns e importantes. Elas ocorrem quando se
juntam a uma substância em qualquer dos três estados físicos.
A partir da dissolução, obtêm-se uma mistura homogénea ou solução, na qual os seus
componentes não se distinguem à vista desarmada.
Ex: Água e açúcar; água e álcool; água e sal, etc
Também pode se obter uma mistura heterogénea ou mecanica, na qual os seus
componentes se destinguem à vista desarmada.
Ex: Água e gasolina; água e oléo; água e areia, etc.

Dissoluçao nos sólidos


A dissolução nos sólidos obtem-se adiccionando pequenas quantdades de uma
substância, na maioria dos casos líquidos.
A maior parte das partículas sólidas mantém-se em movimentos à volta de posiçoes
vizinhas.
Quando um sólido se dissolve na água, as suas partículas abandonam essas posições
fixas e passam para o seio da massa de água, ficando rodeadas por moléculas da água.
Quando temos uma dissoluçao de uma substancia sólida e de outra líquida, o soluto é a
substância que se encontra na forma sólida e o solvente a que se encontra na forma
líquida.
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No processo do mecanismo da dissolução a que notar tres forças atrativas:


1. As forças entre as partículas do soluto antes da dissolução (forças soluto-soluto).
2. As forças entre as moléculas do solvente antes da dissolução (forças solvente-
solvente).
3. As forças que são formadas entre partículas do soluto e do solvente durante o
processo da dissolução (forças soluto-solvente).

Tarefa
1.Que tipo de força é substuida na solução do soluto-soluto e solvente-solvente?

Dissolução nos gases


Tendo em conta o comportamento físico das moléculas dos gases, elas encontram-se
muito afastadas uma das outras e movem-se muito rapidamente, por exemplo: O vapor da
água.
Se um gás estiver em contacto com um líquido, EX: A água, as moléculas gasosas que
chocam com a superfície do líquido podem ser atraídas por este e dar lugar à dissoluçao
do gás na água.
Se a atracçao entre as moléculas de água e do gás for forte, significa que o gás é muito
solúvel e se for fraca, o gás é pouco solúvel.

Calor de solução
Durante o processo de dissolução ocorre a libertaçao de calor, bastante visível, por
exemplo; na dissoluçao do sulfato de lítio em água.
Por outro lado, na dissolução do nitrato de amónio, poderá observar-se que em vez de
libertação de calor a dissoluçao é acompanhada de descida de temperatura, ocorrendo
desta feita a observação de calor.
Em resumo, durante a dissolução há libertação ou absorção de calor.

Factores que influem no processo de dissolução.


Na dissolução sólida verificou-se que há substancias que se dissolvem mais facilmente do
que outras. Contudo, aquecendo uma soluçao que contém uma substancia que dificilmente
se dissolve, decorridos alguns minutos após a fervura a soluçao torna-se homogénea. Este
fenómeno pode ser observado nos casos em que a solubilidade aumenta com a
temperatura.
Noutros casos, em que a mistura não é homogénea, agitando pode obter-se uma soluçao.
Na solubilidade também se deve ter em conta a superfície do sólido em contacto com o
solvente for maior, também será maior o número de partículas em interacçao e, por
conseguinte, sólido dissolver-se-à mais rapidamente.

Portanto, pode concluir-se que os factores que contribuem para aceleraçao da dissoluçao
dos sólidos em água são:
- Aumento da temperatura.
- Agitaçao.
- Aumento da superfície de contacto.
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Tarefa
1.Quando é que a solubilidade aumenta com a temperatura?

E4: Electrólitos e não-electrólitos. Equaçao de dissociaçao.

Electrólitos e não-electrólitos

Electrólitos: São substancias que conduzem a corrente eléctrica em soluçao aquosa ou


em estado de fusao.

Não-electrólitos: São substancias que não conduzem a corrente eléctrica em soluçao


aquosa ou estado de fusao.

Os sólidos iónicos não conduzm a corrente eléctrica no estado sólido, já que, neste estado,
os iões não têm grande mobilidade nem possuem electroes livres. Mais, quando fundidos
ou fazendo parte integrante de soluçoes aquosas, ocorrendo o contrário; conduzem a
corrente eléctrica por meio de ioes que se encontram livres.

Estes sólidos fundidos que conduzem a corrente eléctrica, designam-se por electrólitos.
As substancias, como os não-metais que não conduzem a corrente electrónica em soluçao
aquosa ou fundidas, designam-se por não-electrólitos.

Equação de dissociação
A dissociaçao dos electrólitos pode ser representada por meio de equaçao,.
por exemplo; a ionizaçao da água (H2O).

Ex: H2O  H+ + OH-


Dissociaçao dos ácidos
1.Os ácidos monopróticos só tem uma fase de dissociaçao.

Ácido clorídrico (HCl)


HCl + água H+ (aq) + Cl- (aq)

Ácido azótico ou nítrico (HNO3)


HNO3 + água  H+ (aq) + NO3- (aq)

2.Os ácidos polipróticos dissociam-se por fases. Cedem protoes por moléculas.

Ácido sulfúrico (H2SO4)


1ª fase: H2SO4 + água  H+ (aq) + HSO4– (aq)

2ª fase: HSO4– + água  H+ (aq) + SO4– (aq)


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Ácido cabónico (H2CO3)
1ª fase: H2CO3 + água  H+ (aq) + HCO3– (aq)

2ª fase: HCO3– + água H+ (aq) + CO32– (aq)

Ácido fosfórico (H3PO4)


1ª fase: H3PO4 + água H+ (aq) + H2PO4– (aq)

2ª fase: H2PO4– + água  H+ (aq) + HPO4– (aq)

3ª fase: HPO4– + água H+ (aq) + PO4– (aq)

Dissociaçao das bases

Hidróxido de sódio (NaOH)


NaOH + água  Na+ (aq) + OH– (aq)

Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)


Ca(OH)2 + águaCa2+ (aq) + 2OH– (aq)

Hidróxido de potássio (KOH)


KOH + água K+ (aq) + OH– (aq)

Dissociaçao das dos sais

Cloreto de sódio (NaCl)


NaCl + água  Na+ (aq) + Cl– (aq)

Cloreto de potássio (KCl)


KCl + água  K+ (aq) + Cl– (aq)

Sulfato de sódio (Na2SO4)


Na2SO4 + água  2Na+ (aq) + SO42– (aq)
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