Nome: Lavínia Lettiere Faleiro

QUESTÃO 1
O pensamento estratégico serve como a fundação para o planejamento, proporcionando uma
compreensão abrangente dos objetivos, contextos e desafios. Antes de embarcar no
planejamento, é crucial definir uma visão estratégica que oriente as decisões de curto e longo
prazo. Isso não apenas alinha a equipe ou organização em torno de metas comuns, mas
também capacita o desenvolvimento de estratégias específicas no planejamento. Ao antecipar
cenários, considerar fatores externos e mapear os recursos necessários, o pensamento
estratégico cria uma base sólida, permitindo que o planejamento seja mais adaptável, eficiente
e eficaz ao longo do tempo.

QUESTÃO 2
Uma empresa não pode depender exclusivamente de sua competitividade no presente porque
o ambiente de negócios é dinâmico e constantemente sujeito a mudanças. Manter a relevância
e a sustentabilidade requer uma visão de longo prazo, antecipando as transformações do
mercado, tecnológicas e sociais. Investir em inovação, pesquisa e desenvolvimento, além de
adaptar-se continuamente às demandas do cliente, são elementos essenciais para garantir uma
posição competitiva ao longo do tempo. O sucesso duradouro de uma empresa depende da
capacidade de evoluir, ajustar estratégias e abraçar novas oportunidades, preparando-se para o
futuro em vez de depender apenas do sucesso atual.

QUESTÃO 3
O pensamento estratégico evoluiu significativamente para acompanhar as transformações no
ambiente, na tecnologia e nas empresas. Inicialmente focado em planejamento a longo prazo,
passou a abraçar a agilidade e a adaptabilidade diante de mudanças rápidas e imprevisíveis.
Com a ascensão tecnológica, incorporou a análise de dados para embasar decisões, utilizando
inteligência artificial, big data e analytics para obter insights precisos. Além disso, a
preocupação com a sustentabilidade e a responsabilidade social tornou-se parte integrante das
estratégias, visando não apenas o lucro, mas também o impacto positivo no mundo. A
colaboração, a inovação e a capacidade de antecipar tendências também se tornaram pilares,
permitindo que as estratégias sejam mais dinâmicas e alinhadas com as demandas emergentes
do mercado.

QUESTÃO 4
A gestão estratégica pode ser definida, por uso eficiente dos recursos disponíveis nas
organizações para gerenciar cenários possíveis metas e objetivos do negócio no curto, médio e
longo prazo.

QUESTÃO 5
O modelo de vantagem competitiva de Michael Porter, proposto na década de 1980, destaca as
estratégias que uma empresa pode adotar para se destacar no mercado. Ele identifica duas
formas básicas de vantagem competitiva: liderança em custos e diferenciação.

1. Liderança em Custos:
Busca pela eficiência operacional para produzir bens ou serviços a um custo inferior aos
concorrentes.
Permite à empresa oferecer preços mais baixos aos consumidores, ganhando participação de
mercado.
Requer eficiência em áreas como produção, distribuição e controle de custos.
2. Diferenciação:
Concentra-se em criar produtos ou serviços únicos e valorizados pelos clientes.
Permite à empresa cobrar preços mais altos devido à percepção de valor superior.
Envolve inovação, marketing eficaz e construção de uma marca sólida.
Porter destaca a importância de escolher uma estratégia clara, evitando a "armadilha do
meio", onde uma empresa fica presa entre custos e diferenciação, sem alcançar plenamente
nenhum dos dois. Além disso, ele enfatiza que a vantagem competitiva sustentável requer
escolhas estratégicas consistentes ao longo do tempo.

QUESTÃO 6
O sucesso de um portfólio de produtos está atrelado à gestão equilibrada de diferentes taxas
de crescimento e participação no mercado. Essa configuração é determinada pelo ajuste dos
fluxos de caixa, onde produtos em rápido crescimento demandam investimentos substanciais
para expansão, enquanto produtos de crescimento mais moderado devem gerar excedente
financeiro. Produtos com alta participação de mercado e crescimento lento são "vacas
leiteiras", gerando mais caixa do que necessário para manter a posição, enquanto produtos de
baixo crescimento e participação limitada são "cães", exigindo reinvestimentos totais para
manter presença. Ao longo do tempo, todos os produtos tendem a se tornar "vacas leiteiras"
ou "cães". Produtos com alto crescimento e baixa participação são "crianças problemáticas",
demandando investimentos significativos. Um portfólio equilibrado busca integrar "estrelas"
para garantir o futuro, "vacas leiteiras" para prover recursos para o crescimento e "crianças
problema" transformadas em "estrelas", evitando produtos considerados "cães", indicativos de
insucesso.

QUESTÃO 7
A matriz GE (McKinsey) é uma ferramenta analítica utilizada na gestão estratégica para avaliar e
classificar o desempenho dos negócios de uma empresa. Desenvolvida pela consultoria
McKinsey & Company, essa matriz ajuda a tomar decisões sobre alocação de recursos e a
definir estratégias para diferentes unidades de negócios ou produtos. A matriz GE é composta
por dois eixos: Atratividade do Mercado e Posição Competitiva da Unidade de Negócios.

Atratividade do Mercado:

Refere-se à avaliação do quão atraente é o mercado no qual a unidade de negócios está

inserida. Isso inclui fatores como taxas de crescimento do mercado, tamanho do mercado,
margens de lucro, tendências de mercado, entre outros.
Posição Competitiva da Unidade de Negócios:

Representa a avaliação da posição competitiva da unidade de negócios em relação aos

concorrentes. Aspectos como participação de mercado, diferenciação de produtos,
capacidades tecnológicas, força da marca, eficiência operacional e outros são considerados.
A partir da análise desses dois fatores, as unidades de negócios são classificadas em uma das
seguintes categorias:

Alto Atrativo e Alta Posição Competitiva (Caixa I): Essas são as unidades de negócios mais
atrativas e competitivas, sendo consideradas as estrelas da empresa. Estratégias de
crescimento e investimento intensivo são recomendadas para essas unidades.

Alto Atrativo e Baixa Posição Competitiva (Caixa II): Unidades de negócios em mercados
atraentes, mas com posição competitiva fraca. Estratégias de investimento ou saída seletiva
podem ser consideradas para melhorar a posição competitiva ou desinvestir.
Baixo Atrativo e Alta Posição Competitiva (Caixa III): Unidades de negócios com boa posição
competitiva, mas em mercados pouco atrativos. Estratégias de otimização de eficiência
operacional, desinvestimento ou diversificação podem ser consideradas.

Baixo Atrativo e Baixa Posição Competitiva (Caixa IV): Essas unidades de negócios enfrentam
desafios significativos e podem exigir decisões de desinvestimento ou liquidação.

A importância da matriz GE reside no fato de oferecer uma visão rápida e simplificada da

posição estratégica de diferentes unidades de negócios, permitindo que os gestores
identifiquem prioridades, alocando recursos de maneira eficaz e desenvolvendo estratégias
específicas para cada situação. Ela é uma ferramenta valiosa para orientar a tomada de
decisões e o planejamento estratégico em um ambiente de negócios dinâmico.

QUESTÃO 8
A matriz SWOT é uma ferramenta de análise que identifica os pontos fortes (Strengths), pontos
fracos (Weaknesses), oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) de uma empresa. Ela
é essencial para a gestão estratégica por algumas razões:

• Visão holística: Permite uma visão ampla e integrada do ambiente interno e externo da
organização, identificando fatores que influenciam sua performance.

• Planejamento estratégico: Auxilia na formulação de estratégias, ao destacar os pontos

positivos que podem ser potencializados (forças e oportunidades) e as áreas que precisam de
atenção ou melhoria (fraquezas e ameaças).

• Tomada de decisão embasada: Fornece uma base sólida para as decisões estratégicas ao
oferecer uma análise estruturada dos aspectos internos e externos que afetam a empresa.
Alinhamento estratégico: Ajuda na identificação de como a empresa pode aproveitar suas
vantagens competitivas e se preparar para enfrentar desafios, alinhando seus recursos e
capacidades com as oportunidades de mercado.

• Adaptação contínua: Permite que a empresa se adapte a mudanças no ambiente de negócios,

já que a análise SWOT pode ser revisada e atualizada periodicamente para se manter relevante.

Essa matriz é uma ferramenta flexível e de fácil utilização, oferecendo uma compreensão
abrangente do cenário atual e futuro da empresa, orientando suas estratégias para um
crescimento mais sustentável e competitivo.

QUESTÃO 9
O Balanced Scorecard (BSC) é um modelo de gestão estratégica desenvolvido por Robert
Kaplan e David Norton em 1992, que se tornou uma ferramenta amplamente utilizada para
traduzir a estratégia de uma organização em objetivos tangíveis e mensuráveis. Este modelo vai
além da abordagem tradicional centrada apenas em indicadores financeiros, incorporando
perspectivas adicionais para proporcionar uma visão mais abrangente do desempenho
organizacional.

O BSC é composto por quatro perspectivas interligadas, cada uma representando um aspecto
crucial da gestão estratégica:

1. *Perspectiva do Cliente:* Nesta perspectiva, a organização identifica os fatores essenciais

para a satisfação e fidelização dos clientes. Medidas específicas são desenvolvidas para traduzir
esses fatores em indicadores mensuráveis que refletem o valor percebido pelos clientes.
2. *Perspectiva Financeira:* Foca na monitoração do desempenho financeiro da organização e
em como a estratégia contribui para a melhoria dos resultados financeiros. As metas
financeiras estão relacionadas com a rentabilidade, crescimento e eficiência operacional.

3. *Perspectiva dos Processos Internos:* Identifica os processos críticos necessários para

atingir os objetivos das perspectivas do cliente e financeira. Esses processos devem criar as
condições para que a organização ofereça propostas de valor ao cliente, capazes de atrair e
reter clientes nos seus segmentos de atuação.

4. *Perspectiva do Aprendizado e Crescimento:* Aborda a capacitação da organização por meio

de investimentos em novos equipamentos, pesquisa, sistemas e desenvolvimento dos recursos
humanos. Essa perspectiva é essencial para garantir a adaptação contínua da organização às
mudanças do ambiente externo.

A importância do BSC para a gestão estratégica reside na sua capacidade de alinhar objetivos
estratégicos com a execução prática, proporcionando uma visão equilibrada e integrada do
desempenho organizacional. Aqui estão alguns pontos-chave que destacam sua relevância:

1. *Integração da Estratégia:* O BSC ajuda a traduzir a missão e a visão da organização em

objetivos estratégicos mensuráveis e relacionados entre si, promovendo uma compreensão
compartilhada da estratégia em todos os níveis.

2. *Comunicação Eficaz:* A estrutura do BSC fornece uma linguagem comum para comunicar a
estratégia a todos os membros da organização, garantindo que todos compreendam sua
contribuição para os objetivos estratégicos.

3. *Visão Equilibrada:* Ao incorporar múltiplas perspectivas, o BSC equilibra a ênfase

tradicional nos resultados financeiros com outras dimensões importantes, como satisfação do
cliente, processos internos eficientes e investimentos em aprendizado e crescimento.

4. *Monitoramento Contínuo:* Permite um monitoramento contínuo do desempenho por

meio de indicadores-chave, facilitando a identificação de áreas que precisam de ajustes para
alcançar os objetivos estratégicos.

5. *Adaptação à Mudança:* A ênfase na aprendizagem e crescimento prepara a organização

para se adaptar às mudanças do ambiente externo, promovendo a inovação e a evolução
contínua.

Em resumo, o Balanced Scorecard é uma ferramenta valiosa para a gestão estratégica,

proporcionando uma abordagem holística que vai além dos indicadores financeiros, integrando
efetivamente a estratégia à operação e promovendo a adaptação constante em um ambiente
empresarial dinâmico.

QUESTÃO 10
Ao longo da disciplina, foram abordados diversos aspectos cruciais para o trabalho do
administrador, destacando-se as diretrizes organizacionais, o Balanced Scorecard (BSC), as
diretrizes organizacionais estratégicas, a formulação e implantação de estratégias, o
planejamento estratégico, o Resumo Safari de Estratégia e as escolas de estratégia. Aqui está
uma síntese desses aspectos:

1. *Diretrizes Organizacionais:*
 - Compreensão profunda da missão, visão e valores da organização para orientar as decisões
e ações diárias.
- Alinhamento dos objetivos organizacionais com as metas de longo prazo, fornecendo uma
base para a estratégia.

2. *Balanced Scorecard (BSC):*

- Utilização de indicadores financeiros e não financeiros para medir o desempenho e
monitorar o progresso em direção aos objetivos estratégicos.
- Integração de perspectivas como cliente, financeira, processos internos e
aprendizado/crescimento para uma visão equilibrada.

3. *Diretrizes Organizacionais Estratégicas:*

- Estabelecimento de diretrizes claras que guiam as escolhas estratégicas e a alocação de
recursos.
- Foco na criação de valor sustentável para os stakeholders da organização.

4. *Formulação e Implantação de Estratégias:*

- Identificação e análise de oportunidades e ameaças no ambiente externo, bem como
pontos fortes e fracos internos.
- Desenvolvimento de estratégias competitivas e sustentáveis para alcançar os objetivos
organizacionais.

5. *Planejamento Estratégico:*
- Processo sistemático de definir objetivos, analisar recursos, e desenvolver planos para
atingir metas de longo prazo.
- Avaliação contínua e ajustes para garantir relevância em um ambiente dinâmico.

6. *Resumo Safari de Estratégia:*

- Abordagem que destaca a importância da adaptação e flexibilidade na estratégia, em
contraste com abordagens mais rígidas.
- Reconhecimento da complexidade e incerteza nos ambientes organizacionais.

7. *Escolas de Estratégia:*
- Abordagens variadas para a formulação de estratégias, como a Escola do Design,
Planejamento, Posicionamento, Empreendedor, Cognitiva, Aprendizado e Poder.
- Cada escola oferece perspectivas distintas sobre como as estratégias podem ser
desenvolvidas, promovendo uma compreensão mais ampla.

Esses aspectos são essenciais para os administradores, proporcionando ferramentas e

abordagens para enfrentar desafios estratégicos, tomar decisões informadas e liderar
organizações de forma eficaz em um ambiente de negócios dinâmico. O administrador, ao
integrar esses conceitos, pode contribuir significativamente para o sucesso e a sustentabilidade
da organização que lidera.