Camila Gonçalves Monteiro Carvalho
Camila Gonçalves Monteiro Carvalho
Camila Gonçalves Monteiro Carvalho
FORTALEZA – CEARÁ
2020
CAMILA GONÇALVES MONTEIRO CARVALHO
FORTALEZA – CEARÁ
2020
CAMILA GONÇALVES MONTEIRO CARVALHO
BANCA EXAMINADORA
(Albert Einstein)
RESUMO
1 INTRODUÇÃO..........……..............……………………………………. 19
2 OBJETIVOS………….....…………....…………………………............ 22
2.1 Objetivo geral............………………………………………………….. 22
2.2 Objetivo específico…………………………………………………..... 22
3 REVISÃO DE LITERATURA…………………………………………... 23
3.1 Políticas voltadas para as doenças raras…………………….......... 23
3.2 Ataxias hereditárias……………………………………………………. 25
3.3 Qualidade de vida nas ataxias hereditárias………………….......... 29
3.4 Aspectos nutricionais das ataxias hereditárias............................ 32
4 MÉTODO........................................................................................... 40
4.1 Tipo de estudo................................................................................. 40
4.2 Local de estudo................................................................................ 40
4.3 População de estudo....................................................................... 41
4.4 Coleta dos dados............................................................................. 42
4.4.1 Instrumentos...................................................................................... 42
4.4.1.1 Avaliação demográfica, socioeconômica e de estilo de vida....... 43
4.4.1.2 Avaliação da Qualidade de Vida..................................................... 46
4.4.1.3 Avaliação Clínica Neurológica........................................................ 47
4.4.1.4 Avaliação Nutricional...................................................................... 49
4.4.1.4.1. Exame Físico Nutricional................................................................... 49
4.4.1.4.2 Avaliação Antropométrica.................................................................. 50
4.4.1.4.3 Avaliação Subjetiva Global................................................................ 52
4.4.1.4.4 Avaliação do Consumo Alimentar...................................................... 53
4.4.2 Procedimento de coleta de dados...................................................... 54
4.5 Análise estatística........................................................................... 54
4.6 Aspectos éticos............................................................................... 55
4.7 Divulgação dos resultados............................................................. 55
5 RESULTADOS.................................................................................. 57
5.1 Dados da seleção da amostra......................................................... 57
5.2 Dados da avaliação demográfica, socioeconômica e de estilo
de vida.............................................................................................. 57
5.3 Avaliação da qualidade de vida...................................................... 59
5.4 Avaliação clínica neurológica......................................................... 65
5.5 Avaliação nutricional....................................................................... 67
5.5.1 Avaliação subjetiva global.................................................................. 68
5.5.2 Avaliação do consumo alimentar....................................................... 69
5.5.3 Exame físico nutricional..................................................................... 71
5.5.4 Avaliação antropométrica e de composição corporal......................... 72
5.6 Comparação entre aspectos clínicos neurológicos e os
desfechos nutricionais.................................................................... 75
6 DISCUSSÃO..................................................................................... 80
6.1 Avaliação demográfica, socioeconômica e de estilo de vida....... 80
6.2 Avaliação da qualidade de vida...................................................... 83
6.3 Avaliação clínica neurológica......................................................... 86
6.4 Avaliação nutricional...................................................................... 90
6.4.1 Avaliação subjetiva global.................................................................. 90
6.4.2 Avaliação do consumo alimentar....................................................... 91
6.4.3 Exame físico nutricional..................................................................... 96
6.4.4 Avaliação antropométrica e de composição corporal......................... 99
6.5 Relação entre aspectos clínicos e nutricionais............................. 104
7 CONCLUSÃO................................................................................... 109
REFERÊNCIAS................................................................................. 110
APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO DO PACIENTE (TCLE)........................................... 132
APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO DO CONTROLE (TCLE)......................................... 137
APÊNDICE C – FICHA DE AVALIAÇÃO DEMOGRÁFICA,
SOCIOECONÔMICA E DE ESTILO DE VIDA................................... 142
APÊNDICE D – FICHA DE AVALIAÇÃO CLÍNICA
NEUROLÓGICA................................................................................ 143
APÊNDICE E - FICHA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL.................. 144
ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE
FÍSICA-IPAQ..................................................................................... 145
ANEXO 2 – AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA....................... 146
ANEXO 3 – ESCALA DE GRADUAÇÃO DE ATAXIA (SARA)......... 149
ANEXO 4 – AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL............................. 152
ANEXO 5 – RECORDATÓRIO ALIMENTAR DE 24H....................... 153
ANEXO 6 – PARECER DOS COMITÊS DE ÉTICA........................... 154
19
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
2.2 Específicos
3 REVISÃO DA LITERATURA
doenças raras na RAS; garantir às pessoas com doenças raras, em tempo oportuno,
acesso aos meios diagnósticos e terapêuticos disponíveis, conforme suas
necessidades; e qualificar a atenção às pessoas com doenças raras (BRASIL, 2014).
Portanto, esta portaria tem importância estratégica ao reconhecer os
pacientes com doenças raras como um grupo importante, prevendo atenção integral,
muldisciplinar e instituindo a necessidade do diagnóstico precoce e preciso, da
qualificação de profissionais, da existência de infraestrutura adequada e do acesso,
garantindo medicamentos e tratamentos seguros, contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida dos pacientes com doenças raras que demandam políticas
específicas de atenção, prevenção e promoção da saúde.
das ataxias dominantes, mais comum na África do Sul, Suécia, Finlândia e México
(MATILLA-DUENAS et al., 2014).
A SCA3, conhecida como doença de Machado-Joseph, é uma ataxia
hereditária dominante que conduz a uma incapacidade motora grave e a uma morte
precoce. Trata-se de doença frequente em todo o mundo, com uma alta prevalência
em Portugal, existindo um foco epidemiológico nos Açores. Na ilha das Flores, um em
cada 100 habitantes é doente e um em cada 20 está em risco de vir a ter a doença.
No continente, a taxa de prevalência calculada é mais baixa, mas foram até agora
identificadas mais de 50 famílias, a maior parte originárias das Beiras e do Vale do
Tejo. Nos Açores, estão identificadas pelo menos 37 famílias: 23 originárias das
Flores, 12 de S. Miguel, 1 da Graciosa e 1 da Terceira (MATILLA-DUENAS et al.,
2014).
Recentemente, descobriram-se quatro famílias afetadas numa colônia de
aborígenes do norte da Austrália, frente a Timor. Outras famílias foram identificadas
no Brasil, sobretudo no Estado de Santa Catarina, onde a colonização açoriana foi
mais forte. Conhecem-se, atualmente, nos Estados Unidos, dezenas de famílias
afetadas (a maioria de origem portuguesa), quer no Massachusetts, estado de
emigração preferencial dos habitantes da ilha de S. Miguel, quer na Califórnia, para
onde emigraram os habitantes da Ilha das Flores. Também no Canadá as famílias
identificadas se distribuem junto às duas costas – na zona de Toronto e na de
Vancouver (MATILLA-DUENAS et al., 2014).
Um outro grupo extenso de ataxias hereditárias são as ataxias
autossômicas recessivas. As ataxias recessivas iniciam os sintomas durante a
infância ou início da idade adulta, mas o início tardio da vida também é possível. Duas
cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) são necessárias para manifestar
sintomas. Assim, os pais são portadores e, geralmente, são assintomáticos. A
consanguinidade dos pais aumenta o risco para esse grupo de doença, mas não é um
requisito. A maioria dos pacientes apresenta-se isoladamente, sem outros familiares
afetados. Avanços no sequenciamento do genoma completo fornecem uma
oportunidade para a identificação de genes recessivos causadores, especialmente em
casos de consanguinidade (CAMPUZANO et al., 1996).
A ataxia de Freidreich (AF) é a ataxia recessiva mais prevalente em todo o
mundo, justificando-se uma abordagem detalhada dessa patologia. Trata-se de uma
ataxia progressiva cujo início ocorre, habitualmente, durante a infância ou a
29
podendo levar o indivíduo a óbito. Percebe-se que muitos indivíduos com a doença se
queixam de engasgos ao se alimentar, com consistências de líquidos e sólidos
(RUSSO, 2014).
A qualidade das refeições variava devido às dificuldades alimentares,
geralmente relatadas pelos pacientes. Por esse motivo, o uso de suplementação oral
faz-se necessário para restabelecer e manter em boas condições o estado nutricional
daqueles pacientes mais debilitados. A escolha correta da terapia nutricional melhora
o prognóstico e evita complicações (FONTOURA et al., 2006).
Dentre as alternativas terapêuticas para determinadas patologias do grupo
poliglutaminopatias, as questões nutricionais apresentam certa importância clínica,
onde intervenções dietéticas parecem ser eficazes quanto aos aspectos
antropométricos, que foram capazes de interromper o processo de dano neurológico
e aumentar a sobrevida de animais em modelo transgênico (DUAN et al., 2003).
No entanto, não há indícios, na literatura, de que o uso de alguma terapia nutricional
tenha algum papel clínico para AHs em humanos.
Embora seja uma condição eminentemente neurológica, o grupo de
pesquisa em neurogenética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul já
descreveu que os pacientes com SCA3, também chamada de Doença de Machado-
Joseph, apresentam emagrecimento, não estando, este sinal clínico, relacionado
diretamente às dificuldades motoras da deglutição (SAUTE et al., 2011).
Esse mesmo grupo de pesquisa com média de atendimento de cinco
portadores de DMJ/SCA3, semanalmente, em seu ambulatório de Pesquisa em
Neurogenética avaliaram IMC, pregas cutâneas (subescapular, tríceps, bíceps e
circunferência abdominal) e bioimpedância (BIA) de 85 indivíduos, destes, 44 com
diagnóstico de DMJ/SCA3 (grupo caso) e 41 considerados hígidos para a DMJ/SCA3
(grupo caso) e revelaram que os casos apresentaram-se, significativamente, mais
emagrecidos do que os controles em quase todos os parâmetros utilizados, a exceção
foi a circunferência abdominal, na qual houve uma forte sugestão de diferença entre
os grupos (P=0,055). A BIA revelou que a perda de peso, nos DMJ/SCA3, afetou tanto
a massa magra como a massa gorda, havendo perda de peso corporal proporcional,
envolvendo tanto o tecido adiposo como o osteomuscular. Esse resultado sugere um
processo crônico subjacente. Afirmando que o emagrecimento dos pacientes está
correlacionado ao tamanho da sequência CAG e as manifestações depressivas
detectadas (SOUZA, 2012).
34
A disfagia esteve
presente em
39,39% (N =13),
Pedro et al., 2017
perda de peso em
24,24% (N =8), um
C=33 quarto dos
Caso-controle Brasil SCA2 Peso relatado
C=26 pacientes com
SCA2 tiveram
perda de peso
significativa
durante a
progressão da
doença.
Num período de
quatro meses, o
paciente
Dobra
permaneceu com o
cutânea
C=1 mesmo peso,
Brun, 2015
tricipital,
Caso-Clínico Sexo Brasil SCA3 oscilando a dobra
circunferênci
masculino cutânea tricipital e a
a do braço e o
circunferência do
peso
braço, mesmo sob
ingestão de dieta
hipercalórica.
Peso,
Foi detectado um
altura,
aumento do estado
Mahler et al., 2014
circunfer
catabólico com uma
ência da
C=10 taxa de oxidação de
Caso-Controle Alemanha SCA1 cintura e
GC=10 gordura 28% maior
dobras
em pacientes com
cutânea
SCA 1 vs.
s
Controles.
Dentro da coorte, o
Greeley et al. ,2014
que os
indivíduos
C=46
Caso-Controle Brasil SCA3 Peso, controle,
GC=42
altura, IMC. havendo
correlação
inversa entre o
IMC e o
tamanho da
sequência
repetitiva CAG.
O grupo caso
apresentou-se
Peso,
Souza, 2012
mais
C=44 Altura, IMC
Caso-Controle Brasil SCA3 emagrecido em
GC=41 e
todos os
bioimpedân
parâmetros
ciometria
avaliados.
O IMC foi
Saute et al., 2012
menor nos
pacientes com
C=46
Caso-Controle Brasil SCA3 SCA3 quando
GC=42 IMC
comparados
aos controles
(p = 0,01).
C: número de indivíduos do grupo caso; GC: número de indivíduos do grupo controle; SCA 1: Ataxia
Espinocerebelar tipo 1; SCA 2: Ataxia Espinocerebelar tipo 2; SCA 3: Ataxia Espinocerebelar tipo 3;
IMC: Indice de massa corporal.
4 MÉTODO
4.4.1 Instrumentos
Avaliação demográfica,
socioeconômica e de
estilo de vida IPAQ (ANEXO 1)
(APÊNDICE C)
Avaliação da Qualidade de
Vida através da aplicação
do WHOQOL-Bref
(ANEXO 2)
Avaliação Clínica
Escala SARA
Neurológica
(ANEXO 3)
(APÊNDICE D)
INSTRUMENTOS
Avaliação do Consumo
Alimentar, por meio do
Recordatório de 24 horas
(ANEXO 5);
Avaliação Nutricional
(APÊNDICE E)
Avaliação Antropométrica
e de composição corporal;
WHOQOL-Bref: World Health Organization Quality of Life; IPQ: International Physical Activity
Questionnaire; SARA: Escala de Avaliação e Graduação da Ataxia
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/heredogramas.htm
48
A SARA tem oito itens que resultam em uma pontuação total de 0 (sem
ataxia) a 40 (ataxia mais grave); 1: marcha (pontuação 0 a 8), 2: postura
(pontuação 0 a 6), 3: sessão (pontuação 0 a 4), 4: alteração da fala (pontuação 0
a 6), 5: busca dedo (pontuação 0 a 4), 6: teste do nariz-dedo (escore de 0 a 4), 7:
movimentos rápidos da mão alternada (escore de 0 a 4), 8: escorregador de
calcanhar (escore de 0 a 4). As funções cinéticas dos membros (itens 5 a 8) são
classificadas independentemente para ambos os lados, e a média aritmética de
ambos os lados é incluída na pontuação total.
Pele em região
palmoplantares e Palidez Anemia
mucosas
Atrofia da musculatura bi e
Membros Depleção crônica
tricipital
superiores
Membros inferiors Atrofia da musculatura das coxas Perda da força muscular
Abdomem Escavado Perda de Reserva Calórica
A coleta dos dados ocorreu em uma única etapa e foi realizada nos
ambulatórios de neurologia do HGF e de neurogenética do HUWC no período de
março a novembro de 2019, mediante entrevista e avaliação nutricional, após
consentimento do participante e coleta de informações em registros hospitalares e
ambulatoriais.
O convite para participar da pesquisa foi realizado no dia em que o paciente
foi para a consulta ambulatorial de rotina. Enquanto o paciente estava aguardando
para ser atendido, foi realizado o convite para participar da pesquisa. Logo após o
aceite, a aplicação dos questionários de avaliação e a avaliação nutricional foram
realizadas utilizando as fichas de avaliação. Elas ocorreram em local reservado
concedido pelas próprias instituições, com a finalidade de garantir a privacidade do
paciente.
associação entre as variáveis por meio do cálculo da razão de chances (odds ratio) e
seus respectivos intervalos de confiança.
Para as variáveis que mostraram associação com desfecho (qualidade de
vida) foi conduzida a análise de regressão linear, a fim de ajustar os possíveis efeitos
de confusão. No entanto, no modelo final nenhuma variável apresentou associação
com desfecho e os intervalos de confiança (IC) mostraram-se discrepantes, de forma
que optamos por não apresentar tal análise neste estudo.
5 RESULTADOS
(continua)
Sexo
Situação conjugal
Escolaridade
Renda
Ingestão de bebida
alcoólica
Fumar
(conclusão)
Controles
Variável Pacientes OR BRUTO
saudáveis
f (%) N (%) Valor de p* (IC95%)
Atividade física
Como você avalia sua qualidade 38 100 3,0 1,0 38 100 3,3 0,7 0,002
de vida?
Quão satisfeito você está com 38 100 2,0 0,7 38 100 3,0 0,9 0,064
sua saúde?
Em que medida você acha que 38 100 3,0 1,0 38 100 2,0 1,0 0,001
sua dor (física) impede de você
de fazer o que você precisa?
O quanto você precisa de algum 38 100 4,0 0,9 38 100 3,5 1,0 0,001
tratamento médico para levar sua
vida diária?
O quanto você aproveita a vida? 38 100 3,0 1,0 38 100 3,3 0,9 0,001
Em que medida você acha que 38 100 3,0 1,0 38 100 2,6 0,8 0,002
sua vida tem sentindo?
O quanto você consegue se 38 100 3,0 1,0 38 100 3,0 0,8 0,431
concentrar?
Quão seguro(a) você se sente 38 100 3,0 0,9 38 100 3,7 0,8 0,004
em sua vida diária?
Quão saudável é o seu ambiente 38 100 3,0 0,9 38 100 3,0 0,8 0,171
físico (clima, barulho, poluição e
atrativos)?
Você tem energia suficiente para 38 100 3,0 1,0 38 100 3,3 0,7 0,006
o seu dia a dia?
Você é capaz de aceitar sua 38 100 3,0 1,0 38 100 3,0 0,9 0,210
aparência física?
Você tem dinheiro suficiente para 38 100 3,0 0,9 38 100 2,0 0,8 0,165
satisfazer suas necessidades?
Quão disponível para você estão 38 100 3,0 1,0 38 100 3,3 0,6 0,003
as informações que precisam no
seu dia a dia?
Em que medida você tem 38 100 2,0 0,9 38 100 3,0 1,0 0,010
oportunidades de atividade de
lazer?
60
Quão bem você é capaz de 38 100 2,0 1,0 38 100 4,0 0,8 0,000
locomover?
Quão satisfeito você está com 38 100 3,0 1,0 38 100 3,0 1,0 0,604
seu sono?
Quão satisfeito(a) você está com 38 100 3,0 0,9 38 100 4,0 0,8 0,000
sua capacidade de desempenhar
as atividades do seu dia a dia?
Quão satisfeito(a) você está com 38 100 3,0 1,0 38 100 4,0 0,8 0,000
sua capacidade para o trabalho?
Quão satisfeito(a) você está 38 100 3,0 0,9 38 100 4,0 0,8 0,001
consigo mesmo?
Quão satisfeito(a) você está com 38 100 3,0 1,0 38 100 4,0 0,8 0,000
suas relações pessoais (amigos,
parentes, conhecidos, colegas)?
Quão satisfeito(a) você está com 38 100 2,0 1,0 38 100 4,0 0,8 0,000
sua vida sexual?
Quão satisfeito(a) você está com 38 100 3,0 1,0 38 100 4,0 0,8 0,000
o apoio que você recebe de seus
amigos?
Quão satisfeito(a) você está com 38 100 3,0 0,8 38 100 3,0 0,9 0,262
as condições do local onde
mora?
Quão satisfeito(a) você está com 38 100 3,0 0,9 38 100 4,0 1,0 0,260
seu acesso aos serviços de
saúde?
Quão satisfeito(a) você está com 38 100 3,0 0,9 38 100 3,0 0,9 0,018
seu meio de transporte
Com que frequência você tem 38 100 2,0 1,0 38 100 4,0 1,0 0,167
sentidos negativos, tais como
mau humor, desespero,
ansiedade, depressão?
início dos sintomas das ataxias avaliadas foi de 38,8 anos com DP ±15,16 com tempo
de duração das doenças de 10,3 com DP± 6,1 anos.
SARA: Escala de Avaliação e Graduação de Ataxia; AF: ataxias de Friedreich; NPC: Doença
de Niemann-Pick tipo C; AOA 2: Ataxia-Apraxia Oculomotora Tipo 2; SCA 2: Ataxia Espinocerebelar
tipo 2; SCA 3: Ataxia Espinocerebelar tipo 3; DG: Doença de Gaucher; AT: Ataxia-Telangiectasia.
Controles Valor
Variável Pacientes (IC95%)
saudáveis de p*
f (%) f (%)
(5,18,-
Sem alteração 31 80,6 0 100 0,001
77,2)
Avaliação nutricional
Mal nutrido 8 39 0 0
f: frequência absoluta; %: porcentagem; DP: desvio padrão; p: teste qui-quadrado de Pearson; OR:
odds ratio; IC: intervalo de confiança.
FREQUÊNCIA DE FREQUÊNCIA DE
CONSUMO DOS CASOS (%) CONSUMO DOS
ALIMENTOS CONSUMIDOS
CONTROLES (%)
%: porcentagem.
Leite
Glúten
Industrializado
Pele
Cabelo
Unhas
2,22
Não 36 94,8 38 100
(1,74-2,89)
Sim 7 18,7 0 0 1
Edema
f: frequência absoluta; %: porcentagem; DP: desvio padrão;p: nível de significância do teste qui-
quadrado; OR: odds ratio; IC: intervalo de confiança.
Índice de Massa
38 100 25,7 5 38 100 28,8 5 0,283
Corporal
Percentual de
38 100 33 12 38 100 34 11 0,733
Gordura Corporal
Percentual de
Músculos 38 100 29 6 38 100 28 7 ,0513
Esqueléticos
Percentual de
38 100 3 7 38 100 8 5 0,353
Gordura Visceral
Taxa Metabólica
38 100 1400 207 38 100 1500 233 0,052
Basal
Média da Ingestão
38 100 2050 742 38 100 2372 855 0,137
Alimentar Diária
f: frequência absoluta; %: porcentagem; DP: desvio padrão; p: nível de significância do teste qui-
quadrado; OR: odds ratio; IC: intervalo de confiança.
Porcentagem de gordura
Porcentagem de massa
magra
Total
Gordura visceral
38 100 38 100
f: frequência absoluta; %: porcentagem; DP: desvio padrão; p: nível de significância do teste qui-
quadrado de Pearson; OR: odds ratio; IC: intervalo de confiança.
CLASSIFICAÇÃO DO IMC
TIPO DE ATAXIA
DES (%) EUT (%) SOB (%) OBE (%)
ATAXIA-TELANGIECTASIA 0 0 100 0
%: porcentagem; IMC: Indice de Massa Corporal; DESN: desnutrição; EUT: Eutrófico; SOB: sobrepeso;
OBE: Obesidade.
f: frequência absoluta; %: porcentagem; DP: desvio padrão; p: nível de significância do teste t; OR:
odds ratio; IC: intervalo de confiança; IMC: índice de massa corporal; SARA: escala de graduação da
ataxia.
Sexo
Feminino 12 57,1 06 60
IMC
Duração da doença
+ de 20 anos 2 9,5 1 10
Total
6 DISCUSSÃO
Ásia, África e América do Sul, revelando que a ataxia espinocerebelosa tipo 3 (SCA3)
foi a forma mais comum de ataxia dominante em 7 dos 9 estudos com teste genético,
atingindo a maior frequência relativa no Rio Grande do Sul-Brasil (SAUTE; JARDIM,
2012), com 89%, a exceções são a Itália (ZORTEA et al., 2004) e o País de Gales
(WARDLE et al., 2009), onde não há casos registrados. A SCA2 é provavelmente o
segundo gene mais difundido no mundo, sendo a causa mais frequente de AH na
Cantábria-Espanha em 33% das famílias (INFANTE et al., 2005), em Holguín-Cuba
(VELÃZQUEZ-PÉREZ et al., 2001) e, possivelmente, em alguns outros países como
Índia (GIUNTI et al., 1998) e Reino Unido (SALEEM et al., 2000).
No presente estudo encontramos uma maior prevalência de SCA 2 que
SCA 3, provavelmente porque o Ceará foi colonizado por famílias portuguesas,
diferentes daquelas da região Sul do País, onde a SCA 3 é predominante devido ao
efeito fundador do povo de Açoires, que coloniou o local. Estudos globais anteriores
descreveram ataxias dominantes como mais prevalentes do que ou pelo menos tão
frequentes quanto as ataxias recessivas (RUANO et al., 2014). No Brasil, a
prevalência de ataxias dominantes foi estimada em 2,0-6,5 por 100.000 habitantes
(BRAGA-NETO et al., 2017).
No Brasil, os estudos de prevalência com maior número de casos
investigados se concentram nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Espírito
Santo e Rio Grande do Sul mostram que a SCA 3 apresenta uma taxa de
apresentação em torno de 70-40%, sendo a forma mais frequente da doença,. Esse
dado justifica-se pela herança genética advinda da colonização portuguesa no Brasil
(CASSA 1996; LOPES-CENDES et al. 1997; JARDIM et al., 2001; TEIVE et al. 2004).
Estudos que avaliaram a epidemiologia da AH no Nordeste brasileiro são
muito escassos. Linhares, Horta e Wilson Júnior (2006), que descreveram a presença
de uma grande família com 118 pessoas afetadas com SCA 7 em Crateús, no interior
do Ceará, onde o patriarca tinha origem portuguesa, apresentando os primeiros casos
registrados na década de 1930 já na terceira e quarta gerações da família, após a
realização de casamentos consaguíneos. O casamento consanguíneo foi entendido
como uma união entre dois indivíduos relacionados como segundo grau, primos ou
mais próximos. Rangel et al. (2018), realizaram um estudo com 548 pacientes
acompanhados em um ambulatório de distúrbios do movimento do Hospital Geral de
Fortaleza entre outubro de 2013 e janeiro de 2015. Os autores descreveram 54
pacientes com ataxia cerebelar com alta prevalência de consanguinidade (40,4%). A
87
maioria dos pacientes (59,5%) eram nascidos em áreas rurais, e o diagnóstico foi
confirmado em apenas 42,56%. O diagnóstico foi confirmado em um caso SCA2 e o
outro como um caso SCA3/MJD, 2 familiares de pacientes com ataxia não dominante
foram diagnosticados com Ataxia-Apraxia Oculomotora Tipo 2 (AOA2) e Ataxia de
Friedreich (FRDA), respectivamente.
No nosso estudo encontramos um maior número de pacientes com Ataxias
Autossômicas Recessivas (AAR), provavelmente devido às altas taxas de
consanguinidade, nas áreas rurais e isoladas da região Nordeste do Brasil. Outras
razões podem ser a ausência de um efeito dominante da ataxia dominante em nossa
população e o difícil acesso ao sistema de saúde, onde apenas os mais graves casos
recessivos chegam à atenção neurológica.
Um estudo transversal de base populacional foi realizado no sudeste da
Noruega, entre janeiro de 2002 e fevereiro de 2008 apresentou uma prevalência de 2,3
a 4,8/100 mil habitantes, sendo a FRDA a forma mais frequente e onde a Ataxia por
Telangiectasia (AT) atingiu uma prevalência de 18%. (ERICHSEN et al., 2009). A
Ataxia com Apraxia Oculomotora (AOA) foi a segunda forma mais comum em Portugal
com 12% (COUTINHO et al., 2013) e Alsácia-França em 10% (INFANTE et al., 2005).
A incidência da Doença de Niemann-Pick Tipo C (NPC) em nosso estudo
foi a mais alta entre as AAR relatadas, fato também confirmado por Rangel et al.
(2018), em um estudo realizado no Nordeste brasileiro e por estudos de centros
nacionais retrospectivos da Austrália, Países Baixos, Inglaterra, Portugal, República
Tcheca, França e Emirados Unidos da Arábias varia entre 0,25 a 2,2 por 100.000
nascidos vivos (HERTENSTEIN et al., 2018). A principal justificativa para esta alta
incidência é porque nessas regiões são comuns as relações consanguíneas (mais de
34% dos casamentos em alguma região), tendendo a apresentar uma maior
prevalência de doenças autossômicas recessivas, incluindo NPC, contudo, algumas
mutações aparentam localizar-se em regiões específicas, independente da
consanguinidade, como nas Ilhas Gregas, no Rio Grande Valley no Colorado e Nova
Escócia (HENDRIKSZ et al., 2015).
Quanto às avaliações clínicas e neurológicas, 100% do FRDA eram do sexo
masculino, demonstrando boa capacidade cognitiva e intelectual, e apresentavam
sinal e cardiomiopatia de Babinski. Todos os pacientes com NPC exibiram paralisia
do olhar vertical, ataxia e declínio cognitivo, apresentando evoluções metabólicas da
doença bem diferentes, variando conforme o ambiente e o estilo de vida de cada
88
início dos sintomas, 36,4±7,8 anos, e média de duração da doença, 13,5±7,3 anos. O
grupo de controles saudáveis, composto por 16 (57,1%) mulheres, apresentou média
de idade de 47,3±12,8 anos (MORO, 2015).
Jardim et al. (2001), em seu estudo sobre achados neurológicos na DMJ,
encontrou que quando a doença se inicia precocemente, seu curso é mais severo e,
quando o início é mais tardio o curso é menos severo. O que concorda com estudos
de Rüb et al. (2003). Ressaltando que a idade de início dos sintomas está
inversamente associada ao número de sequências expandidas, ou seja, quanto menor
a idade do indivíduo no início dos sintomas, maior é o número de repetições que essa
pessoa tem no seu alelo do gene mutado (KIELING et al., 2007). Dessa forma, o
número de repetições da sequência expandida promove o aparecimento dos sintomas
em idade mais precoce.
nutricional contínuo devido aos diferentes sintomas que ocorrem, como perda de
tônus e coordenação muscular, o que, por vezes dificulta a ingestão de alimentos e
desenvolvimento cerebral (NATIONAL CENTER FOR ADVANCING
TRANSLATIONAL SCIENCES, 2017).
O tratamento desses pacientes com Miglustat® (PAPANDREOOU;
GISSEN, 2016), aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) desde 2003
(FOOD AND DRUG ADMINISTRATION, 2010), traz consigo complicações
gastrointestinais, porque causa a inibição das dissacaridases intestinais, causando
hidrólise inadequada de carboidratos, com diarreia osmótica subsequente e alteração
na fermentação colônica que, posteriormente, produz perda de peso (AMIRI; NAIM,
2014). Para minimizar essas complicações, evitando a perda de peso e melhorando a
qualidade de vida desses pacientes e de seus familiares, vem sendo estudada uma
dieta pobre em FODMAPs, do inglês fermentable oligosaccharides, disaccharides,
monosaccharides, and polyols, pois reduz a disbiose intestinal, melhorando a
funcionalidade alterada do intestino, do sistema nervoso entérico e a má absorção de
carboidratos devido à alta atividade osmótica e fermentativa. A dieta com baixo teor
de FODMAPs restringe a ingestão de vários carboidratos fermentáveis, inclusive
alimentos com frutanos (trigo e cebola), galacto-oligossacarídeos (leguminosas,
repolho), lactose (produtos lácteos), frutose em excesso de glicose (peras e maçãs) e
polióis de açúcar, como sorbitol e manitol (frutas com caroço e adoçantes artificiais)
(WHELAN et al., 2018).
Os pacientes com Ataxias do nosso estudo apresentam um risco
aumentando para a piora da progressão da doença, visto que seus hábitos
alimentares ricos em açúcares refinados, pães, salgados, leite, refrigerantes,
embutidos e industrializados pioram o prognóstico da doença. Estudos in vitro tem
demonstrado uma relação positiva entre o consumo de alimentos gordurosos e
excesso de carboidratos, com o aumento do processo inflamatório das células
neuronais, principalmente devido à ativação da micróglia e às altas concentrações de
citocinas inflamatórias, proteases, inibidores de proteases, entre outros, favorecendo
um quadro de mudanças microvasculares no cérebro, com diminuição do fluxo
sanguíneo e do transporte e utilização da glicose, perda de inervação e queda na
regulação neurogênica vascular, em um ciclo vicioso, esses fatores produzem
desintegração cerebral, com comprometimento do metabolismo neuronal, deficiência
mitocondrial, estresse oxidativo e falha na degradação de proteínas, induzindo à
95
sistemática, são fatores indispensáveis para terapia nutricional de indivíduos com esta
patologia. O estado nutricional destes pacientes deve ser avaliado frequentemente,
pois, a progressão da doença ocorre de forma rápida, implicando no prognóstico da
doença.
Confirmando que a avaliação do estado nutricional é de grande importância
na prática clínica, e esta deve fazer parte da rotina dos pacientes com AH, pois as
mudanças no estado nutricional podem ser muito rápidas devido às alterações
metabólicas e perdas neuronais decorrentes da progressão da doença, elevando o
risco dos pacientes regredirem seu quadro clínico e dificultando o tratamento. A
elaboração de um plano alimentar individualizado, de uma prescrição de
suplementação oral se necessária e de mudanças na consistência dos alimentos, são
condutas importantes para a o manejo nutricional da doença, na qual melhora a
qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo.
O presente estudo teve algumas limitações, como o pequeno tamanho da
amostra, dificultando a detecção de diferenças entre subgrupos. Dados relatados aqui
revelam poucos pacientes com diagnóstico confirmado, isso pode ser devido ao baixo
número de testes genéticos para investigar formas recessivas de ataxia incluída no
estudo. Uma avaliação genética mais abrangente, incluindo o sequenciamento total
do exoma, poderia fornecer uma gama mais ampla de genes, aumentando,
consequentemente, o número de pacientes com diagnóstico específico. Uma
abordagem alternativa poderia ser painéis genéticos abrangentes, o que poderia
reduzir custos em termos de reagentes e interpretação (SAUDI MENDELIOME
GROUP, 2015).
Ao longo dos anos, a caracterização molecular de desordens neurológicas
deixou de ser um interesse primário de pesquisa para a necessidade de um
diagnóstico clínico rápido com o objetivo de desenvolver terapias específicas
eficientes. Diagnosticando ataxia hereditária em áreas onde o diagnóstico molecular
não é ainda amplamente disponível continua sendo um desafio clínico. Apesar das
desvantagens descritas acima, os pacientes sem um diagnóstico adequado existem
em todo o mundo, inclusive em áreas carentes de recursos como a nossa. Portanto,
compartilhar experiências e estratégias pode ser esclarecedor para os centros
localizados nessas áreas. O estabelecimento de trabalho cooperativo genético
internacional de grupos e testes genéticos econômicos locais podem aumentar o
diagnóstico das ataxias hereditárias em países em desenvolvimento.
107
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AKBAR, U.; ASHIZAWA, T. Ataxia. Neurol Clin, v. 33, n. 1, p. 225-48, feb., 2015.
Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.ncl.2014.09.004. Acesso em: 02 set 2019.
ANHEIM, M. et al. Ataxia with oculomotor apraxia type 2: clinical, biological and
genotype/phenotype correlation study of a cohort of 90 patients. Brain, v. 132, pt 10,
p. 2688–2698, oct. 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1093/brain/awp211.
Acesso em: 02 jan. 2020.
110
AZIZ, N. A. et al. Weight loss in Huntington disease increases with higher CAG repeat
number. Neurology, v. 71, p. 1506-1513, 2008. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18981372. Acesso em 10 fev. 2020.
BASU P. et al. Analysis of CAG repeats in SCA1, SCA2, SCA3, SCA6, SCA7 and
DRPLA loci in spinocerebellar ataxia patients and distribution of CAG repeats at the
SCA1, SCA2 and SCA6 loci in nine ethnic populations of eastern India. Hum Genet.,
v. 106, n. 6, p. 597–604, jun., 2000. Disponível em:
https://doi.org/10.1007/s004390000320. Acesso em: 12 fev. 2020.
BENTLEY, R. A.; ORMEROD, P.; RUCK D. J. Recent origin and evolution of obesity-
income correlation across the United States. Palgrave Communications 4, n. 146.
2018. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41599-018-0201-x. Acesso
em: 08 nov. 2019.
BERTHOUD, H. R.; MORRISON, C. The brain, appetite and obesity. Annu Rev
Psychol., v. 59, p. 55-92, 2008. Disponível em:
https://doi.org/10.1146/annurev.psych.59.103006.093551. Acesso em: 13 dez. 2019.
BRAGA-NETO, P. et al. Translation and validation into Brazili version of the Scale of
the Assessment and Rating of Ataxia (SARA). Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 68,
n. 2, p. 228-30, 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-
282X2010000200014. Acesso em: 19 out. 2019.
BUTLER, R. N. Toward a definition of quality of life for an aing society. In: The
quality of life in old age: views from various cultural perspectives. New York, NY: The
International Longevity Center-USA, jun. 1997.
CARRARO, T. E.; RASSOOL, G. H.; LUIS, M. A. V. Nursing formation and the drugs
phenomenon in the South of Brazil: nursing students' attitudes and beliefs on care.
113
CORREIA, M. I. T.D. Avaliação nutricional subjetiva. Rev Bras Clin., v. 13, p. 68-73,
1998. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000222&pid=S0004-
2730200400030000400021&lng=pt. Acesso em: 19 jan. 2020.
114
CURRAN, J.M.; TANG, Z.; HUNT, J. A. PLGA doping of PCL affects the plastic
potential of human mesenchymal stem cells, both in the presence and absence of
biological stimuli. J Biomed Mater Res A., v. 89, n. 1, p. 1-12, 2009. Disponível em:
10.1002/jbm.a.31966. Acesso em: 15 dez. 2019.
DEAR, J. W..; LILITKARNTAKUL, P.; WEBB, D. Are rare diseases still orphans or
happily adopted? The challenges of developing and using orphan medicinal products.
Br J Pharmacol, v. 62, n.3, p. 264-71, sep. 2006. Disponível em:
https://doi.org/10.1111/j.1365-2125.2006.02654.x. Acesso em: 12 dez. 2019.
DUAN, W. et al. Dietary restriction normalizes glucose metabolism and BDNF levels,
slows disease progression, and increases survival in huntingtin mutant mice. Proc Natl
Acad Sci USA, v. 100, n. 5, p.2911-6, feb. 2003. Disponível em:
https://dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.0536856100. Acesso em: 04 nov. 2019.
EK, J.F. et al. Role of His 95 in pH gating of the cardiac gat junction
protein.Circ.Res.1994.74, 1058-1064.
FNB (Food and Nutrition Board), IOM (Institute of Medicine). Dietary reference intake
for vitamin C, vitamin E, selenium and carotenoids. Washington, DC: National
Academies Press, 2005.
FRISANCHO, A. R. New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly. Am J Clin Nutr.,
v. 40, n. 4, p. 808-19, 1984. Disponível em: http://ve.scielo.org/scielo.php?pid=S0004-
06222006000200007&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 12 nov. 2019.
GIUNTI, P. et al. The role of the SCA2 trinucleotide repeat expansion in 89 autosomal
dominant cerebellar ataxia families: frequency, clinical and genetic correlates. Brain,
v. 121, pt 3, p. 459-467, 1998. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9549522. Acesso em: 12 nov. 2019.
HIGGINSON, I. J.; CARR, A. J. Measuring quality of life: using quality of life measures
in the clinical setting. Br Med J., v. 322, n. 7297, p. 1297-300, 2001. Disponível em:
https://doi.org/10.1136/bmj.322.7297.1297. Acesso em: 22 set. 2019.
HOLMES, S. E. et al. Expansion of a novel CAG repeat in the 5' region of gene
encoding a subunit of protein phosphatase 2a is associated with spinocerebellar ataxia
type 12 (SCA12). Am J Hum Genet., v. 23, n. 4, jan. 2000. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/12720319_Expansion_of_a_novel_CAG_tri
nucleotide_repeat_in_the_5'_region_of_PPP2R2B_is_associated_with_SCA12.
Acesso em: 23 nov. 2019.
119
KUSHNER, R. F.; FOSTER, G. D. Obesity and quality of life. Nutrition, v. 16, n. 10, p.
947 - 952, oct. 2000. Disponível em: https://doi.org/10.1016/s0899-9007(00)00404-4.
Acesso em: 22 set. 2019.
LACEY, K.; PRITCHETT, E. Nutrition care process and model: ADA adopts road map
to quality care and outcomes management. J Am Diet Assoc, v. 103, n. 8, p. 1061-
72, aug. 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1016/s0002-8223(03)00971-4.
Acesso em: 16 out. 2019.
LASPADA, A. R. et al. Androgen receptor gene mutation in X-linked spinal and bulbar
muscular atrophy. Nature, v. 352, n. 6330, p. 77-79, jul. 1991. Disponível em:
https://doi.org/10.1038/352077a0. Acesso em: 19 nov. 2019.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000232&pid=S0004-
282X200900060003500040&lng=en. Acesso em: 02 fev. 2020.
MACIEL, P. et al. Correlation between CAG repeat length and clinical features in
Machado-Joseph disease. Am J Hum Genet., v. 57, n. 1, p. 54-61, 1995. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7611296. Acesso em: 22 ago. 2019.
MARI, S. et al. Lower Limb Antagonist Muscle Co-Activation and its Relationship with
Gait Parameters in Cerebellar Ataxia. The Cerebellum, v. 13, n. 2, p.226- 236, out.
2013. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1007/s12311-013-0533-4. Acesso em: 19
set. 2019.
MARIOTTI, C.; FANCELLU, R.; DI DONATO, S. An overview of the patient with ataxia.
J Neurol, v. 252, n. 5, p. 511-518, may. 2005. Disponível em:
https://doi.org/10.1007/s00415-005-0814-z. Acesso em: 16 jan. 2020.
MARTINS, A. M. Inborn errors of metabolism: a clinical overview. São Paulo. Med J.,
v. 117, n. 6, p. 251-65, 1999. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10625889. Acesso em: 15 set. 2019.
MARUYAMA, R., Nagaoka, S., Terao, K., Honda, M. and Koita, H. (1995), Diffuse
laminar endocervical glandular hyperplasia. Pathology International, 45: 283-286.
doi:10.1111/j.1440-1827.1995.tb03457.x
MOCHEL, F. et al. Respiratory chain defects may present only with hypoglycemia. J
Clin Endocrinol Metab., v. 90, p. 3780-3785, 2005. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15784700. Acesso em: 12 out. 2019.
ORLEY, J.; SAXENA, S.; HERRMAN, H. Quality of life and mental illness: reflections
from the perspective of the WHOQOL. Br J Psychiatry., v. 172, p. 291-3, 1988.
Disponível em: https://doi.org/10.1192/bjp.172.4.291. Acesso em: 28 jan. 2020.
RUANO, L. et al. The global epidemiology of hereditary ataxia and spastic paraplegia:
a systematic review of prevalence studies. Neuroepidemiology, v. 42, n. 3, p. 174-
83, mar. 2014. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24603320.
Acesso em: 29 set. 2019.
RÜB, U. et al. Guidelines for the pathoanatomical examination of the lower brain stem
iningestive and swallowing disorders and its application to adysphagicspinocerebellar
ataxia type 3 patient. Neuropathol Appl Neurobiol, v. 29, n. 1, p. 1-13, 2003.
Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12581335. Acesso em: 25 nov.
2019.
SATO, Y.; KIKUYAMA, M.; OIZUMI, K. High prevalence of vitamin D deficiency and
reduced bone mass in Parkinson's disease. Neurology, v. 49, p. 1273-8. Disponível
em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC426913
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/93719079/. Acesso em: 01 nov. 2019.
SAUTE, J. A. et al. Body mass index is inversely correlated with the expanded CAG
repeat length in SCA3/MJD patients. Cerebellum, v. 11, n. 3, p. 771-4, 2012.
Disponível em: https://doi.org/10.1007/s12311-011-0326-6. Acesso em: 18 out. 2019.
STOLK, P.; WILLEMEN, M.J.C.; LEUFKENS, H.G.M. Rare essentials: drugs for rare
diseases as essential medicines. Bull World Health Organ., v. 84, n. 9, p. 745-51,
sep. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.2471/blt.06.031518. Acesso em: 08 set.
2019.
TOOZE, J. A. et al. A new statistical method for estimating the usual intake of
episodically consumed foods with application to their distribution. J. Am. Diet. Assoc.,
v.106, n. 10, p.1575-87,2006. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17000190. Acesso em: 10 out. 2019.
WHELAN, K. et al. The low FODMAP diet in the management of irritable bowel
syndrome: an evidence-based review of FODMAP restriction, reintroduction and
personalisation in clinical practice. J Hum Nutr Diet., v. 31, n. 2, p. 239-55, 2018.
Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29336079. Acesso em: 16 out.
2019.
WRAITH, J. E. et al. Miglustat in adult and juvenile patients with Niemann-Pick disease
type C: long-term data from a clinical trial. Mol Genet Metab., v. 99, n. 4,
p. 351-7, 2010. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20045366.
Acesso em: 22 fev. 2020
XIONG, H. et al. Niemann Pick disease type C: analysis of 7 patients. World J Pediatr,
v. 8, n. 1, p. 61-6, 2012. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21633862. Acesso em: 19 dez. 2019
Endereços:
AMBULATÓRIO DE NEUROGENÉTICA
HOSPITAL UNIVERSTÁRIO WALTER CANTÍDIO
FACULDADE DE MEDICINA - UNIVERSIDADE FEERAL DO CEARÁ
Rua Capitão Francisco Pedro, 1290, térreo, Rodolfo Teófilo Fortaleza, Telefone:
(85)33668344.
AMBULATÓRIO DE NEUROLOGIA GERAL
HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA
Rua Ávila Goulart, 900, térreo, Papicu, Fortaleza-CE
Data do Protocolo: Versão 11 de Outubro de 2018
aos quais você teria direito. A sua participação pode também ser interrompida a
qualquer momento por você mesmo(a). Em qualquer caso, você não será
penalizado(a). Seus tratamentos atuais ou futuros não serão afetados.
Se você concordar em participar do estudo como voluntário(a), será solicitado que
você assine e date duas vias do termo de consentimento. Uma via ficará para nosso
registro e a outra via ficará com você.
OBJETIVO DA PESQUISA
Descrever o perfil nutricional dos pacientes com ataxias hereditárias
acompanhados em 2 centros de referência do SUS na região de Fortaleza e
correlacionar os dados com variáveis sociodemográficas, estilo de vida,
neurológicas e genéticas.
DADOS COLETADOS
O estudo coletará informações sobre pacientes com diagnóstico dessas doenças,
independentemente de como eles estejam sendo tratados.
Os dados coletados incluirão informações médicas registradas antes e durante este
estudo, e de suas visitas futuras ao seu médico. Como este é um Registro de coleta
de informações, o seu médico atenderá você da mesma maneira que ele/ela faria se
você não fizesse parte do programa do Registro.
Os seguintes dados serão coletados durante o estudo:
Aplicação de questionário sociodemográfico
Obtenção do seu histórico de estilo de vida (Aplicação do WHOQOL-Bref )
Avaliação Clínica Neurológica (Aplicação da Escala Sara)
Avaliação Clínica Nutricional (Exame Físico, Avaliação Subjetiva Global e
Questionário de Frequência Alimentar).
Avaliação Antropométrica (aferição do peso, altura, circunferências e dobras
cutâneas)
Aplicações de questionários e avaliações deverão durar cerca de 1 a 2 horas.
RISCOS E BENEFÍCIOS
Ao participar deste estudo você terá o mesmo cuidado que você receberia se você
não estivesse participando neste programa de pesquisa. Embora este estudo tenha
sido classificado como de pequeno risco, ainda pode haver alguns riscos físicos, que
na eventualidade de dano de qualquer natureza, o pesquisador do estudo será
responsável em dar-lhe assistência enquanto for necessário. A equipe
multiprofissional do estudo, fará todos os esforços para minimizar os riscos potenciais.
Com relação aos riscos físicos, a avaliação nutricional não utiliza nenhum material
perfurocortante, não havendo risco físico. Caso isso ocorra, o pesquisador assegurará
o tratamento integral para resolver essas complicações. A aplicação de questionários
e avaliação médica e nutricional podem gerar desconforto e cansaço devido ao maior
tempo de avaliação (1 a 2 horas de duração).
Este estudo poderá ajudar a traçar o perfil nutricional dos pacientes portadores deste
tipo de doença genética. A coleta de dados poderá aumentar os conhecimentos sobre
esta doença e o seu tratamento,
Rubrica do pesuisador: _____________
beneficiando toda uma equipe
multiprofissional e pacientes. Rubrica do paciente: _____________
135
CUSTOS E COMPENSAÇÕES
Não haverá compensação financeira pela sua participação no estudo. Você não terá
nenhum gasto para participar deste Registro. Você não será cobrado(a) de nenhum
serviço profissional e procedimentos realizados como parte deste Registro.
CONTATO
Em caso de dúvidas sobre qualquer aspecto da pesquisa, você poderá entrar em
contato com os pesquisadores por telefone (85 - 988188751) ou no endereço
Departamento de Medicina Clínica - Rua Prof. Costa Mendes,1608 - 4° andar - Rodolfo
Teófilo - CEP 60430-14- Fortaleza – CE. Poderá também entrar em contato por email:
[email protected].
Em caso de alguma denúncia, reclamação ou questão relacionada à ética em
pesquisa, você poderá entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa do
Hospital Universitário Walter Cantídio localizado na Rua Capitão Francisco Pedro,
1290, térreo, Rodolfo Teófilo Fortaleza. Tel: (85) 992674630
Ou
Assinatura do pesquisador
________________________________________
Assinatura do Menor
__________________________________
Assinatura do responsável pela pesquisa
Ou
138
INTRODUÇÃO
Você foi convidado(a) para ser voluntário(a) de uma pesquisa clínica intitulada:
“Ataxias hereditárias e sua associação com o perfil nutricional, sociodemográfico,
neurogenético e qualidade de vida dos pacientes”.
Antes que você decida participar ou não como voluntário(a) nesta pesquisa, é
importante que você leia com cuidado este formulário e compreenda por que a
pesquisa está sendo feita, o que ela envolverá, como sua participação poderá
ajudá-lo(a), quaisquer riscos potenciais a você e o que é esperado de você durante a
pesquisa.
Este termo é chamado de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido uma vez que
você deve tomar uma decisão voluntária para participar nesta pesquisa somente
depois que você ler e entender este documento. Esse termo de consentimento pode
conter palavras que você não entenda. Se você tiver alguma dúvida em relação à
pesquisa, deve entrar em contato com seu médico da pesquisa para esclarecimentos
adicionais.
SEUS DIREITOS
139
OBJETIVO DA PESQUISA
DADOS COLETADOS
O estudo coletará informações sobre pessoas sem o diagnóstico de Ataxia Hereditária
– Grupo Controle.
Os seguintes dados serão coletados durante o estudo:
Aplicação de questionário sociodemográfico.
Obtenção do seu histórico de estilo de vida (Aplicação do WHOQOL-Bref )
Avaliação Nutricional (Exame Físico, Avaliação Subjetiva Global e Recordatório
Alimentar).
Avaliação Antropométrica (aferição do peso, altura, circunferências e
bioimpedância)
Aplicações de questionários e avaliações deverão durar cerca de 40 minutos.
RISCOS E BENEFÍCIOS
Ao participar deste estudo você terá o mesmo cuidado que você receberia se você
não estivesse participando neste programa de pesquisa. Embora este estudo tenha
sido classificado como de pequeno risco, ainda pode haver risco de constrangimento
devido à aplicação dos questionários sobre as características sociodemográficas,
sobre a qualidade de vida e sobre a frequência alimentar. Como também podem gerar
desconforto e cansaço devido ao maior tempo de aplicação dos mesmo
(40 minutos de duração). No entanto, tais riscos serão minimizados, pois os
atendimentos serão realizados de forma individualizada e por uma profissional
qualificada que evitará eventualidade de dano de qualquer natureza, o pesquisador
do estudo será responsável em dar-lhe assistência enquanto for necessário.
Este estudo poderá ajudar a avaliar o perfil nutricional, sociodemográfico e a qualidade
de vida de pessoas com e sem o diagnóstico de Ataxia Hereditária. A coleta de dados
poderá aumentar os conhecimentos sobre esta doença e o seu tratamento,
beneficiando toda uma equipe multiprofissional e paciente.
140
CUSTOS E COMPENSAÇÕES
Não haverá compensação financeira pela sua participação no estudo. Você não terá
nenhum gasto para participar deste Registro. Sua participação ocorrerá em uma
melhor data previamente marcado entre você e a equipe multidisciplinar da pesquisa
que irá lhe atender. Você não será cobrado(a) de nenhum serviço profissional e
procedimentos realizados como parte deste Registro.
CONTATO
Declaro receber neste ato uma das duas vias deste documento, datada e assinada
por mim e pelo Pesquisador Responsável.
Fortaleza,_____de_________________de 20__.
Ou
Assinatura do pesquisador
142
Assinatura do Menor
________________________________________
Assinatura do responsável pela pesquisa
Ou
Digital do paciente ou responsável legal:
Fortaleza, ____ de ______ de _____ Rúbrica do pesuisador: _____________
APÊNDICE C - FICHA DE AVALIAÇÃO Rúbrica do paciente: _____________
DEMOGRÁFICA, SOCIOECONÔMICA E DE ESTILO DE VIDA
2) HÁBITO DE FUMAR
Já fumou?
( )Sim ( ) Não
Início:________ Término:__________Cigarros/dia?_______________ Tipo cigarro: ( ) Filtro ( ) sem filtro ( )
Fumo/rolo
144
QUEIXA PRINCIPAL:________________________________________________
HDA: _____________________________________________________________
ISDA: _____________________________________________________________
ANTECEDENTES PATOLÓGICOS: _____________________________________
MEDICAÇÕES: _____________________________________________________
ANTECEDENTES FAMILIARES ________________________________________
HEREDOGRAMA:
Conduta ___________________________________________________________
Atendido por: ______________________________CRM:_____________________
Número:______________________________________________________
SEXO:__________IDADE_____ DATA DA AVALIAÇÃO:_________________
1. EXAME FÍSICO
2. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
ESTATURA: 1 2 3 RESULTADO
(cm)
Bioimpedância
Resultado
OBSERVAÇÃO:
146
1a Em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10 minutos contínuos em
casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por lazer, por prazer ou
como forma de exercício?
1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você
gastou caminhando por dia?
2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo menos 10
minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica
leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no
jardim como varrer, aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente
sua respiração ou batimentos do coração (POR FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA)
2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos,
quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?
3a Em quantos dias da última semana você realizou atividades VIGOROSAS por pelo menos 10
minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na
bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim,
carregar pesos elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos
do coração.
3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos contínuos quanto
tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?
Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado, todo dia, no trabalho, na
escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre. Isto inclui o tempo sentado estudando, sentado
enquanto descansa, fazendo lição de casa visitando um amigo, lendo, sentado ou deitado assistindo
TV. Não inclua o tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, trem, metrô ou carro.
4a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?
______horas ____minutos
4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de
semana?
______horas ____minutos
147
1) Marcha
O paciente é solicitado (1) a andar em uma distância segura paralela a uma parede e dar uma
meia-volta (meia volta para direção oposta da marcha) e (2) andar tandem (pé-ante-pé) sem apoio.
0 Normal, sem dificuldade para andar, virar-se ou andar na posição tandem (até um erro aceito)
1 Discretas dificuldades, somente visíveis quando anda 10 passos consecutivos na posição tandem
2 Claramente anormal, marcha na posição tandem impossível com 10 ou mais passsos
3 Consideravelmente cambaleante, dificuldades na meia-volta, mas ainda sem apoio
4 Marcadamente cambaleante, necessitando de apoio intermitente da parede
5 Gravemente cambaleante, apoio permanente com uma bengala ou apoio leve de um braço
6 Marcha > 10m somente possível com apoio forte (2 bengalas especiais ou um andador ou um
acompanhante)
7 Marcha < 10m somente possível com apoio forte (2 bengalas especiais ou um andador ou um
acompanhante)
8 Incapaz de andar mesmo com apoio
Pontuação:
2) Postura
O paciente é solicitado a permanecer (1) na posição natural, (2) com os pés juntos e em paralelo
(dedões juntos) e (3) em tandem (ambos os pés em uma linha, sem espaço entre os tornozelos e os
dedos). Deve-se retirar os sapatos e olhos permanecerem abertos. Para cada condição, três tentativas
são permitidas. A melhor resposta é considerada.
Pontuação:
3) Sentar
O paciente é solicitado a sentar na cama de exame sem apoio dos pés, olhos abertos e braços
esticados na frente.
Pontuação:
4) Desordens da fala
0 Normal
1 Sugestivo de alteração na fala
2 Alteração na fala, mas fácil de entender
3 Ocasionalmente palavras difíceis de entender
4 Muitas palavras difíceis de entender
5 Somente palavras isoladas compreensíveis
6 Fala initelígivel / anartria
151
Pontuação:
5) Perseguição do dedo
Cada lado avaliado isoladamente
0 Ausência de dismetria
1 Dismetria, não atingir ou ultrapassar o alvo < 5cm
2 Dismetria, não atingir ou ultrapassar o alvo < 15cm
3 Dismetria, não atingir ou ultrapassar o alvo > 15cm
4 Incapaz de realizar os 5 movimentos
6) Teste index-nariz
Cada lado avaliado isoladamente
O paciente permanece confortavelmente sentado. Se necessário, é permitido o apoio dos pés e do
tronco. É solicitado que o paciente aponte repetidamente seu índex em seu nariz para o dedo do
examinador, que esta a cerca de 90% do alcance do paciente. Os movimentos são realizados a uma
velocidade moderada. A execução do movimento é graduada de acordo com a amplitude do tremor de
ação.
0 Ausência de tremor
1 Tremor com uma amplitude < 2cm
2 Tremor com uma amplitude < 5cm
3 Tremor com uma amplitude > 5cm
4 Incapaz de realizar os 5 movimentos
0 Normal
1 Discretamente anormal, contato com a tíbia mantido
2 Claramente anormal, saída da tibia mais do que 3 vezes durante 3 ciclos
3 Gravemente anormal, saída da tibia 4 ou mais vezes durante 3 ciclos
4 Incapaz de realizar a tarefa
TOTAL:
A. História
1. Alteração no peso
Perda total nos últimos 6 meses: total = # ____________________kg; % perda =
#___________
Alteração nas últimas duas semanas: _____aumento _____sem alteração
_____diminuição.
2.Alteração na ingestão alimentar
_____ sem alteração
_____alterada _____duração = # _____semanas.
_____tipo:
_____dieta sólida sub-ótima
_____dieta líquida completa
_____líquidos hipocalóricos
_____inanição.
3. Sintomas gastrintestinais (que persistam por > 2 semanas)
_____nenhum _____náusea _____vômitos _____diarréia
_____anorexia______disfagia.
4. Capacidade funcional
_____sem disfunção (capacidade completa)
_____disfunção _____duração = # _____semanas.
_____tipo:
_____trabalho sub-ótimo
_____ambulatório
_____acamado.
5. Doença e sua relação com necessidades nutricionais
Diagnóstico primário
(especificar)__________________________________________________________
__________ Demanda metabólica (stress):
_____sem stress
_____baixo stress
_____stress moderado
_____stress elevado
B.Exame Físico (para cada categoria, especificar: 0 = normal, 1+ = leve, 2+ =
moderada, 3+ = grave).
# _____perda de gordura subcutânea (tríceps, tórax)
# _____perda muscular (quadríceps, deltóide)
# _____edema tornozelo
# _____edema sacral
# _____ascite
C. Avaliação subjetiva global (selecione uma)
_____A = bem nutrido
_____B = moderadamente (ou suspeita de ser) desnutrido
_____C = gravemente desnutrido
NÚMERO:_____________________________________
154
QUANTIDADE/MEDIDA
REFEIÇÃO/HORÁRIO ALIMENTO
CASEIRA
155