Lista Adjunto e Complemento Nominal Fundamental
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1. (G1 - col. naval - 2021) Analise a classificação entre parênteses referente aos termos destacados.
Coloque F (falso) ou V (verdadeiro). A seguir, assinale a opção correta.
"Já fiz muita coisa esquisita nesta vida, mas nunca imaginei que um dia eu teria que dar banho nas
compras."
a) Verbo transitivo direto, adjunto adnominal, adjunto adverbial, conjunção integrante, objeto direto.
b) Verbo intransitivo, adjunto adnominal, adjunto adverbial, conjunção integrante, objeto direto.
c) Verbo intransitivo, complemento nominal, adjunto adverbial, conjunção integrante, objeto direto.
d) Verbo transitivo direto, complemento nominal, adjunto adverbial, conjunção integrante, objeto direto.
e) Verbo transitivo direto, adjunto adnominal, adjunto adverbial, pronome relativo, complemento nominal.
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17 DE MAIO Levantei nervosa. Com vontade de morrer. 1Já que os pobres estão mal colocados,
para que viver? 2Será que os pobres de outro país sofrem igual aos pobres do Brasil? 3Eu estava
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discontente que até cheguei a brigar com o meu filho José Carlos sem motivo...
... 5Chegou um caminhão aqui na favela. O motorista e o seu ajudante jogam umas latas. É
linguiça enlatada. Penso: é assim que fazem esses comerciantes insaciaveis. Ficam esperando os
preços subir na ganancia de ganhar mais. E quando apodrece jogam para os corvos e os infelizes
favelados.
6
Não houve briga. 7Eu até estou achando 8isso aqui monotono. Vejo as crianças abrir as latas de
linguiça e exclamar satisfeitas:
_ Hum! Tá gostosa!
A Dona Alice deu-me uma para experimentar. 9Mas a lata está estufada. Já está podre.
Trecho disponível em: JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo – diário de uma favelada. São
Paulo: Ática, 2001.
No trecho “Eu estava discontente que até cheguei a brigar com o meu filho José Carlos sem motivo...”
(referência 3), a expressão em destaque tem a mesma função em
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Existe coisa mais melancólica do que uma mesa de quatro pessoas, num restaurante, em que três estão
dedilhando seus smartphones e uma está falando sozinha?
Lançaram agora um celular à prova d’água, que você pode usar no chuveiro. Ou em qualquer
outro lugar embaixo d’água. No mar, por exemplo.
– Bem, não me espere para o jantar...
– Onde você está?
– Sabe a nossa pesca submarina?
– O que houve?
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– Pensei que fosse uma garoupa e era um tubarão. E ele está vindo na minha direção.
– Você ainda está embaixo d’água?!
– Estou.
– E o seu arpão?
– O tubarão engoliu!
– Ligue para a Guarda Costeira!
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São cada vez mais raros os lugares em que você pode se ver livre de celulares, e agora nem as
piscinas estão seguras.
Os celulares são práticos e se tornaram indispensáveis, eu sei, mas empobreceram a vida
social. 3Existe coisa mais melancólica do que uma mesa de quatro pessoas, num restaurante, em que
três estão dedilhando seus smartphones e uma está falando sozinha? Ou um casal em outra mesa, os
dois mergulhados nos respectivos celulares sem nem se olharem, 4o que dirá se falarem – a não ser que
estejam trocando mensagens silenciosas entre si, o que é ainda mais triste.
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Os celulares podem ser perigosos de várias maneiras, mesmo que não derretam o cérebro,
como se andou espalhando há algum tempo. Imagino uma velhinha que ganhou um celular dos netos
sem que estes se dessem ao trabalho de explicar seu funcionamento para a vovó. Não contaram, por
exemplo, que o celular dado assobia quando recebe uma mensagem. É um assovio humano, um nítido
fiu-fiu avisando que alguém ligou, e que pode soar a qualquer hora do dia ou da noite. 6E imagino a vovó,
que mora sozinha, dormindo e, de repente, acordando com o assovio. Um fiu-fiu no meio da noite! A
vovó, se não morrer imediatamente do coração, pode ficar apavorada. Quem está lá? Um ladrão ou um
fantasma assoviador? E o assovio tem algo de galante. A vovó pode muito bem sair da cama, sem saber
se está acordada ou sonhando, e caminhar na direção do fiu-fiu sedutor, como se tivessem vindo buscá-
la. Alguém pensou nas vovós solitárias quando inventou o assovio?
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O fato é que não há mais refúgio. Nem castelos anti-smartphones com um fosso em volta. Eles
agora podem atravessar o fosso.
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O termo “fiu-fiu” aparece três vezes no penúltimo parágrafo do texto. Que recurso estilístico ele
representa e que funções sintáticas assume nas três ocorrências, respectivamente?
6. (G1 - ifsul - 2016) Leia o texto a seguir para responder à(s) questão(ões).
Volta e meia, em nosso mundo redondo, colapsa o frágil convívio entre os diversos modos de ser
dos seus habitantes. 1Neste momento, vivemos uma nova rodada 2dessas com os inúmeros refugiados,
famílias fugitivas de suas guerras civis e massacres. Eles tentam entrar na mesma Europa que já
expulsou seus famintos e judeus. Esses movimentos introduzem gente destoante no meio de outras
culturas, estrangeiros que chegam falando atravessado, comendo, amando e rezando de outras
maneiras. Os diferentes se estranham.
Fui duplamente estrangeira, no Brasil por ser uruguaia, em ambos os países e nas escolas
públicas por ser judia. A instrução era tentar mimetizar-se, falar com o menor sotaque possível, ficar
invisível no horário do Pai Nosso diário.
Certamente todos conhecem esse sentimento de sentir-se estrangeiro, ficar de fora, de não ser
tão autêntico quanto os outros, ou não ser escolhido para o que realmente importa. Na 3infância, tudo é
grande demais, amedronta e entendemos fragmentariamente, como recém-chegados. Na puberdade,
perdemos a familiaridade com nossos familiares: o que antes parecia natural começa __________ soar
como estrangeiro. 4Na 5adolescência, sentimo-nos estranhos __________ quase tudo, andamos por aí
enturmados com os da mesma idade ou estilo, tendo apenas uns aos outros como cúmplices para existir.
O fim desse desencontro deveria ocorrer no começo da vida adulta, quando trabalhamos,
procriamos e tomamos decisões de repercussão social. Finalmente 6deveríamos sentir-nos legítimos
cidadãos da vida. 7Porém, julgamos ser uma fraude: 8imaginávamos que os adultos eram algo maior,
mais consistente do que sentimos ser. Logo em seguida disso, já começamos a achar que perdemos o
bonde da vida. O tempo nos faz estrangeiros __________ própria existência.
Uma das formas mais simples de combater todo esse 9mal-estar é encontrar outro para chamar
de diferente, de inadequado. 10Quem pratica o bullying, quer seja entre alunos ou com os que têm
hábitos e aparência distintos do seu, conquista momentaneamente a ilusão da legitimidade. Quem
discrimina arranja no grito e na violência um lugar para si.
Conviver com as diferentes cores de pele, interpretações dos gêneros, formas de amar e casar,
vestimentas, religiões ou a falta delas, línguas faz com que todos sejam estrangeiros. Isso produz a
mágica sensação de inclusão universal: 11se formos todos diferentes, ninguém precisa sentir-se excluído.
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a) adjunto adnominal.
b) complemento nominal.
c) aposto.
d) objeto indireto.
Sustentabilidade é um 1conceito que 2só ganha força quando 3boas ideias se transformam 4em grandes
ações. É por acreditar 5nisso que nós, da CPFL, estamos desenvolvendo alternativas energéticas
eficientes e renováveis e tomando as medidas necessárias para gerar cada vez menos impactos
ambientais.
A utilização da energia elétrica de forma consciente, o investimento em pesquisa e o desenvolvimento de
veículos elétricos, o emprego de novas fontes, como a biomassa e a energia eólica, e a utilização de
créditos de carbono são preocupações que há algum tempo já viraram ações da CPFL. E esta é a nossa
busca: contribuir para a qualidade de vida de nossos consumidores e oferecer a todos o direito de viver
em um planeta sustentável.
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) adjunto adverbial.
d) complemento nominal.
e) adjunto adnominal.
Em “Durante a rebelião, houve uma ameaça de fuga”, “de fuga” é complemento nominal de “ameaça”.
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2. [A]
O verbo “fiz” é transitivo direto, exigindo um complemento direto, pois quem faz, faz algo.
A palavra “esquisita” é um adjunto adnominal, pois tem a função de caracterizar um substantivo – no
caso, “coisa”.
“Nesta vida” é um adjunto adverbial, já que indica a circunstância temporal da oração.
A palavra “que” introduz uma oração subordinada substantiva e, portanto, é classificada como conjunção
integrante.
“Banho” é objeto direto do verbo “dar”.
3. [D]
“Sem motivo” apresenta função sintática de adjunto adverbial assim como “com tristeza”. Ambos indicam
uma circunstância da ação expressa pelo verbo.
O termo “antes da entrevista de emprego” está relacionado à locução verbal “precisamos saber”,
identificando quando é necessário saber, ou seja, trazendo a circunstância temporal dessa locução.
5. [A]
O termo “fiu-fiu” mimetiza um som, no caso, o som do assobio. Dessa forma, deve ser classificado como
onomatopeia. No primeiro caso, ele aparece como núcleo do sujeito, no segundo caso, faz parte da frase
nominal e, por último, aparece como núcleo do complemento nominal de “direção”.
6. [B]
A expressão “da legitimidade” está completando o sentido de “ilusão”. Tem-se, então, uma “ilusão da
legitimidade”. Como ela completa um nome (“ilusão” é um substantivo), deve ser classificada como
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“complemento nominal”.
7. [D]
Ao voltar para o texto, temos as expressões “utilização da energia elétrica”, “investimento em pesquisa” e
“emprego de novas fontes”. Percebe-se que as palavras “utilização”, “investimento” e “emprego”, por si
só, não têm um sentido completo no período, precisando de um complemento para que tenham
significado. Assim, temos os complementos nominais “da energia elétrica”, “em pesquisa” e “de novas
fontes”.
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