Lista de Exercicios de Automação 2022.2 - JOAO MARCELO D

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Lista de Exercícios para compor a segunda nota de Automação de

Sistemas Industriais

João Marcelo Dorneles F. Pereira


2016038666

Perguntas referentes ao Capitulo I – Visão Geral de CLPs

Questão I-1. Descreva como os módulos de E/S se conectam ao processador em um


tipo de configuração modular.
A E/S modular é dividida por compartimentos cujos módulos podem ser plugados
separadamente. O controle modular básico consiste em um rack (gabinete), uma fonte de
alimentação, módulo de processador (CPU), módulos de entrada/saída (E/S) e uma
interface de operação para programação e monitoração. Os módulos são plugados no rack
e estabelecem uma conexão com uma série de contatos, localizada na parte de trás do
rack, chamada de painel traseiro ou placa-mãe (backplane). O processador do CLP
também é conectado na placa-mãe e pode se comunicar com todos os módulos do rack.

Questão I-2. Explique a função principal de cada um dos componentes principais de


um CLP.
a. Módulo do processador (CPU);
O processador (CPU) é o “cérebro” de um CLP, ele controla todas as atividades e é
projetado de modo que o usuário possa introduzir o programa desejado.

b. Módulo de E/S;
O módulo de E/S forma a interface com a qual os dispositivos de campo são conectados
ao controlador tem a finalidade de condicionar os vários sinais recebidos ou enviados
para os dispositivos de campo externos.

c. Dispositivo de programação;
Um dispositivo de programação é utilizado para inserir o programa na memória do
processador.
d. Módulo de fonte de alimentação.
A fonte de alimentação fornece corrente contínua CC para os outros módulos que estão
plugados no rack

Questão I-3. O controlador lógico programável funciona em tempo real. O que isso
significa?
Significa que um evento que ocorre no campo resultará na execução de uma operação ou
saída.

Questão I-4. Qual é a capacidade da memória, expressa em bits, para um CLP que
utiliza palavras de 16 bits e tem uma capacidade de 8 K de palavra?
16 ∙ 8 ∙ 1024 = 131072 bits de armazenagem

Questão I-5. Liste cinco fatores que afetam a medida da memória necessária para
uma determinada instalação de CLP.
Número de pontos de E/S utilizados, tamanho do programa de controle, necessidade de
coleta de dados, necessidade de funções de supervisão e a expansão futura.

Perguntas referentes ao Capitulo II - CLP – Componentes do equipamento

Questão II-1. A maioria dos módulos de CLP usa blocos de terminais plugados (plug-
in) para a fiação. Por quê?
Terminais plug-in são vantajosos pela facilidade de conexão e substituição de módulos,
caso eventualmente ocorra a necessidade de troca.

Questão II-2. Qual é a vantagem e a desvantagem do uso de módulos de alta


densidade?
A vantagem é que é possível instalar até 64 pontos de E/S em um slot para grande
economia de espaço, já a desvantagem é que ele não suporta fornecer grandes correntes
por pino de saída.
Questão II-3. A resolução de um canal de entrada analógico é especificada como
sendo de 0,3 mV. O que isso significa?
O canal de entrada analógico é sensível a variações de voltagem de até 0.3 mV

Questão II-4. Em qual dos dois modos pode ser aplicada energia na malha do módulo
de entrada sensível à corrente?
A alimentação do loop pode ser fornecida pelo sensor ou pelo módulo de saída analógica
(modo ligado).

Questão II-5. Que informação é armazenada normalmente em uma memória ROM


de um CLP?
A ROM é normalmente usada para armazenar os programas e dados que de/nem a
capacidade do CLP.

Perguntas referentes ao Capitulo V – Programação Básica do CLP

Questão V-1. Atribua cada um dos seguintes endereços para entrada e saída de sinais
discretos com base no formato do SLC 500.
a. A chave-limite conectada no parafuso do terminal 4, do módulo no slot 1 do chassi.
I:1/4

b. A chave de pressão ou pressostato conectado no parafuso do terminal 2, do módulo


no slot 3 do chassi.
I:3/2

c. Botão de comando conectado no parafuso do terminal 0, do módulo no slot 6 do


chassi.
I:6/0

d. Sinaleiro luminoso conectado no parafuso do terminal 13, do módulo no slot 2 do


chassi.
O:2/13
e. Bobina do contator de partida de motor conectado no parafuso do terminal 6, do
módulo no slot 4 do chassi.
O:4/6

f. Solenoide conectado no parafuso do terminal 8, do módulo no slot 5 do chassi.


O:5/8

Questão V-2. Redesenhe o programa mostrado na Figura 1, corrigido para resolver


o problema de excesso de contatos.

Figura 1 - Diagrama Ladder

O contato D pode ser energizado desde que os contatos C ou E estejam energizados. Para
evitar excesso de contatos (ou malha dentro de outra malha) podemos repetir o contato D
de modo a facilitar a lógica do programa. Como vemos na figura a seguir os três ramos
paralelos: A e B; C e D; e E e D.

Figura 2 - Resposta do Diagrama Ladder da questão V-2.


Questão V3. Considerando que o circuito desenhado na Figura 2 seja implementado
usando um programa de CLP, identifique:

Figura 3 - Circuito para Questão V-3

a. Todos os dispositivos de entrada do campo;

Figura 4 - Circuito da Questão V-3 com destaque aos dispositivos de entrada.


b. Todos os dispositivos de saída do campo;

Figura 5 - Circuito da Questão V-3 com destaque aos dispositivos de saída.

c. Todos os dispositivos que podem ser programados usando instruções de relés


internos.

Figura 6 - Circuito da Questão V-3 com destaque aos dispositivos programáveis usando instruções de
relés internos.
Perguntas referentes ao Capítulo VII – Programação de Temporizadores

Questão VII-1. Cite três vantagens de utilizar relés temporizadores de um CLP em


vez de temporizadores mecânicos.
Os ajustes do tempo podem ser feitos facilmente; a quantidade de temporizadores em um
circuito pode ser aumentada ou diminuída por meio da utilização de alterações na
programação, em vez de alteração na fiação; precisão na temporização e a repetibilidade
são extremamente altas, porque os tempos de retardo são gerados no processador do CLP.

Questão VII-2. Explique o que representa cada uma das seguintes quantidades
associadas a uma instrução de temporizador de um CLP.
a. Tempo pré-ajustado.
É a duração do tempo para o circuito de temporização; por exemplo, se um tempo de
retardo de 10 s for requerido, o temporizador terá um tempo de preset de 10 s.

b. Tempo acumulado.
Tempo decorrido a partir do momento que a bobina do temporizador foi energizada.

c. Base de tempo.
Intervalos de tempo contados internamente pelos temporizadores. Ex.: Se um programado
entrar com uma base de tempo de 0,1 s e 50 para o número de incrementos de retardo, o
temporizador produzirá um retardo de 5s. Quanto menor, maior a precisão do
temporizador.

Questão VII-3. Edite um programa para implementar o processo mostrado na


Figura 3. A sequência de operação deve ser do seguinte modo:
• Serão usados botões normalmente abertos para partida e normalmente
fechado para parada do processo.
• Quando o botão de partida for pressionado, o solenoide A será energizado,
para começar a encher o tanque.
• Como o tanque está se enchendo, o sensor de nível vazio fecha.
• Quando o tanque estiver completamente cheio, o sensor de nível cheio fecha.
• O solenoide A é desenergizado.
• O motor do agitador dá a partida automaticamente e funciona por 3 min,
para misturar o líquido.
• Quando o motor do agitador parar, o solenoide B será energizado para
esvaziar o tanque.
• Quando o tanque estiver completamente vazio, o sensor de nível vazio abrirá
para desenergizar o solenoide B.
• O botão de partida é pressionado para repetir a sequência de operação.

Figura 3 - Processo para a Questão VII-3

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