Um Iniciante Na Viagem Astral - Saulo Calderon
Um Iniciante Na Viagem Astral - Saulo Calderon
Um Iniciante Na Viagem Astral - Saulo Calderon
Saulo Calderon
BIOGRAFIA DO AUTOR
Saulo Ramos Calderon nasceu em Santos (SP), em 13/07/77. Ainda menino,
com 6 anos de idade, transferiu-se com a família para Salvador (BA).
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
DEPOIMENTOS
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
APRESENTAÇÃO
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
HOMENAGEM
Este tem como objetivo homenagear a todos os amigos do IVA. A todos os
companheiros que nos acompanham, encarnados e desencarnados. Aos incansáveis e
bondosos amigos espirituais que em cada momento, em cada passo estão ao nosso lado.
Notadamente também presto uma especial homenagem ao nosso pai,
Companheiro, Guerreiro e bondoso Mentor, "Seu" Balthazar!
(FALTA AINDA)
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
AGRADECIMENTOS
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
SUMÁRIO
PALAVRAS DO AUTOR
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
PALAVRAS DO AUTOR
Decidi escrever este livro por ter sofrido muito na busca pelas respostas
espirituais. Quando
jornada difícil iniciei
encontrar a pesquisa
algum livro oupara saber
algum lugaro que
que me
se passava comigo de
pudesse ensinar foiforma
uma
clara, sem os conceitos estranhos e pessoais de muitos autores, alguns muito
cientificistas outros mais religiosos ou dogmáticos. Eu não sabia o que iria encontrar
fora do corpo. Não sabia nada a esse respeito. Eu só me via no mundo espiritual,
sentindo sensações energéticas, visões, arrepios, vendo espíritos e não sabia o que eram
e nem como me portar.
Busquei ajuda em muitos lugares, fui a bibliotecas, livrarias, centros espíritas,
mas praticamente ninguém tinha o adequado conhecimento para me dizer o que era uma
experiência extracorpórea e como eu deveria comportar-me ao sair do corpo e entrar em
contato com os espíritos. E por isso - repito - decidi escrever este livro, para que os
interessados no assunto encontrem as respostas que eu não encontrei nos meus
primeiros passos.
Nem sempre falarei de lugares bonitos, na verdade quase nunca. Minhas
experiências fora do corpo deixam uma certeza: 90% do que encontro é sofrimento e
ilusão. Um mundo, o qual chamaria de reflexo mais nítido do que vemos no dia-a-dia do
nosso planeta.
Este é um livro simples, não há aqui conhecimentos além dos quais presenciei
ou os amigos espirituais me informaram. Todo ele é baseado no que eu vivi.
Este livro pode também ser chamado de autobiografia projetiva, pois contarei
desde a minha infância, quando minhas experiências se iniciaram de forma involuntária,
até os dias de hoje, quando já trabalho no amparo de espíritos fora do corpo e continuo a
vivenciar novos conhecimentos.
Não desejo mudar a concepção de ninguém. Se por algum motivo algo que
escrevi alterar o seu interior ou ir de encontro às suas crenças ou ao que acredita, peço,
por favor, que analise com carinho, pois tudo o que escrevi foi com muito amor e
dedicação e a energia que emana dele é para amparar aquele que começa a estudar, de
forma clara, simples e muito objetiva.
Durante muito tempo me preparei para escrever, mas não me sentia totalmente
1
capaz. Os Amparadores já tinham me avisado várias vezes para começar, porém
1
Espírito desencarnado e benfazejo que auxilia o projetor nas saídas extrafísicas e fora da matéria
densa; companheiro espiritual; auxiliador invisível; Mentor intangível; tutor espiritual.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
precisava sentir-me mais equilibrado, mais EU mesmo. Minhas idéias hoje estão mais
claras, mais objetivas e sei perfeitamente para quê se deve estudar a Projeção Astral e
como esse livro deveria ser direcionado. É um livro realista, não baseado somente em
motivar, mas, mostrar com clareza o que realmente existe fora do corpo.
Não escrevi em hora alguma irresponsavelmente, pensando em passar
conhecimentos, motivando e ensinando como sair do corpo, sem também demonstrar o
mundo de sofrimento que inevitavelmente existe em cada jornada extracorpórea que
alguém vivencia. Como disse, é um mundo de repercussão do que somos.
Existem - claro - dimensões e lugares maravilhosos, contudo raramente os
visitei. Normalmente estive sempre disposto a amparar. É óbvio que muitos irão buscar
a projeção astral para passear, voar, terem certeza da imortalidade da alma (que a vida
continua), para reencontrar parentes e entes queridos que já "morreram", mas um aviso
fica bem claro antes de continuar a ler este livro: O trabalho urge! A urgência em
trabalhadores dedicados e maduros para a assistência extrafísica aos necessitados é
incomensurável.
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O leitor
voar, passear, poderá,
ouvir sim, devisitar
conselhos seus eparentes,
Mentores conhecer
consciências colônias
despertas, mas extrafísicas
normalmente,
isso tudo ocorre depois do trabalho de socorro espiritual. Até porque devido o local
onde vivemos, ficamos com a energia muito densa e pesada e quase sempre somente
será possível visitar alguns lugares ou ir a uma dimensão mais sutil (onde poderemos
reencontrar pessoas queridas), após a liberação dessa energia, que na sua totalidade,
comumente só pode ser aliviada após um trabalho energético em conjunto com uma
equipe espiritual. Pois quem assumir essa postura diária e altruísta de trabalhar no
socorro espiritual, participará de um grupo espiritual que o buscará constantemente para
os trabalhos e, assim, além de sentir uma sensação de utilidade e vontade de viver fora
do comum, estará criando em torno de si mesmo uma energia maravilhosa.
Seus carmas3 negativos são aliviados, muitas vezes doenças e dificuldades
também são extintas, porque a utilidade do projetor é tamanha que os Mentores as
conseguem retirar em nome do trabalho que está sendo realizado. Além disso, há a
certeza de que após a morte do seu corpo, já terá futuramente um trabalho espiritual
para simplesmente dar continuidade em conjunto com seus amigos espirituais.
Muito já se publicou sobre o assunto nesses últimos anos, o tema parece ter se
tornado mais claro à população, porém, ainda há muito para se estudar.
Vejo muitos iniciantes desejando começar a sair do corpo de forma ansiosa e
por motivos nem sempre equilibrados. Isso é saudável até certo ponto, pois a Viagem
Astral
corpo esedepois
tornoudeum
um"gancho" muito importante,
tempo, descobrem que não porque
importaasmuito
pessoas tencionam
só sair sairmas
do corpo, do
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Cidades Espirituais
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Do Sânscrito: karma: ação. - É a lei de causa e efeito universal.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
estar bem dentro e fora dele. Indagamos: sair para onde? Sair para a espiritualidade! E o
que encontraremos lá? Principalmente a nós mesmos da forma mais nua e crua possível,
e isso quase nunca é agradável.
Um fato é estar educado para sair do corpo, o outro é estar fora dele. É bem
diferente! Pois, no mundo espiritual é cheio de conhecimentos novos, de realidades
diversas das nossas. De pessoas que já passaram pela Terra, que achavam que a vida
cessaria no túmulo. Mera ilusão!
Costumo dizer que a primeira dimensão a qual normalmente saímos após o
despertar fora do corpo, é um mundo de perseguidos e perseguidores. É incrível e o
indivíduo poderá perceber isso quando suas experiências começarem. Perceberá a
quantidade de espíritos que fogem de alguma coisa ou correm atrás de alguém, de algo.
Um mundo de sofrimento constante, onde 95% do que vemos são seres em estados
lastimáveis. Doentes mentais, sofredores de todo tipo e, às vezes, pelos motivos mais
banais. Entidades precisando de ajuda, de carinho, de amor, de afeto... Chamo de a
dimensão srcinal, ou seja, a dimensão material, essa na qual vivemos, é apenas uma
cópia mal elaborada da primeira dimensão espiritual. Para que a pessoa entenda melhor
sobre dimensões, segue uma breve abordagem do assunto.
Na dimensão material (esta que vivemos com o corpo físico), muitos ainda
conseguem disfarçar a tristeza, o egoísmo, o coração, seus pensamentos, através de
roupas novas, carros importados, casas, mansões, e todos os luxos temporais e ilusórios
que a dimensão material nos dá. No mundo espiritual, logo na primeira dimensão, após
a material já não existe mais como se esconder atrás de nada. Então, se aqui na
dimensão material já tem tanto sofrimento, que normalmente está ligado também à
pobreza, lá as coisas se complicam e é multiplicada em dez vezes.
O rico da Terra, não é mais rico lá. Não conseguirá esconder a tristeza do seu
coração. Não conseguirá esconder-se atrás de roupas ou casas novas, seu dinheiro não
vai com ele e mesmo que fosse não valeria nada. Toda a ilusão material que criamos ao
nosso redor - uma forma de refúgio temporário -, nos dá a sensação de paz momentânea.
Dificilmente paramos para cuidar do que realmente somos. Por que estou discorrendo
acerca disso? Caro amigo, não posso deixar de lhe falar o que irá encontrar, pois tive
muitos encontros dolorosos fora do corpo, porém, o pior deles foi comigo mesmo.
Fora do corpo não existe mais como esconder o que somos uns dos outros e
principalmente de nós mesmos. A realidade é arrebatadora! Por mais que eu fosse
espiritualista, por mais que eu estudasse e modificasse muitas ações que naturalmente
percebi serem necessárias durante as experiências extracorpóreas, isso tudo não foi
suficiente para que eu não ficasse extremamente assustado com o que eu era de verdade
e constatava sempre que me encontrava lúcido. Respostas do por que eu passava por
determinadas situações e dificuldades, tanto financeiras como emocionais. E assim fui
vendo quem eu era.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Quando não percebia sozinho, alguma entidade que eu amparava falava sem dó
e sem pena em palavras mais ou menos assim: "Quem é você para dizer isso de mim, se
você faz isso?" Apontando erros, defeitos, situações as quais as sensações eram de
agulhas sendo enfiadas no meu coração. Não eram somente simples palavras, elas
vinham como imagens, eram cenas, energias absurdamente fortes sendo colocadas de
formas realistas e muito duras, não havia como correr, muitas vezes eu me
desequilibrava e chorava, pois via o que eu era de verdade e sentia vergonha, muita
vergonha.
Quantas vezes acordei chorando e ficava triste durante o dia todo. E nisso fui
percebendo o tamanho e a pequenez em que me encontro. Não pensem que sair do
corpo é evolução moral ou algo desse tipo. É somente uma capacidade natural que todos
nós temos.
Lembrar das experiências é um detalhe mínimo que pode ser conquistado por
qualquer um, pois todos saímos e essa é uma necessidade inata a todos nós, para que
nos libertemos temporariamente do corpo físico.
É realidade
verdadeira tão diferente, anormal
é outra, e aindaeperguntamos:
limitado estar
sairno
do corpo físico,
corpo pra quê?pois a nossa
E nisso vêm
tantas perguntas, como: por que não lembramos? Para tudo existe uma explicação
lógica. E o projetor consciente tem uma parcela muito importante nessa visão, mas isso
é assunto para os próximos capítulos.
Quaisquer pessoas poderão ler vários relatos, locais aonde andei e poderão ter
uma noção do que são esses lugares. São experiências que eu pude vivenciar e com
grande esforço descrevê-las sem perder a essência do que vi, lugares aonde passei e
seres que encontrei. Algumas vezes lerão relatos maravilhosos, encontros com seres que
nem sei como pude estar perto, mas muitas vezes perceberão que, principalmente,
andarei em dimensões astrais densas, ajudando, amparando e aprendendo. Gostaria de
poder colocar somente relatos e informações de passagens em colônias espirituais,
encontros com seres lúcidos e passagens por situações maravilhosas, mas essa não é a
realidade do que tenho visto nestes 17 anos de práticas e serei muito realista sobre tudo
o que vi, por mais difícil e traumático que seja. No entanto, pelo menos tenho a certeza
que ao terminar este livro os leitores terão a real visão do que é o mundo espiritual na
visão de um projetor astral4.
Neste livro tratarei de forma muito clara e realista os assuntos, dentre eles o
Medo. O Medo tem sido um companheiro lamentável de muitos iniciantes e projetores
já experientes. Já passei por situações as quais, certamente, 99% dos projetores também
teriam medo. Isso porque a maioria dos projetores atuais (inclusive eu) foram
culturalmente criados no método ocidental. O Método ocidental nesse caso é um termo
4
Aquele que faz projeção da consciência; encarnado (ou encarnada) que projeta o corpo mental ou o
psicossoma, seja de modo acidental ou espontâneo, e intencional ou provocado (autoprojeção); médium
de desdobramento; operador consciente da projeção; projecionista; sensitivo; viajor astral; praticante da
projeção.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
muitas vezes amparar aquele espírito que tentava me agredir. Isso são repercussões
naturais de quem sai do corpo com frequência.
Durante alguns relatos que lerão nesse livro, os quais não são consecutivos,
tive diferentes tipos de reações e aprendizados. O leitor vai poder perceber a minha
mudança mental e de comportamento de um relato para outro. Alguns eu abordava
espíritos para conversar ou mesmo os retirava de minha casa, muitas vezes de forma
brusca. Isso me trazia problemas e algumas vezes quando ia sair do corpo eu era atacado
por algumas entidades que não gostavam da minha atitude de expulsar os espíritos de
dentro de minha residência.
Assim, vagarosamente fui mudando meu jeito de ser. Agradeço muito a
bondade e paciência dos Mentores em sempre entenderem meu jeito de ser e estarem ao
meu lado em cada experiência, e sutilmente me ensinarem como agir fora do corpo. Já
tirei muitos espíritos sofredores de perto de minha mãe, de familiares... Hoje eu não
faço mais isso.
Aprendi que não adianta retirar os espíritos, porque todas as noites eles voltam.
Há uma ligação
assediadoras 6 entreligação
. E essa as pessoas e as
não pode ser entidades chamadascom
quebrada somente de oobsessoras ou Éde
afastamento.
preciso mudança mental e energética em pelo menos uma das duas partes: no espírito ou
na pessoa. E muitas vezes a ligação é tamanha que os dois precisam mudar.
Hoje quando eu saio do corpo, eu ainda vejo o mesmo espírito de anos
acompanhando minha mãe. Antigamente ele quando me via corria e comecei a sentir-
me envergonhado por isso. Quando o vejo, atualmente, já existe entre nós um respeito,
eu não me envolvo mais com essa entidade e ela sempre me vê passando e não se
envolve, ela entende que não vou mais tirá-la daquela situação.
Toda vez que me vejo lúcido fora do corpo, eu fecho os olhos, faço uma
pequena prece e pergunto aos Mentores: "onde posso ser útil? Onde há algum trabalho
para ser feito?" E assim sou levado direto a lugares e a espíritos que já estão no
momento certo de serem amparados e faço uso do que aprendi, junto com a equipe
espiritual.
Também irei mostrar que quase nunca o leitor verá seus Mentores e a equipe
espiritual. A diferença energética entre nós e eles é absurdamente grande por causa da
ligação que temos com o corpo físico. E a grande maioria das experiências, por
exemplo, a sensação visual é de total solidão, em contrapartida a sensação interna é
forte e confiante e sentimos que não estamos sozinhos. Por muitas vezes me via sozinho
entre os espíritos que ia amparar e tinha que internamente manter o equilíbrio e a
confiança
continuar de que mesmo
o amparo invisíveis
custasse o queaoscustasse.
meus olhos
Issoeupode
não estava
parecersozinho e que
simples. O deveria
leitor
entenderá melhor quando suas experiências começarem a acontecer.
6
. Espíritos ainda imperfeitos que de alguma forma prejudicam outros seres.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Em todo o meu caminho, desde o começo das minhas pesquisas, achei que
tinha entrado no assunto por acaso. Que tinha ido até um centro espírita buscar
informações sobre o que estava acontecendo comigo, e que, por "acaso", algum Mentor
tinha me escolhido e me ajudado. Mas o acaso nunca existiu para mim nesse caminho. E
acredite, não existe para o leitor também. Não existe acaso. Nem em você estar lendo
esse livro e nem em estar buscando instruir-se e este livro foi escrito para quem procura
o assunto com responsabilidade e com vontade de ser útil no mundo espiritual. Por isso
responsabilidade e maturidade na busca da espiritualidade são fatores essenciais e que
fazem a total diferença para o buscador astral.
No decorrer do livro o leitor verá técnicas usadas por mim, informações e
histórias sobre como me portei em cada experiência. Muitas dessas aconteceram antes
da saída do corpo, muitas vezes ainda deitado, nos momentos que antecederam a saída
consciente.
Espero que aproveitem como eu aproveitei a cada passagem, a cada viagem
que o Universo me proporcionou e proporcionará ao leitor se buscar a projeção lúcida
com objetivos maiores. Entre no assunto como criança, não queira se tornar logo
mestre, não queira saber tudo de vez, pois existe uma magia em aprender, uma energia
maravilhosa em ser simples e aproveite!
Procure não ter pressa. Procure praticar com muita calma as técnicas
energéticas 7 , não espere reações imediatas, pois elas acontecem raramente e,
normalmente, não damos o devido valor quando tudo é muito fácil e os atributos
espirituais não são conquistados facilmente. Viva o momento atual. Preste atenção na
energia que o banha, conecte-se com ela. Procure sentir a maravilha e a alegria que seus
amigos espirituais sentem ao saber que o leitor está buscando o assunto de forma
madura e responsável. Caminhando assim, sentirá uma alegria muito bonita rodeá-lo e
estará bem sintonizado com o Alto.
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No site www.viagemastral.com, existem várias técnicas energéticas que ajudam a trabalhar as energias
para sair do corpo de forma consciente.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 1
"As transformações mentais demoram e não são fáceis.
Demandam um esforço constante."
Dalai Lama
Quando criança morava em Santos - SP- , cidade onde nasci. A temperatura era
bem mais baixa do que em Salvador, onde fui morar aos 6 anos de idade. Isso agravava
uma fraqueza que sentia, a qual minha garganta inflamava, tendo febre constantemente,
sempre tendo que ser levado às pressas ao pronto socorro.
Eu tinha desde pequeno muitas visões interessantes. Algumas delas me foram
lembradas por minha Mãe e minha avó, numa dessas crises eu comentei que me vi
flutuando acima do corpo. Via tudo que acontecia, umas pessoas de branco. Eu pensava
que eram médicos e perguntava a minha mãe sobre essas pessoas. Ela comentava que
eram anjos que vinham me ajudar, preocupada - claro - com essas visões.
Durante toda a minha infância senti várias coisas estranhas. Hoje sei o que são,
mas na época elas me apavoravam. Eu acordava no meio do sono e não conseguia me
movimentar, tentava falar a voz não saía. É aquela sensação que muitos acham horrível,
e é muito comum acontecer: a catalepsia projetiva8. Cheguei a pensar que tinha algum
problema, pois foram muitas às vezes que fiquei nesse estado. Vejo tantas pessoas
passando pela catalepsia projetiva, e acharem que são pesadelos. O cérebro interpreta
assim por falta de informação, mas, depois de um tempo quando aprendemos a dominar
melhor o processo, quando chega uma catalepsia projetiva o projetor já experiente fica
feliz, pois, é praticamente meio caminho para a projeção consciente.
Quando tinha dez anos tive a minha primeira experiência de clarividência9. Ela
começou durante uma catalepsia projetiva. Eu estava sonhando que minha casa estava
repleta de pessoas. Era uma festa. Eu estava sentado na minha cama, um beliche e eu
dormia na parte de cima. Da minha cama eu via todo o corredor cheio de pessoas
caminhando, rindo e se divertindo pela casa.
Num certo momento eu saí do sono e o corpo ficou rígido, sem que eu
conseguisse movimentá-lo. Então senti uma vibração fortíssima passando por todo o
meu corpo. Virei a cabeça para o lado e instintivamente olhei para o corredor
procurando as pessoas que eu havia visto durante o sono, mas só vi uma escuridão e
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
umas formas avermelhadas e grandes, flutuando pelo corredor. Eram formatos perfeitos
de pessoas, de aproximadamente 2 metros de altura. No desespero do momento eu
consegui animar meu corpo e saí daquele estado de catalepsia projetiva.
Eu estava deitado de costas e minha cabeça continuava na mesma posição, pois
antes eu tinha virado a cabeça do corpo espiritual ou também chamada para-cabeça. E
virei novamente a cabeça (agora a do corpo físico), e olhando para o corredor escuro, vi
novamente as formas avermelhadas. Senti toda a vibração ruim delas e que elas
percebiam que eu as via. E num impulso corajoso, pois tinha entrado num estado de
choque, puxei o cobertor que, ainda me lembro até hoje que era quadriculado, e cobri o
corpo todo numa reação desesperada. Suei muito debaixo daquele cobertor e não dormi
mais a noite inteira, enquanto tremia o corpo todo de medo. A sensação que eu tinha era
de puro horror!
Quando reparei que estava amanhecendo, dei um pulo da cama e corri até o
quarto de meus pais e abracei minha mãe contanto tudo a ela. Ela me afagou, cobriu-me
e deixou que eu dormisse ali. Eu sentindo-me mais protegido finalmente consegui
dormir em paz.
Essa experiência me deixou traumas por toda a infância e adolescência. Pois
depois daquela vez, eu via quase todos os dias espíritos em casa. De alguma forma
minha clarividência tinha sido desbloqueada ou aberta naquela noite. Após aquela noite
eu não consegui mais dormir sem deitar-me de bruços e cobrir-me totalmente, até a
cabeça. Eu só deixava o nariz de fora e, mesmo assim, virado para a parede. Era um
horror. Sei hoje que muitas pessoas têm esse pânico e por isso peço que não se
concentrem em coisas ruins. Não estamos sós.
Até que a gente saiba disso de forma consciente, passam-se muitos anos, às
vezes a vida toda. É preciso vencer essa barreira com força, fé e maturidade. Inclusive
na época, até o cobertor tinha que ser pesado, pois não me sentia bem ou protegido com
um lençol fino. Em Salvador, há épocas que o calor é insuportável, porém, mesmo
assim, pingando de suor eu continuava todo coberto, não conseguia dormir por causa do
calor, mas ficar descoberto era algo que não se passava pela minha cabeça e ver aqueles
monstros grandes e avermelhados andando pelo corredor era algo que não queria de
forma alguma.
E dessa forma eu acabei bloqueando aos poucos minha clarividência e
possivelmente a minha capacidade natural de sair do corpo desde menino. Capacidade
que devo ter desenvolvido em outras vidas.
O leitor verá mais para adiante o tanto que tive que trabalhar energias 10 para
conseguir me afastar do corpo e isso acontece até hoje. O povo pensa que tenho "quiabo
10
O leitor poderá trabalhar as energias usando as técnicas energéticas. No site www.viagemastral.com,
temos várias técnicas disponibilizadas de forma gratuita, como tudo no site.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
no corpo", que é deitar e sair. Normalmente faço quase uma hora de técnica,
principalmente nas projeções mais bem sucedidas.
Aos 13 anos, já morando no bairro de Itapuã, também em Salvador, tive uma
experiência interessante que me ajudou a começar a superar o trauma. Eu interpretei
como sonho e, hora alguma, sabia do que se tratava, mas sei que foi uma ajuda dos
Mentores espirituais para o que viria depois.
Despertei de um sonho (pelo menos era assim até então que eu chamava). No
sonho eu estava num local muito bonito, numa floresta com casas lindas. Pessoas
vivendo harmonicamente. Outras aprendendo perto do lago. Crianças correndo num
parquinho feito de cipós, se balançando neles e fui brincar lá esquecendo-me da vida.
Foi uma sensação maravilhosa.
Então, um amigo muito sorridente se aproximou e apontou para um portão
acima da montanha. Quase não dava para ver a entrada devido haver nuvens e não dava
para enxergar a parte de cima do portão devido à sua altura. Achei o cenário a coisa
mais linda do mundo e tive certeza, naquele momento, de que já havia estado ali, que já
havia na verdade
uma cidade ainda vivido naquele
mais bonita, eralugar. Ele me para
uma entrada disseosque acima
anjos daquele
e boas portão
pessoas. existia
E que um
dia, se eu fosse um bom menino e não tivesse medo de enfrentar os acontecimentos, eu
poderia passar por ali.
Fiquei muito feliz. Fiquei então por ali olhando o portão e as pessoas tão
felizes, senti uma paz indescritível. Foi quando aquele moço tão gentil disse-me para
irmos, que ele me levaria para casa. Chegando ao quintal da minha casa, próximo ao
lindo jardim que minha mãe tinha, ele me disse: - Saulo procure não ter medo de
dormir. Muita coisa ainda aprenderá durante o sono. Acorde e não durma mais com a
cabeça coberta e, então, eu lhe prometo que todas as noites, antes de você deitar, venho
e faço uma oração com você, mas me prometa que fará a oração comigo e que vai
procurar não se sentir mais sozinho.
Eu disse que sim, meneando afirmativamente a cabeça. Ele apertou minha mão
como um bom amigo e eu abri os olhos na cama sem esquecer de nenhum detalhe do
sonho.
Deveria ser quase umas 6 horas, pois começava amanhecer. Do meu quarto eu
podia ver pela janela de vidro o céu já meio azulado.
Depois desse "sonho" lindo comecei a confiar mais naquele amigo e melhorar
meu trauma de dormir. Contei para minha mãe e meu pai o sonho. Eles falaram que nem
sabiam que era por causa do medo que eu dormia de cabeça coberta. E minha mãe todos
os dias colocava-me para deitar e desde então passou a orar comigo. Eu sentia uma
coisa muito boa quando orava. Uma energia forte. Quando eu ia deitar era uma energia
que me acalmava. Ela era muito forte mesmo. Dava-me um peso no corpo todo, e me
sentia protegido.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 2
“Enquanto o seu corpo físico dorme, você, em espírito, alça vôo para outros
planos e realidades conscienciais. Ou seja, você dá uma volta em sua casa
real, o plano extrafísico, seu lugar de srcem antes desta vida atual. E aí,
você encontra os seus afetos extrafísicos, amigos dessa e de outras
jornadas, todos muito vivos, também em espírito. O resultado disso é uma
profusão de abraços altamente energéticos, verdadeira festa da vida em
outros planos de consciência.
Essa é uma das riquezas das experiências fora do corpo: elas levam o
espírito projetado para fora do corpo diretamente ao plano espiritual, sem
intermediários, e lhe provam, cabalmente, a existência da consciência além
da matéria. O resultado disso é óbvio: desaparece o medo da morte e seu
terror, e fica no lugar uma grande alegria, por reconhecer-se como
consciência imperecível e participante da existência cósmica."
Wagner Borges
Era abril de 1992, eu tinha 15 anos e voltava do colégio. Por volta do meio-dia
cheguei com um sono incomum, sentia um peso enorme a caminho de casa, minha
vontade era somente dormir. Com a mochila às costas entrei em casa e ouvi minha mãe
chamando-me para almoçar e falei que ia dormir um pouco. Subi e fui para meu quarto.
Joguei a mochila na cama e me deitei no tapete sobre as almofadas ainda com a farda do
colégio.
Não notei o tempo passar, a sensação para mim foi quase que instantânea, pois
mal havia deitado e só deu mesmo tempo de transcorrerem alguns minutos e entrei num
choque (não doloroso) muito forte. Vibrações intensas circulavam meu corpo e não
pude deixar de pensar que de alguma forma havia ficado grudado na tomada que havia
em cima de onde estava deitado.
Sentia uma agonia, pois não conseguia também movimentar o corpo, só sentia
aquele tremor e então achei que morreria se continuasse sem tentar nada.
Instintivamente comecei a forçar o corpo na tentativa desesperada de sair do choque que
me abarcava. Desejei tão fortemente sair da situação que consegui levantar-me e corri
em direção à porta do quarto. Aliviado senti uma sensação de leveza formidável e fiquei
muito feliz por ter me salvado daquela situação horrível. Só que algo estava estranho, eu
estava me sentido muito leve.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Então virei-me e olhei para o lugar onde ficava a tomada, quando percebi um
corpo deitado de lado entre as almofadas. Por alguns segundos não consegui interpretar
que era meu próprio corpo, mas logo vi que se tratava de algo mais sério: eu havia
morrido! Como assim, morrido? Como eu poderia ter morrido e estar ali fora do meu
corpo, vendo-o deitado? E por que eu estava tão tranquilo? Como eu podia ter morrido?
Milhares de pensamentos apareceram em minha mente. Comecei a pensar na
minha mãe, no almoço que deixei de aceitar. Nessa hora eu também me acalmei e
indaguei novamente: se eu morri como posso estar aqui e tão tranquilo? Pensei em ir até
a cozinha tentar avisar a minha mãe que estava tudo bem, quando notei uma pessoa do
outro lado de minha cama.
Era uma bela moça, aparentava uns 17 anos. Tinha os cabelos levemente loiros,
olhos claros e sorria para mim. Ela passava uma paz tão formidável que até havia
esquecido que estava morto. Na minha cabeça, com 15 anos, jovem que só pensava em
jogar bola, tocar violão e teclado, vídeo-game e namorar e, de repente, aparecer uma
bela moça no meu quarto era tudo o que um adolescente sonhava. Por alguns momentos
aquela cena deixou-me hipnotizado. Ela tentou me falar alguma coisa, infelizmente não
ouvi. Ela veio em minha direção e foi quando tudo voltou ao normal. Pois, ela
definitivamente atravessou a minha cama. Foi, aí, que me lembrei de que eu havia
morrido e que então ela era uma alma penada e meu desespero voltou.
Instintivamente corri em direção ao meu corpo (não sei por qual razão fiz isso),
talvez fosse o melhor a ser feito. Assim senti o corpo puxar-me e novamente as
sensações de choque se instalaram tão fortemente quanto antes. Então pensei: "O corpo
ainda está morrendo". Não perdi as esperanças, acreditei que podia sair daquela
situação, usei toda força que podia e novamente levantei. Só que dessa vez olhei para
baixo para saber se havia voltado com o corpo físico e vi que sim. E saí aos pulos do
quarto, correndo, saltando e agradecendo a tudo que é Santo por estar vivo.
Avisei à minha mãe o que ocorrera. Ela deu risadas, imaginando que eu havia
tido um sonho, mas insisti que fora algo muito real, que eu não estava dormindo, que
fora tão ou mais real do que estar falando com ela. Então ela me sugeriu ir procurar um
centro espírita. Porém acabei por não ir, pensando que aquilo teria sido um acaso,
apesar da grande certeza do que havia vivido.
À noite do mesmo dia fui deitar-me novamente. Deitado na cama coloquei o
mosquiteiro e na posição de lado (como sempre dormia), adormeci.
Algum tempo depois, acordei percebendo que meu corpo estava inteiramente
flutuando para cima estando eu de cabeça para baixo, somente a cabeça encaixada no
corpo. Senti uma sensação
do trendelemburg que que
extrafísico não dá para descrever
é quando o corpocom palavras.fica
espiritual Hoje sei que se trata
exteriorizado do
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Era o que hoje sei que se chama uma Decolagem Clássica, na qual saímos da posição
que estamos (horizontal) e vamos subindo e ficamos na vertical. E foi uma decolagem
totalmente patrocinada, pois eu não sei como aquilo aconteceu.
Olhei meu quarto, estava claro e podia ver o brilho maravilhoso do Sol. Nunca
havia visto um brilho tão lindo e nítido. Tão intenso que mal dava para olhar. Até as
cores estavam belas. Senti ainda mais segurança. E pensando de forma tranquila e muito
lúcido resolvi pesquisar o que era aquilo que estava acontecendo comigo, resolvi andar
pela região da minha casa.
Olhei para a porta e não tive nenhuma dificuldade em ir caminhando até ela.
Achei estranho o fato de ter flutuado, mas ali estava eu caminhando. Olhei para minhas
mãos e as vi iguais, sem diferença e depois olhei para a cama e pensei em ir em direção
a ela ver as mãos do corpo, mas não consegui. Algo me impedia que eu fosse até o
corpo. Continuei calmo e sem saber porquê, entendi que não era para me aproximar da
cama onde meu corpo estava deitado, possivelmente seria puxado de volta.
Saí do quarto. Olhei a escada que levava até o primeiro piso e a outra que
levava até aera
a atenção, varanda
o sol do terceiroResolvi
entrando. andar. Osubir.
brilhoDei
queum
vinha
pulodaenorme,
escada acima
e puleime chamou
a primeira
escadaria por inteiro e num segundo pulo também consegui saltar toda a outra parte da
escada. Dei gritos de alegria enquanto pulava, pois a sensação era realmente boa.
Parei e não sei explicar também como, mas eu sabia que havia alguém ali
comigo. Foi quando fui levado a fechar os olhos e senti que era para fazer uma prece e
assim o fiz. Orei o que sabia, o Pai Nosso. Senti uma energia linda sobre meu corpo,
vibrou forte e ao abrir os olhos vi um rapaz de bermuda, chinelos e camisa marrom,
olhando-me com um ar sereno e passando muita tranquilidade. Eu logo perguntei:
"Você sabe o que está acontecendo comigo?" Ele afirmou positivamente com a cabeça.
E falei em seguida: "Por favor, me conte, estou perturbado com essa situação". Então
ele falou mais ou menos assim: Primeiramente é importante saber que o que está
acontecendo com você acontece com todo mundo, só que quase ninguém lembra.
Cortando a frase dele perguntei em seguida: - Quer dizer que a vida continua mesmo?
Ele respondeu: "Sim, claro que continua, acha mesmo que seria justo que tudo acabasse
com o corpo físico?"
Então indaguei: "Quem é você?" Ele respondeu: "Meu nome não importa no
momento, mas quero aproveitar esse instante para lhe dizer algo importante, pois vai
precisar voltar ao corpo em alguns minutos. Eu sou o que as pessoas chamam de Anjo
Guardião, mas você pode me ter como um amigo, como alguém em quem pode confiar
e eu o ajudarei a entender e estarei perto sempre que precisar. Alegro-me que posso me
apresentar para você da forma como sou mesmo, pois vou a muitos lugares e por
respeito apareço da forma que não agrida cada ambiente por onde passo. Quando vou a
um centro espírita, vou como médico e de branco, quando vou num centro de
candomblé apareço como caboclo ou índio, mas para você eu posso aparecer da forma
como sou e é por isso que estamos tendo esse encontro agora, era isso que desejava lhe
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
falar. Quando você começar a estudar o assunto, procure entender que cada lugar vai ter
um jeito diferente de entender e estudar e você vai se lembrar disso de que lhe falo e não
se esqueça de usar de simplicidade e respeitar cada local por onde passar. Deve voltar
ao corpo agora, Saulo".
Ele mal terminou de falar aquilo, abri os olhos já inserido ao meu corpo. Fiquei
extático, sem verdadeiramente estar acreditando no que havia acontecido. Eu não sei se
consegui trazer neste relato tudo daquele encontro que, para mim, foi talvez o
conhecimento mais importante de toda a minha jornada, mas a sensação foi que eu não
tinha tido nenhum lapso de memória.
Aquele encontro mudou minha vida para sempre. E hoje entendo qual foi a
intenção da espiritualidade, consigo ter a dimensão do que eles fizeram. Eles quiseram
que eu começasse a estudar o assunto sem me prender a dogmas, religiões, a nenhum
tipo de estudo, apenas que adicionasse o assunto da forma mais liberta possível. Que
coisa linda! Por isso sou grato aos meus irmãos e amigos espirituais, sem eles hoje nem
imagino como estaria minha vida, pois não só me abriram o caminho espiritual, mas
mostraram-me como começar os estudos. Como buscar cada lugar e poder conseguir
estar ali respeitando o ambiente, aprendendo, filtrando, peneirando os conhecimentos e
absorvendo de forma tranquila o pão aprendido em cada lugar que passo.
Naquela experiência houve o encontro importante com um amigo espiritual.
Alguns chamariam de Mentor, de guia, eu chamo tão somente de amigo. Um amigo
simples e extraordinário. Ele não queria ser melhor, nem queria se mostrar melhor.
Queria só ajudar alguém que naquele momento precisava daquela informação. Na
verdade, eu nem sabia muito bem o que ele estava dizendo naquele momento, mas,
como aquilo seria importante para todo o meu caminhar... Não pense que essa "colher
de chá", um encontro daquele, aconteceu mais vezes na minha vida. Repetiram-se
encontros, claro, por causa do trabalho, mas raras vezes me vi lúcido frente a frente com
um Mentor. Se estive, não me lembro. Acredito até que isso deva ter acontecido, no
entanto nunca tive condições de lembrar-me...
Encontrei, claro, com vários espíritos legais após isso, mas em sua maioria
foram projeções simples e em zonas inferiores. Eles podem ajudar nos conceitos
básicos, foram feitos com simplicidade, para fácil entendimento, para todo aquele
buscador iniciante, e aquele que deseja aprender com alegria a sair do corpo, com
dedicação e sintonia espiritual.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 3
“A árvore nascente aguarda-te a bondade e a tolerância para que te possa
ofertar os próprios frutos em tempo certo.”
Francisco Cândido Xavier
Deitei e comecei a pensar em sair do corpo, com uma vontade muito forte.
Uma determinação que sentia, uma magia. Sabia quase nada tecnicamente, mas tinha
uma vontade que até hoje sinto, sentia espiritualidade pura ali, eu hoje sei interpretar o
que se passava comigo, mas na época não entendia.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Eu sentia o mundo espiritual, só não sabia interpretar. E é isso que queria muito
falar agora.Nessa forma de sentir. É preciso estudar, não fiz certo na época, apesar de
não haver a facilidade de como temos hoje, mas a espiritualidade estava ali, dentro de
mim.
A sintonia com o alto existia, mesmo sem eu entender nada. Eu estava em
busca de mim mesmo, sentia uma felicidade incrível em buscar a saída do corpo. Como
se estivesse entrando em contato comigo, ou com o que mais me aproximava do
entendimento de mim mesmo.
Deitado, pouco depois entrei em catalepsia projetiva e fiquei preso. Olhei o
quarto e o vi igual. Do ângulo que meu corpo estava, só dava para ver um pedaço da
porta e uma parte do guarda-roupa. Até que percebi algo rondando minha cama. Vi
claramente um vulto preto ali me espreitando, por fora do mosquiteiro. Não sabia o que
era, mas entendia se tratar de algo, xeretando minha experiência. Apavorei-me! Que
diabo era aquilo no meu quarto, rondando minha cama? Seria um ladrão? Seria uma
pessoa ou um espírito? Não sabia!!
Desesperadamente
mesma hora, olhei ao redor epensei em voltar,
tudo estava forcei, forcei
exatamente até que
do mesmo voltei!
jeito, e nãoLevantei
vi nada.na
E
eu totalmente arrepiado, com as sensações que são características de uma pós-projeção.
Sentia ainda que aquele vulto que havia visto no quarto, ainda estava ali. Com quase 16
anos, controlar aquilo tudo na minha cabeça? Sem instrução! Sem preparação
psicológica? Difícil!
Apesar da forte impressão energética, sentia algo muito bom por dentro. Eu
não estava só. Por algum motivo sentia que estava sendo observado por algo muito
bom, embora isso fosse muito abstrato na minha compreensão geral, mas eu me sentia
totalmente protegido, mesmo sem entender muito bem sobre Mentores, Amparadores e
energias.
Não entendia de dimensões, o porquê de espíritos ficarem andando por ali. Não
entendia que espíritos ficavam nesses lugares, e às vezes perseguiam outras pessoas, por
motivos bem banais, outros bem complexos e profundos. E eu iria ver isso da forma
mais simples possível, estando presente lá e conversando com eles.
Não sabia que poderia um dia ajudar ou andar por ali e atuar de alguma forma
na assistência aos que precisam. Só estava descobrindo que a vida realmente continuava
e isso era um fato! E realmente continua, muito, muito simples.
Não aguentei e fui atrás de informações.
Nessa época acredito que já com 16 anos fui até uma casa espírita em Itapuã.
Não lembro a data, mas era uma Terça-feira.
Cheguei cedo, fui o primeiro e os portões ainda estavam fechados. Pouco
depois uma senhora chegou e disse-me que naquele dia só havia estudos, que o dia
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
aberto ao público era na quarta-feira. Mesmo assim aguardei um pouco para entrar na
casa. Queria entrar ali. Queria estar perto de pessoas que sentissem e acreditassem em
espíritos. Queria perceber a visão deles, precisava entender como era aquilo tudo. O que
eram aqueles seres. Entender se eles sabiam sobre o que eu estava tendo.
Mas finalmente resolvi voltar no dia seguinte, na Quarta-feira. Chegando lá,
assisti a uma palestra e procurei o palestrante para conversar depois. Expliquei o que
havia acontecido comigo, ele me indicou a leitura do livro dos espíritos. Já havia lido
um livro sobre o assunto e agora estava lendo sobre "Emancipação da Alma", o nome
dado também pelo espiritismo à viagem Astral. Ali aprendi algumas coisas, mas não o
domínio. Somente de forma geral dizia que todos saíam do corpo, toda noite ao
dormirem, que os laços se soltavam e se libertavam.
E dessa forma ouvi coisas complicadas em vários lugares. Coitados. Não os
culpo pelas informações ligadas ao medo e à falta de instrução que recebi, pois tinham
boa vontade. Ouvi de tudo nos lugares aonde ia! Fui a vários centros espíritas buscar
ajuda.
arrepios!No primeiro,
Estou comentei
conseguindo saircom o rapazsaíque
do corpo, me atendeu:
várias vezes, não"Amigo! Estou
sei como tendoisso.
controlar uns
A cada dia minha sensibilidade tem aumentado, tenho sentido energias, o que faço?" Ele
me falou: "Inicialmente, acho bom você procurar um médico, para ver se está tudo certo
com você"...
Médico? Eu estava tendo experiências extracorpóreas e ele me pedia para ir ao
médico? Será que estava doido? Ou perto de morrer? E ainda disse: "Sair do corpo é
perigoso, é mediunidade13 e não deve ficar saindo, pode ficar obsediado 14! "Hem? Que
era aquilo?” - Indaguei a mim mesmo.
Pediu para eu ler o livro dos espíritos e estudar a codificação, as obras básicas.
Poxa! Tinha mediunidade, podia ser obsediado, que era isso? Sabia de nada. Depois
descobri que um espírito poderia estar me perseguindo... Então me desesperei! Vi algo
preto no meu quarto, certamente era aquilo!!
Fiquei preocupado...
Mas, lembrando-me do que meu amigo espiritual falou naquela experiência, já
tendo previsto isso tudo talvez, resolvi ir a outro centro espírita! Contei tudo lá e recebi
um outro aviso que não tinha sido ainda dado: "Cuidado com as energias! Você pode
estar sendo sugado! Isso não pode ser feito em casa, sozinho. Só em centro, com Mentor
perto! Sozinho pode perder fluido vital e até desencarnar por fraqueza energética!"
"Hem?" – Perguntei sem mais palavras.
13
Capacidade humana que permite uma comunicação entre homens e espíritos. Ela se manifestaria
independente de religiões, de forma mais ou menos intensa em todos os indivíduos.
14
Pessoa que está sofrendo influência negativa de algum espírito imperfeito.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Ele esclareceu que no máximo, alguém só pode sair duas vezes por semana, e
mesmo assim, com passes e acompanhamento dos Mentores em locais preparados,
como no caso, lá no centro. Falou que sozinho, era perigoso, que eu parasse com aquilo!
Mas como controlar? Eu estava a caminho da morte e não sabia o que fazer! Confuso,
confuso e confuso, resolvi ir num centro esotérico que existia em Itapuã também!
Indo lá, contei tudo! Eles eram ligados ao estudo de Ramatis. Ficaram
surpreendidos quando falei que saía com facilidade, mas me falaram para não sair
sempre. Que tinha que estudar para isso. Que era comum alguns espíritos aprisionarem
pessoas em zonas pesadas e ao voltarem começar a desanimar na vida, assim perdendo a
direção da espiritualidade, que eu precisaria ir lá toda semana receber passes e
fluidificação. Em todo lugar que ia, ao invés de entender, sentia mais medo ainda!
Queria somente melhorar meu medo!
Resolvi ir à biblioteca procurar um livro sobre o assunto. Fui até a Federação
Espírita, no pelourinho. E foi lá que achei um livro muito bom, que finalmente me
ajudou em tudo que estava precisando naquele momento. O livro "Projeções da
Consciência" de Waldo Vieira. Nele li relatos de situações iguais às minhas, só que ele
falava de técnicas que eram feitas. Aprendi alguns termos no glossário, como EV, o que
era a Catalepsia projetiva, que tinha e não sabia o nome. E comecei a me sentir mais
"normal" e mais firme no que estava estudando. E fui até o IIPC - Instituto Internacional
de Projeciologia e Conscienciologia, umas das filiais do Instituto do Waldo Vieira, em
Salvador - depois de devorar aquele livro várias vezes.
NO IIPC fiquei por quase 3 anos. Assisti a todos os cursos praticamente e
aprendi as técnicas energéticas necessárias ou as comentadas pelo Waldo Vieira, e
também participei por esse tempo do Grinvex - Grupo de Inversores Existenciais.
A partir de então comecei minhas pesquisas mais preparado. E aí comecei a
“suar” para aprender a sair do corpo. "Ralar", não era mais fácil! Era complicado agora!
Agora eu tinha o conhecimento para sair, e não conseguia, antes eu não sabia nada e
saía, como assim?
Entendi isso muito tempo depois. Era o velho gancho dos Mentores. Fazem
isso nos animando, nos motivando, depois temos que conseguir basicamente sozinhos.
O que eles fizeram, foi uma maldade de certa forma, mas funcionou! Olha eu aqui
tentando até hoje! Com muitos é assim!
Lembro-me de colar vários recados no meu quarto. No teto havia a frase
"Projetar a conciência", sim, sem o "s", eu escrevi errado, e está lá até hoje, em
salvador. A minha idéia era: se eu sair do corpo inconsciente, eu vou ver uma placa
dessa e acordar.
tinha que Até quenas
me concentrar funcionou
técnicas. algumas vezes, mas desisti logo, percebendo que
Eu queria aprender a sair mesmo! E não ficar saindo às vezes, ou quando um
Mentor bondoso resolvesse vir pegar o coitadinho do Saulinho!
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Ataques de espíritos imperfeitos, de forma negativa, sobre a pessoa.
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Porém deixa-me lhe fazer uma pergunta: se você estivesse em sua casa agora, e
visse pessoas tentando enganá-lo, se aproveitar de você, seria carinhoso com eles ou os
colocaria para fora?
A visão era até lógica, se não fosse por um detalhe: não era a minha casa.
Minha casa fica na dimensão física, fora do corpo não era mais a mesma dimensão!
Além disso, alguns desses espíritos estavam lá antes de mim, e tinha ligações bem fortes
com pessoas de minha família.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 4
"A dúvida é o princípio da sabedoria".
Aristóteles
O PERIGO DA AUTOCONFIANÇA
Após o início das experiências, inclusive aquela com aquele espírito que se
passou por minha mãe, várias repercussões aconteceram. Foram as repercussões das
minhas atitudes quando comecei a me sentir mais confiante. Uma autoconfiança que me
atrapalhou em vários momentos. Um exemplo claro de que fora do corpo temos que ter
maturidade e consciência de onde estamos e como agir, foi esse espírito que havia se
passado por minha mãe, que me defendendo energeticamente, o fiz desmaiar.
Poucos dias passados do incidente, após mais de uma hora de técnica cheguei à
catalepsia projetiva. Eu estava "grudado" na cama, sem conseguir mexer-me, sem falar,
vendo tudo mais ou menos embaçado, quando vi um vulto rodeando minha cama.
Estava escuro. Era noite. Essa sensação de algo caminhar ao redor da nossa
cama enquanto dormimos não é nada romântico e nunca me acostumei muito com isso,
apesar de ser absolutamente normal. Prefiro sair e ver frente a frente, falar, olhar nos
olhos, do que ter alguém me espreitando pelos cantos, sem que eu consiga ver. Forcei a
saída pela vontade e consegui, afastei-me rapidamente. Fui até a escada e vi um espírito
passar correndo dizendo: "Corre, lá vem ele!"
Aí pensei: "Nossa! O povo está morrendo de medo de mim! O que ando
fazendo fora do corpo?" Naquele momento percebi que eu estava saindo mais vezes do
que conseguia me lembrar, e os espíritos estavam com medo de mim por algum motivo.
O que eu andava fazendo?
Quando desci o vão das escadas, um monte de coisas foram jogadas em cima
de mim: panela, faca, garfo, garrafa, e tudo mais. Era aquele espírito que tinha se
passado por minha mãe para usufruir da minha energia. Só que, ele estava tentando me
atacar, me sugar energeticamente. Por que eu teria que ter compreensão? Quer dizer, ele
tentara me vampirizar, eu me defendi e ele ainda ficou bravo? Fui em sua direção, e ele
pulou o vão da janela da cozinha, correndo em desespero.
Depois disso voltei ao corpo e fiquei pensativo. O que poderia fazer? Estava
arrumando confusão, não queria agir daquela forma! Continuei saindo do corpo e os
ataques também continuaram! Infelizmente não tenho as datas dos relatos, até porque,
uma moça que trabalhava lá em casa, a mando de minha mãe, fizera uma faxina e
resolvera jogar meus relatos fora, os que eu acordava a noite para escrever. Eram mais
de 300 relatos, tudo com garranchos horríveis, sono misturado com minha letra horrível.
Ela deve ter olhado e dito: "Que lixo!" E jogou fora. Prometo que um dia lhe perdoarei,
depois de persegui-las umas 3 vidas como obsessor...
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 5
"Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta."
(Carl Young)
O APRENDIZADO
Alguns meses depois chegou a primeira luz no fim do túnel. E ela não veio de
fora, mas de mim mesmo de certa forma. Claro que tive ajuda, mas a compreensão
manifestou-se em mim. Eu esperava que algum guia aparecesse e me ajudasse, tirasse
aqueles espíritos dali de casa, me dissesse que iria me defender, que iria me dar
energias. Por isso ninguém havia aparecido até então.
Apesar do temor, eu não abria mão da liberdade. Era muito bom sair do corpo.
Que energia maravilhosa. Mesmo com ataques, mesmo com assédios, com espíritos. A
vida continuava, como deixar de vivenciá-la tal como era? A realidade estava a nossa
frente e quase todos cegos, sem crer. Quase não dividia nada com ninguém em casa,
escola, música e amigos.
Ninguém saía do corpo praticamente, só algumas pessoas tinham
conhecimento, mas a maioria vinha de leituras e não de vivências. Por isso fiquei anos
em grupos como o IIPC, lá encontrava pessoas que falavam as mesmas coisas que eu.
E vivi uma experiência que mudou de uma vez por todas minha visão nesse
sentido. Outras tantas aconteceram antes dessa, mas essa me marcou! Eu deveria ter
mais ou menos 19 ou 20 anos naquela época. Passei mais ou menos uns 3 ou 4 anos,
projetando-me sem saber como tratar com espíritos.
A projeção que agora narro aconteceu de maneira totalmente voluntária. Fui
deitar-me às 02 da madrugada, após meu PC (personal computer) parar de funcionar por
algum problema.
Deitei no meu colchão no chão e comecei a relaxar. Fiz os exercícios
energéticos, exteriorização, absorção e fui sentindo meu corpo adormecer. Com algum
esforço fui controlando minha mente para ficar lúcida. Por momentos, perdi um pouco o
controle, mas foi só o momento exato em que entrava no estado de hipnagogia (estado
entre o sono e a vigília).
Após entrar na hipnagogia senti as energias (EV), e a catalapsia projetiva. Sim,
pensei: a projeção era certa. Comecei a tentar flutuar, senti-me preso ao corpo e comecei
a exteriorizar energias para facilitar a saída. Senti que estava preso pela barriga, pelo
chacra umbilical. Então comecei a concentrar energias nele, exteriorizar aquela região e
fiz também um pequeno EV localizado
Foi quando senti um estalo e consegui sair. Fui flutuando vagarosamente e
após uns 2 metros de altura meu corpo virou automaticamente ao contrário, dando para
ver meu corpo deitado.
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Mesmo que colônia espiritual.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Levantei-me e pensei no que me falou! Ali não era mesmo a minha casa. Ali
era outra dimensão, não poderia tirá-lo dali. Eu morava na dimensão física, ali era outro
lugar, ele tinha razão!
Eu nunca consegui convencer aquele espírito. Passaram-se anos e ele
continuou a acompanhar minha mãe, sem que eu pudesse ter nenhum argumento, nem
ajudá-lo. Ele era engraçado, após um tempo de brigas, começamos a nos respeitar.
Ele se fazia passar por Mentor, era inteligente ou tentava ser. Passava por ele e
ele se escondia num lugar e falava: "Sou eu, o Mentor, estou aqui amparando, vá olhar o
outro lado!" E eu falava de longe: "Mas você é ‘safado’ mesmo! Eu sei que é você,
porque tenta me enganar?"
Outra vez ele me viu passando e correu e se escondeu embaixo de um cobertor
e de lá falava: "Sou o Mentor, estou aqui limpando a energia da cama!" Eu dei uma
gargalhada, falando: "Mas o povo fica tão inconsciente fora do corpo que você
consegue enganar com essas artimanhas aí?"
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Hoje em dia, quando às vezes vou à minha casa, ele ainda está por lá e fala:
"Olha, siga seu caminho que eu sigo o meu; já estou careca desse papo de pastor".
Um dia ele acordará, talvez pelo vazio que já vi que anda sentindo, falta de
rumo.
Podemos pensar: "Como alguém fica tanto tempo assim?"
Se na vida a ilusão já é grande, com as emoções que temos, com os vícios,
imagine lá, onde as emoções são maiores e com isso, os prazeres, vícios e ódios também
o são e, mais, o tempo parece não passar? Falei para ele que já tinha quase 20 anos que
o tinha conhecido pela primeira vez fora do corpo, ele tomou um susto falando: "Tudo
isso?" E fez cara de nojo como quem diz: "Como o aguentei tanto”. Pode?
Breve relato - 2
Eu estava praticando, já conhecia as energias, tinha tido algumas experiências
com espíritos e isso me deixava com muito medo. Estudava, lia, me preparava, mas
quando ia pra o quarto e apagava a luz para praticar, aparecia o MEDO incomensurável!
Porém, mesmo com medo não abria mão de praticar e sair do corpo. Uma vez eu estava
travado mesmo. Deitado já há uma hora pelo menos. Então pensei ouvir um carro ou um
caminhão, arrastando ferros de construção na rua.
Era normal aquilo por ali, já que havia muitas casas em construção. Os ferros
eram grandes, uma parte ficava no chão enquanto o carro arrastava, fazendo um barulho
grande, parecendo um chocalho gigantesco.
Eram umas duas da madrugada, como um carro a essa hora fazia um barulho
daqueles? E o carro se aproximava, pelo menos era essa a impressão que estava tendo.
Estava tão próximo que sabia que estava passando bem em frente a minha casa,
só que o barulho não parou de crescer. Preocupei-me. Como um carro estaria na minha
escada. Não era um carro, era alguma coisa. E em segundos aquele barulho entrou no
meu corpo e eu totalmente desperto, sem estar sequer com o corpo dormindo, pelo
menos foi a sensação, aquilo me puxou com uma violência monstruosa para fora do
corpo. Invadiu-me e controlou totalmente todos os meus movimentos. Levou-me escada
abaixo e me parou totalmente lúcido em frente à porta de minha casa. Olhei para a porta
e pensei: "E agora?" E continuou me controlando, me empurrando porta afora,
atravessando a porta, contudo. Olhei para o quintal e foi quando vi meu cachorro,
TICO!
Tico era um pincher. Estava fora do corpo, pois via seu corpo dormindo e ele
próximo ao corpo.
Olhava para Tentei
um lado, para chamá-lo: "Tico!
o outro e não me Tico!"
via! EuEle me ouvia,
brincava mas"Poxa,
falando: não mesaivia.
do
corpo inconsciente, as pessoas não sabem como isso acontece e é simples. Se até Tico
sai do corpo, todos nós saímos!"
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Olhei para o céu, estava lindo. Apesar de ser noite via tudo claro, não aguentei
e voei! Voei numa sensação maravilhosa de liberdade, totalmente inusitada.
Dei piruetas no ar, brinquei. Vi as casas bem pequenas, passava por entre as
nuvens. Olhava a cidade de cima e brincava com o céu, num verdadeiro sonho de
criança, que todos nós desejamos! Senti-me o próprio super-homem.
Eles vozes
captava suas se interessaram
com mais pelo que eumas
facilidade, fazia, além dovia
raramente que, eu estava
algum. mais difícil,
Era muito sutil e
contudo, ajudar me fazia bem. Sentia-me muito bem. Eram pessoas que passaram por
aqui e cada vez mais eu tinha a certeza de que a vida continua. Que coisa linda! E cada
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
vez mais eu entendia que as pessoas continuam precisando de ajuda e com a ajuda dos
amigos espirituais que eu nem sabia quem eram, dava para ser muito útil.
Isso começou a repercutir na minha vida pessoal, nessa dimensão física
mesmo. A sensação de ser útil, de amparar, de falar do que sentia, das energias boas, de
passar conhecimentos adiante era forte. Era como um grito guardado, eu precisava falar,
precisava começar a levar isso adiante, com simplicidade, com alegria. Precisava
mostrar tudo sem muito misticismo, sem muito cientificismo, mas mostrar
equilibradamente toda aquela beleza do mundo espiritual, de como é bom podermos ser
úteis, tanto no corpo, quanto fora.
Houve outros assédios espirituais na família que tive que suportar como o
encontro com um espírito que se autodenominava EXÚ. E não tinha o que fazer, a não
ser me acalmar e deixar que as coisas seguissem o seu curso natural.
Estou contando relatos de minha família, pessoais e vou contar sobre meus
assediadores17 também, pois é isso que verá em sua casa, e não deve pensar que é um
condenado, nem pior do que ninguém, nem que tem que expulsar os espíritos e que eles
são os verdugos, os ruins.
17
Mesmo que obsessores. Espíritos que ficam atuando de forma negativa sobre alguma pessoa; os
obsessores, muitas vezes nós somos os culpados, nossos familiares também o são e às vezes um é
cúmplice do outro.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 6
“O momento que você tiver em seu coração essa coisa extraordinária chamada
amor e sentir a profundidade, o deleite, o êxtase dela, você irá descobrir que, para
você, o mundo está transformado. ”
Krishnamurti
SINTONIA CERTA
Depois daquela experiência de amparo em massa, totalmente patrocinada: o
"pião projetivo" que relatei, minha visão dos acontecimentos começou a mudar. Não só
fora do corpo, mas alguma coisa em mim foi acessada, talvez algo que estava
adormecido. Adquiri uma melhor sintonia ou, simplesmente, a maravilhosa sensação de
paz invadiu-me por mais de uma semana. Sentia um amor gigante durante aqueles dias.
Comecei a perceber não só como era bom estar lúcido fora do corpo, mas
também no corpo! Comecei a observar o mundo com outros olhos. No fundo todos
éramos como todas aquelas consciências que havia visto naquela cidade espiritual:
desesperados, perdidos, sem rumo, inconscientes. Vi-me neles! Basta alguma
dificuldade maior apoderar-se de nós que ficamos exatamente assim, ou seja, estamos
assim, só não percebemos.
Fui aos poucos parando de julgar as pessoas, não era melhor do que ninguém,
apenas começava a enxergar um pouco mais. Era como se passasse a "entender"
também a moldura do quadro da vida, apesar de saber que a vida era a mesma de antes,
só havia mudado a forma de enxergá-la. Então, uma vontade tremenda de ajudar cresceu
dentro de mim. A vontade não era de ajudar apenas para ver as consciências melhores,
mas porque eu sentia paz, uma paz indescritível ao fazer isso. Era capaz de fazer algo
em silêncio, invisível, somente pela sensação interna que sentia. Sim, eu ganhava muito
em troca.
sei se essaOé que eu ganhava
a base era totalmente
da caridade, imaterial,não
porém inicialmente contudo, eu tinha "interesse".
me preocupava com ela e, Não
sim,
principalmente com a sensação que tinha. Claro que me sentia feliz em ver que minha
presença, no corpo ou fora dele, levava alívio para alguém.
No início, imaturo, tentei montar um projeto maior, grande, tentei divulgar
aquela sensação. Fiz várias cartas na época, queria unir as pessoas, era uma visão de
principiante. Era engraçado, hoje sinto até um pouco de vergonha disso: enviei cartas
para vários lugares, tentando passar a sensação que sentia ao ajudar, que não
precisávamos de tanta religião e locais, só sentir aquela sensação.
Com o tempo, após algumas naturais frustrações, percebi que não era
importante mudar o mundo lá fora, mas o meu mundo interno, o meu universo interior.
Não era de fora para dentro, tão somente de dentro para fora.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Vou contar uma experiência de amparo que tive logo após essa primeira. Não
me lembro perfeitamente desse relato, pois faz muito tempo e não o escrevi. Não me
lembro como saí do corpo, sei que fiz muito tempo de técnica, como sempre! Decolei
pela varanda da minha casa, adorava sair por ali! Era muito bom sair voando de casa. Às
vezes me esborrachava no chão como um pássaro astral ferido e voltava frustrado.
Mesmo assim, continuava pulando.
A sensação era tão igual a do corpo, que ficava em dúvida se pulava ou não.
Fazia um teste energético e confirmava que estava fora do corpo...
Breve relato - 3
Passei por cima de uns fios de eletricidade, sempre ficava preso neles, incrível!
Depois foi que percebi que outros projetores também passavam por isso... Inicialmente
pensava ser psicológico, que ficava preso ali, mas não, há de alguma forma uma
indução magnética com o corpo astral, com as energias, não sei qual, sei que aquilo me
puxava. Porém não dava choque! O povo brincava quando eu contava isso: "olha!
Saulo, aqui você pode sair do corpo, pois não tem fios". Ou então me chamavam de
piloto ou algo parecido.
Passei em cima de um barranco de barro alto, quando vi uns espíritos ali, tentei
pegar altura, pois eles me perseguiram querendo me agarrar, pensei em exteriorizar
energias para me defender, mas concluí: "Não, não vou fazer isso, da última vez ganhei
um obsessor por muito tempo". E não fiz. Pensando isso, talvez tenha sutilizado minhas
energias ou um Mentor invisível me ajudou, pois consegui alçar para o alto (estava
difícil voar ali), peguei velocidade e rapidamente cheguei numa praça e vi uma praia
próxima, algo me puxou para lá. Senti a presença de alguém ali, dizendo: "Olhe para
baixo!"
Olhei e vi um corpo de um homem praticamente todo coberto de areia da praia.
Aproximei-me e vi que faltava um olho nele, ele estava mais ou menos em estado de
decomposição. Não quis chegar perto, com nojo, foi quando senti aquela sensação de
amor, imaginei ali meu irmão e fui imediatamente até lá. Peguei na mão dele e falei:
"Irmão, o que houve? O que houve? Porque está assim?" Ele não respondeu, só gemeu.
Uma voz falou na minha mente: "Ele pensa que está morto!" Então falei: "Você não
morreu, amigo! Só foi o seu corpo que morreu!" (Sabia naquela hora que havia
“morrido” afogado).
Ele falou: "Eu morri, não adianta, eu morri, estou morto". Peguei a deixa e
falei: "Ah! E morto fala? Estou falando com você e você comigo, como é que pode ter
morrido, homem?" Ele ficou surpreso: "É, como pode?" Aproveitei que ele concordou e
disse: "Olha,
totalmente vou colocarpraticamente
inconsciente, a mão na controlado.
sua cabeça Percebi
e vai sentir-se
que ele melhor.”
começou Fiz isso
a tossir,
puxei-o da areia, ele agachado, de cabeça baixa falou: "E agora... E agora? Morri e
larguei tudo, e agora?"
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
"Calma! calma! Está tudo bem", respondi, acalmando-o. "Você vai para um
lugar melhor, não pense nisso agora, primeiro vamos cuidar desse corpo aqui que está
todo ‘acabado’, depois veremos o resto, olha, está sentindo sono?" E ele simplesmente
adormeceu nos meus braços.
Somos totalmente controlados durante um amparo. Foi ele adormecer e eu
voltei ao corpo. Comecei a perceber, então, como era importante isso, quanta coisa
poderia fazer para o resto da minha vida. E melhor, não só fora do corpo, mas no corpo
mesmo. Que bom! Poderia ser útil a cada momento, podia ser aqui ou lá, quando o
corpo dormisse. Isso me animou muito. Está certo que, nesse relato, a pessoa que ajudei
não tentou me atacar, mas não é incomum fazerem isso para se defenderem, igual a um
gato quando temos que vacinar para o bem dele, que tenta se defender, morder etc. Não
fazem por maldade, não sabem o que fazem. Temos que manter essa consciência, pois
nada fora do corpo pode fazer-nos mal.O nosso estado psicológico é que pode fazer com
que percamos a consciência, levando-nos de volta ao corpo físico, perdendo a
oportunidade de sermos úteis.
Mesmo quando alguém quer atacar, temos que entender que eles não sabem o
que fazem, estão como sonâmbulos astrais, dormindo: xingam, brigam, falam mal de
nós, ameaçam. Mas se abaixarmos a cabeça e sairmos tranquilos, só usando energia para
nos defendermos, nas horas realmente necessárias. Nunca para maltratar. Temos ajuda
fácil e os Mentores não são fracos, quando querem dão cada rajada que fazem todo
mundo correr, desesperados.
Uma vez, passei por um sério momento de ataque. Eram vários espíritos num
mesmo lugar, não havia mais o que fazer. Foi quando senti uma energia forte explodir
onde estávamos e foi um barulho tão intenso, que todos correram, surgiu um clarão no
ambiente. Até eu ia correr, pois não via Mentor algum, sei que foi algum deles, mas foi
um barulho tão grande, que eu pensei em voltar ao corpo. Eles não machucam ninguém,
às vezes só assustam.
Breve relato - 4
Vou contar a experiência que tive com Magos negros. Esta é uma denominação
que as pessoas dão a espíritos que tentam enganar os indivíduos fora do corpo,
manipulando-os. Parece uma religião secreta no mundo espiritual. Vestem-se com
túnicas pretas, são inteligentes, fazem "orações estranhas", se é que posso chamar aquilo
de oração, parece algo cantado em latim, já ouvi várias vezes, mas naquele dia foi o
mais forte.
Nessa época, nós tínhamos em casa um encontro com amigos para estudarmos
projeção astral. Com
mais de cinquenta o tempo começamos a estudar todo tipo de assunto, chegamos a ter
pessoas.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
do corpo desde os 15". Comecei sem saber... Expliquei tudo. Eles me ouviram
interessados. Alguns sorriram, pareciam motivados, outros me olhavam espantados.
Convidaram-me educadamente para eu ir até a igreja deles. Eu disse que ia na Terça-
feira. Até pensei: "Isso está estranho". Mas inocentemente achei que queriam mesmo
aprender.
Na Terça-feira fui. Era uma reunião particular. Havia pelo menos umas 15
pessoas no momento. Começaram a orar fortemente e a tentar me converter. Falando
que o Diabo não ia mais morar na minha vida, que eu ia ser salvo. Então disse: "Êpa!
Espera aí, gosto da minha vida como está, não me sinto enganado, aliás, agradeço o
carinho de vocês em tentar me salvar, mas, querem me salvar de mim mesmo? Estou em
paz, não há diabo algum. Inclusive, jamais vim aqui tentar converter vocês a nada, não
tenho intenção de fazer isso, até acho legal que vocês tenham religião, que tenham fé,
preferia todo mundo assim, rezando. Mas, peço que tenham o mesmo carinho por mim,
acreditem, amo Jesus também, e o que faço é pelo bem, ajudo do meu jeito".
Eles afirmaram que não iriam desistir que iriam orar por mim. Falei que estava
com eles, que os respeitava e os admirava, mas que minha alma não estava perdida.
Aliás, quem somos nós para dizermos que estamos mais certos que os outros e qual
alma está ou não perdida? Será que somos assim tão especiais para nos acharmos os
salvos, enquanto todos os outros são os perdidos?
Fiz amizade. Sempre que passava por lá, falava com todos. Fazia questão de
dizer: "Fiquem com Deus". Eles respondiam: "Aleluia!" E eu: "ALELUIA!" Enfim, fiz
bons amigos lá. A igreja hoje está enorme, cresceu muito e ajuda muitas pessoas, cada
um à sua maneira. Cada consciência no seu momento, nem melhor, nem pior, mas no
seu momento, que deve ser respeitado. Só querem ser felizes e ainda salvar os outros.
Nem sempre da forma mais indicada, mas melhor assim do que pensar em prejudicar.
Ali não há essa intenção.
Senti frustrações ao procurar espiritualidade nos outros. Perdi o centro muitas
vezes ao ver espiritualistas fazendo e falando bobagens. Os conflitos que acontecem
pelo fato de muitas pessoas não terem as mentes libertas e em criarem gurolatria em
cima de seres que fazem um excelente trabalho, mas que também são humanos, falhos e
com necessidades naturais.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 7
“Quem move as mãos no serviço,
Foge à treva e à tentação.
Trabalho de cada dia.
É senda de perfeição.”
Meimei
O IVA - www.viagemastral.com
Nesta fase iremos falar um pouco do momento atual, de 2007 até os dias de
hoje. Porém, vou contar um pouco de como começou a idéia do IVA - Instituto viagem
astral. EU era um integrante do IIPC (Instituto Internacional de Projeciologia e
Conscienciologia). Lá conheci muitas pessoas afáveis, tais como: Marcelo Bastos,
Marcelo Guimarães, Norma, Professor Hilton Santos, Luciano e muitos outros.
Mas a idéia de algo diferente começou quando conheci Luciano, totalmente ao
"acaso". Lá vinha eu, num dia comum de semana, todo feliz e sorridente num ônibus,
um "buzão", como chamamos em Salvador. Vinha com o Livro "Manual da Proexis" na
mão, do Waldo Vieira, Estava lendo. Quando Luciano, em pé ao meu lado no ônibus,
me abordou: "Oi! Você é do IPPC também?"
Falei que sim. Estava já perto dele descer, próximo à rodoviária, trocamos os
números telefônicos e combinamos de nos falar com calma. Marcamos uma conversa no
Parque Metropolitano de Pituaçu. Parecia tudo um acaso do acaso, mas ali se formava
uma amizade e tanto, com propósitos espirituais, com idéias de ajuda, de amparo, de
aprendizado e de ensinamento.
Dali nasceram várias idéias. Conversávamos sobre o assunto de forma bem
elevada, realmente aquelas caminhadas pareciam uma colônia espiritual de um grau
superior ainda na Terra.
Continuamos no IIPC, como inversores - grupo de jovens que têm como
função debater, abrir a lucidez e decidir os passos para a vida -, mas começamos a
perceber a necessidade de começarmos um projeto. Organizamos-nos e fizemos uma
reunião com a administração do IIPC em Salvador. Na reunião avisamos que estávamos
nos desligando do Instituto, pois iríamos começar um projeto com a idéia de levarmos
conhecimentos adiante, que agradecíamos muito tudo que aprendemos com eles, eram e
são amigos até hoje, fazem um trabalho incrível, ajudaram-nos muito, mas
precisávamos continuar, era um chamado, de alguma forma fazia parte de nós e
seguimos essa intuição!
Marcávamos conversas, combinávamos encontros, sentávamos e
dialogávamos, documentamos várias idéias, inclusive algumas até fomos mais longe
que o normal e foram até engraçadas.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Havia uma vontade imensa de fazermos algo, não sabíamos direito aonde
chegaríamos, mas não nos importávamos.
O nome! O nome até nos divertiu. Pensamos em ITAPB (Instituto Teático /
Binômio, de Amparo, Projeção e Bioenergia!). É quase um nome russo!
Era a nossa influência, era o que víamos, nos faltava ainda lucidez para muitos
ângulos, como nos falta até hoje, mas o que valeu foi a energia que geramos ali.
Certamente não estávamos sós, fisicamente éramos dois, espiritualmente estávamos
envoltos em energias muito positivas. Luciano chegou a desenhar uma cidade espiritual,
onde seria provavelmente o local que faríamos.
Tinha tudo, biblioteca. O IVA não é isso tudo, porém deve existir, talvez em
algum lugar, nem que plasmado na dimensão umbralina, fria, úmida, naquela esquina
sem vento, na segunda dobra obsessiva!
Eu continuava a tocar teclado e Luciano procurando um curso superior para
fazer. Até que infelizmente ele precisou ir para Ilhéus, pois sua família estava de
mudança, e assim se matriculou numa universidade por lá. O projeto foi engavetado!
Continuava com minhas projeções, e Luciano com as dele, sem a presença um
do outro! Passaram-se mais ou menos seis meses, tive uma idéia! Por que não fazer um
site? Por que não colocar um pouco daquelas idéias num site? Não iria fazer nada
complicado, iria simplificar. Nele colocaria informações de todo o mundo, de todos os
autores, assim quem acessasse não teria só a minha limitada visão.
Foi assim que começou o IVA. Fiz um site horrível, todo preto, com estrelinhas
brilhantes no Geocities! Coloquei lá vários relatos, escrevi vários textos. Eu com 17
anos escrevi dois livros de mensagens, logo que começaram minhas projeções, mas
nada muito profundo. Ali coloquei essas mensagens. Coloquei informações. Não havia
áudios. Não para
aprendendo sabiamanter
nada de HTML,
o site no ar.nem programação WEB, nem design. Fui testando e
Muitas, muitas criaturas apareceram durante esse processo. Amigos, amigos e
amigos. Se há algo maravilhoso nesse caminho, é a amizade que fazemos. Não dá para
dizer o nome de todos.
E aí surgiu a idéia: Instituto viagem Astral. Simples. Registrei o domínio
viagemastral.com. Estava me sentindo no caminho certo. Haveria muita coisa a ser feita,
uma vida de trabalho, sem pressa.
E aí tudo teve realmente início!
Breve relato - 5
Certa vez, após ler o excelente livro de Willian Buhlman, "Aventuras Além do
Corpo", muito me empolgou uma técnica que nos ensinava a melhorar a visão
espiritual, quando saímos do corpo. Isso acontece por causa da falta de limpeza
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 8
“É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa
Mas a graça das graças é não desistir nunca."
Dom Hélder Câmara
DEVAGAR É PRESSA
No início não tínhamos espaço, nem internet para trabalharmos com vídeos
nem áudio. Em meados de 2003 gravamos um CD. “O CD Viagem Astral Volume I”.
Vendíamos pelo site, pois não tínhamos como hospedar músicas, arquivos. Não
tínhamos interesse de ganhar nada. Aliás, o que ganhamos está muito acima de dinheiro,
foi a alegria de sermos úteis, de termos uma vida em prol do outro, isso, não tem
dinheiro que pague, e não tem mesmo!
Até que conseguimos uma hospedagem melhor na net e também conseguimos
no IPPB - Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas, do querido Wagner
Borges - com a Bahia Host - do nosso amigo Livison. Isso não é propaganda, é verdade.
Livison, da BHI: www.bhi.com.br, simplesmente, meu amigo, hospeda além do site do
IVA, o do IPPB também, totalmente de graça, há vários anos! Registro aqui minha
enorme gratidão.
Então o IPPB assinou um servidor internacional de hospedagem e, como
sempre fomos parceiros, abriu espaço para hospedarmos arquivos lá.
Importante comentar uma experiência que tive com o Wagner Borges.
Estávamos lúcidos fazendo um trabalho de amparo juntos e com os Mentores. Eu me
lembro de uma parte - a gente brincando logo após a ajuda ter sido feita e de uma
conversa. Era madrugada, por volta de 3 da manhã. Voltei ao corpo sem nenhum tipo de
dúvida de ter estado com o Wagner e com uma lucidez muito boa. Porém, queria
confirmar a experiência. Como era tarde não tive coragem de ligar. Uns 15 minutos
depois o meu celular tocou, era o Wagner confirmando toda a experiência, lembrando
de tudo, só que com um detalhe, ele me perguntou: "Lembra-se do que o seu Mentor
falou?" Respondi: "Mentor? Como assim?" Wagner complementou: "Eu sei que você
não se lembra e ele sabendo que você não se lembraria veio aqui. Eu o vi pela
clarividência. Ele pediu-me para ligar e lhe lembrar! Ele mandou lhe perguntar quando é
que você vai começar o trabalho combinado! Na hora você respondeu brincando que era
devagar, mas que ia fazer".
Quando ele falou isso eu dei uma gargalhada, pois com toda a certeza essa
seria a minha resposta. E eu fiquei pensando: "Caramba! Eu já fiz o IVA, já estou
saindo do corpo e amparando, o que mais falta fazer?"
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18 No site www.viagemastral, o leitor pode conhecer melhor a RVA. São palestras e cursos on line
disponibilizados no site, de forma gratuita, sobre viagem astral e assuntos conexos.
19
www.viagemastral.com/basico.
20
www.viagemastral.com/intermediario.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Após certo tempo, senti algo quente pegar na minha nuca. Então, um estalo
forte se deu na minha cabeça e depois disso senti um forte estado vibracional circular
livremente pelo meu corpo. Abri os olhos ainda no corpo, não vi nada. Depois de um
tempo vi um espírito de branco me olhando e reparei que ele estava sorrindo para mim.
Perguntei-lhe: "Você não vai me ajudar a sair daqui não?" Ele respondeu bem-
humorado: "Eu? Eu, não... Já fiz até demais para um cara que se diz projetor. Levanta
daí, preguiçoso, pois precisaremos ir a num lugar juntos." Com a sensação de que tinha
que vencer, concentrei-me e forcei para sair. Tentei uma, duas, três e não consegui.
Até que numa tentativa meio desesperada, consegui levantar-me e saí do corpo
parecendo um avião. Saí do quarto, olhei para trás procurando a entidade extrafísica.
Foi quando senti uma mão no meu ombro, enquanto uma voz dizia-me
novamente com bom humor: "É... Você está devagar hoje. Vou lhe ajudar". Senti um
tapa no centro da testa e comecei a ver duas entidades a mais, além daquela que pegou
no meu ombro. Uma também estava de branco, a outra vestida de índio. Senti meu
coração espiritual bater acelerado, quando vi que era um amigo da família...
Era o grande.
carinho muito Sr. Balthazar,
Quando umfuiespírito que trabalha
abraçá-lo, no grupo,
ele me disse: e pelo
"Vamos, meuqual tenho
filho, um
temos
que visitar uma pessoa". E saímos rapidamente. Achei interessante, pois um dos amigos
de branco me pegou pela nuca e simplesmente tudo sumiu da minha frente. Senti uma
sensação estranha na barriga, um frio. E logo estávamos na frente de um prédio grande e
branco. Todos estavam em silêncio, Reparei ser um hospital (não sei se espiritual
somente).
Entramos todos ali. Várias entidades circulavam com calma, mas via nos
semblantes que estavam todos trabalhando com vigor. Tudo estava limpo, arrumado.
Sensação boa. Chegamos a uma ala diferente, um senhor de barba veio nos atender.
Quando o Sr. Balthazar o viu, falou: "Dr. Bezerra de Menezes 21, que honra ser recebido
pelo senhor". Tomei um susto... Pensei: "Bezerra de Menezes na minha frente?"
Vi o amigo índio querer se abaixar para saudar o Dr. Bezerra, mas o mesmo
não deixou, dizendo: "Não, meu amigo, levante-se. Aqui quem tem que cantar de índio
sou eu. Vejo que o meu irmão tem sucessivas vidas simples, ajudando o próximo com
muita fé no Criador. Posso ter o diploma de doutor, mas para nosso Pai Celestial, são os
espíritos simples, de grande coração, que são os grandes doutores".
Fiquei boquiaberto com a reação dele... Ele comentou com todos: "Esse é o
rapaz que vai doar energias?" Pegou no meu ombro, e disse: "Bom trabalho a todos.
Preciso ir, fiquem com o Pai Celeste".
21
O Dr. Bezerra de Menezes é um médico extrafísico muito famoso no meio espírita brasileiro. Esse
relato saiu na Revista Cristã do espiritismo. Esse relato é interessante, pois mostra como os espíritos são
simples. Pensava: "Quem era eu para ter estado perto de uma consciência como a de Dr Bezerra?"
Porém, por que não? Será que ele é tão bom que não poderia chegar perto de um projetorzinho
pequenino, feio, barrigudo e que só anda no umbral? Claro que não, são espíritos maravilhosos, simples.
Alegres. Gente digna!
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Em segundos estávamos sós num quarto, com várias entidades com aparência
de tristeza e sofrimento. Vi uma moça sem cabelos, totalmente careca. Aproximei-me
dela, peguei em sua mão e lhe perguntei: "O que houve com você, querida?" Ela
respondeu: "Morri de câncer, as drogas que me deram não me ajudaram a sobreviver,
mas estou melhorando com a ajuda desses anjos daqui".
Nisso, ao pegar em sua mão, senti uma energia dourada sair de minhas mãos.
Olhei para trás, estava cercado pelos amigos espirituais, todos de olhos fechados, bem
concentrados. Não entendi, mas parece que por intuição eu tinha ido ao lugar certo. Era
aquela mulher que tínhamos ido ajudar. Por quê? Como eu fiz aquilo, mesmo sem saber,
se eram tantas no quarto?
Não tive chance nem de perguntar. Acordei no corpo, em lágrimas. Não estava
chorando, o corpo é que tinha tido essa reação por si mesmo. Fica aqui a saudade
daquela irmã. Os seus olhos eram simplesmente tranquilos. Vivos, de alguém que sei
que verei em breve. Deus a ajude, pois o amor que senti e a gratidão dela, foram muito
fortes, é maravilhosa essa sensação de ser útil a alguém.
Breve relato - 7
Este relato aconteceu em 1997 ou 1998.
Fiquei na Net até o amanhecer (prefiro me projetar de dia), quando posso!
Demorei umas 2 horas com exercícios energéticos, e nada de a mente do corpo dormir.
Após isso, já despertei com a consciência entre os arredores da vizinhança, uma colina
com várias casas. Estava brincando de voar, testando, quando pensava em virar para a
esquerda eu virava com um pouco de dificuldade, quando virava o corpo para a direita
acontecia imediatamente, o que prova que a minha mente naquele momento não tinha
total controle do vôo.
De Logo
problemas. repente
apóscomecei
dobrar aa esquina,
descer, senti que um
me vem estava ficando
grupo denso,
enorme vi que teria
de espíritos, com
idéias de bagunça, era uma gangue.
Pensei: "Estou perdido". Olhei para o menor de todos, imaginei: "Qualquer
coisa vou passar por cima desse menor aí e fugir". Foi exatamente este pequeno que
captando meus pensamentos me deu um soco tão grande que voei uns 3 metros, mas
estava lúcido e não senti nada, somente a reação astral. Tive a impressão mental de que
eram espíritos que apreciavam Rap, um estilo de musica.
Como sou musico, a única solução que encontrei foi concluir: "Vou cantar um
Rap". Cheguei perto do maior de todos. O Líder? Sem preconceito, apenas narrando o
fato, era um negro de uns 2 metros de altura e cantei: "Aí, meu irmão, aqui só tem bravo
negão, mas lhe peço, libera este brancão". Que era eu, obviamente. Eles começaram a
rir sem parar, ele me empurrou e disse: "Se manda antes que eu me arrependa". Na
mesma hora pensei em acordar, o que não aconteceu. Voltei para o corpo, mas perdi a
consciência, uns minutos, até acordar lembrando de tudo!
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Às vezes temos que nos defender, às vezes passar amor, mas também cantar
um Rap para se livrar dos problemas fora do corpo.
Breve relato - 8
Certa vez tive uma experiência que mudou de uma só vez a minha visão
perante alguns tipos de música! Pensei muito antes de publicar esse relato, porém não
posso esconder essa lição que me foi dada, pois acho que pode ajudar a outras pessoas a
melhorarem sua lucidez para algumas coisas.
Tocava numa banda conhecida, ela entrou no cenário musical brasileiro há
pouco tempo e sempre senti que não devia me prender a isso, levar somente como
trabalho, pois meu coração sempre me levou para pensamentos e lugares espirituais, sei
que nasci para isso, porém tinha que sobreviver e, infelizmente, precisava andar neste
meio musical.
Existem muitos tipos de música, talvez a única língua universal na terra além
do pensamento seja a música. Não há alguém que não goste de algum tipo de som, seja
o que for.
Cheguei de um show em Camaçari-BA, uma cidadezinha perto de Salvador.
Naquele dia voltei meio triste com a vida, pois acabamos com o tempo descobrindo que
precisamos sofrer para aprender, senão aqui não estaríamos.
Eu estava tocando em trio elétrico, enquanto ia se locomovendo passavam-se
várias cenas como: pessoas bebendo como animais, mulheres sendo assediadas por
todos, alguns passavam as mãos nelas sem qualquer consciência de respeito, policiais
por toda a parte, às vezes mais violentos do que as várias brigas que vi, uma delas mais
de oito pessoas espancavam um rapaz. Um clima de total inconsciência! Andei num
lugar tão ruim, com um clima tão mau, que naquele dia eu poderia andar em qualquer
lugar fora do corpo que não ligaria.
Triste, deitei-me de qualquer jeito. Quando fechava os olhos se passavam as
cenas como num telão vivo. Não aguentei! Rezei! Rezei e pedi ajuda, não era possível,
por quê? Por que tanta falta de consciência? Conversei diretamente com o criador,
queria saber ou pelo menos entender. Naquela conversa perdi a consciência para o deus
Morfeu.
Despertei num local escuro, sentindo o EV fortemente circular. Um rapaz com
forma simples, dizia-me que eu deveria estar preparado para aonde iria, eu parecia já
conhecer este rapaz de algum lugar, de onde? Não sabia! O local era bem denso, a gente
praticamente andava. Veio-me a idéia mental de que nós entraríamos disfarçados em um
local, devendo estar preparado para o que veria, pois qualquer susto que eu tomasse me
faria acordar aos pulos com uma impressão forte de pesadelo. Entramos num local, um
condomínio, passamos por dois guardas, eles falaram com o meu companheiro e
entramos. Era um condomínio luxuoso, com casas e ruas aparentemente muito limpas.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Achei estranho, pois antes estava num local onde poderia chamar de umbral, só
atravessamos o portão e logo depois em um local tão bonito, perguntei onde estávamos.
O rapaz disse que aquele lugar era um condomínio protegido pelas
consciências umbralinas e que ali não entravam Amparadores, nem espíritos protetores,
que todos os moradores daquele condomínio eram músicos, cantores, pessoas famosas
que de alguma maneira ajudavam os seres a vampirizarem a sociedade. Fiquei pálido.
Parei e perguntei como isso poderia acontecer, onde ficava Deus naquela
história? Meu amigo disse-me que tínhamos a liberdade de agir, pensar e que cada um
dos moradores daquele "luxuoso" local tinha aceitado ajudar estes seres, recebendo
como prêmio aquele local protegido. Uma grande ilusão, pois na verdade eles não
estavam protegidos, mas presos, para não receberem boas inspirações, ou seja, quando
dormiam eram imediatamente levados para locais como aqueles sem terem a chance de
boas inspirações, vivendo uma vida daquela, até sonhando eles pensavam que eram
famosos, piorando ainda mais os seus egos.
Quando Alguém começa a fazer sucesso tipo bandas de pagode, rock, e outros
estilos que levam
outras coisas, estasaspessoas
criançassão
e achamadas
sociedadepor
paraseres
a sexualidade, bebidas,
que controlam drogas,
a máfia dentre
espiritual,
fora do seu corpo, e são feito verdadeiros pactos de ajuda, "você me ajuda e fará
sucesso". E o tipo de ajuda que falamos, é estar fazendo este tipo de música,
incentivando as pessoas aos desejos inferiores para que os assediadores sempre tenham
domínio sobre as pessoas e com isso as bandas ganham o sucesso com a ajuda deles. O
rapaz me mostrou algumas casas onde moravam algumas bandas conhecidas em
salvador, que nem vale a pena mencionar nomes!
Fiquei um tempo olhando para uma casa, vi movimentos, vi que tudo era muito
bem arrumado e protegido, olhei ao lado da casa e vi como se fosse uma favela, além da
proteção do condomínio estava o local de onde tinha vindo, feio, escuro e fedido. O
verdadeiro umbral. Um condomínio de ilusão no meio da sujeira.
Meu companheiro disse-me que estava na hora de voltarmos, pois mais tempo
ali poderia fazer-me perder a consciência. Tivemos que andar e sair pelo mesmo local.
Na saída um dos dois sentinelas que guardava o portão levantou a camisa, vi na sua
cintura um revólver trinta e oito, pensei logo que ele não poderia fazer nada comigo,
enquanto eu estivesse consciente que estava fora do corpo, pois sabia que não podia ser
atingido, mas uma pessoa inconsciente não sabe.
Ele pareceu captar meus pensamentos e veio em minha direção, mostrou o
revólver e começou a rir, eu lhe falei, disse que não tinha medo dele e que aquela arma
não
preto.atirava nada,demorei
Sei que o que o um
fez rir maispara
pouco ainda,acordar,
senti umpois
puxão nas costas
depois e ficou
do puxão tudoa
perdi
consciência, acordando sem lembrar de nada.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
CAPÍTULO 9
“[...] Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe
o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na
areia e começou a orar também.”
Espírito Meimei por Chico Xavier
costume,Deitei-me
pensando às
em 2h10min da Após
me projetar. madrugada, na posição
algum tempo perdi sobre as costas
totalmente como de
a consciência.
Despertei indo em direção a uma porta, e achei estranho não saber porque estava ali,
então descobri que estava projetado. Atravessei a porta, e vi um grande salão que dava
para um lindo jardim.
Andei em sua direção. Vi várias entidades sentadas, enquanto outra dava uma
palestra ao ar livre. Era um senhor de aparência muito serena e falava com calma.
Aproximei-me e fiquei prestando atenção. O assunto era sobre volitação. Em
determinado momento, ele subiu alguns metros (uns 2), e desceu novamente, dando
uma explicação do que fez. Falou muito sobre controle mental, explicava claramente
que a volitação vinha do controle da mente, era uma palestra prática num jardim lindo.
Eu estava encantado com aquilo tudo e queria saber onde estava, que lugar era aquele.
Percebi duas pessoas sentadas em um banco (parecia um banco de praça),
aproximei-me delas e disse: "Olá! Tudo bom? Meu nome é Saulo, estou projetado, mas
não sei onde estou, poderiam me ajudar?" O rapaz me olhou sorrindo e disse: "Sabemos
que está em desdobramento, você está numa estação de recuperação na segunda
dimensão".
Novamente perguntei: "Que bacana esse lugar. Mas me digam, qual a
finalidade dele?" "Como lhe disse, é uma estação de recuperação. Aqui muitos espíritos
se preparam para descer à crosta terrestre e também são trazidos para cá após o
desencarne". - Informou.
Ele estava com o semblante sorrindo, feliz e relativamente surpreso com as
minhas perguntas, talvez por causa da minha lucidez ou da curiosidade. Aproveitando a
liberdade, agradeci, e fui em direção a um salão onde avistei algumas entidades
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
passando. Tinha um corredor, com imagens acima, pareciam aquelas imagens de igreja,
eram desenhos na parede, desenhos que passavam ótimas sensações.
Ao entrar, reparei que tinha uma linda música tocando em volume ambiente, e
me encantei pela música. Naquele momento entrei numa frequencia linda, e reparei que
naquele salão e no jardim à frente sempre tocavam aquele tipo de música. Só que a cada
nota, aquela melodia era maravilhosa. Ela mexeu totalmente comigo e fechei os olhos
por um momento, apreciando a maravilhosa música. Ao abrir os olhos resolvi perguntar
de quem era aquela musica, fui em direção a um balcão naquele salão, só que para
minha infelicidade, senti o puxão do cordão de prata e só deu tempo de dizer:
"NÃOOOOO!..." e sentir aquela velha sensação tão já conhecida por mim.
Abri os olhos no corpo, não perdendo nenhuma visão do que tinha passado, e
aquela bela melodia ainda estava na minha mente, e agora? Será que essa música existia
na Terra? Não sabia que canção era aquela! Ela passava e repassava em minha mente.
Cheguei a pensar em tocá-la, em tentar revelar aquelas notas. Além do meu teclado não
estar comigo naquele momento, quem era eu para tocar algo daquele porte e com
tamanha sintonia?
Levantei, e não tinha sequer uma pálida idéia de onde começar a procurar sobre
a música. Resolvi deixar para lá.
Em 15 de Novembro de 1998, alguns meses depois, aconteceu uma coisa e
tanto. Estava assistindo a um programa da Globo, quando começou um comercial local
e ouvi uma musica de fundo, era ela! Era ela sim, eu tinha certeza! Não estava tão bela,
mas era ela! Só que como ia saber?
Esperei o outro dia, liguei para a Rede Bahia de Salvador e perguntei sobre o
comercial. Foi difícil descobrir, mas após falar com umas 4 pessoas consegui descobrir
qual era o fundo musical da propaganda. Era uma musica de Frederic Chopin. Anotei
com cuidado (Waltz in C-Sharp Minor, op. 64, Nº 2).
Fui para a Internet procurar e para minha surpresa, achei, copiei e era ela
mesma, não era a mesma versão que tinha lá. Na verdade, nenhuma canção que ouvi me
deixava sentir exatamente o que senti por lá! Também, eu estava num corpo espiritual,
numa cidade espiritual protegida e a forma como ela era tocada ali era simplesmente
angelical, leve e no corpo astral me elevou muito.
Para mim ficou registrado essa excelente comprovação, conheci essa música
projetado.Toda vez que ouço a música, me conecto com aquela bela estação. Não me
lembro de ter voltado mais lá, contudo sei que já estive lá outras vezes, que já havia ido
ali.
Amigos, muitos de nós podemos não saber, mas, acredito fielmente que
estamos a maioria na melhor e mais completa das nossas vidas. Não é perfeita, bem
longe disso, porém é cheia de conhecimentos, de vivências, de aprendizado consciente,
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
de lucidez em relação à percepção do que estamos fazendo aqui e, mais, ainda temos a
alegria da utilidade, o que é maravilhoso.
II - ESCRAVIDÃO NO ASTRAL
Recife, 04 de setembro de 2008
Comecei a mandar energias de paz para ele, mas senti no meu corpo espiritual
uma energia estranha. Era um grupo de espíritos ligados a eles, eram os Mentores
daqueles espíritos ali. A energia era forte.
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Um Iniciante na VIAGEM ASTRAL
Meus olhos se encheram de lágrimas quando ouvi um canto numa língua que
não entendia, mas sabia o que falavam. Era um canto de revolta, contudo havia muita fé.
O canto levava a lembrança dos tempos em que eles trabalhavam sem opção, sem poder
falar nada. O canto trazia saudade, trazia a lembrança da esperança da liberdade. Aquele
canto parecia sair através da energia que eu exteriorizava em direção a eles. E aquela
energia parecia ter entrado no ambiente através de mim, mas eu não fazia nada, eram
eles (os Mentores) que faziam. Um canto negro, um canto forte, e mesmo que eu
tentasse explicar eu não conseguiria de maneira alguma.
Aquele rapaz negro tentou se ajoelhar em minha direção, mas não deixei ,
explicando que não era eu quem fazia aquilo (pois ele só via a mim). Eram os amigos
espirituais deles que tinham vindo buscá-los. Muitos nessa hora começaram a se
aproximar de mim, já não viam mais um branco que ameaçava, sentiam um chamado de
confiança e todos pediam ajuda, como se suas orações tivessem sido ouvidas. E alguns
cantavam também, aquele canto espiritual parecia estar sendo ouvido por toda a senzala.
A energia foi tanta que perdi a consciência e não lembro mais de nada além do
que relatei. Acordei muito tempo depois com a lembrança bem pequena e fui lembrando
devagar.
Quando sentei para escrever o relato, senti uma energia forte no meu corpo,
fiquei arrepiado por vários minutos.
Que Deus ampare esse povo lindo!
Que essa energia que senti envolva todos os corações. Viva o povo que passou
por isso! Viva nossos espíritos, pois somos hoje os negros de ontem! E ainda somos
eles, pois eu me vi lá, senti a corrente no pulso, senti o cheiro da terra, senti o suor
escorrendo na pele, senti a injustiça na alma!
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Ouvi sua voz, dizendo: "Ai, meu Deus, de novo não!" Eu pedi calma para ele e
perguntei brincando: "Oi, amigo, lembra que me pediu ajuda? Aqui estou, vamos sair
para dar uma voadinha por aí, procurar umas fantasminhas bonitinhas?" "Vamos, não há
problemas, não sei quando teremos outra oportunidade igual a essa".
Vi seu corpo astral sair da horizontal para a vertical, numa decolagem chamada
Clássica! Peguei-o pelos braços e decolei por entre a casa de telhado. Em segundos
estávamos tão altos que somente víamos as formas dos terrenos quadrados. Descemos
um pouco, próximo a um lago e pousamos. Pedi para ele olhar para mim e disse:
"Amigo, olha que maravilha! Estamos conscientes! A vida é maravilhosa! Que pena que
milhões de pessoas ainda não conhecem essa experiência!" E acrescentei: "Volte ao
corpo, que voltarei ao meu para lembrarmos essa nossa viagem astral, pense nele
agora!"
Despertei com aquela sensação de projeção. E tudo foi se formando forte e
nítido!
Nem precisou eu ir até a casa dele, pois bem cedo pela manhã, antes de eu
pegar o ônibus,
perguntou: "Vocêmeu amigo que
se lembra?" fiquei"Claro!!!!"
Eu disse: sabendo o nome depois, Carlos, me olhou e
ele me olhou assustado, respondendo: "Você ouviu eu falar com João?" Respondi:
"Não, eu estava projetado, e levei você para voar hoje, você inclusive reclamou da
altura". O rapaz, Antônio Cruz, ficou pálido e confirmou. Disse que mal sonhava, e que
a última vez que tinha sonhado que voava era criança! Antônio ficou interessadíssimo
em projeção astral após esse fato.
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CAPÍTULO 10
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista.
Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”
Bezerra de Menezes
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Temos outros amigos por perto, mas não sabemos seus nomes. Há uma mulher
que raramente vejo, que só diz para continuarmos leves e alegres. Lembro-me
claramente de ouvi-la dizer fora do corpo: "Siga em cada passinho com alegria, em cada
pisar com suavidade, ande com leveza..."
Quando ela falou isso me trouxe uma visão tão profunda no momento: que não
me conflitasse, que não me desesperasse, que não me preocupasse com o futuro de
forma desequilibrada, que mantivesse o bom humor e a alegria em cada passo, em cada
momento da vida...
Há um outro amigo chamado HENIF (já me referi a ele)! Ele também está
sempre por perto. O nome dele foi captado por minha mãe que é médium e viu
claramente a presença de um espírito com turbante, sentado e meditando no ar. Ele
falava que seu nome era Henif e que era um dos irmãos que acompanhava o IVA. Já o
vi fora do corpo, mas ele não aparece quase nunca! Toda vez que tento chamá-lo fora do
corpo ele diz: "Quer me ver para quê? Não está me ouvindo? Não está me sentindo?
Vamos trabalhar e ajudar quem precisa!"
de saber Uma
quemvez insisti!Ele
é você!" "Mas, sou humano,
sorrindo disse emtenho vontade
minha mente:de"Já
ver,apareci
de pegar, de sentir,
muitas vezes
para você. Mas você não se lembra!" Aí, calei-me e fiquei logo quieto. Percebi que
provavelmente o via em dimensões mais sutis e por isso não conseguia lembrar-me
daquelas experiências.
Henif é alegre, é bem-humorado, sempre que está por perto sinto vontade de
sorrir e brincar. Ele sempre passa fora do corpo mensagens para que não percamos o
jeito menino de ver a espiritualidade. Certamente boa parte do material que trabalhamos
é passado por seu intermédio.
Como sabemos, nem tudo são só flores. O assédio em cima de nós também
acontece. Não porque somos importantes, até porque realmente somos pequeninos nesse
projeto. Temos só um pouco de boa vontade e nem sabemos muito bem por onde trilhar
direito. Por várias vezes vem os percalços da vida, tentando travar o trabalho.
É preciso sempre ficarmos vigilantes, pois o material que disponibilizamos no
site ajuda na melhora interna das pessoas, fala em moral, reforma íntima, fala em
evolução e isso é o que mais incomoda as entidades que não gostam de avanço
espiritual. Sair do corpo não é o que preocupa eles, pois, sair, todos saem.
Há espíritos que vivem especificamente para atacar trabalhadores do bem! Mas
como sempre nos dizem por intuição os amigos espirituais, não devemos nos concentrar
nisso e, sim, manter o foco nas atividades. Quando se está sempre trabalhando, mesmo
que torto, como nós, o assédio fica basicamente nulo. Normalmente o assédio acontece
antes dos trabalhos começarem, quando vamos a uma reunião! Quando programamos
para gravar naquele horário específico! Momentos antes de programarmos um trabalho
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sentimos aquele ambiente querendo pesar. Acessam nossos parentes, tentando a todo
custo parar o progresso.
Há vezes que passo o dia meditando e conectado com o trabalho, mas poucos
momentos antes sinto o coração apertar e aquela sensação que algo está errado. Já
sabendo que não posso dar corda a essa sensação acalmo a mente e melhoro a sintonia
com o Criador. Procuro não filosofar muito, coloco uma música linda, calma, new age
ou clássica e começo.
Quando estamos conectados, pode o mundo ao redor cair que continuamos e o
projeto é feito. Mas ao menor sinal de desequilíbrio emocional, de abertura mental, o
projeto então é desmotivado!
Isso parece brincadeira, mas é muito sério! Estamos a postos, todos felizes,
motivados, sentindo aquela energia boa, tudo pronto, mas quando começamos a nos
preparar para a gravação, algumas coisas parecem nos irritar. Uma irritação que chega e
não sabemos porquê! Ou o foco muda. Pensamentos chegam para nos tirar do trabalho.
Ou vem um sono fortíssimo! Precisamos manter a simplicidade por conta disso! Sorrir,
sorrir e demais
místicos sorrir! Brincarmos
ou lunáticos.com isso, e não levarmos a sério, como espiritualistas
O assédio faz parte, não devemos lutar contra ele! Perguntemos: "Não existe,
sempre existiu e existirá, pelo menos nessa vida, o assédio?" Então, não podemos
esperar que o tempo passe e o ambiente melhore. Somente temos que ir em frente,
colocarmos o pensamento para o alto, pensar coisas boas, encher o coração de caridade
e prosseguirmos!
Agora mesmo, enquanto escrevia isso uma pequena irritação entrou no meu
coração, deixei-a lá! Não vou lutar contra, sei que por perto tem energias que sempre
tentam parar o projeto, por saber que falarei de assuntos que impulsionam o mundo para
o bem. Vou em frente!
Deixo os “Chucks”, os irmãozinhos fazerem o que quiserem. Ah! Bobagem!
Deixo-os! Não se pode conter gritos de crianças, nem parar de trabalhar porque elas
brincam.
Trabalho. Em qualquer dia eles sempre estarão por perto, nos ajudando ou
tentando atrapalhar-nos ou caminhando lado a lado conosco, conhecimento é caminho
sem volta, e de alguma forma até para eles é bom ouvir também.
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CAPÍTULO 11
“Tenho certeza de que se eu sorrisse menos
teria menos amigos.”
Dalai Lama
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e não passar pelos conflitos que passei. A idéia desse livro foi ajudar o projetor iniciante
em seu caminho! Não adianta se encher de técnicas e todo conhecimento se a pessoa
não tem dentro de si mesma a espiritualidade bem conectada, bem sintonizada!
No fundo, a simplicidade é a luz guia de todo bom espiritualista! A idéia é
melhorarmos nossa forma de ver o mundo, pois um viajante de dimensões não se
desespera à toa. Não se conflita facilmente. Ele sabe que a vida é muito mais do que só
essa dimensão. Ele vive em várias dimensões, em outros corpos também. Ele se coloca
à disposição de quem precisa para ajudar e vive sorrindo, pois para ele não existe maior
felicidade do que estar encarnado e consciente da sua utilidade aqui na Terra ou em
qualquer lugar.
É uma luzinha.
É um raiozinho de sol!
É uma gotinha feliz nesse marzão sem fim!
É um espelhinho, que reflete a alegria de Deus por onde passa!
É, enfim,
Um iniciante na viagem astral!
Muita, muita, muita paz e amor nos nossos corações!
Saulo Calderon
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