MAÇONARIA2
MAÇONARIA2
MAÇONARIA2
1.MAÇONARIA
Breve histórico
1. APRENDIZ
2. COMPANHEIRO
3. MESTRE
4. MESTRE SECRETO
5. MESTRE PERFEITO
6. SECRETÁRIO ÍNTIMO
7. INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS
8. MESTRE EM ISRAEL
9. ELEITO DOS NOVE
10. ILUSTRE ELEITO DOS QUINZE
11. SUBLIME CAVALHEIRO ELEITO
12. GRÃO MESTRE ARQUITETO
13. REAL ARCO
14. GRANDE ELEITO
15. CAVALEIRO DO ORIENTE
16. GRANDE CONSELHO (PRÍNCIPE DE JERUSALÉM)
17. CAVALHEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE
18. SOBERANO PRÍNCIPE ROSA-CRUZ
19. GRANDE PONTÍFICE
20. VENERÁVEL GRÃO MESTRE
21. CAVALEIRO PRUSSIANO OU NOAQUITA
22. CAVALEIRO REAL MACHADO, OU PRÍNCIPE DO LÍBANO
23. CHEFE DO TABERNÁCULO
24. PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO
25. CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE
26. ESCOCÊS TRINITÁRIO OU PRÍNCIPE DE MERCY
27. GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO
28. CAVALEIRO DO SOL OU SUBLIME ELEITO DA VERDADE
29. GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ DA ESCÓCIA, OU GRÃO MESTRE DA
LUZ
30. GRANDE INQUISITOR, CAVALEIRO KADOSH, OU CAVALEIRO DA ÁGUIA
BRANCA E NEGRA
31. GRANDE JUIZ COMENDADOR OU INSPETOR COMENDADOR
32. SUBLIME PRÍNCIPE DO REAL SEGREDO
33. SOBERANO GRANDE INSPETOR-GERAL.
2. O ISLAMISMO
Nascimento do Profeta Mohamed
Segunda-feira, dia 25 de Abril de 571 da era cristã, nasceu
Mohamed (saaws) em Makka; era a manhã de 12 de Rabil-Awwal, o terceiro
mês do calendário lunar, no ano do Elefante. Nasceu órfão, pois o seu
pai falecera em Madina dois meses antes. O avô, Abdul Mutaleb ficou
muito satisfeito quando soube do nascimento do neto. Levou-o para a
Caaba e deu-lhe o nome de Muhammad (O Louvado), um nome não muito
comum na época., deu-lhe o nome de Ahmad. Certas narrações constam que
Amina durante toda a sua gravidez não sentiu as dores habituais, que
ao nascer viu sair dela uma luz que iluminou tudo e na hora do parto
ela ouviu uma voz, de alguém invisível, que lhe disse: “Dê-lhe o nome
de AHMAD”.
OS PILARES DO ISLAM
1º Pilar – Testemunhar que há só um Deus e que Muhammad (saaws) é seu
Profeta.
2º Pilar – Celebrar as cinco orações diárias, além das preces
ocasionais.
3º Pilar – Todo muçulmano cujas condições financeiras estão acima de
um mínimo especificado, deve pagar anualmente 2.5% do seu lucro a um
companheiro merecedor, a um novo convertido ao Islamismo, a um
viajante ou alguém que está envolvido em débitos.
4º Pilar – Jejuar no mês do Ramadan. (Siam)
5º Pilar – A peregrinação à Meca. (Haj)
ALCORÃO
Introdução
A palavra Alcorão na língua árabe significa leitura, recitação e foi
definida pelos sábios como sendo a palavra de Deus revelada ao profeta
Muhammad ( Que a paz esteja com ele ), que tem na sua recitação uma
forma de adoração, iniciado pela surata da Abertura e encerrado pela
surata dos Humanos, um milagre no seu texto e no seu significado e
passado para nós através de gerações.
Particularidades do Alcorão.
1) O seu texto e o seu significado vem de Deus, ao anjo Gabriel só
coube levar essa mensagem ao profeta e ao profeta Muhammad ( Que a paz
esteja com ele ) só coube receber, preservar , transmitir essa
mensagem para as pessoas e explicar o que necessitava de explicação.
Diz Deus o Altíssimo: " Certamente ( este Alcorão ), é uma revelação
do Senhor dos mundos. Com ele desceu o Espírito Fiel, Para o teu
coração, para que sejas um dos admoestadores, Em elucidativa língua
árabe." ( 26 : 192 à 195) e diz: " E a ti revelamos a Mensagem, para
que elucides os humanos, a respeito do que foi revelado, para que
meditem." ( 16 : 44 ) . E é essa particularidade a diferença entre o
Alcorão e as tradições do profeta visto nas tradições os significados
serem de Deus e o texto do profeta, diz Deus o Altíssimo: " Nem fala
por capricho. Isso não é senão a revelação que lhe foi revelada." ( 53
: 3 e 4 ).
2) O Alcorão foi revelado na língua árabe e como dissemos
anteriormente o seu texto e o seu significado vem de Deus, por isso
qualquer explicação que venha a ser feita a cerca de um ou mais
versículos na língua árabe não é considerado Alcorão e sim é chamado
de Tafssir ( exegese ). O mesmo acontece com as traduções, por mais
perfeitas e precisas que essas possam parecer, elas não são chamadas
de Alcorão e sim de explicações dos significados do Alcorão.
4) O Alcorão é a última das mensagens reveladas por Deus, por isso Ele
é destinado a toda a humanidade e é válido em todas as épocas, as suas
leis são sempre atuais. Ele continua da mesma forma em que foi
revelado ao profeta, sem que se alterasse uma única letra, pois Deus
se responsabilizou em preserva - Lo, diz Deus o Altíssimo: " Nós
revelamos a Mensagem e somos o Seu Preservador." ( 15 : 9 ) e diz: "
Este é um Livro veraz por excelência. A falsidade não se aproxima dele
( o Livro ), nem pela frente, nem por trás; é a revelação do Prudente,
Laudabilíssimo." ( 41 : 41 e 42 )
.
5) Outra particularidade é a abrangência. O Alcorão abrange todos os
aspectos da vida. Ele trata da crença, das virtudes morais, do
comportamento, das leis comerciais, das relações internacionais, da
política interna, das relações familiares e etc... . Ele não foi
destinado a um povo específico ou a um determinado grupo de pessoas,
ele foi destinado a toda humanidade, diz Deus o Altíssimo: " O mês de
Ramadan foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a
humanidade." ( 2 : 185 ) e diz: " Certamente, não é mais do que uma
mensagem, para os mundos." ( 81 : 27 ) e diz: " Temos - te revelado,
pois, o Livro, que é uma explanação de tudo, é orientação,
misericórdia e alvíssaras para os muçulmanos ( submissos à vontade de
Deus )." (16:89).
Os assuntos contidos no Alcorão.
O Alcorão abrange todos os assuntos relacionados com o ser humano como
um todo, vejamos resumidamente esses assuntos:
Primeiro - O Alcorão nos da conhecimento de Deus; os seus nomes e
atributos, dos anjos, dos Livros por Ele revelados, dos mensageiros
por Ele enviados, do dia do juízo final e da predestinação. E mostra a
nossa obrigação diante dessa crença.
Segundo - Nos mostra as regras do bom comportamento, e as virtudes com
as quais os homens devem se moldar.
Terceiro - As regras das práticas que organizam a relação dos homens
com Deus ( orações, paga do Zakat, jejum, peregrinação, promessas e
etc... ) e as que regulamentam as relações dos homens entre si, seja
individualmente, em grupos ou enquanto nações.
Quarto - As histórias dos povos passados, para que se tire proveito
delas, aprendendo com os acertos e com os erros daqueles que nos
antecederam.
O Alcorão não foi revelado só para se pegar bênçãos através da
sua recitação; mas foi revelado para ser posto em prática trazendo as
pessoas das trevas para a luz, e nem para ser recitado aos mortos na
esperança de que assim Deus tenha misericórdia dos que já se foram;
mas foi revelado para regulamentar a vida dos que ainda se encontram
nesse mundo sendo uma constituição a ser seguida, e tão pouco foi
revelado para enfeitar as paredes; mas sim para enfeitar o homem e a
sua vida com a fé, o bom comportamento e as virtudes morais. Deus
deixa bem claro nos versículos que se seguem o motivo pelo qual Ele
revelou este Alcorão.
" E este é o Livro bendito que revelamos ( ao mensageiro ); observai -
o, pois, e temei a Deus; quiçá Ele Se compadeça de vós. " ( 6 : 155 )
" Ó humanos, já vos chegou uma prova convincente, do vosso Senhor, e
vos enviamos uma translúcida Luz. Aqueles que crêem em Deus, e a Ele
se apegam, introduzi - los - á em Sua misericórdia e Sua graça, e os
encaminhará até Ele, por meio da senda reta. " ( 4 : 174 e 175 )
" Realmente, revelamos - te o Livro, a fim de que julgues entre os
humanos, segundo o que Deus te ensinou. Não sejas defensor dos
pérfidos." ( 4 : 105 )
" Ó adeptos do Livro, foi vos apresentado o Nosso Mensageiro para
mostrar - vos muito do que ocultáveis do Livro e perdoar - vos em
muito.
Já vos chegou de Deus uma Luz e um Livro Lúcido, pelo qual Deus
guiará aos caminhos da paz aqueles que procurarem a Sua complacência
e, por Sua vontade, tirá - los - á das trevas e os levará para a luz,
encaminhando - os para a senda reta. " ( 5 : 15 e 16 )
" Em verdade, revelamos - te o Livro corroborante e preservador dos
anteriores. Julga - os, pois, conforme o que Deus revelou e não sigas
os seus caprichos, desviando - te da verdade que te chegou. A cada um
de vós temos ditado uma lei e uma norma; e se Deus quisesse, teria
feito de vós uma só nação; porém, fez - vos como sois, para testar -
vos quanto àquilo que vos concedeu. Emulai - vos, pois, na
benevolência, porque todos vós retornareis a Deus, o Qual vos
inteirará das vossas divergências. Incitamos - te a que julgues entre
eles, conforme o que Deus revelou; e não sigas os seus caprichos e
guarda - te de que te desviem de algo concernente ao que Deus te
revelou. Se te refutarem, fica sabendo que Deus os castigará por seus
pecados, porque muitos homens são depravados. Anseiam, acaso, o juízo
do tempo da insipiência? Quem é melhor juiz do que Deus, para os que
estão convencidos?" ( 5 : 48, 49 e 50 )
"Revelamo-lo como um Alcorão árabe, para que raciocineis." ( 12 : 2 )
O islamismo ensina o seguinte:
1. "Para Deus, a religião é o Islã" (Sura* 3:19).
2. Os infiéis e rejeitadores da fé são aqueles que não obedecem a Deus
(Alá) e seu profeta Maomé. "Dize: Obedecei a Deus e ao Mensageiro
(Maomé). Se se afastarem, Deus não ama os descrentes (koffar)" (Sura
3:32).
3. Os crentes (somente aqueles que são muçulmanos, porque a única
religião para Deus é o islamismo, conforme definido no ponto 1) não
podem ter descrentes (cristãos e judeus) como amigos ou ajudantes.
"Que os crentes não tomem por companheiros os descrentes (koffar) em
detrimento dos crentes. Quem o fizer não é de Deus (Alá)..." (Sura
3:28). Outras traduções dizem que os descrentes (não--muçulmanos) não
pertencem a Deus.
4. Alá ordenou a Maomé e seus discípulos que combatessem os (koffar)
descrentes no Islã. "Dos adeptos do Livro (judeus e cristãos),
combatei os que não crêem em Deus (Alá) nem no último dia... e não
seguem a verdadeira religião (islamismo)" (Sura 9:29).
5. Os não-muçulmanos são impuros. Eles não têm permissão para visitar
Meca e a Mesquita Sagrada: "Ó vós que credes, os idólatras
"mushrekeen" (não--muçulmanos) são realmente impuros. Que não se
aproximem da Mesquita Sagrada após o fim deste ano..." (Sura 9:28).
Atualmente, nenhum cristão pode visitar Meca.
A Arábia Saudita fez um grande contorno rodoviário ao redor de
Meca para os cristãos que tenham que passar por Meca em viagem para
outros lugares. Osama Bin Laden começou a sua guerra com os EUA, por
que os descrentes (cristãos) foram à Arábia Saudita, manchando a terra
santa do profeta Maomé.
6. O Alcorão afirma muito claramente que "koffar" são aqueles que
dizem que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Na Sura 5:72, nós lemos:
"São descrentes (kaffara) aqueles que dizem que 'Deus é o Messias, o
filho de Maria...' Quem atribuir associados a Alá, Alá lhe proibirá o
Paraíso e lhe dará o Fogo por morada. Os iníquos não terão quem os
ajude"
7. Lemos ainda na Sura 5:73: "São descrentes (kaffara) aqueles que
dizem que Deus (Alá) é o terceiro de três. Não há Deus senão o Deus
único (Alá). E se não desistirem do que dizem, um castigo doloroso os
(aos koffar) açoitará".
O Alcorão considera os cristãos como pessoas que descrêem e que adoram
mais de um deus ("kaffara" e "mushrekeen"), apesar de em outras suras,
Maomé tentar dizer coisas agradáveis a respeito dos cristãos, a fim de
atraí-los para o seu lado, chamando-os de "o povo do Livro." Ele até
disse a eles: "Nosso Deus (Alá) e vosso Deus (Alá) é o mesmo" (Sura
29:46).
A Descrição do Paraíso
A Bíblia diz que os cristãos nascidos de novo vão estar no céu com
Deus, num estado de santa alegria e adoração dAquele que os salvou do
inferno. Um retrato do paraíso que espera os muçulmanos depois que
eles saírem do inferno nos foi apresentado pelo Alcorão; por Maomé, o
mensageiro de Alá; e pela maioria dos antigos e mais recentes sábios
muçulmanos. Este retrato está muito bem apresentado no Sura (um
capítulo do Alcorão ) 36.55,56; 37.41-49; 47.15; 55.56; 56.22,23;
56.35-37; e 87.31-33:
Uma coisa muito estranha que o paraíso tem são as houris, destinados a
satisfazer os prazeres sexuais dos homens. Estas houris são virgens, e
as suas relações com os homens jamais afeta a sua virgindade. Não
envelhecem mais do que 33 anos de idade. São brancas, olhos grandes e
negros e a pele suave e macia. As mulheres que morrem em idade
avançada na terra serão recriadas virgens para o deleite dos homens.
Estes comentaristas concordam com isto: Al Jalalan (pp. 328, 451-453,
499), Al Baidawi (pp. 710, 711, 781) e Al Zamakhshary (Parte 4, pp.
453, 450-462, 690).
Em seu livro Legal Opinions (Opiniões Jurídicas), o Xeque Sha 'rawi (o
mais renomado Xeque de todos os países árabes e islâmicos, que tem um
programa de televisão no Egito) expôs a sua tese quando escreveu: "O
apóstolo de Deus recebeu a seguinte pergunta: 'Teremos intercurso
sexual no paraíso?' Ele respondeu: 'Sim, juro por Aquele que tem a
minha alma em Sua mão que será um intercurso vigoroso e, logo que o
homem se separe dela [a houri], ela voltará a ser imaculada e
virgem'". Na página 148, Sha 'rawi escreveu: "O apóstolo de Deus,
Maomé, disse: 'A cada manhã, cem virgens serão [a porção] de cada
homem'". O islamismo é uma religião de lascívia. As mulheres são
consideradas no céu como objetos de prazer a serem possuídos pelos
homens, do mesmo modo como são hoje abusadas em muitos países
muçulmanos.
Na página 191, Sha 'rawi diz que se uma mulher tiver sido casada com
mais de um homem, ou por ter ficado viúva, ou por ter-se divorciado,
no paraíso ela teria o direito de escolher um deles. Mas, o homem no
paraíso tem o direito de ter dúzias de houris. Compare com as palavras
de Jesus em Mateus 22.29,30. Ao ser questionado sobre o casamento no
céu, ele deixou bem claro: "Vocês estão errados porque não conhecem as
Escrituras nem o poder de Deus. Na ressurreição, as pessoas não se
casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos do céu".
3. O BUDISMO
A origem, o Bhudda Siddharta Gautama, a definição, os
ensinamentos, os templos e as crenças.
O termo "Buda" é um título, não um nome próprio. Significa
"aquele que sabe", ou "aquele que despertou", e se aplica a alguém que
atingiu um superior nível de entendimento e a plenitude da condição
humana. Foi aplicado, e ainda o é, a várias pessoas excepcionais que
atingiram um grau de elevação moral e espiritual que se transformaram
em mestres de sabedoria no oriente, onde se seguem os preceitos
budistas. Porém o mais fulgurante dos budas, e também o real fundador
do budismo, foi um ser de personalidade excepcional, chamado Siddharta
Gautama. Siddharta Gautama, o Buddha, nasceu no século VI a. C. (em
torno de 556 a. C.), em Kapilavastu, norte da Índia, no atual Nepal.
Nascido entre os nobres, filho do rei Suddhodana e da rainha Maya.
Logo após o nascimento foi levado a um templo para ser
apresentado aos sacerdotes, quando um velho sábio, chamado Ansita, que
havia se retirado à uma vida de meditação longe da cidade, aparece,
toma o menino nas mãos e profetiza: "este menino será grande entre os
grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a
humanidade a se libertar de seus sofrimentos". Suddhodana,
impressionado com a profecia, decide que seu filho deve seguir a
primeira opção e, para evitar qualquer coisa que lhe pudesse
influenciar contrariamente, passa a criar o filho longe de qualquer
coisa que lhe pudesse despertar qualquer interesse filosófico e
espiritual mais aprofundado, principalmente mantendo-o longe das
misérias e sofrimentos da vida que se abatem sobre o comum dos
mortais. Para isso, seu pai faz com que ele viva cercado do mais
sofisticado luxo. Na sua adolescência, aos dezesseis anos, casa-se com
sua prima, a bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula,
vivendo na corte, desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio
ao convívio e dos problemas da população de seu país. Quando começa a
ouvir comentários que se faziam sobre a dura vida fora dos portões do
palácio, despertando cada vez mais sua curiosidade e desconfiança do
porquê de seu estilo vida, onde ansiava por descobrir por que as
referências ao mundo de fora pareciam ser, às vezes, carregadas de
tristeza.
Na sua adolescência, aos dezesseis anos, casa-se com sua prima, a
bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula, vivendo na corte,
desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio ao convívio e dos
problemas da população de seu país. Quando começa a ouvir comentários
que se faziam sobre a dura vida fora dos portões do palácio,
despertando cada vez mais sua curiosidade e desconfiança do porquê de
seu estilo vida, onde ansiava por descobrir por que as referências ao
mundo de fora pareciam ser, às vezes, carregadas de tristeza.
Os Ensinamentos de Buda
Os ensinamentos foram transmitidos de boca em boca por cerca de 250
anos.
A partir do primeiro século a.C. estes foram recolhidos pelos monges
em três grandes coleções chamadas de "Tipitaka" (que quer dizer "três
cestos de livros"), e sua doutrina pode ser resumida em torno de
quatro verdades.
Os Três Cestos
1 - CESTO DA DISCIPLINA MONÁSTICA: Contém regras para a vida dos
monges.
2 - CESTO DOS ENSINAMENTOS MORAIS: Contém os sermões, as poesias, os
diálogos e os fatos da vida do fundador.
3 - CESTO DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO: É o mais antigo catecismo com
perguntas e respostas.
As Quatro Verdades
1 - DUKA: A dor é universal.
2 - SAMUDAYA: A origem da dor é o desejo insaciável.
3 - NIRODHA: O fim da dor é a completa supressão do desejo.
4 - MARGA: O caminho para suprimir o desejo é o santo trilho das oito
normas que convergem na felicidade eterna (Nirvana).
Os Mandamentos
1 - Não matar
2 - Não roubar
3 - Não tomar a mulher do próximo
4 - Não mentir
5 - Não ingerir bebidas alcoólicas
6 - Resignar-se no sofrimento
7 - Meditar sobre o sofrimento dos vivos
8 - Participar das dores e alegrias dos outros
9 - Ser benevolente
10 - Perdoar as ofensas
DEUS - Tudo é Deus (Panteísmo). Cada homem possui uma energia vital.
De um modo geral são ateístas (não crêem num Ser Supremo). Muitos
budistas acreditam em Buda como um iluminado universal, com estado de
consciência igual a Deus. Não acreditam num Deus imanente (sempre
presente), pessoal e transcendente (superior, excelso).
Refutação: O Cristianismo ensina que Deus é o Criador de todas as
coisas; logo, Ele é um Ser distinto de sua criação.
JESUS - Foi um grande Mestre e passou muitos anos de sua vida em
mosteiros budistas no Tibet e na Índia. Para os budistas ocidentais,
Jesus é um homem iluminado.
Refutação: A Bíblia ensina que Jesus é o Verbo que se fez carne e
habitou entre nós (Jo 1.1,2,12, 14).
ESPÍRITO SANTO - Nada falam.
BÍBLIA - Desprezam-na. Suas doutrinas assentam-se em três grupos de
livros: o TRIPITAKA, que constituem os três cestos das escrituras
budistas: o primeiro trata da autodisciplina; o segundo, do sermão de
Buda; o terceiro, do conteúdo doutrinário.
SALVAÇÃO - O homem atingirá a perfeição plena através de reencarnações
e nas boas obras (Lei do Carma).
O objetivo o Nirvana (o paraíso dos budistas) para eliminar todos
os desejos e evitar o sofrimento. A salvação será alcançada pelo
próprio budista sem nenhuma ajuda externa.
Teologia do Budismo
A divindade: não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência
do mal e do sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que
querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos
espirituais e transcendentais.
Antropologia: o homem não tem nenhum valor e sua existência é
temporária.
4. O CATOLICISMO
Apesar de Pedro que dizem ter sido o primeiro papa afirmar que fora de
Jesus não há salvação[Atos 4:12], os supostos sucessores de São Pedro
afirmam exatamente o contrário. Passando por cima da autoridade do
próprio apóstolo, os papas através de seus concílios, bulas e
encíclicas afirmaram durante toda a história do catolicismo que fora
de sua igreja não havia salvação. Vejamos as declarações heréticas de
alguns deles contidas num site católico do qual foi extraído o artigo
logo abaixo:
Papa Gregório XVI (1831-1846), Mirari Vos: "Outra causa que tem
acarretado muitos dos males que afligem a Igreja é o indiferentismo,
ou seja, aquela perversa teoria espalhada por toda a parte, graças aos
enganos dos ímpios e que ensina poder-se conseguir a vida eterna em
qualquer religião, contanto que se amolde à norma do reto e honesto.
Podeis com facilidade, patentear à vossa grei esse erro tão execrável,
dizendo o Apóstolo que há um só Deus, uma só fé e um só batismo (Ef.
4,5): entendam, portanto os que pensam poder-se ir de todas as partes
ao Porto da Salvação que, segundo a sentença do Salvador, eles estão
contra Cristo, já que não estão com Cristo(Luc. 11,23) e os que não
colhem com Cristo dispersam miseravelmente, pelo que perecerão
infalivelmente os que não tiverem a fé católica e não a guardarem
íntegra e sem mancha(Simb. Sancti Athanasii).(...) Desta fonte lodosa
do indiferentismo promana aquela sentença absurda e errônea, digo
melhor disparate, que afirma e que defende a liberdade de consciência.
Esse erro corrupto que abre alas, escudado na imoderada liberdade de
opiniões que, para confusão das coisas sagradas e civis, se estende
por toda parte, chegando a imprudência de alguém asseverar que dela
resulta grande proveito para a causa da religião. Que morte pior há
para a alma do que a liberdade do erro?, dizia Santo Agostinho (Ep.
166)".
17a "Pelo menos deve-se esperar bem da salvação eterna daqueles todos
que não vivem na verdadeira Igreja de Cristo".
21a "A Igreja não tem poder para definir dogmaticamente que a religião
da Igreja Católica é a única religião verdadeira"
Outro texto de Pio IX: "(...) não temem fomentar a opinião desastrosa
para a Igreja Católica e a salvação das almas, denominada por Nosso
Predecessor, de feliz memória, de ‘loucura’ (Mirari Vos) de que a
‘liberdade de conciência e de cultos é direito próprio e inalienável
do indivíduo que há de proclamar-se nas leis e estabelecer-se em todas
as sociedades constituídas; (...) Portanto, todas e cada uma das
opiniões e perversas doutrinas explicitamente especificadas neste
documento, por Nossa autoridade apostólica, reprovamos, proscrevemos e
condenamos; queremos e mandamos que os filhos da Igreja as tenham,
todas, por reprovadas, proscritas e totalmente condenadas". (Quanta
Cura)
Vejamos o que tem a dizer o maior papa do século, São Pio X (1903-
1914), ele tem a autoridade dos papas e a virtude dos santos. Talvez
seja a melhor pessoa, neste século, para falar sobre isso. Ele fez o
chamado Catecismo Maior, em 1905. O primeiro Catecismo foi ordenado
pelo Concílio de Trento, e foi publicado pelo Papa S. Pio V, em 1566,
e é um resumo de toda doutrina principal que a Igreja sempre ensinou,
colocada de forma fácil, para que todos possam compreender e obedecer.
E não queira sofismar aqui o clero católico em dizer que a Igreja está em Cristo e Cristo na
Igreja, por isso os termos seriam equivalentes. Toda essa argumentação é erigida à margem da Palavra
de Deus. Mesmo que a Igreja seja o corpo de Cristo e ao mesmo tempo sua noiva, mostrando assim um
laço espiritual; no entanto, a Biblia não diz em lugar nenhum que essa Igreja, é a Igreja Romana.