Pmbok 5
Pmbok 5
Pmbok 5
Conceitos
O PMP é o profissional certificado pela PMI, comprovando que que ele possui conhecimento para
as melhores práticas em gerenciamento de projetos.
PMO é outro termo bastante utilizado, podendo significar Project Management Office e Project
Management Officer, dando sentido tanto ao escritório de gerenciamento de projeto quanto ao
executivo de gerenciamento de projeto, ambas utilizações são aceitas, cada qual em seu contexto.
PMBOK 4: 42 processos
PMBOK 5: 47 processos
Estrutura e Objetivos
Grupo de processo é diferente das fases de ciclo de vida, apesar de possuírem as mesmas
nomenclaturas.
A outra abordagem é por áreas de conhecimento, com foco nas disciplinas, onde os processos se
cruzam com os grupos de processos, são:
Integração
Escopo
Tempo
Custo
Qualidade
Risco
Recurso Humano
Comunicação
Aquisições
Partes Interessadas
Projetos e a Organização
Gerente de Projetos
Profissional designado pela organização executora para liderar a equipe responsável por alcaçar os
objetivos do projeto. Algumas características a esse profissional fazem-se fundamentais:
Competências de Gerenciamento: pessoa dotada de competências e responsabilidades de
gerenciamento;
Habilidades na Área Técnica: a pessoa pode não ter nenhum conhecimento técnico acerca do
projeto, mas quanto mais tiver melhor para o projeto;
Conhecimento em Gerenciamento de Projetos: necessário conhecimento de gerenciamento de
projeto, para utilizar-se das boas práticas já conhecidas;
Desempenho por Resultados: entregar os resultados esperados nos momentos necessários;
Pessoal: comportamento adequado, efetividade e relacionamento pessoal. Possuir um bom
relacionamento pessoal.
Além de possuir tais características, um bom gerente de projetos precisará conhecer a governança
organizacional, as estratégias de negócio e se a corporação está apta a fornecer tais informações.
Gerenciar Projetos
Funções do gerente de projeto:
Identificar demandas e requisitos
Adaptar as necessidades e expectativas dos stakeholders
Realizar o balancemento entre demandas conflitantes de: escopo, qualidade, tempo, custo,
recursos e risco.
Escopo, Tempo, Custo compõe a chamada tríplice restrição, que juntamente com a Qualidade são os
principais determinantes para o objetivo de um projeto.Se alterada qualquer um dos elementos da
tríplica pode-se impactar nos recursos e riscos para que se matenha a qualidade anteriormente
definida.
Obs.: Não confundir gerenciar projetos com gerenciar por projetos. A gestão de projetos
torna-se necessária para atingir as metas, custos e prazos estabelecidos. Quanto ao
gerenciamento por projetos, é a aplicação de técnicas de projetos às operações da organização.
Pode-se concluir que uma organização que trabalhe dentro dos conceitos de gerenciamento
por projetos, já tem seus processos de gerenciamento de projetos bem consolidados.
Fatores Ambientais
São fatores presentes na organização, na cultura, ou no ambiente de gerenciamento que poderão
influenciar como o gerente conduzirá o projeto. Esse fatores são:
a) Cultura, estrutura e processos;
b) Normas governamentais e setoriais;
c) Infraestrutura e Recursos Humanos;
d) Administração de pessoal;
e) Condições de mercado;
f) Tolerância a riscos dos Stakeholders;
g) Clima político;
h) Canais de comunicação;
i) Banco de dados comerciais;
j) Sistema de informação de Gerenciamento de projetos.
Operações
Conceituamente é o oposto do projeto, pois as operações são contínuas, não tendo um tempo pré-
definido e são repetitivas, pois elas se repetem no decorrer do funcionamento da empresa,
caracterizando por sempre fazer mais do mesmo.
Portfólio
Organiza programas, projetos e trabalho numa visão mais formal, direcionada ao
gerenciamento estratégico. A partir desse agrupamento é possível categorizar os programas e
projetos em dois formatos:
Identificação, priorização, autorização, gerenciamento e controle de projetos, programas e outros
trabalhos relacionados;
Análise de projetos e programas para priorizar e alocar recursos.
Programas
São uma forma de organizar projetos com propósitos comuns, para que sejam conduzidos de
forma coordenada. Sua meta principal é atingir os objetivos e benefícios estratégicos do programa.
Projetos
Os projetos serão utilizados como meio para atingir metas e objetivos estratégicos
organizacionais. Podem existir, ainda, projetos que não estejam integrados com as metas e objetivos
definidos, mas a regra é que eles sejam motivados com tal propósito.
Os projetos surgem com a necessidade de organizar atividades que normalmente não
conseguiriam ser realizadas dentro das atividades operacionais comuns da organização. Dessa
forma, recebendo motivações internas e externas para que sejam iniciados:
Demandas de mercado
Necessidades organizacionais
Solicitações de cliente
Avanços tecnológicos
Requisitos legais
Subprojetos
São partes, de um projeto maior, com características próprias e que serão conduzidos
separadamente. Os subprojetos não existem sem o seu respectivo projeto e cada um deles podes ter seu
gerente de projeto específico.
Estruturas Organizacionais
A estrutura organizacional é um fator que pode influenciar a disponibilidade dos recursos e a forma
como os projetos são conduzidos. Existem cinco modelos dessas estruturas:
Funcional
o Quase nenhuma autoridade do gerente de projeto;
o Quase nenhuma disponibilidade de recursos;
o Orçamento controlado pelo gerente funcional;
o O gerente de projeto tem tempo parcial;
o A equipe administrativa do projeto tem tempo parcial.
Matricial fraca
o Limitada autoridade do gerente de projeto;
o Limitada disponibilidade de recursos;
o Orçamento controlado pelo gerente funcional;
o O gerente de projeto tem tempo parcial;
o A equipe administrativa do projeto tem tempo parcial.
Matricial balanceada
o Moderada autoridade do gerente de projeto;
o Moderada disponibilidade de recursos;
o Orçamento dividido entre gerente funcional e de projeto;
o O gerente de projeto tem tempo integral;
o A equipe administrativa do projeto tem tempo parcial.
Matricial forte
o Alta autoridade do gerente de projeto;
o Alta disponibilidade de recursos;
o Orçamento controlado pelo gerente de projeto;
o O gerente de projeto tem tempo integral;
o A equipe administrativa do projeto tem tempo integral.
Projetizada
o Total autoridade do gerente de projeto;
o Total disponibilidade de recursos;
o Orçamento controlado pelo gerente de projeto;
o O gerente de projeto tem tempo integral;
o A equipe administrativa do projeto tem tempo integral.
Escritório de Projeto
É uma estrutura organizacional responsável por:
Padronizar os processos de governança relacionados aos projetos, metodologia, ferramentas e
técnicas e pelos sistemas de medição corporativa (Balanced Scorecard).
Gerenciar o planejamento, priorização e execução dos portfólios, ou projetos desdobrados em
metas, objetivos e fatores críticos de sucesso do plano estratégico de negócio da empresa.
Selecionar, gerenciar e mobilizar recursos de projeto compartilhados ou dedicados servindo de
ligação entre portfólios, programas e projetos
Projetos diretamente
Stakeholders
Indivíduo, grupo ou organização que pode afetar, ser afetada ou sentir-se afetada por uma decisão,
atividade ou resultado de um projeto. Suas influências vão desde as atividades mais básicas até
influências relacionadas diretamente aos objetivos do projeto.
Para tal, a equipe do projeto deve tomar três atitudes para com tais personagens:
Identificar os stakeholders – essa atividade é tão crucial que tornou-se uma área de conhecimento
dentro do PMBOK, mas seu propósito é analisar, juntamente com a equipe, quem são os principais
interessados no projeto
Determinar suas necessidades – avaliar quais as reais necessidades e interesses no projeto.
Gerenciar suas influências no projeto – identificar qual a influência específica de cada stakeholders
e dessa forma conseguir gerenciá-los.
Outra característica é o fato dela se adequar ao contexto mais amplo do portfólio, programa ou
organização que o patrocina sendo ainda separada da governança organizacional.
Ciclo de Vida de Projeto e de Produto
O ciclo de vida do projeto define uma estrutura básica de fases a serem executadas do início ao fim de
um projeto.
Tem-se como regra do ciclo de vida de um projeto a realização de uma entrega sempre que
transitar de uma fase para outra. Isto não quer dizer que obrigatoriamente uma fase anterior precise
está finalizada para que outra se inicie, conceito de fast tracking.
Existem três formas distintas das fases do ciclo de vida de um projeto se relacionarem, são elas:
Sequencial – uma fase só poderá iniciar depois que a outra terminar, isso reduz incertezas, porém
pode eliminar opções de reduzir o cronograma.
Relação sobreposta – uma fase pode ser iniciada antes da anterior ter sido finalizada. Isso pode
gerar riscos e retrabalho, pois as informações podem não ter sido precisas na fase ainda não finalizada.
*Relação iterativa – nesta relação tem-se apenas uma fase planejada durante todo ciclo de vida. O
planejamento da fase subsequente é realizado gradativamente na fase atual e na medida que as
entregas são feitas. Essa abordagem é útil para ambientes incertos, indefinidos ou de rápida
transformação, como pesquisas. Nessa relação o escopo é gerenciado por entregas, incrementando
um produto e priorizando requisitos para minimizar os riscos do projeto. Esta relação não existe mais
no PMBOK 5.
As fases de um projeto são divisões desse projeto, sendo que o trabalho em cada uma delas tem
foco distinto do de qualquer outra fase e, por isso, geralmente cada fase requer organização e
habilidades específicas (CESPE).
A partir desse conceito de relações das fases do ciclo de vida de um projeto, subtende-se que não
existe um ciclo padrão com obrigatoriedades a ser seguido, o PMBOK traz a ideia de um ciclo de
vida genérico:
Início
Organização e preparo
Execução do trabalho
Encerramento
O PMBOK é bastante flexível quanto as definições de ciclo de vida de um projeto. Nele é possível
compreender como adaptar qualquer tipo de projeto ao ciclo genérico por ele proposto, como também
adaptar um ciclo de processos presente na organização para atender as necessidades de um projeto.
Gráfico relacionando o tempo com os níveis de custos e pessoal ao longo do ciclo de vida de um
projeto:
Gráfico relacionando a influência das partes interessadas, riscos e incertezas com o custo de
possíveis mudanças ao longo do ciclo de vida de um projeto:
Existe conceitos distintos entre ciclo de vida de projeto e ciclo de vida de produto. No ciclo de vida
de um projeto as fases são definidas do início do projeto até o seu término; No ciclo de vida de
produto é feita desde a organização do produto até o momento em que ele não é mais útil, é
“retirado do mercado”. Dentro de um ciclo de vida de um produto pode ocorrer vários projetos.
Para efeito de gerenciamento, o PMBOK 5 não mais considerada aquelas fases tradicionais do ciclo de
vida (Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e controle e Encerramento). Segue as
definições que tínhamos anteriorrmente, caso a banca cobre como comparação:
Iniciação – a necessidade do problema é identificada e transformada em um problema a ser resolvido.
O objetivo então é definido.
Planejamento – Identifica e seleciona as estratégias do projeto, detalhando tudo que será realizado
Execução – executa tudo que foi planejado.
Monitoramento e Controle – ocorre paralelamente as fases de planejamento e execução para
acompanhar tudo que está sendo feito pelo projeto, propondo ações corretivas e preventivas.
Encerramento – nesta fase todo o trabalho é analisado através de auditorias internas e externas e os
erros são levantados para que não ocorram em novos projetos.
Esses ativos são planos, processos, políticas, procedimentos e as bases de conhecimento específicas da
organização. Esses incluem qualquer artefato, prática ou conhecimento que possa ser usado para
gerenciar um projeto. Os ativos podem ser divididos em duas categorias:
Processos e Procedimentos: da organização para a condução do trabalho;
Base de conhecimento corporativa: para armazenamento e recuperação de informações.
Grupos de Processo e Processos
Processo é um conjunto de ações e atividades inter-relacionadas que são executadas para criar um
produto, serviço ou entregar um resultado.
Partes Interessadas
Identificar as Partes Interessadas: identificação dessas pessoas, grupos ou organizações.
Grupo de Planejamento
Integração
Desenvolver o Plano de Gerenciemento de Projeto: define, prepara, integra todos os planos
auxiliares em um único plano.
Escopo
Planejar o Gerenciamento do Escopo: criação do plano de escopo, será definido como o escopo
será controlado e validado.
Coletar os Requisitos: documenta as necessidades das partes interessadas.
Definir o Escopo: desenvolve a declaração detalhada do escopo do projeto e do escopo do
produto.
Criar a EAP: subdivide as entregas e as atividades do projeto em partes menores, mais facilmente
gerenciáveis.
Tempo
Planejar o Gerenciamento do Cronograma: define políticas, procedimentos e documentação
para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e controle do cronograma do
projeto.
Definir as Atividades: identifica as atividades que precisam ser realizadas.
Sequenciar as Atividades: identifica a dependência entre as atividades.
Estimar os Recursos das Atividades: levantamento dos recursos necessários para realizar cada
aividade.
Estimar a Duração das Atividades: a partir dos recursos levantados, estima-se o número de
período de trabalho necessário para realizar as atividades.
Desenvolver o Cronograma: analisa os recursos, a duração e dependências das atividades e as
restrições do cronograma para criar o conograma do projeto.
Custo
Planejar o Gerenciamento dos Custos: definir políticas, procedimentos e documentação
necessária para desembolso, planejamento, gerenciamento e controle de orçamento.
Estimar os Custos: desenvolve-se uma estimativa para os recursos necessários para executar as
atividades.
Determinar o Orçamento: a partir da estimativa de custo, define-se uma linha de base para os
custos do projeto.
Qualidade
Planejar o Gerenciamento da Qualidade: identifica os padrões de qualidade necessários e
define como alcançá-los.
Risco
Planejar o Gerenciamento de Riscos: define como abordar, planejar e executar as atividades de
gerenciamento de riscos.
Identificar os Riscos: enumera os riscos que poderão afetar o projeto.
Realizar a Análise Qualitativa de Riscos: prioriza os riscos para analisá-los com relação a sua
probalidade de ocorrer e seu possível impacto (risco = probabilidade X impacto).
Realizar a Análise Quantitativa de Riscos: Analisa-se numericamente e estatisticamente os
efeitos dos riscos.
Planejar Respostas aos Riscos: desenvolve ações para potencializar os riscos positivos e reduzir
as ameaças dos riscos negativos.
Recursos Humanos
Planejar o Gerenciamento de Recursos Humanos: documenta as funções e responsabilidades
do projeto e cria o plano de gerenciamento de pessoal.
Comunicação
Planejar o Gerenciamento das Comunicações: determina as necessidades de comunicação e
informação das partes interessadas do projeto.
Aquisição
Planejar o Gerenciamento das Aquisições: documentar as decisões de compras, como serão
feitas e a identificação de possíveis fornecedores.
Partes Interessadas
Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas: desenvolve estratégias para motivar as
partes interessadas no decorrer do projeto de acordo com suas necessidades.
Grupo de Execução
Integração
Orientar e Gerenciar a Execução do Projeto: executa o trabalho definido no plano de
gerenciamento de projeto.
Qualidade
Gerenciar a Garantia da Qualidade: aplica as atividades definidas no planejamento da
qualidade.
Recursos Humanos
Mobilizar a Equipe do Projeto: obtêm os recursos humanos necessários para terminar o projeto.
Desenvolver a Equipe do Projeto: melhora as competências e a interação dos membros.
Gerenciar a Equipe do Projeto: acompanha o desempenho dos membros da equipe.
Comunicação
Distribuir Informações: disponibiliza informações pertinentes ao projeto no momento certo para
as partes interessadas.
Aquisição
Realizar Aquisições: obtêm respostas dos fornecedores, seleciona o fornecedor dentre escolhas e
adjudica contrato.
Partes Interessadas
Gerenciar as Expectativas das Partes Interessadas: gerencia a comunicação com os
stakeholders para satisfazer suas exigências.
Escopo
Validar o Escopo: formaliza a aceitação das entregas.
Controlar o Escopo: controla as mudanças feitas no escopo do projeto.
Tempo
Controlar o Cronograma: controla as mudanças feitas no cronograma do projeto.
Custo
Controlar os Custos: controla as mudanças no orçamento do projeto.
Qualidade
Controlar a Qualidade: monitora os resultados para verificar se estão de acordo com os padrões
de qualidade definidos.
Riscos
Controlar os Riscos: acompanha os riscos identificados, monitora os residuais e identica novos.
Comunicação
Reportar o Desempenho: coleta e distribui informações de desempenho.
Aquisições
Controlar as Aquisições: gerencia contratos e o relacionamento entre cliente e fornecedor.
Grupo de Encerramento
Integração
Encerrar o Projeto ou Fase: finaliza as atividades em todos os grupos de processos.
Gerenciamento de aquisição
Encerrar as Aquisições: encerra-se os contratos.
Processos
Um processo é um conjunto de ações e atividades inter-relacionadas para alcançar um produto, serviço
ou resultado pré-definido. A partir da premissa básica do PMBOK, onde as práticas são escolhidas no
que for conveniente a organização, ainda assim, para que os processos sejam bem-sucedidos é preciso,
também, que a equipe do projeto esteja atenta:
Selecionar os processos apropriados para cumprir os objetivos
Usar uma abordagem para que os requisitos consigam ser atingidos
Cumprir os requisitos para atender as partes interessadas
Manter o equilíbrio entre escopo, tempo, custo, qualidade, riscos e recursos para que alcance os
objetivos.
Integração
Reúne processos necessários para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os processos e
atividades dos grupos de processos de gerenciamento. É uma ligação entre todos grupos de processos,
por isso possui processos em todos os grupos de processos de um projeto.
O termo de abertura documenta, também, de forma resumida os objetivos que se pretende alcançar
na entrega do produto, serviço ou resultado, são eles:
Propósito do projeto
Objetivos mensuráveis e critérios de aceitação de sucesso relacionados
Requisitos de alto nível
Descrição do projeto em alto nível
Riscos de alto nível
Resumo do cronograma de marcos
Resumo do orçamento
Requisitos para aceitação do projeto (critério de sucesso, quem decidirá sobre o sucesso e quem
assina o projeto)
Gerente do projeto, responsabilidades e nível de autoridade
Nome e autoridade do patrocinador
Esse processo é extremamente dinâmico com a fase de planejamento, pois as saídas dos processos
de planejamento servirão de entradas para este processo.
Ferramentas e Técnicas
Sistema de Informação do Gerenciamento de
Projetos - SIGP: para extrair informações de recursos
de agendamento, configurações e distribuição de
informações.
4 – Criar a EAP: esse processo é responsável por dividir as entregas, organizá-las em componentes
para que o conjunto do trabalho seja melhor visualizado, estimado seu esforço e assim melhor
gerenciado. Nela não possui atividades nem detalhamento do que será feito.
Uma WBS deve incluir 100% de todo o trabalho que deve ser feito na iteração. Nenhum artefato será
produzido se não estiver definido como saída de alguma atividade de WBS e nenhuma atividade
deixará de produzir algum artefato de saída.
A EAP pode ser dividida em:
Tarefas Resumo: é o nível mais alto da decomposição, podendo estar abaixo os níveis
intermediários e os pacotes de trabalho que tenham características comuns dentro da mesma tarefa
resumo. Pode ser utilizado como centro de custo. Não tem nenhuma relação hierárquica com a
organização.
Níveis Intermediário: utilizado para melhor organizar os pacotes de trabalho, podendo haver
vários níveis intermediários.
Pacotes de Trabalho: ocupam o último nível da EAP, serão os produtos e serviços entregues pelo
projeto e não devem ultrapassar o limite de 200 elementos.
A EAP tem topologia em árvore, hierárquica, orientada a entregas necessárias à conclusão do projeto,
a qual apresenta, como dificuldade, a questão da decisão sobre quando parar de quebrar a árvore.
Nessa estrutura, o planejamento em ondas sucessivas é uma forma de elaboração progressiva em
grandes projetos que estabelece um planejamento de tempo regular para essa atividade (elaboração
progressiva). [CESPE]
5 – Validar o Escopo: responsável por formalizar a aceitação das entregas, não necessariamente o
projeto final mas podendo ser entregas intermediárias. Esse processo também documenta o nível e
extensão do término do projeto, para que seja possível analisar caso o projeto seja abortado sem
finalizar todas as entregas.
2 – Definir as Atividades: esse processo identifica as ações específicas necessárias para desenvolver o
projeto. Esse processo irá realizar a decomposição do
trabalho em partes menores, gerando assim uma base de
atividades para em outro processo ser estimado e
compor o cronograma.
Antecipação: é quando se permite começar uma atividade sucessora antes da sua predecessora
terminar, este conceito é aplicado a diagrama de redes muito utilizado pela banca Cesgranrio.
4 – Estimar os Recursos das Atividades: processo responsável por estimar o tipo e quantidade de
materiais, pessoas, equipamentos ou suprimentos necessários para realizar cada atividade. Este
processo trabalhará de forma coordenada com o processo Estimar Custos.
Tipos de estimativas:
Estimativa Análoga ou Top Down – estudo
comparativo de atividades semelhantes para
estimar a duração de uma atividade, ela é
iniciada por uma visão mais genérica até os
pormenores. Ela também é utilizada para
estimar custos.
Estimativa Paramétrica – estudo
matemático, estatístico e comparativo para
estimar a duração de uma atividade. Método
mais trabalhoso porém com maior exatidão.
Estimativa de Três Pontos – É a média
aritmética de três estimativas: otimista,
provável e pessimista.
PERT - Program Evaluation and Review
Techinical / Técnica de Revisão e
Avaliação de Programa: é a média
ponderada de três estimativas:
o Otimista (peso 1)
o Provável (peso 4)
o Pessimista (peso 1)
6 – Desenvolver o Cronograma: desenvolver o cronograma é fazer a análise das sequências das
atividades, suas durações, recursos e restrições do cronograma para criá-lo. As datas de início e fim de
cada atividade são definidas, mas no decorrer do projeto tais datas podem gerar inconsistências. Nesse
processo é passível a revisão das estimativas o que poderá ocorrer durante toda a execução do projeto,
pois o projeto evolui, novos recursos são disponibilizados ou o projeto anda fora dos trilhos.
Análise de Redes: é uma técnica que emprega métodos analíticos que tem como objetivo calcular as
datas de início e término mais cedo e mais tarde, além
das datas de início e término agendadas para as
atividades do projeto, algumas dessas técnicas são:
Critical Path Method / Método do Caminho
Crítico: é uma técnica utilizada para identificar o
caminho crítico de um projeto, através da
determinação de datas de início e término mais
cedo e de início e término mais tarde de cada
atividade existente, sem considerar quaisquer
limitações de recursos.
Critical Chain Method / Método da Cadeia
Crítica: técnica de análise de rede do cronograma
que modifica o cronograma do projeto para que se
leve em conta a limitação de recursos. Uma
cadeia crítica é o caminho crítico restringido por
recursos. Esse método adiciona buffers de duração
que são atividades sem trabalho do cronograma
para gerenciar incertezas. Foca no gerenciamento
das durações restantes dos buffers contra as
durações restantes das cadeias de tarefas.
Resource Leveling / Nivelamento de Recursos:
qualquer forma de análise de rede do cronograma
na qual as decisões de elaboração de cronograma
(datas de início e término) se baseiam em restrições
de recursos (por exemplo, disponibilidade limitada
de recursos ou mudanças de difícil administração
nos níveis de disponibilidade de recursos)
Crashing / Compressão: tipo específico de técnica
de compressão de cronograma do projeto, realizada
através de ações tomadas para diminuir a duração
total do cronograma do projeto, após a análise das
diversas alternativas a fim de determinar como
obter a máxima compressão da duração do
cronograma pelo menor custo adicional.
Abordagens típicas de compressão de um cronograma incluem a redução das durações das
atividades do cronograma e o aumento da alocação de recursos nas atividades do cronograma.
Fast Tracking / Paralelismo: Uma técnica específica para compressão de cronograma de um
projeto que altera a lógica de rede sobrepondo fases que normalmente seriam realizadas em
sequência, como a fase de projeto e a fase de construção, ou para realizar atividades do
cronograma em paralelo.
Técnica de Revisão e Avaliação de Programa / Program Evaluation and Review Technique
(PERT): uma técnica de estimativa que aplica uma média ponderada de estimativas otimista,
pessimista e mais provável quando existe incerteza em relação às estimativas da atividade distinta.
7 – Controlar o Cronograma: processo responsável por monitorar o controlar o progresso do
cronograma e realizar o gerenciamento de mudanças na linhas de base do cronograma. Realiza o
gerenciamento das mudanças conforme elas ocorrem, mas não é ele que autoriza as mudanças.
Custos
Essa área possui processos envolvidos com estimativa, orçamento, financiamento, gerenciamento e
controle dos custos do projeto, de modo que ele seja finalizado dentro do orçamento aprovado.
1 – Planejar o Gerenciamento dos Custos: processo responsável por estabelecer políticas,
procedimentos e a documentação do planejemento, gestão, despesas e controle dos custos do projeto.
2 – Estimar os Custos: irá estimar os recursos monetários necessários para executar as atividades. Há
de considerar possíveis variações de custos e riscos que serão minimizados no decorrer do projeto.
Ferramentas e técnicas
Estimativa Análoga ou Top Down: estudo
comparativo de atividades semelhantes para estimar a
duração de uma atividade, ela é iniciada por uma visão
mais genérica até os pormenores. Ela também é utilizada
para estimar custos.
Bottom Up: é um método para estimar um componente
do trabalho. O custo de pacotes de trabalho individuais ou
atividades é estimado com o maior nível de detalhes
especificado. O custo detalhado é então resumido nos
níveis mais altos e utilizado em subsequentes relatórios e
rastreamento. O custo e a precisão da estimativa de custos
bottom-up geralmente são influenciados pelo tamanho ou
complexidade da atividade individual ou pacote de
trabalho.
Estimativa Paramétrica: uma técnica de estimativa que
utiliza uma relação estatística entre dados históricos e
outras variáveis (por exemplo, metros quadrados em
construção, linhas de código em desenvolvimento de
software) para calcular uma estimativa para parâmetros
da atividade, como escopo, custo, orçamento e duração. Um exemplo do parâmetro de custo é
multiplicar a quantidade planejada de trabalho a ser realizado pelo custo histórico por unidade
para obter o custo estimado.
Estimativa de Três Pontos: é a média aritmética de três estimativas: otimista, provável e
pessimista.
Estimativa de Reserva: técnica analítica para determinar as características e relações essenciais
de componentes no plano de gerenciamento do projeto a fim de estabelecer a reserva para a
duração do cronograma, orçamento, custo estimado ou fundos de um projeto.
3 – Determinar o Orçamento: os custos estimados das atividades individuais serão agregados para
estabelecer uma linha de base de custos.
4 – Controlar os Custos: Monitora o andamento do projeto para realizar as devidas atualizações no
orçamento do projeto e realiza o gerenciamento de mudanças feitas na linha de base de custos.
Qualquer aumento no orçamento deverá ser autorizado pelo controle integrado de mudanças.
Medidas:
Valor Agregado (VA, EV): custo do trabalho já
realizado se tivesse ocorrido como planejado.
Índice de Desempenho de Custos (IDC ou CPI) = Valor Agregado / Custo Real, esse índice daria 1
se o desempenho do trabalho estiver ocorrendo exatamente como planejado.
IDC > 1 é bom, IDC < 1 é ruim.
Índice de Desempenho de Prazos (IDP ou SPI) = Valor Agregado / Valor Planejado, esse índice
daria 1 se o desempenho do trabalho estiver ocorrendo exatamente como planejado.
IDC > 1 é bom, IDC < 1 é ruim.
Qualidade
Nessa área estão os processos das atividades que irão definir as políticas de qualidade, os objetivos e as
responsabilidades para que o projeto atenda as expectativas.
Gold Plating é quando o projeto faz mais do que o definido, isso não é bom!
Ferramentas e Técnicas
Benchmarking: é uma técnica para comparar
projetos similares para extrair melhorias,
identificar as melhores práticas e fornecer uma
base para medir desempenho.
Design Of Experiments (DOE) / Projeto de
experimentos): é uma técnica baseada em
estatística para identificar fatores que influenciam
variáveis específicas de um produto ou processo.
2 – Realizar a Garantia da Qualidade: processo de auditoria da qualidade e dos resultados das
medições para garantir que o trabalho esteja sendo realizado dentro das exigências previstas.
Ferramentas e Técnicas
o Espinha de Peixe: ferramenta utilizada para
análise de um citado problema a partir de
causas levantadas. Posteriormente pode-se
utlizar o diagrama de pareto para analisar onde
será focado os esforços de correção.
o Diagrama de Pareto: é um tipo de histograma
que trabalha com o conceito de 80/20, onde 80%
dos problemas podem ser resolvidos atacando
20% das principais causas, essa ferramenta
também pode ser aplicada na priorização de
riscos.
Recursos Humanos
Processos que organizam, gerenciam e guiam a equipe do projeto. Determina funções,
responsabilidades, relações hierárquicas do projeto, e cria o plano de gerenciamento de pessoal.
A comunicação bem-sucedida com a equipe do projeto e partes interessadas podem levar até
90% do tempo de gerenciamento do projeto.
Uma EAR lista as categorias e subcategorias dos riscos que podem existir em um projeto típico. Um
grande benefício dele é lembrar a equipe de onde podem surgir os riscos.
2 – Identificar os Riscos: determinar e documentar as características dos riscos que podem afetar o
projeto. A identificação dos riscos é um processo iterativo que deve ocorrer durante todo ciclo de vida
do projeto.
Ferramentas e Técnicas
o SWOT: técnica onde avalia-se as forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças que temos
em um projeto. Onde as forças e fraquezas são
influências internas à organização e as ameaças e
oportunidades são influências externas.
o Coleta de Informações
Brainstorming: o objetivo do brainstorming é
obter uma lista completa dos riscos do projeto. A
equipe do projeto normalmente realiza um
brainstorming, em geral com um conjunto
multidisciplinar de especialistas que não fazem
parte da equipe. As ideias sobre o risco do
projeto são geradas sob a liderança de um
facilitador, seja em uma sessão tradicional de
brainstorming de forma livre (com ideias
fornecidas pelos participantes) ou estruturada
(usando técnicas de entrevista em grupo, como a
técnica de grupos nominais). As categorias de
riscos, como uma estrutura analítica dos riscos,
podem ser usadas como uma estrutura. Os riscos
são então identificados e categorizados de acordo
com o tipo e suas definições são detalhadas.
Técnica Delphi: é uma maneira de obter um
consenso de especialistas. Os especialistas em
riscos do projeto participam anonimamente nessa
técnica. O facilitador usa um questionário para solicitar ideias sobre riscos importantes do
projeto. As respostas são resumidas e redistribuídas aos especialistas para comentários
adicionais. O consenso pode ser alcançado após algumas rodadas desse processo. A técnica
Delphi ajuda a reduzir a parcialidade nos dados e evita que alguém possa influenciar
indevidamente o resultado.
Entrevistas: entrevistar participantes experientes do projeto, partes interessadas e
especialistas no assunto pode identificar riscos.
Análise da causa-raiz: a análise da causa-raiz é uma técnica específica para identificar um
problema, descobrir as causas subjacentes que levaram a ele e desenvolver ações
preventivas.
o Diagramas
Diagramas de causa e efeito: também são conhecidos como diagramas de Ishikawa ou de
espinha de peixe e são úteis para identificar as causas dos riscos.
Diagramas de sistema ou fluxogramas: mostram como os vários elementos de um sistema
se interrelacionam e o mecanismo de causalidade.
Diagramas de influência: são representações gráficas de situações que mostram influências
causais, ordem dos eventos no tempo e outras relações entre variáveis e resultados.
4 – Realizar a Análise Quantitativa de Riscos: analisa numericamente os efeitos dos riscos nos
objetivos do projeto. Essa análise é realizada nos riscos
priorizados da análise qualitativa.
Objetivos
Determinar a probabilidade de se conquistar um
objetivo específico do projeto.
Quantificar a exposição do risco para o projeto, e
determinar o tamanho da reserva contingência do
custo e cronograma que pode ser necessária.
Identificar riscos que requerem maior atenção,
quantificando sua contribuição relativa
ao risco do projeto.
Identificar custo, cronograma, ou objetivos de
escopo realístico e alcançável.
Ferramentas e Técnicas
Monte Carlo: simulações para análise de riscos nos prazos e custos, essa técnica é realizada
computacionalmente. No exemplo abaixo, a curva em "S" mostra a probabilidade de término do
projeto numa determinada data. Por exemplo a intersecção das linhas pontilhadas mostra que
existe 50% de probabilidade de que o projeto termine 145 dias após o seu início.
5 – Planejar as Respostas aos Riscos: desenvolver ações e opções para diminuir as ameaças de riscos
e maximizar as oportunidades. Essas respostas precisam ser:
Adequadas à importância do risco.
Econômicas ao enfrentar o desafio.
Rápidas e realistas dentro do contexto do projeto.
Acordadas por todas as partes envolvidas.
De propriedade de uma pessoa específica.
Ferramentas e Técnicas
Techinical Performance Measurement /
Medição de Desempenho Técnico: a medição de
desempenho técnico compara as realizações
técnicas durante a execução do projeto com o
cronograma de realizações técnicas do plano de
gerenciamento do projeto. Ela pode usar
parâmetros técnicos importantes do produto
produzido pelo projeto como uma métrica de
qualidade. Os valores medidos obtidos fazem parte
das informações sobre o desempenho do trabalho.
Aquisições
Reúne processos para comprar ou adiquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe do
projeto.