Manual de Fiscalizacao Ambiental de SP
Manual de Fiscalizacao Ambiental de SP
Manual de Fiscalizacao Ambiental de SP
COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 5
I - Conceitos ............................................................................................................................................. 6
A. Dano Ambiental............................................................................................................................... 6
B. Responsabilidade Jurídica ............................................................................................................... 6
C. Responsabilidade administrativa do autuado diante da lavratura de Auto de Infração Ambiental 7
E. O Auto de Infração Ambiental ......................................................................................................... 8
F. Análise de requisitos e validade do ato administrativo ................................................................... 8
II - Legislação Específica ......................................................................................................................... 9
III – Aplicabilidade e alcance do Guia .................................................................................................... 16
1. PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PROCESSUAIS ........................................................................... 17
1.1. LAVRATURA DO AIA E PROCEDIMENTOS SUBSEQUENTES .................................................. 17
1.1.1. Lavratura do Auto de Infração Ambiental e agendamento do Atendimento Ambiental ........ 17
1.1.2. Recebimento dos documentos, migração dos dados eletrônicos e montagem do processo . 17
1.2. REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO AMBIENTAL ........................................................................... 18
1.2.1. Análise prévia do Auto de Infração Ambiental e verificação da existência de atos inválidos . 18
1.2.2. Realização do Atendimento Ambiental ................................................................................... 19
1.2.3. Modelo de Atas para o Atendimento Ambiental e tutorial de preenchimento ...................... 25
1.3. DA DEFESA E RECURSO ............................................................................................................. 45
1.3.1. Recepção e Encaminhamento da Defesa................................................................................. 45
1.3.2. Análise da Tempestividade da defesa ...................................................................................... 47
1.3.3. Análise da Defesa..................................................................................................................... 47
1.3.4. Providências após a deliberação do Diretor do CTRF acerca da defesa .................................. 48
1.3.5. Recepção e Encaminhamento de Recursos ............................................................................. 49
1.3.6. Análise de recursos. ................................................................................................................. 50
1.3.7. Recepção e Encaminhamento de Recursos ao CONSEMA ...................................................... 50
1.3.8. Ações judiciais impetradas por autuados ................................................................................ 51
1.4. PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO EM CASOS DE REVELIA ............................................... 52
1.4.1. Advertência sem Reparação (casos de Fauna, Pesca e Balão). ................................................ 52
1.4.2. Advertência com Reparação / Regularização (Flora, Produtos Florestais) .............................. 52
1.4.3. Multa Simples .......................................................................................................................... 52
1.5. TCRA – TERMO DE COMPROMISSO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL .................................. 53
1.5.1. Fundamento Legal ................................................................................................................... 53
1.5.2. Definição .................................................................................................................................. 55
1.5.3. Requisitos para elaboração e formalização do TCRA ............................................................... 56
1.5.4. Análise das áreas a serem recuperadas................................................................................... 56
1.5.5. Assinatura do TCRA durante o Atendimento Ambiental ......................................................... 57
1.5.6. Tipos de TCRA .......................................................................................................................... 57
1.5.7. Preenchimento do Formulário no SIGAM ............................................................................... 60
1.5.8. Formalização do TCRA ............................................................................................................. 61
1.5.9. Verificação do cumprimento de TCRA ..................................................................................... 61
1.5.10. Procedimentos após a verificação do cumprimento do TCRA............................................... 63
1.5.11. Custo para reparação de danos ............................................................................................. 64
1.5.12. Dano em propriedades de terceiros, venda, locação ou arrendamento da propriedade. .... 64
1.6. VISTORIAS TÉCNICAS ................................................................................................................. 65
1.7. DESEMBARGO DE ÁREA E/OU ATIVIDADE ................................................................................ 66
1.8. EXECUÇÃO JUDICIAL DO TCRA ................................................................................................. 67
1.8.1. Execução Judicial de Termos de Compromisso de Recuperação in loco não cumpridos ........ 67
1.8.2. Retorno do processo da PGE com ação de execução proposta ............................................... 68
1.9. COBRANÇA DA REPARAÇÃO DO DANO QUANDO NÃO HÁ TCRA FIRMADO ........................ 69
1.10. ANÁLISE DA PENALIDADE DE APREENSÃO E PROCEDIMENTOS PARA DESTINAÇÃO DE BENS
E PRODUTOS APREENDIDOS ............................................................................................................ 70
1.10.1. Da análise sobre a penalidade de apreensão ........................................................................ 70
1.10.2. Dos procedimentos para destinação de bens e produtos apreendidos ................................ 71
1.11. DO FALECIMENTO DO AUTUADO NO CURSO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO .... 73
1.12. INCLUSÃO DE DÉBITOS NO SISTEMA DA DÍVIDA ATIVA – SDA ............................................. 74
1.12.1. Procedimentos adotados pela PGE para inscrição dos débitos em Dívida Ativa................... 74
1.12.2. Inclusão no SDA de multas aplicadas na vigência do Decreto Estadual 60.342/2014 .......... 74
1.13. ADEQUAÇÕES ADVINDAS DA LEI 12.651/2012 ........................................................................ 79
1.13.1. Suspensão das autuações e dos Autos de Infração Ambiental ............................................. 79
1.13.2. Possibilidade de revisão de TCRA’s ........................................................................................ 79
2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E DE SISTEMA .................................................................... 81
2.1. NOTIFICAÇÃO DOS RESULTADOS DE JULGAMENTO.............................................................. 81
2.1.1. Emissão da Notificação no SIGAM ........................................................................................... 81
2.1.2. Emissão da Guia de Recolhimento no SIGAM ......................................................................... 81
2.1.3. Envio dos documentos............................................................................................................. 82
2.2. EMISSÃO DE 2ª VIA E REEMISSÃO DA GUIA DE RECOLHIMENTO POR SOLICITAÇÃO DO
AUTUADO ............................................................................................................................................. 83
2.2.1. Emissão de 2ª Via .................................................................................................................... 83
2.2.2. Reemissão da Guia .................................................................................................................. 83
2.3. PUBLICAÇÕES NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO ..................................................................... 84
2.3.1. Quando publicar ...................................................................................................................... 84
2.3.2. Encaminhamento e orientações gerais para as publicações no DOE ...................................... 85
2.3.3 Modelos padronizados de textos: ............................................................................................ 85
2.4. VERIFICAÇÃO DE PAGAMENTO DOS DÉBITOS REFERENTES A MULTAS DECORRENTES DE
AUTOS DE INFRAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................................... 88
2.4.1. Objetivo ................................................................................................................................... 88
2.4.2. Procedimentos ......................................................................................................................... 88
2.5 SITUAÇÕES E TRAMITAÇÕES DOS PROCESSOS NO SIGAM .................................................. 90
2.5.1. Uso adequado do SIGAM......................................................................................................... 90
2.5.2. Tramitações de processos ........................................................................................................ 91
2.5.3. Atualização de Ações / Situações ............................................................................................ 93
2.5.4. Anexar documento ao SIGAM ................................................................................................. 97
2.6. RESTITUIÇÃO DE VALORES DE MULTA PAGOS INDEVIDAMENTE ......................................... 97
2.7. ATENDIMENTO A SOLICITAÇÕES DE VISTAS, CONSULTAS E CÓPIAS DO PROCESSO ...... 97
2.7.1. Consulta a processos ............................................................................................................... 97
2.7.2. Vistas e retirada de processos ................................................................................................. 98
2.7.3. Obtenção de cópias reprográficas e digitalização de folhas e partes processuais .................. 98
3. EMISSÃO DE CERTIDÃO NEGATIVA / POSITIVA DE DÉBITOS .................................................. 100
3.1. ACESSO AO SIGAM – SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO AMBIENTAL ............................... 100
4. PROCEDIMENTOS PARA TIPOS INFRACIONAIS ESPECÍFICOS ............................................... 107
4.1. INFRAÇÕES CONTRA A FAUNA ................................................................................................. 107
4.2. INFRAÇÕES CONTRA A FAUNA ICTIOLÓGICA ........................................................................ 107
4.3. INFRAÇÕES CONTRA A FLORA................................................................................................. 107
4.4. INFRAÇÕES AMBIENTAIS ADMINISTRATIVAS ......................................................................... 109
5. SIGLAS ............................................................................................................................................. 111
6. ANEXOS .......................................................................................................................................... 112
6.1. Tabela de tipos infracionais, limite mínimos de multa e tipos de TCRA para cada artigo da Resolução
SMA nº 48/2014. .................................................................................................................................. 112
6.1.1. Legendas dos tipos de TCRA com maior detalhamento: ....................................................... 117
6.1.2. Modelos de texto para preenchimento dos TCRA’s:.............................................................. 118
6.1.3. Medidas de prevenção e combate para áreas queimadas: ................................................... 119
6.1.4. Técnicas para recuperação de dano ambiental ..................................................................... 124
6.1.5. Procedimentos de medidas reparatórias para árvores nativas isoladas em área comum .... 125
6.2. Modelo de Relatório Técnico de Vistoria - DANO ........................................................................ 127
6.3. Modelo de Requerimento para Vistas e/ou Cópia ........................................................................ 132
6.4. Datas a serem consideradas para Inclusão de Novos Débitos no SDA ...................................... 133
6.5. Modelo do Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental – TCRA ................................... 135
6.6. Modelo de Informação Técnica para encaminhamento visando cobrança Judicial da reparação do dano
............................................................................................................................................................. 137
6.7. Modelo de declaração de propriedade de bem apreendido para pescadores artesanais ........... 138
6.8. Modelo de Termo de Doação de Bens Apreendidos .................................................................... 139
6.9. Modelo de termo de desembargo ................................................................................................. 141
6.10. Modelo de ofício sobre restituição de valor ................................................................................ 142
6.11. Modelo de Ofício de Desembargo da Área – Auto concluso ...................................................... 143
6.12. Modelo de Ofício de Desembargo da Área – Multa pendente ................................................... 144
6.13. Modelo de Termo de Correção do Sujeito Passivo em caso de óbito. ....................................... 145
6.14. Modelo de Termo de Empréstimo de Documento para Vista ..................................................... 146
INTRODUÇÃO
A. Dano Ambiental
O dano ambiental consiste na alteração, deterioração ou destruição, parcial ou total de quaisquer dos
recursos naturais afetando adversamente o homem e/ou a natureza.
Entretanto, deve-se atentar ao fato de que não é todo o dano ambiental que demanda
responsabilidade jurídica ou ensejará reparação. Somente poderá se falar em dano, quando a prática de uma
conduta for destoante daquela prevista pelo ordenamento jurídico como lícita, tendo como resultado o dano
ambiental. É desta forma, que todas as atividades humanas aptas a gerar qualquer alteração ambiental estão
sob a alçada do direito ambiental.
A Lei Federal nº 6.938/81, em seu artigo 147, § 1º, prevê duas modalidades de dano ambiental: os
causados ao meio ambiente e aqueles causados a terceiros.
§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado,
independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio
ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados
terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao
meio ambiente. (CRFB, 1988)
Entende-se assim, que os danos causados ao meio ambiente podem ser tutelados por diversos
instrumentos jurídicos, destacando-se a ação popular, o mandado de segurança coletivo e a ação civil pública
ambiental, sendo esta última a ferramenta mais adequada para a apuração da responsabilidade civil
ambiental.
B. Responsabilidade Jurídica
O artigo 225, § 3° da Constituição Federal previu que: “as condutas e atividades consideradas lesivas
ao meio ambiente, sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.
As sanções descritas nos itens I, II ou III não excluem a possibilidade de aplicação concomitantemente
com as demais.
Desta forma, a partir da constatação do dano ambiental pelos órgãos de fiscalização, com a respectiva
lavratura do Boletim de Ocorrência Ambiental, já se inicia o processo de apuração das responsabilidades
administrativas, vez que o Estado pratica a proteção do meio ambiente através de seus órgãos
administrativos, com vistas a efetivar a responsabilização nesta esfera através da lavratura do Auto de
Infração Ambiental. Nesta seara, a constatação da infração pode dar ensejo à tomada de medidas
administrativas prévias como a apreensão de bens e animais.
As ações de controle e fiscalização que visam à prevenção e repressão das infrações cometidas
contra a flora e fauna no Estado de São Paulo são de responsabilidade da Coordenadoria de Fiscalização
Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA/CFA), mais especificamente no
Departamento de Fiscalização (DF) e nos Núcleos de Fiscalização e Gestão de Autos de Infração
Ambiental dos Centros Técnicos Regionais de Fiscalização (CTRF/NFGAIA), que agem em conjunto com
o Comando de Policiamento Ambiental da Policia Militar do Estado de São Paulo. Desta forma, a Polícia
Militar Ambiental lavra o Auto de Infração Ambiental (AIA), em decorrência de Termo de Cooperação entre as
Secretarias de Estado do Meio Ambiente e da Segurança Pública, publicado no Diário Oficial do Estado - DOE
de 31/03/2010, o qual lhe confere poderes para tal.
Então temos:
• Atos nulos (insanáveis) – descumpre a lei, ferindo finalidade, motivo e objeto. Não pode ser
convalidado.
• Atos anuláveis (passíveis de saneamento) – descumpre a lei, ferindo forma e competência
• Atos irregulares – falha formal irrelevante, i.e.: Erro de grafia.
II - LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Artigo 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar
as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a
integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto
ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os
animais a crueldade.
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
forma da lei.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal
Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á,
na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida
em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
B. Normas Federais
Lei nº 6.938/1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins,
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Ela constitui o Sistema Nacional
do Meio Ambiente – SISNAMA e institui o Cadastro de Defesa Ambiental.
Lei nº 12.651/2012 - Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938,
de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006;
revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida
Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
C. Constituição do Estado de São Paulo
CAPÍTULO IV
Do Meio Ambiente, dos Recursos Naturais e do Saneamento
SEÇÃO I
Do Meio Ambiente
Artigo 191 - O Estado e os Municípios providenciarão, com a participação da
coletividade, a preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio
ambiente natural, artificial e do trabalho, atendidas as peculiaridades regionais e locais
e em harmonia com o desenvolvimento social e econômico.
Artigo 192 - A execução de obras, atividades, processos produtivos e
empreendimentos e a exploração de recursos naturais de qualquer espécie, quer pelo
setor público, quer pelo privado, serão admitidas se houver resguardo do meio
ambiente ecologicamente equilibrado.
(...)
Artigo 193 - O Estado, mediante lei, criará um sistema de administração da qualidade
ambiental, proteção, controle e desenvolvimento do meio ambiente e uso adequado
dos recursos naturais, para organizar, coordenar e integrar as ações de órgãos e
entidades da administração pública direta e indireta, assegurada a participação da
coletividade, com o fim de:
I - propor uma política estadual de proteção ao meio ambiente;
II - adotar medidas, nas diferentes áreas de ação pública e junto ao setor privado, para
manter e promover o equilíbrio ecológico e a melhoria da qualidade ambiental,
prevenindo a degradação em todas as suas formas e impedindo ou mitigando impactos
ambientais negativos e recuperando o meio ambiente degradado;
III - definir, implantar e administrar espaços territoriais e seus componentes
representativos de todos os ecossistemas originais a serem protegidos, sendo a
alteração e supressão, incluindo os já existentes, permitidas somente por lei;
(...)
IX - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais das espécies e dos
ecossistemas;
X - proteger a flora e a fauna, nesta compreendidos todos os animais silvestres,
exóticos e domésticos, vedadas as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica e que provoquem extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade,
fiscalizando a extração, produção, criação, métodos de abate, transporte,
comercialização e consumo de seus espécimes e subprodutos;
XI - controlar e fiscalizar a produção, armazenamento, transporte, comercialização,
utilização e destino final de substâncias, bem como o uso de técnicas, métodos e
instalações que comportem risco efetivo ou potencial para a qualidade de vida e meio
ambiente, incluindo o de trabalho;
XII - promover a captação e orientar a aplicação de recursos financeiros destinados ao
desenvolvimento de todas as atividades relacionadas com a proteção e conservação
do meio ambiente;
XIII - disciplinar a restrição à participação em concorrências públicas e ao acesso a
benefícios fiscais e créditos oficiais às pessoas físicas e jurídicas condenadas por atos
de degradação do meio ambiente;
XIV - promover medidas judiciais e administrativas de responsabilização dos
causadores de poluição ou de degradação ambiental;
XV - promover a educação ambiental e a conscientização pública para a preservação,
conservação e recuperação do meio ambiente;
XVI - promover e manter o inventário e o mapeamento da cobertura vegetal nativa,
visando à adoção de medidas especiais de proteção, bem como promover o
reflorestamento, em especial, às margens de rios e lagos, visando à sua perenidade;
XVII - estimular e contribuir para a recuperação da vegetação em áreas urbanas, com
plantio de árvores, preferencialmente frutíferas, objetivando especialmente a
consecução de índices mínimos de cobertura vegetal;
(...)
XX - controlar e fiscalizar obras, atividades, processos produtivos e empreendimentos
que, direta ou indiretamente, possam causar degradação do meio ambiente, adotando
medidas preventivas ou corretivas e aplicando as sanções administrativas pertinentes;
(...)
Parágrafo único - O sistema mencionado no “caput” deste artigo será coordenado por
órgão da administração direta que será integrado por:
a) Conselho Estadual do Meio Ambiente, órgão normativo e recursal, cujas atribuições
e composição serão definidas em lei;
b) órgãos executivos incumbidos da realização das atividades de desenvolvimento
ambiental.
Artigo 194 - Aquele que explorar recursos naturais fica obrigado a recuperar o meio
ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público
competente, na forma da lei.
Parágrafo único - É obrigatória, na forma da lei, a recuperação, pelo responsável, da
vegetação adequada nas áreas protegidas, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
Artigo 195 - As condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, com aplicação de
multas diárias e progressivas no caso de continuidade da infração ou reincidência,
incluídas a redução do nível de atividade e a interdição, independentemente da
obrigação dos infratores de reparação aos danos causados.
Parágrafo único - O sistema de proteção e desenvolvimento do meio ambiente será
integrado pela Polícia Militar, mediante suas unidades de policiamento florestal e de
mananciais, incumbidas da prevenção e repressão das infrações cometidas contra o
meio ambiente, sem prejuízo dos corpos de fiscalização dos demais órgãos
especializados.
(...)
Artigo 204 - Fica proibida a caça, sob qualquer pretexto, em todo o Estado.
D. Normas Estaduais
Lei Estadual nº 9.509/1997 - Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e Aplicação. Instituiu o Sistema Estadual de Administração da Qualidade
Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos
Naturais - SEAQUA, nos termos do artigo 225 da Constituição Federal e o artigo 193 da Constituição
do Estado.
1.1.2. Recebimento dos documentos, migração dos dados eletrônicos e montagem do processo
1.1.2.1. As informações relacionadas à fiscalização são cadastradas no Sistema de Informações Operacionais
da Polícia Militar – SIOPM, gerando o Auto de Infração Ambiental, Boletim de Ocorrência e/ou outros
documentos de acordo com cada caso.
1.1.2.2. Sendo constatada a infração e gerado o Auto de Infração Ambiental, os dados são migrados para o
Sistema Integrado de Gestão Ambiental – SIGAM, via webservice, com a sigla de processo AIAe – Auto de
Infração Ambiental Eletrônico.
1.1.2.3. A documentação referente à autuação (AIA, BO, TVA e outros Termos) deverá ser encaminhada, por
e-mail ou outros meios digitais, aos Centros Técnicos Regionais de Fiscalização – CTRF’s, onde os
respectivos Núcleos Administrativos Regionais – NAR’s deverão realizar a autuação do processo AIA,
observando o disposto no Manual de Normas e Procedimentos de Protocolo para a Administração Pública de
São Paulo, sendo os documentos dispostos na seguinte ordem:
1.1.2.3.1. Folha Líder;
1.1.2.3.2. Solicitação de autuação;
1.1.2.3.3. Cópia do AIA;
1.1.2.3.4. Cópia do Boletim de Ocorrência – BO/PAmb;
1.1.2.3.5. Termos diversos – advertência, apreensão, destinação, embargo etc.;
1.1.2.3.6. Demais documentos elucidativos.
17
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.1.2.4. Em caso de erro na migração dos dados entre o SIOPM-SIGAM, deverá efetuar contato direto com a
respectiva Companhia da Polícia Militar Ambiental responsável, para saneamento do problema.
1.1.2.4.1. Sendo verificado erro no cadastro, a correção poderá ser realizada pelo NAR.
1.1.2.4.2. Os processos lavrados por meio do TMD (AIA Eletrônico) não devem ser cadastrados manualmente
no SIGAM, uma vez encontrar-se em funcionamento a plena integração SIOPM-SIGAM.
1.1.2.5. Os NAR’s, concluídas as providências citadas nos itens anteriores, remeterão os processos aos
respectivos CTRF’s, observando os prazos regulamentares, em especial a Resolução SMA nº 67/2013, e a
Lei Estadual nº 10.177/1998, que fixam o prazo de 02 (dois) dias para autuação, juntada aos autos de
quaisquer elementos, publicação e outras providências de mero expediente.
18
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.2.1.9. Para fins de análise de reincidência, deve-se observar o procedimento disposto na figura a seguir:
1.2.1.10. Sugere-se que para a pesquisa no SIGAM, utilizem-se dados como nome, CPF e RG. No caso de
pessoa jurídica, somente será considerada a reincidência quando se tratar do mesmo CNPJ, o qual deverá
ser confirmado no processo físico.
19
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.2.2.1.4. Os Agentes de Conciliação Ambiental, após análise do AIA e de posse das alegações do autuado,
verificarão a pertinência do AIA, decidindo pela sua manutenção, alteração, convalidação ou ainda por
declará-lo nulo, no caso de verificação de atos inválidos.
1.2.2.1.4.1. Os Agentes de Conciliação também podem suspender o Atendimento Ambiental para maiores
esclarecimentos (como, por exemplo, para devolução à Polícia Militar Ambiental para complementação das
informações apresentadas) ou para análise mais aprofundada do caso, observando o disposto no item
1.2.2.1.12.
1.2.2.1.4.2. Sendo mantido o AIA, deve ser verificada a incidência de circunstâncias agravantes e atenuantes;
as sanções serão, então, consolidadas e serão propostas ao infrator as condições necessárias para a
finalização do procedimento.
1.2.2.1.4.3. Os Agentes deverão se manifestar sobre todas as sanções aplicadas, decidindo pela sua
manutenção, alteração ou anulação, motivando a decisão.
1.2.2.1.4.4. Com relação à penalidade apreensão de bens e animais, deverão os Agentes de Conciliação
decidirem pela destinação dos mesmos, conforme disposto no item 1.10.2.
1.2.2.1.5. Devem ser propostas pelos Agentes de Conciliação Ambiental as medidas para fazer cessar e/ou
corrigir a degradação causada, as quais serão formalizadas por meio de Termo de Compromisso de
Recuperação Ambiental (TCRA), quando cabível, constituindo circunstância que atenua a penalidade, nos
termos do artigo 26 do Decreto Estadual nº 60.342/2014.
1.2.2.1.5.1. Da mesma forma, deverão ser esclarecidos ao cidadão os benefícios da Conciliação Ambiental,
como a célere resolução do processo, a possibilidade de redução da multa e seu parcelamento em até 12
vezes, além da conversão da multa simples em serviços de preservação, melhoria e recuperação da
qualidade do meio ambiente nos termos da Resolução SMA nº 51/2016.
1.2.2.1.6. Ao final, o Atendimento Ambiental será formalizado com a assinatura dos presentes na respectiva
Ata da Sessão do Atendimento Ambiental (ATA) elaborada nessa ocasião.
1.2.2.1.7. Considerando o caráter conciliatório do Atendimento Ambiental, as defesas administrativas não
serão analisadas neste momento processual, tendo em vista os artigos 13 a 25 do Decreto Estadual nº
60.342/2014.
1.2.2.1.7.1. Quando ocorrer o protocolo de defesa antes da data estipulada para sua apresentação ou durante
o Atendimento Ambiental, deverá constar na ATA que tal documentação somente será analisada como defesa
mediante confirmação do interesse do autuado, a qual pode ser feita dentro do prazo para contestação ou
durante o Atendimento Ambiental.
1.2.2.1.8. Nos termos do artigo 26, § 2º do Decreto Estadual nº 60.342/2014 e artigo 83 da Resolução SMA
nº 48/2014, as circunstâncias atenuantes serão analisadas conforme disposto a seguir:
PARÂMETROS PARA A
ATENUANTE COMPROVAÇÃO
INCIDÊNCIA
Não possui Auto de Infração Ambiental anterior
Bons Antecedentes Infrator primário
transitado em julgado.
Documentos de identificação;
Baixo grau de instrução ou Analfabeto ou Constatado pelo agente autuante em campo;
escolaridade Analfabeto funcional Constatado pelos Agentes de Conciliação Ambiental no
Atendimento Ambiental.
Colaboração com os Reeducação do infrator
Através do Termo de Comprometimento de participação
agentes na prevenção concernente à
do programa Conduta Ambiental Legal, para os casos
contra novas degradações legislação ambiental
em que houver conciliação.
ambientais vigente
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Pesca:
Não houve captura de peixe;
Ato tendente a pesca;
Peixes puderam ser soltos na água;
Amador sem licença ou vencida.
Fauna:
Animal pode ser solto na natureza (com laudo de
Médico Veterinário);
Licença de criador vencida.
Sem efetivo dano ao Flora:
meio ambiente Danificar árvore isolada sem a morte do espécime,
exceto nos casos em que o dano foi causado por fogo;
Penetrar em U.C. (sem dano)
Infração Administrativa:
Motosserra sem licença (desde que não tenha sido
utilizada para o corte de árvores nativas, com a
lavratura de outro AIA);
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1.2.2.1.9. No caso de aplicação da sanção de multa simples, o cálculo para consolidação do valor de multa,
dar-se-á da seguinte forma:
1.2.2.1.9.1. O valor inicialmente aplicado no momento da lavratura do Auto de Infração Ambiental, poderá ser
majorado, de acordo com os artigos 6º e 7º da Resolução SMA nº 48/2014.
1.2.2.1.9.2. Havendo manifesto arrependimento do infrator, através da celebração de TCRA nos termos do
artigo 26 do Decreto Estadual nº 60.342/2014, haverá a suspensão de 40% (quarenta por cento) do valor de
multa já majorado, até a verificação do cumprimento do respectivo termo.
1.2.2.1.9.3. Adicionalmente a estes 40%, poderão ser aplicadas as atenuantes citadas no inciso III do artigo
83 da Resolução SMA nº 48/2014, conforme percentuais dispostos a seguir:
1.2.2.1.9.3.1. Atenuantes para os casos de Flora / Fogo em áreas agropastoris (TCRA obrigatório ou com
medidas já definidas)
PERCENTUAL DE
ATENUANTE
REDUÇÃO
Arrependimento do
40% (quarenta por cento)
autuadoI
Reeducação do infrator
concernente à legislação 10% (dez por cento) III
ambiental vigenteIII
Situação Econômica do
20% (vinte por cento)
infratorII
NOTAS:
I
O arrependimento do autuado por meio de celebração de TCRA será considerado como um dos
atenuantes. Sendo assim, todos os descontos deverão ser somados e aplicados referentes ao valor
original / majorado da multa, sendo aplicados simultaneamente. Ao final da aplicação de todos os
atenuantes, o desconto total poderá atingir 90% sobre o valor original da multa.
II
Se for constatado pelos agentes públicos baixo grau de instrução ou escolaridade do autuado
e/ou situação econômica precária, tais benefícios poderão ser concedidos independentemente da
apresentação de documentos.
III
A redução referente à “reeducação do infrator” deverá ser aplicada apenas nos casos onde
não é aplicável a atenuante “Baixo grau de instrução”, ou seja, este desconto não é cumulativo,
mas sim alternativo para estas duas atenuantes.
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1.2.2.1.9.3.2. Atenuantes para os casos de Pesca, Fauna, Balão e demais casos para os quais ainda
não foram definidos critérios para a reparação do danoIV
PERCENTUAL DE
ATENUANTE
REDUÇÃO
Reeducação do infrator
concernente à legislação 10% (dez por cento) VI
ambiental vigenteVI
Situação Econômica do
infratorV 30% (trinta por cento)
NOTAS:
IV
Aplicar esta tabela somente para casos onde não há medidas definidas para TCRA.
V
Se for constatado pelos agentes públicos baixo grau de instrução ou escolaridade do autuado
e/ou situação econômica precária, tais benefícios poderão ser concedidos independentemente da
apresentação de documentos.
VI
A redução referente à “reeducação do infrator” deverá ser aplicada apenas nos casos onde
não é aplicável a atenuante “Baixo grau de instrução”, ou seja, este desconto não é cumulativo,
mas sim alternativo para estas duas atenuantes.
1.2.2.1.10. Com o valor consolidado de multa, poderá haver o parcelamento deste valor em até 12 (doze)
parcelas, se requerido pelo autuado nesta ocasião, nos termos dos artigos 98 e 99 da Resolução SMA nº
48/2014 e suas alterações.
1.2.2.1.11. Nos casos de advertência com reparação, será consignado na ATA o valor da sanção de multa
relativa à infração praticada, já se considerando em seu cálculo as circunstâncias agravantes e atenuantes,
para uma eventual aplicação da penalidade de multa simples, nos termos do item 1.4.2 deste Guia.
1.2.2.1.11.1. Nos casos de infrações enquadradas nos artigos 62 a 70 da Resolução SMA nº 48/2014
(Subseção III – Das infrações cometidas exclusivamente em Unidades de Conservação), caso não haja laudo
técnico pré-existente do órgão gestor da unidade indicando o valor da multa simples a ser aplicada, considerar
para o seu cálculo, o valor mínimo previsto no respectivo artigo.
1.2.2.1.12. Em casos de decisão pela necessidade de prestação de informações pela Polícia Militar Ambiental
ou pelo CTRF, deverá ser reagendada, no momento do Atendimento Ambiental, a continuidade deste para até
40 (quarenta) dias depois. Em seguida, os agentes de conciliação deverão encaminhar o processo ou
questionamento, física ou digitalmente, com despacho do Diretor de Centro ou Diretor de Núcleo, para a
Polícia Militar Ambiental ou para o CTRF, que terá o prazo supracitado para a prestação das informações.
1.2.2.1.13. Quando houver decisão declarando a nulidade do AIA, mas permanecendo caracterizada conduta
ou atividade lesiva ao meio ambiente e não sendo necessária a complementação ou verificação de
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informações, o novo auto poderá ser lavrado no momento do Atendimento Ambiental. Havendo a
concordância do autuado, o Atendimento Ambiental da nova autuação, poderá ser realizado imediatamente,
devendo tal concordância ser consignada na Ata. Caso contrário, deverá ser agendada uma nova data,
levando-se em consideração os prazos estipulados no Decreto Estadual 60.342/2014.
1.2.2.1.14. Quando houver decisão declarando a nulidade do AIA, mas permanecendo caracterizada conduta
ou atividade lesiva ao meio ambiente e sendo necessária a complementação ou verificação de informações,
o processo deverá ser encaminhado, física ou digitalmente, com despacho do Diretor de Centro ou Diretor de
Núcleo, para a Polícia Militar Ambiental, que fará a lavratura do novo AIA e demais providências quanto ao
agendamento do Atendimento Ambiental.
1.2.2.1.15. Os Agentes de Conciliação deverão verificar se o auto de Infração Ambiental se enquadra nas
hipóteses de suspensão previstas na Resolução SMA nº 98/2016, devendo, em caso positivo, certificar tal
fato na Ata da Sessão do Atendimento Ambiental (ATA), devendo adotar os procedimentos constantes no item
1.13.1. do presente guia.
1.2.2.1.16. A decisão resultante do Atendimento Ambiental deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado –
DOE conforme artigo 12 do Decreto Estadual nº 60.342/2014, em até 10 (dez) dias, de acordo com os modelos
de texto dos itens 2.3.3-A e 2.3.3-B, e até mesmo os casos em que o autuado não comparecer, conforme item
2.3.3-C.
1.2.2.1.17. A ATA deverá ser impressa em 2 (duas) vias, sendo uma entregue ao autuado ou representante e
uma juntada ao AIA.
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- Ao abrir o arquivo Atendimento Planilha Multa VersãoF8, temos de habilitar as macros, clicando em
“Opções” na barra de aviso de segurança e, após, em “Habilitar este conteúdo”, conforme print abaixo:
1 – Inserir o nº do Auto de Infração Ambiental (AIA), sendo que, no caso de AIAe, o número deve ser
preenchido integralmente sem o hífen;
4 – Selecionar o tipo de infração. Atentar para a correta seleção, conforme descrição abaixo, tendo em vista
que poderá comprometer a aplicação das tabelas de atenuantes. A seguir, informamos os tipos disponíveis e
a relação com as tabelas dispostas na Orientação CFA nº 005/2014 e Ordem de Serviço nº CPAmb
183/30.2/14, sendo a Tabela (1) o cálculo considerando a atenuante TCRA e a (2) para casos sem aplicação
de TCRA:
Flora (1)
Demais casos de flora onde é exigida a reparação do dano ou regularização da atividade.
Fauna (2)
Para infrações de caça, animais em cativeiro, maus tratos, tráfico de animais etc.
Pesca (2)
Para infrações relacionadas à pesca em geral.
Balão (2)
Infrações por fabricar, soltar balões etc.
5 – Digitar o valor inicial da multa (aplicado no AIA ou a ser aplicado por ocasião de alteração da penalidade
de advertência para multa).
Importante: este dado servirá para todos os cálculos de agravantes / atenuantes / parcelamento, que serão
feitos de forma automática.
9 – Nome do autuado.
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23 – Informar a decisão sobre a Infração Ambiental (sobre os fatos narrados, inexistência de vícios
processuais etc.).
Decisões aplicáveis (lista):
24 – Escrever de maneira sucinta os motivos que levaram os Agentes de Conciliação à tomada da decisão.
Ressaltamos que este campo serve apenas para fundamentar de forma objetiva os motivos da decisão
administrativa, sem entrar no histórico da infração ou indicar normas etc.
26 - Escrever de maneira sucinta os motivos que levaram os Agentes de Conciliação à tomada das decisões
sobre as penalidades aplicadas. Ressaltamos que este campo serve apenas para fundamentar de forma
objetiva os motivos da decisão administrativa, sem entrar no histórico da infração, ou indicar normas etc.
27 – Preencher este campo quando houver a necessidade de aplicação de nova sanção administrativa no
momento da Sessão (com exceção da penalidade multa simples, posto que, havendo a alteração da
penalidade de advertência, já terá sido considerada anteriormente...)
28 - Escrever de maneira sucinta os motivos que levaram os Agentes de Conciliação a aplicar tais sanções
administrativas. Ressaltamos que este campo serve apenas para fundamentar de forma objetiva os motivos
da aplicação da penalidade e indicar a legislação infringida.
30 – Descrever as medidas propostas no TCRA (reparação in loco, encaminhamento para regularização junto
ao órgão competente, adoção de medidas preventivas etc.) conforme determinado no art. 27 do Decreto
60.342/14.
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31 – Campo que será preenchido automaticamente (refere-se aos 40% da multa cuja cobrança ficará
suspensa até a verificação do cumprimento do TCRA).
Tabela do cálculo da multa – Preenchimento automático, de acordo com os dados fornecidos anteriormente.
32 – Selecionar o número de parcelas (no máximo, 12) para o pagamento da multa, tomando-se o cuidado,
em caso de conciliação com parcelamento da multa, para que cada parcela tenha o valor mínimo de 5
UFESP’s.
33 – Indicar se houve ou não a conciliação. Os parâmetros propostos para constatação da conciliação são os
seguintes:
Houve conciliação?
Sim Não
- Se o autuado tiver firmado o TCRA. - Casos em que o autuado manifesta que irá
interpor defesa, não concordando com os
- Se o autuado solicitou o parcelamento da termos propostos.
multa em até 12x, visando finalizar o processo
administrativo (não interpor defesa), mesmo - Não comparecimento do autuado
sem TCRA.
- Não concordância do autuado, ainda que o
- Se no caso específico de advertência sem mesmo não entrar com defesa administrativa.
reparação obrigatória (fauna, pesca, fogo etc.)
o autuado não interpuser defesa.
Importante: Caso haja opção pelo item “Não”, aparecerá o seguinte texto abaixo:
“Nos termos do artigo 13 do Decreto Estadual nº 60.342/2014, fica o autuado ciente do prazo de 20 (vinte)
dias corridos para apresentação de defesa”.
34 – Escrever de maneira sucinta as considerações finais e observações a respeito da sessão (por exemplo:
prazos para retirada / apresentação de documentos), bem como para breves esclarecimentos e justificativas
em casos da constatação de erros sanáveis na autuação e, portanto, devidamente corrigidos no momento do
Atendimento Ambiental. Ressaltamos que este campo serve apenas para indicar de forma objetiva e resumida
algumas observações finais, sem entrar no histórico da infração, indicar normas, descrever medidas ou
propostas não aceitas etc.
Importante: não utilizar na ATA termos como “benefício concedido”, uma vez que o Atendimento Ambiental
analisa circunstâncias atenuantes, e as medidas propostas para finalização do processo não são exatamente
“concedidas”, mas, de acordo com as normas em vigor, são condicionadas à adoção, por parte do autuado,
de ações para a rápida ou imediata finalização do processo.
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- Ao abrir o arquivo Atendimento Planilha Advertência VersãoF8, temos de habilitar as macros, clicando
em “Opções” na barra de aviso de segurança e, após, em “Habilitar este conteúdo”, conforme print abaixo:
4 – Selecionar o tipo de infração. Atentar para a correta seleção, conforme descrição abaixo:
Flora
Demais casos de flora onde é exigida a reparação do dano ou regularização da atividade
Fauna
Para infrações de caça, animais em cativeiro, maus tratos, tráfico de animais etc.
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Pesca
Para infrações relacionadas à pesca em geral
Produtos Florestais
Para TODAS as infrações ambientais referentes a produtos florestais (madeira, palmito, lenha etc.)
Balão
Infrações por fabricar, soltar balões etc.
Infração Administrativa
Exclusivo para infrações constantes nos artigos 72 a 78 da Resolução SMA nº 48/2014.
8 – Nome do autuado
16 – Selecionar os argumentos invocados pelo autuado. Importante: o item “Outros” requer a descrição dos
argumentos não citados nos itens anteriores. Logo, este campo não serve para detalhar os argumentos do
autuado, mas sim para apenas citar que tal argumento foi falado na sessão.
20 – Informar a decisão sobre a Infração Ambiental (sobre os fatos narrados, inexistência de vícios
processuais etc.).
Decisões aplicáveis (lista):
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21 – Escrever de maneira sucinta os motivos que levaram os Agentes de Conciliação à tomada da decisão.
Ressaltamos que este campo serve apenas para fundamentar de forma objetiva os motivos da decisão
administrativa, sem entrar no histórico da infração, ou indicar normas etc.
Importante: a lista foi retirada do rol de sanções possíveis de acordo com o Decreto Federal nº 6.514/2008.
Neste caso, desconsiderar a sanção multa simples.
23 - Escrever de maneira sucinta os motivos que levaram os Agentes de Conciliação à tomada das decisões
sobre as penalidades aplicadas. Ressaltamos que este campo serve apenas para fundamentar de forma
objetiva os motivos da decisão administrativa, sem entrar no histórico da infração, ou indicar normas etc.
24 – Preencher este campo quando houver a necessidade de aplicação de nova sanção administrativa no
momento da Sessão (com exceção da penalidade multa simples, posto que, havendo a alteração da
penalidade de advertência, já terá sido considerada anteriormente, no modelo de ATA próprio...)
25 - Escrever de maneira sucinta os motivos que levaram os Agentes de Conciliação a aplicar tais sanções
administrativas. Ressaltamos que este campo serve apenas para fundamentar de forma objetiva os motivos
da aplicação da penalidade e indicar a legislação infringida.
27 – Descrever as medidas propostas no TCRA (reparação in loco, encaminhamento para regularização junto
ao órgão competente etc.) conforme determinado no art. 27 do Decreto 60.342/14.
28 – Indicar se houve ou não a conciliação. Os parâmetros propostos para constatação da conciliação são os
seguintes:
Houve conciliação?
Sim Não
- Se o autuado tiver firmado o TCRA. - Casos em que o autuado manifesta que irá
interpor defesa, não concordando com os
- Se no caso específico de advertência sem termos propostos.
reparação obrigatória (fauna, pesca, fogo etc.)
o autuado não interpuser defesa. - Não comparecimento do autuado
Importante: Caso haja opção pelo item “Não”, aparecerá o seguinte texto abaixo:
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“Nos termos do artigo 13 do Decreto Estadual nº 60.342/2014, fica o autuado ciente do prazo de 20 (vinte)
dias corridos para apresentação de defesa”.
29 – Escrever de maneira sucinta as considerações finais e observações a respeito da sessão (por exemplo:
prazos para retirada / apresentação de documentos), bem como para breves esclarecimentos e justificativas
em casos da constatação de erros sanáveis na autuação e, portanto, devidamente corrigidos no momento do
Atendimento Ambiental. Ressaltamos que este campo serve apenas para indicar de forma objetiva e
resumida algumas observações finais, sem entrar no histórico da infração, indicar normas, descrever medidas
ou propostas não aceitas etc.
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1.3.1.4. Depois de inseridos os dados no SIGAM, encaminhar para análise do Diretor do CTRF.
1.3.1.5. Nos casos de protocolo de defesa em que já tiver ocorrido a assinatura de TCRA a mesma não
será acolhida, tendo em vista que o TCRA assinado implica na renúncia ao direito de recorrer
administrativamente, devendo, portanto, o Diretor registrar tal fato no processo e notificar o autuado.
1.3.1.6. Uma vez protocolizada a defesa, ficará suspensa a exigibilidade do pagamento da multa imposta.
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1.3.1.7.1.1.1.
Clicar em .
1.3.1.7.1.1.2.
Após, clicar em .
1.3.1.7.1.1.4.
O Tipo de Documento será .
1.3.1.7.1.1.6.
O campo será preenchido com o nome do autuado.
1.3.1.7.1.1.7.
O Município da Infração, em .
1.3.1.7.1.1.8.
e poderão ser deixados em branco.
1.3.1.7.1.1.9. O campo deverá ser preenchido com a especificação do número e ano do AIA, se é
Defesa, Recurso ou Apelação, entre outras informações que o usuário julgar relevantes.
Clicar em .
1.3.1.7.1.1.10.
1.3.1.7.1.1.11. Após o cadastro do documento, o mesmo deverá ser referenciado aos processos a que se
refere.
1.3.1.8. É importante salientar que os documentos produzidos pela administração (como por exemplo,
Informações Técnicas, Relatórios Técnicos de Vistoria, despachos e outros) para serem juntados a
processos não devem receber número de protocolo, ou seja, que não deverão, portanto, serem
cadastrados no SIGAM.
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1.3.1.9. Caso o documento tenha sido protocolado (ex.: defesa ou recurso administrativo), com o devido
cadastro no SIGAM, a unidade deverá realizar o procedimento de incorporação.
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1.3.3.3.2. Acompanhar a produção das provas orais, com antecedência mínima de 2 (dois) dias;
1.3.3.3.3. Formular quesitos e indicar assistente técnico, quando necessária prova pericial, em 7 (sete)
dias;
1.3.3.3.4. Concluída a instrução, apresentar, em 10 (dez) dias, suas alegações finais.
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1.3.5.5. O procedimento no SIGAM para a atualização das Ações/Situações deverá ser realizado da
seguinte forma:
1.3.5.5.2.
Dentro do processo, entrar na Categoria .
1.3.5.5.4. Selecionar .
1.3.5.5.6.
Clicar sempre em .
Por fim, .
1.3.5.5.8.
1.3.5.6. Nos casos em que o recurso for protocolado fora do DF ou CJAIA caberá ao CTRF a inclusão da
Situação. O mesmo vale para a CJAIA quando, extraordinariamente, uma defesa recebida pela Polícia
Militar Ambiental for enviada diretamente ao DF.
1.3.5.7. No ato da juntada da defesa ou recurso ao processo AIA, deve ser realizada a tramitação de
movimentação para o destino “PROCESSO”.
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1.3.7.2. O recurso especial contra auto de infração será interposto no prazo de 10 (dez) dias, contados da
data da publicação ou notificação da decisão, e se a Comissão de Julgamento de Autos de Infração
Ambiental não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, encaminhará o recurso devidamente instruído ao
CONSEMA, observada a hierarquia institucional.
1.3.7.3. Recebido o recurso especial pelo Secretário-Executivo do CONSEMA, seguir-se-á o mesmo
procedimento previsto nos artigos 9º a 13 da Deliberação CONSEMA Normativa nº 01/2013.
1.3.7.4. O recurso especial contra auto de infração não terá efeito suspensivo, salvo quanto à penalidade
de multa.
1.3.7.5. Não caberá recurso especial das deliberações do CONSEMA que julgarem recursos contra autos
de infração.
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1.5.2. Definição
1.5.2.1. Em tese, um termo de compromisso para ajustamento de conduta é o ato jurídico pelo qual a
pessoa, reconhecendo implicitamente que sua conduta ofende ou pode ofender interesse difuso ou
coletivo, assume o compromisso de eliminar a ofensa ou o risco através da adequação de seu
comportamento às exigências legais, mediante a formalização de termo com força de título executivo
extrajudicial.
1.5.2.2. Neste aspecto, o Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental – TCRA é o instrumento legal
para celebrar o compromisso firmado entre o infrator e a SMA - CFA, ente da Administração Pública
legitimado a agir em tutela do meio ambiente, visando formalizar as medidas a serem executadas para a
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1.5.5.4. Quando for aplicada a sanção Advertência para os casos de infração contra a flora (exceto artigos
57 a 60 da Resolução SMA nº 48/2014), a assinatura de TCRA é OBRIGATÓRIA, seja para a reparação
do dano in loco ou para a regularização da atividade, sob pena de alteração da penalidade para Multa
Simples, esgotado o prazo para interposição de defesa e recurso.
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que serão estipuladas as medidas reparatórias, que, muitas vezes, devem também ser demarcadas em
planta/croqui.
1.5.6.1.2. Para a avaliação das medidas a serem acordadas em TCRA, podem ser consultadas algumas
fontes sugeridas no Anexo 6.1.4, a critério do técnico que estiver analisando o caso.
1.5.6.1.3. A Resolução SMA nº 32/2014 visa a restauração ecológica de áreas degradadas, bem como
prevê que os projetos sejam cadastrados no Sistema Informatizado de Apoio à Restauração Ecológica -
SARE.
1.5.6.1.4. Entende-se que nem todos os TCRA’s de reparação do dano in loco serão elaborados com base
na metodologia da Resolução SMA nº 32/2014, devido às metodologias indicadas na citada norma
objetivarem não apenas fazer cessar ou corrigir a degradação causada, mas a obtenção da estrita
restauração ecológica. Esta deve ser utilizada, portanto, quando ocorrer simultaneamente as duas
condições abaixo:
a. Restauração ecológica de áreas iguais ou maiores que 1 hectare;
b. Comprovação de propriedade ou posse (pré-requisito para cadastro no SARE).
1.5.6.1.5. Nestes casos, o TCRA deverá prever o cadastramento do projeto de restauração no SARE, para
acompanhamento e monitoramento através desta ferramenta.
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1.5.6.3.2. Visando a comprovação da adoção de tais medidas presentes no rol de boas práticas para a
respectiva atividade, acordadas em TCRA, será necessária a apresentação de relatórios periódicos pelo
interessado.
1.5.6.3.3. Ressalta-se que nesses casos, não é possível regularização posteriormente junto ao órgão
ambiental competente (CETESB), de acordo com posicionamento do próprio órgão.
1.5.6.3.4. As medidas de prevenção e combate para áreas queimadas discriminadas no Anexo 6.1.3 e a
comprovação da adoção dessas medidas mediante apresentação de relatórios periódicos devem ser
contempladas no TCRA sempre que possível para esses casos, sendo, porém, compreensível que em
casos excepcionais sejam adequadas à realidade local (infração, área atingida, local de ocorrência e
outras) de acordo com a análise de funcionário CFA.
1.5.6.4. Implantação de projeto para recuperação de áreas degradadas ou para proteção e conservação
do meio ambiente:
1.5.6.4.1. Caso o autuado apresente algum projeto, este será analisado previamente pelo CTRF quanto à
sua viabilidade. Em caso positivo, recomenda-se o encaminhamento da proposta ao Departamento de
Fiscalização para apreciação e manifestação.
1.5.6.4.2. Verificada necessidade, há possibilidade de realização de vistoria técnica por parte do técnico
da CFA para análise in loco das condições da área degradada e das alegações apresentadas pelo autuado.
1.5.6.5. Medidas para conversão da multa simples em serviços de preservação, melhoria e recuperação
da qualidade do meio ambiente
1.5.6.5.1. A conversão da multa simples em serviços ambientais poderá ser realizada nos termos da
Resolução SMA nº 51/2016, para os seguintes casos:
1.5.6.5.1.1. No ato do Atendimento Ambiental;
1.5.6.5.1.2. Nos AIAs ainda em fase recursal (não confirmados) até 31-05-2016
1.5.6.5.2. Os serviços ambientais decorrentes da conversão de multa serão prestados no âmbito dos
projetos de restauração ecológica que se encontram na “Prateleira de Projetos” do Programa Nascentes.
1.5.6.5.3. Caso haja obrigatoriedade de reparação do dano, tal conversão só poderá ocorrer em conjunto
com a celebração do TCRA referente à área autuada.
1.5.6.5.4. A conversão deve obedecer aos seguintes parâmetros:
1.5.6.5.4.1. Poderá ser convertido até 90% do valor consolidado da multa;
1.5.6.5.4.2. O valor convertido deve ser suficiente para implantação de projeto de restauração ecológica
composto por 1000 ou mais Árvores Equivalentes (AEQ)
1.5.6.5.4.3. Para efeitos de cálculo da conversão da multa simples, cada AEQ corresponde ao valor de 2
UFESP.
1.5.6.5.5. Deverá ser pactuado no TCRA o compromisso de apresentar em 90 dias documento emitido
pelo Programa Nascentes informando qual o projeto de restauração que está sendo compromissado.
1.5.6.5.6. As medidas deverão constar na Ata da Sessão do Atendimento Ambiental e no mesmo TCRA
firmado para reparação do dano / encaminhamento para regularização.
1.5.6.5.7. As informações e o contato do Programa Nascentes, bem como as orientações de como
cadastrar ou financiar projetos estão disponíveis no site da SMA:
http://www.ambiente.sp.gov.br/programanascentes
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GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
No SIGAM:
1.5.7.1.1.
No sistema, dentro do processo, clicar na aba ;
1.5.7.1.2.
Clicar após, em ;
1.5.7.1.3.
Estando dentro de , clicar na opção Fiscalização:
;
1.5.7.1.4. Selecionar, após, a Categoria TCRA:
1.5.7.2. Tendo sido criada a Categoria TCRA, agora será feito o preenchimento dos dados do formulário
propriamente dito, conforme o que segue:
No SIGAM: Preenchimento da aba Termo
1.5.7.2.1.
Na aba , clicar na categoria
1.5.7.2.2.
Clicar na aba .
1.5.7.2.3. A próxima tela para ser preenchida com os dados do AIA, da área a ser recuperada, os
prazos para cumprimento do termo etc. Não esquecer de indicar as coordenadas UTM
da área em questão.
60
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
;
1.5.8.1.3. Selecione "TCRA AIA":
1.5.8.1.4.
E, a seguir, .
1.5.8.1.5. Após imprimir o documento em 2 (duas) vias e colher a assinatura do autuado, atualizar
a situação (na categoria TCRA mesmo) para "TCRA firmado".
61
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.5.9.4. TCRA de medidas para conversão da multa simples em serviços de preservação, melhoria e
recuperação da qualidade do meio ambiente
1.5.9.4.1. Nos termos da Resolução SMA nº 51/2016, será apresentado, no prazo de 90 dias corridos da
assinatura do TCRA, documento emitido pelo Programa Nascentes que informe qual o projeto de
restauração ecológica que está sendo compromissado, respeitando a quantidade de Árvores-equivalentes
(AEQ) devidas, que deverá ser juntado ao processo administrativo que originou o respectivo auto de
infração ambiental, para início da contagem dos prazos para implantação do serviço ambiental.
1.5.9.4.2. O prazo de vigência do compromisso deverá ser de até 3 anos, com possibilidade de prorrogação
por até 2 anos, após análise e aprovação pela Comissão Interna de Avaliação de Projetos do Programa
Nascentes, que indicará a existência de motivo determinante que a justifique.
1.5.9.4.3. A Comissão Interna de Avaliação de Projetos do Programa Nascentes informará à
Coordenadoria de Fiscalização Ambiental se a restauração ecológica foi considerada adequada de acordo
62
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
com os parâmetros de recomposição estabelecidos no Anexo II, da Resolução SMA 32, de 03-04-2014, e
demais normas em vigor.
1.5.9.4.4. Descumprida a obrigação assumida no prazo estabelecido, deverá o valor da multa ser
consolidado para cobrança.
63
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.5.10.4. Importante salientar que os TCRA’s firmados para conversão da multa simples em serviços de
preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, estando atrelados à recuperação
da área / encaminhamento para regularização da atividade, só poderão ser considerados plenamente
cumpridos se satisfeitas todas as medidas compromissadas, ou seja, não apenas aquelas pactuadas em
razão da conversão da multa, mas também aquelas obrigatórias à reparação do dano.
1.5.12.5. Na hipótese de o proprietário firmar TCRA ou dar anuência para o autor do dano, o cumprimento
das medidas será suficiente para finalizar todos os AIAs relacionados ao caso em análise.
64
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.6.3.1.4.3. Selecionar
1.6.3.1.4.5. Clicando em
65
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
66
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
67
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
68
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.9.1. Para cobrança da reparação dos danos nos casos em que não houve assinatura de TCRA (para
recuperação in loco ou regularização) em unidades de conservação ou em imóveis urbanos, o processo
deve ser encaminhado para execução judicial da obrigação de fazer junto à Procuradoria Geral do Estado
- PGE, via Consultoria Jurídica da SMA, observados os trâmites hierárquicos.
1.9.2. Para tanto, os AIAs deverão estar devidamente instruídos com Informação Técnica que deverá
conter minimamente as informações listadas abaixo:
I. Data de lavratura do AIA;
II. Nome do autuado;
III. Descrição da infração/normas infringidas;
IV. Descrição das penalidades aplicadas (advertência, multa simples, apreensão, embargo);
V. Se houve a análise de eventual defesa ou recurso, bem como a notificação ao autuado ou
publicação do resultado no Diário Oficial do Estado;
VI. Se as eventuais guias de recolhimento foram pagas ou o débito inscrito no Sistema da Dívida
Ativa, caso negativo, deverá ser providenciada a inscrição quando couber;
VII. Se houve notificação solicitando comparecimento para assinatura de TCRA (em caso negativo
deverá ser enviada notificação);
VIII. A realização de Vistoria Técnica, a qual deve conter fotografias que comprovem as medidas
necessárias para a reparação do dano, no caso de Unidade de Conservação, indicação das
medidas de reparação pelo órgão gestor. Recomenda-se que a última vistoria tenha sido realizada
no máximo há um ano, para evitar que retorne da Consultoria Jurídica para realização de nova
vistoria;
IX. As medidas necessárias para a efetiva recuperação da área;
X. A notificação enviada ao autuado, após a realização da vistoria, informando que, não havendo
sucesso em âmbito administrativo para a reparação dos danos ambientais, o caso será remetido
à Procuradoria Geral do Estado para fins de ação de obrigação de fazer.
XI. Conforme orientação da PGE, não deve mais constar na Informação Técnica a valoração da
reparação do dano.
1.9.3. A Informação Técnica contendo as informações listadas acima deverá seguir para o Departamento
de Fiscalização, que irá elaborar um despacho de encaminhamento à Consultoria Jurídica da SMA, via
gabinete da SMA, com proposta de encaminhamento à PGE para execução da obrigação de reparar os
danos causados.
1.9.4. Antes da abertura da ação direta de execução da obrigação há necessidade de se mover uma ação
de conhecimento.
69
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.10.1.2. Apreensão sem identificação de autoria (sem Auto de Infração Ambiental lavrado)
1.10.1.2.1. Nos casos de apreensão de bens e instrumentos utilizados no cometimento de infração
ambiental sem a devida identificação de autoria do fato (exemplo: rede de pesca de espera apreendida
sem a presença do infrator) e não havendo requisição de devolução no prazo de 20 (vinte) dias, os
instrumentos e bens apreendidos deverão ser encaminhados para a correta destinação, de acordo com o
disposto na Resolução SMA nº 48/2014.
1.10.1.2.2. Quando houver requisição de devolução por parte do infrator, será lavrado o respectivo Auto
de Infração Ambiental, e a análise da apreensão seguirá os critérios elencados neste guia.
70
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.10.1.4.2. Dependendo da fase em que está o processo, devem ser tomadas as providências abaixo
elencadas:
1.10.1.4.2.1. No Atendimento Ambiental:
1.10.1.4.2.1.1. A anulação da penalidade de apreensão deverá constar da ATA, no campo 25 - Sanções
administrativas, devendo selecionar do lado esquerdo da ATA a opção de “Apreensão de bens ou animais”,
e do lado direito a opção “Anulação”. No caso de alteração parcial da apreensão, deverá ser selecionada
a opção “Alteração/retificação” do lado direito da ATA, com a descrição dos bens que serão restituídos no
campo 26 da Ata.
1.10.1.4.2.1.2. O autuado deverá ser orientado a comparecer no local em que se encontra o bem, em
posse da ATA que confirme a decisão da anulação da sanção.
1.10.1.4.2.2. Na análise da defesa ou recurso
1.10.1.4.2.2.1. O autuado deverá ser orientado a comparecer no local em que se encontra o bem, em
posse da notificação que confirme a decisão pela anulação ou alteração da apreensão.
71
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.10.2.2.3. Doação. Sempre que possível, a doação deve ser priorizada como forma de destinação,
preferencialmente para órgãos públicos e entidades de caráter ambiental, beneficente, científico, cultural,
educacional, hospitalar e militar, respeitada a legislação vigente.
1.10.2.2.3.1. Nos termos do artigo 90 da Resolução SMA nº 48/2014, a doação de bens, produtos ou
instrumentos apreendidos será realizada por meio de ato regular proferido pelo Coordenador da
Coordenadoria de Fiscalização Ambiental.
1.10.2.2.3.2. A doação será formalizada mediante termo próprio, conforme modelo 6.8 do anexo. Uma via
deverá ser juntada ao processo, uma será entregue pela Polícia Militar Ambiental a quem estiver com o
material apreendido e outra com o donatário.
1.10.2.2.3.3. O termo autoriza o transporte dos bens ou produtos, sendo que, caso estes estejam sob
guarda de depositário fiel, é necessária a presença de representantes da Polícia Militar Ambiental no local
de retirada, a fim de efetuar os devidos registros e baixa nos Termos de Depósito elaborados
anteriormente.
1.10.2.2.4. Destruição ou inutilização. Deverá ser procedida quando a medida for necessária para evitar
o seu uso e aproveitamento indevidos nas situações em que novos transportes e a guarda forem inviáveis,
em face das circunstâncias; ou possa expor o meio ambiente a riscos significativos ou comprometer a
segurança ou saúde da população e das autoridades envolvidas na fiscalização.
1.10.2.2.4.1. Enquadram-se nas situações indicadas acima, também os bens e produtos que estiverem
em condições impróprias para uso; quando não houver manifestação de interesse de entidades para
recebimento destes, para evitar seu uso indevido no cometimento de novas infrações ou quando forem
inviabilizadas as demais destinações por dificuldade de transporte.
1.10.2.2.4.2. Diante da confirmação (‘trânsito em julgado”) do AIA, já com a devida indicação pela
destruição ou inutilização dos bens e produtos, o dirigente da unidade responsável pela análise do auto
deverá solicitar à Polícia Militar Ambiental a destruição ou inutilização do instrumento ou bem, que, após,
informará a execução, registrada por meio de termo próprio, que deverá ser juntado aos autos.
1.10.2.2.5. Venda, por meio de leilão. Esta modalidade ainda é inaplicável no âmbito destas
Coordenadorias, considerando a necessidade de regulamentação e procedimentos específicos.
1.10.2.2.7. Nos casos de materiais bélicos ou explosivos, como são apreendidos judicialmente, estes são
encaminhados para Delegacia de Polícia para a correta destinação judicial.
72
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.11.1. Nos casos de falecimento do autuado, inicialmente faz-se necessário verificar as penalidades
aplicadas através do AIA, tendo em vista que, para cada penalidade aplicada haverá uma decisão
administrativa diferenciada, conforme pode ser verificado a seguir.
1.11.2. Penalidade de advertência ou restrição de direitos: não havendo medidas de reparação a serem
adotadas, dar-se-á o arquivamento do feito;
1.11.3. Penalidade de multa: tendo sido esta confirmada no trâmite do Auto de Infração Ambiental, os
sucessores do autuado respondem pelo pagamento até o limite da herança e também pela reparação do
dano, quando couber;
1.11.4. Apreensão: havendo decisão administrativa pela anulação ou alteração da apreensão dos bens ou
animais, serão beneficiários da restituição dos mesmo os sucessores do autuado, caso seja mantida a
decisão pela apreensão, a destinação se dará de acordo com o procedimento em vigor.
1.11.5. Suspensão da atividade ou embargo da área: será mantida a aplicação das penalidades, a menos
que haja a regularização da atividade;
1.11.6. Uma vez noticiado o óbito do autuado e não incidindo hipótese de extinção do processo
administrativo com o consequente arquivamento, os autos deverão ser regularizados para correção do
sujeito passivo, por meio do Termo de Correção de Auto de Infração Ambiental (anexo 6.13) a fim de se
dar o devido seguimento ao processo administrativo até a data em que for proferida a decisão definitiva,
bem como ao cumprimento de eventuais penalidades e medidas de reparação cabíveis.
1.11.8. Diante do falecimento do autuado, para a regularização do polo passivo nos AIAs, é necessária a
verificação da existência de bens e herdeiros, adotando-se as seguintes medidas:
1.11.8.1. Existindo herdeiros, estes serão notificados a informar sobre a abertura de inventário e nomeação
do inventariante, que representará o espólio no procedimento administrativo.
1.11.8.2. Não existindo herdeiros conhecidos, a herança jacente será representada por seu curador.
1.11.8.3. Se a única penalidade aplicada ao caso for pecuniária, não restando medidas de reparação e
não constando a existência de bens deixados pelo falecido, dar-se-á o arquivamento do feito.
1.11.9. Nos casos em que, de acordo com os itens acima, a penalidade pecuniária houver sido
devidamente quitada, bem como reparado o dano nas hipóteses cabíveis, o auto poderá ser encaminhado
para arquivo definitivo.
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GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.12.1. Procedimentos adotados pela PGE para inscrição dos débitos em Dívida Ativa
1.12.1.1. Até meados de 2008, estando esgotada a fase administrativa e após a verificação da não quitação
do pagamento junto ao DEPRN/SRD (Seção de Receita e Despesa), os Autos de Infração eram então
encaminhados pela DEPRN/UNICAI (Unidade de Controle de Autos de Infração) à Procuradoria Geral do
Estado para adoção das medidas necessárias para cobrança judicial do referido débito.
1.12.1.2. A PGE então realizava inicialmente a cobrança amigável do infrator e no caso de continuidade
na inadimplência, efetuava a inscrição “mecanográfica” na Dívida Ativa através do Sistema SGU/DSAA,
gerando um número de CDA (Certidão de Dívida Ativa), com posterior ajuizamento da execução fiscal pela
Secretaria da Fazenda, com a cobrança do débito acrescida de juros de mora, correção monetária e
honorários advocatícios, retornando para custódia nas secretarias de origem.
1.12.1.2. A partir de 2009, foi implantado o SDA – Sistema da Dívida Ativa, sistema este criado para
utilização dos órgãos da administração direta para inserção dos dados referentes aos débitos em aberto,
para posterior inscrição em Dívida Ativa pela PGE e ajuizamento da execução fiscal. Os procedimentos a
serem adotados nesta pasta estão descritos a seguir.
74
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
75
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.12.2.1.7.3. Nas situações descritas acima (itens 1.12.2.1.7.1. e 1.12.2.1.7.2.), não se deve cobrar
qualquer correção e a data de vencimento poderá ser a fornecida automaticamente pelo SIGAM
(aproximadamente 90 dias).
1.12.2.1.7.4. Caso tenha sido realizado o parcelamento (no Atendimento Ambiental ou em qualquer outra
fase do AIA) e o autuado deixou de efetuar o pagamento de uma ou mais Guias de Recolhimento, em
observância ao princípio da economicidade, poderá, mesmo sem solicitação do autuado e a critério do
dirigente da unidade, ser enviada nova guia contendo a somatória dos valores devidos, acrescidos de juros
e correção monetária, calculados automaticamente pelo SIGAM, a partir da data de vencimento da última
guia emitida.
1.12.2.1.8. Se, depois de tomadas as providências descritas acima ainda assim o autuado deixar de efetuar
o pagamento do valor de multa devido, o AIA estará em condições de ter o débito cadastrado no SDA/PGE.
76
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.12.2.2.1.6. Sendo confirmada a migração dos dados do SIGAM para o SDA, imprimir o respectivo
comprovante emitido pelo SIGAM (ver abaixo) e juntar ao processo.
77
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.12.2.3.2. Após inseridos login e senha do usuário, consultar a Apostila fornecida no próprio SDA no
menu: “Movimentação => Manuais de Inclusão de Débitos => Multa”, seguindo o passo a passo para
utilização do SDA.
1.12.2.3.2. Ao término da inclusão, após ter salvo o débito, surgirá uma tela no sistema com o número da
inscrição, bem como a identificação do usuário. Esta tela deverá ser impressa e juntada ao processo
administrativo.
1.12.2.3.3. Após, o processo deverá ficar custodiado na respectiva regional com despacho do dirigente da
unidade informando a realização da Inclusão no SDA e solicitando a custódia do mesmo em arquivo
específico até nova provocação pela PGE.
1.12.2.3.4. Ressalte-se que para o auto nessas condições não deverão mais ser emitidas guias de
recolhimento, tendo em vista que a cobrança será feita pela PGE, contudo, devem ser seguidos os ritos
quanto à verificação e cobrança da reparação do dano.
1.12.2.3.5. Deverá ser incluída a Ação / Situação “200 - Incluído no SDA” conforme descrito a seguir:
No SIGAM:
1.12.2.3.5.1.
Entrar na Categoria
1.12.2.3.5.2.
Inserir a nova situação em .
1.12.2.3.5.3.
Selecionar
1.12.2.3.5.4.
Clicar sempre em
1.12.2.3.5.5. Preencher o campo Observações com o número da CDA da seguinte forma:
Por fim, .
1.12.2.3.5.6.
78
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
A Lei Federal nº 12.651, de 12-05-2012, chamada “Lei Florestal”, trouxe novos conceitos para a adequação
dos imóveis, como o CAR – Cadastro Ambiental Rural, PRA – Programa de Regularização Ambiental,
dentre outros, além de alterar regras para incidência de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal
e áreas de uso restrito. Este item discorrerá acerca dos procedimentos a serem adotados para adequação
a tais alterações.
1.13.1.2. Diante do requerimento previsto no artigo 6º da Resolução SMA º 98/2016, estando o auto
enquadrado em alguma das hipóteses de suspensão do processo administrativo, e com a respectiva área
cadastrada no SICAR-SP como área rural consolidada, a respectiva unidade da CFA deverá encaminhar
a notificação modelo 31 ao interessado.
1.13.1.2.1. Indeferida a continuidade da atividade nos termos do § 2º do artigo 6º da Resolução SMA nº
98/2016, o auto deverá seguir os trâmites normais, até final processamento do feito.
79
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1.13.2.4.1. Na revisão do TCRA firmado junto à CFA fora do âmbito do PRA, não serão aplicadas as regras
previstas no Capítulo XIII da Lei 12.651/2012, aplicando-se, no entanto, as demais disposições legais
desta lei federal para regular o novo termo.
1.13.2.4.2. Se o interessado aderir posteriormente ao PRA, seu TCRA revisado será parte integrante do
termo de compromisso firmado no âmbito do PRA , conforme dispõe o art. 21, §5º, da Resolução Conjunta
SMA/SAA nº 01/2016.
1.13.2.5. Após implementação do PRA e na hipótese de requerimento de revisão do TCRA no âmbito deste
programa, e após adesão do autuado ao PRA, aplicar-se-á ao novo compromisso o regramento presente
na Lei Federal 12.651/2012.
1.13.2.5.1. No caso de AIA instruído com requerimento de revisão de TCRA no âmbito do PRA, ao término
do prazo de adesão, e não havendo a efetiva revisão do TCRA no âmbito do PRA, o processo deverá
seguir para a área do Contencioso Geral da Procuradoria Geral do Estado, a fim de promover a execução
do título executivo extrajudicial.
80
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.1.1.5.
Após, clicar em ;
2.1.1.6. Logo a seguir, será aberta a seguinte caixa de diálogo:
2.1.1.7. Nesta caixa de diálogo, poderá ser editada a notificação, se houver necessidade, em casos
excepcionais;
2.1.1.8.
Clicar, então, em e, após, em ;
2.1.1.9.
Imprimir 2 vias em .
81
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
No SIGAM:
2.1.2.3.1.
Dentro do processo, entrar na aba ;
2.1.2.3.2. Clicar na categoria ;
2.1.2.3.3.
Na aba , verificar o valor da multa;
2.1.2.3.4. Se houver redução, preencher com a porcentagem a reduzir (e não o valor residual);
2.1.2.3.5. Se houver majoração, preencher com valores negativos;
2.1.2.3.6.
Após, clicar em ;
2.1.2.3.7.
Clicar então na aba , depois em ;
2.1.2.3.8.
Tendo então sido gerada a multa, clicar após em ;
2.1.2.3.9.
Clicar em para verificar a data de vencimento da guia, incluir observações etc.
2.1.2.3.10.
Finalizada a verificação, clicar em .
2.1.2.3.11. Após, emitir a guia clicando em .
2.1.2.3.12. Imprimir 2 (duas) vias, juntando uma delas ao processo, junto à notificação ou à solicitação
do autuado.
2.1.2.4. O operador só deverá emitir a Guia de Recolhimento com o processo em mãos, para evitar o
pagamento ou a cobrança em duplicidade. Se o processo não estiver à sua disposição, entrar em contato
com o setor onde este se encontra, para verificação do melhor procedimento a ser adotado em tal situação.
2.1.2.5. Tendo em vista a possibilidade de parcelamento de multas no Atendimento Ambiental em até 12
(doze) vezes ou ainda em momento posterior em até 6 (seis) vezes, o procedimento para emissão das
guias de recolhimento referente às parcelas deverá ser feito da seguinte forma:
2.1.2.5.1. Na aba “Financeiro”, preencher o campo “Valor da Multa” com o valor consolidado, ou seja, o
que será parcelado.
2.1.2.5.2. Ainda nesta aba, preencher o campo “Valor de Cálculo Informado” com o valor da parcela.
2.1.2.5.3. Não preencher nenhum outro campo desta aba e clicar em “Atualizar”.
2.1.2.5.4. Após, na aba “Cobrança”, em “Solicitação de Serviços”, clicar em “+ Novo”.
2.1.2.5.5. Na mesma aba, abaixo, em “Cobrança de Serviços”, clicar em “+ Novo” e depois no símbolo do
lápis para alterar a data de vencimento da guia e a data da validade quando for o caso e emitir a guia.
2.1.2.5.6. Repetir os passos 2.1.2.5.4 e 2.1.2.5.5 para a emissão das demais guias quantas vezes for
necessário.
2.1.2.6. As datas de vencimento das guias serão a cada 30 (trinta) dias, sendo a primeira com
vencimento para 30 (trinta) dias da data do Atendimento Ambiental.
2.1.2.7. Este procedimento irá alterar a pesquisa para Certidão de Débitos, uma vez que para cada guia
paga será incluída uma nova situação “AIA Pago”.
82
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.1.3.2. O funcionário que estiver realizando o procedimento de notificação deverá examinar no processo
se houve atualização do endereço do autuado, ou se há advogado com procuração, sendo que neste
último caso, a notificação deverá ser enviada ao escritório deste.
2.1.3.3. Enviar, em seguida a correspondência via Correio e aguardar o retorno do Aviso de Recebimento
dos Correios (AR) juntando-o, após, à cópia da notificação constante no processo.
2.1.3.4. Caso verifique se tratar de área rural, de difícil acesso, não abrangida pelo serviço de entrega
dos Correios, deve-se notificar o autuado via edital.
2.1.3.5. Exclusivamente para autuados domiciliados na área de competência da Procuradoria Regional de
Taubaté (PR-03), mesmo que tenha sido entregue a notificação, se não constar assinatura do próprio
autuado, mas sim de algum representante ou familiar deste, ou ainda, tratando-se o autuado de pessoa
jurídica, deve-se de qualquer maneira, publicar o resultado do Julgamento no DOE.
83
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.2.4. A guia vencida deverá ser cancelada na aba “cobrança” do SIGAM, sendo que tal informação deverá
constar no processo. Em “Cobrança de Serviços” a guia deverá ser cancelada, conforme prints abaixo.
84
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
Recebimento – AR, o endereço do próprio CTRF, sendo que, caso o autuado não seja localizado, a própria
unidade regional fará a publicação, mesmo tratando-se de AIA julgado pela CJAIA, visando a economia
processual.
85
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
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GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
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GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
88
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.4.2.3.1.3.
Clicar em para imprimir o Certificado de Pagamento
2.4.2.3.1.4. Juntar esta cópia ao processo e realizar os devidos encaminhamentos.
Obs.: Não é necessário incluir a situação "AIA pago", pois o SIGAM será atualizado
automaticamente.
2.4.2.3.2. Em caso negativo (ícone ), emitir o documento “Não Quitação de Débito” conforme
procedimento detalhado abaixo:
2.4.2.3.2.6.
Após, clicar em .
2.4.2.3.2.7. Logo a seguir, será aberta a seguinte caixa de diálogo:
89
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.4.2.3.2.8. O funcionário que estiver realizando este procedimento deve preencher o documento com seus
dados (NOME e UNIDADE).
2.4.2.3.2.9.
Após, clicar em para Salvar, e em para imprimir o documento.
2.4.2.3.2.10. Assinar o documento.
2.4.2.3.2.11. Anexá-lo ao AIA e aguardar assinatura do(a) Diretor(a) do CTRF ou NFGAIA para posterior
encaminhamento para triagem visando a inclusão na Dívida Ativa.
Obs.: Não é necessário incluir a situação "Triagem p/ inclusão no SDA", pois o SIGAM será
atualizado automaticamente.
90
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.5.2.7. O procedimento no SIGAM para a Tramitação de saída deverá ser realizada da seguinte forma:
No SIGAM: Tramitação de Saída
91
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.5.2.7.3.
Na tela seguinte, manter Movimentação.
2.5.2.7.4. Verificar se estão corretos os dados: local remetente, o responsável e a data da tramitação.
Ou pesquisar clicando em ;
2.5.2.7.7. O preenchimento dos campos seguintes (destinatário externo, etc.) são opcionais.
Deverá ser emitida uma relação de remessa, que acompanhará o processo. Para tanto, clicar
2.5.2.7.8.
em Sim.
2.5.2.7.9.
O campo não é de preenchimento obrigatório, mas, por se tratar de um
banco de dados, e ainda, para uma maior agilidade do processo, sugere-se o seu
preenchimento sucintamente, para uma compreensão do objetivo da tramitação.
2.5.2.7.10.
Após, clicar em .
2.5.2.7.12.
Após, clicar em ;
2.5.2.7.13.
2.5.2.7.14. Será aberta a caixa de diálogo:
92
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.5.2.8. O procedimento no SIGAM para a entrada de processos deverá ser realizado da seguinte forma:
No SIGAM: Entrada por processo
2.5.2.9.2. No entanto, é possível dar entrada em vários processos ao mesmo tempo, quando estiver na
mesma remessa, da seguinte forma:
No SIGAM: Entrada por Remessa
Clicar em
2.5.2.9.2.2.
2.5.2.9.2.3.
Selecionar
2.5.2.5.2.4. Clicar em
93
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
No SIGAM:
2.5.3.3.1. A Lista completa de Ações/Situações, os Status, pode ser consultada em:
2.5.3.3.4. E selecionando , o relatório será exportado para uma planilha do Excel, podendo ser
salva pelo usuário.
2.5.3.4. O procedimento no SIGAM para a atualização das Ações/Situações deverá ser realizado da
seguinte forma:
Entrar na Categoria .
2.5.3.4.1.
2.5.3.4.2.
Inserir nova situação em .
Selecionar .
2.5.3.4.3.
Por fim, .
2.5.3.4.7.
2.5.3.5. O quadro a seguir traz as situações a serem utilizadas para processos AIA lavrados na vigência
do Decreto Estadual 60.342/2014, bem como em que momento processual elas devem ser adicionadas.
2.5.3.6. Ao inserir qualquer situação, a situação anterior sempre deverá ser fechada, clicando-se na
“caixinha” Fechar Ação/Situação Anterior.
2.5.3.7. Caso haja alguma situação anterior à outra que foi gerada automaticamente, ao se emitir uma
notificação, a primeira deverá ser fechada com a data de início da segunda.
94
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
1030 - Realizado Atendimento Ambiental Inserir essa situação nos casos em que o autuado não aceita os termos
Aguarda defesa propostos no AA, abrindo-se prazo para interposição de defesa.
- Sem Conciliação
Inserir essa situação nos casos em que o autuado não comparece ao
1040 - Realizado Atendimento Ambiental AA, abrindo-se prazo para interposição de defesa.
Aguarda defesa
- Sem Comparecimento do Autuado
Inserir essa situação nos casos sem medidas de reparação definidas
(fauna, pesca etc.), após a realização do AA, quando o AIA for
1050 - Advertência sem reparação Exigência da advertência cumprida encaminhado para arquivo.
A data de início da situação deve ser aquela em que o autuado
compareceu ao CTRF ou o prazo final do Termo de Advertência.
Inserir essa situação quando o AIA for anulado no decorrer do
1060 - AIA anulado / cancelado Anulado / cancelado processo.
95
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
96
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
97
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
2.7.1.5.2. A documentos sigilosos que contenham restrição de acesso em sua totalidade, sendo que, nos
casos de documentos parcialmente classificados como sigilosos, será assegurado acesso à parte não
sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte com sigilo.
2.7.3.3. O recolhimento do valor far-se-á antes da prestação do serviço, por meio da Guia de Recolhimento
emitida pelo SIGAM.
2.7.3.4. Serão indeferidas as solicitações de cópias reprográficas e digitalização de folhas e partes
processuais referentes a documentos sigilosos que contenham restrição de acesso em sua totalidade. Nos
98
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
casos de documentos parcialmente classificados como sigilosos, será assegurada a prestação do serviço
referente à parte não sigilosa.
2.7.3.5. As cópias serão apenas entregues ao interessado após a verificação do recolhimento da guia, que
poderá ser feita pelo próprio comprovante de pagamento do autuado ou mediante informação disponível
no Sistema Integrado de Gestão Ambiental – SIGAM.
2.7.5. O procedimento de consulta ou vista deverá ser acompanhado por servidor/funcionário da unidade
que conceder essa consulta ou vista ao documento.
99
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
100
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
3.1.3. Os requerimentos com a “bandeirinha” azul já foram pagos ou isentados e podem ser emitidas as
respectivas Certidões Negativas/Positivas de Débitos. As “bandeirinhas” das demais cores têm os
seguintes significados conforme legenda abaixo:
3.1.4. Para a emissão da Certidão com os requerimentos já pagos ou isentos, deve-se abrir a categoria
“Certidão de Débitos de AIA”.
101
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
3.1.6. O SIGAM efetuará uma busca automática por Autos de Infração Ambiental através do CPF/CNPJ
fornecido no ato do cadastro do interessado.
102
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
3.1.6.1. Caso o funcionário que estiver emitindo a Certidão, julgue necessária uma busca adicional, ele
pode efetuá-la nesse momento.
3.1.6.2. Após, clicar em Emitir Certidão Negativa/Positiva, conforme o caso:
3.1.7. A última etapa será informar o autuado através do e-mail fornecido no ato do cadastro do
interessado, bastando clicar em Enviar Certidão.
3.1.7.1. Ressalta-se a importância do fornecimento deste endereço de e-mail para o autuado tomar
ciência da emissão de sua Certidão.
103
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
3.1.9. As Entidades Públicas ou Sem Fins Lucrativos que tenham interesse na emissão de Certidões
Negativas/Positivas de Débitos, podem ser isentadas de recolher a taxa conforme itens 1.a e 1.b do
artigo 1° do Decreto Estadual nº 48.919/2004.
104
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
3.1.9.1. O procedimento de isenção é realizado na aba “Análise e Emissão”, conforme figura abaixo:
3.1.9.2. Após o procedimento de isenção, efetuar as etapas constantes nos itens 5.1.6. a 5.1.8.
3.1.10. Quanto ao direcionamento dos requerimentos para emissão de Certidões Negativas/Positivas de
Débitos, este se dará pelo Município de interesse, conforme disposto a seguir:
3.1.10.1. A área de interesse está contida em um único Município: a emissão da certidão será encaminhada
para a Unidade da CFA responsável pelo atendimento deste Município.
3.1.10.2. As áreas de interesse abrangem todo o Estado: a emissão da certidão será encaminhada para a
unidade da CFA responsável pelo atendimento do Município onde reside o requerente.
3.1.10.3. As áreas de interesse abrangem todo o Estado e o requerente reside fora do Estado de São
Paulo: a emissão da certidão será encaminhada para a CFA.
3.1.11. A vigência da Certidão dependerá de seu tipo e terá validade por 30 (trinta) dias:
3.1.11.1. Se Negativa: a mesma fica congelada. Mesmo que um novo AIA entre durante este período, o
conteúdo da Certidão não será alterado.
3.1.11.2. Se Positiva: a Certidão ficará em aberto. Durante o período de validade, se entrarem novos AIAs,
o SIGAM os irá agregando à consulta inicial.
3.1.12. Para a emissão de Certidão Negativa, AIAs eventualmente localizados através do CPF/CNPJ do
interessado, com os Status listados abaixo, serão desconsiderados:
• Anulado pela Polícia Militar Ambiental
• TCRA em andamento
• Exigência da advertência cumprida
• AIA Finalizado com Licenciamento
• AIA pago
105
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
• Anistiado
• Multa cancelada
• Cancelado
• Anulado e Substituído
• AIA suspenso
3.1.13. Diariamente os CTRF’s deverão acessar o módulo “Certidão Débito” para verificação de novas
demandas. Uma vez que depois de concluída a solicitação, o interessado está orientado a retornar ao
Portal após prazo de 5 (cinco) a 7 (sete) dias úteis, para imprimir a sua Certidão.
106
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
4.3.2. Artigo 47 - Transformar madeira oriunda de floresta ou demais formas de vegetação nativa
em carvão, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração, econômica ou não,
sem licença ou em desacordo com as determinações legais.
107
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
4.3.3. Artigo 48 – Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e
outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela
autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o produto até final
beneficiamento.
Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) por unidade, estéreo, quilo, m.d.c. ou metro cúbico aferido pelo
método geométrico.
§ 1º - Incorre nas mesmas penalidades quem vende, expõe à venda, tem em depósito, transporta
ou guarda madeira, lenha, carvão ou outros produtos de origem vegetal, sem licença válida para
todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente ou em
desacordo com a obtida.
4.3.3.1. Todos os Autos de Infração Ambiental que forem lavrados em pátios madeireiros ou outros locais
nos quais seja necessária a mensuração do estoque madeireiro, devem conter a Planilha de Cubagem
das Madeiras, para fins de comparação e posterior ajuste do saldo constante no Sistema DOF.
4.3.3.2. Na ausência ou impossibilidade de obtenção da Planilha de Cubagem das Madeiras o auto de
infração deverá ser anulado, por se tratar de vício formal insanável.
4.3.3.3. Ajuste de saldo no Sistema DOF: para as autuações que estiverem pautadas na diferença de saldo
a maior no Sistema DOF em relação ao pátio de armazenamento, ou seja, quando houve a conduta de
vender produto florestal sem DOF, há a necessidade de se realizar o ajuste do saldo virtual no Sistema
DOF.
4.3.4. Artigo 56 – Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, árvores ou
plantas de ornamentação de logradouro público ou em propriedade privada alheia.
4.3.4.1. No caso de propriedade privada alheia a medida de reparação deve passar pela anuência do
proprietário, devendo ser ponderada a medida de acordo com a conduta que motivou a infração. Não
havendo a anuência para a reparação do dano, em caso de destruição da planta, será feita a doação de
mudas na proporção de 25 para cada exemplar destruído para uma Unidade de Conservação mais
próxima.
4.3.4.2. Se houver a destruição das plantas de logradouro público, caso não seja realizada a regularização
junto ao órgão municipal licenciador, deverá ser firmado TCRA contemplando a doação de mudas na
proporção de 25 para cada exemplar destruído, preferencialmente para uma Unidade de Conservação
mais próxima, ou para parques municipais.
4.3.4.3. Se a conduta infracional não resultar na morte do exemplar ou a necessidade de sua substituição,
não será exigida a reparação do dano.
4.3.5. Artigo 58 – Fazer uso de fogo em áreas agropastoris, sem autorização do órgão competente
ou em desacordo com a obtida.
108
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
4.3.5.1.Na apuração da responsabilidade pelo uso irregular do fogo em terras públicas ou particulares, a
autoridade competente para fiscalização e autuação deverá demonstrar o nexo de causalidade entre a
ação do proprietário ou qualquer preposto e o dano efetivamente causado
4.3.5.2. Para o fim de apuração do nexo de causalidade no dano ambiental, equiparam-se quem faz, quem
não faz quando deveria fazer, quem deixa fazer, quem não se importa que façam, quem financia para que
façam, e quem se beneficia quando outros fazem.
4.3.5.3. Ou seja, ainda que o proprietário ou arrendatário não tenha sido o autor do incêndio, constatando-
se a atividade de risco e a não adoção de medidas preventivas ou combativas, o mesmo pode ser
responsabilizado pela conduta infringida.
4.3.5.4. Para demonstração e apuração do nexo de causalidade, podem ser considerados para análise
técnica, dentre outros, os seguintes itens:
a) distanciamento de áreas cobertas por vegetação nativa, maciço ou árvore isolada, Áreas de
Preservação Permanente e Reserva Legal, ou ainda Unidades de Conservação;
b) distanciamento de linhas de transmissão de energia e telefonia;
c) existência de cercas limitadoras de acesso à propriedade;
d) existência de torres de observação;
e) presença de equipes de vigilância;
f) aceiros preventivos nas margens de rodovias e estradas vicinais;
g) comprovação de plano integrado de prevenção e combate a incêndios;
h) presença de caminhões pipa;
i) efetividade no combate a incêndios não programados (criminosos ou acidentais);
j) condições climáticas no momento do incêndio;
k) aceiramento e/ou enleiramento do palhiço de cana colhido de forma mecanizada;
l) limpeza de aceiros;
m) constatação de flagrante do ato criminoso;
n) se o início do fogo foi dentro da propriedade.
4.3.5.5. Se de acordo com os parâmetros acima não houver informações suficientes para se estabelecer
o nexo causal por ação ou omissão, o auto deve ser declarado nulo: pelos Agentes de Conciliação no
Atendimento Ambiental, pelo Diretor do CTRF, pela Comissão de Julgamento de Autos de Infração
Ambiental ou ainda de ofício, pelo princípio da autotutela, pela autoridade ambiental.
109
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
110
GUIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA FISCALIZAÇÃO
5. SIGLAS
AA – Atendimento Ambiental
AIA – Auto de Infração Ambiental
AEQ – Árvore Equivalente
APA – Área de Proteção Ambiental
APP – Área de Preservação Permanente
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
ATA – Ata da Sessão do Atendimento Ambiental
BO – Boletim de Ocorrência
CA – Coordenadoria de Administração
CBRN – Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais
CDA – Certidão de Dívida Ativa
CFA – Coordenadoria de Fiscalização Ambiental
CGAIA – Centro de Gestão de Autos de Infração Ambiental
CJAIA – Comissão de Julgamento de Autos de Infração Ambiental
CPAmb– Comando de Policiamento Ambiental
CRBio – Conselho Regional de Biologia
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CTRF – Centro Técnico Regional de Fiscalização
DF – Departamento de Fiscalização
DOF – Documento de Origem Florestal
GPAF – Guia de Procedimentos Administrativos da Fiscalização
GPO – Guia de Procedimentos Operacionais
NAR – Núcleo Administrativo Regional
NFGAIA – Núcleo de Fiscalização e Gestão de Autos de Infração Ambiental
OPM – Organização Policial Militar
PAmb – Polícia Militar Ambiental
PGE – Procuradoria Geral do Estado
PRA – Programa de Regularização Ambiental
PRAD – Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas
SARE – Sistema Informatizado de Apoio a Restauração Ecológica
SAA – Secretaria da Agricultura e Abastecimento
SDA – Sistema da Dívida Ativa
SEFAZ – Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda
SIGAM – Sistema Integrado de Gestão Ambiental
SiCAR-SP – Sistema do Cadastro Ambiental Rural do estado de São Paulo
SMA – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
SSP – Secretaria de Segurança Pública
TCRA – Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental
UC – Unidade de Conservação
UFESP – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo
111
6. ANEXOS
6.1. TABELA DE TIPOS INFRACIONAIS, LIMITE MÍNIMOS DE MULTA E TIPOS DE TCRA PARA
CADA ARTIGO DA RESOLUÇÃO SMA Nº 48/2014.
Tipo Limite do
de artigo Dec.
Artigo Tipos de TCRA
Infraç Fed. nº
ão 6.514/2008
Artigo 25 - Matar, perseguir, caçar, apanhar, coletar ou utilizar espécimes da R$ 500,00 ou 4
fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, R$ 5.000,00
licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a quando tiver
espécie
obtida.
ameaçada -
Quando for
por kg, o
limite é R$
50,00
Artigo 26 (a) Introduzir ou (b) manejar espécime animal silvestre, nativo ou (a) e (b) 4;
exótico, no território do Estado de São Paulo. R$ 2.000,00
apenas (b) 2.2
Artigo 27 - Exportar peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem 2.7; 4
autorização da autoridade competente. R$ 2.000,00
112
Tipo Limite do
de artigo Dec.
Artigo Tipos de TCRA
Infraç Fed. nº
ão 6.514/2008
III - Transporta, comercializa, beneficia, armazena ou industrializa espécimes 4
provenientes da coleta, apanha e pesca proibida; R$ 700,00
113
Tipo Limite do
de artigo Dec.
Artigo Tipos de TCRA
Infraç Fed. nº
ão 6.514/2008
IV - vegetação nativa secundária em estágio avançado de regeneração R$ 1 ; 2.1
50.000,00 (cinquenta mil reais) / ha R$ 50,00
I - Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por árvore, metro cúbico ou Por árvore: 1 ; 2.1
fração, pelo corte seletivo ou isolado de exemplares arbóreos nativos ou R$ 500,00 e
exóticos em área considerada de preservação permanente. por fração:
R$ 50,00
II - Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por hectare ou fração, pelo corte 1 ; 2.1
de maciço arbóreo exótico. R$ 50,00
114
Tipo Limite do
de artigo Dec.
Artigo Tipos de TCRA
Infraç Fed. nº
ão 6.514/2008
Artigo 51 - Destruir, desmatar, danificar ou explorar floresta ou qualquer
tipo de vegetação nativa ou de espécies nativas plantadas, em área de
reserva legal ou servidão florestal, de domínio público ou privado, sem
autorização prévia do órgão ambiental competente, quando exigível, ou em
desacordo com a concedida
115
Tipo Limite do
de artigo Dec.
Artigo Tipos de TCRA
Infraç Fed. nº
ão 6.514/2008
Artigo 61 - As sanções administrativas previstas nesta Subseção serão
aumentadas pela metade quando - -
mesmas
R$ 500,00
INFRAÇÕES
medidas. Se
não, não cabe
TCRA.
Artigo 74 - Obstar ou dificultar a ação do órgão ambiental, ou de terceiro
por ele encarregado, na coleta de dados para a execução de - -
georreferenciamento de imóveis rurais para fins de fiscalização:
116
Tipo Limite do
de artigo Dec.
Artigo Tipos de TCRA
Infraç Fed. nº
ão 6.514/2008
Artigo 75 - Descumprir embargo de obra ou atividade e suas respectivas 1;2
áreas: R$ 10.000,00
118
6.1.3. Medidas de prevenção e combate para áreas queimadas:
Para uso do
CTRF Cana-de-Açúcar Pecuária Silvicultura
Grupo Subgrupo Ação Check List Monitoramento Avaliação Técnica do CTRF
<= 4 >4 <= 4 >4
<= 4 >4 Módulo Módulo Módulo Módulo
SIM NÃO
Módulos Módulos s s s s
Fiscais Fiscais Fiscais Fiscais Fiscais Fiscais
Entrega de relatório*
periódico descrevendo
as atividades
desenvolvidas,
contendo no mínimo:
- Público-alvo;
- Data do evento;
A equipe técnica do CTRF
- Objetivo do evento;
deverá avaliar no relatório
- Resumo descrivo dos
Articula- Articulação com a comunidade do entorno apresentado pelo
assuntos abordados;
ção com a e vizinhos confrontantes abordando interessado:
Obriga- - Nº de participantes;
comuni- aspectos de risco, prejuízos e prevenção a - O documento foi
tório - Lista de presença;
dade do incêndios florestais (Reuniões, Encontros, assinado pelo responsável
- 03 fotos datadas e
entorno Dias de Campo, etc.) legal?
com legenda;
- Os itens mínimos foram
- Qualificação dos
Educa- informados?
instrutores,
ção
palestrantes,
Comuni-
coordenadores ou
cação
facilitadores;
Infor-
* Assinado pelo
mação
responsável legal da
propriedade/empresa
Verificar se o material
contém informações sobre
prevenção contra
Cópia do material; incêndios florestais, suas
Confecção e distribuição de material Quantidade principais causas e se
Escolher
gráfico (folhetos, folders e similares) sobre produzida; consta os números de
uma das
Informação prevenção contra incêndios florestais para Forma de distribuição telefone para contato em
duas
a comunidade do entorno (em eventos, via caso de emergência corpo
opções
correio, de bombeiros e
pessoalmente, etc.) proprietários da área
(Usinas, empresas
florestais, etc.).
119
Verificar se o material
Fotos da placas contém informações de
Placas informativas alertando risco de implantadas; alerta de risco e se consta
fogo nos limites da propriedade, estradas Quantidade de placas os números de telefone
Informação ou locais de fluxo de pessoas e com instaladas; para contato em caso de
telefone de emergência dos proprietário e Mapa da propriedade emergência corpo de
do Corpo de Bombeiros. demonstrando a bombeiros e proprietários
localização de cada da área (Usinas, empresas
placa. florestais, etc.).
120
com vegetação nativa; construídos, inclusive
- próximo de Áreas de Preservação mencionando qual
Permanente (APP); tipo de área
- no entorno de Reserva Legal. (protegida ou não
>= 10 metros protegida), tipo de
- nos limites com Unidades de vegetação, culturas
Conservação agrícolas ou outros
fins.
* Assinado pelo
responsável legal da
propriedade/empresa
Entrega de relatório*
periódico descrevendo
PARA PROPRIEDADES > 4 MÓDULOS as atividades
FISCAIS desenvolvidas,
contendo no mínimo:
Construção e manutenção de aceiros: 01 foto de cada aceiro
>= 6 metros construído com a
- nas divisas da propriedade; devida metragem A equipe técnica do CTRF
- ao longo de estradas; identificada por trena, deverá avaliar no relatório
- no entorno de áreas cultivadas; com data e legenda; apresentado pelo
- dentro de áreas cultivadas para Mapa da propriedade interessado:
Obriga-
formação de carreadores. destacando os aceiros - O documento foi
tório
>= 10 metros construídos, inclusive assinado pelo responsável
- quando as culturas forem confrontantes mencionando qual legal?
com vegetação nativa; tipo de área - Os itens mínimos foram
- próximo de Áreas de Preservação (protegida ou não informados?
Permanente (APP); protegida), tipo de
- no entorno de Reserva Legal. vegetação, culturas
>= 10 metros agrícolas ou outros
- nos limites com Unidades de fins.
Conservação * Assinado pelo
responsável legal da
propriedade/empresa
Entrega de relatório*
periódico descrevendo
as atividades A equipe técnica do CTRF
desenvolvidas, deverá avaliar no relatório
Redução Escolher
contendo no mínimo: apresentado pelo
do material enleiramento dos restos de culturas ou uma das
03 fotos com data e interessado:
combustíve resíduos da vegetação. duas
legenda, demostrando - O documento foi
l opções
o trabalho realizado; assinado pelo responsável
Mapa da propriedade legal?
situando as áreas - Os itens mínimos foram
manejadas pela informados?
121
técnica utilizada;
* Assinado pelo
responsável legal da
propriedade/empresa
Entrega de relatório*
periódico descrevendo
as atividades
desenvolvidas,
contendo no mínimo:
03 fotos com data e
uso de máquinas (tratores, arados e legenda, demostrando A equipe técnica do CTRF
grades) para incorporação da matéria o trabalho realizado; deverá avaliar no relatório
orgânica ao solo; Mapa da propriedade apresentado pelo
situando as áreas interessado:
manejadas pela - O documento foi
técnica utilizada; assinado pelo responsável
* Assinado pelo legal?
responsável legal da - Os itens mínimos foram
propriedade/empresa informados?
infraestrutura de observação (torres, Entrega de relatório*
abrigos ou similares); periódico descrevendo
as atividades de
vigilância e detecção
vigilância eletrônica (câmeras de de focos de incêndios
segurança, sensores de calor ou similares); desenvolvidas, A equipe técnica do CTRF
contendo no mínimo: deverá avaliar no relatório
Quantidade e tipos de apresentado pelo
Sistema de Escolher
pontos de observação interessado:
Detecção vigilância motorizada uma das
da propriedade; - O documento foi
de focos de quatro
Tipo de vigilância assinado pelo responsável
incêndio opções
adotada (eletrônica, legal?
motorizada, não - Os itens mínimos foram
motorizada), informados?
quantidade de
vigilância não motorizada. vigilantes,
infraestrutura de
vigilância (Nº de
veículos, Nº de
122
câmeras, etc.);
Fotos com data e
legenda de cada ponto
de observação, da
infraestrutura de
vigilância e da equipe;
* Assinado pelo
responsável legal da
propriedade/empresa
Caminhões tanque com auto bomba Obriga- Entrega de relatório*
Caminhonete com moto bomba tório periódico descrevendo
Bombas costais Opcional a infraestrutura
Abafadores disponível para
Obriga-
pontos de captação de águas combate a incêndios
tório
brigadistas treinados florestais, contendo
Obriga- A equipe técnica do CTRF
no mínimo:
tório deverá avaliar no relatório
Quantidade e tipos de
Obriga- apresentado pelo
equipamentos
Infraestrut tório interessado:
disponíveis;
Combate ura de Obriga- - O documento foi
Quantidade de
combate tório assinado pelo responsável
brigadistas treinados;
legal?
Certificado de
- Os itens mínimos foram
capacitação da
informados?
brigada;
Fotos com data e
legenda dos
equipamentos, da
brigada e das
capacitações.
Legenda
Itens
obrigatórios
Escolher uma opção
123
6.1.4. Técnicas para recuperação de dano ambiental
http://botanica.sp.gov.br/files/2014/02/cerad_chave_tomada_decisao_RAD.pdf
http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Repositorio/222/Documentos/Manual_recuperacao_cerrado
.pdf
http://www.ipef.br/pcsn/documentos/parecer_resolucao_portaria.pdf
http://www.ambiente.sp.gov.br/legislacao/resolucoes-sma/resolucao-sma-32-2014/
124
6.1.5. Procedimentos de medidas reparatórias para árvores nativas isoladas em área comum
125
6.1.5.2.2.3.2. Para as que não couberem, pode-se aceitar o plantio destas mudas nas propriedades
vizinhas ou mesmo em áreas públicas, desde que com a devida anuência do proprietário ou administrador
das áreas;
6.1.5.2.2.3.3. Em último caso será aceita a doação de mudas, e deverá ser mediante a devida justificativa
do autuado, preferencialmente para parques, Unidades de Conservação, instituições ambientais, e em
último caso, para prefeituras, considerando-se, para tanto, o dobro da quantidade estipulada para plantio.
126
6.2. MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO DE VISTORIA - DANO
1. DADOS INICIAIS
Processo SMA n°
Autos de Infração Ambiental – AIAs relacionados nº
Autuado/Investigado/Envolvido: Nonono Nononono
Interessado: Ministério Público do Estado de São Paulo/Poder Judiciário
Referências do requisitante: IP, IC, Ordem, Controle, etc.
Endereço:
Município:
Data Vistoria: / /
Acompanhantes:
2. INFORMAÇÕES DE ACESSO
Descrever roteiro de acesso e sempre que possível fazer um croqui ou inserir
imagem de satélite que facilite a localização. Para isso pode ser utilizado o programa
track maker ou outros.
Quando possível colocar também pontos de referência (Ex. Rodoanel, Prefeitura,
Supermercado xxx)
Colocar uma foto da entrada da propriedade contendo as coordenadas.
3. OBJETIVOS DA VISTORIA
Sugere-se esclarecer qual o real objetivo da Vistoria, de modo que, quem vai ler o Relatório, já saiba,
antecipadamente, o que esperar de sua conclusão, como por exemplo: Averiguar os possíveis danos
ambientais relacionados ao Auto de Infração Ambiental (A.I.A.) XXXX; ou, averiguar a incidência de Área
de Preservação Permanente para subsidiar adoção de medidas administrativas pela Polícia Militar
Ambiental; ou demandas das Comissões de Julgamento, etc.
4. HISTÓRICO
Sugere-se a elaboração de um Breve Histórico com informações sobre as principais ocorrências
relacionadas ao caso, como por exemplo, lavratura de Autos de Infração Ambiental, apresentação de
Recursos, resultados dos julgamentos, assinatura de TCRA’s, etc.; para que, em leitura ao Relatório, sem o
processo em mãos, o leitor possa ter pleno conhecimento da situação atual e, portanto, do significado do
presente Relatório ao andamento do processo.
Caso exista mais de uma área a ser vistoria, sugere-se que esta informação seja ilustrada por uma imagem
ou croqui, ainda no histórico. No entanto, no caso de existir apenas uma área, a imagem será inserida
diretamente no item 6.
127
5. CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE E ENTORNO
128
Fig. 01-Imagem da área vistoriada: nononononononononononononononononononononononono (Citar fonte)
129
6.1 Relato de Vistoria
Desta forma...
onononononononononononononononononononononononononononononononono
De acordo com a carta topográfica.....
130
Fig. 03- nononononononononononononononononononononononono
NOME DA CARTA, escala (quando carta original foi elaborada em papel), ano de publicação, órgão ....
Incluir no desenho um par de coordenadas
7. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
Caso haja mais de uma área vistoriada, sugere-se subdividir este item (6.1 – Área 01; 6.2 – Área 02;....).
Mas, ao invés de mencionar Área 01, Área 02,..., sugere-se mencionar exatamente a área objeto da
Vistoria, como, por exemplo, Área objeto do A.I.A. XXXX, Área objeto da denúncia sobre desmatamento,....
Sugere-se a elaboração de um texto claro com a descrição das medidas técnicas para a recuperação ou
regularização da área degradada; e, se possível, das medidas administrativas a serem adotadas para o
saneamento do caso.
8. CONCLUSÕES
Sugere-se a elaboração de um texto que atenda plenamente ao objetivo da Vistoria (e esteja coerente
com o restante do Relatório), como por exemplo: O Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental
(TCRA) XXXX foi cumprido; ou, Houve danos à flora através da supressão de .... e, como forma de reparação
desses danos, sugere-se....; Há nascente na propriedade e, portanto, as intervenções ocorreram em Área
de Preservação Permanente definida pelo artigo .... sugestão de encaminhamento
131
6.3. MODELO DE REQUERIMENTO PARA VISTAS E/OU CÓPIA
REQUERIMENTO DE VISTAS
Eu, _______________________________________________________________
RG:__________________, CPF: _______________________, domiciliado à
_________________________________________, telefone: (___)____________,
venho, por meio deste, solicitar vistas ao processo SMA/AIA nº
______________/_______ para fins de __________________________________,
com a possibilidade de registrar seu conteúdo em máquina fotográfica digital ou
fotocópias, me comprometendo a não utilizar as informações colhidas para fins
comerciais, sob penas da lei civil, penal, de direito autoral e de propriedade industrial,
e se porventura divulgá-los por qualquer meio, fico obrigado a citar a fonte.
Atenciosamente,
______________________________________
Assinatura do Requerente
Ciente.
Autorizado.
(Nome do Diretor)
Centro Técnico de Regional de Fiscalização de XXXXX
Diretor
132
6.4. DATAS A SEREM CONSIDERADAS PARA INCLUSÃO DE NOVOS DÉBITOS NO SDA
2) Com RECURSO –
data do recebimento do AR da 2) Com RECURSO em 2ª Instância– data
notificação do resultado do do recebimento do AR da notificação do
recurso, ou data da publicação resultado do recurso, ou data da
Data do “Trânsito em no DOE. publicação no DOE.
julgado” da decisão
administrativa Obs.: A publicação no DOE se Obs.: A publicação no DOE se dará nos
Refere-se ao termino do dará nos casos de não casos de não localização do autuado.
procedimento localização do autuado.
administrativo. Serve para
contagem do prazo 3) Atendimento Ambiental
prescricional da multa. Revel (Autuado não 3) Revel (Autuado não compareceu e
compareceu e nem interpôs nem interpôs recurso) – considerar 20
defesa) – considerar 20 dias da dias da data da lavratura do Auto.
data da publicação do extrato
da ATA no DOE.
4) Advertência – Após a
aplicação da multa simples em 4) Advertência – Após a aplicação da
lugar da advertência, multa simples em lugar da advertência,
considerar a data de ciência considerar a data de ciência pelo autuado
pelo autuado (pode ser por AR, (pode ser por AR, publicação em DOE,
pessoalmente, ou pelo recebimento do
133
publicação em DOE, ou formulário da PAmb)
pessoalmente)
Obs. 1: Esta data sempre Obs. 1: Esta data sempre deverá ser
deverá ser posterior à data posterior à data informada no campo
informada no campo “Data de “Data de Trânsito em julgado
Trânsito em julgado administrativo”. Se por motivo de
Decurso da última administrativo”. Se por publicação no DOE, a data
notificação – Data do motivo de publicação no informada naquele campo for
prazo final para DOE, a data informada posterior, considerar como Data de
pagamento, enviada ao naquele campo for posterior, Decurso o dia seguinte a esta.
autuado. considerar como Data de
Decurso o dia seguinte a
esta.
134
6.5. MODELO DO TERMO DE COMPROMISSO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL – TCRA
1. Número
TERMO DE COMPROMISSO DE RECUPERAÇÃO 2. Sigla/Número/Ano do Processo
0000xxxxxx / xxxx 888888888888 / 1903
AMBIENTAL
A(s) pessoa(s) física(s) ou jurídica(s) abaixo identificada(s) compromete(m)-se, por si e por seus herdeiros ou
sucessores, perante a CFA - Coordenadoria de Fiscalização Ambiental a executar, dentro do prazo estipulado, as
medidas abaixo descritas, visando à recuperação da área indicada na planta anexa objeto de infração ambiental:
9. Localização da propriedade (endereço, bairro, distrito, loteamento) 10. CEP 11. Município
16. Cronograma para execução das medidas de recuperação e entrega dos relatórios de acompanhamento a contar da data de assinatura do termo
1 mês(es) para o início das medidas de recuperação (05/08/2011) 1 mês(és) para a execução total das medidas de recupera
cão (05/08/2011)
1 mês(es) para entrega do 1º relatório de acompanhamento (05/08/2011) Periodicidade de 1 mês(es) para entrega dos relatórios
de acompanhamento
17. Nome do Técnico responsável pela planta e memorial descritivo 18. Nº CREA 19. Nº ART
Não definido ND ND
135
R$ 1,00 0,06 UFESP´s
A Autoridade Ambiental da Coordenadoria de Fiscaliza ção Ambiental, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de S ão Paulo, com base no
disposto no Artigo 79 da Resolução SMA n° 32 de 11 de maio de 2010, celebra o presente Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental –
T.C.R.A. com a pessoa física ou jurídica identificada acima, nos seguintes termos:
I. O valor da recuperação ambiental é neste ato fixado, para todos os efeitos legais, de acordo com o estabelecido no item 21 deste T.C.R.A. e não contempla eventual
dano causado a terceiro em função de degradação.
II. Na hipótese de descumprimento das obrigações e prazos previstos no presente instrumento, o compromissário pagará, a título de multa moratória, o valor de 0,16%
da quantia constante do item 21, por dia de atraso no cumprimento da obrigação, valor este que deverá ser destinado ao Fundo Especial de Despesa da Coordenadoria
de Fiscalização Ambiental - CFA.
III. Caso o Estado de São Paulo tenha que ingressar em juízo para a execução de qualquer das obrigações assumidas pelo compromissário neste instrumento, será
cobrada a multa moratória prevista no inciso II, ou outra que venha a ser fixada pelo juiz, se mais elevada, a contar da mora no cumprimento do cronograma estabelecido
no item 16 até o efetivo cumprimento da obrigação.
IV. Encerrada a ação degradadora, identificada no processo administrativo de infração ambiental, e desde que observado o rigoroso cumprimento do T.C.R.A. a autoridade
ambiental concederá à devedora ambiental a suspensão das penalidades impostas.
V. O valor da recuperação fixado no item 21 é definido com base nos custos de mercado para recuperação da área indicada no item 14 e será atualizado monetariamente
pela variação da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo – UFESP a partir da data da assinatura deste TCRA.
VI. O presente compromisso tem sua vigência limitada ao prazo final fixado no item 16, admitindo-se prorrogação desde que comprovado a existência de fatores não
imputáveis ao compromissário, devidamente aceitos pela Coordenadoria de Fiscalização Ambiental - CFA.
VII. O foro da comarca onde está localizado o imóvel objeto da degradação é o competente para dirimir as questões decorrentes deste compromisso. VIII. O presente Termo
é firmado em 3 (três) vias de igual forma e teor pelo compromissário na presença da autoridade florestal e de
duas testemunhas abaixo assinadas, que igualmente rubricam a planta, em 3 (três) vias.
28. Assinatura do Diretor Regional da CFA e carimbo 29. Assinatura do Proprietário ou Representante Legal
136
6.6. MODELO DE INFORMAÇÃO TÉCNICA PARA ENCAMINHAMENTO VISANDO COBRANÇA
JUDICIAL DA REPARAÇÃO DO DANO
1. Visto.
2. Trata-se de AIA revestido de todas as formalidades processuais na esfera administrativa, o qual deve ser
encaminhado à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para providências judiciais objetivando a reparação dos
danos ambientais pelo autuado.
3. Em 21/05/2012, o Sr. João da Silva foi autuado “por danificar 0,1 ha de vegetação nativa em estágio
pioneiro de regeneração, mediante supressão em área considerada de preservação permanente, sem
autorização do órgão competente, incorrendo no disposto do Artigo 43 da Resolução SMA 032/10”, aplicando-
se as penalidades de multa em R$2.500,00 e embargo.
4. Foram interpostos defesa e recurso, sendo a decisão final pela manutenção do auto em todos seus termos,
sendo o autuado informado através de notificação em 20/10/2012 (fl.10).
5. Na data de 30/10/2012 foi firmado TCRA nº 57.281/2012 (fl. 12), sendo que em vistoria técnica de
15/11/2014, constatou-se que não houve o cumprimento do mesmo (fls.20 e 21), sendo o autuado notificado
sobre o constatado (fl.24).
6. Em 20/12/2014 o débito foi inscrito no Sistema da Dívida Ativa, no valor de R$ 2.500,00 (fl.26).
7. Como medida de reparação torna-se necessário, conforme Informação Técnica nº 248/2014 (fl.28):
a) Realizar o plantio de 450 (quatrocentos e cinquenta) mudas de espécies arbóreas nativas da região,
diversificadas e adaptadas às condições de clima, solo, relevo e umidade presentes no local, no
espaçamento 3m x 2m, na APP degradada e sua manutenção pelo período de 36 meses.
b) Apresentar relatórios anuais demonstrando a adoções das medidas elencadas anteriormente.
8. Informamos ainda que há solicitação de órgãos de justiça a respeito das providências adotadas visando a
cobrança da reparação do dano, conforme PSMA nº xxxxxx.
Nome do Técnico
CFA/CTRF-Y
Cargo
137
6.7. MODELO DE DECLARAÇÃO DE PROPRIEDADE DE BEM APREENDIDO PARA PESCADORES
ARTESANAIS
1.
2.
3.
4.
5.
Esta declaração tem como finalidade a comprovação de propriedade de bem apreendido a que se
refere o artigo 38 do Decreto Estadual n° 60.342/2014, na ausência de apresentação de Nota Fiscal,
uma vez que na condição de pescador artesanal não possuo de outra documentação pertinente para
tal comprovação.
___________________________________
DECLARANTE
__________________________________ _________________________________
TESTEMUNHA 1 TESTEMUNHA 2
138
6.8. MODELO DE TERMO DE DOAÇÃO DE BENS APREENDIDOS
2.2. O DOADOR, por este instrumento e na melhor forma de direito, observando o disposto na
legislação vigente, transfere ao DONATÁRIO 40,4819 m³ de madeira, conforme discriminação
abaixo:
139
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
COORDENADORIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
OBSERVAÇÕES
I. Conforme elementos constantes das informações cadastradas e documentos anexos, o recebedor
DECLARA a veracidade das informações e a autenticidade dos documentos apresentados e que é
conhecedor da legislação ambiental e demais normas que regem a matéria.
II. O recebedor compromete-se a utilizar o material somente para as finalidades descritas neste Termo
de Doação.
______________________________________
Donatário
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
______________________________ ______________________________
Donatário Depositário
I. O presente Termo é firmado em 04 (quatro) vias de igual forma e teor pelo DOADOR, DONATÁRIO,
DEPOSITÁRIO e AUTORIDADE responsável pela autorização de retiraddeclraa e transporte.
II. O presente Termo tem sua validade limitada ao prazo fixado, admitindo-se prorrogação desde que
comprovada a existência de fatores devidamente aceitos pela Coordenadoria de Fiscalização
Ambiental. 140
6.9. MODELO DE TERMO DE DESEMBARGO
TERMO DE DESEMBARGO
141
6.10. MODELO DE OFÍCIO SOBRE RESTITUIÇÃO DE VALOR
Atenciosamente,
A(o) Senhor(a)
Onono Onon Ononono
Endereço do autuado..., nº ... –
Bairro... – Município... / SP
CEP XXXXX-XXX
142
6.11. MODELO DE OFÍCIO DE DESEMBARGO DA ÁREA – AUTO CONCLUSO
Atenciosamente,
A(o) Senhor(a)
Onono Onon Ononono
Endereço do autuado..., nº ... –
Bairro... – Município... / SP
CEP XXXXX-XXX
143
6.12. MODELO DE OFÍCIO DE DESEMBARGO DA ÁREA – MULTA PENDENTE
Atenciosamente,
A(o) Senhor(a)
Onono Onon Ononono
Endereço do autuado..., nº ... –
Bairro... – Município... / SP
CEP XXXXX-XXX
144
6.13. MODELO DE TERMO DE CORREÇÃO DO SUJEITO PASSIVO EM CASO DE ÓBITO.
145
6.14. MODELO DE TERMO DE EMPRÉSTIMO DE DOCUMENTO PARA VISTA
Nome do solicitante:
Nº OAB:
Endereço:
Telefone: Ramal:
E-mail:
Quantidade de volumes: [ ]
Número de folhas: [ ]
Prazo de devolução: [ ] dias
Local e Data
146