Editora Ferreira Administração Financeira e Orçamentária e Contabilidade Pública FCC 2 Ed 2010
Editora Ferreira Administração Financeira e Orçamentária e Contabilidade Pública FCC 2 Ed 2010
Editora Ferreira Administração Financeira e Orçamentária e Contabilidade Pública FCC 2 Ed 2010
Administração Financeira e
Orçamentária e Contabilidade
Pública FCC
2a edição
© ;Editora Ferreira
Rio de Janeiro
2010
Copyright © Editora Ferreira Ltda., 2008-2010
Capa
Bruno Barrozo Ludano
Diagramação
Thaís Xavier Ferreira
Revisão
Taynée Mendes
R572a
2.ed.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7842-158-8
1. Finanças públicas - Brasil - Problemas, questões, exercícios. 2. Contabilidade pública - Brasil - Proble
mas, questões, exercícios. 3. Orçamento - Brasii - Problemas, questões, exercidos. 4. Serviço público - Brasil
- Concursos. I. Fundação Carlos Chagas, il. Título, lil. Série.
10-3737. CDD: 336.01281
CDU: 336.13(81)
29.07.1 06.08.10 020694
Editora Ferreira
[email protected] .br
www.editoraferreira.com.br
V
Sumário
Vil
Prova 1
WHÊSÊÊÊmmmmÊÊmm
Exemplos:
1
Coleção Provas Comentadas da FCC
Denis Rocha 2
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
28. Pela análise do Balanço Patrimonial, observou-se que uma entidade pú
blica apresentava, em m ilhões de reais, Ativo Real Líquido de 200,00 e
Ativo Permanente de 800*00 (o que representava 2/3 da soma do Ati
vo Real). Sabendo-se que o quodente de situação financeira era de 1,6,
a) 250,00.
b) 750,00.
c) 800,00.
d) 950,00.
e) 1.075,00.
Denis Rocha 4
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabílidade/TRE-AM/2010
Denis Rocha 6
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
p a t r im ô n io l íq u id o
e s p e c ir c a ç Ao EXERCtoO ATUAL EXERCiCÍO ANTERIOR
PATRlMÔNíO SOCIAL
RESERVAS de CAPITAL
a ju s te s DE a vauação
patrim onial
RESERVAS DE LUCROS
RESULTADOS acum ulados
AÇÕES/COTAS m TESOURARIA
TO TAL OO PATRIMÔNIO
■i LÍQUIDO
k TOTAL TOTAL
eSP€C3RCAÇAO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR ESPECIFICACAO EXERClCIO ATUAL f EXERCÍCIO ANTERIOR
| ATÍVO FtNANCÊÍRO PASSíVO FINANCEIRO
ATIVO PERMANENTE
SALDO PATfflMONÍAÍl
PASSCVO PSRMAKENTE ........... 1
ESPÊCÍFICAÇAO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR ESPHCIFICAÇAO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
SALDO DOS ATOS SALDOS DOS ATOS
POTENClAíS DO ATIVO POTENCIAIS OO PASSWO
TOTAL TOTAL
Balanço Orçamentário
Receita Despesa
Título Prev. Exec. Difer. Título Fixação Exec. Difer.
Receitas Despesas
Correntes 3550.000.00 Correntes 3.070.000.00
Receita Pessoal 2.200.000.00
Tributária 1.200.000.00 Serv. de Terc. 245.000.00
Receita de Material de
Serviços 300.000.00 Consumo 365.000.00
Receita Juros e encargos
Patrimonial 150.000.00 da Dívida 260.000.00
Transferência
Correntes 2.300.000,00
Receitas de Despesas de
Capital 200.000,00 Capital 800.000,00
Operações de
Crédito Aquis. de
Alienação de Imóveis 800.000,00
Bens 200.000,00
Outras
Receitas de
Capitais
Subtotal 4.000.000,00 4.150.000,00 150.000.00 Subtotal 4.000.000,00 3.870.000,00 {130.000,00)
Denis Rocha
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabíiidade/TRE-AM/2010
Denis Rocha 10
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabílidade/TRE-AM/2010
ü l ü l i l l l i W l t l
Receitas
Correntes
tributária 1.200.000,00
serviços 300.000.00
patrimonial 150.000.00
Transferências
Correntes
Receitas de Capital 2.300.000,00
Alienação de
Bens Móveis
200.000.00
Subtotal das
Receitas (I) 4.000.000,00 4.000.000,00
Refinamento {11}
Subtotal com
Refinamento
(IH) = (I+II)
Déficit (IV)
1 I Í 1 É I
Saldos de Exercidos
Anteriores {Utilizado
para Créditos Adi
cionais)
Superávit
Financeiro
Reabertura
de Créditos
j adicionais
Despesas :Saldoda .
v.- Despesas. -• Dotação - : ‘-Dotação Despesas Despesas-:
^empenhadas:: vv.Dotação7'-:
Orçamentárias" Inicial (d) -■atualizada (e)\ líquidas (g) -'pagas(h)
.• CO (í) = (e- 0
Despesas
correntes
pessoal 2.200.000,00 2.200.000,00 2.000.000,00
serviços de
terceiros 245.000.00 200.000,00 180.000,00
material de
consumo 365.000.00 365.000.00 350.000.00
juros e encar
gos da dívida
fundada 260.000.00 260.000.00 260.000.00
Despesas de
Capital
aquisição de
imóveis 800.000,00 700.000,00 700.000,00
Subtotal das
Despesas (VI) 4.000.000,00 4.000.000,00 3.870.000,00 3.725.000,00 3.490.000,00 130.000,00
Amortização
da Dívida /
Refinamento
(VII)
Subtotal com
refinamento
{III) = (VI+VU)
Superávit (IX)
..TQtai:(X) =':••• i
•<yn+ix)-W'':;: t n g i m ü ü i ü ISIS í « l S |i
Denis Rocha 12
Prova 1 - Analista Judiciário/ÁreaContabiiidade/TRE-AM/2010
Com base nessas informações, é correto afirmar que os valores das re
ceitas orçamentárias e extraorçamentárias no Balanço Financeiro fo
ram, respectivamente, em reais, de
a) 1*000.000,00 e 40.000,00.
b) 1.010.000,00 e 50.000,00.
c) 1.000.000,00 e 60.000,00.
d) 1.010.000,00 e 80.000,00.
e) 890.000,00 e 60.000,00.
Observações:
I. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorça-
mentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. Portan
to, o item: “Empenho e liquidação de despesas com juros e encargos da
dívida fundada no valor de R$ 20.000,00” não teve pagamento, logo será
um Restos a Pagar do exercício, assim, uma receita extraorçamentária.
II. Restituições e Retificações de Receitas Orçamentárias:
Depois de reconhecidas as receitas orçamentárias, podem ocorrer fatos
supervenientes que ensejem a necessidade de restituições ou retificações, de
vendo-se registrá-los como dedução da receita orçam entária, possibilitando
maior transparência das informações relativas à receita bruta e líquida.
O processo de restituição consiste na devolução total ou parcial de recei
tas orçamentárias que foram recolhidas a maior ou indevidamente, as quais,
em observância aos princípios constitucionais da capacidade contributiva e da
vedação ao confisco, devem ser devolvidas.
Quando o Estado avança no patrimônio do contribuinte em valor superior
ao permitido em lei, não há necessidade de autorização orçamentária para sua de
volução. Desse modo, na União, a restituição é tratada como dedução de receita.
Se fosse registrada como despesa orçamentária, a receita corrente líquida
ficaria com um montante maior que o real, pois não seria deduzido o efeito des
sa arrecadação imprópria.
Com o objetivo de proceder a uma padronização contábil e dar maior trans
parência ao processo de restituição de receitas, a legislação federal assim estabelece:
1. Lei n° 4.862/65 que altera a legislação do imposto de renda e adota
diversas medidas de ordem fiscal e fazendária:
Art. 18. A restituição de qualquer receita da União, descontada ou recolhida a
maior será efetuada mediante anulação da respectiva receita, pela autoridade
incumbida de promover a cobrança originária, a qual, em despacho expresso,
reconhecerá o direito creditório contra a Fazenda Nacional e autorizará a en
trega da importância considerada indevida.
u
§ 4o Para os efeitos deste artigo, o regime contábil fiscal da receita será o de
gestão qualquer que seja o ano da respectiva cobrança.
§ 5° A restituição de rendas extintas será efetuada com os recursos das dota
ções consignadas no Orçamento da Despesa da União, desde que não exista
receita a anular.
2. Decreto-lei n° 1.755/79:
Art. 5oA restituição de receitas federais e o ressarcimento em espécie, a título
de incentivo ou benefício fiscal, dedutiveis da arrecadação, mediante anula
Denis Rocha 14
Prova 1 - Analista Judiciário/ÁreaContabiiidade/TRE-AM/2010
Conclusão:
• Recomenda-se que a restituição de receitas orçamentárias recebidas
em qualquer exercício seja feita por dedução da respectiva natureza de
receita orçamentária.
• Para as rendas extintas, deve ser utilizado o mecanismo de dedução até
o montante de receita a anular. O valor que ultrapassar o saldo da re
ceita a anular deve ser registrado como despesa. Entende-se por rendas
extintas aquelas cujo fato gerador da receita não representa mais situa
ção que gere arrecadações para o ente.
Importante:
Seguem as receitas extraorçamentárias mais cobradas nas provas:
L Valores em poder de agentes financeiros e outras entidades.
2. Salários não reclamados.
3. Consignações e outras retenções não pagas ou recolhidas no período
ou cauções recebidas.
4. Valores recebidos de bens de ausentes.
5. Valores registrados em depósitos de diversas origens.
6. Inscrições de Restos a Pagar e do serviço da dívida a pagar.
7. Superávit do Orçamento Corrente.
8. ARO.
9. As emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ati
vo e passivo financeiros.
10. Os depósitos judiciais oriundos do contencioso fiscal.
v^D M da
• Mutação Passiva. ♦ Variação passiva — • Variação ativa — in
independente da exe dependente da execu
cução orçamentária. ção orçamentária.
• Insubsistência passi • Superveniência ativa
va (redução de ativo). (aumento do ativo).
Curiosidades que podem ser cobradas nas próximas provas:
No caso de devolução de saldos de convênios, contratos e congêneres»
como proceder?
• Se a restituição ocorrer no mesmo exercício em que foram recebidas
transferências do convênio, contrato ou congênere, deve-se contabilizar
como dedução de receita até o limite de valor das transferências recebi
das no exercício.
• Se o valor da restituição ultrapassar o valor das transferências recebidas
no exercício, o montante que ultrapassar esse valor deve ser registrado
como despesa orçamentária.
• Se a restituição for feita em exercício em que não houve transferência
do respectivo convênio/contrato, deve ser contabilizada como despe
sa orçamentária.
i^^pntapm zgçao^j
Convênio 1 R$ 100,00 no ano 1 R$ 20,00 no ano 1 Dedução de receita,
no valor de R$ 20,00
Convênio 2 R$ 60,00 no ano 1
R$ 40,00 no ano 2 R$ 30,00 no ano 2 Dedução de receita,
no valor de R$ 30,00
Convênio 3 R$ 60,00 no ano 1
R$ 40,00 no ano 2 R$ 50,00 no ano 2 Dedução de recei
ta no valor de R$
40,00 e contabiliza
ção como despesa
orçamentária no
valor de R$ 10,00.
Convênio 4 R$ 100,00 no ano 1
R$ 0,00 no ano 2 R$ 30,00 Despesa orçamen
tária no valor de R$
30,00
Denís Rocha 16
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
Denis Rocha 18
Prova 1 -Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
a) 150,00.
b) 450,00.
c) 1.150,00.
d) 1.450,00.
e) 10.890,00.
Denis Rocha 20
Prova 7 - Analista judiciário/ÁreaContabilidade/TRE-AM/2010
Denis Rocha 22
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
Denis Rocha 24
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
IV. Os Restos a Pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até o dia
31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e II.
b) I, II e IV.
c) I e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.
Denis Rocha 26
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
II - a nota de empenho;
III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
IV. No final do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pa
gas serão inscritas em restos a pagar e constituirão a dívida flutuante.
Podem-se distinguir dois tipos de restos a pagar: os processados e os
não processados.
Os Restos a Pagar processados são aqueles em que a despesa orçamentá
ria percorreu os estágios de empenho e liquidação, restando pendente apenas o
estágio do pagamento.
Os Restos a Pagar processados não podem ser cancelados, tendo em vista
que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a admi
nistração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar sob pena de
estar descumprindo o princípio da moralidade que rege a Administração Pú
blica, previsto no art. 37 da Constituição Federal, abaixo transcrito. O cancela
mento caracteriza, inclusive, forma de enriquecimento ilícito, conforme Parecer
n° 401/2000 da Procuradoria-geral da Fazenda Nacional.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos prin
cípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: (grifo nosso)
Serão inscritas em Restos a Pagar as despesas liquidadas e não pagas no
exercício financeiro, ou seja, aquelas em que o serviço, obra ou material contrata
do tenha sido prestado ou entregue e aceito pelo contratante. Também serão ins
critas as despesas não liquidadas quando o serviço ou material contratado tenha
sido prestado ou entregue e que se encontre, em 31 de dezembro de cada exercício
financeiro, em fase de verificação do direito adquirido pelo credor ou quando o
prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor estiver vigente.
Observando-se o Princípio da Anualidade Orçamentária, as parcelas dos
contratos e convênios somente deverão ser empenhadas e contabilizadas no
exercício financeiro se a execução for realizada até 31 de dezembro ou se o prazo
para cumprimento da obrigação assumida pelo credor estiver vigente.
As parcelas remanescentes deverão ser registradas nas contas de compen
sação e incluídas na previsão orçamentária para o exercício financeiro em que
estiver prevista a competência da despesa.
A inscrição de despesa em restos a pagar não processados é procedida
após a depuração das despesas pela anulação de empenhos, no exercício finan
ceiro de sua emissão, ou seja, verificam-se quais despesas devem ser inscritas
em Restos a Pagar, anulam-se as demais e inscrevem-se os Restos a Pagar não
processados do exercício.
27 A FO e Contabilidade Pública
Coleção Provas Comentadas da FCC
Denis Rocha 28
Prova 1 - Anaiista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
29 A FO e Contabilidade Pública
Coleção Provas Comentadas da FCC
Denis Rocha 30
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
Denis Rocha 32
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
Preço Preço
Data Movimentação Quantidade
Unitário Total
10/11 Compra 200 80,00 16.000,00
©
15/11 Baixa
o
Denis Rocha 34
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
VatordeaquLsíçãÒi
§ IÍIS llÉ 'o u v a lo r d e ^ g i
•B.ens.pa;almq*aqfado
Pondera.qo:;,;.'
das compras í<^
Denis Rocha 36
Prova 1 - Analista Judiciário/Área Contabilidade/TRE-AM/2010
Gabarito:
26. A
27. D
28. B
29. E
30. C
31. A
32. D
33. A
34. B
35. C
36. C
37. E
38. B
39. D
40. E
Denis Rocha
Prova 2
Agente de Defensoria/Administrador/
DPE-SP/2010
66. As receitas públicas podem ser classificadas, com base na Lei n° 4.320/64,
de acordo com a fonte de que provêm, em receitas:
a) correntes e de capital.
b) regulares e extraordinárias.
c) legais e ilegais.
d) brutas e líquidas.
e) permanentes e temporárias.
39
Coleção Provas Comentadas da FCC
Denis Rocha 40
Prova 2 - Agente de Defensoria/Administrador/DPE-SP/2010
LRF:
Art. 18. § I o Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se
referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabiliza
dos como “Outras Despesas de Pessoal”
Lei n° 11.768/2008 que estabelece as diretrizes orçamentárias da União
para 2009:
Art. 77. Para fins de apuração da despesa com pessoal prevista no art. 18 da
Lei Complementar n° 101, de 2000, deverão ser incluídas as despesas relativas
à contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público, nos termos da Lei no 8.745, de
1993, bem como as despesas com serviços de terceiros quando caracterizarem
substituição de servidores e empregados públicos, observado o disposto no pa
rágrafo único do art. 89 desta Lei.
Art. 89. O disposto no § I o do art. 18 da Lei Complementar n° 101, de 2000,
aplica-se exclusivamente para fins de cálculo do limite da despesa total com
pessoal independentemente da legalidade ou validade dos contratos.
Parágrafo único. Não se considera como substituição de servidores e empre
gados públicos, para efeito do caput deste artigo, os contratos de serviços de
terceiros relativos a atividades que, simultaneamente:
I - sejam acessórias, instrumentais ou complementares às atribuições legais
do órgão ou entidade, na forma prevista em regulamento;
II ~ não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas pelo quadro de
pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou
sejam relativas a cargo ou categoria extintos, total ou parcialmente;
III - não caracterizem relação direta de emprego.
Para saber mais:
Despesas com Pessoal:
A despesa total com pessoal é apurada somando-se a realizada no mês em
referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de
competência.
Os limites da despesa total com pessoal são (em percentual da receita cor
rente líquida):
. União: 50%;
• Estados: 60%;
• Municípios: 60%.
Denis Rocha 42
Prova 2 - Agente de Defensoria/Administrador/DPE-SP/2010
43 A FO e Contabilidade Pública
Coleção Provas Comentadas da FCC ■
Gabarito:
66. A
68. A
Denis Rocha 44
Prova 3
a) corrente e de capital.
b) orçamentária e extraorçamentária.
c) ordinária e extraordinária.
d) originária e patrimonial.
e) financeira e patrimonial.
45
Coleção Provas Comentadas da FCC
Denis Rocha 46
Prova 3 ~ Analista do Ministério Público/Contabilidade/MPE-SE/2009
53. A receita pública obtida pelo Estado, resultante do seu poder de tribu
tar o patrimônio da coletividade, segundo a classificação doutrinária,
denomina-se:
a) derivada.
b) ordinária.
c) originária.
d) patrimonial.
e) industrial.
Denis Rocha 48
Prova 3 - Analista do Ministério Público/Contabilidade/MPE-SE/2009
56. A receita instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que de
corra valorização imobiliária» tendo como lim ite total a despesa reali
zada e como lim ite individual o acréscimo de valor que da obra resultar
para cada imóvel beneficiado, será classificada como:
a) receita de serviços.
b) taxa.
c) contribuição social.
d) contribuição de intervenção no dom ínio econômico.
e) contribuição de melhoria.
Denis Rocha 50
Prova 3 - Analista do Ministério Púbiico/Contabiiidade/MPE-SE/2009
Denis Rocha 52
Prova 3 - Analista do Ministério Púbiico/Contabiiidade/MPE-SE/2009
a) Financeiras e Patrimoniais.
b) Correntes e de Investimento.
c) Tributárias e de Capital.
d) Correntes e de Capital.
e) Patrimoniais e de Resultado.
Denis Rocha 54
Prova 3 - Analista do Ministério Público/Contabilidade/MPE-SE/2009
Denis Rocha 56
Prova 3 - Analista do Ministério Público/Contabilidade/MPE-SE/2009
Vamos aprender agora o que são estes estágios da despesa conforme ma
nual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público da STN.
1. Empenho: Empenho, segundo o artigo 58 da Lei n° 4.320/1964, é o ato
emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pa
gamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de
dotação orçamentária para um fim específico.
O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento de
nominado “Nota de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a es
pecificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados
necessários ao controle da execução orçamentária.
Embora o artigo 61 da Lei n° 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do
nome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na
Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para cada
credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores).
Ressalta-se que o artigo 60 da Lei n° 4.320/1964 veda a realização da des
pesa sem prévio empenho. Entretanto, o § Io do referido artigo estabelece que,
em casos especiais, pode ser dispensada a emissão do documento “nota de em
penho”. Ou seja, o empenho, propriamente dito, é indispensável.
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser
realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda
o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente.
Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido,
ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.
Os empenhos podem ser classificados em:
I. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e
previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
II. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo mon
tante não se pode determinar previamente, tais como serviços de for
necimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lu
brificantes e outros; e
III. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou
outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por
exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.
É recomendável constar no instrumento contratual o número da nota de
empenho, visto que representa a garantia ao credor de que existe crédito orça
mentário disponível e suficiente para atender a despesa objeto do contrato. Nos
casos em que o instrumento de contrato é facultativo, a Lei n° 8.666/1993 admi
te a possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de despesa, hipótese em
que o empenho representa o próprio contrato.
Denis Rocha 58
Prova 3 - Analista do Ministério Público/Contabilidade/MPE-SE/2009
67. De acordo com a sua natureza» os Restos a Pagar podem ser classificados
como
a) ordinários e extraordinários.
b) orçamentários e extraorçamentários.
c) processados e não processados.
d) correntes e de capital.
e) ativos e passivos.
Denis Rocha 60
Prova 3 - Analista do Ministério Público/Contabílidade/MPE-SE/2009
Assunto: Subvenções
As subvenções são transferências correntes, pois têm como objetivo aten
der a despesas de operações das beneficiadas.
Objetivo da subvenção Entidade beneficiada Tipo de subvenção
Caráter assistencial ou Instituição pública ou Subvenções Sociais
cultural» sem finalidade. privada
Caráter industrial, Empresas públicas ou Subvenções Econômicas
comercial, agrícola ou privadas
pastoril (com lucro).
Lei 4.320/64:
Art. 12. [...]
§ 3aConsideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências des
tinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-
se como:
I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de
caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II ~subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou priva
das de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril
Das Transferências Correntes
Das Subvenções Sociais
Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidadesfinanceiras a con
cessão de subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assis
tência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos
de origem privada aplicados a êsses objetivos, revelar-se mais econômica.
Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com
base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos
interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
Art. 17. Somente à instituição cujas condições defuncionamento forem julgadas
satisfatórias pelos órgãos oficiais defiscalização serão concedidas subvenções.
Denis Rocha 62
Prova 3 - Analista do Ministério Público/Contabilidade/MPE-SE/2009
Gabarito:
51 - B
52- C
53 - A
54 - E
55 - D
56- E
57 - B
58- A
59 - C
60- D
61 - C
62 - B
63- D
64-E
65 - B
66 - A
67- C
68 - E
69- A
70 - D
Denis Rocha
Prova 4
1 - especificação
2 - publicidade/transparência
P.O. 3 - clareza
4 - procedência
65
Coleção Provas Comentadas da FCC
Denis Rocha 66
Prova 4 - Inspetor de Controle Extemo/TCE-MG/2007
Observação: A LRF, art. 38, altera, em parte, esse dispositivo, pois exige
que tais operações só se realizem a partir de dez de janeiro de cada ano e obriga
a sua quitação total até dez de dezembro do mês exercício. Veda também a con
tratação de ARO no último ano de mandato do chefe do Executivo.
8 - Especificação ou Especialização ou Discriminação: o orçamento não
consignará dotações globais para atender as despesas. Deverá ser ela
borado, no mínimo, por elementos (desdobramentos das despesas com
pessoal, material, obras etc). Neste princípio, temos como conseqüên
cia a exigência de especificar, na LOA, as receitas e as despesas, segun
do a categoria econômica, as fontes, as funções e os programas. São
exceções a este princípio:
a) Reservas de Contingência (dotações globais para atender passivos con
tingentes e outras despesas imprevistas).
b) Programas especiais de trabalho (art. 20, parágrafo único, da Lei
4.320/64).
9 - Não afetação da receita ou Não vinculação da receita: O legislador
não poderá vincular receitas públicas a determinadas despesas, fundos
ou órgãos. Muito cuidado: esta vinculação é referente apenas aos im
Denis Rocha 68
Prova 4 - Inspetor de Controle Extemo/TCE-MG/2007
Denis Rocha 72
Prova 4 - inspetorde Controle Externo/TCE-MG/2007
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
Assunto: Orçamento Público no Brasil.
I. Conforme a Constituição Federal, art. 165, § 9o, “Cabe à lei comple
mentar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a ela
boração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orça
mentárias e da iei orçamentária anual; estabelecer normas de gestão
financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como
condições para a instituição e funcionamento de fundos”.
II. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá
adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de
imediato ao Congresso Nacional. Entretanto, é vedada a edição de me
didas provisórias sobre matérias referentes a planos pluriànuais, dire
Denis Rocha 74
Prova 4 - Inspetor de Controie Externo/TCE-MG/2007
Denis Rocha 76
Prova 4 - inspetor de Controle Externo/TCE-MG/2007
Denis Rocha 78
Prova 4 - Inspetor de Controle Externo/TCE-MG/2007
Gabarito
44. A
45. E
47. C
48. D
49. B
50. D
66. B
67. A
68. E
69. D
70. C
Denis Rocha
Prova 5
81
Coleção Provas Comentadas da FCC
Denis Rocha 82
Prova 5 - Anaiista judiciário/Área Administrativa/Contabilidade/TRF da 2a Regiao/2007
Denis Rocha 84
Prova 5 - Anaiista judiciário/Área Administrativa/Contabiiidade/TRF da 2a Região/2007
Assunto: Fundos.
Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que, por lei,
vinculam-se à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a
adoção de normas peculiares de aplicação.
A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a turnos especiais será
feita através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicio
nais. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do
fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a
crédito do mesmo fundo.
A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares
de controle, prestação e tomada de contas, sem, de qualquer modo, elidir a com
petência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Denis Rocha 86
Prova 5 - Analista judiciário/Área Administrativa/Contabilídade/TRF da 2a Região/2007
Denis Rocha 88
Prova 5 - Analista judiciário/Área Admínistrativa/Contabilidade/TRF da 2a Região/2007
Dessa forma:
Cancelamento = Algo que deixa de existir = Insubsistência;
+
Cancelamento de Dívida Passiva = Efeito positivo = ATIVA
Logo, cancelamento de Dívida Passiva é uma Insubsistência Ativa ou In
subsistência do Passivo.
Mesmo assim, o Cespe/UnB, na prova de auditor do TCU/2007, consi
derou como correto: “constitui insubsistência passiva o cancelamento de uma
dívida ou a prescrição de uma obrigação”.
Para esta banca, o entendimento foi o seguinte:
Insubsistência = Redução de algo.
Superveniência = Aumento de algo.
Dessa forma, o cancelamento de um a dívida, ou a prescrição de uma obri
gação que representa na verdade uma redução de um passivo, seria uma insub
sistência passiva.
Denís Rocha 90
Prova 5 - Analista judiciário/Área Administrativa/Contabilidade/TRF da 2a Região/2007
Denis Rocha 92
Prova 5 - Analista judiciário/Área Administrativa/Contabilidade/TRF da 2a Região/2007
Muito cuidadol O art. 43, § Io, da Lei 4.320 considera como recursos para
abertura de créditos, desde que não comprometidos:
I. o superávit financeiro, apurado em balanço patrimonial do exercício ante
rior; (Perceba que tem que ser do exercício anterior)
II. os provenientes de excesso de arrecadação;
III. os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
Denis Rocha 94
Prova 5 - Analista judidário/Área Administratlva/Contabiiidade/TRF da 2a Região/2007
Denis Rocha 96
Prova 5 ~ Analista Judiciário/Área Administrativa/Contabilidade/TRF da 2a Regiao/2007
; 2o Nível: O rigem
1° Nível: C ategoria E conômica
Gabarito
42. A
43. D
44. B
45. E
46. A
47. C
48. D
49. A
50. B
51. C
52. E
53. A
54. C
55. B
56. E
57. D
58. A
59. C
60. E
Denis Rocha
Prova 6
99
Coleção Provas Comentadas da FCC
Não confundir:
Pagamento de juros - Despesas correntes - Transferência correntes.
Pagamento do principal - Despesa de capital - Transferência de capital
Vamos aprofundar?
As variações patrimoniais são transações que resultam em alterações nos
elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter com
pensatório, afetando, ou não, o seu resultado.
Assim, todas as alterações ocorridas no patrimônio são denominadas Va
riações Patrimoniais e podem ser classificadas em:
1 - Qualitativas:
Variações patrimoniais qualitativas são aquelas em que ocorrem permu
tações de mesmo valor dos elementos do Patrimônio, ou seja* as alterações do
Patrimônio que não alteram o valor do Patrimônio Líquido. Como exemplos
têm-se a compra de veículo e a contratação de operações de crédito, que são va
riações patrimoniais qualitativas, pois o que acontece, no primeiro exemplo, é a
troca (permuta) de uma obrigação de pagar por veículo e, no segundo exemplo,
é a entrada de caixa, advinda do empréstimo, em contrapartida a um registro
de uma obrigação de devolução do empréstimo.
2 - Quantitativas (Receita e despesa sob enfoque patrimonial):
Segundo os princípios contábeis, a variação patrimonial aumentativa
deve ser registrada no momento da ocorrência do seu fato gerador, independen
temente de recebimento.
A variação patrimonial aumentativa pode ser classificada:
a)Quanto à entidade que apropria a variação patrimonial aumentativa;
Ingressos Dispêndios
Receitas orçamentárias. 940.000,00 Despesas orçamentárias 990.000,00
Ingressos extraorçamentárias: Dispêndios extraorçamentárias:
Restos a Pagar (RAP) - inscrição Restos a Pagar (RAP)-pagamentos
35.000,00 55.000,00
Ativo Financeiro:
Bancos............................................................ ......450.000,00
(+) Créditos a Receber - Salário-famíiia...... ..........1.700,00
Total................................................................ ......451.700,00
a) 277.500,00.
b) 240.500,00.
c) 237.000,00.
d) 190.000,00.
e) 150.500,00.
Passivo Financeiro:
Depósitos de Terceiros.................. ..................... 50.500,00
Pessoal a pagar............................... ..................... 37.000,00
Fornecedores a Pagar.................... .................. 190.000,00
Total................................................ .................. 277.500,00
a) despesas de custeio.
b) extraorçamentárias.
c) investimentos.
d) inversões financeiras.
e) transferências correntes.
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - 05 orçamentos anuais.
Curiosidades que podem cair nas próximas provas:
• (STF - ADI 1759) Emenda constitucional estadual que obriga a des-
tinação de receita corrente do Estado aos programas de desenvolvi
mento da agricultura, pecuária e abastecimento é inconstitucional,
uma vez que fere a competência privativa do Poder Executivo de ini
ciar o processo legislativo referentes a leis que disponham sobre ma
téria orçamentária (art. 165 da CF).
7. PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DA PUBLICIDADE
O princípio da publicidade está previsto no art. 37 da Constituição Fe
deral e também se aplica às peças orçamentárias. Justifica-se especialmente no
fato de orçamento ser fixado em lei, e esta, para criar, modificar, extinguir ou
condicionar direitos e deveres, obrigando a todos, há que ser publicada. Portan
to, o conteúdo orçamentário deve ser divulgado nos veículos oficiais para que
tenha validade.
8. PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DA ESPECIFICAÇÃO OU ESPECIA
LIZAÇÃO
Segundo este princípio, as receitas e despesas orçamentárias devem ser
autorizadas pelo Poder Legislativo em parcelas discriminadas e não pelo seu
valor global, facilitando o acompanhamento e o controle do gasto público. Esse
princípio está previsto no art. 5o da Lei n° 4.320/1964:
Art. 5o A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços dé terceiros,
transferências ou quaisquer outras [...]
O Princípio da Especificação confere maior transparência ao processo or
çamentário, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e
da sociedade, inibindo o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo
Poder Executivo. Além disso, facilita o processo de padronização e elaboração
dos orçamentos, bem como o processo de consolidação de contas.
9. PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DA NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA
Tal princípio encontra-se consagrado, como regra geral, no inciso IV do
art. 167 da Constituição Federal de 1988, quando veda a vinculação de receita
de impostos a órgão, fundo ou despesa:
Art. 167. São vedados:
U
1 - Quanto ao sentido:
1.1 Amplo (lato): é toda entrada de recursos que, a qualquer título, adentra
os cofres públicos. Exemplos: fianças, cauções, ARO, receitas tributá
rias, etc.
1.2 Restrito: é toda entrada de recursos que se incorporam ao patrimônio
público sem compromisso de devolução posterior. Exemplos: receitas
tributárias, patrimonial, alienação de bens, etc.
2 - Quanto à competência do ente da federação:
2.1 Podem ser federal, estadual e municipal.
3 - Quanto à regularidade ou periodicidade:
3.1 Ordinárias: são aquelas arrecadadas regularmente em cada período
financeiro. Exemplos: impostos.
3.2 Extraordinárias: decorrentes de situações excepcionais, como calami
dade pública, guerra, doações, etc. Exemplos: empréstimos compul
sórios.
4 - Quanto à natureza:
4.1 Orçamentária: é a receita que decorre da Lei Orçamentária.
4.2 Extraorçamentária: compreende os ingressos financeiros ou créditos
de terceiros que não integram o orçamento público.
a) atividade.
b) subprograma.
c) função.
d) projeto.
e) operação especial.
54. Entende-se como o maior nível de agregação das diversas áreas de des
pesa que competem ao setor público:
a) projeto.
b) categoria econômica da despesa.
c) natureza da despesa.
d) programa.
e) função.
.Gámpos|.
1° Função com dois dígitos
2o Subfunção com três dígitos
a) resultam em um produto.
b) geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
c) não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
d) contribuem para a manutenção das ações de governo.
e) concorrem para a expansão da ação de governo.
Cauções;
• Resgate de operações de crédito por antecipação da receita (ARO), bem
como todos os outros valores que se apresentem de forma transitória.
C ) III.
d) l e l l .
e) I e III.
Observações:
1 - Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis.
2 - As previsões para depreciação serão computadas para efeito de apura
ção do saldo líquido das autarquias e outras entidades.
3 - A entidade pública necessita apropriar ao resultado de um período, o
desgaste do seu ativo imobilizado ou intangível, por meio do registro
da variação patrimonial diminutiva de depreciação, amortização ou
exaustão, obedecendo ao princípio da competência.
A depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de
utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
A amortização é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de
propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo
legal ou contratualmente limitado.
A exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à explora
ção de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis ou de
exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados
no processo de exploração.
Gabarito
42. C
43. D
44. E
45. B
46. A
47. D
48. C
49. A
50. E
51. C
52. B
53. D
54. E
55. C
56. D
57. A
58. B
59. E
60. A
Auditor/TCE-AM/2007
127
Coleção Provas Comentadas da FCC
Atenção!
A partir da LRF, a RCL se tornou parâmetro para cálculo de despesa com
pessoal, reserva para contingências, dívida pública, operações de crédito, etc.
No cálculo da RCL, usam-se somente as receitas correntes.
Para efeito de memorização, atente para o quadro a seguir:
a) uma ação.
b) um programa.
c) uma função.
d) uma atividade.
e) uma categoria de programação.
a) valor de mercado.
b) sistema PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai).
c) sistema UEPS (XJltimo que Entra, Primeiro que Sai).
d) preço médio ponderado das compras.
e) custo histórico.
superávit
primário
despesa primária = obrigatórias e discricionárias
(essencias e não essenciais)
73. Na despesa total de pessoal, para fins de verificação dos limites definidos
na Lei da Responsabilidade Fiscal NÃO será computada a despesa com
a) vantagens variáveis.
b) indenização por demissão de servidores ou empregados.
c) gratificações.
d) horas extras.
e) encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de
previdência.
Gabarito
66. C
67. B
68. A
69. C
70. D
71. E
72. A
73. B
74. C
75. D
Auditor/TCE-CE/2007
137
Coleção Provas Comentadas da FCC
Gabarito
106. E
107. B
108. A
109. D
110. C
Auditor/TCM-CE/2007
145
Coleção Provas Comentadas da FCC
78. O princípio que estabelece que todas as receitas e despesas do ente público
devem constar na elaboração do orçamento é denominado prindpio da
a) unidade.
b) exclusividade.
c) universalidade.
d) não afetação.
e) especificação.
g
■s eo
u*
cs
u Tj Sim Sim Não
«u
O
ce
u
3u
&
Fique ligado!
Os créditos suplementares e especiais são autorizados por Lei (autoriza
ção legislativa) e abertos por decreto do Poder Executivo.
Os créditos extraordinários serão abertos por MP (União) e submetidos
imediatamente ao Poder Legislativo.
Poderá conter na LOA autorização para abertura somente do crédito adi
cional suplementar.
O chefe do Poder Executivo pode autorizar a realizar abertura do crédito
adicional suplementar até 20% do total das receitas correntes ou da receita cor
rente líquida.
Art. 167, §2°, CF - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, rea
bertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercí
cio financeiro subsequente.
Promulgação Publicação
- Atesta a existência; - Ê requisito para a eficácia da lei;
- Ato declaratório; - Impõe sua obrigatoriedade.
- Mostra que a lei é executável, mas
ainda não é obrigatória.
Créditos extraordinários Não há necessidade de indicar a fonte.
Independe de autorização legislativa.
Quais são as fontes de recursos para abertura de créditos adicionais?
Lei 4.320/64:
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I. os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II. os serviços da dívida apagar,
III os depósitos;
IV. os débitos de tesouraria
A rt 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade su
perior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou
a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e espe
cificações que permitam verificar, a qualquer momento, aposição dos emprés
timos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.
A Lei 4.320/64 informa que a Dívida Fundada compreende os compromis
sos de exigibilidade superior a 12 meses, já a Lei de Responsabilidade Fiscal infor
ma que também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de
prazo inferior a 12 meses, cujas receitas tenham constado no orçamento.
Lei 4.320/64:
Art. 3oA Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para osfins deste artigo:
L As operações de credito por antecipação da receita (ARO),
II. As emissões de papél-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e
passivo financeiros.
Preste atenção!
É muito comum, em provas, a banca tentar confundir o candidato em re
lação aos conceitos das contas extraorçamentárias. O Resto a Pagar talvez seja o
campeão nas questões de classificação. Para não restarem dúvidas, vamos aten
tar, mais uma vez para o seguinte esquema:
1 - Restos a Pagar, excluídos os serviços da dívida: Dívida Flutuante -
classificados no passivo financeiro do balanço patrimonial.
2 - Inscrição de Restos a Pagar e serviços da Dívida a Pagar: Receita ex~
traorçamentária no balanço financeiro.
3 - Pagamento de Restos a Pagar: Despesas extraorçamentária no balanço
financeiro.
4 - Baixa ou cancelamento de Restos a Pagar: Receita extraorçamentária
no balanço financeiro.
Gabarito
76. B
77. D
78. C
79. A
80. E
81. E
82. D
83. A
84. C
85. B
86. A
87. D
88. E
89. C
90. B
163
Coleção Provas Comentadas da FCC
Parágrafo único. Os empenhos que sor II. Restos a Pagar com prescrição
vem a conta de créditos com vigência plu- interrompida,
rienal, que não tenham sido liquidados, III. Compromissos reconhecidos após o
só serão computados como Restos a Pagar encerramento do exercício correspondente
no último ano de vigência do crédito. poderão ser pagos à conta de dotação espe
cífica consignada no orçamento, discrimi
nada por elementos, obedecida, sempre que
possível a ordem cronológica.
O Manual de Despesa da União apresenta
uma 4a categoria:
4 - Valor inscrito em restos a pagar menor
que o valor real da despesa a ser pago.
43. Findo o exercício de 2006, qual o montante de Restos a Pagar Não Pro
cessados?
a) 43.000.
b) 41.000.
c) 5.000.
d) 3.000.
e) 2.000.
Estadual, se houver
Órgãos e Poderes Estadual tribunal de contas dos mu
nicípios
Legislativo 3% 3,4%
Judiciário 6% 6%
Executivo 49% 48,6%
Ministério Público 2% 2%
Total 60% 60%
(C) Segundo art. 17, “considera-se obrigatória de caráter continuado a
despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato adminis
trativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua exe
cução por um período superior a dois exercícios”.
(E) A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no
mês em referência com as dos 11 imediatamente anteriores, adotan
do-se o regime de competência.
47. Nos termos da Lei n° 4.320, de 1964, os recursos que podem financiar
créditos suplementares e especiais são:
a) superávit financeiro do ano anterior, excesso de arrecadação, anula
ção de dotação, operação de crédito.
b) superávit orçamentário do ano anterior, ativo real líquido, anulação
de dotação, operação de crédito.
c) operação de crédito por antecipação da receita, superávit financei
ro, excesso de arrecadação, anulação de dotação.
d) superávit econômico, excesso de arrecadação, anulação parcial de
dotação e operação de crédito.
e) superveniências e insubsistências ativas.
7 - PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os
componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais
que alterem o patrimônio líquido.
O Princípio da Prudência adquire relevância quando são feitas estimati
vas, tais como os passivos contingentes que representam obrigações possíveis,
ou ativos contingentes que são possíveis ativos, cuja existência depende de fato
res imprevisíveis, tais como resultados dos julgamentos de processos judiciais.
Nesse caso, se existirem alternativas igualmente válidas para a quantificação
do fato, será escolhida aquela que resultar no maior valor para o passivo e/ou o
menor para o ativo.
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Atenção para não confundir estas receitas correntes muito cobradas nas
provas:
1 - Juros de mora - Outras receitas correntes.
2 ~ Juros de aplicação - Receita patrimonial.
3 - Juros de empréstimos - Receitas de serviços.
! 2° Nívet: OfUGEM
I o Nível: C ategoria E conômica
52. Para seu próprio uso, o Tribunal Regional Eleitoral adquiriu prédio
usado. O grupo de despesa que o contador classifica tal gasto é
a) Inversões Financeiras.
b) Investimentos.
c) Equipamentos e Material Permanente.
d) Serviços de Terceiros.
e) Despesa de Pessoal.
Gabarito
36. C 46. D
37. A 47. A
38. D 48. B
39. B 49. E
40. E 50. C
41. A 51. C
42. A 52. A
43. D 53. D
44. E 54. B
45. C 55. E
a) (R$ 6.800)
b) (R$ 3.000)
c) R$ 3.800
d) R$ 3.000
e) R$800
185
Coleção Provas Comentadas da FCC
Comentário:
Letra A - Correta. Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de au
toridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou
não de implemento de condição.
Letra B - Incorreta. Reverte à dotação a importância de despesa anulada
no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento deste, considerar-
se-á receita do ano em que se efetivar.
Letra C - Incorreta. Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio
empenho.
Letra D - Incorreta.
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I. os restos apagar, excluídos os serviços da dívida;
II. os serviços da dívida a pagar;
III. os depósitos;
IV. os débitos de tesouraria.
Letra E ~ Incorreta. A r t 59. O empenho da despesa não poderá exceder o
limite dos créditos concedidos.
Gabarito
27. A 30. D
28. E 31. C
29. B 32. A
191
Coleção Provas Comentadas da FCC
4 “ Empenho da Despesa:
D - Créditos Disponíveis
C - Despesa Empenhada
5 - Inscrição de Restos a Pagar de despesas não liquidadas:
D - Despesa Realizada
Despesa Corrente
C - Restos a Pagar não processados
6 - Inscrição de Restos a Pagar de despesas liquidadas:
D - Despesa Realizada
Administração e planejamento
C - Restos a Pagar processados
Cancelamento = Algo que deixa de existir. Sempre que houver algo que
deixe de existir utilizaremos a palavra “Insubsistência”. Caso contrário, ou seja,
algo que passa a existir, utilizaremos a palavra “Superveniência”.
Desta forma,
Cancelamento = Algo que deixa de existir = Insubsistência;
+
Cancelamento de Dívida Passiva - Efeito positivo = ATIVA
Logo, Cancelamento de Dívida Passiva é uma Insubsistência Ativa ou In
subsistência do Passivo
59. As cotas e repasses concedidos por uma unidade orçamentária são clas
sificados na Demonstração de Variações Patrimoniais como
a) Interferência Passiva.
b) Receita Orçamentária Corrente Ativa.
c) Mutação Patrimonial Passiva.
d) Superveniência Passiva.
e) Insubsistência Ativa.
Interferência quer dizer transferência financeira, que pode ser ativa e passiva:
Interferência ativa: Interferência passiva:
cota recebida cota concedida
sub-repasse recebido sub-repasse concedido
Exemplo de interferência
Concessão de Limite de Saque
NaSTN
D- Cota concedida (512110000)
C- Recursos a Liberar p/ Vinculação Pagamento (212160400)
D- Conta Ünica - Lim. Saque Vinculado (111120115)
C- Conta Ünica (111120102)
Na Setorial Financeira de Órgão Superior
D - Limite Saque c/ Vinculação de Pagamento (112160400)
C - Cota Recebida
Ingressos Dispêndios
Receitas orçamentárias: 480,00 Despesas orçamentárias: 460,00
Ingressos extraorçamentários. Dispêndios extraorçamentários.
Restos a Pagar (RAP) - Restos a Pagar (RAP)-
inscrição 25,00 pagamentos 5,00
Disponível para exercício
Disponível do ingresso anterior 30,00 seguinte 70,00
Resultado financeiro = (Ingressos orçamentários e extraorçamentários)
(-) (Dispêndios orçamentários e extra-orçamentários).
Ou
Resultado financeiro = Disponível atual ou para o exercício seguinte (-)
Disponível do ingresso anterior.
Muito cuidado nesta questão, pois ela não pede o total do dispêndio no
Balanço financeiro, e sim o montante dos pagamentos. Assim:
Total das despesas orçamentárias = 460,00
(-) Restos a Pagar inscrição = (25,00)
(+) Restos a Pagar - Pagamentos = 5,00
(=0 Total = 440,00
Gabarito
56. B
57. E
58. C
59. A
60. D
197
Coieção Provas Comentadas da FCC
Elemento:
Desmembram a despesa por gastos, como vencimentos, diárias, passa
gens, etc.
Fonte de Recursos:
Discriminação por origem dos recursos orçamentários, como recursos
ordinários (impostos), contribuições (ex.: CÍDE), multas, tarifas, etc.
Função:
Detalha a área da ação governamental (ex.: função saúde, função agricul
tura, etc.). Às vezes a função engloba ações de diversos órgãos.
Grupo de Natureza da Despesa - GND:
Despesas discriminadas por setores, como pessoal e encargos sociais, ju
ros, outras despesas correntes (material de consumo, auxílio-alimentação etc.),
investimentos.
33. Nas duas últimas décadas, várias medidas foram tomadas para aumen
tar o controle e a transparência das contas públicas. Dentre essas medi
das é INCORRETO afirmar que houve a
a) criação da Secretaria do Tesouro Nacional, em 1986, com a finalida
de de unificar, gerir e contabilizar os pagamentos e recebimentos do
governo federal.
b) criação da Conta Ünica do Tesouro Nacional, em 1988, extinguindo
a conta movimento mantida no Banco do Brasil.
c) exclusão das despesas das autarquias, das fundações e dos fundos do
Orçamento Geral da União - OGU, a partir de 1988.
d) eliminação do orçamento monetário, incorporando suas despesas
ao Orçamento Geral da União - OGU.
e) implantação, em 1987, do Sistema Integrado de Administração Fi
nanceira do Governo Federal - SIAFI.
Gabarito
27. E
28. A
29. B
30. E
31. A
32. B
33. C
34. D
35. C
36. A
Auditor/TCE-MG/2005
207
Coleção Provas Comentadas da FCC
Empenho por
Empenho ordinário Empenho global
estimativa
Para despesas contratuais
Para despesas cujo Para despesas cujo
e outras sujeitas a
montante seja montante não se possa
parcelamento.
previamente conhecido determinar.
Exemplo: também pode
e o pagamento deva Exemplo: conta de luz e
haver nas contas de
ocorrer de uma só vez. de água.
água e luz.
Cuidado:
a) inferior a um ano.
b) igual a 18 meses.
c) igual ou superior a um ano.
d) inferior a dois anos.
e) superior a dois anos.
95. É correto afirmar que caso não se possa determinar o montante exato da
despesa»
a) o empenho da despesa não poderá ser realizado.
b) o empenho da despesa será feito sem estabelecer o valor.
c) o empenho da despesa será feito por estimativa.
d) o valor da despesa constará como sendo um lim ite máximo.
e) o empenho da despesa será feito com o valor real da despesa.
Gabarito
91. D
92. C
93. B
94. E
95. C
215
Coleção Provas Comentadas da FCC
Órgão Setorial:
O órgão setorial desempenha o papel de articulador no seu âmbito, atuando vertical
mente no processo decisório e integrando os produtos gerados no nível subsetorial,
coordenado pelas unidades orçamentárias. Sua atuação no processo de elaboração
envolve:
- Estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração da proposta orçamentária;
- Avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das alterações
necessárias;
- Formalização ao MP da proposta de alteração da estrutura programática;
- Coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento da qualidade das infor
mações constantes do cadastro de programas e açôes;
- Fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais monetários para
apresentação das propostas orçamentárias das unidades orçamentárias;
- Definição de instruções, normas e procedimentos a serem observados no âmbito do
órgão durante o processo de elaboração da proposta orçamentária;
- Coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no âmbito do
órgão setorial;
- Análise e validação das propostas orçamentárias provenientes das unidades orça
mentárias; e
- Consolidação e formalização da proposta orçamentária do órgão._____________
Unidade Orçamentária:
A unidade orçamentária desempenha o papel de coordenadora do processo de ela
boração da proposta orçamentária no seu âmbito de atuação, integrando e articu
lando o trabalho das unidades administrativas componentes. Trata-se de momento
importante do qual dependerá a consistência da proposta do órgão, no que se refere
a metas, valores e justificativas que fundamentam a programação.
As unidades orçamentárias são responsáveis pela apresentação da programação orçamen
tária detalhada da despesa por programa, ação orçamentária e subtítulo. Seu campo de
atuação no processo de elaboração compreende:
- Estabelecimento de diretrizes no âmbito da unidade orçamentária para elaboração
da proposta orçamentária;
- Estudos de adequação da estrutura programática do exercício;
- Formalização ao órgão setorial da proposta de alteração da estrutura programática
sob a responsabilidade de suas unidades administrativas;
- Coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações cons
tantes do cadastro de ações orçamentárias;
- Fixação, de acordo com as prioridades, dos referenciais monetários para apresentação
das propostas orçamentárias das unidades administrativas;
- Análise e validação das propostas orçamentárias das unidades administrativas; e
- Consolidação e formalização da proposta orçamentária da unidade orçamentária.
Lei 4.320/64:
A r t 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
I. O Ativo Financeiro;
II. O Ativo Permanente;
IIL O Passivo Financeiro;
IV. O Passivo Permanente;
V. O Saldo Patrimonial;
VI. As Contas de Compensação.
§ I o O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis inde
pendentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
Nova Estrutura:
B A LA N Ç O PA TRIM O N IAL
ATIVO PA SSIVO
ESPECIRCAÇAO EXERCÍCIO ATUAL EXERCiCÍO ANTERIOR £ SPECÍFíCAÇÃÚ EXERCÍCIO ATUAL EXERCiCÍO AHTEftSOR
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
CAIXA OSRíGAÇO&S DE CURTO PRAZO
APAÊAít
REAUZÁVEl 06 CURTO PRAZO CONTAS A PAGAR
ESTOQUES
VAfttAÇÔES PATRIMOíítAíS
OiMiNUTlVAS PAGAS
ANTECiPAÜAÍ<£NTE
PATRIMÔNIO ÜQUIDO
ESPECIFICAÇÃO EXERCiCÍO ATUAL EXERCiCÍO AHTERiOR
PATRIMÔNÍO SOCIAL
RESERVAS DE CAPÍTAL
AJUSTES OE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
RESERVAS DE LUCROS
RESULTADOS ACUWULADOS
AÇÔES/COTAS EM TESOURARIA
TO TAL DO PATRIMONiO
LÍQUIDO
TOTAL TOTAL
ESPECIRCAÇAO EXERCICÍO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR ESPÉàFíC A C A O EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
ATíVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCBRO
ATÍVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE
SA1X30 PATRÍMONÍAL
ESPÊCIRCACÃO EXERCiCÍO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR ESPECiFICAÇAO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
SALDO DOS ATOS SALOOS DOS ATOS
POTENCIAÍS DO ATIVO POTENCIAIS DO PASSIVO
TOTAL TOTAL
Gabarito
76. E
77. C
78. A
79. D
80. B
81. A
82. B
83. C
84. E
85. D
86. E
87. A
88. C
89. B
90. D
233
Coleção Provas Comentadas da FCC
Demonstrará:
I. 0 Ativo Financeiro;
II. 0 Ativo Permanente;
III. 0 Passivo Financeiro;
IV. 0 Passivo Permanente;
V. 0 Saldo Patrimonial;
VI. As Contas de Compensação.
§ 1°0 Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores
realizáveis independentemente de autorização orçamen
tária e os valores numerários.
$ 2oO Ativo Permanente compreenderá os bens»créditos e
Art. 105.0 Balanço
valores, cuja mobilização ou alienação dependa de auto
Patrimonial
rização legislativa.
§3° 0 Passivo Financeiro compreenderá as dívidasfunda
das e outras, cujo pagamento independa de autorização
orçamentária.
§ 4o 0 Passivo Permanente compreenderá as dívidasfun
dadas e outras que dependam de autorização legislativa
para amortização ou resgate.
§ 5oNas contas de compensação serão registrados os bens,
valores, obrigações e situações não compreendidas nos pará
grafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam
vir a afetar o patrimônio.
Assunto: Subvenções.
As subvenções são transferências correntes, pois têm como objetivo aten
der a despesas de operações das beneficiadas. Segue quadro comparativo entre
subvenções sociais e econômicas:
Lei 4.320/64:
Art. 12. § 3o Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transfe
rências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas,
distinguindo-se como:
I. subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de
caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II. subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou priva
das de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril
Das Transferências Correntes
Das Subvenções Sociais
Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidadesfinanceiras, a con
cessão de subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assis
tência social, médica e educacional sempre que a suplementação de recursos
de origem privada aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica.
Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com
base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos
interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamentefixados.
Art. 17. Somente à instituição cujas condições defuncionamento forem julgadas
satisfatórias pelos órgãos oficiais defiscalização serão concedidas subvenções.
Das Subvenções Econômicas
Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de na
tureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expres
samente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, do Estado,
do Município ou do Distrito Federal.
Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:
a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os
preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais;
b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de deter
minados gêneros ou materiais.
Gabarito
40. C
41. A
45. C
52. E
53. D
54. C
55. B
56. A
57. C
58. D
Assunto Provas
Conteúdo 1 2 3 4 5 6 7 8
Orçamento Público no Brail 32 47,50 44
Princípios Orçamentários 44 51
Tipos de Orçamentos 106
Papel dos agentes no
processo de elaboração
Regimes contábeis e
66 68
orçamentários
Créditos adicionais 33 69 45 56 57
Receitas Públicas 34e35 66 51 a 62 53 42,52 108
Dívida Ativa 49
Fundos 47
63 a 66 43> 53,
Despesas Públicas 36e37 49 48 e60 109
e 70 54e 56
Estrutura Programática 55 67,71
Variações Patrimoniais 44
67,68
Restos a Pagar 67 43
e69
Subvenções 68
Suprimento de Fundos 45
Dívida Pública 42 58
Avaliação dos elementos
39 60 70
Patrimoniais
66,72,
Lei de Responsabilidade 52,54,
40 68 48 73,74
Fisca! 57 e59
e75
Sistemas Contábeis Públicos 26
Contabilização de operações 107 e
27
típicas 110
46,50, 45 a 50
Balanços Públicos 28 a 31 70 69
51 e58 e59
Tipos de controle e normas
aplicáveis
245
Assunto Provas
Conteúdo 9 10 11 12 13 14 15 16
36,38, 23,33 76 a 78
Orçamento Público no Brail 76,77 30
49 e35 e8J
Princípios Orçamentários 78 48 27
Tipos de Orçamentos 86
Papel dos agentes no
79
processo de elaboração
Regimes contábeis e
37 31 83
orçamentários
Créditos adicionais 82 47,55 28 91 84 91
Receitas Públicas 44,50 36 80,82
Dívida Ativa
Fundos
79,80, 51,52, 28 a 30 92,93
Despesas Públicas 32 92,93 85
81 53 e32 e95
Estrutura Programática 34
Variações Patrimoniais 83 39
Restos a Pagar 42,43
Subvenções
Suprimento de Fundos 54
Divida Pública 84 95
Avaliação dos elementos
94 96
Patrimoniais
Lei de Responsabilidade
Fiscal 89,90 46 31 89,90
246
i
Bibliografia
247