AVC HEMORRÁGICO - Gabriel T.G.F
AVC HEMORRÁGICO - Gabriel T.G.F
AVC HEMORRÁGICO - Gabriel T.G.F
NEUROLOGIA
SINÔNIMOS
Acidente Vascular Cerebral – AVC
Acidente Vascular Encefálico – AVE
Patologia Vascular Cerebral
Derrame cerebral
“Stroke”
GENERALIDADES
3ª causa de morte
1ª causa de invalidez
TOP 10 CAUSAS DE MORTES – 2016
1ª Cardiopatia Isquêmica
2ª AVC
3ª Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
4ª Infecções das Vias Respiratórias
Inferiores
5ª Doença de Alzheimer e outras
demências
6ª Câncer de traqueia, brônquio e pulmão
7ª Diabetes mellitus
8ª Acidentes de trânsito
9ª Doenças diarreicas
10ª Tuberculose
Doença cerebrovascular atinge 16 milhões de pessoas ao redor do globo a cada ano.
Dessas, seis milhões morrem.
No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC anualmente. A doença representa
a primeira causa de morte e incapacidade no país, o que gera grande impacto econômico e
social (Ministério da Saúde – 2014)
DEFINIÇÃO
O termo "stroke" refere-se ao desenvolvimento de distúrbios nas funções cerebrais que
apresentam sinais clínicos focais (e/ou generalizados) com duração de mais de 24 horas ou
que resultam em morte sem causas aparentes além das de origem vascular, de acordo com a
definição da Organização Mundial da Saúde (OMS). Podemos classificar um AVC quando a
duração é MAIOR que 24 horas e um AIT quando a duração é MENOR que 24 horas. O cérebro
possui cerca de 1500mg de neurônios e células gliais e possui um alto consumo de energia,
necessitando de aproximadamente 150g de glicose e 72 litros de oxigênio em um período de 24
horas. O fluxo sanguíneo cerebral é de aproximadamente 800ml de sangue por minuto. O sangue
arterial leva oxigênio, glicose e outros nutrientes para o cérebro, enquanto o sangue venoso remove
o excesso de calor, metabolitos e hormônios. O sangue que chega ao cérebro tem origem no
coração, passando pela aorta e pelas artérias cervicais intracranianas, circulando pelos capilares
cerebrais e retornando pelas veias ou no próprio sangue.
FISIOLOGIA
PPC = PAM – PIC
FSC = PA – PV / RCV
PPC normal: 80mmHg
PPC abaixo de 60 – 70mmHg: aumento de mortalidade e sequelas neurológicas
FISIOPATOLOGIA DO FSC
De acordo com a lei de Ohm, o fluxo é diretamente relacionado com a pressão de perfusão
e inversamente relacionado com a resistência cerebrovascular. Os principais vasos de resistência
cerebral são as pequenas artérias e as arteríolas, as quais são capazes de alterar em até 300%
seu diâmetro normal. O FSC é mantido e regulado pelas variáveis presentes na lei de Poiseuille,
a qual relaciona o fluxo fisiológico com as variáveis do sistema cerebrovascular:
Q=ΔPπr4/8λη
Desta forma, o fluxo (FSC ou Q) é diretamente proporcional ao gradiente de pressão (ΔP ou
PPC) e à quarta potência do raio dos vasos de resistência (r4), e inversamente proporcional ao
comprimento da árvore vascular (λ) e à viscosidade do sangue (η). A viscosidade é primariamente
afetada pelo hematócrito. Uma boa oferta de oxigênio (equilíbrio entre conteúdo arterial de oxigênio
e uma adequada reologia) parece ocorrer com um hematócrito entre 30 a 34%. Quando a
resistência e o hematócrito estão estáveis, a PPC (PAM - P IC) é o estímulo primário para as
alterações de autorregulação, mediada principalmente pelos vasos de resistência.
Em pacientes com uma lesão intracraniana, essencialmente três padrões de fluxo podem
ser vistos: hiperêmico, normal e oligoêmico. Hiperemia pode causar edema na área envolvida e
predispor a sangramento. Também pode causar isquemia de áreas adjacentes pelo fenômeno de
roubo do fluxo. Oligoemia aumenta a vulnerabilidade da área envolvida à isquemia.
O fluxo sanguíneo cerebral (FSC) é definido como o volume de sangue que circula através
da circulação cerebral num determinado tempo. Uma vez determinado o FSC, é possível calcular
a oferta e o consumo de oxigênio cerebral a partir do conteúdo de oxigênio arterial e venoso. O
FSC normal é de 50-60 ml/100 g/min, variando desde 20 ml/100 g/min na substância branca até
70 ml/100 g/min em algumas áreas da substância cinzenta. Crianças entre 2 e 4 anos têm fluxos
mais altos, ao redor de 100 - 110 ml/100 g/min, e que se “normalizam” ao longo da adolescência.
Se o FSC cair, ocorrerá primeiro uma diminuição da função neuronal e, posteriormente, lesão
irreversível. Se, entretanto, o FSC se elevar acima de limites fisiológicos, edema cerebral e áreas
de hemorragia podem aparecer. Desta forma, o FSC deve ser mantido dentro de valores normais
apesar das flutuações da PPC.
AUTORREGULAÇÃO
Pacientes com TCE, isquemia cerebral ou agentes vasodilatadores (anestésicos voláteis,
nitroprussiato de sódio) podem ter diminuição ou perda da autorregulação cerebral. Neste caso, o
FSC torna-se dependente da PAM. Então, se a PAM se eleva, o FSC também se eleva e pode
causar um aumento no volume cerebral. Se a PAM cai, o FSC também diminui, reduzindo a PIC,
mas podendo acarretar isquemia e necrose
ANATOMIA VASCULAR
Geralmente, a artéria cerebral média (MCA) corre no lado lateral dos 2 hemisférios e
porções do lado ventral (inferior) dos lobos.
Uma dobra da dura-máter em forma de foice chamada foice do cérebro fica na fissura
longitudinal mediana.
Os hemisférios são unidos por uma faixa de fibras nervosas chamada corpo caloso
SEIOS VENOSOS DURAIS
o Seio venoso dural é composto por 2 grupos
Entre a artéria carótida interna e externa existem algumas pontes que podem suprir muitas
vezes, alguma deficiência e a irrigação do tronco encefálico tem algumas particularidades,
como as artérias pontinas, mesencefálicas e bulbares
Na imagem acima a direita foi esquematizada uma imagem clássica do Polígono de Willis,
mostrando as artérias vertebrais, basilares, cerebelares postero-inferiores, pontinas,
comunicante posterior, carótida, cerebral média, cerebral anterior e comunicante anterior.
ANATOMIA – EXAMES
Angiografia é o método de realização de um exame radiográfico dos vasos sanguíneos, por
meio da injeção de contraste radiopaco no ambiente intravascular. Esta técnica foi desenvolvida
pela primeira vez em 1927, pelo neurologista português Egas Moniz, da Universidade de Lisboa
Na imagem acima a esquerda mostra uma angiografia cerebral, começando pela artéria
carótida interna e posteriormente dividindo-se em artéria cerebral média (que origina o grupo
candelabro) e artéria cerebral anterior, bem na linha média na foice cerebral.
Na imagem acima a direita mostra uma angiografia cerebral em perfil, iniciando-se pela
artéria carótida interna seguida pela porção intracavernosa e evidencia-se a artéria cerebral
média, artéria cerebral anterior com um certo grau de vasoespasmo e seus ramos.
Aneurismas: 36%
Hipertensão: 36%
Outras causas: 17%
➢ Sangramento no tumor, estado de hipercoagulabilidade, infarto hemorrágico,
iatrogenias e trauma
Malformações arteriovenosas: 11%
EPIDEMIOLOGIA
CAUSAS
A Hemorragia Intracerebral Espontânea pode ser causada por diversos fatores. A
Hipertensão Arterial é uma das principais causas, já que a pressão alta pode enfraquecer as
paredes das artérias cerebrais, resultando em rupturas e sangramentos. O uso de medicamentos
anticoagulantes como Marevan, cumarínicos, xarelto, AAS e clopidogrel também pode
aumentar o risco de hemorragias cerebrais. Além disso, o consumo de substâncias como
cocaína, anfetaminas e álcool podem causar alterações nas paredes dos vasos sanguíneos,
tornando-os mais propensos a romper. Lesões estruturais vasculares, tumores e a presença
de angiopatia amiloide, uma condição que deixa as paredes dos vasos mais rígidas, também
podem contribuir para esse tipo de hemorragia. Por fim, existem outras causas menos comuns,
incluídas na categoria de miscelânea.
Acima mostra-se uma arteríola normal comparada com um paciente com HAS (marca da
hipertrofia da túnica media). Além disso nota-se uma TC de crânio revelando uma extensa
hemorragia intracerebral e intraventricular, e ao lado uma RNM mostrando o ventrículo
lateral e uma deposição de sangue no corno occipital.
Na imagem acima é possível observar a artéria carótida interna, artéria cerebral média e
seus ramos, assim como, o ramo lenticuloestriado.
➢ Quando as artérias lenticuloestriadas estão “jogadas para fora” da
Angiotomografia, o prognóstico é ruim.
➢ Quando as artérias lenticuloestriadas estão “jogadas para dentro” da
Angiotomografia, o prognóstico é bom
Além disso, nota-se o GLOBO PÁLIDO, PUTAMEN, CÓRTEX INSULAR, sendo os locais
MAIS RECORRENTES de hemorragias intracerebrais
FISIOPATOLOGIA
LOCALIZAÇÃO
Putamen: 61%
➢ Possui uma característica mais alongada e geralmente não tem uma comunicação
com o ventrículo
Lobar: 18%
Tálamo: 12%
Cerebelo: 8%
Ponte: 1%
Localização anatômica e imagens
tomográficas dos locais comuns de
hemorragia intracerebral atribuída à
hipertensão crônica. Alterações patológicas
nos vasos perfurantes das artérias cerebrais
levam à ruptura e hemorragia na substância
branca profunda (A), gânglios da base (B),
tálamo (C), ponte (D) e cerebelo (E).
LOBAR
Na imagem acima é observado uma hemorragia lobar temporal com inundação dos
ventrículos. Além disso, há um grande desvio da linha média devido a extensão do
hematoma.
PUTÂMEN
TÁLAMO
Na imagem acima nota-se uma hemorragia talâmica clássica, com desvio da linha média,
inundação ventricular
CEREBELO
Na imagem A
o Hemorragia atinge a região mais medial do cerebelo, lesando a amigdala cerebelar
Na imagem B
o Hemorragia acomete uma grande porção cerebelar, com características como
Romberg positivo
Na imagem C
o Hemorragia lesiona a região do cerebelo junto ao 4° ventrículo, que possui um
prognostico pior em comparação com as demais.
PONTE
Na imagem acima o paciente teve um pico hipertensivo e fez uma hemorragia na região
pontina, com um pequeno déficit motor que depois regrediu
QUADRO CLÍNICO
TAMANHO X LOCALIZAÇÃO
SINTOMAS
➢ Cefaleia de início súbito
➢ Náuseas / vômitos
➢ Confusão
➢ Sonolência
➢ Coma
SINAIS
➢ Ataxia
➢ Disartria
➢ Rigidez de nuca
➢ Hemiparesia
➢ Pupilas puntiformes ou midríase
FAST
A sigla FAST (queda facial, fraqueza dos braços, dificuldades de fala e tempo) tem sido
usada pela National Stroke Association, American Heart Association e outras para educar o público
sobre a detecção de sintomas de um acidente vascular cerebral.
(F) significa Face, que se refere à queda ou dormência de um lado do rosto em relação ao
outro. Peça à pessoa que sorria para tornar a inclinação mais aparente.
SAMU
EXAMES INICIAIS
Hemograma
Tempo Protrombina
Tempo Tromboplastina Parcial
Função Renal e Hepática
Glicose
Eletrocardiograma
➢ Procurar arritmias ou HAS
RX Tórax
➢ Afastar broncoaspiração pulmonar
TRATAMENTO
TRATAMENTO CLÍNICO
Medidas controle pressão intracraniana
➢ Cabeceira elevada 30 – 45
➢ Manitol 1 – 1,5g IV
➢ Hiperventilação pcO2 30 – 35 mmHg em pacientes GLASGOW < 8
Controle HAS PAM < 130 mmHg
➢ (Labetalol / Nicardipina / Nitroprussiato)
Reversão Anticoagulação
Profilaxia convulsões – Fenitoína 300mg / dia
Glicemia entre 100 e 120 mg/Dl
COAGULOPATIA
o Vitamina K
o Plasma fresco – 10 – 15 mL/Kg
o Crioprecipitado – 1 – 2 UI/10Kg
o Concentrado complexo protrombina
o Recombinante Fator VIIa (rFVIIa)
HIPERTENSÃO ARTERIAL
o PA sistólica 200 mmHg ou PAM 150 mmHg
▪ Controle da PA (infusão intravenosa continua)
▪ Controle a cada 5 minutos
o PA sistólica 180 mmHg ou PAM e 130 mmHg
▪ Se tem aumento PIC, redução gradativa da PA
▪ Manter Pressão Perfusão Cerebral 60 mmHg
o PA sistólica 180 mmHg ou PAM 130 mmHg
▪ Sem evidencia de elevação PIC
▪ Redução moderada da PA (PAM 110mmHg ou 160/90)
▪ Controle a cada 15 min
GLICEMIA
o Manter glicemia em níveis normais
ANTICONVULSIVANTES
o Manter Fenitoina 100mg 8/8 por curto período (30 dias)
o Uso profilático controverso
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Abordagem cirúrgica
o Supratentorial > 3 cm diâmetro
o Infratentorial < 2 cm diâmetro
Derivação ventricular externa
TRATAMENTOS PROMISSORES
Fator VII
Inibidores metaloproteases
Estatinas
Antagonistas não competitivos NMDA (memantina)
Análogos da eritropoietina
Cirurgia ultraprecoce
CONCLUSÃO
A hemorragia intracerebral espontânea é uma condição grave que requer atenção médica
imediata. Ela pode se desenvolver rapidamente em uma situação de risco de vida. Nesse caso, a
prevenção e o tratamento da hipertensão arterial são fundamentais para evitar o surgimento dessa
complicação.
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
Se o paciente estiver consciente ele vai dizer que é “a pior dor de cabeça da minha vida”
EPIDEMIOLOGIA
Achados de autopsia – 2 a 7% da população
5 milhões de americanos
28000 aneurismas roto / ano
➢ 1/3 morrem
➢ 1/3 com sequelas importantes
➢ 1/3 recuperação funcional
➢ A grande maioria dos pacientes com HSA aneurismática chegam vivos ao
hospital
FISIOPATOLOGIA
Patologia adquirida
Fatores hemodinâmicos
➢ Forças hemodinâmicas nas ramificações provocam lesões nas camadas média das
artérias
➢ HAS – fator predisponente
➢ Ruptura
▪ Aneurismas grandes
▪ Parede fina
▪ HAS
➢ Fatores genéticos – Doença dos rins policísticos tipo II
DOENÇAS ASSOCIADAS
Rins Policísticos
Síndrome de Marfan
Anemia Falciforme
Lupus Eritematoso Sistêmico (LES)
Displasia Fibromuscular
Síndrome Ehlers – Danlos (tipo IV)
Pseudoxantoma Elástico
Malformações arteriovenosas
QUADRO CLÍNICO
Cefaleia de início súbito
Vômitos em jato
Alteração de consciência (Coma)
Rigidez de nuca
Fotofobia
Fundoscopia (hemorragia subhialoide)
Midriase unilateral – Arteria Comunicante Posterior ipsilateral
Cefaleia sentinela
Edema agudo pulmonar
Crise convulsiva
ESCALA WFNS
A escala de classificação da Federação Mundial de Cirurgiões Neurológicos (WFNS) para
hemorragia subaracnóidea (HAS) é baseada no Escore de Coma de Glasgow (ECG) e no achado
de déficit motor focal. Pretende ser um sistema de classificação clínica confiável para pacientes
com hemorragia subaracnóidea.
Grau 1
➢ Glasgow 15
▪ Déficit motor: ausente
Grau 2
➢ Glasgow 14 – 13
▪ Déficit motor: ausente
Grau 3
➢ Glasgow 14 – 13
▪ Déficit motor: presente
Grau 4
➢ Glasgow 12 – 7
▪ Déficit motor: ausente ou presente
Grau 5
➢ Glasgow 6 – 3
▪ Déficit motor: ausente ou presente
EXAMES
Tomografia Cerebral
Punção lombar
Angiografia Cerebral
Angiotomografia / Angioressonância
ESCALA DE FISHER
A escala de Fisher é uma escala radiológica usada para graduar a hemorragia subaracnoide
(HSA) na TC sem contraste, geralmente usada no contexto de HSA aneurismática (HSA-A),
guardando relação com a possibilidade de desenvolver vasoespasmo.
Grau 1 – TC normal
Grau 2 – Lâmina de sangue menor que 10mm de altura em cisternas verticais
Grau 3 – Lâmina de sangue maior que 10mm de altura em cisternas verticais
Grau 4 – Hemoventrículo ou hematoma
Mortalidade e risco de vasoespasmo:
o Relação direta com a quantidade de sangue no espaço subaracnoide
Na imagem acima é classificada como Fisher IV (prognóstico ruim) pelo sangue presente no
4° ventrículo (hemoventrículo). Além disso, há presença de hemorragia na fissura Sylviana
e Inter-Hemisférica, cisterna Pré-pontina, sulcos corticais e no Tentório Cerebelar
➢ Precisa ser submetido a uma drenagem ventricular, pois o corno do ventrículo lateral
encontra-se dilatado.
ANGIOGRAFIA CEREBRAL
Na imagem acima foi feita uma angiografia cerebral pela técnica de Seldinger
o Foi inserido um cateter dentro da artéria ilíaca que sobe até a carótida e vai até as
artérias cerebrais, sendo injetado contraste para a realização do exame.
CIRCULAÇÃO ANTERIOR E POSTERIOR
COMPLICAÇÕES
Ressangramento
➢ Convulsões
➢ Vasoespasmo
➢ Distúrbio hidroeletrolítico
▪ Hiponatremia
➢ Hidrocefalia
➢ Distúrbios cardiopulmonares
▪ Liberação de catecolaminas
➢ Febre
➢ Anemia
➢ Edema cerebral
MALFORMAÇÕES MÚLTIPLAS DO CÍRCULO DE
WILLIS:
➢ 1. Aneurisma não roto da bifurcação da A. carótida interna;
➢ 2. Aneurisma roto da bifurcação da A. basilar (localização pouco freqüente);
➢ 3. Duas Aa. comunicantes anteriores (em vez de uma);
➢ 4. Três Aa. cerebrais anteriores (em vez de duas)
RESSANGRAMENTO
5 a 20% dos pacientes com HSA
70 a 90% de mortalidade
TRATAMENTO
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA
Profilaxia das convulsões
Profilaxia do vasoespasmo (Nimodipino 60mg 4/4 h por 21 dias); Doppler transcraniano
HAS sistólica < 160mmHg
Hidratação
Repouso
Controle eletrólitos
Analgesia (opioides)
Corticoide
Ácido aminocaproico – 4g / admissão, 1g/h até 72h
Nas imagens acima mostra um tratamento de um aneurisma cerebral com bobinas de platina
removíveis
o Pequenas bobinas de platina são enfiadas através de um microcateter e inseridas no
aneurisma. As bobinas são flexíveis o suficiente para se adaptarem ao formato do
aneurisma.
o O aneurisma é preenchido com espirais, obstruindo o fluxo de sangue para dentro do
aneurisma. Cada bobina é fixada a um fio introdutor, permitindo ao médico
reposicionar ou retirar a bobina para garantir o posicionamento ideal. Uma vez
devidamente posicionada dentro do aneurisma, a bobina é separada do fio introdutor
por meio de um processo de desprendimento eletrolítico (carga elétrica).
CARACTERÍSTICAS PONTOS
Tamanho
Pequena ( < 3cm) 01
Média ( 3-6cm) 02
Grande (> 6cm) 03
Eloquência do cérebro adjacente
Não-eloquente 00
Eloquente * 01
Drenagem Venosa
Superficial 00
Profunda 01
Indica sobre prognóstico de ressecção cirúrgica
DOENÇA DE MOYAMOYA
SÍNDROME SUSAC
Doença obstrutiva de arteríolas que provoca infartos na cóclea, retina e cérebro de pessoas
jovens, a maioria delas do sexo feminino
Quadro clínico é caracterizado pela tríade de ENCEFALOPATIA, RETINOPATIA E
SURDEZ NEUROSSENSORIAL
VASCULITES
Combinação artrite, rash e doença visceral
Deposição de complexo imune na parede dos vasos
VASCULITE GRANDES VASOS
Arterite de Células Gigantes (artérias extracranianas)
Arterite de Takayasu (aorta; < 50 anos)
VASCULITE MÉDIOS VASOS
Poliarterite Nodosa (inflamação necrotizante)
Doença de Kawasaki (arterite; crianças)
VASCULITE DE PEQUENOS VASOS
Granulomatose Wegener (inflamação granulomatosa)
Púrpura Henoch-Schoenlein (depósito imune IgA)
Síndrome de Churg-Strauss (granulomatose eosinofílica)
Imagens de TC após a administração de contraste iodado, nos planos axial (A) e coronal
(B), de uma jovem de 24 anos em uso de contraceptivo oral e história de cefaleia há 10 dias.
Observa-se no seio sagital superior realce triangular externo (dura-máter) delimitando uma
área central que não sofre realce (setas). Tal achado representa o sinal do delta vazio,
característico de trombose dos seios venosos durais.
SINAL DO CORDÃO
O sinal do cordão é caracterizado como um aumento da densidade dos seios e das veias
corticais ou profundas, proveniente do material trombosado no interior do vaso acometido. Além
disso, esse achado é mais frequentemente identificado entre as duas semanas do início dos
sintomas. Com o passar do tempo, o trombo se torna isodenso e subsequentemente hipodenso
Imagens no plano axial de TC de crânio sem contraste (A, B) de uma paciente com história
de cefaleia há cerca de sete dias e uso crônico de contraceptivo oral. A hiperdensidade
curvilínea no sítio de uma veia frontal superficial do lado esquerdo (setas) representa o sinal
do cordão e confirma a hipótese clínica de trombose venosa cerebral.