Procedimento Operacional Padrão

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POP 2024

Elaboração: Wliane Kiara da Cruz Sousa


Técnica em Segurança do Trabalho
Vigência maio de 2024 a abril de 2025
Versão 1.0

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO


SEGURANÇA NO TRABALHO EM
ALTURA
Procedimento Operacional Padrão

POP 2024
SEGURANÇA NO TRABALHO EM
ALTURA

RESPONSABILIDADE TÉCNICA
RAZÃO SOCIAL: 54.939.884 WLIANE KIARA DA CRUZ SOUSA.

Técnica em Segurança do Trabalho.

Registro MTE: 0043350/MG.

CNPJ: 54.939.884/0001-73.
ENDEREÇO: AVENIDA AFRANIO DE MELO FRANCO 198, CENTRO,
CARANDAI MG.

CEP: 36.208-060.

FONE: (32) 99110-9578.


INFORMAÇÕES DA EMPRESA

Razão Social: CORDEIRO & MACEDO ASSOCIADOS LTDA.


Nome Fantasia: AGROINVEST.

CNPJ: 05.940.813/0001-85.

Endereço: Rua Oneir Antônio de Oliveira Vasques, 191, Industrial Morro


das Garças, Carandaí MG.

CEP: 36.280-000.
Telefone: (32) 3361-2182.

Grau de Risco: 3 (Três).


SUMÁRIO
I. OBJETIVOS...........................................................................................5

II. CAMPO DE APLICAÇÃO........................................................................5

III. DEFINIÇÕES........................................................................................6

IV. RESPONSABILIDADES.........................................................................7

V. PROCEDIMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA...............................10


VI. PRÁTICAS PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO EM ALTURA ..................13

VII. CASOS ESPECÍFICOS ........................................................................15

VIII. REFERÊNCIAS.................................................................................

IX. ANEXOS ...........................................................................................

Anexo 1 - Modelo de Permissão de Trabalho .......................


Anexo 2 – Modelo de Análise Preliminar de Risco .................................
I. OBJETIVOS

Este procedimento destina-se à gestão de Segurança e Saúde no trabalho


em altura, estabelecendo requisitos mínimos para a proteção dos
trabalhadores aos riscos em trabalhos com diferenças de níveis, nos
aspectos da prevenção dos riscos de queda.
Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de
proteção para o trabalho em altura; envolvendo o planejamento, a
organização e a execução da atividade; de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores, empregados e empresas prestadoras de
serviço, envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Nota: Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de
2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

II. CAMPO DE APLICAÇÃO


Este procedimento operacional é aplicável para toda atividade executada
acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda;
realizada pelos empregados e servidores, que laboram na empresa
Cordeiro e Macedo Associados Ltda, bem como as suas subcontratadas ou
prestadores de serviço.
Nota: Este campo de aplicação, não significa que não deverão ser
adotadas medidas para eliminar, reduzir ou neutralizar os riscos nos
trabalhos realizados em altura igual ou inferior a 2,00m.
III. DEFINIÇÕES

 Análise de Risco – AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas,


consequências e medidas de controle;
 Andaimes: Elementos estruturais metálicos, fixos ou móveis,
utilizados para trabalhos que não podem ser realizados a partir do
piso, e cuja duração e/ou condições não justifiquem a utilização de
escadas;
 Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da
frequência, que fazem parte do processo de trabalho da empresa;
 Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção
Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de
queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral,
acima dos ombros e envolto nas coxas;
 Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou
continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a
integridade física do trabalhador;
 Escadas: Equipamento provisório ou definitivo, utilizado para
acesso entre níveis com inclinação superior a 15°, tendo por
característica principal ser provido de degraus que permitam o
apoio integral ou parcial dos pés, podendo também ser provido,
quando necessário, de corrimão, guarda-corpo e patamares;
 Permissão de Trabalho – PT: documento escrito contendo conjunto
de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho
seguro, além de medidas de emergência e resgate;
 Ponto de ancoragem: Ponto seguro de fixação de linhas de vida,
talabartes, cabos de espia, trava-quedas ou absorvedores de
energia.

IV. RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR – PRESTADOR DE SERVIÇO


a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas deste
procedimento e da Norma Regulamentadora nº35 da Secretaria Especial
de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia;

b) Assegurar a realização da Análise de Risco – AR (anexo 2) e, quando


aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho – PT (anexo 1);
Nota: Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco –
pode ser aplicado as seguintes modalidade (APR, ART).

c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de


trabalho em altura;

Nota: Todas as empresas que executem atividades rotineiras envolvendo


trabalho em altura, entendidas como habituais, independente da
frequência e que fazem parte dos processos de trabalho da empresa,
devem desenvolver procedimentos operacionais contemplando estas
atividades. O procedimento operacional deve ser documentado,
divulgado, conhecido, entendido e cumprido por todos os trabalhadores e
atender a Norma Regulamentadora nº35 da Secretaria Especial de
previdência e Trabalho do Ministério da Economia;
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do
trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das
ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;

e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento


das medidas de proteção estabelecidas na Norma Regulamentadora nº 35;
f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as
medidas de controle;

Nota: Quando novos riscos forem identificados ou inovações


implementadas, o trabalhador deverá receber informações e
treinamentos para eliminar ou neutralizar estes novos riscos.
g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de
adotadas as medidas de proteção definidas no procedimento;

h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar


situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível;
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para
trabalho em altura;

j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão,


cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade;
k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista
deste procedimento e da Norma Regulamentadora nº35;

l) Deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à


realização de trabalho em altura;
m) O programa de capacitação em altura deve ser estruturado com
treinamentos inicial, periódico e eventual, em conformidade com a Norma
Regulamentadora nº35;

n) Deve entregar cópia digital do certificado do treinamento para o


trabalho em altura, de acordo com a Norma Regulamentadora nº35, dos
trabalhadores que desenvolverão essa atividade ao Fiscal de Contrato;
o) Deve avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
atividades em altura e informar no atestado de saúde ocupacional do
trabalhador a aptidão para o trabalho em altura;
p) Manter cadastro atualizado, que permita conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura, e informa-lo ao
fiscal de contrato.

Nota - Este cadastro poderá ser em forma de documento impresso,


crachá, cartaz, ou registro eletrônico etc, que evidencie o limite da sua
autorização para trabalho em altura.
DO EMPREGADO

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em


altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

b) Colaborar com o empregador na implementação das disposições


contidas deste procedimento e da Norma Regulamentadora nº35;
c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

d) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
e) Deve apresentar atestado de saúde ocupacional ao fiscal de contrato.

DO GESTOR \ FISCAL DE CONTRATO


a) Cobrar das empresas prestadoras de serviço o cumprimento dos itens
obrigatórios deste procedimento e da Norma Regulamentadora nº35
(Análise de risco, Permissão de trabalho, procedimento operacional,
exames médicos e treinamentos);

b) Incentivar e exigir a aplicação deste procedimento;


c) Interromper qualquer atividade que esteja em desacordo com este
procedimento e a Norma Regulamentadora nº35;

d) Ter ciência do cadastro atualizado, que permite conhecer a abrangência


da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura (fornecido
pelo empregador – prestador de serviço);

DO SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA DO TRABALHO


a) Apoiar e prestar esclarecimento quanto ao cumprimento deste
procedimento;

b) Cumprir as disposições contidas deste procedimento e da Norma


Regulamentadora nº35;

c) Atualizar, sempre que necessário, as disposições contidas deste


procedimento;
d) Interromper qualquer atividade que esteja em desacordo com este
procedimento e a Norma Regulamentadora nº35;

e) Promover/realizar auditorias e/ou inspeções de segurança durante a


atividade envolvendo trabalho em altura, verificando o atendimento aos

requisitos legais;
f) Realizar inspeção da atividade.

V. PROCEDIMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA

Devem ser atendidas todas as exigências deste procedimento e da Norma


Regulamentadora nº35, sendo obrigatório a utilização de sistema de
proteção contra quedas sempre que não for possível eliminar o trabalho
em altura.

AUTORIZAÇÃO E LIBERAÇÃO PARA O TRABALHO

1. Deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise
de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
2. Deve ser precedido por análise de risco, que além dos riscos inerentes
do trabalho em altura, deverá considerar:

a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;


d) As condições meteorológicas adversas;

e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas


de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes,
às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e
dos fatores de queda;

f) O risco de queda de materiais e ferramentas;


g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas


demais normas regulamentadoras;
i) Os riscos adicionais;

j) As condições impeditivas;

k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros


socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

l) A necessidade de sistema de comunicação;


m) A forma de supervisão.

3. Para as atividades Rotineiras

 Deve ser entregue uma cópia do procedimento operacional ao fiscal


de contrato (em meio digital);
 A Análise de risco deve estar contemplada no respectivo
procedimento operacional, que deve conter, no mínimo:
a) As diretrizes e requisitos da tarefa;

b) As orientações administrativas;

c) O detalhamento da tarefa;

d) As medidas de controle dos riscos características à rotina;

e) As condições impeditivas;
f) Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

g) As competências e responsabilidades.

4. Para as atividades não rotineira

 Deve ser emitida uma permissão de trabalho;


 A Permissão de Trabalho poderá ser feita pelo encarregado (a),
responsável pela equipe, técnico ou engenheiro de segurança (da
contratada);
 A permissão de trabalho, da contratada, deverá permanecer no
local de execução da atividade até o final/encerramento da mesma.
 Encerrada a atividade, a permissão de trabalho deve ser arquivada
(pela contratada) de forma a permitir a sua rastreabilidade.
Nota: as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco
e na Permissão de Trabalho.

VI. PRÁTICAS PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO EM ALTURA


Antes do início da realização de qualquer trabalho em altura, deverá ser
realizado avaliação prévia do local de trabalho em altura, pelo trabalhador
ou equipe de trabalho.

O local onde estão sendo realizados trabalhos em altura deve ser


sinalizado, isolado com fita zebrada ou barreira fixa, e colocada placas
indicativas, para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que
estejam trabalhando embaixo.
Para execução desta atividade é obrigatório o uso de sistema de proteção
individual contra quedas - SPIQ para garantir uma retenção segura de uma
queda, devendo ser constituído por:

a) sistema de ancoragem;

b) elemento de ligação;
c) equipamento de proteção individual.
Antes do início da realização de qualquer trabalho em altura, deverá ser
realizado inspeção rotineira de todos os elementos do SPIQ; e aqueles que
apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos
de queda devem ser inutilizados e descartados, salvo exceções previstas
na Norma Regulamentadora nº35.

É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista e um sistema


de ancoragem, conectados através de um elemento de ligação, que se
dará por meio de um trava-queda ou de um talabarte de segurança
(preferencialmente com absorvedor de energia); de modo que o
trabalhador permaneça conectado ao sistema de ancoragem durante todo
o período de exposição ao risco de queda.

O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados acima da


altura do elemento de engate para retenção de quedas do equipamento
de proteção individual, ajustados de modo a restringir a distância de
queda livre e assegurar que em caso de ocorrência de queda, o
trabalhador não colida com estrutura inferior.

O talabarte não pode ser utilizado conectado a outro talabarte, elemento


de ligação ou extensor, nem com nós ou laços.
Todos os Equipamentos de Proteção Individual – EPI e Equipamentos de
proteção coletiva - EPC, utilizados para execução do serviço deverão ser
fornecidos pela empresa prestadora de serviço, e atender aos dispostos
na Norma Regulamentadora nº6 da Portaria Nº 3.214/78.

O transporte de materiais para cima ou para baixo deverá ser feito


preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de
forma mais adequada.
Os materiais e ferramentas, não podem ser deixados desordenadamente
nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura
elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou
transitando sob as mesmas.

As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; deve ser


utilizado sacolas especiais ou cintos apropriados.
VII. CASOS ESPECÍFICOS

1. Andaimes
 Os andaimes devem ser montados de acordo com o item 18.12 da
Norma Regulamentadora nº 18, da Portaria Nº 3214/78 e também
atender à NBR 6494;
 É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com
trabalhadores sobre os mesmos;
 A montagem de andaimes deve ser executada conforme projeto
elaborado por profissional legalmente habilitado;
 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e
fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado;
 Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a
suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão
sujeitos;
 A superfície de trabalho do andaime deve ser resistente, ter
forração completa, ser antiderrapante, nivelada e possuir
travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe
acidental;
 As torres de andaimes, quando não estaiadas ou não fixadas à
estrutura, não podem exceder, em altura, 4 (quatro) vezes a menor
dimensão da base de apoio.
 Os andaimes devem possuir registro formal de liberação de uso
assinado por profissional qualificado em segurança do trabalho ou
pelo responsável pela frente de trabalho ou da obra;
 Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se
observar que:
a. Todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam
treinamento específico para o tipo de andaime utilizado;
b. Com uso de SPIQ;
c. Com ferramentas com amarração que impeça sua queda
acidental; e
d. Com isolamento e sinalização de área;
 Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento
contra o desencaixe acidental;
 O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou
misto, com estrutura metálica e forração do piso em material
sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira;
 Os pisos dos andaimes devem ser dimensionados por profissional
legalmente habilitado;
 É proibido utilizar andaime construído com estrutura de madeira,
exceto quando da impossibilidade técnica de utilização de andaimes
metálicos;
 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé,
inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, devendo atender aos
seguintes requisitos:
a. Ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta
centímetros) para o travessão intermediário;
b. Ter rodapé com altura de 0,15m (quinze centímetros);
c. Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro
dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.
 É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes
ou anular sua ação;
 É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de
escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos;
 O acesso ao andaime cujo piso de trabalho esteja situado a mais de
1 m (um metro) de altura, deve ser feito por meio de escadas,
observando-se ao menos uma das seguintes alternativas:
a. Escada metálica, incorporada ou acoplada aos painéis com
dimensões de quarenta centímetros de largura mínima e a distância
entre os degraus uniforme e compreendida entre vinte e cinco e
trinta centímetros;
b. Escada para uso coletivo, montada interna ou externamente ao
andaime, com largura mínima de sessenta centímetros, corrimãos e
degraus antiderrapantes;
 O andaime simplesmente apoiado, quando utilizado com rodízios,
deve:
a. Ser apoiado sobre superfície capaz de resistir aos esforços
solicitantes e às cargas transmitidas;
b. Ser utilizado somente sobre superfície horizontal plana, que
permita a sua segura movimentação;
c. Possuir travas, de modo a evitar deslocamentos acidentais.
d. É proibido o deslocamento das estruturas do andaime com
trabalhadores sobre os mesmos.
 Tipos de andaime:
 O andaime simplesmente apoiado, quando montado nas fachadas
das edificações, deve ser externamente revestido por tela, de modo
a impedir a projeção e queda de materiais;
 Os montantes dos andaimes simplesmente apoiados devem ser
apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada capazes de resistir aos
esforços solicitantes e às cargas transmitidas;
 Caso o piso esteja com desnível, regularizar de forma segura que
não comprometa a solidez do andaime;
 Nos andaimes móveis, os rodízios devem ser providos de travas, de
modo a evitar deslocamentos acidentais;
2. Escadas

 Para a utilização de escadas deve-se seguir o item 18.8.6, da NR 18


da Portaria Nº 3214/78;
 As escadas devem ser inspecionadas sempre antes de serem
usadas;
 A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e
passarelas deve ser de boa qualidade, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo
proibido o uso de pintura que encubra imperfeições;
 As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou
emendas;
 As escadas portáteis devem ser usadas por uma pessoa de cada vez,
exceto quando especificado pelo fabricante o uso simultâneo;
 É obrigatório o uso de cinto de segurança com dois talabartes, preso
a estrutura mais próxima, em altura superior a 2 metros do chão. É

proibido prender na própria escada, exceto quando a mesma for


fixa e/ou amarrada a estrutura fixa. É proibido o uso de escada de
mão com montante único;
 A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios
e serviços de pequeno porte;
 As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de
extensão e ultrapassar em pelo menos 1 m (um metro) o piso
superior e possuir degraus fixados aos montantes por meios que
garantam sua rigidez e espaçamento entre os degraus de modo
uniforme;
É proibido utilizar escada portátil:

a. Nas proximidades de portas ou áreas de circulação, de aberturas


e vãos e em locais onde haja risco de queda de objetos ou
materiais, exceto quando adotadas medidas de prevenção;
b. Em estruturas sem resistência;
c. Junto a redes e equipamentos elétricos energizados
desprotegidos;
A escada de mão deve:

a. Ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;


b. Ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de
dispositivo que impeça o seu escorregamento;
c. Ser dotada de degraus antiderrapantes;
d. Ser apoiada em piso resistente;
 É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos
elétricos desprotegidos.

 Para maior estabilidade da escada, é necessário que o ângulo em


relação ao piso tenha o valor aproximado de 75º, podendo variar
entre 65º a 80º;
 Sempre se deve subir e descer uma escada de frente para ela.
 A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que
a mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento
máximo de 6,00m (seis metros) quando fechada, além de:

a. Possuir limitador de espaço;

b. Manter as condições originais do fabricante;

c. Possuir sapatos e degraus antiderrapantes; e


d. Sinalização da carga máxima.
 A escada fixa vertical deve:
a. Suportar os esforços solicitantes;

b. Possuir corrimão ou continuação dos montantes da escada


ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior com altura
entre 1,1 m (um metro e dez centímetros) a 1,2 m (um metro e vinte
centímetros);
c. Largura entre 0,4 m (quarenta centímetros) e 0,6 m (sessenta
centímetros);

d. Ter altura máxima de 10 m (dez metros), se for de um único lance;

e. Ter altura máxima de 6 m (seis metros) entre duas plataformas de


descanso, se for de múltiplos lances;
f. Possuir plataforma de descanso com dimensões mínimas de 0,6 m x
0,6 m (sessenta centímetros por sessenta centímetros) e dotada de
sistema de proteção contra quedas, de acordo o subitem 18.9.4.1 ou
18.9.4.2 da Norma Regulamentadora nº 18;

g. Espaçamento uniforme dos degraus entre 0,25 m (vinte e cinco


centímetros) e 0,3 m (trinta centímetros);
h. Fixação na base, a cada 3 m (três metros), e no topo na parte
superior;

i. Espaçamento entre o piso e a primeira barra não superior a 0,4 m


(quarenta centímetros);

j. Distância em relação à estrutura em que é fixada de, no mínimo, 0,15


m (quinze centímetros);
k. Dispor de lances em eixos paralelos distanciados, no mínimo, 0,7 m
(setenta centímetros) entre eixos.
3. Telhados e coberturas

 No serviço em telhados e coberturas que excedam 2 m (dois


metros) de altura com risco de queda de pessoas, aplica-se o
disposto na NR-35;
 O acesso ao SPIQ instalado sobre telhados e coberturas deve ser
projetado de forma que não ofereça risco de quedas;
 É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou
coberturas:
 Sobre superfícies instáveis ou que não possuam resistência
estrutural;
 Sobre superfícies escorregadias;
 Sob chuva, ventos fortes ou condições climáticas adversas;
 Sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja
emanação de gases provenientes de processos industriais,
devendo o equipamento ser previamente desligado ou serem
adotadas medidas de prevenção no caso da impossibilidade do
desligamento;
 Com a concentração de cargas em um mesmo ponto sobre
telhado ou cobertura, exceto se autorizada por profissional
legalmente habilitado.

VIII. REFERÊNCIAS
1. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção.

2. NR 35 – Segurança e Saúde no Trabalho em Altura.

IX. ANEXOS
Anexo 1 - Modelo de Permissão de Trabalho
Anexo 2 – Modelo de Análise Preliminar de Riscos

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